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Interpol considera Moro um juiz parcial


corrupcaoJOTA

Do Estadão - A Interpol, agência de investigação internacional, tirou o advogado Rodrigo Tacla Duran da lista de procurados internacionais do órgão. A pedido da defesa, a agência suspendeu o alerta vermelho que existia em seu nome desde setembro de 2016 a pedido da Justiça brasileira. A defesa de Tacla Duran colocou em xeque a imparcialidade do juiz Sérgio Moro para julgar o caso. O argumento foi o fato de o juiz ter citado o advogado durante o programa Roda Viva, da TV Cultura.

Tacla Duran apresentou três argumentos à Interpol para justificar seu pedido para que o alerta vermelho em seu nome fosse retirado: seu caso havia sido em parte transferido do Brasil para a Espanha, os direitos a um devido processo legal no Brasil não teriam sido cumpridos e, para completar, a Espanha rejeitou sua extradição ao País.
De acordo com a Interpol, Tacla Duran apresentou “evidências, que eram facilmente verificáveis por meio de uma pesquisa de fontes abertas”, de que Moro “falou publicamente sobre ele durante uma entrevista” sobre o caso colocando em suspeição a imparcialidade do juiz da Lava Jato em Curitiba (…) O caso faz referência à entrevista concedida por Moro ao Roda Viva, da TV Cultura, em 27 de março. Foragido na Espanha, Duran acusou Moro de receber valores indevidos através de um amigo para favorecer delatores da operação. Na entrevista ao Roda Viva, o juiz diz acreditar que é apenas uma tentativa de afastá-lo do caso.
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Pitaco do Briguilino: Enquanto isso por aqui o "com supremo com tudo", considera o togado de Curitiba imparcialíssimo!!!
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Exercício de imaginação

Anos 70, seleção brasileira de futebol campeã da Copa do mundo no México vai disputar uma partida contra o Vasco da Gama em São Januário.

A seleção está completa, a mesma equipe que venceu a Itália por 4x1 - Felíx, Carlos AlbertoBritoPiazzaClodoaldo e EveraldoJairzinhoGérsonTostãoPelé e Rivellino. -, árbitro da partida: Eurico Miranda.

Quem venceu a partida?

O Vasco com gols de pênaltis marcados logo após a seleção brasileira empatar.

Destaque da partida: Pelé foi expulso 2 segundos de bater na bola no centro do gramado.

Alguma semelhança com a peleja entre Lula e o Povo x a máfia-jurídica midiática e a farsa jato?

Nesse caso, quem seria o Eurico Miranda?

Clique na imagem
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Conexão

- Fechado, meritíssimo!
Agora, qual a senha para eu
receber os processos sob sigilo?
- "Canalhice".
 Tudo maiúsculo, caro jornalista.

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Juíza devolve processo de tucano para Sérgio Moro

O tucano sejumoro não queria julgar o colega Beto Richa, mas a juíza devolveu o processo para herói da farsa jato.
Será que Moro condenará o correligionário?
Duvido, ele vai arranjar outra desculpa para livrar o camarada. Anotem.


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sejumoro é mais rejeitado e tem menos aprovação que Lula

Ou seria? 
Lula é mais aprovado e menos rejeitado que sejumoro?
A ordem dos fatores não altera o produto .
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"Nunca antes na história da Lava Jato o prestígio público de seu 'super-herói', Sérgio Moro, esteve tão baixo. Segundo a pesquisa 'Barômetro Político', realizada pelo Ipsos para o Estadão, o juiz, que chegou a ter índices de aprovação de 69% em maio do ano passado – quando só tinha 22% de reprovação, baixou para meros 37% de apoio e 55% de rejeição. Já aquele a quem Moro jurou de morte, Lula, continua sendo o candidato com maior taxa de aprovação (45%) e o de menor índice de rejeição entre os principais nomes na disputa presidencial", aponta Fernando Brito, editor do Tijolaço

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O Brasil que eu quero, por Claudio Ribeiro

- O discurso que leva ao fascismo é preciso ser interrompido -

O Brasil que eu quero não é este de dois anos para cá, em que juiz faz ato político, se traveste de herói e atua como parte de processo.

