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A mídia rebola para esconder o fato: a quebra do sigilo da turma de Serra é fruto de uma guerra tucana

Violação da lógica

Re: Jornal mineiro Hoje em Dia avança detalhes do dossiê
A mídia rebola para esconder o fato: a quebra do sigilo da turma de Serra é fruto de uma guerra tucana. A PF revelou ter sido o jornalista Amaury Ribeiro Jr. (foto), então a serviço do jornal O Estado de Minas, que encomendou a despachantes de São Paulo a quebra dos sigilos. Por Leandro Fortes

Apesar do esforço em atribuir a culpa à campanha de Dilma Rousseff, o escândalo da quebra dos sigilos fiscais de políticos do PSDB e de parentes do candidato José Serra que dominou boa parte do debate no primeiro turno teve mesmo a origem relatada por CartaCapital em junho: uma disputa fratricida no tucanato.
Obrigada a abrir os resultados do inquérito após uma reportagem da Folha de S.Paulo com conclusões distorcidas, a Polícia Federal revelou ter sido o jornalista Amaury Ribeiro Júnior, então a serviço do jornal O Estado de Minas, que encomendou a despachantes de São Paulo a quebra dos sigilos. 
O serviço ilegal foi pago. E há, como se verá adiante, divergências nos valores desembolsados (o pagamento  teria variado, segundo as inúmeras versões, de 8 mil a 13 mil reais). Continua>>>
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Pesquisas confirmam avanço de Dilma

Na pesquisa Ibope, realizada entre 18 e 20 de outubro, Dilma aparece 11 pontos à frente de José Serra. Na pesquisa anterior do instituto, realizada entre os dias 11 e 13, Dilma tinha uma vantagem de 6 pontos.
A pesquisa CNT/Sensus, realizada em 18 e 19 de outubro e também divulgada ontem mostrou uma diferença menor, de 5 pontos porcentuais de Dilma para Serra.
Dilma aparece com 46,8% das intenções de voto, contra 41,8% do tucano. Brancos e nulos somaram 4,1% dos votos e indecisos, 7,2%. No levantamento anterior do instituto, realizado de 11 a 13 de outubro, os candidatos estavam no limite do empate técnico. Dilma tinha 46,8% das intenções de voto e Serra, 42,7%.
A campanha presidencial também foi marcada por novas informações sobre o escândalo da quebra do sigilo de correligionários do PSDB.
De acordo com informações da Polícia Federal, a demanda feita pelo jornalista Amaury Ribeiro Jr. foi feita por motivações próprias.
Em depoimento, o jornalista disse que encomendou a quebra de sigilo quando era funcionário do jornal O Estado de Minas, para proteger o hoje senador eleito Aécio Neves, que à época estaria sendo alvo de dossiê elaborado pelo próprio partido.
Segundo Ribeiro Jr., no entanto, os dados do dossiê foram vazados à imprensa por integrantes do PT envolvidos em disputa por contratos de comunicação, que usariam os dados para a campanha da presidenciável petista.
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A turma de Aécio Neves furiosa com os tucanos paulistas 

Um diretor do jornal “Estado de Minas” e um jornalista de Brasília reúnem-se, hoje à tarde, numa discreta confeitaria em Brasília.

O assunto da conversa: o depoimento de Amaury Ribeiro Jr. na Polícia Federal. Amaury realizou no ano passado amplo levantamento sobre as atividades de Serra e de pessoas próximas a Serra. Na época, Amaury trabalhava para o jornal “Estado de Minas” – próximo de Aécio. A investigação teria como objetivo municiar a turma de Aécio para enfrentar os dossiês supostamente montados por Serra contra o então governador de Minas. Depois, Amaury abandonou o jornal, e teria se aproximado da pré-campanha de Dilma – sem nunca ter-se integrado à campanha petista. Esse era o assunto da conversa hoje, em Brasília.
De repente, o papo é interrompido por um telefonema. O diretor do “Estado de Minas” atende o celular. Do outro lado da linha, furiosa, está Andréa Neves – a poderosa irmã de Aécio. Andréa está brava com a turma do PSDB de São Paulo, especialmente brava com Eduardo Jorge (que já foi secretário de FHC, e é arrecadador da campanha de Serra). Ela fala tão alto, no desabafo com o diretor do jornal mineiro, que o jornalista de Brasília – ali na mesa da confeitaria -  consegue ouvir a voz de Andréa, a saltar do celular.

