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Eleitores enterrarão os demos nesta eleição?

A eleição de 7 de outubro próximo pode ser a última que o DEM disputará. 

O DEMOCRATAS – que já se chamou PFL, Frente Liberal, PDS e ARENA (de hoje para o passado), sendo que este último foi o partido criado para abrigar os parceiros civis do golpe militar de 1964 –,  está prestes a mudar novamente. Agora, algumas de suas principais lideranças confirmaram ao jornal Correio do Brasil que, enquanto marcha para o fim aparentemente inexorável nas urnas de outubro, o partido já negocia a fusão com outra legenda. No momento, a mais provável é o PMDB.

A própria caminhada do DEM para a eleição desde ano já tem um travo amargo e sinaliza o destino do partido. Enfraquecido por uma série de escândalos e péssimos resultados eleitorais a cada pleito, o DEM lança agora 42% menos candidatos do que no pleito de 2008, a eleição municipal anterior no país. Continua>>>

A pressão do pig sobre o STF


Não participo do grupo que defende  quem quer que seja no mensalão do PT.
Mas as palavras do Thomaz Bastos estão corretas ao afirmar que o Supremo está pressionado pela imprensa para julgar o mensalão do PT, esquecendo do mensalão do PSDB de Minas, onde tudo começou e do mensalão do DEM de Brasília, posterior ao do PT. 
Mais correto seria levar a julgamento os 3 mensalões, refletindo igualitariamente na imprensa e no Judiciário tudo a respeito, não livrando a cara de ninguém não caracterizando partidarização no julgamento, seja pela imprensa ou pelo Supremo.
Também a questão levantada que o Thomaz Bastos não poderia ser advogado de defesa do contraventor está mais ligada à partidarização por ele ter sido Ministro do Lula. Se fosse antiético defender o Cachoeira, não haveriam advogados de defesa para crimes hediondos, latrocínios ou para traficantes (cujo dinheiro é igualmente ilícito). Com a palavra os advogados e a OAB! 

por Carlosc

A oposição ajuda Lula e o PT

[...] O ex-demo Demóstenes Torres, moído pelos grampos da PF, tornou-se ex-Demóstenes. O tucano Marconi Perillo perde-se nos desvãos de uma casa de horrores. E José Serra, principal candidato do PSDB no pleito de 2012, acaba de enfiar dentro de sua aliança o PR do mensaleiro Valdemar Costa Neto. Na era do show biz, faltam mocinhos ao enredo.
por Josias de Souza

Artigo semanal de Marcos Coimbra

É de quem, a CPMI?


Faz tempo que, na política, não temos um caso tão estranho como esse da CPI do Cachoeira. Quanto mais se leem os jornais, menos se compreende o que está acontecendo.
Dão voltas extraordinárias.
Não faz mais que dias, a CPI era apresentada como fruto exclusivo das movimentações dos partidos governistas. 
Como em um passe de mágica, no entanto, na foto dos congressistas saudando a coleta do número suficiente de assinaturas para instalá-la, só havia figuras da oposição. E todas sorriam, com cara de quem celebrava uma vitória.

Primeiro, diziam que PT e PMDB estavam unidos na disposição de viabilizá-la. Atualmente, o que se lê é que o PMDB foge da CPI. Que pretende, mantendo-se distante, garantir-se como aliado de Dilma (estaria, por acaso, arriscado a perder essa condição?).
Em um esforço de imaginação, pintam agora um quadro em que o PMDB teria decidido permanecer na espreita, apostando no “desgaste do PT” (?) junto à presidente, para assim “aparecer como salvador da Pátria”. Que suas principais lideranças planejam carimbar a CPI como “invenção do PT”
Por que precisariam fazê-lo? Não foi o próprio Lula quem, pessoalmente, pôs a Comissão em marcha?
Passaram dias apregoando que o PT tinha entrado em pânico e estudava a melhor opção para se desembaraçar dela. Na hora em que os votos da bancada foram contados, o que se viu foi que a endossava por unanimidade.
Quem procura entender o caso recorrendo à leitura de alguns colunistas famosos fica perplexo. Chegam a caracterizar a CPI como uma espécie de apocalipse petista, sua “hora da verdade”, o momento em que se defrontará com tudo que evitou em sua história.
Afinal, a CPI é a “cortina de fumaça” que o lulopetismo inventou para esconder os malfeitos do mensalão - como estampou, na capa, a revista Veja -, ou o Dia do Julgamento Final para o PT?
São análises engraçadas. Por elas, parece que Lula não passa de um principiante, um aprendiz de feiticeiro, que deixa livres forças que é incapaz de controlar. Que teria cometido um erro infantil, ignorando a verdade acaciana - que muitos adoram repetir - que “todo mundo sabe como começa uma CPI, mas ninguém sabe como termina”.
Achar isso de alguém como Lula - que já deu as mais óbvias provas de que é tudo, menos tolo -, é pura pretensão. E não há, na política, erro maior que subestimar o outro lado.
E os rostos dos parlamentares da oposição? De onde vinha tanta alegria?
Do fato de que o inquérito que envolve Demóstenes Torres se tornará público? De que as relações entre Cachoeira e o PSDB de Goiás serão reveladas?
Ou será da satisfação de saber que as conversas entre Cachoeira e a redação da Veja serão conhecidas? Que o papel do bicheiro na fabricação de dossiês usados para criar crises políticas será exposto?
Pelo que se sabe até agora, há muita gente e algumas grandes empresas envolvidas nos negócios de Cachoeira. Alguns são petistas de alto coturno.
Entre as empresas, estão fornecedores graúdos do governo federal (assim como de governos estaduais e prefeituras administradas por quase todos os partidos).
Só um ingênuo imaginaria que Lula e as lideranças petistas ignoravam isso quando resolveram criar a CPI. E só quem não conhece Brasília supõe que deixarão que ela seja transformada em palco para que sejam questionados.
Quando Lula afirma que a CPI deve ser feita “doa a quem doer”, podemos apostar que sabe o que diz. E que já calculou em quem doerá mais.
Em matéria de previsões políticas, a taxa de acerto de Lula é muitas (mas muitas) vezes maior que a de nossos comentaristas e colunistas.

