Mostrando postagens com marcador Meio Ambiente. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Meio Ambiente. Mostrar todas as postagens

masturbaçao sustentavel

A anatomia da interpretação de texto na internet

Leonardo Sakamoto
Atentem para o texto:
Vovó viu a uva

Interpretação 1:
O jornalista é um idiota vendido para ONGs internacionais que acha que o alimento que ele consome vem da gôndola do supermercado. Não imagina que, por trás de tudo, e sustentando tudo, inclusive o superávit da balança comercial, há um pujante agronegócio e abnegados produtores rurais. A idosa em questão apenas viu a uva, mas por que ele se nega a dizer quem a plantou? Qual o interesse de esconder em seu texto ativista quem a cultivou? Quem a selecionou e trouxe para a mesa da idosa a fim de que pudesse ser vista? O agronegócio está cansado e a população deve fazer uma escolha: ou produzimos uvas ou preservamos o meio ambiente. Mais respeito com o produtor rural e menos preocupação com índios, quilombolas e ribeirinhos, que, como todos sabemos, não produzem uva.

Interpretação 2:

Um teste de sinceridade

Antes de ler o texto abaixo, faça um teste: 
Desligue o computador, o notebook por apenas um minuto e adivinha qual o tema do artigo.
Quando você religar o pc, o not, descobrirá que o assunto é a famosa Usina de Belo Monte.

QUEM PERDE NA GUERRA DE BELO MONTE

Há dois dias, a Justiça deu nova liminar que interrompe a construção da usina, planejada para ser a maior hidrelétrica em atividade no território nacional depois de Itaipu. O desembargador federal Antônio de Souza Prudente, do Tribunal Regional Federal da 1º Região (TRF-1) acoIheu denúncia do Ministério Público Federal, que afirma que não estão sendo cumpridas condições estabelecidas pelo Ibama. 

A decisão liminar de Souza Prudente determina a anulação da Licença de Instalação da usina. 

Não é o primeiro nem o último capítulo de uma guerra. 

Já existe uma determinação de suspensão de uma liminar semelhante, assinada pelo presidente do Tribunal. A licença de instalação da usina está em vigor, de qualquer maneira. 

Esta liminar representa a 27a. interrupção nos trabalhos desde que as obras tiveram início, em 2011. Sendo generoso, temos uma interrupção a cada mês e meio, em média. É um plano de guerra através dos tribunais, vamos combinar. 

Em matéria de judicialização, essa forma de interferir nas decisões do Estado sem levar em conta a soberania popular, que se manifesta nas urnas, pelo voto que escolhe os representantes da nação, deve ser um recorde mundial. 

O mini apagão sugerido no teste se justifica pelo seguinte. Para acompanhar o crescimento da economia, estima-se que o país precise ampliar em 5,2% ao ano sua oferta de energia na próxima década. Este cálculo é oficial. 
É assumido pelo ministério das Minas e Energia e pela Norte Energia, que constrói Belo Monte, fontes responsáveis pela maioria das informações deste texto. 

Você tem todo o direito de duvidar dos números mas é bom admitir que dificilmente irá encontrar informações muito diferentes. A ordem de grandeza, de qualquer modo, não se altera. É possível mudar a interpretação dos dados, naturalmente. 

Aí não estaremos discutindo Ciência mas política, esse saudável exercício civilizatório. O debate sobre Belo Monte parece uma discussão sobre meio ambiente. Não é. A questão envolve nosso desenvolvimento e o bem-estar da população, em especial a mais humilde. 
Desde que se descobriu que um cavalo poderia puxar uma carroça se sabe que não há desenvolvimento sem energia. E desde que a questão ambiental tornou-se um valor das sociedades contemporâneas, é um fator que deve ser levado em consideração. 

Em Belo Monte estamos falando de um investimento de R$ 27 bilhões, que emprega 24 000 trabalhadores e, envolve umas das formas mais limpas de geração de energia que se conhece. 

Estima-se que a energia de Belo Monte irá atender a 60 milhões de pessoas – quase um terço da população brasileira hoje. A menos que se pretenda prolongar nosso apagão de um minuto indefinidamente, seria preciso experimentar alternativas mais caras e mais poluentes para não deixar essa fatia imensa de brasileiros na treva. 

Por exemplo: para substituir a potencia de Belo Monte seria preciso construir 19 usinas termoelétricas, que iriam gerar uma poluição de 19 milhões de toneladas de gás carbônico por ano, valor superior às emissões totais de todo setor elétrico brasileiro em 2007. Outra possibilidade, sem dúvida menos poluente, seria energia solar. O custo seria 6 vezes maior. 

Neste exercício interativo, é só multiplicar sua conta de luz por seis para se ter uma ideia do que estamos falando. Imagine esse preço na conta das famílias mais pobres. 
É a regressão forçada à vela e à lamparina, certo? Lembra daquele economista que quer impedir a poluição atmosférica elevando o preço da carne e do leite para reduzir nossos rebanhos? É o mesmo raciocínio. 

