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Luciana Genro: Linha auxiliar do PT uma ova

http://jcrs.uol.com.br/_arquivos/166665_20140709185934_656604.jpg"O senhor, Aécio, fala do PT, como se no seu governo nunca tivesse havido corrupção"

"O senhor é um dos políticos que tem mais relação com esse sistema parasitário"

"O senhor é tão fanático por privatização que conseguiu fazer um aeroporto pra sua própria família"


Ceará: Camilo Santana e Eunício Oliveira empatados

Pesquisa do Ibop - Instituto Briguilino de Opinião Pessoal - realizou a 2ª pesquisa para governador do Ceará.

Se a eleição fosse hoje, seriam esse os números do 1º turno:
Camilo Santana (PT) 48%
Eunício Oliveira (PMDB) 48%
Eliane Novaes (PSB) 03%
Aílton Lopes (Psol) 01%

O instituto divulga os números como faz o TSE - votos válidos -.

A margem de erro será divulgada apenas na pesquisa de boca-de-urna.

O IC - Índice de Confiança - da pesquisa é de 100%. Isso significa que se forem realizadas 100 levantamentos hoje, darão o mesmo resultado.


*Ibop: 1ª pesquisa para o governo do Ceará

Se a eleição fosse hoje os números seriam:

  • Eunício Oliveira (PMDB) 50%
  • Camilo Santana (PT)        42%
  • Eliane Novaes (PSB)        06%
  • Aílton Lopes (Psol)           02%
* Instituto Briguilino de Opinião Pública divulga os resultados das suas pesquisas como faz o TSE - Tribunal Superior Eleitoral -, apenas os votos válidos.

A margem de erro será divulgada apenas na pesquisa de boca-de-urna.





PSOL contra a direita em São Paulo, por Renato Truffi

Marigoni: "Antipetismo não!"

O historiador e cartunista Gilberto Maringoni, candidato a vereador pelo PSOL em São Paulo em 2012, teve de “atender a um chamado” do partido na última semana. O professor de filosofia da USP Vladimir Safatle [colunista de CartaCapital], que postulava a candidatura ao governo pelo PSOL, desistiu da disputa em meio a duras críticas contra o diretório estadual.

As reclamações foram de que a legenda não tratou sua candidatura como prioridade e, consequentemente, não se engajou para levantar fundos. Maringoni, então, aceitou o desafio de assumir o posto de pré-candidato do PSOL no lugar do colega, a cinco meses das eleições.

Professor na Universidade Federal do ABC, ele defende que não se trata de uma candidatura “tapa-buraco”. “Essa é uma forma menos elegante de falar suprir a demanda. Eu atendi um chamado. Não estou tapando buraco, não”.

As condições para realizar a campanha ainda são as mesmas que foram decisivas para a desistência de Safatle. O PSOL não tem dinheiro em caixa e o historiador terá de sair “passando o chapéu” em busca de financiadores de campanha. Maringoni, entretanto, ameniza o conflito interno na sigla. “Essa questão [acusações de Safatle contra o PSOL] esquentou um pouco além da conta, mas nenhum fusível foi queimado. Não me parece que tenha inviabilizado a campanha”, afirma.

Com 18 anos de militância pelo PT, Maringoni tem um perfil um pouco diferente de outros candidatos lançados recentemente pelo partido.

Os eleitores não devem esperar dele uma postura parecida com a do então candidato à Presidência pelo PSOL em 2010, Plínio de Arruda Sampaio, que atacou constantemente a hoje presidenta Dilma Rousseff (PT) em entrevistas e debates durante o pleito.

Maringoni não tem problema em reconhecer os avanços dos governos Lula e Dilma. Ao contrário. Ele rejeita o “anti-petismo”, mas também não gosta da fama de ser considerado o mais petista dos membros do PSOL.

“Essa piada é genial”, ironiza, apesar de admitir que vai focar suas críticas nos tucanos. “O inimigo continua sendo a velha direita. Embora o PT concilie com isso, seja frouxo para combater isso, ainda é muito diferente da velha direita. Até porque sua base social é muito diferente. Aí que não critico o PT. O petismo pode não ser de esquerda, mas o anti-petismo geralmente é de direita”, defende. Confira a entrevista de Maringoni a CartaCapital.