Oposição na UTI

por Josias de Souza
Saiu mais uma pesquisa do Datafolha. Tomada pela fachada, faz reluzir o já sabido: a popularidade do governo Dilma sobe. Foi de 59% em janeiro para 64% agora. Tomada pelo miolo, acende uma luz no fim do túnel da oposição. Luz vermelha. São três os dados que piscam para os antagonistas do petismo:
1. Perguntou-se ao meio-fio quem deve disputar a Presidência em 2014: Dilma ou Lula? A maioria (57%) prefere Lula a Dilma (32%). Para 6%, nenhum dos dois deveria disputar. Outros 5% não souberam responder. Ficou entendido que, se quiser e a laringe deixar, o ex-soberano continua na pista.
2. Indagou-se ao asfalto como votaria se o segundo turno de 2010 se repetisse hoje. Descobriu-se que os 56,05% amealhados por Dilma há um ano e cinco meses viraram 69%. E os 43,95% obtidos por Serra murcharam para 21%. Quer dizer: se Lula não quiser ou não puder, a pista é de Dilma.
3. Entre os eleitores que dizem ter votado em Serra, 52% avaliam a gestão Dilma como ótima ou boa. Entre os que se apresentam como simpatizantes do PSDB, a taxa de aprovação da presidente do PT vai a 60%. Ou seja: no pedaço do eleitorado mais afeito ao tucanato, a maioria caiu de amores por Dilma.
Nos últimos tempos, a oposição mata o tempo perguntando a si mesma –e não respondendo— que diabo, afinal, está fazendo neste mundo. Considerando-se os dados da sondagem, a resposta é nada. Frequenta a cena como visita. Quem tenta dar-lhe ouvidos ou escuta o silêncio ou não entende o que ouve.
Já se sabia que falta discurso à oposição. Descobriu-se que não será fácil arranjar um. A idéia segundo a qual um candidato como Aécio Neves pode apresentar-se como melhor alternativa “a tudo isso que está aí” demanda uma pré-condição: a pregação não pode agredir a agredir a realidade.
Por exemplo: o Datafolha informa que 49% dos eleitores acham que a situação econômica do país vai melhorar. Outros 39% avaliam que a coisa ficará como está. Apenas 13% apostam que o cenário vai degringolar. Em junho do ano passado, 51% imaginavam que os preços subiriam. Hoje, esse contingente caiu para 41%.
Primeiro da fila do PSDB, Aécio prevê que a crise internacional reserva dias piores para o Brasil. Ainda que o tempo lhe dê razão, se disser em público o que rumina em privado será visto não como alternativa, mas como mais um membro do clube do ‘quanto pior melhor’.
Por ora, o que a maioria vê nas gôndolas é a carestia contida. No Banco Central, vê-se a faca dos juros. No Planalto, desponta uma presidente que ordena às casas bancárias estatais que ofereçam taxas menores à clientela e abre guerra contra a banca privada para forçá-la a fazer o mesmo.
Como se fosse pouco, o discurso da moralidade, que já fazia água, acaba de ser engolfado pelo Cachoeira. Demóstenes Torres, que se imaginava nascido para nadador, revelou-se um afogado. Há Agnelos com água pelo nariz. Mas também há Marconis. De uma correnteza assim, tão plural, pode emergir muita coisa, menos um discurso.
Em 2010, a oposição compensava a falta do que dizer superstimando a “ausência de candidato” do PT. Lula elegeu sua poste. A dois anos e meio de 2014, o tucanato e Cia. continuam sem saber o que dizer. A diferença é que o petismo agora tem dois candidatos: a pupila e seu patrono.
O Datafolha informa que a oposição brasileira foi transferida da enfermaria para a UTI. Vale repetir o velho bordão: pesquisa não é senão o retrato de um momento. Significa dizer que seria uma imprudência decretar em 2012 o resultado de 2014.
Algo, porém, é inegável: a oposição está diante de uma encrenca que lhe nega o papel que julga desempenhar melhor. O tucanato pode continuar dizendo que veio ao mundo como exemplo. Falta descobrir de quê.
O Plano Real é sonho velho. A estabilidade econômica foi como que apropriada por Lula. Ou a oposição coloca de pé uma utopia nova ou vai continuar arrastando a bola de ferro que torna os seus candidatos os mais cotados para fazer de um petista o próximo presidente da República.