Não custa relembrar algumas verdades conhecidas. Elaborado e reelaborado ao longo de três décadas, o projeto de Belo Monte é produto de uma sucessão de negociações. As medidas compensatórias, destinadas a beneficiar população do lugar, envolvem gastos de R$ 3,7 bilhões de gastos nos onze municípios atingidos. Não vou listar investimentos e melhorias em curso – algumas essenciais -- porque a ideia não é embelezar as coisas. Basta dizer que só por causa de Belo Monte a cidade de Altamira, com mais de 100 000 habitantes, ocupando uma área equivalente ao Ceará e maior do que o Acre, por exemplo, terá seu primeiro sistema de água e esgoto. 

Colocada no centro de uma mobilização internacional que há décadas procura colocar a Amazônia como uma reserva ecológica da humanidade – sob zelo dos Estados Unidos, naturalmente -- à margem da soberania do território brasileiro, é compreensível que a população local procure tirar proveito de todos holofotes, nacionais e internacionais, para arrancar cada dólar e cada real a mais para si, para suas famílias e seus descendentes. 

Não se pode, contudo, perder de vista um ponto essencial. Da mesma forma que a população norte-americana tem a palavra final sobre o Alaska e a população de todo país define o que fará com seus tesouros naturais, o destino sobre a Amazônia é uma discussão entre brasileiros. E, neste aspecto, é fácil reconhecer que o projeto de Belo Monte é uma proposta bem encaminhada. Ao longo de décadas de debate, várias mudanças foram realizadas, implicando em recuos e concessões dos chamados “desenvolvimentistas”. Nem todo mundo já percebeu mas os verdadeiros sectários, insensíveis, em grande medida reacionários, estão entre seus adversários.
Em relação ao projeto original, elaborado pelos padrões de uma época em que a questão ambiental estava fora da agenda, a usina ocupará um terço da área inicial. A tecnologia de geração de energia não se baseia em grandes reservatórios, como ocorre no mundo inteiro, mas no método fio d’água, que produz eletricidade de acordo com a velocidade do rio. Em relação ao que poderia gerar, Belo Monte terá uma produção considerada modesta, equivalente a 42% de seu potencial, contra uma média nacional superior a 50%. É o preço que se considerou conveniente pagar pelo respeito a cultura e hábitos da população da região. 

E é um preço tão alto que vários engenheiros da área hoje questionam se vale a pena construir uma usina com tão alto custo para benefícios relativamente baixos – ou se vale a pena abrir uma discussão política que até agora ficou fechada, em gabinetes que favorecem a ação de ONGs e lobistas ecológicos, para tentar chegar a parâmetros mais compensadores.

Em termos sociais, a obra irá provocar o deslocamento de 20 000 pessoas. É um numero respeitável, mesmo quando se considera que equivale a 5% da população da área, de 400 000 pessoas. 

Ao contrário do que se costuma divulgar, em momentos de súbito interesse pela sorte dos primeiros brasileiros, nenhuma das 12 áreas indígenas será alagada. Por exigência das negociações, será construído um canal de 20 km para que suas áreas não sejam atingidas. 

O esforço contra Belo Monte pode ser definido assim. Depois de reduzir ao máximo os benefícios que poderia gerar para o conjunto da população brasileira, tenta-se impedir sua construção de qualquer maneira, sob qualquer pretexto. 

Nesta situação, ocorre uma charada conhecida dos confrontos políticos, tão bem definida na fábula do Cordeiro e o Lobo. O detalhe é que, desta vez, muitas pessoas ainda não se deram conta de que o Lobo veste pele de cordeiro, o que é tema de outra fábula. 

O que acontece com Belo Monte, então? Desligue a luz por um minuto e tente imaginar.

Marina julga que apenas ela tem legitimidade

[...] e Campos adere ao corporativismo médico, que é contra Mais Médicos
Depois de se unirem e protagonizarem o mais surpreendente lance político desta quadra da sucessão presidencial, a dupla-parceira governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e ex-senadora Marina Silva (Rede) continua a surpreender. Mais pelo que diz, sem nenhuma sustentação na realidade, do que pelo que promete fazer e não faz: elaborar um programa para o país com base em ideias e projetos.
Nesse sentido, a dupla equipara-se ao restante da oposição, não apresentou nada ainda, nem disse a que veio a parceria que firmou. Marina Silva publicou neste domingo em seu blog um texto com críticas à presidenta Dilma Rousseff que, segundo ela, resolveu desengavetar o Programa Nacional de Agroecologia (lançado na semana passada) de olho nas eleições de 2014, em razão da “forte incidência da agenda da sustentabilidade no cenário político”.
Não é por mera coincidência que, um ano antes da eleição, a mesma Dilma que promulgou as mudanças no Código Florestal, que favorecem o desmatamento, tenha incorporado o desenvolvimento sustentável ao seu discurso”, diz Marina em seu texto. A ex-ministra diz ainda que o plano tem metas “tímidas”. Mas o Programa Nacional de Agroecologia tem previsão de desembolso de R$ 8,8 bi para o crédito agrícola, assistência técnica, extensão rural, inovações tecnológicas e compra de alimentos para programas federais.
Como vocês veem, ultimamente Marina está com o péssimo costume de só ver legitimidade e representatividade em suas ações e críticas. Ela esquece, completamente, suas origens no PT, pelo qual cumpriu dois mandatos de senadora, construindo nosso programa ambiental e exercendo em nome do partido a função de Ministra de Estado do Meio ambiente, quando reduzimos drasticamente o desmatamento da Amazônia.
Desmerecer o programa nacional agroecológico, acusando-o de eleitoreiro por ser da presidenta Dilma e de seu governo, isto sim é que é pura politicagem eleitoral, já que o parceiro de Marina, o governador Eduardo Campos, também é candidato ao Planalto e seus programas e ações de governo têm a mesma legitimidade que os da presidenta Dilma.
Eduardo Campos perdeu a oportunidade de ficar quieto