Caetano Veleso no O Globo - Freixo outra vez

*Caetano proseando é um Pelé poetizando
Freixo outra vez

.Gosto de Freixo não porque ele é do PSOL. Acho que gosto um tanto do PSOL por ele abrigar Freixo. Sou independente, conforme se vê. Ser estrela é bem fácil. Nada importam as piadas dos articulistas reacionários que classificam minhas posições como Radical Chic. Desprezo a tirada de Tom Wolfe desde o nascedouro. Antigamente tentavam me incluir na chamada esquerda festiva. Isso sim, embora incorreto, me agradava: a expressão brasileira é muito mais alegre, aberta e democrática do que a de Wolfe. Mas tenho vivido para desmontar o esquema que exige adesão automática às ideologias da moda. Deploro o resultado das revoluções comunistas. Todas. E, considerando o Terror que se seguiu a 1789, sou cético quanto a revoluções em geral. Na maioria das vezes, a violência se dá, não para fazer a história humana caminhar, mas para estancar seu fluxo. Olho com desconfiança os moços que entram em transe narcisista ao quebrar vidros crendo que desfazem a trama dos poderes. Ainda hoje não consigo adotar a posição que considera Eduardo Gianetti, um liberal crítico, ou André Lara Rezende, o homem que põe em discussão o crescimento permanente, conservadores. Nem acho que o conservadorismo seja necessariamente um mal. A adesão de alguns colegas meus à nova direita me deixa nauseado, não por ser à direita, mas por ser automática.

Simplesmente me pergunto qual exatamente será a intenção do GLOBO ao estampar manchetes e editoriais induzindo seus leitores a ligarem Marcelo Freixo aos rapazes que lançaram o rojão que matou Santiago Andrade. A matéria publicada no dia em que saiu a chamada de capa com o nome do deputado era uma não notícia. Nela, a mãe de Fábio Raposo, o rapaz que entregou o foguete a Caio Souza, é citada dizendo acreditar que o filho “tem algum tipo de ligação com Freixo”. Isso em resposta a uma possível declaração do advogado Jonas Tadeu Nunes, que, por sua vez, partiu de uma suposta fala da ativista apelidada Sininho. O GLOBO diz que esta nega. Como então virou manchete a revelação da possível ligação entre o deputado e os rapazes envolvidos no trágico episódio? Eu esperaria mais seriedade no trato de assunto tão grave.
Li o artigo do grande Jânio de Freitas em que ele defende a tese de intenção deliberada de assassinar um jornalista, o que está em desacordo com as imagens exibidas na GloboNews. Sem falar na entrevista do fotógrafo, que afirma que o detonador do artefato tinha mirado os policiais. Claro que me lembrei, ao ver a primeira reportagem na GloboNews, dos carros de emissoras de TV incendiados durante as manifestações, o que me levou a participar da indignação dos âncoras do noticioso. Um vínculo simbólico entre aquelas demonstrações de antipatia e o ocorrido em frente à Central é óbvio: um rojão sai das mãos de um manifestante e atinge a cabeça de um jornalista. Mas parece-me abusivo ver nisso o propósito de matar o repórter. Nas matérias que se seguiram, O GLOBO, ecoando falas do advogado Jonas Tadeu, que diz não ser pago por ninguém para defender os dois réus mas conta que um deles diz receber dinheiro para ir às manifestações, insiste em lançar suspeita sobre Freixo, por ser o PSOL, seu partido, um possível doador do alegado dinheiro. Na verdade, as declarações do advogado, mesmo nas páginas do GLOBO, soam inconvincentes. O mesmo Jânio de Freitas, em artigo posterior àquele em que defende a tese de assassinato deliberado, se mostra desconfortável com o comportamento de Jonas Tadeu. Já O GLOBO, no qual detecto uma sinistra euforia por poder atacar um político que aparentemente ameaça interesses não explicitados, trata as falas de Tadeu sem crítica. Uma das manchetes se refere a vereadores do PSOL que teriam contribuído para uma ação na Cinelândia, na véspera de Natal, sugerindo ligação do partido com vândalos, quando se tratava de caridade com moradores de rua. O tom usado no GLOBO é, para mim, de profundo desrespeito pela morte de Santiago.
Freixo, em fala firme ao jornal, desmente qualquer ligação com os dois rapazes. Ele também lembra (assim como faz Jânio) que Jonas Tadeu representou o miliciano Natalino.
Quando Freixo era candidato a prefeito, escrevi artigo elogioso sobre ele. O jornal fez uma chamada de capa que, a meu ver, desqualificava meu texto. Manifestei minha indignação. A pessoa do jornal que dialogava comigo me assegurou não ter havido pressão dos chefes. Acreditei. Agora não posso deixar de me sentir mal ao ver a agressividade do jornal contra o deputado. Tudo — incluindo os artigos de autores por quem tenho respeito e carinho — me é grandemente estranho e faço absoluta questão de dividir essa estranheza com quem me lê.

