Mostrando postagens com marcador Erenice Guerra. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Erenice Guerra. Mostrar todas as postagens
Image
José Eduardo Dutra
O PT, conforme anunciou seu presidente nacional, ex-senador José Eduardo Dutra, ingressa na Justiça com pedido de instauração de medidas judiciais contra o o consultor Rubnei Quicoli, um dos personagens principais do episódio que levou à saída da ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra. Quicole declarou que para obter um empréstimo no BNDES para a empresa que ele representava teria sido instado a repassar R$ 5 milhões à campanha presidencial de Dilma Rousseff. Dutra e todos os responsáveis pela direção do partido e pela campanha têm deixado mais do que claro que somente o tesoureiro da campanha de Dilma está autorizado a tratar de contribuições financeiras. Por isso o PT vai abrir dois processos contra Quicoli, um criminal e outro cível, por calúnia, difamação e reparação de danos morais. Continua>>>

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Caraca!!! Que dinheiro é esse?

Diego Escosteguy e Otávio Cabral
Numa manhã de julho do ano passado, o jovem advogado Vinícius de Oliveira Castro chegou à Presidência da República para mais um dia de trabalho. Entrou em sua sala, onde despachava a poucos metros do gabinete da então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e de sua principal assessora, Erenice Guerra Vinícius se sentou, acomodou sua pasta preta em cima da mesa e abriu a gaveta.
O advogado tomou um susto: havia ali um envelope pardo. Dentro, 200 mil reais em dinheiro vivo – um “presentinho” da turma responsável pela usina de corrupção que operava no coração do governo Lula.
Vinícius, que flanava na Agência Nacional de Aviação Civil, a Anac, começara a dar expediente na Casa Civil semanas antes, apadrinhado por Erenice Guerra e o filho-lobista dela, Israel Guerra, de quem logo virou compadre.
Apavorado com o pacotaço de propina, o assessor neófito, coitado, resolveu interpelar um colega: “Caraca! Que dinheiro é esse? Isso aqui é meu mesmo?”. O colega tratou de tranquilizá-lo: “É a ‘PP’ do Tamiflu, é a sua cota. Chegou para todo mundo”.
PP, no caso, era um recado – falado em português, mas dito em cifrão. Trata-se da sigla para os pagamentos oficiais do governo. Consta de qualquer despacho público envolvendo contratos ou ordens bancárias. Adaptada ao linguajar da cleptocracia, significa propina. Tamiflu, por sua vez, é o nome do remédio usado para tratar pacientes com a gripe H1N1, conhecida popularmente como gripe suína.
Dias antes, em 23 de junho, o governo, diante da ameaça de uma pandemia, acabara de fechar uma compra emergencial desse medicamento – um contrato de 34,7 milhões de reais. A “PP” entregue ao assessor referia-se à comissão obtida pela turma da Casa Civil ao azeitar o negócio Segundo o assessor, o governo comprara mais Tamiflu do que o necessário, de modo a obter uma generosa comissão pelo negócio.
Até a semana passada, Vinícius era assessor da Casa Civil e sócio de Israel Guerra, filho de Erenice Guerra, ex-ministra da pasta, numa empresa que intermediava contratos com o governo usando a influência da petista. Naturalmente, cobravam comissão pelos serviços.
Depois que VEJA revelou a existência do esquema em sua última edição, Vinícius e outro funcionário do Planalto, Stevan Knezevic, pediram demissão, a ministra Erenice caiu – e o governo adernou na mais grave crise política desde o escândalo do mensalão, e que ronda perigosamente a campanha presidencial da petista Dilma Rousseff.
Lançado ao centro do turbilhão de denúncias que varre a Casa Civil, Vinícius Castro confidenciou o episódio da propina a pelo menos duas pessoas: seu tio e à época diretor de Operações dos Correios, Marco Antonio de Oliveira, e a um amigo que trabalhava no governo. Ambos, em depoimentos gravados, confirmaram a VEJA o teor da confissão.
Antes de cair em desgraça, o assessor palaciano procurou o tio e admitiu estar intrigado com a incrível despreocupação demonstrada pela família Guerra no trato do balcão de negócios instalado na Casa Civil. Disse o assessor: “Foi um dinheiro para o Palácio. Lá tem muito negócio, é uma coisa. Me ofereceram 200 000 por causa do Tamiflu”.
Vinícius explicou ao tio que não precisou fazer nada para receber a PP. “Era o ‘cala-boca". O assessor disse ainda ao tio que outros três funcionários da Casa Civil receberam os tais pacotes com 200 000 reais; porém não declinou os nomes nem a identidade de quem distribuiu a propina. Diz o ex-diretor dos Correios: “Ele ficou espantado com aquela coisa. Eu avisei que, se continuasse desse jeito, ele iria sair algemado do Palácio”...

