Sonhar é possivel


Acredito que estamos utilizando a internet, um excepcional instrumento de comunicação, de forma errada e infelizmente até validando através da discussão polarizada a corrupção quase generalizada que atinge as instituições Brasileiras.


Levaram o Brasil a um sistema feudal anárquico, onde o único partido é o poder e este poder estar nos custando caro demais.


Além de caro no sentido financeiro onde só falta dinheiro para súde, educação, segurança, infra estrutura, habitação etc., mais caro ainda no sentido moral da Nação. Fragilizaram as instituições politizando as mesmas.


Que saudades da ABI, CNBB, OAB, UNE, Sindicados, Partidos (UDN/PSD) etc. E o que fazemos? Discutimos FHC x Lula, PT x PSDB x o resto, quem rouba x quem rouba mais e isso não leva a nada.


Chegou-se a tal ponto que hoje temos o Bom Ladrão (quem está na base aliada e rouba) e o Mau Ladrão (Quem está na oposição e rouba). E o que temos que fazer? Lutar por reformas e a principal neste momento é a política partidária. Acabar com coligação (Entra o mais votado). Acabar com suplência (Substitui o mais votado).


O mandato é do partido. Se eleito e sair para outro cargo, renuncia e entra o seguinte mais votado. Etc. Etc. Como fazer? Através dos políticos é impossível.


Acredito que a única alternativa é um referendo popular (Não sei se é este o nome), onde formataríamos uma proposta de reforma, colocaríamos em discussão na internet posteriormente levaríamos as ruas para colher as assinaturas necessárias. Em seguida levaríamos ao Congresso e ficaríamos lá devidamente abraçados ao mesmo, até a votação.

Francisco Camurça
Fortaleza - CE

Gilmar Merd...podeee!!!

O nepotismo que a mídia protege
Por Marco Antonio

Em mais um episódio do denuncismo seletivo da grande mídia, passou-se a semana discutindo a nomeação de um namorado de uma neta de Sarney para uma vaga de livre nomeação e exoneração. Tratando o assunto como nepotismo. Ora, o rapaz não possui qualquer parentesco_ nem mesmo por afinidade, já que é só um namorado_ com a neta do político maranhense. Logo, não incorreu em nepotismo, valeu-se dos contatos que tinha, como cem por cento dos servidores ocupantes de cargo em comissão.

Mas se a intenção é moralizar, compare-se com outro nome. Guimar Feitosa de Albuquerque Lima. Irmã do ex-deputado Chiquinho Feitosa, do PSDB ( CE). Advogada da União ( aposentada em 18 de junho de 2009) e cedida ao STF ( não é concursada do Judiciário), onde foi chefe de gabinete do Ministro Marco Aurélio, que em 2001 a nomeou Secretária-Geral da Presidência da Corte Suprema. Atualmente desempenha o cargo em comissão de Secretária-Geral da Presidência do TSE.

Detalhe: seu nome atual é Guiomar Feitosa de Albuquerque Lima Mendes, já que é casada com o Presidente do STF, Gilmar Ferreira Mendes. Pois bem, pela Súmula número 13, do nepotismo, ela, como esposa do ” Chefe do Judiciário”, como Mendes se autoproclama, está incursa na proibição ali prevista. Justamente por ser casada com o chefe, que admite ser chefe. Se, ainda assim, afirmarem que não se trata de nepotismo por ela laborar em outro Tribunal, mister se faz lembrar que, por previsão do parágrafo único do art. 119 da Constituição Federal, o Presidente do TSE será, obrigatoriamente, um dos Ministros do STF que o compõem. Vislumbra-se, assim, o que se chama nepotismo cruzado ( solicitar a um colega que nomeie um parente). Como também se verifica a profunda vinculação do TSE ao STF.

Mas, então, por que ninguém representa contra ela no CNJ? Bem, infelizmente, o Presidente do CNJ é justamente o marido dela, o que corrobora mais uma vez nossa sugestão de, através de reforma constitucional, não se permitir mais o exercício da presidência do Conselho por Magistrados.

E a imprensa, onde entra nisso? Simples, não entra.

Porque decidiu permitir a determinados ungidos que transformassem Brasília em Pasárgada. Onde, para alguns, há indignação. Para os discípulos da obra de Manuel Bandeira, o abençoado silêncio.