*Joel Neto

Caixa 2 derruba presidente do Psol no Rio de Janeiro

Claro que o senador Randophe e os deputados Jean Willys, Ivan Valente, Chico Alencar e demais parlamentares e dirigentes do partido não sabiam de nada.
E a teoria do domínio de fato?...
Só vale para os petistas, não é mesmo?
Senhores da ética da conveniência, relativa e seletiva, vão afirmar que não sabiam de nada?...
Ah, isso não. Essa desculpa o pig carimbou Lula. Qual vão usar. Ou vão assumir que sabiam de tudo?
Aguardo ações concretas de vossas senhorias, ok?

Psol: e a nova gramática da hipocrisia


O primeiro prefeito eleito pelo PSOL de uma capital, Clécio Luís, em Macapá, declarou querer diálogo com o senador de seu estado José Sarney (PMDB).

"Não é o militante Clécio que está procurando o cacique José Sarney. É o prefeito que vai procurar a base parlamentar eleita pelo povo de Macapá para pedir ajuda. Para que eles cumpram seu papel institucional. Não podemos abrir mão da ajuda de ninguém. Então é necessário que a gente abra esse diálogo institucional republicano", disse, em nota amplamente divulgada pela imprensa. Clécio também elogiou o apoio recebido do DEM e do PSDB à sua candidatura no segundo turno.

O gesto, porém, conflita com o discurso passado de críticas ao que o PSOL chamava de "alianças espúrias", sobretudo dirigido ao partido que lhe deu origem, o PT, quando passou a aliar-se a ex-oponentes para compor maiorias e conseguir a governabilidade.

Um dos primeiros atos de dissidência que deram origem ao PSOL foi da ex-senadora Heloísa Helena, em 2003, quando discordou de votar em Sarney para a presidência do Senado, em respeito à regra adotada na casa do partido com maior bancada indicar o presidente. Na época, a ex-deputada federal Luciana Genro, então petista e hoje no PSOL, teceu duras críticas.

Hoje, Luciana Genro e outros 33 dirigentes do partido manifestaram-se em nota mirando sua artilharia ao companheiro de Macapá. “Se esta aliança se mantiver, representará uma mancha que envergonhará e indignará todo o PSOL”, declararam.

Ivan Valente (SP), presidente nacional da legenda, procura minimizar a polêmica alegando que "adesão não é aliança". Clécio, por ora, afirma que não foram negociados espaços em seu governo. Mas dos 23 vereadores de Macapá, a base governista de Clécio elegeu apenas três, sendo dois do PSOL e um do PCB – o que pode fazer com que a negociação política venha a ser inevitável. 

O deputado federal Chico Alencar (RJ) justifica que a discussão se deve às "dores do crescimento", e diz que o partido "tem que escrever uma nova gramática no exercício do poder", sem cometer o que ele chama de "erros do PT", mas não explica como, nem o que significa essa tal nova gramática do poder.

Sem querer aqui duvidar da ética dos militantes psolistas, muito menos negar que a ética é imprescindível em qualquer aspecto da vida. Mas daqui em diante será interessante observar como se comporta a legenda, agora que passará a se ver às voltas com o, digamos, assim, mundo real da política, que costuma ser impiedoso com os que se fingem inocentes.
por Helena Sthephanowitz, especial para a Rede Brasil Atual

Itaocara ou Macapá, onde morar?

Ó duvida cruel, o que fazer, morar em Itaocara ou Macapá?...

É que em 2013 estas cidades serão o Paraíso na Terra.

Nelas todos os moradores serão felizes, terão emprego, saúde, segurança e educação.
Doenças, insegurança, analfabetismo, desemprego, corrupção?...Nunca mais!

E, qual é a mágica?

Muito simples, os prefeitos que administrarão estas duas cidades são do Psol, isso é o bastante para resolver todos os problemas que existiram.