Não é este em que uma emissora de TV incita o ódio contra adversários políticos e manipula, criminosamente, a informação e, apesar de vários cortes no orçamento do governo, aumenta a sua verba publicitária federal.
Não é o das filas imensas de desempregados, centenas, milhares, milhões de famílias no desespero e falta de horizonte.
Não é este em que a violência explode nas cidades e quanto mais a desigualdade e injustiça social crescem, mais a violência se aproxima.
Não é este da entrega do pré sal, da Embraer e da Eletrobras e desmonta o Estado, destruindo o SUS, a segurança pública e a educação.
Não é este em que quem ainda consegue manter seus empregos, vê seus direitos serem extirpados pelo governo e empresários escravocratas, que desprezam os anseios do povo brasileiro.
Não é este em que o mercado dita regras e comemora quando o trabalhador tem que trabalhar mais tempo para se aposentar.
Não é este em que a política é confundida com religião e religiosos-políticos nos arremessam para a idade média. Quero o Estado laico!
Não é este em que o STF, guardião da constituição, se acovarda e se coloca como serviçal de conspiradores e prevaricadores.
O Brasil que eu quero não é este pesadelo que já dura dois anos e ameaça, no mínimo, permanecer aterrorizando quem vive de seu suado trabalho, por mais quatro, se não mudarmos este triste cenário nas urnas.
Com esperança na cabeça e dizendo não ao discurso do ódio.

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Tacla Duran detona Deltan Dallagnol

Falastrão, lambão e faz jogo duplo, foi assim que o ex-advogado da Odebrecht, Rodrigo Tacla Duran se referiu ao procurador Deltan Dallagnol, gerente da quadrilha de Curitiba. É por isso que sejumoro faz questão de não ouvir Tacla Duran como testemunha de defesa de Lula. Moro já percebeu que o advogado não tem papas na língua, tem é bala na agulha e mira certeira. No depoimento com certeza o amigão de Moro, Carlos Zucolloto seria atingido mortalmente.

A máfia curitibana se protege.
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Perícia demonstra que Odebrecht não aplicou R$ 700 mil em obras do Sítio de Atibaia, por Fernando Garcel

Portal Paraná - A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou ao juiz federal Sérgio Moro, na tarde desta segunda-feira (16), o laudo de uma perícia contratada pelos advogados sobre o sistema de pagamentos de propina da empreiteira Odebrecht que aponta falhas no método como os dados foram entregues ao Ministério Público Federal (MPF) e mostra aqueles que seriam os reais destinatários dos R$ 700 mil que teve como origem o Setor de Operações Estruturadas, mais conhecido como departamento de propinas da Odebrecht.
Nesta ação, Lula é acusado de ter recebido vantagens indevidas em obras em um sítio de Atibaia (SP) em troca de contratos com a Petrobras.
De acordo com o laudo, o contador e auditor Cláudio Wagner analisou o sistema de contabilidade, MyWebDay B, e o de comunicação, Drousys, da Odebrecht, além da planilha disponibilizada pelo engenheiro e delator da empreiteira Emyr Diniz Costa Júnior, que contém a informação sobre a saída de R$ 700 mil do Projeto Aquapolo e que teria sido destinado para o sítio de Atibaia.
Segundo a conclusão do perito, os valores não possuem qualquer relação ou vínculo com a propriedade ou com o ex-presidente e que existem apenas registros de que o dinheiro saiu do Projeto Aquapolo, obras de saneamento do ABC Paulista, com destino ao próprio setor de propinas da empreiteira.
“Os registros comprovam que ele enviou valores ao departamento de operações estruturadas, todos sem nenhum vínculo com a obra de Atibaia discutida na presente ação penal e, ainda, sem a mínima vinculação desses valores com obras e/ou contratos da Petrobras”, diz o especialista.

Pitaco do Briguilino: a que ponto chegamos, o acusado é que tem de provar sua inocência. E mesmo assim pode ter certeza, sendo do PT e principalmente se for Lula o acusado, para a quadrilha de Curitiba, Isso não vem ao caso, dirá sejumoro.
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Rosângela Moro tenta fazer graça e marido leva troco

O internauta deu a resposta que Deltan Dallagnol, Zucolloto, Moro e nem ela queria ouvir. Disse R.sapiens: 
"Rosângela, sobre coragem de olhar nos olhos do Dr. Moro, é bom salientar que quem tenta fazer isso a tempos é o Tacla Duran. O que vocês temem, afinal?

A dondoca enfiou o rabo entre as pernas e escafedeu.