A crise midiatica e a democracia

O que está em crise é a forma de produzir notícias, a forma de construção da opinião pública. Seria grave se a dimensão da crise que afeta a mídia refletisse, nas mesmas dimensões, a democracia no Brasil. Ao ler alguns órgãos da imprensa, pode-se ter a impressão que a democracia retrocede e não avança entre nós, que estamos à beira de uma ditadura, ao invés de um processo – lento, mas claro – de democratização da sociedade brasileira. Continua>>>

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Sarney ainda pode se cobrir de vergonha. Então ainda tem alguma. Pior é a tucademopiganalhada que nem de vergonha pode se cobrir, não tem nenhuma.

A crise da mídia e a democracia

A inquestionável crise da mídia brasileira se choca com um processo de maior democratização da sociedade brasileira o que, por si só, deveria levar a pensar o caráter tanto da imprensa no Brasil, quanto da própria democracia entre nós.

O que está em crise é a forma de produzir notícias, a forma de construção da opinião pública. Seria grave se a dimensão da crise que afeta a mídia refletisse, nas mesmas dimensões, a democracia no Brasil. Ao ler alguns órgãos da imprensa, pode-se ter a impressão que a democracia retrocede e não avança entre nós, que estamos à beira de uma ditadura, ao invés de um processo – lento, mas claro – de democratização da sociedade brasileira.

Cada classe social toma sua decadência como a decadência de toda a sociedade, quando não de toda a humanidade. Neste caso, é uma casta que controlou a formação da opinião pública, de forma monopólica e que, com isso, se considerou depositária dos interesses do país. Derrubou a Getúlio, contribuiu decisivamente para o golpe militar de 1964 e para o apoio a este, uma parte dela tentou desconhecer a campanha pelas eleições diretas, tentou impedir a vitória de Brizola nas primeiras eleições diretas para governador do Rio de Janeiro, apoiou a Collor, esteve a favor de FHC, a ponto de desconhecer a evidente corrupção presente nos escândalos processos de privatização, na compra de votos para a reeleição, entre tantos outros casos. Agora, se coloca, em bloco, contra o governo Lula, o de maior popularidade na história do Brasil, chocando-se assim flagrantemente com a opinião do povo brasileiro.

A mídia tradicional está em crise, a democracia brasileira, não. Porque se amplia significativamente o circulo de produção de opinião, de difusão de noticias, se democratiza a informação e os que são afetados pelo enfraquecimento do seu monopólio oligárquico – em que umas poucas famílias controlavam a mídia – esbravejam. Tentam impedir a realização da Conferência Nacional de Comunicação, convocada para novembro, porque detestam que se debata o tema da democracia e a mídia.

A crise do poder legislativo é parte do velho poder oligárquico, que sobreviveu na passagem da ditadura à democracia, que se vale do fisiologismo para vender seu apoio aos governos de turno. Não por acaso os mesmos personagens envolvidos nas acusações atuais no Congresso apoiariam ao governo FHC e, com o beneplácito da mídia, foram poupados das acusações agora dirigidas contra eles, na tentativa de enfraquecer a base de apoio parlamentar do governo. Enquanto o Brasil se torna mais democrático, com a promoção social de dezenas de milhões de famílias, a estrutura parlamentar reflete o velho mundo oligárquico, similar ao da propriedade da mídia privada.

No momento em que o Brasil precisa de uma nova mídia, uma nova forma de difundir notícias, de promover o debate econômico, político, cultural, a velha mídia resiste em morrer, em dar lugar à democratização que o Brasil precisa. Sabem que a continuidade do governo atual e o aprofundamento dos processos de saída do modelo herdado do governo FHC sepultarão toda uma geração de políticos opositores – derrotados pelas urnas e/ou pela senilidade. Daí seu desespero na luta contra o governo – que conta com 6% de rejeição a Lula, contra 80% de apoio.

A crise da mídia é outro reflexo do velho mundo que desmorona, para dar lugar à construção de um Brasil para todos e não para as elites minoritárias que historicamente o dirigiram.
Emir Sader

As pedras no caminho da tucademopiganalhada

Por Rodrigo de Almeida
Com a experiência de quem trabalhou nas vitoriosas campanhas de Sérgio Cabral para o Senado e o governo do Rio, e de Eduardo Paes para a prefeitura carioca, o publicitário Renato Pereira engrossa o coro segundo o qual o PSDB enfrentará uma pedreira na sucessão presidencial do ano que vem. Mais do que sair de um terreno movediço aparentemente intransponível (pelo menos no horizonte visto a partir deste inverno), os tucanos precisarão resolver um dilema para o qual não estão contando nem com a sorte, nem com o tempo. Não será fácil, diz Pereira, vencer a candidata apoiada por um presidente cujo governo conserva a popularidade nas nuvens, preservada em meio a uma crise econômica internacional, com uma cartela de programas bem-sucedidos e um discurso público afinadíssimo, contra o qual não mostra efeito prático qualquer liame oposicionista, seja ético ou administrativo.