Por que Andréa (e, por extensão, Aécio) está furiosa?
Porque foi Eduardo Jorge quem vazou para jornais de São Paulo o teor do depoimento de Amaury Ribeiro Jr. Amaury não teria falado uma palavra sobre Aécio ou Minas. Teria assumido toda a história sozinho. Andréa e Aécio querem saber: por que EJ (como é chamado nos bastidores tucanos) vazou uma versão do depoimento que – em última instância – pode jogar a bomba no colo de Aécio?

Serra precisa, desesperadamente, de Minas Gerais para equilibrar o jogo no segundo turno. A capa da “Veja” – essa semana – cumpriu essa papel: apresentar Aécio de forma simpática, como o fator que pode resolver a eleição em favor de Serra. É como se a ‘Veja” e Serra dissessem a Aécio: “venha com a gente, rapaz, que voc~e será bem tratado! Serra deve ter prometido mundos e fundos ao mineiro: preferência para concorrer em 2014, fim da reeleição, muito mais.

Só que as feridas de Aécio ainda sangram. A forma como Serra barrou a pretensão do mineito, de decidir a candidatura tucana em prévias, deixou sequelas. Serra acenou com dossiês. Barrou Aécio na marra. Agora, tudo isso vem à tona, de novo, com a história do depoimento de Amaury.
Não interessava a Serra vazar essa história agora! Por que, então, EJ jogou contra o interesse de Serra? O motivo seria Serra ter protegido Paulo Preto – quando EJ está em guerra com Preto?

Corte rápido para o outro lado do campo. Uma boa fonte liga-me de Brasília para informar que – na primeira semana do segundo turno – Lula teria dedicado boa parte de seus esforços (com a ajuda providencial de Ciro Gomes) para arrancar de Aécio um compromisso: não entrar de cabeça na campanha de Serra.

O que Aécio vai escolher: ajudar Serra, acreditando que o paulista cederá lugar a ele em 2014? Ou fingir-se de morto, ajudar (ainda que indiretamente) Dilma e virar o líder da oposição?       

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Polícia Federa - Nota a imprensa

Sobre as investigações para apurar suposta quebra de sigilo de dados da Receita Federal, a Polícia Federal esclarece que:

1- O fato motivador da instauração de inquérito nesta instituição, quebra de sigilo fiscal, já está esclarecido e os responsáveis identificados. O inquérito policial encontra-se em sua fase final e, depois de concluídas as diligências, será encaminhado à 12ª Vara Federal do Distrito Federal;

2- Em 120 dias de investigação, foram realizadas diversas diligências e ouvidas 37 pessoas em mais de 50 depoimentos, que resultaram, até o momento, em 7 indiciamentos;

3- A investigação identificou que a quebra de sigilo ocorreu entre setembro e outubro de 2009 e envolveu servidores da Receita Federal, despachantes e clientes que encomendavam os dados, entre eles um jornalista;

4- As provas colhidas apontam que o jornalista utilizou os serviços de levantamento de informações de empresas e pessoas físicas desde o final de 2008 no interesse de investigações próprias;

5- Os dados violados foram utilizados para a confecção de relatórios, mas não foi comprovada sua utilização em campanha política;

6- A Polícia Federal refuta qualquer tentativa de utilização de seu trabalho para fins eleitoreiros com distorção de fatos ou atribuindo a esta instituição conclusões que não correspondam aos dados da investigação.


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As mentiras de Serra vão caindo uma a uma