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

DEPOIS DA SINERGIA ENTRE UM LADRÃO DE CARGA E O 'JORNALISMO' DA FOLHA, O QUE MAIS VEM POR AÍ?

Depois do receptador de cargas roubadas, que também foi pego com dinheiro falso, ex-presidiário, condenado por infração ao artigo 180, caput, e ao artigo 344, combinado com o artigo 69, todos do código penal, ter sido transformado num própero, honesto e ilibado "empresário", o que a GmC vai armar?...

A coalizão demotucana e seu dispositivo midiático atiram-se com sofreguidão em qualquer 'língua negra' que desponte no solo ressequido da semeadura eleitoral demotucanao. Como tem anunciado todos os seus colunistas de forma mais ou menos desabrida, às vezes escancarada, a exemplo de Fernando Rodrigues, da Folha, há uma 'encomenda' em licitação aberta no mercado de compras do denuncismo lacerdista: "...é necessário um escândalo de octanagem altíssima (com fotos e vídeos de dinheiro) ...', especificou o jornalista em seu blog do dia 14-09. Na ausencia de oferta equivalente, usa-se por enquanto o que aparecer. Apareceu um 'empresário' indignado com supostas práticas de lobby, segundo ele, encasteladas na engrenagem da Casa Civil do governo, comandada pela agora ex- iministra Erenice Guerra. A Folha elevou-o à condição de paladino da honestidade. Esponjou-se no material pegajoso derramado da obscura tubulação. Claro, há o Manual de Redação, sobretudo as aparências de uma redação. Muito lateralmente, então, informa-se na 'reportagem-derruba Dilma' que a fonte da indignação cívica que adiciona um novo tempero à mesmice do cardápio diário apregoado pelos Frias inclui em sua folha corrida o envolvimento comprovado com roubo de carga, falsificação de 'notas de cinquenta reais e crime de coação, não detalhado. Há pouco tempo e espaço para detalhes. Nem o mínimo cuidado com a averiguação de valores se observa.O escroque que já cumpriu pena de 10 meses de cadeia, lambuzou a Folha com cifras suculentas e isso era o bastante: a negociata envolveria a 'facilitação' para um empréstimo de R$ 9 bilhões junto ao BNDES , desde que em contrapartida fossem desviados quase R$ 500 milhões a intermediários de uma cadeia supostamente iniciada com parentes ou subalternos da ministra Erenice Guerra para desembocar em caixas de campanha de candidatos do governo. Se a sofreguidão da Folha fosse menor, o jornalista, quem sabe seu editor, quiça o próprio diretor do jornal teriam tido a cautela de verificar a existência no BNDES de projeto e valores mencionados, já que o acepipe oferecido pelo ladrão de carga de tempero remetia à liberação de financiamento barrado na instituição. Se tal fosse a prática, o leitor teria a oportunidade de saber, em primeiro lugar, que os valores relatados são absurdos (equivalem a meia usina de Belo Monte para fornecer 6% da energia que ela prevê); ademais, há discrepância de cifras entre o relato do meliante eo o projeto que deu entrada no BNDES, cujo corpor técnico jamais o aprovaria. Diz a nota do banco divulgada 5º feira,"[o referido projeto]...foi encaminhado por meio de carta-consulta, solicitando R$ 2,25 bilhões (e não R$ 9 bilhões como afirma a reportagem) para a construção de um parque de energia solar. O BNDES considerou que o montante solicitado era incompatível com o porte da referida empresa. Vetou a solicitação. Naturalmente, isso comprometeria um pouco a 'octanagem' da manchete de seis colunas com duas linhas bombásticas saídas da sinergia estabelecida entre a Folha e um ladrão de carga de condimento. Não há tempo para minúcias. Restam apenas duas capas de VEJA para detonar a vantagem de Dilma e tentar uma sobrevida que leve Serra ao 2º turno. Essa é a lógica do que vem por aí. A esposa do candidato, Monica Serra, já diz em campanha de rua que "ela [Dilma] quer matar as criancinhas". Nas redações circulam rumores de que o comando demotucano estaria interessado em depoimentos de parentes de militares mortos em confrontos com grupos da esquerda armada, nos anos 70. Em especial se houver, ao menos, leve insinuação de suposto comprometimento de Dilma Rousseff.



Dilma Rousseff sobre saída de Erenice: 'Ela tomou a atitude mais correta'



No primeiro pronunciamento público após a saída de Erenice Guerra do Ministério da Casa Civil, a candidata presidencial do PT, Dilma, afirmou que sua sucessora tomou "a atitude mais correta" frente às denúncias de tráfico de influência envolvendo o filho da agora ex-ministra. A petista fez a afirmação durante a tarde desta quinta-feira, em entrevista coletiva após almoço com representantes do setor de comércio, na Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), no Centro do Rio de Janeiro.