CPMI, a guerra: novos e velhos personagem em cena

por Bob Fernandes

A CPI do Cachoeira ainda nem começou, mas a guerra, já. Com batalhas políticas. E batalhas midiáticas, que serão ferozes. Vamos a algumas previsões, já que a mãe Dinah previu o Corinthians campeão. Esse, um exercício de futurologia baseado no que já vaza ou está embutido nas manchetes: a empreiteira Delta dará tanto ibope quanto a novela das 9 e a final da Taça Libertadores. Vai se ouvir falar muito em Cabral. Mas  não o Pedro Alvarez,  o Sérgio, governador do Rio, do PMDB. Outros governadores entrarão na dança. O baile, como estamos vendo, já foi aberto por Marconi Perillo, do PSDB de Goiás.

p>Ao final da CPI, a oposição, insatisfeita com o rumo das apurações, fará um relatório em separado. Esse relatório terá tanto destaque na mídia, ou até mais, do que o relatório oficial. A CPI vazará documentos ilegalmente. Quem não obtiver e não publicar os documentos vazados ilegalmente fará duras críticas aos vazamentos.
Em alguns momentos será intensa a troca de acusações entre partidos da oposição e partidos aliados ao governo. As acusações serão muitas e muito graves. Serão tantas que, em vários episódios, as amigas e os amigos ai em casa não conseguirão entender direito quem recebeu e quem pagou. E quem pegou o quê e de quem.
Uma pequena memória, uma ajuda para  lembrarmos personagens e temas que ressurgirão: Fernando Collor, ex-Presidente da República que renunciou para não ser derrubado por um impeachment. Atual senador, indicado para a CPI pelo PTB. Anotem: Collor irá com muuuuita sede ao pote. Terá a chance da desforra. E, de voltar para a 1ª Divisão.
Renan Calheiros, senador, do PMDB. Renan renunciou à presidência do senado para não ser cassado num escândalo. Renan não fará barulho. Mas será implacável.
ACM Neto, líder do Dem. Fará muito barulho. Sem citar, claro, o mensalão do DEM – aquele com o governador Arruda de Brasília – e sem citar também a Cachoeira do Demóstenes, fonte dessa CPI.
A oposição, com grande reverberação na mídia, citará o mensalão do PT diariamente. Mensalão que entrará em cartaz em  julgamento no Supremo Tribunal Federal. A oposição, é possível prever, lembrará ainda que 10 ministros do governo Dilma caíram por malfeitos.
Os governistas, por seu lado, puxarão o passivo tucano: o caso Sivam, de US$ 1,4 bilhão, no começo do governo Fernando Henrique Cardoso; a compra de votos para reeleição de FHC; os Grampos do BNDES, aquele escândalo na privatização do Sistema Telebras -um meganegócio de R$ 22 bilhões que derrubou um ministro e o presidente do BNDES e que, depois, agora no final do ano, terminou dando em um livro. Escândalos esses que abalaram o governo de então, mas não tiveram CPIs.
Na apuração do chamado mensalão a investigação foi profunda, mas apenas vertical. Nunca foi horizontal. Por isso, permitiu o surgimento de heróis como Demóstenes, Efraim de Morais, e outros ainda menores. A CPI do Cachoeira é enorme chance para uma investigação horizontal. Geral. Que pegue todo mundo. Chance, como se diz, de "Passar o Brasil a Limpo".
Ou, de se seguir fazendo de conta que a corrupção frequenta apenas o partido do outro.