por Carlos A. Barbosa 
Feito um castelo de cartas...
As farsas produzidas pelo ninho tucano vão caindo uma a uma. Primeiro foi o folheto em nome da CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil) pregando voto contrário a Dilma Ruosseff (PT) aos fiéis da Igreja Católica, desautorizado depois pela própria CNBB em nota distribuída à imprensa. Depois a descoberta da gráfica onde estavam sendo confeccionados o “folhetim”, de propriedade, inclusive, de uma filiada ao PSDB.
Pra completar, agora cai oficialmente a farsa montada pela tucanalha de que petistas teriam montado um dossiê sobre a quebra de sigilo fiscal de Verônica Serra, filha de Zé Serra, e mais alguns outros familiares seu.
O jornalista Amaury Ribeiro Jr. confirmou em depoimento à Polícia Federal que encomendou dados de dirigentes tucanos e familiares de José Serra (PSDB), como o Briguilino revelou hoje.
Essas informações, obtidas ilegalmente em agências da Receita Federal em São Paulo, foram parar em um dossiê que, no começo do ano, circulou no comitê dilmista.
O repórter disse que iniciou seu trabalho de investigação quando era funcionário do jornal Estado de Minas, para “proteger” o ex-governador tucano Aécio Neves –que à época disputava internamente no PSDB a candidatura à Presidência.
Amaury não admitiu que pagou pelos dados nem que pediu a quebra de sigilo fiscal dos tucanos. O despachante Dirceu Rodrigues Garcia, porém, declarou à PF que o jornalista desembolsou R$ 12 mil em dinheiro vivo e que entregou a ele as informações protegidas por lei.
Amaury não disse à polícia se recebeu ou não orientação de Aécio ou de outros políticos do PSDB de Minas para levar adiante a pesquisa. Afirmou que iniciou a apuração após ter tomado conhecimento de que uma equipe de inteligência liderada pelo deputado Marcelo Itagiba (PSDB-RJ), ligado a Serra, estaria reunindo munição contra Aécio.
Obs do blog: Lembrai-vos do sequestro do empresário Abílio Diniz, dono da rede de supermercados Pão de Açúcar, na véspera da eleição presidencial em que Lula perdeu para FHC, quando acusaram petistas de estar por trás do sequestro, e depois de esclarecido o caso ficou provado que não tinha ninguém do PT entre os sequestradores

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Nassif confirma o que este blog publico sobre o fiscogate

Leia aqui o que este blogueiro sujo [ com muito orgulho], publicou Aqui

Para entender melhor o inquérito da Polícia Federal sobre a quebra do sigilo fiscal dos tucanos.
As investigações foram encerradas na semana passada, inclusive com a tomada de depoimento do repórter Amaury Jr por mais de dez horas.
A conclusão final do inquérito foi a de que Amaury trabalhou o dossiê a serviço do Estado de Minas e do governador Aécio Neves - como uma forma de se defender de esperados ataques de José Serra.
Em negociação com o Palácio, a cúpula da Polícia Federal decidiu segurar as conclusões para após as eleições, para não dar margem a nenhuma interpretação de que o inquérito pudesse ter influência política.
No entanto, a advogada de Eduardo Jorge - que tem acesso às peças do inquérito por conta de uma liminar na Justiça - conseguiu as informações. Conferindo seu conteúdo explosivo, aparentemente pretendeu montar um antídoto. Vazou as informações para a Folha, dando ênfase ao acessório - a aproximação posterior de Amaury com a pré-campanha de Dilma - para diluir o essencial - o fato de que o dossiê foi fogo amigo no PSDB.

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Serra - Factóides, baixarias e falsidades

A tríade baixo nível que relaciono no título acima, também relacionada em entrevista por nossa candidata, Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados), constitui as principais marcas da campanha dos tucanos e da oposição a Presidência da República. Principal alvo dessas baixarias, Dilma, deixou claro estar cansada disso tudo mas ofereceu uma garantia: nada disso a fará "descer o nível" da campanha. Excelente esta sua determinação porque tudo indica que vamos assim até o dia da eleição.





Ainda ontem, um debate entre presidenciáveis, do qual participou o candidato da oposição, José Serra (PSDB-DEM-PPS) mostrou que ele não está disposto a mudar esta sua estratégia, até porque não tem outra e nem propostas, projeto e rumos a oferecer ao país.





Mesmo que a Dilma tenha razão num ponto: este factóide de quebra de sigilos tão explorado pela oposição já devia ter sido sepultado há mais de uma semana, desde que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) arquivou o pedido de cassação do registro de sua candidatura apresentado por Serra e pela coligação de direita que o apoia.