O aquecimento global é pura invenção


Um outro ponto de vista: nesta sexta-feira (27), o GIEC (Grupo de especialistas intergovernamentais sobre a evolução do clima), que reune cientistas da ONU e da Organização Mundial de Meteorologia, vai divulgar, em Genebra, a primeira parte do relatório sobre o clima, previsto para o fim do ano ou começo de 2014, onde constata que não há nenhum aquecimento climático visível que seja capaz de mudar a vida humana na Terra. 

Parque do Cocó: Ocupação Já!

Ambientalistas e  ecologistas [kkk] ocuparam e incentivaram para que ocupássemos o Parque. 

Panfletaram, banearam, enfaixaram e criaram páginas em redes sociais defendendo a ocupação. 

Que beleza!

Vamos ocupar o Parque do Cocó.

MST - Movimento dos Sem Terra -, vamos lá, Ocupação Já, os ambientalistas e ecologistas nos apoiam. 

MST - Movimentos dos Sem Teto -, vamos lá, Ocupação Já, os ambientalistas e ecologistas nos apoiam.

Uma parcela do judiciário nos apoia. Viaduto prá quê?

Carros, motos e demais transportes poluentes trafegarem? Não de jeito nenhum, não vamos permitir essa aberração. 

Todos em defesa da bicicleta.

Este discurso acima é dos ecohipocritas.

Na hora que um pobre sem terra, sem teto ocupar um centímetro do espaço que lhes serve de plataforma aparecer, eles serão os primeiros a exigir do Estado que use de todos os meios para expulsar os invasores.

Que o Exército, a PM, a Guarda Municipal e mesmo o escambáu use cassetete, spray de pimenta, gás lacrimogênio - bomba de efeito moral é a mesma coisa? -...não tem nenhuma importância.

O essencial para eles ocupar a cuca ekovadia e hipócrita com alguma coisa.

Se perguntar a 99,9% desta turma ecohipocrita é que é uma enxada eles retrucarão, quidiabéisso?

Capicce?

Há quatro anos, no dia 19 de agosto de 2009, Marina Silva deixou o PT

É cedo para sentenças definitivas. Por ora, cabe dizer, como já disse uma vez Carta Maior, que a agenda ambiental  do  PT  não ganhou com a saída de Marina Silva. E Marina ainda precisa provar que a ruptura fortaleceu a agenda ambiental no país. Neste domingo, Marina concedeu entrevista à Folha, saudada por colunistas do jornal como um passo a mais em sua inflexão ao ideário neoliberal. Carta Maior tem insistido que o ambientalismo precisa decidir se quer ser  um guia de boas maneiras do  'capitalismo sustentável'; ou  um projeto alternativo à lógica desenfreada da exploração da natureza e do trabalho. A arguição de fundo recai sobre o que o projeto da Rede entende por sociedade sustentável e justa. Em que avança Marina Silva, quatro anos depois da ruptura? Pode-se cunhar de ‘amadurecimento', como o faz a Folha, o ensaio de adesão a um neoliberalismo,  cujo empenho específico em evitar que a humanidade seja jogada a um ponto de não retorno no século 21,  é agora alardear as virtudes do não-crescimento? Não crescimento em si é o que estamos assistindo há cinco anos, na maior crise do capitalismo desde 1929. A experiência histórica sugere que a qualidade da vida no planeta não melhora quando o sistema congela, a ponto de dispensar   o ecoliberalismo de responder as perguntas: não crescimento para quem; como e a que custoLEIA MAIS AQUI

Plástico orgânico...fala sério!