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Bresser-Pereira: Moro é mais que parcial

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"Para os advogados de Lula, Moro é parcial. Eu diria que é mais do que parcial, ele é 'parte' em uma guerra sua e de sua 'força tarefa' contra o ex-presidente Lula.  Moro não é verdadeiramente um juiz, mas sim uma parte em uma luta pessoal que se apoia no princípio de que os fins justificam os meios."

Luiz Carlos Bresser-Pereira - economista e um dos fundadores do Psdb

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Bernardo Mello Franco: O paraíso das delações furadas

Não basta apenas retirar os benefícios concedidos aos "delatores furados e premiados". É necessário investigar com lupa os procuradores que negociaram e utilizaram estas delações em suas acusações. Da mesma forma também urge investigar o juiz que condenou alguém tendo como prova apenas a palavras destes premiados. 
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Twitter do dia




Há um ano, o juiz (?) sejumoro me condenava a nove anos e seis meses de prisão por "atos indeterminados". 
Ou seja, crimes que ele sequer soube especificar e, sobretudo, provar.
Um processo viciado, conduzido por um espetáculo midiático que culminou em minha prisão politica.
#LulaLivre 
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Até quando Moro e sua quadrilha vão pintar e bordar?


A contumácia delitiva de Moro, até quando?


Em março de 2016 eu apresentei, junto com outros colegas parlamentares, reclamação disciplinar ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra o juiz Sergio Moro, em razão de uma série de infrações éticas e disciplinares e crimes cometidos na condução de processos da chamada operação lava jato.
Dentre as arbitrariedades praticadas pelo juiz apontei ao CNJ a usurpação da competência exclusiva do Supremo Tribunal Federal para determinar interceptação telefônica de Presidente da República, ministros de Estado e Senador da República; juntada aos autos de gravação telefônica realizada após despacho de sua própria autoria determinando a sua suspensão; divulgação pública deste conteúdo e violação da comunicação entre advogado e cliente.
Passados mais de dois anos do protocolo, o CNJ nada fez.
Protocolei outras representações denunciando a venda de palestras por procuradores membros da operação lava jato, já que é proibida essa atividade por lei. O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) mandou arquivar.
Dei entrada, também no CNJ, em reclamação disciplinar contra Moro por ter participado de evento privado pago por advogado que atua em processo sob sua jurisdição, o que representa evidente conflito de interesses. O Corregedor Nacional mandou arquivar sumariamente, sem qualquer investigação.
Não faz muito tempo, Sergio Moro desrespeitou decisão da segunda Turma do STF para humilhar José Dirceu, querendo impor viagem até Curitiba para colocação de tornozeleiras eletrônicas. O ministro Toffoli, acertadamente, fez valer a autoridade da Corte Suprema afirmando que a decisão de Moro se tratava de “extravasamento de suas competências”.
No final de abril, o desembargador do TRF-1, Leão Aparecido Alves suspendeu processo de extradição de um empresário naturalizado português. Moro se recusou a retirar pedido de extradição argumentando que o Tribunal não teria jurisdição sobre o tema.
Em 2014, Moro desacatou decisão do Ministro Teori Zavascki que concedia liberdade a acusados e, ao invés de cumpri-la, pediu esclarecimentos a Teori que depois terminou por se dobrar a Moro. E, no último domingo, Moro desacatou decisão do desembargador do TRF-4, Rogério Favreto, cometendo claro crime de prevaricação para evitar a libertação do ex-presidente Lula do cárcere. O ato se soma a tantos outros e reforça ainda mais sua completa suspeição para julgar qualquer processo em seja parte o ex-presidente.
O desrespeito e quebra de hierarquias de Sérgio Moro desmoraliza os Tribunais, o STF e o Poder Judiciário como um todo. Até o presente momento, os órgãos de controle têm sido coniventes e acobertado todas essas ilegalidades dos lavajateiros.
Moro pensa estar investido em jurisdição e competência universal. No caso da gravação e divulgação dos áudios da presidenta da República, Moro apenas disse que poderia ter se equivocado, mesmo expediente usado agora para se justificar a Toffoli. E fica por isso mesmo. A pergunta é: até quando?
Wadih Damous - advogado, ex-presidente da  OAB do Rio de Janeiro, deputado federal (PT/RJ)  
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Conspiração do PT para desmoralizar o judiciário fracassa


Identificação: para o leitor (da esquerda para direita), Paulo Pimenta deputado federal (PT/RS), Rogério Favreto (Desembargador/Petista) e Wadih Damous deputado federal (PT/RJ).