Estivemos juntos numa mesa-redonda na semana passada, ao lado do cientista político Marcus Figueiredo. Professor do Iuperj, Figueiredo coordena ali o Laboratório de Pesquisa em Comunicação Política e Opinião Pública, o Doxa, hoje referência na investigação de processos eleitorais e de comunicação política no Brasil, com produção de teses, publicações, análises e um bem frequentado curso anual de extensão em mídia e política. O debate com Renato Pereira, que encerrou o curso deste ano, voltou-se para as nuances da primeira eleição presidencial, desde a redemocratização, sem Luiz Inácio Lula da Silva. Mas, como sublinhou Figueiredo, é a primeira disputa sem Lula e, embora com Lula no centro da ribalta, o fato de não ser candidato torna tudo muito diferente.

A primeira e habitual dúvida – aquela que mobilizou os primeiros passos da ministra Dilma Rousseff, seus aliados e seus potenciais adversários – é a capacidade do presidente de transferir votos para a candidata. Esse dilema parece estar resolvido. “As pesquisas feitas tanto pelo PT quanto pelo PSDB estão mostrando que, no ritmo de crescimento e exposição dos últimos meses, Dilma deve alcançar José Serra até o fim do ano”, afirma o publicitário. Sem a campanha começar de fato. O risco da ministra-candidata, por outro lado, é a zona de sombra existente sobre seu comportamento em plena campanha: ela reagirá bem às rudezas da disputa, aos eventuais ataques, aos embates com a mídia? “Dilma dá conta do recado”, sugere. “Tem dado conta até aqui, quando confrontada sobre problemas como sua saúde, seu currículo e a crise”.

Que tucanos – Serra ou Aécio Neves – terão dificuldades em 2010 não chega a ser novidade. O interessante são os argumentos para explicá-las e as possíveis luzes capazes de iluminar uma saída para o PSDB. O publicitário lembra três fatores-chave numa campanha: a avaliação do governo; o potencial de crescimento do(a) candidato(a), em que se olha para o grau de conhecimento e a imagem junto ao eleitor; e as narrativas construídas.

Dessa tríade, Dilma e Aécio saem-se melhor do que Serra, na avaliação de Renato Pereira. Seus argumentos: Dilma pela avaliação do governo Lula, porque tem muita margem para crescer e um discurso bem aceito pelo eleitorado, o discurso da continuidade de um governo bem-sucedido. (O publicitário reconhece, porém, que seu desempenho futuro tem um quê de incógnita, já que é noviça em campanhas eleitorais). Aécio porque exibe uma imagem de conciliação (não será um anti-Lula, portanto), tem potencial para crescer (ainda pouco conhecido, mas com baixa rejeição) e uma narrativa de campanha possivelmente mais eficaz do que Serra, mais voltada para a novidade na forma de fazer política. Em outras palavras, segundo o publicitário, será mais fácil ao PSDB achar um norte de campanha com Aécio do que com o governador paulista.

Acrescentei no debate do Iuperj e acrescento aqui: nos sete anos de governo Lula, o PSDB deixou-se levar, por convicção ou pelas circunstâncias, por um projeto de poder de formato conservador. É um modelo que só tem espaço para crescer pelo que tem de negativo (o contra, o medo, o antilulismo, o antipetismo, o antiestado) do que pelo que poderia ter de positivo (um Estado eficiente e moderno, projetos e gestão de longo prazo, etc.). Nesse formato, o partido tornou-se dependente de um desgaste do governo e do presidente para agregar votos.

Renato Pereira lembra que a crise era “a grande janela de oportunidade” do PSDB. No fim das contas, porém, mostra-se cada vez mais parecida com a marolinha defendida pelo presidente Lula no alvorecer da turbulência internacional. Recebida com ironia e galhofa na época, a metáfora tem adquirido ares de realidade. Para desgosto tucano.

Por favor, me poupem


Sonia Montenegro

Sempre que eu argumento que a corrupção do PT, o chamado “mensalão” foi um caixa-2 para campanhas eleitorais, que aliás, diversos políticos já confessaram ter feito, como Arthur Virgílio (PSDB-AM), Roberto Brant (DEM-MG), Roberto Jefferson (PTB-RJ), etc. O último, o que denunciou o caixa-2 do PT, chamando de “mensalão”, já desafiou o plenário lotado, para que erguesse a mão aquele o parlamentar que nunca tivesse feito caixa-2 em campanha. Ninguém, absolutamente nenhum dos presentes a ergueu! A única diferença entre eles, é que quando é com o PT, a imprensa noticia com lente de aumento. Tudo fica mais grave e pior.