A partir de 01/01/2013 até Deus vai se mudar para lá.

Mas, será que ele vai morar em Itaocara ou Macapá?...




Psol: quem for ingênuo que te compre

O ex-petista Edmilson Rodrigues, hoje no Psol pode vir a ser o primeiro prefeito de uma capital pelo partido. E desde já vem se adaptando a realidade. Ele já foi duas vezes prefeito de Bélem pelo PT.

Vejam abaixo três exemplos de como o Psolista mudou:

  • Todos os candidatos psolistas que não tem nenhuma chance de vitória nesta eleição, fazem questão de se ufanarem dizendo que não aceitam doações de empresas na campanha. 
  • * 80% da arrecadação do Edmilson Rodrigues nesta campanha eleitoral veio de empresas.
  • O Psol defende a anulação da dívida pública com os bancos.
  • * Em Belém o psolista nem ventila essa decisão.
  • Psol levanta suspeição por qualquer emenda parlamentar cujo deputado ou senador seja "suspeito".
  • * Edmilson Rodrigues afirma desde já que aceitará de bom grados emendas parlamentares, venha de quem vier.
Como vemos de fato, o Psol age da mesma forma que todos os demais partidos, adota o discurso conviniente para o momento e a platéia.

Edviges e finório, firinrin fororo...


Debate na Globo

Acompanhe ao vivo o último debate das eleições 2010 entre os candidatos a presidência da República, são eles: 
Dilma Rousseff [PT], José Serra [PSDB], Marina Silva [PV] e Plínio de Arruda Sampaio [PSOL].
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Uma democracia sem adjetivos vai às urnas

A democracia brasileira vai às urnas domingo dia 03. Eu estarei lá! E você?...

Maria Inês Nassif“Hegel observa em uma de suas obras que todos os fatos e personagens de grande importância na história do mundo ocorrem, por assim dizer, duas vezes. E esqueceu-se de acrescentar: a primeira vez como tragédia, a segunda como farsa.” Esta é uma das mais repetidas afirmações do filósofo alemão Karl Marx, que abre “O 18 Brumário”, talvez porque a realidade sempre se confronte com formas de farsas saudosas de tragédias.