CPMI da Cachoeira tucademopiganalhada

Curto e grosso: ignorantes e analfas como apenas nordestinos e nortistas são para a " elite sulista e sudeste "...Bota no armador e correeeeeeeeeeeee se, verdade seja a nota abaixo:


Por Leandro Mazzini
A CPI mista do Cachoeira nem começou mas já pega fogo nos bastidores – em especial, nos corredores da Câmara. Um roteiro com ingredientes  de cena policial ganhou o sétimo andar do Anexo 4 da Casa. Indignados com um cartaz pró-CPI na porta do gabinete do deputado federal  Protógenes Queiroz (PCdoB-SP), ex-delegado da PF e entusiasta da instalação, dois deputados tucanos o arrancaram da porta e jogaram no  chão, irados. Tratam-se de ninguém menos que o presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE), e o deputado Rogério Marinho (PSDB-RN).  Protógenes só soube quando pediu à Polícia Legislativa o vídeo do circuito interno de TV do corredor. Mas não prestou queixa à Mesa Diretora.

Constrangido e incrédulo, Protógenes não procurara, até ontem à noite, os parlamentares para pedir explicações. Um assessor acompanhava  os deputados na hora do ‘ataque’.
Pelo vídeo e sequência de fotos, fica clara a atuação do trio na porta fechada do gabinete do deputado, durante o dia. Guerra indica e Marinho  puxa o cartaz.

ENTRE DILMA E A CPI, O PT FICA COM LULA

                                             Não se discute que a presidente Dilma não gostou nem um pouco das articulações para a formação da CPI do Cachoeira. Ficou brava, tanto por ter o PT decidido participar sem consultá-la quanto pelo mérito da proposta, capaz de respingar em gente de seu governo. A distância é imensa, porém, entre o seu desacordo e a hipótese impossível de a CPI não se instalar. Ficaria pior a emenda do que o soneto, caso todo o processo refluísse e os partidos da base oficial não dessem o número suficiente de assinaturas. Mais uma vez, Dilma e PT batem de frente, com o partido demonstrando estar mais para Lula do que para a sucessora.  
                                             
Fica marcada a posição da presidente, contrária à CPI, mas aberto o caminho para sua instalação, se possível ainda esta semana. A crise coronariana do senador José Sarney leva a iniciativa para sua substituta, a senadora Marta Suplicy. Engana-se quem supuser Dilma e  Lula em rota de colisão com base na evidência de que o ex-presidente defendeu com ardor a formação da CPI. Os dois se entendem no atacado e acabam se entendendo no varejo.
                                               
A Controladoria Geral da União recebeu instruções para esmiuçar todos os contratos celebrados pela Delta Engenharia com o governo, para realização das obras do PAC. Se a empresa for flagrada em desvio de verbas para irrigar as contas de Carlinhos Cachoeira e sua quadrilha, será punida. Parecem nulas as possibilidades de uma crise dentro da crise, apesar de o governo temer reflexos em sua performance administrativa.
                                              
Da mesma forma, a presidente Dilma não participa da articulação dos companheiros para esvaziar o julgamento dos réus do mensalão ainda este ano. Os 38 implicados tiveram anos para preparar sua defesa e, se são inocentes como apregoam, que se defendam. O palácio do Planalto não participa de manobras para interferir na tarefa em mãos do Supremo Tribunal Federal.

Bichado, Carlinhos Cachoeira negocia delação premiada

O bicheiro preso no dia 29 de Fevereiro negocia com o Ministério Público um acordo de delação premiada. 

Nas investigações feitas pela PF - Polícia Federal - foram reveladas a relação do contraventor com políticos de vários partidos. 

Os mais importantes e conhecidos destes políticos são o Governador Marconi Perillo [PSDB] e o senador Demóstenes Torres [DEM]. 

Jovair Arantes [PTB e Carlos Alberto Léreia [PSDB] também conversavam muito com bicheiro.

O deputado federal por Goiás Rubens Otoni [PT] aparece em dois vídeos conversando com Carlinhos Cachoeira sobre doação de campanha [caixa 2].

Torço para que o acordo seja selado e o bicheiro revele os nomes de todos que fazem parte da sua extensa quadrilha. 

Quem for honesto se aguente. Quem é desonesto que se arrebente.