Aí vem a contestação: “Mas logo o PT, que empunhava a bandeira da ética?” Só que ninguém questiona a razão que levou o partido a ser identificado pela “bandeira da ética”. Obviamente, não foi apenas pelo discurso, porque nunca se viu um partido ou político afirmar que quer ser eleito para roubar, portanto, a razão que levou o PT a ser considerado um partido ético foi exatamente a sua postura e propostas de uma maior transparência na política.

Por exemplo: no dia 13 de março de 2003, no começo do governo Lula, foi derrotada a emenda constitucional do senador Tião Viana (PT), para acabar com o voto secreto, para que a população pudesse saber como votaram os seus representantes. Entre aqueles que votaram contra, estavam: Arthur Virgílio, Tasso Jereissati e Eduardo Azeredo (PSDB), Cesar Borges, Heráclito Fortes, Agripino Maia, e Marco Maciel (PFL/DEM), etc.

Justiça se faça, o PT sempre foi um partido favorável ao financiamento público de campanha, e as “vestais” do PSDB e DEM contra, bem como a grande imprensa, que alega que “certos” políticos querem que a população “ainda” financie suas campanhas eleitorais, como se o dinheiro do caixa-2 nascesse em árvore. É querer abusar MUITO da nossa inteligência! Claro que a imprensa não quer baratear o custo das campanhas, porque é um tempo em que ela fatura ALTO! E o pior, consegue com os argumentos que atendem exclusivamente aos seus próprios interesses, convencer muita gente bem-intencionada, principalmente as do tipo que “detestam política”.

Aí acontecem os chavões: “então você acha que um erro justifica outro?”, ou “você acha que os meios justificam os fins?”, como se dissessem: “então você é a favor da corrupção?”.

Não, eu não sou definitivamente a favor da corrupção, mas acho que “certos” meios podem justificar certos “fins” SIM. Um bom exemplo disso foi o que fez o Betinho, que recebeu dinheiro de um bicheiro para aliviar a dor de seres humanos que haviam contraído a AIDS. Na época, foi vilmente atacado pela mesma imprensa hipócrita que o santificou após a morte (como se ela fosse algum exemplo de ética). Que falta o Betinho nos faz, e como deve ter sofrido naqueles dias...

O PT chegou à presidência e melhorou o país em todos os aspectos, inclusive no combate à corrupção. Diferentemente do governo anterior, o Procurador Geral da República é escolhido por eleição direta entre os Procuradores, tem total independência, e já denunciou inclusive petistas. Se em toda família tem sempre uma "ovelha-negra", nos condomínios, nos círculos sociais, nas escolas, nas igrejas etc, como pretender que um partido político seja diferente?

No governo FHC, o cargo foi ocupado por Geraldo Brindeiro, por escolha dele e reconduzido até o fim de seu mandato, cujo apelido era “engavetador geral da república”, porque não levou adiante nenhuma denúncia contra o governo e seus muitos aliados.

A CGU - Controladoria Geral da União foi um órgão criado por FHC para evitar que fosse criada uma CPI para apurar uma superabundância de denúncias de corrupção contra o seu governo. Colocou lá a Dona Anadia, que não apurou nada, só aumentou nossas despesas.

No atual governo, a CGU tem atuado com independência, e é responsável pela demissão de diversos prefeitos, cujos números assustam. Só para dar uma idéia, nos últimos 6 anos 2.179 servidores que foram flagrados em atos de corrupção, ou seja, 363 por ano, ou quase 1 por dia!

A Polícia Federal deste governo mudou radicalmente a visão que os brasileiros tinham dela. Foi aparelhada e treinada, e anda aí desmascarando um monte de criminoso de colarinho branco. Aliás, as denúncias que a imprensa exibe são apurações feitas exatamente pela PF, pela CGU ou pela PGR.

Como o Brasil é um país com mais de 500 anos de corrupção e essas instituições estão funcionando republicanamente, muita coisa está sendo denunciada, e a imprensa diz que “esse é o governo mais corrupto da história do Brasil”. Convenhamos! O que querem é que a PF se encarregue apenas dos ladrões de galinha, tanto que quando desbaratou o tráfico criminoso da Daslu, inaugurada pelo Alckmin (PSDB-SP) e onde sua filha trabalha, o ACM (DEM-BA) chorou... Que patético!