"Eu considero que ela tomou a atitude mais correta, porque é uma denúncia que exige investigação, e por isso demanda a saída para melhor apuração possível", declarou Dilma.
Ao ser questionada sobre a citação de seu nome na nova denúncia surgida, da cobrança de comissão feita por Israel Guerra para a obtenção de empréstimo no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a candidata destacou que não há provas: "Aonde está a prova de que estou envolvida neste caso? Tomei conhecimento pelos jornais".
"Esse projeto (de energia solar proposto pela empresa denunciante, a ERDB) seria o mais caro do Brasil. Se o BNDES o recusou, fez muito bem. Pra mim, essa história parece mais aquela da compra e venda de terreno na Lua", completou.
Líder absoluta nas últimas pesquisas de intenção de voto para a Presidência, ela afirmou ainda que não teme uma repercussão negativa entre o eleitorado: "Não acredito que uma coisa tenha a ver com a outra".
Dilma Rousseff participou do encontro acompanhada do governador e candidato à reeleição Sérgio Cabral (PMDB) e dos candidatos ao Senado apoiados pela coligação Lindberg Farias (PT), Jorge Picciani (PRB) e Marcelo Crivella (PRB).
do SRZD

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Comunicado do BNDES

Mais rápido que imediatamente, as armações da GMC [Grande mídia Corrupta] são desmontadas. A nota de esclarecimento que o BNDES divulgou não deixa nenhuma dúvida que a Rolha de São Paulo está atolada até o pescoço na tentativa desesperada de levar a eleição presidencial para o segundo turno. Tenho o prazer de afirmar a esta corja golpista que isso não acontecerá.  Elegeremos Dilma no primeiro turno e depois que os cachorros tucademospiganalhas golpistas que lambam suas feridas.

Em função de reportagem publicada na edição desta quinta-feira, 16 de setembro, do jornal Folha de S. Paulo, o BNDES vem a público declarar que:

Repudiamos a insinuação de que o Banco poderia estar envolvido em um suposto esquema de favorecimento para a obtenção de empréstimos junto à instituição e consideramos que a tese demonstra um total desconhecimento quanto ao funcionamento do BNDES. O projeto em questão foi rejeitado pelo Comitê de Enquadramento e Crédito do BNDES, órgão interno do Banco, formado por seus superintendentes. A aprovação por esse colegiado é condição básica e necessária para que qualquer pedido de apoio financeiro seja encaminhado para análise.
Na reunião semanal do Comitê ocorrida em 29 de março deste ano — e na qual o projeto em questão foi apenas um dos itens discutidos —, o pedido foi negado. A decisão foi tomada pelos 14 superintendentes presentes à reunião, todos funcionários de carreira da instituição.
O projeto da EDRB foi encaminhado ao BNDES por meio de carta-consulta, solicitando R$ 2,25 bilhões (e não R$ 9 bilhões como afirma a reportagem) para a construção de um parque de energia solar. O BNDES considerou que o montante solicitado era incompatível com o porte da referida empresa. Além disso, a companhia não apresentou garantias e não havia local definido para a instalação do empreendimento (essencial para o licenciamento ambiental), não atendendo, portanto, a pré-requisitos básicos para a concessão do crédito.
Qualquer aprovação de financiamento pelo BNDES passa por um processo de análise que envolve mais de 30 técnicos de carreira da instituição, além da consulta à Diretoria do Banco. Esse rigor técnico tem como consequência um índice de inadimplência de 0,2%, muito inferior à média do sistema financeiro brasileiro, público e privado. 

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Carta de renúncia de Erenice Guerra

Excelentíssimo Senhor
Luiz Inácio Lula da Silva
DD Presidente da República
Nesta

Senhor Presidente,

Nos últimos dias fui surpreendida por uma série de matérias veiculadas por alguns órgãos da imprensa contendo acusações que envolvem funcionários e familiares meus.

Tenho respondido uma a uma, buscando esclarecer o que se publica e, principalmente, a verdade dos fatos, defrontando-me com toda sorte de afirmações, ilações ou mentiras que visam desacreditar meu trabalho e atingir o governo ao qual sirvo.

Não posso, não devo e nem quero furtar-me à tarefa de esclarecer todas essas acusações e nem posso deixar qualquer dúvida pairando acerca de minha honradez e da seriedade com a qual me porto no serviço público. Nada fiz ou permiti que se fizesse, ao longo de toda essa trajetória de trinta anos, que não tenha sido no estrito cumprimento de meus deveres.

Agradeço a confiança de Vossa Excelência ao designar-me para a honrosa função de Ministra-Chefe da Casa Civil da Presidência da República, e solicito em caráter irrevogável que aceite meu pedido de demissão.

Cabe-me, daqui por diante, a missão de lutar para que a verdade dos fatos seja restabelecida.

Brasília (DF), 15 de setembro de 2010.