Rede Globo, Pig e Cia camuflam"escândalo" Carlinhos Cachoeira


POLICIAIS VENDIDOS, O GOVERNO DE GOIÁS OCUPADO PELO CRIME E UM SENADOR MIMADO PELO BICHEIRO; NADA DISSO É NOTÍCIA NO MAIOR GRUPO DE COMUNICAÇÃO DO PAÍS; APENAS UM REGISTRO NO G1, UMA MATÉRIA PROTOCOLAR EM ÉPOCA E NENHUMA FALA NO JORNAL NACIONAL; O QUE ACONTECERIA SE OS AMIGOS DO BICHEIRO FOSSEM PETISTAS? É, PELO JEITO, O TAL PIG EXISTE MESMO
 Os leitores que nos acompanham, à esquerda e à direita, sabem que não somos os melhores amigos do blogueiro Paulo Henrique Amorim, responsável pela difusão da expressão PIG – Partido da Imprensa Golpista. Alguns sabem até que ele nos processará por termos noticiado, em primeira mão, que o titular do Conversa Afiada irá pagar R$ 30 mil ao também jornalista Heraldo Pereira, a quem chamou de “negro de alma branca”.
Filosoficamente, não nos consideramos parte do PIG nem do que os representantes da “imprensa golpista” chamam de JEGs – Jornalistas da Esgotosfera Governista. Mas o fato é que, vez por outra, passamos a crer que o PIG realmente existe. Quer uma prova? O incrível silêncio das Organizações Globo, maior grupo de comunicação do País, sobre a Operação Monte Carlo, que prendeu o bicheiro Carlinhos Cachoeira.
Bom, de fato, há uma matéria no G1, portal de notícias da Globo. Mas é preciso ter lupa para encontrá-la. O texto remete para uma reportagem de Época, com título anódino: “As ligações de Carlinhos Cachoeira com políticos”. Políticos, como se vê, é uma expressão como outra qualquer. Poderia ser, por exemplo, baleias. Nenhuma preocupação em dar, no título da matéria, nome aos bois, indicando o governador Marconi Perillo, do PSDB, e o senador Demóstenes Torres, do DEM. Será que seria assim se os amigos do peito do bicheiro fossem representantes da base governista ou, mais precisamente, do PT?
Temos nossas dúvidas. Na reportagem de Época, Demóstenes Torres é quase uma vítima do bicheiro, que o iludiu. "Pensei que ele havia abandonado a contravenção", disse ele (leia mais aqui). Marconi Perillo é outra vítima da quadrilha, embora tenha entregue a segurança pública -- repita-se, a SEGURANÇA PÚBLICA -- ao maior criminoso do estado.
O fato é que, em qualquer lugar do mundo, a descoberta de um esquema onde o maior mafioso de um estado, explorador de cassinos e caça-níqueis, nomeia os chefes da segurança pública, monta um esquema de espionagem e presenteia um senador moralista é notícia. Não dá para ignorar. O que explica esse comportamento? Será que o PIG existe mesmo?
Aguardemos as próximas aparições de Patrícia Poeta.

Porque eu voto no PT

Quero distribuição de Renda. Se quisesse concentração de renda votava no DEM e PSDB.
Compartilhem no Google +, Twitter e Facebook Obrigado!!!

Pandora e outros fatos que abalaram a política de Brasília

A noite de autógrafo do livro será hoje (19) no restaurante Carpe Diem, no Shopping Brasília, à partir das 18:30 horas.


 O livro revela como foram os 6 meses que antecederam a deflagração da Operação Caixa de Pandora, e os bastidores dos acontecimentos que culminaram no maior escândalo político vivido em Brasília. 


O livro expõe as ligações criminosas entre os principais personagens do escândalo, as negociações nada republicanas, as trapalhadas dos políticos, os erros cometidos pelo grupo que tentou tomar de assalto o governo do Distrito Federal e a vontade de alguns que chegaram a defender a intervenção federal no Distrito Federal.

Que continuem a nos tratar como idiotas

O problema da tucademopiganalhada é que insiste em achar que a maioria das pessoas são completamente idiotas [somos, mas nem tanto rsss].

A campanha permanente contra o governo federal, PT e partidos da base aliada é o exemplo maior.

O PMDB que apoia o governo Dilma (PT), é corrupto e fisiologista.

Mas, o PMDB que apoia os governos tucademos nos Estados e Municipios é do bem. Isso é a regra. 

O PR, PDT, PSB e por aí vai. Apoia Dilma, é aliado do PT...não presta.

Que esta corja continue agindo assim. Os últimos resultados eleitorais provam  a competência impar da oposição.

Obrigado!!!  

Caixa de Pandora

Corrupção, pig, tucademos e constrangimento...

"Constragimentos", é o termo usado para definir o que causa a confissão do ex-governador do DF, José Roberto Arruda [DEM].