Quando eu digo que não é verdade o que a imprensa pretende nos impor, e afirmo que a corrupção no governo FHC foi infinitamente maior, pela falta de argumento mais convincente, vem a ladainha: “Ladrão de tostão, ladrão de milhão”. Estou certa de que, quem inventou essa máxima foi um ladrão de milhão, porque é uma terrível hipocrisia!

Mas gostaria de ir um pouco além, e ousar dizer que considero hoje, diante das regras eleitorais vigentes, o roubo para fazer caixa-2 infinitamente menos grave do que o roubo para botar dinheiro no bolso. Estes casos deveriam ter prioridade de julgamento, por juízes incorruptíveis, respondendo inclusive pelos danos que seus roubos causaram. Meu sonho utópico de pena não seria a prisão, mas a o confisco de todos os bens, e serem obrigados a viver com 1 salário-mínimo até o último de seus dias. E se alguém tentasse dar uma ajudinha, estaria condenado à mesma pena (rs).

FHC foi o presidente contemporâneo campeão mundial no aumento da carga tributária, de 27,9% para 35,86% do PIB, privatizou 76% do patrimônio público, aumentou em 12 vezes a dívida interna e mais que dobrou a externa. Por 3 vezes obteve empréstimos junto ao FMI e Banco Mundial, congelou os salários dos funcionários públicos, pensionistas e militares e a tabela de imposto de renda, fazendo com que os trabalhadores tivessem que pagar mais imposto de renda a cada atualização do salário (ou seja, a correção pela inflação e não a progressão salarial), o salário-mínimo foi corrigido com valores abaixo da inflação. Com tudo isso, FHC não investiu em infra-estrutura: os portos, aeroportos e estradas que não privatizou, foram sucateados e não investiu nem em energia elétrica, que resultou no apagão.

Segundo a Carta Capital de 22/7/09, no último dia 16, o TCU - Tribunal de Contas da União aprovou, por unanimidade, o relatório que valoriza o prejuízo do país por causa do apagão: R$ 45 bilhões (quarenta e cinco bilhões de reais), que daria para construir 6 hidrelétricas de grande porte.

Já o governo Lula, sem privatizar absolutamente nada, mesmo perdendo a CPMF no 2º mandato, pagou a dívida externa e hoje somos credores internacionais, o que recupera a nossa soberania, porque o FMI dava o pão, e principalmente a “instrução”.

Lula aumentou os servidores públicos, pensionistas e militares, corrigiu a tabela do imposto de renda e concedeu aumentos reais ao salário mínimo, sem contar os milhões de miseráveis que ele tirou da condição extrema pobreza, programa muito combatido pela FIESP e pela imprensa, mas elogiado mundialmente.

Nunca se divulgou que o Delúbio tenha ficado milionário com o chamado “mensalão”. Denunciou-se compra de fazendas milionárias por um filho do Lula em 1ª página, e foram obrigados a desmentir em notinhas pequenas perdidas nas páginas internas dos jornais.

Porém, infelizmente, não foram poucos os que enriqueceram no governo FHC, e nem dá para citar todos, até porque muitos casos não foram nem divulgados, mas exemplos como: os jovens Marcello e Daniel Mendonça de Barros, filhos do economista tucano Luiz Carlos Mendonça de Barros, cuja corretora, a Link, tornou-se, em apenas 4 meses, a 3ª maior do país, favorecida por informação privilegiada na privatização da Telebrás; o Daniel Dantas, dono do Banco Opportunity, que enriqueceu com a privataria; o Ricardo Sérgio de Oliveira, autor da famosa frase: “Estamos no limite da nossa irresponsabilidade”, o Secretário-geral do presidente, Eduardo Jorge, que liberava as verbas para enriquecer ilicitamente, “ao menos(?)” o juiz Lalau, a carta encontrada na casa do sócio, o economista Sérgio Bragança, que revela ter US$ 1,67 milhão depositados em uma conta bancária no exterior que pertenceria ao Chico Lopes, presidente do Banco Central de FHC, o economista André Lara Resende, denunciado pelo jornalista Luis Nassif em seu livro, Cabeças-de-planilha, etc e muito!!!

Sem argumentos para as comparações, os demo-tucanos diziam que o Lula tinha sorte porque o FHC tinha tido que enfrentar crises externas, mas no governo FHC, crises em países pequenos como México ou Argentina, faliram o Brasil. O Lula está enfrentando a pior crise econômica mundial depois da Grande Depressão de 1929, notadamente nas maiores economias do mundo - EUA e Europa, e nós não falimos, pelo contrário, emprestamos dinheiro para o FMI.