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O batom na cueca que faltava no califado de Curitiba, por Miguel Enriquez




-  Ironia das ironias do circo que virou o Brasil.

O juiz Sergio Moro, da Lava Jato, está há mais de 4 anos a vasculhar vidas, as casas, as famílias, as contas, os celulares, os iPads de filhos e netos de Lula e de quem quer que um dia tenha gozado de sua amizade. Tudo em busca de uma mísera prova para sepultá-lo.

Sem provas, mas com o apoio de setores conhecidos e outros nem tanto da sociedade, Moro tem desafiado quem quer que seja, atropelado instâncias, ignorado competências, desrespeitado a Constituição para alcançar o seu intento.

Suas ações enquanto representante da lei despertaram incredulidade em boa parcela da comunidade jurídica nacional e internacional.

Um novo direito, surgido das canetas do juiz de Curitiba, nasceu e os cidadãos condenados com base nessa doutrina nada podem fazer.

Ou quase nada. Tamanha dedicação e evidente arbítrio, ignorados por aqueles que tem o dever e poder de conter abusos de juízes de instâncias inferiores, como é o caso de Moro, levaram o juiz à sensação de intocável e irretocável.

Com sua suspeição arguida por dezenas de vezes nos autos dos processos, amplamente denunciada nas Cortes nacionais e internacionais, mas pouco noticiada pela imprensa parceira, virou quase piada entre os investigadores da operação.

Arguir a suspeição de Moro e expôr a parcialidade do juiz é obrigação da defesa de Lula e evidências não faltam, mas elas não tinham sido suficientes, até o último domingo, para que STJ ou STF tomassem alguma providência.

Sejumoro fisgou a isca

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Insuficiente para eleger Lula, estratégia petista fisga o judiciário, por Maria Cristina Fernandes


Ainda que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se mantenha preso, o PT venceu a batalha. Ao levar um juiz em férias do outro lado do Atlântico a se pronunciar, facilitou a interpretação de que o magistrado é parte no processo. O investimento do PT ainda precisa se mostrar viável, até porque as panelas, silentes face à exibição de malas de dinheiro de todos os naipes, voltaram a fazer barulho durante o noticiário da noite do domingo. É incontestável, porém, que o partido pôs de pé sua estratégia. Não é pouco num momento em que a única ordem visível, na política e no Judiciário, é a insegurança.

O PT age num campo de batalha em que a toga, derrotada como poder moderador, contribuiu decisivamente para tumultuar. Não foi apenas o juiz Sergio Moro que engoliu a isca do PT ao se pronunciar, de Portugal, a pretexto de ter sido mencionado na decisão do desembargador Rogério Favreto. Todo o Judiciário foi fisgado pela estratégia do partido, a começar daquele que, ausente do circo de domingo, foi o magistrado que mais colaborou para fincar as estacas que o sustentam.

Parceiro inaugural da Lava-Jato, Gilmar Mendes virou a casaca sobre a prisão em segunda instância quando a operação da qual o instituto é pilar, pulou a cerca do petismo e, para se legitimar, ameaçou atingir o grupo político do qual o ministro é sócio. Ao agir sem freio para desmontar a operação, estimulou seus colegas e fez escola. Passou a ser tratado como parceiro pelo PT. O ex-advogado-geral da União no governo Fernando Henrique Cardoso nunca escondeu sua ojeriza ao partido, a quem acusava de promover a bolivarização do país. Hoje o Brasil ruma para incorporar Santa Cruz de La Sierra sem que o magistrado possa se eximir de participação no conjunto da obra.

Golpistas morolizados


Depois da canalhice praticada pela máfia togada de Curitiba para manter Lula preso, o ex-presidente cresceu ainda mais na sua luta contra o golpe. 

Lula permanece preso, porém conseguiu mostrar ao Brasil e o mundo quão minúsculos são seus verdugos.

Desde já Lula está na história como o presidente que mais fez pelo povo, enquanto os golpistas estão na latrina.