Saiba o que ele confessa ter feito para os paladinos da moral e éti[ti]ca tucademoniana, Demostenes Torres, Cesar Maia, Agripino Maia, RodrigoMaia, Ronaldo Caiado, Gilberto Kassab etc, etc Continua>>>>

Arruda distribui constrangimentos

O engenheiro José Roberto Arruda, que foi um diligente secretário de Obras do ex-governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz, ganhou a eleição, em 2010, sendo o primeiro governador a ser deposto em um rumoroso e comprovado processo de corrupção. Arruda concedeu entrevista a uma revista que vai causar constrangimentos a políticos do DEM, que são nominalmente por ele citados. O ex-governador declarou ter usado seu posto de único governador do DEM para convencer e sensibilizar empresários a fazer doações eleitorais para colegas de siglas e até para políticos de outros partidos. Arruda comandou um esquema de corrupção descoberto pela Polícia Federal, que o derrubou do governo do Distrito Federal.

"Infelizmente, joguei o jogo da política brasileira" José Roberto Arruda, Ex-senador e ex-governador do distrito federal

Caixa de Pandora

Expulso do DEM e demissionário do governo após a Operação Caixa de Pandora, que devassou um esquema de corrupção no governo de Brasília, que o deixou preso por 6 meses, Arruda diz não poder garantir que as verbas arrecadadas eram declaradas. "Isto somente o presidente do partido pode responder. Se era oficialmente ou não, é um problema do DEM. Eu não acompanhava os detalhes, não pegava em dinheiro. Encaminhava à liderança que havia feito o pedido" - afirmou. O ex-governador disse que mantinha "excelente relacionamento com os grandes empresários" e que usou tal influência "para ajudar meu partido, nunca em proveito próprio".

Destino

Ele próprio trata de explicar como o mecanismo de corrupção funcionava: "Pedia ajuda a esses empresários! Dizia: "Olha, você sabe que eu nunca pedi propina, mas preciso de tal favor para o partido". Eles sempre ajudaram. Fiz o que todas as lideranças fazem". Os beneficiários do esquema de corrupção são citados por Arruda, políticos de renome, muitos por ele classificados de "desleais" e hipócritas", tais como "os senadores Demóstenes Torres e José Agripino Maia (novo presidente do DEM), por exemplo, não hesitaram em me esculhambar. Via aquilo na TV e achava engraçado: até outro dia batiam à minha porta pedindo ajuda"! Arruda não fica nas generalidades, tratando de contar episódios que provam o envolvimento de políticos do DEM no esquema.

Agripino

Disse que o senador José Agripino Maia (DEM-RN) foi até a sua casa pedir R$ 150 mil para a campanha da sua candidata à Prefeitura de Natal, Micarla de Souza, do PV. "Eu ajudei e até a Micarla veio aqui me agradecer, depois de eleita" - conta José Roberto Arruda. Também afirma ter sido procurado pelo senador Demóstenes Torres (DEM-GO), solicitando-lhe a contratação de uma empresa de cobrança de contas atrasadas. "O deputado Ronaldo Caiado, foi outro que foi bastante implacável comigo", garante o ex-senador.

César Maia e ACM

"Caiado levou-me um empresário do setor de transportes, que queria conseguir linhas em Brasília" - prossegue Arruda, citando o ex-presidente do DEM, Rodrigo Maia (RJ). "Consegui recursos para a candidata à prefeita dele e do César Maia no Rio de Janeiro, em 2008. Também obtive doações para a candidatura de ACM Neto à Prefeitura de Salvador" - sublinha José Roberto Arruda, que declara ainda que fazia outros favores, como "nomear afilhados políticos, conseguir avião para viagens, pagar programas de TV, receber empresários", acrescentando que um dos poucos políticos que nunca ajudou foi o atual prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, do DEM. Indiretamente, Arruda diz ter praticado atos ilícitos no exercício do cargo.
Tarcísio Holanda

Enquanto isto, no Rio Grande do Norte...


A bandalheira é total. 

O caos administrativo tambem da administração comandada pelo Democratas, os piores salários do funcionalismo público do Brasil estão no Rio Grande do Norte, cujo piso salarial dos professores que fazem 40 horas é de apenas 900 reais. 

O Brasil inteiro assistiu o depoimento da professora que ganha apenas 900 e ao mesmo tempo que isto acontece a Policia Civil está em greve,as delegacias e os presidios abarrotados,mas nenhum bronqueiro do Rio Grande do Norte protesta contra o caos administrativo reinante na terra potiguar administrado pelo DEM

A critica faz parte da democracia, mas ela tem que ser imparcial e não partidária.