Forjam escândalos porque só tem eles para sobreviver


Mas, na falta do que apresentar e discutir com os brasileiros, a oposição continua a alimentar este - e outros que ainda vai forjar - escândalo da violação de sigilos. O mais recente capítulo da trama é o anúncio da advogada de Eduardo Jorge (vice-presidente nacional do PSDB) de que houve acesso, também, aos dados cadastrais do empresário Alexandre Bourgeois, genro de Serra.





Aí, só há uma resposta e ela já foi dada pelo presidente nacional do PT, ex-senador José Eduardo Dutra: estas quebras de sigilos (não houve no caso do genro, informa o Ministério da Fazenda) são crimes comuns e não políticos, portanto, casos de polícia.





“Tem um salto gigantesco entre os vazamentos na Receita e a minha campanha. E o TSE já reconheceu isso”, afirmou a candidata petista ao destacar que a decisão do TSE de arquivar representação contra ela mostra que não há como vincular o caso da quebra de sigilos com sua campanha, nem como transformar este crime comum em crime político, como forçam os tucanos.





“Em 2009, em setembro, abril, ou outubro, não existiam campanha nem pré-campanha, candidatura nem pré-candidatura”, completou Dilma. Naquele período, lembro, o que se desenrolava, sim, era o auge da disputa interna no PSDB para ser candidato a presidente entre Serra e seu companheiro tucano governador de Minas, Aécio Neves. É o período, também, em que se fala da preparação de um dossiê contra Serra, por um repórter vinculado a um jornal de Minas, que sempre apoiou Aécio.
Zé Dirceu

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O verdadeiro mapa do tesouro não leva a Mauá

Prestem atenção nesse trecho de uma reportagem assinada por Amaury Ribeiro Junior:
“Spencer concentrava seus negócios caribenhos na caixa postal 662 do Edifício Citco, em Road Town, nas Ilhas Virgens, endereço do escritório da Citco, especializado na abertura de empresas offshore.”
David Eric Spencer é um advogado dos EUA que prestava serviços a Ricardo Sérgio - tucano que atua nos bastidores, foi diretor do Banco do Brasil no governo FHC, durante as privatizações, e é muito próximo a Serra. A reportagem acima é de 2003 e foi publicada pela revista Istoé.
Foi naquela época que Amaury começou a investigar a barafunda financeira do tucanato. Dinheiro que vai, dinheiro que vem. Genro, filha… As seguidas reportagens renderam um processo de Ricardo Sérgio contra Amaury. O jornalista pediu “exceção de verdade” (quando o sujeito que é processado por calúnia pede para provar que a afirmação feita é verdadeira), e foi no âmbito dessa ação que Amaury ganhou o direito de acessar a ampla documentação recolhida pela CPI do Banestado – documentação que o senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT) guardava a sete chaves.
Foi a partir dessa documentação que Amaury recolheu o grosso do material que integrará seu livro sobre as privatizações tucanas e os estranhos caminhos do dinheiro. Amaury saiu da Istoé, rodou por aí. Trabalhou no “Estado de Minas”, sempre coletando rico (!) material sobre as peripécias financeiras que ligam São Paulo, Buenos Aires, Miami, Nova York e as Ilhas Virgens.
Os segredos de Verônica Serra e do genro de Serra (no país da piada pronta, o cara tinha que ter esse nome: Alexandre Bourgeois – Alexandre Burguês) não estão nas declarações de Imposto de Renda que vazaram no ABC paulista. O vazamento, se de fato ocorreu, é criminoso. E deve ser investigado. Mas o importante não é o que está nos documentos de Mauá ou Santo André, e sim o que aparece nas empresas registradas nas Ilhas Virgens.
O mapa da mina (ou o mapa de Minas?) aponta pra lá!

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Três informações circularam com força nas redações hoje


A primeira é a de que um dos mais importantes jornais impressos da Europa e, consequentemente, do mundo está fazendo uma reportagem sobre a cobertura jornalística da sucessão presidencial brasileira. Querem saber por que um presidente tão popular e bem sucedido, não só aqui, como no mundo todo, é tão hostilizado pela imprensa brasileira? E por que a candidata situacionista também é bombardeada o tempo todo pelos Donos da Mídia? Estão tendo dificuldades de encontrar fontes. Os jornalistas brasileiros consultados não quiseram falar sobre o assunto. Temem represálias por parte dos patrões.