O clima criado nestas eleições foi uma farsa inspirada na tragédia de 1964. Chegou-se ao grotesco. A guerra eleitoral ressuscitou de um passado que merece ser deixado para trás teses paranoicas de implantação de uma república sindicalista ou do comunismo totalitário, e acusou e pintou de tintas fortes supostos algozes da democracia. É uma situação irreal, pois o cenário dessa batalha é uma campanha eleitoral onde todas as instituições democráticas estão a postos e operantes: partidos legalmente constituídos apresentam seus candidatos aos eleitores e pedem seus votos; o acesso ao eleitor é democraticamente garantido por leis estáveis; uma Justiça que bate a cabeça, mas julga, mantém-se como poder independente; um governo eleito e reeleito pelo voto direto governa; o Congresso faz leis; a polícia investiga, criminosos vão para a cadeia. O país tem um presidente que, a despeito da alta popularidade, rejeitou artifícios constitucionais comuns no continente para concorrer a um terceiro mandato, afastando os exemplos de Hugo Chávez, da Venezuela, e Álvaro Uribe, da Colômbia. A oposição fala o que quer – e raras vezes na história falou tantos desaforos contra autoridades elevadas ao poder pelo voto popular. Aliás, não disse um centésimo deles a militares eleitos por Colégios Eleitorais, na ditadura militar.
Enfrentar a candidata de um presidente com 79,4% de aprovação, segundo o CNT/Sensus divulgado ontem, não é uma tarefa fácil, mas a disputa democrática em nenhum momento deve usar de qualquer meio para chegar a um fim. A mobilização de setores conservadores, a ida à caserna com discursos de “denúncia” de supostos atentados à democracia, o insuflamento do clima de Guerra Fria 20 anos depois da queda do Muro de Berlim, o terror à mobilidade social – tudo isso traz do passado o que o Brasil não gostaria de recriar para o seu futuro. Os velhos medos conservadores não cabem no novo mundo. Nem no Brasil de 2010. E são eles que estão sendo chamados às urnas, na impossibilidade de interlocução com setores que fogem ao controle da política tradicional.
Clima de Guerra Fria tirou os programas do debate eleitoral
Esse clima tirou do eleitor oportunidades preciosas. Como, por exemplo, a de ouvir do candidato do PSDB, José Serra, algum projeto coerente de Brasil para um eventual governo tucano. A campanha de Serra voltou ao período pré-governos FHC, onde as promessas surgiam do nada e visavam atingir um público sem discernimento. As campanhas eleitorais pós-Collor – que deram dois governos a Fernando Henrique Cardoso e dois a Luiz Inácio Lula da Silva – introduziram no linguajar de campanha a promessa responsável, que tinha que vir com a devida prova de que o Orçamento permitiria seu cumprimento. Serra vai asfaltar a Transamazônica, aumentar o salário mínimo para R$ 600 e dar 10% de aumento para os aposentados no ano que vem – e vai prometer o que mais vier à cabeça com o fim de suplantar o apelo popular de Dilma Rousseff (PT), a candidata que vem com o carimbo de Lula.
Dilma, por sua vez, ao se colocar na defensiva e grudar a sua imagem no governo de Lula, deixou de dizer muito. “Estamos no meio de uma guerra cambial internacional”, constatou o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Os EUA e a China protagonizam a guerra. “Quando dois elefantes deste porte lutam, os espectadores podem ser pisoteados”, alerta Martin Wolf, do Financial Times, no artigo “Guerras cambiais e demanda fraca”, publicado no Valor de ontem. O eleitor vai para as urnas sem saber o que a candidata favorita da disputa fará para desarmar a armadilha cambial, como ela vê a política de juros de Lula e como conduziria a política monetária, antes que as patas dos elefantes repousem num país que vive o seu maior período de estabilidade, e gostaria de aproveitá-lo para vencer a desigualdade e a pobreza.
Do debate eleitoral, também escapou o que pensa Marina Silva (PV), que cresceu nos últimos dias de campanha e tende a se consolidar como uma nova e bem-vinda liderança no cenário nacional. Para não ser acusada de candidata de uma nota só, engrossou o seu programa com vários outros temas, mas sem conseguir vencer a contradição de ser uma candidata que veio da esquerda e se encontrou no centro com outras pessoas – pessoas de bem, que se diga. Um programa bem intencionado não revela, todavia, uma proposta que transcenda a ideia central da sustentabilidade.
Vamos para as urnas no domingo. Faltou informação relevante para a decisão do voto, sobraram boatos e vitupérios. Ainda assim, vamos votar num país governado por um presidente eleito pelo voto popular, com um Congresso funcionando e uma Justiça atuante. Nosso voto será direto e secreto. Os eleitos serão empossados. Os derrotados à Presidência farão oposição; os vencedores serão legítimos governantes. Assim é a democracia. Que o bom senso dos atores políticos não a levem de novo para dentro dos quartéis. Deixem o país fora disso. O voto direto e secreto tem que ser capaz de resolver as diferenças políticas entre os brasileiros.
E-mail maria.inesnassif@valor.com.br

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Uma pequena entrevista do presidente do Instituto Vox Populi, Marcos Coimbra, ao IG

Marina Silva está crescendo sobre votos de Dilma Rousseff?
– Não dá para dizer. Dilma cresceu tanto após o início do horário gratuito da propaganda eleitoral que roubou votos dos outros dois. Agora, esses votos estão, ao que parece, voltando para eles.
Quantos votos, de fato, Dilma precisa perder para que haja segundo turno?
– Nos dados de nosso tracking (corroborados por vários outros que temos de pesquisas desenvolvidas em paralelo), a vantagem dela para a soma dos outros estava em 12 pontos percentuais ontem. Se 6 pontos passassem dela para os outros, a eleição empataria e o prognóstico de vitória no primeiro turno seria impossível.  Como cada ponto equivale a mais ou menos 1,35 milhão de eleitores, isso seria igual a 8 milhoes de eleitores (sem raciocinar com abstenções).
Marina Silva pode ultrapassar José Serra?
– É muito pouco provável, no conjunto do país. Possível em alguns lugares, como a região Norte e o DF. Talvez se consolide no Rio, onde ela já está na frente.
Qual o quadro que o senhor acha mais provável?
Vitória de Dilma no primeiro turno.
*****
Em outras conversas, ao longo do dia, Coimbra disse o mesmo a mais de um interlocutor: não há sinais de onda verde, nem de queda de Dilma Rousseff.
O próprio tracking do Vox Populi de hoje registra Dilma com 49%, Serra com 24% (subiu 1) e Marina com 12% (caiu 1%).
Ou seja, faltando quatro dias para as eleições continua valendo a entrevista que Coimbra deu ao Viomundo, que está aqui. Serra e Dilma estão abaixo das previsões que Coimbra fez em texto para a Carta Capital (56% a 33%).