Joaquim Amancio de Carvalho Filho 
Senhor do Bonfim - BA 

por Zé Dirceu

O uso descarado do governo, cargos e obras por Alckmin e Kassab
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Kassab e Alckmin
As ameaças do governador Geraldo Alckmin (PSDB) de retaliações a prefeitos que analisaram a possibilidade de trocar de partido e ir para o PSD, e a cláusula de incentivo à infidelidade partidária incluída pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (ex-DEM-PSDB) no estatuto do novo partido em formação são dois exemplos explícitos de como caminham a oposição e a futura legenda pessedista.

Para conter a debandada de prefeitos do interior que ameaçavam ir para o PSD - na prática substituto do DEM - o governador mandou avisar ao de Mogi das Cruzes, Marco Bertaiolli, que se ele trocasse o DEM pelo novo partido, cancelaria a instalação da unidade do Poupatempo na cidade e a instalaria em Suzano. Também avisou à prefeita de Ribeirão Preto, Dárcy Veras, que se ela fosse para o PSD transferiria a nova escola técnica estadual (ETEC) para Franca ou Barretos. Os dois prefeitos recuaram.

Para engrossar as fileiras de seu novo partido, o prefeito paulistano Gilberto Kassab incluiu no estatuto do PSD dispositivo que representa expressamente a garantia de que não irá exigir na Justiça o mandato dos parlamentares que, futuramente, trocarem a legenda por outra. O PSD institucionaliza, assim, a possibilidade de servir como trampolim, ou a janela que muitos queriam para não correr riscos de perder mandatos diante da lei da fidelidade.

Usam poder e máquina para fortalecer seus partidos

Moral da história: com suas ameaças de retaliações e com o desprezo à fidelidade partidária, o governador paulista e o prefeito paulistano fazem uso descarado dos governos que comandam, de cargos e obras, para manter e/ou cooptar parlamentares e lideranças.

Na prática, o dispositivo que Kassab mandou incluir nos estatutos do PSD sacramenta uma flagrante violação da fidelidade partidária, com o intuito de conquistar parlamentares em trânsito para outras legendas, na expectativa de que o Congresso Nacional aprove a chamada janela da infidelidade, o prazo de seis meses a cada quatro anos para os parlamentares mudarem de partidos.

No caso do governador Alckmin, nenhuma novidade. Os tucanos sempre governaram com o mapa político-partidário nas mãos retaliando e discriminando prefeitos do PT e da oposição nestes quase 30 anos em que detém o poder no Estado de São Paulo.

por Carlos Chagas


O DEMOCRATAS ACUSA O PALÁCIO DO PLANALTO DE ARTICULAR O PSD.

Grave denúncia foi formulada pelo presidente do Democratas, senador José Agripino. Para ele, vem sendo articulada no palácio do Planalto a criação do novo partido liderado pelo   prefeito Gilberto Kassab.  A intenção do governo seria desconstruir a oposição, atingindo o seu partido e, também, o PSDB. Como reação, o senador pelo Rio Grande do Norte passou a admitir a hipótese da fusão do DEM com os tucanos, ainda que com a ressalva da necessidade de consultas prolongadas às bases de ambos.

Falar em palácio do Planalto e em governo constitui um eufemismo para designar Dilma Rousseff. Porque se verdadeira a denúncia, não há como argumentar que ela  não sabia de nada e que tudo se passa sem o seu conhecimento.

Vem então a pergunta: para que a presidente da República se empenharia em enfraquecer ainda  mais uma oposição  debilitada? Ou, no reverso da medalha: de que adiantaria ao governo  dispor de mais alguns deputados e senadores na base oficial, se há número mais do que suficiente para não sofrer derrotas no Congresso?

José Agripino chama de trânsfugas seus ex-companheiros do DEM já de malas prontas para o PDS. Reconhece o impacto que está sendo a debandada de perto de 30 deputados, sem esquecer o governador de Santa Catarina e provavelmente dois senadores. Daí o contra-ataque que seria a união com o PSDB, tanto faz se denominada de fusão ou de incorporação. Significativa foi a adesão do ex-presidente Fernando Henrique ao casamento das duas legendas, ainda que a maioria dos tucanos rejeite qualquer mudança de sigla.

Dureza e flexibilidade

Por uma ironia, mas não desprovida de lógica, o ápice da vigência das regras criadas para manter organizado o sistema político brasileiro
coincide com o ápice da desorganização do sistema político brasileiro.

Os sábios quiseram instituir entre nós a disciplina absoluta na política. Vão colher o seu contrário. Já estão colhendo.

Prazo de domicílio eleitoral. Prazo de filiação. Fidelidade partidária. Poder total dos caciques na vida das legendas. “Fechamento
de questão” para controlar bancadas. Criminalização do financiamento privado político-eleitoral. Proibição da atividade eleitoral fora de
prazos curtíssimos. Proibição da propaganda e atividade eleitoral “antecipadas”.