Plástico agora é um material "orgânico" dizem, mas eu não acredito e você?...
Células solares orgânicas
O Brasil vai começar a fabricar células solares orgânicas.
Ainda sem uma indústria fotovoltaica tradicional, à base de silício, o Brasil agora pode saltar etapas.
Ao contrário das células solares de silício, as células solares orgânicas são feitos com plásticos, o que as torna leves, flexíveis e transparentes.
Assim, em vez dos painéis solares rígidos e retangulares, as películas fotovoltaicas podem ser aplicadas no revestimento de edifícios e casas, fachadas, janelas, aparelhos eletrônicos, como celulares, e até mesmo em veículos.
Além de outras aplicações inovadoras, essas características permitem uma redução significativa nos custos de instalação, responsáveis por até 70% do custo total dos sistemas fotovoltaicos tradicionais.
A produção das células fotovoltaicas orgânicas (OPV) será feita pelo CSEM Brasil, resultado da associação entre a gestora de capitais brasileira, FIR Capital, e do Centre Suisse dÉlectronique e Microtechnique, CSEM S.A.
A fábrica, que já recebeu investimentos de R$20 milhões, e receberá outro tanto até 2014, está localizada na Cidade da Ciência e do Conhecimento, em Belo Horizonte (MG).
Impressão em rolos
Tanto o processo de fabricação - impressão em rolos, ou roll to roll -, quanto os materiais empregados nas células solares orgânicas, representam uma notável redução de impacto ambiental quando comparados ao das células fotovoltaicas de silício.
A energia utilizada em sua produção é aproximadamente 20 vezes menor do que a energia empregada na produção dos painéis de silício, sendo considerada uma opção ainda mais verde para o reaproveitamento daenergia solar.
Embora tenham uma eficiência energética menor em comparação com as células de silício, sua flexibilidade e seu baixo custo podem ser um impulso importante para a adoção da energia solar em larga escala.
"Temos a vantagem competitiva de estar no Brasil, com muito sol e uma matriz energética complementar que ainda não cobre 100% da população. Além disso, estamos confiantes com as nossas parcerias globais e com o time de excelência montado com doutores e profissionais que são líderes em suas áreas de atuação," afirma o Dr. James Buntaine, presidente da CSEM Brasil.
O Dr. Buntaine é pioneiro na indústria de eletrônica orgânica impressa, OLEDS (LEDs orgânicos) e células solares de plástico.
"O desenvolvimento e produção dessas células no Brasil representa um marco importante para criação no Brasil de uma cadeia de valor para energia solar competitiva em escala global, reunindo formação de pessoal, tecnologia de próxima geração e matérias-primas locais", declara Tiago Alves, membro da diretoria da empresa.
O Centro de Inovações CSEM Brasil e as atividades desenvolvidas por suas divisões de "Eletrônica Orgânica e Impressa" e de "Cerâmica LTCC e Micro Sistemas" contam com o apoio da Fapemig, BNDES e FINEP.

Bandidagem: manifestantes soltam baratas em praça de alimentação

Ecovadios que a 15 dias protestam contra a derrubada de árvores no Parque do Cocó para a construção de dois viadutos que irão desafogar o trânsito radicalizaram. Lançaram baratas na praça de alimentação de um shopping. 
Um absurdo, um crime. 
A polícia investigará a partir das imagens cedidas pelo shopping.

Vivemos em um período divisor de águas da história da humanidade

As mudanças induzidas pelo homem nos sistemas físicos da Terra - entre eles o clima, o ciclo da água e a biodiversidade - ameaçam crescentemente deteriorar de forma irreversível os ecossistemas e as condições de vida no planeta. O abismo social que aparta ricos e pobres vem se aprofundando no mundo e mais de um bilhão de pessoas ainda vivem abaixo da linha da pobreza.1 A expansão em ritmo exponencial das cidades vem agravando criticamente a qualidade de vida de populações urbanas. "O atual modelo de desenvolvimento global é insustentável".2 É evidente que um progresso duradouro só pode provir de novos paradigmas de desenvolvimento que assegurem, ao mesmo tempo, crescimento econômico, justiça social e sustentabilidade ambiental. O Brasil, enquanto superpotência emergente abundante em população e em recursos naturais, pacífica e aberta à convivência com as diferentes raças e culturas, pode liderar o caminho para um futuro melhor para a humanidade se obtiver êxito em congregar os esforços das mais diversas esferas da sociedade.
Um projeto ambicioso de desenvolvimento sustentável só pode ser levado a cabo se formos capazes de medir com precisão o estado da economia, do bem-estar social e do meio-ambiente, de compreender a natureza e a interrelação dos seus fatores subjacentes, de avaliar o impacto de políticas sobre ele e de inferir a sua sustentabilidade. Essa é a mensagem fundamental do relatório da Comissão sobre a Medida do Desempenho Econômico e do Progresso Social estabelecida pelo governo da França em 2008,3 que é voz importante no debate sobre como reformar os institutos de Estatística e empregar o conhecimento científico para melhor suportar a formulação de políticas. O relatório questiona a utilização do PIB como principal indicador do progresso de economias uma vez que ele não mensura a desigualdade social, a degradação ambiental ou a sustentabilidade e que a sua evolução não implica necessariamente, como demonstra o célebre paradoxo de Easterlin, o incremento do "nível de felicidade" médio das populações. O relatório do Painel de Alto Nível sobre Sustentabilidade Global da ONU publicado neste ano faz coro a tais conclusões: "para estimar os quatro pilares do desenvolvimento sustentável (extinção da pobreza extrema, sustentabilidade ambiental, inclusão social e boa governança), precisamos de um novo conjunto de indicadores que se estendam muito além do tradicional PIB". O Brasil precisa investir vigorosamente em Estatística e em Ciência como alicerces da administração pública se almeja realizar plenamente as suas potencialidades.