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Aplausos

O candidato do PSol, Plínio Sampaio, arrancou surpreendentes aplausos domingo do auditório no debate presidencial da TV Record, quando defendeu, entre outras coisas, que o Irã deve ter o direito de construir sua bomba nuclear e que os Estados Unidos são uma ditadura feroz.

Foi mesmo bastante aplaudido. O que é sintomático de um estado de espírito, que entretanto prefere ficar na moita, escondido atrás de platitudes e generalidades.

Se não houver segundo turno, terá feito falta nesta campanha presidencial uma discussão mais detalhada sobre política externa. Entre outras.

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Tracking Vox/IG

28/09: 49 x 25 x 12

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Vamos garantir a vitória no 1º turno, militância!

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O Datafolha divulga nova pesquisa hoje sobre a qual, as matérias do seu jornal, Folha de S.Paulo, dizem uma coisa e os números dizem outra. Sem contar o histórico do Datafolha. Ele é o mais resistente dentre todos os institutos de pesquisas a aferir crescimento da candidatura Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados), é sempre o primeiro a ver oscilações e quedas na candidatura dela e subidas de "ondas verdes" nas candidaturas da oposição, de José Serra (PSDB-DEM-PPS) e da senadora Marina Silva (PV-AC). 

Assim, a leitura desta pesquisa Datafolha tem que levar em conta que antes da virada de Dilma, ele foi o último instituto a registrar aquela radical mudança no quadro eleitoral. Evidente que há, também, a questão de metodologia adotada. O Datafolha desconhece o voto da área rural (14% dos 135 milhões de eleitores do país) e seu sistema é de pesquisa de fluxo - a de hoje, feita em apenas um dia. 

Desta forma, tudo indica que a votação de Dilma é maior como apontam as pesquisas diárias (trackings e outras) que lhe dão entre 11 e 13 pontos à frente e não apenas 2% do total dos votos, como dá o Datafolha hoje. Há, também, a questão do número de eleitores indecisos que cresceu 2% nesta sondagem do Datafolha - portanto, eleitores ainda em disputa pelos candidatos. 

Chamam a atenção, ainda, as quedas de 5% da Dilma no eleitorado feminino; de 5% no eleitorado entre dois e cinco salários mínimos; e de 4% na Região Nordeste. São dados a conferir nas próximas pesquisas mas, mesmo considerando estes resultados do Datafolha, podemos afirmar que eles estão dentro da margem de erro da última sondagem do mesmo Instituto - o quadro pode ser, portanto, igual ao da semana passada. Continua>>>

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Pesquisas - Média dá 55% dos votos válidos para Dilma Rousseff

