Coisas do Brasil

Apesar de ser um dos mais altos juros básicos do mundo - se não for o maior -, este ano os juros reais chegaram ao patamar mais baixo da historia do país.

Essa taxa é resultado da combinação da Selic efetiva observada no primeiro semestre do ano e a projeção de Selic a 12% em dezembro, descontada a variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no ano, estimada em 5,5%. 
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FGTS e o circulo virtuoso da economia

Trabalhador poderá usar FGTS para adquirir ações da Petrobrás.

O presidente Lula sancionou a lei que trata da capitalização da Petrobras mantendo autorização para trabalhadores que já têm recursos do FGTS aplicados em ações da estatal investirem até 30% do saldo do fundo na compra de mais papéis. 

A opção de uso do FGTS está vetada para quem não é acionista ou se desfez dos ativos que tinha. 

A capitalização da petrolífera deverá ser concluída até o fim de setembro. 
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Portugal veta venda da Vivo

Governo português veta venda da VIVO.


A surpreendente e tardia intervenção do governo português, ao usar de forma inédita seu direito de veto para evitar a venda da Vivo à Telefónica por € 7,15 bilhões, ampliou o impasse e colocou em xeque o futuro da capacidade de competição das empresas no Brasil. 

Após dois meses de uma negociação pública e desgastante, e da terceira oferta feita pelos espanhóis, os acionistas aprovaram que a Vivo fosse para as mãos da Telefónica por 74% a 26%. 

A Comissão Europeia avaliará a validade do direito de veto do governo português no dia 8. 

O grupo espanhol manteve sua proposta de compra até o dia 16.

A magnitude da oferta da Telefónica dá uma ideia do que está em jogo. 

Sua última proposta corresponde a três vezes o valor de mercado da Vivo em maio, 35 vezes o valor dos lucros esperados e mais de 90% do valor de mercado da própria Portugal Telecom. 

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O Índio afirma - não tenho a menor ideia de nada

O vice de José Serra, assim como o candidato não sabe de nada sobre a campanha.

O tucano engoliu a seco a indicação dos demos. Não pode resistir a chantagem deles.

Os Maias colocaram a flexa no pescoço da ave e disseram: "É o Índio ou não tem nosso tempo na TV".

Abaixo um pouco do que - não - pensa e - não - sabe o vice.


- De que forma o senhor acha que pode contribuir para a campanha? Vou conversar com o Serra ainda sobre isso, mas acredito que trazendo a juventude, mobilizando pessoas por meio das redes sociais, contribuindo com algumas ideias, mobilizando políticos. Eu pretendo fazer o que for necessário para ele ganhar a eleição, inclusive percorrer o país.
- Pesquisas recentes mostram vantagem da candidata Dilma Rousseff (PT). Acha que é possível virar o jogo? Não tenho dúvidas. O clima de já ganhou atrapalha. Temos que trabalhar muito, mostrar para o país que o projeto do Serra é muito melhor que o da Dilma.
- Acha que a campanha tem que ter uma linha mais crítica ao governo Lula? Vou me assessorar com a equipe do Serra e com o próprio Serra, que tem uma quantidade enorme de pesquisas e informações que eu não tenho. Tenho uma experiência de funcionamento do serviço público, e isso é uma questão que serve para qualquer área, é gerencial. O que vou fazer é entender quais são os problemas e de que maneira eu posso contribuir. Mas é muito cedo para tudo, faz três horas que eu fui indicado, não tenho a menor ideia de nada.
- Por que o sr. acha que seu nome foi escolhido? Sou uma pessoa jovem, pela importância na aprovação do Ficha Limpa como relator, não tenho nenhum problema, tenho ficha limpa, e estou cheio de vontade de ajudar. Fazer com que o Brasil deixe esse modelo Lula e parta para um diferente.
- O projeto Ficha Limpa foi abrandado pelo Congresso.Infelizmente a base do governo Lula era contra o projeto e tentou atrapalhar de todas as formas. O texto foi um grande avanço para o Brasil, foi o possível.
- Sabe qual é a principal proposta de Serra? O Serra tem várias propostas fundamentais para essa campanha, uma que eu acho importante é a questão de aproximar o político do eleitor e isso o Ficha Limpa fez muito bem e a gente pretende agora avançar.

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Solidariedade aos Nordestinos

Em favor dos meus irmãos nordestinos atingidos pelas enchentes em Alagoas e Pernambuco, todo os cliks nos anúncios deste blog durante este mês - Julho -, será doado a eles.

Esta será minha singela e humilde contribuição.

Agradeço desda já, a todos que contribuírem com este ato de solidariedade.
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Blog do Charles Bakalarczyk: Cadê o encontro dos Robertos?

Blog do Charles Bakalarczyk: Cadê o encontro dos Robertos?: "Karl Heinrich Marx, vivo fosse, apoiaria José Serra tal qual o “comunista” Roberto Freire? Encaminho uma pergunta à blogosfera: nesse moment..."

Lula interveio para manter Osmar Dias na aliança de Dilma

João Domingos, de O Estado de S.Paulo
Coube ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva a articulação final que desmontou a tentativa de aliança entre o candidato tucano José Serra e o senador Osmar Dias, do PDT do Paraná, tornando-o candidato ao governo do Estado, numa coligação que envolve também o PT e o PMDB. Lula aproveitou a ríspida reação do DEM à escolha de Álvaro Dias (PSDB) - irmão de Osmar - para o cargo de vice de Serra como forma de fortalecer os argumentos que acabariam por demover o pedetista de ficar ao lado dos tucanos. Por telefone, o presidente lembrou na terça-feira a Osmar que há um ano e meio a coligação com os petistas vinha sendo costurada. Por essa causa, Lula cancelou a viagem que faria a Pernambuco na terça, preferindo ficar em Brasília.
No início da tarde de terça-feira, quando o presidente percebeu que a reação do DEM à escolha de Álvaro era cada vez mais forte, ele despachou o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, para o Paraná. Lupi, também presidente do PDT (embora licenciado, é ele quem manda no partido), encontrou-se com Osmar por volta das 19 hs. Às 21 hs, Osmar anunciou que seria mesmo o candidato da aliança pró-Dilma Rousseff, a candidata de Lula.
Mesmo assim, Lupi não se desgrudou de Osmar. Continuou conversando com irmão de Álvaro Dias até por volta de 1 hora da manhã. Para se prevenir, ele decidiu permanecer em Curitiba durante toda a quarta-feira, 30. Contou a alguns ministros o que estava fazendo. Na conversa com o presidente Lula, disse que estava tudo certo. Mas que o presidente precisava "dar uma mãozinha", indo até o Paraná conversar com Osmar Dias.
Lula concordou. Como está de viagem marcada para a África a partir de sexta, com retorno no dia 12, o presidente disse que visitará o candidato pedetista assim que retornar do continente africano. Osmar quer a garantia de Lula de que sua aliança não sofrerá ataques por parte de petistas mais radicais, que costumam agredir as coligações com os aliados. E de que o presidente o ajudará, pedindo votos para ele ao mesmo tempo que para Dilma Rousseff.
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse que a decisão tomada por Osmar Dias acabou por consolidar de vez a aliança PDT/PMDB/PT no Paraná. Os candidatos ao Senado nessa coligação serão o ex-governador Roberto Requião, do PMDB, e a petista Gleise Hoffmann.
"Há um ano e meio nós costuramos essa aliança. Isso torna muito forte a chapa do senador Osmar Dias. Para tanto, contamos com a compreensão do governador Orlando Pessuti (PMDB), que abriu mão de sua candidatura para apoiar Osmar Dias."

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