A segunda informação que também circulou ontem é a de que a assessoria de imprensa do candidato oposicionista tem pedido a determinados repórteres para fazer perguntas por encomenda no quebra-queixo (é a gíria para aquela coletiva de cinco minutos que o candidato dá diariamente). A desconfiança surgiu e foi confirmada depois que o jornalista que representava a maior emissora do país perguntou quais eram os planos do candidato para incrementar o turismo religioso. Isso mesmo, dá para acreditar numa pergunta dessas? Está certo que o candidato estava entre fiéis de uma igreja, mas a criatividade do colega foi além do bom senso... Segundo o Rodrigo Vianna, que está na "lida" há quase 20 anos, é pior, o mais comum é a lista com as perguntas sair pronta do aquário (local onde ficam os peixes graúdos de uma redação).

E a terceira e mais estarrecedora notícia é a de que ao saber que a Polícia Federal tinha planos de convocar o repórter Amaury Ribeiro Jr. para explicar o que ele, o Aécio e a turma de Minas tinham a ver com o imbróglio da quebra do sigilo da empresária Verônica Serra e, agora, do marido dela, entre outros, o candidato da oposição tenha preferido parcimônia. O receio é ver expostas suas próprias vísceras, em mais de mil páginas de documentos! Ou alguém tem dúvida de que o depoimento do jornalista vazaria? Preparem suas lupas.
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Os porões da privataria, o Livro

José Serra tenta com este factóide da quebra de sigilo fiscal, não atingir a candidatura Dilma mas sim, criar anticorpos via PIG contra o jornalista Amaury Ribeiro Junior. Leia abaixo a introdução do livro:

Quem recebeu e quem pagou propina. Quem enriqueceu na função pública. Quem usou o poder para jogar dinheiro público na ciranda da privataria. Quem obteve perdões escandalosos de bancos públicos. Quem assistiu os parentes movimentarem milhões em paraísos fiscais.
Um livro do jornalista Amaury Ribeiro Jr., que trabalhou nas mais importantes redações do país, tornando-se um especialista na investigação de crimes de lavagem do dinheiro, vai descrever os porões da privatização da era FHC. Seus personagens pensaram ou pilotaram o processo de venda das empresas estatais. Ou se aproveitaram do processo. Ribeiro Jr. promete mostrar, além disso, como ter parentes ou amigos no alto tucanato ajudou a construir fortunas. Entre as figuras de destaque da narrativa estão o ex-tesoureiro de campanhas de José Serra e Fernando Henrique Cardoso, Ricardo Sérgio de Oliveira, o próprio Serra e três dos seus parentes: a filha Verônica Serra, o genro Alexandre Bourgeois e o primo Gregório Marin Preciado. Todos eles, afirma, tem o que explicar ao Brasil.

Ribeiro Jr. vai detalhar, por exemplo, as ligações perigosas de José Serra com seu clã. A começar por seu primo Gregório Marín Preciado, casado com a prima do ex-governador Vicência Talan Marín. Além de primos, os dois foram sócios. O “Espanhol”, como (Marin) é conhecido, precisa explicar onde obteve US$ 3,2 milhões para depositar em contas de uma empresa vinculada a Ricardo Sérgio de Oliveira, homem-forte do Banco do Brasil durante as privatizações dos anos 1990. E continuará relatando como funcionam as empresas offshores semeadas em paraísos fiscais do Caribe pela filha – e sócia — do ex-governador, Verônica Serra e por seu genro, Alexandre Bourgeois. Como os dois tiram vantagem das suas operações, como seu dinheiro ingressa no Brasil …

Atrás da máxima “Siga o dinheiro!”, Ribeiro Jr perseguiu o caminho de ida e volta dos valores movimentados por políticos e empresários entre o Brasil e os paraísos fiscais do Caribe, mais especificamente as Ilhas Virgens Britânicas, descoberta por Cristóvão Colombo em 1493 e por muitos brasileiros espertos depois disso. Nestas ilhas, uma empresa equivale a uma caixa postal, as contas bancárias ocultam o nome do titular e a população de pessoas jurídicas é maior do que a de pessoas de carne e osso. Não é por acaso que todo dinheiro de origem suspeita busca refúgio nos paraísos fiscais, onde também são purificados os recursos do narcotráfico, do contrabando, do tráfico de mulheres, do terrorismo e da corrupção.