O Brasil deve estar entre os países mais cheios de regras e proibições para quem deseja fazer política ou disputar eleições. Não obstante,
nosso país figura também na lista das nações de sistema político mais pulverizado.

Por uma razão óbvia. A progressiva perda de espaços privados e de graus de liberdade para o exercício da política faz dela um
exercício cada vez mais exclusivamente estatal.

E os partidos vão se transformando em maquinetas monopolizadas por quem tem orçamento. “Caneta”, como se diz.

Só que o Brasil não é uma Líbia, não é país de uma caneta só. Tem um punhado delas por aí. Algumas bem fortes.

O PT de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff tem a caneta federal. O PSDB de Geraldo Alckmin tem a do estado de São Paulo. O de Aécio Neves tem a de Minas Gerais.

Para não ficar amarrado à aliança com Alckmin, Gilberto Kassab aproveitou o fato de comandar o orçamento da cidade de São Paulo e
tratou de criar sua própria sigla. Afinal tem caneta, e cheia de tinta.

Já Marina Silva não possui uma caneta para proteger seu belo patrimônio político-eleitoral. Está refém dos donos do PV. Pior, viu
os ganhos eleitorais do ano passado serem transformados em moeda de troca para os verdes sem-voto barganharem espaços de poder.

O poder tem como atrair, especialmente quando precisa de apoio. E no Brasil essa equação é ainda mais vital, pois é quase impossível o
sujeito se eleger com uma maioria parlamentar.

Na teoria, a fidelidade partidária veio para dar aos partidos melhores condições de manter a integridade diante da força de atração dos governos. Agora, a ilusão de dominar os elementos da natureza vai cobrando seu preço.

Máxima dureza não é a melhor fórmula para resistir a pressões externas. Os bons materiais precisam também de flexibilidade.

por Zé Dirceu

SP sintetiza disputa eleitoral de 2012 e PT sai bem na largada
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Abertura do II Congresso dos diretórios zonais do PT SP
 
A pouco mais de um ano da eleição municipal, tudo indica que São Paulo mais uma vez vai sintetizar no país a disputa eleitoral de 2012. Fez muito bem o PT, no II Congresso dos diretórios zonais da capital, no fim de semana, ao aprovar resolução no sentido de que o partido escolha seu candidato a prefeito paulistano já até o fim deste ano.

Com a fundação do seu PSD, o prefeito da Capital, Gilberto Kassab (ainda DEM-PSDB) deu início, na prática, à campanha eleitoral para a prefeitura. Tanto ele quanto o governador tucano Geraldo Alckmin - este, por razões inconfessáveis - querem como candidato a prefeito José Serra, o concorrente das oposições ao Palácio do Planalto derrotado no ano passado pela presidenta Dilma Rousseff.

Os partidos aliados do PT em nível nacional, PSB, PDT E PC do B já estão fechados com o prefeito Kassab na Câmara Municipal paulistana e participam de seu governo. O PSB sempre participou dos governos tucanos no Estado e o próprio PDT caminha para apoiar o governo Alckmin.

PT na corrida com candidato até o fim do ano

Assim, o PT agiu corretamente ao não participar desse movimento e reafirmar sua oposição ao governo Kassab. Como deliberou acertadamente agora, no congresso dos zonais ontem, ao reiterar seu propósito de disputar com candidato(a) próprio(a) a Prefeitura da maior cidade do país, que já governou - e bem - por 2 vezes com as prefeitas Luiza Erundina (1989-1992) e Marta Suplicy (2001-2004).

Já o PMDB, também caminha para candidatura própria, o que cria condições para um diálogo e uma aliança no 2º turno. Seu candidato, com chances reais, poderá ser Gabriel Chalita (PSB-SP), hoje deputado federal pelo PSB, legenda que poderá trocar até outubro pela peemedebista.

Resta saber o que farão o PSDB e seu aliado o DEM, se José Serra não aceitar mesmo e não for o candidato a prefeito - a única candidatura que ele quer, de novo (já foi e perdeu em 2002 e 2010) é a de presidente da República em 2014.

PSDB rachado e DEM desidratado

Se vier a rever essa determinação, e sair candidato a prefeito, ele vai por um PSDB rachado - na capital entre vereadores e a cúpula dirigente; no Estado entre ele e o governador Alckmin; e no plano nacional entre ele e o senador Aécio Neves (PSDB-MG).

Um PSDB dividido e um DEM desidratado em São Paulo, já que até o vice-governador de Alckmin, Guilherme Afif Domingos (DEM) foi para o PSD de Kassab e corre o risco de perder o cargo de secretário de Estado no governo tucano.