Fotoshop?


Na China você pode encontrar de tudo, tudo mesmo. Até montanhas supercoloridas! O Parque Geológico Zhangye Danxia possui formações rochosas que, com o tempo, foram se transformando em depósitos de minerais das mais diversas cores. O resultado é uma verdadeira obra de arte. O local atrai turistas de todo o mundo, que vão até a província de Gansu, no norte do país, para conseguir imagens como essas – de tirar o fôlego!Na China você pode encontrar de tudo, tudo mesmo. Até montanhas supercoloridas! O Parque Geológico Zhangye Danxia possui formações rochosas que, com o tempo, foram se transformando em depósitos de minerais das mais diversas cores. O resultado é uma verdadeira obra de arte. O local atrai turistas de todo o mundo, que vão até a província de Gansu, no norte do país, para conseguir imagens como essas – de tirar o fôlego!



A paisagem única (este tipo de geomorfologia é encontrada apenas neste parque chinês) provém de formações de arenito e outros depósitos minerais que se acumularam por mais de 24 milhões de anos. Apesar de não ser um ponto turístico, a cidade de Zhangye chama a atenção de quem procura destinos exóticos. E eles já estão se preparando para o crescimento no turismo local: passarelas e estradas estão sendo construídas ao longo das montanhas para melhorar o acesso dos visitantes na área. Se você curte lugares diferentes, esta com certeza é uma ótima opção para as férias!

Humanos...que palavra incrível!


Somos considerados a espécie mais inteligente desse planeta. No entanto somos a pior.
O que fazemos nesse mundo?
Quem nos pôs aqui?
Qual é a nossa missão no planeta? Talvez nunca entenderemos.
Mesmo que pareça que nossa única missão é acabar lentamente com ele e suas espécies, você já parou pra pensar que este planeta não pertence a nós?
Mesmo que o cuidado esteja em nossas mãos,eles estavam aqui bem antes de nós, somos apenas seus convidados.Estamos invadindo seus territórios e destruindo suas casas.
Eles têm nos suportado por séculos,nos perdoado por muitas vezes mas , continuamos ignorando sua situação. Somos seus sequestradores, seus assassinos e mesmo assim...eles nos aceitam como seus donos.
Somos a única espécie nesse mundo que ataca, destrói, mata, contamina e extingue por ambição,ou para viver um pouco melhor.
O mundo é meu, é seu, é nosso, é de todos nós mas, lembre-se...o mundo também é deles, e temos que entender que eles não podem fazer nada para se salvarem e muito menos para salvar o planeta.
O planeta Terra está morrendo, estamos destruindo de forma vertiginosa e está faminto de amor, quase não tem mais forças e ainda sim continua nos presenteando generosamente com os melhores espetáculos desde que chegamos aqui.
O planeta Terra tem sido o melhor anfitrião  de nossa espécie, merecia um reconhecimento melhor, não merecia?
Se nos foi dada a capacidade de falar,pensar, construir e ajudar...então porque calamos, ignoramos, destruímos e matamos?
Abra os seus olhos,você também está morrendo junto com o planeta. O único planeta do sistema solar que nos dá o privilégio de viver. 
Somos bilhões de pessoas no mundo, uma raça pensante,racional,dominante, por que que a gente não se toca disso?
Fomos capazes de conquistar outros países, outros planetas, a Lua, mas não somos capazes de conquistar nossos próprios corações. 
Toque o seu coração, sinta o que ele está dizendo, escute os seus gritos,e entenda que devemos compartilhar o mesmo planeta.
Comece mudando por você, faça com que seus filhos entendam e conheçam,e que seus parentes recordem,para que no dia a humanidade deixar de existir e alguma outra espécie encontrar  esse planeta veja que fomos uma espécie que se equivocou,que caiu, mas que se levantou e corrigiu seus erros.
O planeta já não é mais o mesmo,e não podemos mais esperar. Temos que recuperar o tempo, o futuro do planeta está em nossas mãos...ajude-o, ajude-nos, porque você é o planeta Terra!

Essa postagem foi realizada com o único propósito de sensibilizá-los a respeito da preservação de nosso planeta. Não fique indiferente.
AINDA HÁ TEMPO...

A estrela verde


Era um vez, milhões e milhões de estrelas no céu. Havia estrelas de todas as cores: brancas, lilases, prateadas, douradas, vermelhas e azuis.

Um dia, elas procuraram o Senhor Deus Todo-Poderoso, o Senhor Deus do Universo e disseram-lhe: “Senhor Deus, gostaríamos de viver na Terra, entre os homens…”

“Assim será feito” – respondeu Deus – “conservarei todas vocês pequeninas como são vistas e podem descer até a Terra.”

Conta-se que naquela noite houve a mais linda das chuvas de estrelas. Algumas aninharam-se nas torres das igrejas, outras foram brincar e correr com os vaga-lumes dos campos, outras misturaram-se aos brinquedos das crianças e a Terra ficou maravilhosamente iluminada.