A trajetória do empresário Gregório Marin Preciado, ex-sócio, doador de campanha e primo do candidato do PSDB à Presidência da República mescla uma atuação no Brasil e no exterior. Ex-integrante do conselho de administração do Banco do Estado de São Paulo (Banespa), então o banco público paulista – nomeado quando Serra era secretário de planejamento do governo estadual, Preciado obteve uma redução de sua dívida no Banco do Brasil de R$ 448 milhões (1) para irrisórios R$ 4,1 milhões. Na época, Ricardo Sérgio de Oliveira era diretor da área internacional do BB e o todo-poderoso articulador das privatizações sob FHC.

(Ricardo Sergio é aquele do “estamos no limite da irresponsabilidade. Se  der m… “, o momento Péricles de Atenas do Governo do Farol – PHA)

Ricardo Sérgio também ajudaria o primo de Serra, representante da Iberdrola, da Espanha, a montar o consórcio Guaraniana. Sob influência do ex-tesoureiro de Serra e de FHC, mesmo sendo Preciado devedor milionário e relapso do BB, o banco também se juntaria ao Guaraniana para disputar e ganhar o leilão de três estatais do setor elétrico (2).

O que é mais inexplicável, segundo o autor, é que o primo de Serra, imerso em dívidas, tenha depositado US$ 3,2 milhões no exterior através da chamada conta Beacon Hill, no banco JP Morgan Chase, em Nova York.   É o que revelam documentos inéditos obtidos dos registros da própria Beacon Hill em poder de Ribeiro Jr. E mais importante ainda é que a bolada tenha beneficiado a Franton Interprises. Coincidentemente, a mesma empresa que recebeu depósitos do ex-tesoureiro de Serra e de FHC, Ricardo Sérgio de Oliveira, de seu sócio Ronaldo de Souza e da empresa de ambos, a Consultatun. A Franton, segundo Ribeiro, pertence a Ricardo Sérgio.

A documentação da Beacon Hill levantada pelo repórter investigativo radiografa uma notável movimentação bancária nos Estados Unidos realizada pelo primo supostamente arruinado do ex-governador. Os comprovantes detalham que a dinheirama depositada pelo parente do candidato tucano à Presidência na Franton oscila de US$ 17 mil (3 de outubro de 2001) até US$ 375 mil (10 de outubro de 2002). Os lançamentos presentes na base de dados da Beacon Hill se referem a três anos. E indicam que Preciado lidou com enormes somas em dois anos eleitorais – 1998 e 2002 – e em outro pré-eleitoral – 2001. Seu período mais prolífico foi 2002, quando o primo disputou a presidência contra Lula. A soma depositada bateu em US$ 1,5 milhão.

O maior depósito do endividado primo de Serra na Beacon Hill, porém, ocorreu em 25 de setembro de 2001. Foi quando destinou à offshore Rigler o montante de US$ 404 mil. A Rigler, aberta no Uruguai, outro paraíso fiscal, pertenceria ao doleiro carioca Dario Messer, figurinha fácil desse universo de transações subterrâneas. Na operação Sexta-Feira 13, da Polícia Federal, desfechada no ano passado, o Ministério Público Federal apontou Messer como um dos autores do ilusionismo financeiro que movimentou, através de contas no exterior, US$ 20 milhões derivados de fraudes praticadas por três empresários em licitações do Ministério da Saúde.
O esquema Beacon Hill enredou vários famosos, entre eles o banqueiro Daniel Dantas. Investigada no Brasil e nos Estados Unidos, a Beacon Hill foi condenada pela justiça norte-americana, em 2004, por operar contra a lei.

Percorrendo os caminhos e descaminhos dos milhões extraídos do país para passear nos paraísos fiscais, Ribeiro Jr. constatou a prodigalidade com que o círculo mais íntimo dos cardeais tucanos abre empresas nestes édens financeiros sob as palmeiras e o sol do Caribe. Foi assim com Verônica Serra. Sócia do pai na ACP Análise da Conjuntura, firma que funcionava em São Paulo em imóvel de Gregório Preciado, Verônica começou instalando, na Flórida, a empresa Decidir.com.br,  em sociedade com Verônica Dantas, irmã e sócia  do banqueiro Daniel Dantas, que arrematou várias empresas nos leilões de pr ivatização realizados na era FHC.