Pesquisa Datafolha feita nesta segunda-feira aponta queda de Dilma Rousseff (PT) e real possibilidade de haver segundo turno na corrida presidencial. Segundo o instituto, ela perdeu 3 pontos entre quinta-feira e ontem. Mantido esse ritmo de queda, haveria segundo turno, uma vez que a petista, nos números do Datafolha, já entrou na margem de erro de uma vitória em turno único.
Na média das quatro sondagens mais recentes, porém, Dilma ainda ganharia no primeiro turno, com 55% dos votos válidos. Entraram no cálculo da média duas pesquisas feitas pelo Datafolha, uma do Ibope e outra do Vox Populi, todas concluídas nos últimos quatro dias. A média tem a vantagem de diluir eventuais pontos fora da curva em uma sequência de pesquisas, mas é mais lenta para detectar mudanças bruscas de tendência do eleitorado.
Na sondagem feita nesta segunda, o Datafolha aponta uma queda das intenções de voto de Dilma para 46% do total de votos, ou 51% dos válidos. Segundo o instituto, o desgaste da petista, antes limitado aos segmentos mais rico e escolarizado, alcançou o eleitorado que ganha de 2 a 5 salários mínimos. É a primeira vez nesta eleição que uma pesquisa indica uma mudança de voto que desce a pirâmide social. Até então havia sido no sentido contrário.
Em comparação ao levantamento anterior do mesmo instituto, aumentaram os eleitores sem candidato (indecisos e quem pretende votar branco ou nulo), de 8% para 11%. É como se uma parte do eleitorado de Dilma, diante das denúncias e das críticas de Lula à imprensa nas últimas semanas, tivesse ficado em dúvida e estivesse repensando seu voto.
Isso porque, entre os adversários, apenas Marina Silva (PV) se beneficiou da queda de Dilma no Datafolha. Ela foi a 14% no total de votos, ou 16% dos válidos. José Serra (PSDB) continua com 28% no total, e chegou a 32% nos válidos, nas contas do instituto. Os demais candidatos não somaram 1%, mas o instituto não informou se, juntos, atingem esse percentual.
A pesquisa Datafolha contrasta com o tracking diário do Vox Populi (uma média móvel de quatro dias, com amostras diárias de 500 entrevistas). O percentual de Dilma ontem, no tracking, continuava sendo de 49%, como na véspera. Serra seguia com 24%, enquanto Marina mantinha a tendência de crescimento e chegava a 13%.
O Datafolha é o único dos institutos que divulgam pesquisas sobre a eleição presidencial que faz as entrevistas em pontos de fluxo, e não na casa dos eleitores. Por conta disso, o perfil de sua amostra tende a ser um pouco diferente dos demais: capta a opinião de mais pessoas ativas, que saem à rua com frequência.
Teoricamente, esses eleitores são uma espécie de vanguarda das mudança de humor do eleitorado, que demorariam a atingir os mais caseiros. Mas essa é uma hipótese ainda a ser provada.
O movimento que poderia levar a eleição para o segundo turno poderá ser confirmado ou não nos próximos dias. Há três novas pesquisas a serem divulgadas entre hoje e quinta-feira: do Ibope. do Sensus e outra do próprio Datafolha.

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Ibop - Dilma garante vitória no primeiro turno

Pesquisa do Ibop realizada nos dias 25/26 e 27, confirma vitória da candidata Dilma Rousseff [PT] no primeiro turno. E aponta vantagem de 8% sobre os demais candidatos. 
Os números do Ibop são: 
Dilma    54%
Serra    30%
Marina  14%
Nanicos   2%

Este resultado são referentes aos votos válidos. TSE divulga desta maneira.

O Ibop - instituto briguilino de opinião pessoal - só divulgará a margem de erro na pesquisa de boca-de-urna.

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Sinceridade faz mal. De mais ou de menos

Ao disputar a presidência da República em 1960, o marechal Henrique Lott caracterizou-se pela sinceridade de suas mensagens e pronunciamentos. Não fazia concessões a temas e situações. Vinha defendendo a estatização completa do ensino primário e médio, com o fim das escolas privadas. Chegando em Santa Catarina, foi procurado ainda no aeroporto de Florianópolis por uma comissão do PSD, maior partido nacional, que o apoiava. Com muito jeito, Celso Ramos, cacique local, chamou-o de lado e apelou para que não abordasse o assunto, no comício daquela noite. Não pedia que mudasse de proposta, mas, simplesmente, que a omitisse, porque no estado o ensino privado ultrapassava 80% das escolas.
O marechal  não disse nada, pareceu concordar. No palanque, depois de  pronunciar-se sobre montes de projetos nacionalistas, preparava-se para encerrar sua fala e não havia tocado na questão do ensino. Todos pareciam satisfeitos quando, puxando Celso Ramos para o seu lado, disse ao microfone suas últimas palavras: “quero demonstrar como sou sincero. Meu amigo Celso pediu-me para silenciar quanto às escolas, mas não tenham dúvidas, se eleito, vou estatizar  todas elas!” Perdeu de lavada a eleição em Santa Catarina.
Essa historinha se conta em função da teoria dos contrários. Um pouquinho de sinceridade faria bem aos atuais candidatos,  mestres em omitir temas capazes de tirar-lhes votos. Dilma não fala no lucro dos bancos, Serra silencia diante das privatizações do governo Fernando Henrique, Marina evita abordar o asfaltamento da rodovia  Manaus-PortoVelho e Plínio esquece de  lembrar que o comunismo saiu pelo ralo... 
Carlos Chagas

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