Passado algum tempo porém, as estrelas resolveram abandonar os homens e voltar para ao céu, deixando a Terra outra vez escura e triste.

“Por que voltaram?” perguntou Deus à medida em que chegavam novamente ao céu.

“Senhor, não nos foi possível permanecer na Terra; lá existe muita desgraça, muita fome, muita violência, muita injustiça, muita maldade, muita doença.”

E o Senhor lhes disse “Claro, o lugar real de vocês é aqui no céu, estamos no lugar da perfeição, no lugar onde tudo é imutável, onde nada perece.”

Depois de chegadas todas as estrelas e conferindo-lhes o número, Deus tornou a falar:

“Mas está faltando uma estrela… Perdeu-se pelo caminho?”

Um anjo, que estava perto, replicou:

“Não, Senhor, uma estrela resolveu ficar entre os homens. Ela descobriu que o seu lugar é exatamente onde existe imperfeição, onde há limites, onde as coisas não vão bem.”

“Mas que estrela é essa?” – voltou Deus a perguntar.

“Por coincidência, Senhor, é a única estrela dessa cor.”

“E qual a cor dessa estrela?”- insistiu Deus.

E o anjo disse: “A estrela é verde, Senhor, a estrela verde do sentimento da esperança.”

Quando então olharam a Terra, a estrela já não estava só. A Terra estava novamente iluminada, porque havia uma estrela verde no coração de cada pessoa. Porque o único sentimento que o homem tem e Deus não tem é a esperança. Deus já conhece o futuro, enquanto que a esperança é própria da Natureza Humana. Daquele que cai, daquele que erra, daquele que não é perfeito, daquele que não sabe ainda como será o seu futuro.
pinçado do Face de Cícera Silva

Ongs contra o Brasil

Após trabalhar na demarcação de oito terras indígenas na Amazônia, o antropólogo Edward Luz denuncia que as ONGs internacionais, que se dizem defensoras de questões indígenas e ambientais, freiam por mais de três décadas crescimento do Brasil. 

Em entrevista à revista Infovias, Luz alerta que esses grupos manipulam as minorias para impedir o desenvolvimento do país, visto como “ameaça às superpotências”.


Quem está por trás
Segundo Edward Luz, esse batalhão de ONGs é orquestrado por países como EUA, Inglaterra, Dinamarca, Canadá, Noruega, Alemanha.

Eco-picaretas
Mestre e doutorando pela UnB, Luz explica que hoje a maioria dos grupos indígenas e ambientalistas são financiados por ONGs picaretas.

Falsos índios
O pesquisador denuncia ainda a existência de falsos índios. Em 2008, havia 250 demandas de delimitação de terra. Hoje, já ultrapassam 500.
do CH

Alguns pesquisadores ultrapassam os limites e a imprensa repercute

O estadão publicou a matéria: Biocombustível de madeira pode matar, diz estudo. Trata do possível impacto causado pelas emissões dos compostos orgânicos voláteis a partir das árvores cultivadas. Concluíram que o número das mortes prematuras na Europa poderá atingir a 1.400 pessoas por ano. O grande culpado será o isopreno lançado na atmosfera pelos eucaliptos, choupos e salgueiros, as espécies escolhidas por crescerem rapidamente e grandes emissoras de COV.

O isopreno reage com componentes presentes no ar, como os óxidos de nitrogênio, e a luz solar. Com isto surge o ozônio (O3). Que em baixas altitudes é prejudicial à saúde humana. Mas isto ocorre em todos os locais do planeta. Onde existem plantas e o sol se faz presente. 

A União Européia estima que o ozônio seja o responsável por aproximadamente 22.000 mortes prematuras anuais no continente. Nos seus estudos os principais vilões são os óxidos de nitrogênios e não as árvores. Os NOx são emitido principalmente pela queima dos combustíveis fósseis. Não sei se o estudo considerou na contabilidade a redução da emissão destes óxidos devido a menor utilização dos derivados de petróleo como combustíveis, visto que seriam substituídos pela produção dos bios.

Turismo na Amazônia


Alguns amigos me perguntaram se a escolha da Amazônia como destino de férias no mês de dezembro que passou foi uma busca por isolamento do ritmo de vida urbano. Respondi que não. A opção pela região norte está inspirada no sentido de ampliação e interligação da convivência no mundo real. A floresta pulsa em ritmo e intensidade de variedades simultâneas, em uma biodiversidade de cadências que independe do tamanho dos acontecimentos em seu conceito de tempo, segurança, riqueza e permanência. Tudo é grandioso na selva porque a ideia de valor na natureza está associada ao todo e não a partes.

Passamos uma parcela do nosso tempo no Ecopark, um hotel de selva, outros dias em Manaus e o restante das férias circulando em táxi fluvial pelas atrações do Rio Negro, Solimões, seus braços e igarapés adjacentes, na companhia do agradável guia Francisco Alves, e em carro alugado pelas estradas que levam a Presidente Figueiredo, a represa de Balbina e, atravessando a nova e bonita ponte de mais de três quilômetros sobre o Rio Negro, para conhecer um pouco do desarrumado, embora acolhedor, município de Iranduba. O segredo desse tipo de viagem é mudar de agitação, evitando trocar as atribuições cotidianas por outras rotinas.