Erenice Guerra

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Empresa de transporte aéreo MTA nega relação com Erenice e o filho


Mais um desmentido à VEJA

Em nota, empresa diz que contratos com Correios foram feitos com licitação.

Reportagem da 'Veja' diz que filho de ministra negociou mediante propina.

Nathalia Passarinho Do G1, em Brasília

A empresa de transporte aéreo Master Top Linhas Aéreas (MTA) divulgou nota nesta quarta-feira (15) na qual afirma que não tem relações comerciais com a ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, e o filho dela Israel. Reportagem da revista “Veja” diz que Israel Guerra negociou contratos da MTA com os Correios mediante pagamento de propina.
saiba mais

“A empresa MASTER TOP LINHAS AÉREAS S/A nunca teve qualquer tipo de relação comercial ou negocial com o Senhor Israel Guerra, tampouco com a Ministra-Chefe da Casa Civil, Senhora Erenice Guerra”, diz a nota.


L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Ah, se o nome dela fosse Erenice!

Desde o fim de semana passado, tenho recebido uma dezena de e-mails por dia que, invariavelmente, me perguntam sobre a razão de ninguém repercutir, na chamada “grande imprensa”, a matéria da CartaCapital sobre a monumental quebra de sigilo bancário promovida, em 2001, pela empresa Decidir.com, das sócias Verônica Serra (filha de José Serra, candidato do PSDB à Presidência da República) e Verônica Dantas (irmã de Daniel Dantas, banqueiro condenado por subornar um delegado federal). Juntas, as Verônicas quebraram o sigilo bancário de estimados 60 milhões de correntistas brasileiros graças a um acordo obscuro fechado, durante o governo Fernando Henrique Cardoso, entre a Decidir.com e o Banco do Brasil, sob os auspícios do Banco Central. Nada foi feito, desde então, para se apurar esse fato gravíssimo, apesar de o então presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer (PMDB-SP), ter oficiado o BC a respeito. Nada, nenhuma providência. Impunidade total.

Temer, atualmente, é candidato da vice na chapa da petista Dilma Rousseff, candidata do mesmo governo que, nos últimos dias, mobilizou o Ministério da Justiça, a Polícia Federal, a Controladoria Geral da União e a Comissão de Ética Pública da Presidência da República para investigar uma outra denúncia, feita contra a ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, publicada na revista Veja no mesmíssimo dia em que a Carta trazia a incrível história das Verônicas e a quebra de sigilo bancário de 60 milhões de brasileiros.

Justíssima a preocupação do governo em responder à denúncia da Veja, até porque faz parte da rotina do Planalto fazer isso toda semana, desde 1º de janeiro de 2003. É quase um vício, por assim dizer. Mas por que não se moveu uma palha para se investigar as responsabilidades sobre, provavelmente, a maior quebra de sigilo do mundo ocorrida, vejam vocês, no Brasil de FHC? Que a mídia hegemônica não repercuta o caso é, para nós, da Carta, uma piada velha. Os muitos amigos que tenho em diversos veículos de comunicação Brasil afora me contam, entre constrangidos e divertidos, que é, simplesmente, proibido citar o nome da revista em qualquer um dos noticiários, assim como levantar a possibilidade, nas reuniões de pauta, de se repercutir quaisquer notícias publicadas no semanário do incontrolável Mino Carta. Então, vivemos essa situação surreal em que as matérias da CartaCapital têm enorme repercussão na internet e na blogosfera – onde a velha mídia, por sinal, é tratada como uma entidade golpista –, mas inexistem como notícias repercutíveis, definitivamente (e felizmente) excluídas do roteirinho Veja na sexta, Jornal Nacional no sábado e o resto de domingo a domingo, como se faz agora no caso de Erenice Guerra e a propina de 5 milhões de reais que, desaparecida do noticiário, pela impossibilidade de ser provada, transmutou-se num escândalo tardio de nepotismo.

Enquanto o governo mete-se em mais uma guerra de informações com a Veja e seus veículos co-irmãos, nem uma palha foi mexida para se averiguar a história das Verônicas S. e D., metidas que estão numa cabeludíssima denúncia de quebra de sigilo bancário, justamente quando uma delas, a filha de Serra, posava de vítima de quebra de sigilo fiscal por funcionários da Receita acusados de estar a serviço da campanha de Dilma Rousseff. Nem o Ministério da Justiça, nem a Polícia Federal, nem a CGU, nem Banco Central tomaram qualquer providência a respeito. Nenhum líder governista no Congresso deu as caras para convocar os suspeitos de terem facilitado a vida das Verônicas – os tucanos Pedro Malan e Armínio Fraga, por exemplo. Nada, nada.

Então, quando me perguntam o porquê de não haver repercussão das matérias da CartaCapital na velha mídia, eu respondo com facilidade: é proibido. Ponto final. Agora, se me perguntarem por que o governo, aliás, sistematicamente acusado de ter na Carta um veículo de apoio servil, não fazer nada para apurar a história da quebra de sigilo bancário de 60 milhões de brasileiros, eu digo: não faço a menor idéia.