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Quadrilha de Curitiba - os escrúpulos às favas

Hoje a jornalista Tereza Cruvinel disseca a gafe que os togados de Curitiba cometeram ontem para manter Lula preso. Para juristas e analistas político, a médio prazo a defasa do ex-presidente teve uma grande vitória, sejumoro escancarou a perseguição doentia que faz a Lula. É questão de tempo para começarem a aparecer os efeitos dessa ação desastrada e ilegal de Moro nos tribunais superiores. A conferir.
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Jornal do Brasil - As praças se encheram de pessoas esperando por Lula Livre e a noite caiu sem que a ordem de soltura do desembargador Rogério Favreto fosse cumprida.  Uma sequência de atos impróprios e mesmo ilegais postergaram a soltura até que se encontrasse a solução para manter Lula preso, mandando às favas os escrúpulos em relação ao Estado de Direito, como fizeram os que assinaram o AI-5.  Solto, mesmo não podendo ser candidato, Lula mudaria completamente a dinâmica da disputa presidencial. Por isso valeu tudo ontem para mantê-lo preso. 

O longo domingo terminou com o presidente do TRF-4, Thompson Flores, decidindo que o desembargador de plantão não tinha autoridade para conceder habeas corpus a Lula, e dando razão a Gebran Neto, que desautorizara a soltura. Este capítulo inesperado da saga de Lula – que em nenhum momento acreditou que seria liberado – terá suas consequências, e a mais óbvia delas será o aumento da percepção de que há parcialidade da Justiça contra  Lula.  E isso terá seus efeitos eleitorais.
O juiz Sérgio Moro será novamente denunciado ao  Conselho Nacional de Justiça, agora por desobediência à Justiça e quebra da hierarquia. Por outros abusos, nunca foi molestado. Nove entre dez juristas, do porte de um Lênio Streck, sustentaram ontem que um juiz em férias não pode se imiscuir em procedimentos judiciais. E muito menos, determinando à PF que descumprisse a ordem de um desembargador que lhe é superior, violando a hierarquia.

Barraco no judiciário

De férias, Moro desmonta barraca na praia só pra fazer barraco

por Armando Rodrigues Coelho Neto

Não sei bem onde andava Sejumoro, até por que não costumo me inteirar onde juízes passam férias. Oficialmente, pelos controles internos do Poder Judiciário, ele está de férias. É normal entre magistrados, procuradores da República, delegados da PF usarem féria para participar de seminário-convescote fora do País e caçar um diplominha de “Curso Walita”. Para quem não sabe, a fabricante de eletromésticos Walita costuma fazer cursinhos rápidos, e o termo passou a ser usado para desqualificar cursos com diplomas de valor chinfrim, que só servem para enfeitar paredes de gabinete de servidores pavões dos três poderes.

Sejumoro não estava fazendo cursinho Walita no exterior, mas abandonou muito rápido seu descanso, não se sabe se cansado por viagens ou de trabalho. Largou tudo para se intrometer onde não fora chamado. Não sei como funciona o controle de férias no Poder Judiciário. Aliás, como as salsichas e as leis - melhor não sabe como são feitas. Mas, é improvável e reprovável que um juiz saia e entre de férias a hora que quiser, sobretudo para satisfazer caprichos pessoais. Afinal de contas, sua carga de trabalho deve ficar sob a responsabilidade de um substituto qualquer, que com certeza toma decisões, sem qualquer interferência do juiz titular.

Ontem, caíram de vez as máscaras do Poder Judiciário. Foi um dia de trevas pra satanás algum botar defeito. Foi um cheque mate na ópera bufa do golpe, que tem como suporte a Justiça, que tenta dar ares de legalidade à estupidez. Perplexo, o consagrado jurista Lênio Streck disse: "o único que pode de fato despachar é o plantonista... Ninguém que está de férias pode desautorizar um plantonista, se a moda pega, não haveria mais necessidade de haver plantonista, seria inútil”, disse ele, sobre o fato de Sejumoro abandonar as férias para peitar uma decisão superior, no caso, a ordem de liberdade expedida pelo desembargador do TRF 4 Rogério Favreto, para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fosse posto em liberdade.

Rogério Favreto fundamentou sua decisão diante de um fato novo, ou seja, um pedido de liberdade para Lula suportado no fato de que, enquanto pré-candadato à Presidência da República, estaria impedido de exercer em condições de igualdade com os demais concorrentes suas prerrogativas constitucionais. Afinal, o pretenso réu não está com seus direitos políticos cassados. É claro que a prisão diz respeito a outro processo e toda vez que é expedido um alvará de soltura, qualquer juiz manda soltar se por outro motivo não estiver preso. Só que, no caso, o motivo era convergente sob outro enfoque, com ameaça a um direito concorrente. Os demais candidatos estão praticando atos de campanha e Lula não. No caso, a prisão discutível deveria ser relaxada, sem entrar no mérito da discutível condenação.

