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Roger Agnelli

o jenniu empresarial

Hoje a Folha publica uma matéria informando que Tito Martins, que ingressou como funcionário de carreira da Vale em 1985, será o novo presidente da empresa. Não conheço seu pensamento e, portanto, não posso comentar. Mas chamo atenção para o gráfico que o jornal publica – e eu reproduzo abaixo – sobre o crescimento dos lucros da empresa no período Agnelli, os longos 10 anos desde 2001, quando passaram de R$ 3 bi para R$ 30 bi. Uma evolução enorme, de fato. Só que, pra variar, os nossos competentes jornalistas de economia esquecem de mencionar a evolução dos preços da mercadoria que a empresa de Agnelli vende; minério de ferro.

Eu, como não sou jornalista, gastei três minutos no Google para obter a informação. E coloco junto o gráfico de preços, desde 2001, do minério de ferro vendido a partir do Porto da Madeira, terminal da vale no porto de Itaqui, no Maranhão, por onde se escoa a produção de Carajás.

Coloco o gráfico dos preços, no mesmo período, debaixo do gráfico dos lucros. E aí fica claro que, com o preço subindo de 27 para 190 dólares (caiu 10% de fevereiro para março), de onde vem a tão festejada “competência” gerencial milagrosa de Roger Agnelli.

Ninguém nega, aliás, que ele seja bom administrador, do ponto de vista empresarial. Aliás, com um salário de mais de R$ 1 milhão por mês, não se esperaria o desempenho de um gerente de botequim, com todo respeito a estes trabalhadores. Mas a pergunta que não quer calar é: porque se esconde da população que o tal sucesso estrondoso da Vale vem do fato de que o minério de ferro, que constitucionalmente é propriedade do povo brasileiro, ter se tornado uma “commodity” muito mais valiosa nesta década. Será que é porque isso lhes evidencia a cumplicidade com o crime de lesa-pátria que Fernando Henrique e José Serra cometeram ao vendê-la por uma ninharia, na bacia das almas?

Agiotagem


RESISTIR É PRECISO

A presidente Dilma Rousseff chega hoje a Portugal para participar da homenagem da Universidade de Coimbra ao ex-presidente Lula. Terá tempo para examinar o que acontece naquele país. Com certeza trará lições sobre o que não fazer no Brasil, exatamente o que o governo português vem tentando. Demitiu-se o primeiro-ministro José Sócrates, ainda que deva permanecer no cargo por dois meses, por conta das resistências na Assembléia Nacional ao seu plano de “recuperação econômica”.


Assim como a Grécia, a Irlanda, a Espanha, a França  e outras nações européias, Portugal quer sair do sufoco às custas do trabalhador. Para manter felizes as elites financeiras, na verdade as  causadoras da crise econômica, os dirigentes portugueses estão propondo aumento de impostos, redução de direitos, a começar pelas aposentadorias, demissões em massa, interrupção nos investimentos sociais, cortes nos gastos públicos  e outras fórmulas clássicas do neoliberalismo.

Os protestos  já se fazem sentir em Lisboa e no Porto. Os sindicatos  estão na rua, mobilizando contingentes  de prováveis vítimas da sanha do chamado mercado. Os trabalhadores não aceitam iniciativas capazes de tornar ainda pior a vida deles, mas, pelo  jeito não vai adiantar muito a sua reação. Não tem adiantado em situações similares no Velho Mundo. Lá, a prevalência continua sendo das elites, na hora das decisões. São elas a base da maioria dos governos europeus.

Ao retornar, Dilma precisará meditar para prevenir. Não há iminência de crise, entre nós. A economia mantém-se estável, continuamos crescendo, novos empregos tem sido criados e, mais importante ainda, o governo atual não surgiu das elites e nem parece prisioneiro delas, ainda que continuem tentando dominá-lo. Mas já se falou em aumento de impostos,   no caso, a volta da CPMF.  Registra-se a contenção de gastos públicos, na ordem de 50 bilhões, apesar das promessas da presidente pela preservação das obras do PAC. Mesmo assim, ressurge a ameaça de modificações no sistema de aposentadorias.

Dificuldades são inerentes a qualquer administração. Tudo indica o modelo europeu longe de aportar por aqui, mas prevenir e prestar atenção será sempre bom. Numa palavra,  resistir.
Carlos Chagas

Elite (neoliberal) em festa


Os neoliberais abriram  champagne, ontem, diante da manchete do jornal O Globo, dando conta de que o governo da Alemanha vai demitir 14 mil funcionários públicos e cortar gastos, inclusive  militares, em função da necessidade de prevenir a nova crise econômica.

É o que pretendem para o Brasil, sob a alegação de a máquina pública estar inchada, mas, na verdade, interessados em atingir o governo Lula.  Gostariam de demissões em massa, assim como da supressão de investimentos públicos e a revogação  dos poucos direitos trabalhistas salvados dos tempos do sociólogo. São essas as “reformas” que apregoam.  Também insistem em mais privatizações e redução da carga fiscal (deles). 

O problema, para certas elites, é que nenhum dos candidatos presidenciais, a começar por José Serra, dá a impressão de querer adotar o modelo econômico antes praticado no Brasil.  Nem ele nem Dilma Rousseff, Marina Silva ou Plínio de Arruda Sampaio. Muito pelo contrário, estão bem longe do falido neoliberalismo  os quatro pretendentes de verdade,  apesar de só dois disporem de condições de vitória. 

Todos tem consciência da crueldade e da ineficácia de  fórmulas como a que a Alemanha começa a adotar, também  imposta à Grécia e à Hungria. Basta atentar para as reações. Mandar a conta para a população significa despertá-la para protestos e mudanças  inusitadas, além de constituir-se em injustiça flagrante.  