Talvez fosse melhor vocês mandarem e-mails para o Ministério da Justiça, a Polícia Federal, a CGU e o Banco Central.
L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !
Acho é graça da desfaçatez, cara-de-pau, cara lisa que tem os tucademos. Falam e publicam o que querem, com apoio explicito e descarado do pig e...não querem ouvir nada por resposta. É para os agredidos por eles aguentarem calados, sem revidar. Leiam o que o presidente do PSDB [Sérgio Guerra] diz sobre a resposta que Erenice Guerra deu a eles:

"Ela [Erenice] verdadeiramente toma o lugar da ministra Dilma na campanha política. O alvo de sua irritação não tem que ser o Serra. O objetivo da sua palavra tem de ser esclarecer o envolvimento da Casa Civil em episódios suspeitíssimos. Não tem que falar de campanha eleitoral, de vencedores e perdedores, tem que falar com a Polícia Federal e com quem tem de investigar o caso. Esse caso não é de política, é de polícia".
"Deveria se afastar em vez de fazer campanha política. Os movimentos dela são claramente político-eleitorais", declarou.
"A primeira vez que a ministra chamou a atenção do Brasil, como ela diz na nota, foi no episódio do dossiê da dona Ruth Cardoso. A segunda vez é nesse episódio deplorável. O Serra e qualquer candidato têm a obrigação de pedir esclarecimento e de reverberar denúncias que comprometem mais uma vez a Casa Civil."
"O PT é acusado e sempre tem essa atitude arrogante. Ao invés de esclarecimento à opinião pública, atira nos adversários", Sérgio Guerra. 

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Veja, a inventora mor

O panfletinho dos tucademos, a Veja, é um femônemo [quero dizer femômeno mesmo]. 
Inventou:

  • O "grampo", sem aúdio [STF, Gilmar Gantas, Demostenes Torres].
  • O "vídeo" sem imagem [caso Lina Vieira].
  • O "dossiê" sem documentos [caso campanha da Dilma].
  • O "contrato" sem assinatura [caso Erenice Guerra].

Qual será a próxima invenção desta corja?...

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Dilma - Não me sinto atingida. É mais um factoide



Dilma disse hoje, terça-feira (14), em Brasília, que as denúncias de tráfico de influência envolvendo a ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, não a atingem. Ela 
deu as declarações em Brasília, onde assinou um termo de compromisso com o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente - Conanda -.
“Não me sinto atingida. É mais um factoide”, afirmou. Questionada se a Casa Civil é uma "central de corrupção", conforme definição do adversário José Serra (PSDB), respondeu: “Tenho absoluta certeza que não”.

Afirmou que Erenice Guerra, ex-auxiliar e sucessora dela na Casa Civil, tem “experiência, capacidade e compromisso público”.
Questionada se aconselharia Erenice a se afastar do cargo, Dilma refutou a possibilidade. 
“Não dou conselhos desse tipo, porque não acho correto o processo que ocorre no Brasil de você, antes que tenha provas, condenar uma pessoa e transformar essa pessoa numa pessoa pária”, declarou.
A candidata petista disse manifestar confiança no desejo da ministra da Casa Civil de facilitar as investigações sobre o caso.
 “Tenho certeza que, em relação à ministra Erenice, pelo que conheço dela, ela se empenhará nessa apuração. Tenho absoluta certeza disso.”
Dilma listou todas as medidas adotadas pelo governo e pela própria Erenice para esclarecer o caso. 
“Hoje, concretamente, o que estamos vendo é o governo tomando providências. Inclusive a própria Casa Civil, a ministra Erenice abrindo suas contas, seu telefone, seu sigilo fiscal, abrindo todas as informações bancárias e ao mesmo tempo pedindo a investigação da CGU de todos os contratos dos Correios, pedindo investigação da Polícia Federal e a avaliação da Comissão de Ética da Presidência”.

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Serra - derrotado e com éti[ti]ca de tucademo

Traduzindo a nota que a ministra da casa civil divulgou: José Serra é um derrotado sem ética.
Leia alguns trechos da nota:
NOTA Á IMPRENSA


1.Encaminhei aos Ministros Jorge Hage, da Controladoria-Geral da União, e Luis Paulo Teles, da Justiça, ofícios em que solicito que se procedam todas as investigações necessárias no sentido de apurar rigorosamente os fatos relatados em matéria publicada pela revista Veja, em sua edição mais recente, e que envolvem tanto minha conduta administrativa quanto a de familiares meus.


2.Espero celeridade e creio na exação e competência das autoridades às quais solicitei tais apurações.