Mas, ontem, Sejumoro derrubou o brocardo jurídico “decisão judicial se cumpre, não se discute”. Mas como para ele tudo pode, usou sua hermenêutica onipresente para não só descumprir, mas afrontar, numa sanha pessoal inusitada que o desqualifica de uma vez por todas a atuar em processos contra Lula. Criado o impasse, parte da imprensa vibrou com a ousadia daquele barnabé. Segundo Favreto, Sejumoro sequer era a autoridade coatora, mas, sim a juíza da 12ª Vara, que responde pela execução penal. Conforme a ação impetrada, seria ela quem estava criando restrições ao exercício de direito fundamental, ferindo preceito constitucional, ao impedir os direitos de Lula inerentes à sua pré-candidatura. Portanto, sua decisão em momento algum afetaria o mérito das decisões da Farsa Jato.

Desse modo, a prisão de Lula estava sendo discutida sob outra perspectiva, outro foco. Ser corrupto, dono ou não do tríplex, etc e tal não tinha ligação não estava em jogo, portanto nada a ver com Sejumoro. Além disso, juiz não é dono de preso e prisão é consequência processual e não vingança do julgador. Não existe essa de “o preso é meu”, aulinha fundamental fora do currículo dos capitães do mato do golpe. Desse modo, nesse episódio, Favreto era a única autoridade apta a falar no caso, pois agiu dentro da esfera de suas atribuições de plantonista. O resto dos falantes foram todos intrusos, sobretudo os que estavam de férias. Sequer o Presidente do TRF 4, Carlos Eduardo Thompson Flores, não teria competência para avocar e decidir. Sua entrada em cena foi para enganar o povão, naquele de que “presidente pode tudo” e satisfazer a ira da onda fascista que quer Lula morto e não na cadeia.

O correto era a soltura e se tivesse que ser revertida que o fosse, mas percorrendo os caminhos legais. No dia do fato, o único juiz apto a falar e rigorosamente dentro da lei era o desembargador Favreto, ainda que, encerrado o plantão sua atividade também se encerrasse. O excesso de zelo configuraria em tese crimes de desobediência e prevaricação dos envolvidos, sem prejuízo de infrações disciplinares.

Mas, a preocupação de grande parte da mídia golpista não era com a lei, mas sim com soltura de Lula em si, o culto ao ídolo de barro Sejumoro e também o fato de Favreto ter trabalhado para o Partido dos Trabalhadores no passado. E aqui, eu me permito ser cínico: os advogados de Lula iriam esperar um inimigo de Lula no plantão para requerer alguma coisa? Como que as ações de Aécio Neves caem no colo do ministro Gilmar Mendes? Por que Fachin desviou processos para não serem decididos em turmas legalistas do STF que são contra prisões como as do Lula? Se houve interesse de Favreto o que dizer dos que abandonaram as férias?

Meu cinismo estanca na decisão perfeita do desembargador Favreto, pois agiu dentro das suas atribuições e fundamentou dentro da legalidade. Lula não está com direitos políticos cassados e a medida impetrada tinha como foco essa questão. A menos que os aliados de Moro nas demais instâncias queiram solapar mais esse direito de Lula.

De resto, os capitães do mato do golpe conseguiram dar mais visibilidade ainda a Lula, anteciparam debates que maliciosamente não estão sendo pautados por Poder Judiciário sob aparente chantagem. Afinal, se o pautarem, ou soltam Lula ou serão obrigados a sepultar suas respectivas biografias e o mundo terá que saber que somos uma republiqueta de juizecos.

Sejumoro estava de férias. Não sei se na praia. Se a resposta for positiva, desmontou a barraca e chamou coleguinhas férias para armar barraco.

Armando Rodrigues Coelho Neto - jornalista e advogado, delegado aposentado da Polícia Federal e ex-integrante da Interpol em São Paulo

Lula recorre a stj para que sejumoro seja obrigado a ouvir Tacla Duran


- A que ponto chegou a perseguição a Lula, apelar para que o ex-advogado da Odebrecht, Rodrigo Tacla Duran seja ouvido por sejumoro. E qual o motivo do pop star de toga não querer ouvir a testemunha de defesa de Lula?
Tacla Duran, denunciou e provou que o amigão de sejumoro, Carlos Zucolloto e procuradores da força-tarefa da farsa jato pediram propina para fazer uma delação premiada (combinada). Ah, no meio da negociata surgiu um tal "DD", será que Deltan Dallagnol conhece?


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