O guia Luizinho, que acompanhou a mim e ao meu filho Lucas, de 13 anos, numa luxuosa caminhada de duas horas pela floresta, esclareceu logo de cara que acha a floresta um lugar mais seguro do que a cidade. Nascido no Amapá e criado na selva, ele explica que andar na mata é apenas uma questão de atenção e de conhecimento da dinâmica da natureza, tendo em conta que a maioria dos bichos perigosos tem hábitos noturnos. Assim, não há como alguém ser picado por uma cobra se não pisar nela em seu descanso. É isso que faz com que ele assegure que as trilhas não são tão imprevisíveis como as ruas da cidade grande.

Artigo semanal de Delúbio Soares


AMAZÔNIA, O BRASIL SUSTENTÁVEL
Na Amazônia o Brasil tem algumas de suas maiores riquezas, que vão desde a impressionante diversidade de seu meio-ambiente, até suas maiores reservas minerais, sem falar em importantes culturas extrativistas. E, por isso, lá reside parte substantiva do futuro da humanidade, nosso verdadeiro pulmão natural, sendo hoje motivo de preocupação permanente e de toda atenção dos poderes públicos e da sociedade civil.

Temos buscado ao longo dos últimos anos equacionar a utilização dos recursos advindos da riqueza amazônica com sua exploração comercial, baseada na sustentabilidade e no mais absoluto respeito à floresta e seu povo. Lá estão 60% do território nacional, população crescente e o desafio de soluções de manejo florestal que combinem as atividades do agronegócio, da mineração e da extração da madeira, em um adequado modelo de desenvolvimento.

De região desconhecida, inóspita e abandonada pelos poderes públicos até meados do século XX, a região passou a protagonista do desenvolvimento econômico nacional, com a descoberta integral de seus valores, com a implantação da Zona Franca de Manaus e de Zonas de Processamento de Exportação, as ZPE’s.

Foram necessários mais de cinquenta anos para que a mais rica reserva natural da humanidade conseguisse superar uma decadência econômica brutal iniciada com o fim do ciclo da borracha. A região conheceu da mais absoluta riqueza até uma situação grave de penúria e esquecimento. Os brasileiros da Amazônia pagaram preço altíssimo pelas políticas equivocadas ou danosas adotadas por seguidos governos, que não tiveram a sensibilidade devida para com a região, suas potencialidades e sua gente.

A Zona Franca de Manaus, um dos principais pilares do desenvolvimento econômico da região, mesmo abrigando centenas de empresas de altíssimo gabarito e um operariado da mais alta qualificação, foi sabotada durante os anos 90 e inícios da década seguinte. O governo de FHC fez de tudo o que pode no sentido de desmantelar um ente absolutamente indispensável para o progresso regional e a integração da Amazônia com o restante do país. No ano passado, por exemplo, o governador paulista Geraldo Alckmin, do PSDB, chegou a iniciar uma contenda jurídica contra os benefícios concedidos à Zona Franca, trabalhando por sua extinção supostamente em nome dos interesses de São Paulo e de suas empresas. Esse gesto inaceitável do governador tucano, rechaçado por todos os que compreendem o sentido da nacionalidade e a importância da Zona Franca no contexto de nossa vida social, econômica e política, serve, todavia, para mostrar o quão incompreendida e desrespeitada ainda é a região amazônica.

Nos últimos dez anos, desde a posse do presidente Lula em 2003, as políticas adotadas pela União em se tratando de Amazônia são – todas elas, sem exceção alguma – de absoluta integração, incentivo, apoio e complementariedade. Não se compreendeu o Brasil como país vencedor, como Nação desenvolvida e economia vigorosa, respeitada pelos demais países, sem que a Amazônia e os brasileiros que lá vivem sejam ativos participantes de nossa vida nacional, do processo produtivo, do esforço dos brasileiros por um amanhã melhor, mais fraterno e mais justo.

A política de meio-ambiente, com a preservação de nossas florestas, com a exploração responsável e sustentável das florestas, das reservas minerais, da criação de gado e da extração madeireira, além da industrialização nos grandes centros urbanos que brotaram de 1950 para cá, foram a marca registrada dos dois mandatos do presidente Lula e da atual gestão da presidenta Dilma.

Merece destaque a ação da Força Aérea Brasileira, através do SIVAM, e das forças de segurança de cada Estado e a Polícia Federal, conjuntamente, na preservação da integridade de nossas extensas fronteiras na região, além da repressão ao narcotráfico, ao desmatamento e à exploração irresponsável e predatória da floresta e ao contrabando.

Belém, Manaus, Cuiabá, Santarém, Rondonópolis, Araguaína, Altamira, Marabá, Macapá, Boa Vista, Rio Branco, Ananindeua, Porto Velho, dentre outras, hoje são cidades dotadas de poderosa infraestrutura, embora, também, se debatam com problemas inerentes à condição de grandes e médios centros urbanos ascendentes.