Financiada pelo banco Opportunity, de Dantas, a empresa possui capital de US$ 5 milhões. Logo se transfere com o nome Decidir International Limited para o escritório do Ctco Building, em Road Town , ilha de Tortola, nas Ilhas Virgens Britânicas. A Decidir do Caribe consegue trazer todo o ervanário para o Brasil ao comprar R$ 10 milhões em ações da Decidir do Brasil.com.br, que funciona no escritório da própria Verônica Serra, vice-presidente da empresa. Como se percebe, todas as empresas tem o mesmo nome. É o que Ribeiro Jr. apelida de “empresas-camaleão”. No jogo de gato e rato com quem estiver interessado em saber, de fato, o que as empresas representam e praticam é preciso apagar as pegadas. É uma das dissimulações mais corriqueiras detectada na investigação.

Não é outro o estratagema seguido pelo marido de Verônica, o empresário Alexandre Bourgeois. O genro de Serra abre a Iconexa Inc no mesmo escritório do Ctco Building, nas Ilhas Virgens Britânicas, que interna dinheiro no Brasil ao investir R$ 7,5 milhões em ações da Superbird. com.br que depois muda de nome para  Iconexa S.A…Cria também a Vex capital no Ctco Building, enquanto Verônica passa a movimentar a Oltec Management no mesmo paraíso fiscal. “São empresas-ônibus”, na expressão de Ribeiro Jr., ou seja, levam dinheiro de um lado para o outro.
De modo geral, as offshores cumprem o papel de justificar perante o Banco Central e à Receita Federal a entrada de capital estrangeiro por meio da aquisição de cotas de outras empresas, geralmente de capital fechado, abertas no país. Muitas vezes, as offshores compram ações de empresas brasileiras em operações casadas na Bolsa de Valores. São frequentemente operações simuladas tendo como finalidade única internar dinheiro nas quais os procuradores dessas offshores acabam comprando ações de suas próprias empresas… Em outras ocasiões, a entrada de capital acontecia através de sucessivos aumentos de capital da empresa brasileira pela sócia cotista no Caribe, maneira de obter do BC a autorização de aporte do capital no Brasil. Um emprego alternativo das offshores é usá-las para adquirir imóveis no país.

Depois de manusear centenas de documentos, Ribeiro Jr. observa que Ricardo Sérgio, o pivô das privatizações — que articulou os consórcios usando o dinheiro do BB e do fundo de previdência dos funcionários do banco, a Previ, “no limite da irresponsabilidade” conforme foi gravado no famoso “Grampo do BNDES” — foi o pioneiro nas aventuras caribenhas entre o alto tucanato. Abriu a trilha rumo às offshores e as contas sigilosas da América Central ainda nos anos 1980. Fundou a offshore Andover, que depositaria dinheiro na Westchester, em São Paulo , que também lhe pertenceria…
Ribeiro Jr. promete outras revelações. Uma delas diz respeito a um dos maiores empresários brasileiros, suspeito de pagar propina durante o leilão das estatais, o que sempre desmentiu. Agora, porém, existe evidência, também obtida na conta Beacon Hill, do pagamento da US$ 410 mil por parte da empresa offshore Infinity Trading, pertencente ao empresário, à Franton Interprises, ligada a Ricardo Sérgio.

(1)A dívida de Preciado com o Banco do Brasil foi estimada em US$ 140 milhões, segundo declarou o próprio devedor. Esta quantia foi convertida em reais tendo-se como base a cotação cambial do período de aproximadamente R$ 3,2 por um dólar.
(2)As empresas arrematadas foram a Coelba, da Bahia, a Cosern, do Rio Grande do Norte, e a Celpe, de Pernambuco.