Se alguém deve pagar pela crise  são seus artífices, as elites. Demitir funcionários e reduzir investimentos públicos, penalizando as massas, não está na pauta do nosso futuro. Ou está?

FHC: o neoliberalismo dos Jardins


Por Emir Sader
Não convidaram FHC para a cerimônia de saída de Serra do governo de São Paulo, o excluíram do lançamento da candidatura presidencial e pretendem mantê-lo fora da campanha, conscientes de que ele é o melhor promotor da campanha da Dilma.
Leia o post na íntegra >>

Realidade

O pernambucano Josué de Castro foi um escritor e diplomata que em 1964 teve os direitos políticos cassados pela ditadura. Em 1946, ele escreveu uma obra fantástica intitulada Geografia da Fome, que deveria ser lida por todos os mauricinhos que enchem a boca para falar em "mercado". Segundo Josué de Castro, querer justificar a fome como "fenômeno natural e inevitável não passa de uma técnica de mistificação para ocultar as suas causas que foram, no passado, o tipo de colonização imposto à maioria dos povos do mundo. E, no presente, o neocolonialismo a que se submetem os países subdesenvolvidos".

Memórias de FHC póstumo



Paulo Luna

Já foi dito que a História deve ser conhecida e relembrada para que não se repita em suas páginas ruins e degradantes e assim me parece ser o período no qual esse ex presidente deve ser enquandrado. Ele sim, felizmente para nós é uma página virada e deve continuar a ser assim. Página virada de tudo que de mal se fez ao povo brasileiro. Sem contar é claro que ainda chamou a todos os trabalhadores aposentados de vagabundos. Só acho lamentável é ver que ainda há que o defenda, mesmo sem fazer parte da elite a qual ele tanto serviu.


Messias Franca de Macedo

MEMÓRIAS DE FHC PÓSTUMO:
... ACM adentra o gabinete do presidente FHC, e esmurra… Calma! Esmurra a mesa do mandatário! “Foi papel voando para todo lado!” Em seguida, o truculento e malvado ACM arrostou FHC, e esgrimiu: “Você diz que foi perseguido pelos militares! Pois bem, enquanto você era perseguido, eu batia em militares!” Passou, então, a contar ao “prícipe” o seguiinte episódio: Na época da, digamos, ‘ditabranda [segundo a 'Folha', do PIG!], um milico teria espalhado a notícia da existência de uma amante de ACM. O todo-poderoso do governo tucanoDEMoníaco FHC, teria encontrado o tal milico, em um elevador. No interior do mesmo, ACM disparou um soco no sujeito, acertando-lhe o quepe. Após contar o imbróglio, com muito orgulho e soberba, ACM presenciou um FHC, digamos, lívido – e transtornado.
NOTA: falando a sério! A história é verídica. Não é ficção!
NOSSOS PÊSAMES, NEOLIBERAIS E ANTINACIONALISTAS DOS INFERNOS!


José Roberto de Oliveira

Do FHC, a meu ver só podem existir dois tipos de saudosismo, primeiro:o dos que sempre ganharam com a "privataria" cometida pela sua adesão à "moderna" economia neoliberal; segundo: então de certas pessoas que só "conheceram" seus feitos pela ótica da grande mídia atrelada aos interesses dos primeiros saudosistas que citei. Talvez estes últimos sejam os piores, pois são subordinados, espoliados, que pensam com cabeça de seus senhores espoliadores.

Espero que não sejam maioria, em 2010.


Alvaro Marins

FHC será sempre reconhecido por dar uma sobrevida ao PFL em 1994, chamando-o para uma coalisão que derrotaria Lula naquele ano, para regozijo da direita brasileira que estava às portas de assistir a eleição do primeiro governo petista naquele ano. Felizmente, desde a eleição de Lula em 2003, o PFL, hoje chamado de DEM, só mingua e deve tornar-se um partido nanico nas próximas eleições, tal como o PSDB, que diminui a cada eleição, embora mais lentamente, devido ao apoio entusiástico de nossa gloriosa mídia, que, por sua vez, perde eleitores e audiência de forma igualmente dramática.

Também será lembrado, entre outras coisas, por ter chamado os aposentados de vagabundos.


Walsil

Incrível como temos pessoas que por puro preconceito, ódio, reacionismo e visão promiscua da política, só enxergam aquilo que lhes foi ditado na cartilha conservadora e reacionária. O governo FHC e tucano, que não criou o plano real, conseguiu abafar a inflação com a população pagando um preço altíssimo como: perda de patrimônios, demissão, quebra do estado e sucateamento das instituições, eleveção absurda da dívida pública, aumento do desemprego, arrocho salarial (foram oito anos), entreguismo e subordinação a política dos EUA e do FMI, taxas de juros elevadas, aumento dos privilégios e da concentração de renda, entre outros crimes cometidos contra o país, além de não ter o respeito internacional. Agora, pegue todos esses absurdos cometidos pelo pelos tucanos e inverta, então você terá o governo Lula, aliás, acaba de ganhar mais um prêmio internacional, o da UNESCO por seu trabalho contra a pobreza e a injustiça social.

Neoliberalismo o responsável

Anônimo

Fala-se muito hoje em desigualdade social, mas isso se deu após a implementação do Neoliberalismo, ele é responsável, pelo declínio econômico das classes sociais brasileiras.

Em 1973, época em que o Brasil colhia os frutos da industrialização e vivia a euforia do milagre econômico, os brasileiros conseguiram subir na escala social.

De lá para cá, a crise econômica interrompeu o progresso e a prosperidade dessas famílias, agravando-se cada vez mais em decorrência da implementação da cultura do neoliberalismo.

A atual geração tem dificuldades em progredir economicamente e as disparidades são enormes, que fazem do Brasil um país campeão em desigualdade social.