Nos últimos anos alguns Estados da região, como Roraima, atingiram índices de crescimento econômico que passaram dos 10, 11 ou 13% anuais. Os indicadores sociais melhoraram de forma considerável, embora as grandes distâncias e as dificuldades inerentes ao que o grande poeta Thiago de Mello chamou de “Pátria D’Água” muito dificultem a celeridade nos transportes e numa logística mais efetiva na distribuição de alimentos, remédios e bens de consumo.

Estradas, aeroportos e portos, obras de grande repercussão regional e nacional, algumas já com bastante atraso e que imensos prejuízos causaram à população e aos produtores rurais, estão sendo construídas ou revitalizadas. O PAC avança em toda a Amazônia, com a devida cautela para que a bela e inigualável geografia local não seja violentada.

Na Amazônia, onde médicos, professores, mineradores, operários da Zona Franca, agricultores, castanheiros, seringueiros, empreendedores, enfim, todos os brasileiros que lá labutam, conhecem e defendem a maior floresta do mundo, o Brasil assume as proporções de grandeza que nos chamam à responsabilidade na preservação de tamanha riqueza.

Ibama perto de liberar linhões da Região Norte


Os dois maiores empreendimentos de linhas de transmissão em construção no país estão prestes a receber as licenças ambientais de operação, o que permitirá o início de atividade das redes. Até junho, o Ibama vai liberar a licença do chamado “linhão do Madeira”, de quase 2.400 quilômetros, que liga as usinas de Santo Antônio e Jirau, em Rondônia, até Araraquara, em São Paulo. 

A segunda obra é a linha de transmissão Tucuruí/Macapá/Manaus, de aproximadamente 1.800 km. 

Os prazos para liberar a operação dos projetos foram confirmados pelo coordenador de infraestrutura de energia elétrica do Ibama, Thomaz Miazaki de Toledo. 

“Esses dois linhões estão entre as nossas prioridades neste início do ano. Trabalhamos para que os dois projetos recebam a licença de operação ainda neste semestre”, disse.
do Valor Econômico

Petista quer pobre longe de Angra dos Reis


O churrasco com farofa está proibido por decreto nas praias das ilhas de Angra dos Reis, inclusive na Ilha Grande. A prefeita da cidade, Conceição Rabha (PT), anunciou neste sábado que vai não só manter como ampliar o decreto do ex-prefeito Tuca Jordão, que proíbe banhistas de fazerem churrasco em todas as praias do município. Os infratores poderão ser enquadrados por crime ambiental, uma vez que todas as ilhas da cidade estão situadas em áreas de preservação.

- Vamos manter o que é bom. Atividades como churrasco na praia degradam o meio ambiente. Não podemos permitir este tipo de comportamento. Não é este tipo de turismo que Angra dos Reis precisa. Precisamos de regras para o bom convívio e o decreto disciplina isso - disse a prefeita.

O decreto, que começou a ser posto em prática no réveillon, será ampliado com a ação de mobilizadores ambientais que vão atuar nas praias distribuindo saquinhos de lixo:

- O churrasco não é uma atividade salutar em ambientes que precisam ser preservados e que são procurados por pessoas em busca de lazer. Não vamos proibir alimentos como sanduíches naturais e outros que não agridam o meio ambiente. Churrasco não - afirmou a prefeita.

Artigo semanal de Leonardo Boff


Em meados de janeiro de 2011 publiquei um artigo sobre a necessidade da responsabilidade socioambiental por parte do poder público como já existe  a responsabilidade fiscal, que funciona relativamente bem. Era em função do “tsunami” que se abateu sobre as cidades serranas de Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis com cerca de 900 mortos e mais de 25 mil desabrigados: gente que perdeu familiares, as casas e pertences.

Passados dois anos, somente agora começou-se a construir algumas casas. Com indignação o digo: houve irresponsabilidade e desumanidade do poder público em vários níveis. Como se trata de gente do povo, a maioria pobre, socialmente não contam. Seu sofrimento não é sentido e respeitado. Ouvi de políticos a justificativa: “os pobres sabem se defender como sempre, eles se viram, é só esperar.”

Contra esse crime de lesa-humanidade e de total falta de sentido de solidariedade,precisamos nos indignar e protestar. E dá vontade de realizar o que um dia o bispo de 84 anos, muito doente, pastor, profeta e poeta, ameaçado de morte, em São Felix do Araguaia MT sugeriu: deveríamos  reunir crianças, poetas e loucos (pois esses Deus ouve) para amaldiçoar os responsáveis pela perpetuação da desgraça das vítimas.

Nestes inícios de janeiro do corrente ano assistimos outro “tsunami” em Xerém, no município de Caxias, logo no início da estrada que sobre para Petrópolis. A cabeça dágua ocorrida no topo do morro, inundou o pequeno rio, criou uma onda de água, pedra, troncos e lama que arrasou casas, ceifou vidas e deixou centenas de desabrigados. Algo semelhante ocorreu em Angra dos Reis, e em menor escala em Petrópolis.