3.Reafirmo ser fundamental defender-me de forma aberta e transparente das mentiras assacadas pela revista Veja. E assim o faço diante daquela que já é a mais desmentida e desmoralizada das matérias publicadas ao longo da história da imprensa brasileira.


4.Lamento, sinceramente, que por conta da exploração político-eleitoral, mais que distorcer ou inventar fatos, se invista contra a honra alheia sem o menor pudor, sem qualquer respeito humano ou, no mínimo, com a total ausência de qualquer critério profissional ou ética jornalística.


5.Chamo a atenção do Brasil para a impressionante e indisfarçável campanha de difamação que se inicia contra minha pessoa, minha vida e minha família, sem nada poupar, apenas em favor de um candidato aético e já derrotado, em tentativa desesperada da criação de um “fato novo” que anime aqueles a quem o povo brasileiro tem rejeitado.


6.Pois o fato novo está criado e diante dos olhos da Nação: é minha disposição inabalável de enfrentar a mentira com a força da verdade e resoluta fé na Justiça de meu país, sem medo e sem ódio.

Erenice Guerra
Ministra-Chefe da Casa Civil da Presidência da República
14 de Setembro de 2010


L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

PIG - Balanço do "escândalo da propina

Vamos ao inacreditável O Globo. Ele envolveu sete repórteres na cobertura. Nenhum se preocupou em buscar informações nas tais gravações da Veja. Clique aqui para ler as matérias.
Os negócios de Erenice
Ministra da Casa Civil teve duas empresas quando já ocupava cargos no governo
Relevante informação: "Paralelamente às funções de consultora jurídica do Ministério das Minas e Energia e de secretária-executiva da Casa Civil, ela foi dona da Razão Social Confecções e da Carvalho Guerra e Representações".
Ministra admite almoço com Baracat
Erenice e empresário negam, porém, que tenham tratado de assuntos profissionais
Nenhuma novidade.


Vamos ao Estadão, última esperança de jornalismo objetivo na velha mídia:
O jornal envolveu seis repórteres na cobertura. Não produziu UMA confirmação sequer, um indício que seja comprovando que a denúncia da Veja tinha consistência. Também nem pensou em ouvir o repórter da Veja para que mostrasse as tais gravações que comprovariam a denúncia.
Clique aqui para ler as matérias.

Denúncias estão perto de Lula, diz Marina

Mera afirmação de candidata, dizendo ser necessário apurar porque Erenice trabalha perto de Lula.

Denúncia de tráfico de influência na Casa Civil derruba assessor de Erenice

Matéria infomando que o assessor foi demitido "a pedido", para poder melhor se defender.

Empresa nega prestar serviços aos Correios

Matéria antiga, da Via Net negando ter assinado o contrato com a Capital.


O mote do último escândalo da Veja era a tal propina de R$ 5 milhões que teriam sido pagas à Ministra-Chefe da Casa Civil, Erenice Guerra.
Balanço da cobertura dos jornais.
Folha
Utilizou sete jornalistas na cobertura. Não levantou uma informação sequer que corroborasse a denúncia da Veja, de que teria sido pago uma propina de R$ 5 milhões. Mesmo assim, todas as matérias tinham como elemento de acusação a tal denúncia da Veja. Apesar da Eliane Cantanhêde endossar integralmente as acusações da revista, não se viu um repórter sequer questionando a Veja, solicitando para ouvir as tais gravações que a revista diz possuir.
Clique aqui para acessar as matérias mencionadas.
Governo tenta debelar crise e demite assessor da Casa Civil acusado de lobby

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Veja, como se monta uma denúncia na velha mídia

Hoje, Erenice Guerra, Ministra-Chefe da Casa Civil, encaminhou solicitação para ser investigada pela Comissão de Ética do governo. À tarde, constituirá escritório de advocacia para processar a revista Veja e, possivelmente, o lobista Fábio Baracat.
O quebra-cabeças agora consiste em encaixar peças para entender a quem interessava essa denúncia. Do lado da revista, havia o objetivo eleitoral, evidente. Mas e do lado de que denunciou?
Aparentemente, a revista foi enganada por Fábio Baracat, que se apresentou como dono da ViaNet e representante da MTA. A ViaNet já desmentiu o vínculo; assim como Baracat desmentiu a matéria. A MTA ainda não.
Anos atrás, a revista embarcou de cabeça no lobby de uma quadrilha que operava nos Correios ("O araponga e o repórter"). Esse tipo de cumplicidade é recorrente na revista.
Desde que explodiu o escândalo dos Correios, a MTA estava em posição delicada.

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

O golpe do planfetinho inVeja

Uma vez perguntaram a Al Capone (controlava jornalistas, congressistas, juízes, policiais) como ele convivia com a monteira de corpos dos seus inimigos em cada refrega por disputa dos “negócios.”