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Amaury não violou sigilo nenhum. Todos os documentos são públicos



Navalha
O Amaury não quebrou o sigilo fiscal do Eduardo Jorge  nem o da filha do Serra, aquela que teve uma sociedade com a irmã do Daniel Dantas – clique aqui para ver os documentos em Miami.
Amaury só trabalhou com documentos públicos.
Documentos que, aliás, ele desde já colocou à minha disposição para usar em futuras ações judiciais (alô, alô, Daniel Dantas !).
Existe uma lógica tosca no ato Golpista do Serra de tentar se eleger com os sete votos do TSE e impugnar a candidatura da Dilma.
A lógica seria a seguinte, me disse um amigo navegante, preocupado: um Amaury abre o sigilo do EG; escreve com os dados do EG um dossiê; entrega o dossiê ao Lambreta; o Lambreta entrega ao Pimenta Bueno; o Pimenta Bueno entrega à Vilma; a Vilma usa na campanha para tentar sair dos 20%.
Essa é a lógica de botequim.
Ou melhor, a lógica do Fasano.
Portanto, é importante ficar muito claro.
O livro do Amaury, que trata do Ricardo Sérgio, do Daniel Dantas, da filha do Serra e de outros insignes membros da elite da elite dos tucanos paulistas e suas operações empresariais – o livro do Amaury não estourou o sigilo fiscal de ninguém.
Se o Golpe depender disso, o Serra vai precisar de um Plano Cohen, de uma Carta Brandi, da foto do dinheiro dos aloprados e, de preferência, não deve deixar nenhum vôo da Gol cair na hora do jornal nacional. (Clique aqui para ler “O primeiro Golpe já houve. Falta o segundo” e aqui para ler “Só a Globo e o Kamel impedem a vitória da Dilma no primeiro turno”).

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Serra tenta cooptar quem o investiga

Márcio Aith, assessor de José Serra, tentou fazer um contato com o jornalista Amaury Ribeiro Jr, apontado na revista Veja como autor de trabalho de investigação de tucanos ilustres para um jornal de Minas. Amaury escreve um livro sobre as relações de Serra e o banqueiro Daniel Dantas. 
O jornalista decidiu não retornar as ligações de Aith, muito embora permaneça intrigado com o súbito interesse do PSDB."

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Mais uma do Noblat

As FHCemvergonhices do tucademopiganalha do Noblat não param. Vejam abaixo mais uma que ele publicou:
Dilma, a boateira
Paga mal para um candidato a presidente da República, muito perto de se eleger, virar boateiro. Ou pior: repercutir boatos.
Foi o que fez, ontem, Dilma Rousseff na sua entrevista coletiva diária. 
O PT e o governo são especialistas na aplicação de vacinas para combater assuntos embaraçosos.
Assim que saiu a primeira reportagem da VEJA sobre o dossiê contra José Serra e outros tucanos emplumados, espalhou-se na internet, via blogs e sites alinhados com o PT, a história de que o dossiê era na verdade um livro ainda em fase de elaboração pelo jornalista Amaury Ribeiro Jr.
Foi a primeira dose de vacina.
A segunda, aplicada logo depois: Amaury havia trabalhado no jornal O Estado de Minas. E ali fora apoiado por seus chefes para fazer o livro que ao detonar Serra, aumentaria as chances de Aécio Neves vir a ser o candidato do PSDB à vaga de Lula.
De fato, o Estado de Minas apostou suas fichas na candidatura de Aécio. Uma vez, seu diretor-geral, Álvaro Teixeira da Costa, entrou na redação e falou em voz alta:
- O projeto deste jornal é o projeto de Aécio. Que isso fique bem claro.
O que não se contou na época sobre o projeto de livro de Amaury: que ele o havia começado bem antes de ir trabalhar no Estado de Minas. Na época, ainda era repórter da revista IstoÉ.
Quem conviveu com ele sabia de sua obsessão em investigar os porões do processo de privatização durante o governo Fernando Henrique Cardoso.
Liga-se Amaury ao Estado de Minas, esse a Aécio, e pronto: foi Aécio quem encomendou o livro confundido pela VEJA com um dossiê.
Com meias verdades constrói-se uma grossa mentira.
E onde Dilma entra nisso?
Até ontem, caciques do PT e do governo se limitavam a alimentar o boato com o cuidado de não se identificar.
Dilma foi mais adiante.
Na entrevista coletiva, falou de Amaury, do livro dele e do jornal O Estado de Minas. Só não citou Aécio.
Não precisava citar.
Os jornalistas entenderam o que ela quis dizer.
Ricardo Noblat
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