A resposta de Capone, que era um tipo arrogante, algo assim como novo rico, tucano, foi direta – “isso é o de menos, morre gente todo dia, não há nada pessoal, são só negócios. Tinha até estima por alguns dos meus desafetos.”

E o arremate. “Não me choco, a gente se acostuma, sabe que é a luta pela sobrevivência, igual a qualquer empresa em qualquer lugar do país.”

Porcos se acostumam a viver em seu ambiente. Tucanos e DEMocratas não têm esse tipo de preocupação, são como Capone.

No dia imediato à tentativa de golpe contra Chávez, abril de 2002, jornalistas das maiores redes privadas da Venezuela foram comemorar a notícia falsa que de comum acordo com os outros grupos golpistas havia desfechado a fracassada investida.

Riram de sua mentira, brindaram sua mentira.

Fizeram tudo certinho, só se esqueceram de combinar com o povo. Está tudo documentado em “A REVOLUÇÃO NÃO SERÁ TRAÍDA”. Dois dias após a posse do “presidente” golpista Pedro Carmona se viram diante de um dilema. Ou matavam milhões de pessoas que estavam nas ruas pedindo a volta de Chávez e transformavam a Venezuela num deserto particular, para eles, ou saiam, fugiam, pois lhes faltava a sustentação básica, a popular.

Fugiram.

Diogo Mainardi é um jornalista da revista VEJA. Disparou acusações durante os últimos anos contra figuras do governo Lula. Seus artigos eram citados e apontados como exemplo de coragem, de jornalismo independente (pelos que vivem com os porcos, que me perdoem os porcos).

A cada golfada de vômito de Mainardi em cada edição da revista VEJA os atacados iam, como acontece no processo democrático, exigir na Justiça a prova do que estava sendo afirmado, denunciado.

Mainardi está na Itália, tem dupla nacionalidade. Não conseguiu provar coisa alguma e fez um acordo com VEJA, a revista que abrigava suas denúncias falsas, forjadas e montadas em função de contratos assinados com o governo de José Arruda Serra (as revistas da ABRIL, sem concorrência, eram distribuídas nas escolas, são aliás, de São Paulo, em contrato milionário).

Fugiu para evitar ser condenado diante de todos processos e VEJA, num acordo com o jornalista, que continua a escrever, paga as indenizações às vítimas das mentiras de Mainardi. Na Itália Mainardi escapa da prisão.

VEJA não é única. O sistema GLOBO é um câncer na comunicação. FOLHA DE SÃO PAULO idem. ESTADO DE SÃO PAULO ibidem. A mídia privada vive com os porcos no Brasil (mais uma vez que me perdoem os porcos).

Quando o delegado Protógenes Queiroz prendeu o doublê de banqueiro/tucano e assaltante de cofres públicos Daniel Dantas o ministro do STF – SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – Gilmar Mendes (que emprega o jornalista Eraldo não sei das quantas em uma arapuca que mantém sustentada com dinheiro público e de incautos e emprega para calar a boca do jornalista e cala) concedeu em tempo recorde dois habeas corpus a Dantas.

Gilmar e Dantas foram companheiros no governo de FHC. Um garantindo a parte jurídica das maracutaias e outro na turma da privatização.

Essa gente chama liberdade de expressão o direito de inventar, injuriar, forjar e concentra em suas mãos, poucas “famiglias”, o poder de tentar iludir os brasileiros com suas “verdades” montadas nas agências de propaganda, nas grandes empresas, em Washington e Wall Street.

O Brasil é apenas um objetivo num contexto global que os donos do mundo consideram essencial. José Arruda Serra é o capataz designado para cumprir essa tarefa.

No caso dos habeas corpus concedidos a Daniel Dantas, na semana seguinte, a revista VEJA surgiu com uma misteriosa suspeita que o gabinete do ministro presidente do STF estivesse sendo alvo de escuta e uma conversa entre Gilmar e o senador Heráclito Fontes (ficha suja) foi apresentada como prova.

VEJA nem toca no assunto mais, era a mentira para ajudar salvar Dantas e Gilmar, a gravação era uma farsa, foi montada nos laboratórios/chiqueiros desse jornalismo fétido da mídia privada.

Protógenes e o juiz De Sanctis viraram réus por combater a bandidagem.

As denúncias feitas na última edição de VEJA cumprem esse papel. Tentar evitar a todo custo que Dilma Roussef vença as eleições no primeiro turno e jogar a decisão para o segundo, na tentativa de obter o controle do Brasil.

São mentirosas, são falsas e foram orquestradas, como serão várias até o dia das eleições, no esquema FIESP/DASLU.

O jornalista Luís Nassif, ele mesmo alvo de vários processos por ter denunciado esse jornalismo podre dessas quadrilhas, tocou num ponto chave nesse tipo de matéria. O do repórter, de quem assina as denúncias.

Nassif revela uma conversa com um amigo jornalista que lembrou a ele que um direito nunca foi tirado dos repórteres. O de dizer não. “Se não concorda com o teor da edição, se acredita que a matéria foi mutilada, pode dizer não. A matéria sai sem assinatura e o repórter se preserva. A matéria da VEJA tem a assinatura do repórter Diego Escostegui. Para o bem (caso esteja certo) ou para o mal (caso tenha manipulado informações), marcará o nome desse repórter para sempre”.

O empresário Fábio Bacarat, um dos alvos da denúncia, em nota oficial desmentiu todo o teor da reportagem de capa de VEJA.

A ministra Erenice Guerra, chefe do Gabinete Civil, em nota desmente todas as afirmações de VEJA e vai mais além, afirma que foi procurada pelo repórter (que disse sim a se prestar ao papel de pústula, aquele sujeito que faz tudo pelo chefe, cai de quatro sem problema) e todas as suas declarações foram ignoradas ou manipuladas.

O JORNAL NACIONAL, não poderia deixar de ser, a coisa é orquestrada, cada hora entra um instrumento, deu ênfase às “denúncias” e cumpriu seu papel nessa história de tentar eleger José Arruda Serra a todo custo.    

Vamos ter tentativas semelhantes de golpe através da mentira até o dia das eleições.

Pode parecer repetitivo, mas é preciso lembrar que a GLOBO deixou de anunciar o fato jornalístico mais importante do dia, em 2006, ante véspera da eleição, a queda do avião da GOL, para não prejudicar o impacto de um dossiê falso que iria jogar no ar tentando levar as eleições para o segundo turno e viabilizar condições para um tucano vencer, no caso Geraldo Alckimin. As concorrentes, todas, já haviam divulgado o acidente.

E outras tantas, é prática corriqueira da GLOBO, de VEJA, da FOLHA DE SÃO PAULO, do ESTADO DE SÃO PAULO, da RBS (não noticia quando o filho do diretor estupra, aí fica em silêncio) esse tipo de jornalismo marrom, podre.

É por isso que William Bonner afirma que o telespectador do JORNAL NACIONAL “é como Homer Simpson”, rotulando-o de idiota. É a maneira como ele enxerga o cidadão que assiste ao filme diário travestido de JORNAL DA MENTIRA.

A ética desse tipo de gente é a dos que pagam por esse amontoado de farsas.   

Não tem a menor idéia do que seja dignidade profissional. Só de quanto está no contracheque e na conta bancária.

São canalhas plenos, absolutos. Tinham como lembrou o amigo citado por Nassif, o direito de dizer não. Ou seja, de manifestar princípios de dignidade e caráter. Fala mais alto o dinheiro, vence a capacidade de serem camaleões dos patrões, bonecos ventríloquos.

O Brasil é vital para os interesses dos que tocam o mundo a seu bel prazer, em função de seus interesses, certamente, não são os interesses dos brasileiros.

José Arruda Serra não apresentou uma única proposta de governo, só calúnias, acusações e choro.

Tem dito com freqüência que essa mania de compará-lo com FHC, seu inspirador, é um erro, pois não estamos falando de passado, mas de futuro.

É claro. Só que é preciso olhar para o passado, o governo corrupto e podre que foi o de FHC, para não incorrermos no mesmo erro. Do contrário não teremos futuro. Ele vende tudo. PETROBRAS, BANCO DO BRASIL, o que estiver no “estoque” do item patrimônio público. E como FHC e seus apaniguados embolsam polpudas propinas.

O que VEJA mostra, como o JORNAL NACIONAL, é o desespero dos que estão perdendo a perspectiva de continuar a crescer em cima do dinheiro público, aquele pago e gerado pelo trabalho de milhões de brasileiros.

A mídia privada vive entre os porcos (que me perdoem os porcos, não têm culpa disso).

O que tentam é um golpe. Para eles pouco importa o Brasil e os brasileiros.

A corrupção e a venalidade, a subserviência é intrínseca a eles.

Já nascem com esse imprimatur. De seres repugnantes.

O desafio de uma comunicação calcada na ética da verdade, sem distorções, não importa o direito de opinião, é líquido e certo, ninguém precisa ser a favor disso ou daquilo que não seja o ditame de sua consciência, de seu saber, mas é necessário que esses estejam assentados sobre pilares de dignidade. É um desafio que precisa ser objeto de amplo debate popular.

Não é o caso de VEJA, nem da GLOBO, ou da FOLHA DE SÃO PAULO, da RBS, da mídia privada como um todo.

A sujeira é parte deles, se acostumaram, como Al Capone.

Que tal exibir a verdadeira história da quebra de sigilos fiscais e mostrar o papel de Verônica Serra, a filha do bandido, nos “negócios”? Ou a origem real da história que virar livro e contar quem de fato é José Arruda Serra e os interesses que representa?

Não fazem, estão no bolso dos donos.
Laerte Braga



L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !