Rever indenizações a anistiados é golpe contra democracia


Paulo Abrão, presidente da Comissão de Anistia

“Quando o TCU se auto-concede competência que não está prevista na Constituição enfraquece a democracia”. 

A manifestação foi feita pelo presidente da Comissão de Anistia, Paulo Abrão, que repudiou a proposta de se rever as reparações financeiras concedidas às vítimas da ditadura.


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As verdadeiras estrelas


À medida em que o tempo passa e as eleições se sucedem, mais aumenta a praga em parte responsável pelo descrédito do jornalismo. Porque deveriam  os profissionais da arte de informar ter presente que em qualquer tipo de entrevista, a estrela é o entrevistado. É ele que devemos estimular e até provocar para que fale, exponha-se ou  se enrole. Jamais o entrevistador deve julgar-se o centro da entrevista, procurando minutos de  fama ilusória  no quintal dos outros.

O que cada vez mais assistimos é jornalistas discursando e dando opiniões, em vez de perguntar. Além de se dedicarem à  mal-educada prática de interromper respostas quando ainda incompletas. Pensam que o povo é bobo, que não percebe a distorção. Ledo engano. Basta atentar para os índices de audiência das entrevistas, cada vez mais baixos.

Carlos Chagas
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CAMPANHA CONTRA A CAPITALIZAÇÃO DA PETROBRAS: ELES NÃO DESISTIRAM DE IMPEDIR A SOBERANIA NO PRÉ-SAL

Desde a descoberta das jazidas do pré-sal, a coalizão eleitoral conservadora tentou barrar o debate e a aprovação dos marcos regulatórios que pudessem dificultar o avanço das petroleiras mundiais sobre essas riquezas. 
Serra mais de uma vez advogou o adiamento da discussão para 2011, na esperança de que sua eventual vitória fornecesse a margem de manobra ideológica para reverter a estratégia de soberania formulada pelo governo Lula. 
A ofensiva conservadora foi derrotada, primeiro, na Câmara e, no dia 10 de junho também no Senado. Com o voto contrário dos demotucanos, o poder Legislativo aprovou o projeto de lei que cria a Pré-Sal Petróleo S.A, a estatal que assumirá a gestão das maiores jazidas de petróleo descobertas no planeta nas últimas décadas. 
No último dia 2 de agosto, o Presidente Lula sancionou na criação da nova empresa. Mas eles não desistiram. O objetivo agora é sabotar a capitalização da Petrobras, passo financeiro indispensável para reunir os recursos que permitirão à empresa exercer o comando efetivo da pesquisa e exploração dos novos campo. Se a capitalização fracassar, a soberania aprovada democraticamente vira letra morta. 
Os interesses petroleiros, então, poderão alegar ‘incapacidade financeira’ da estatal brasileira para exercer suas atribuições. Contarão, naturalmente, com o amparo da mídia e dos consultores para ecoar os tambores da 'abertura eficiente e racional do setor'. Um aperitivo pode ser saboreado na manchete desta 5º feira da Folha de São Paulo, um jornalismo, como se sabe, 'a serviço do Brasil'. Aspas para o título garrafal da 1º página da Folha: 
"Procurador pede apuração que pode contestar o pré-sal ". 
No texto, a estratégia escancarada assinala: '(este é)... o primeiro sinal de que o pré-sal pode ir aos tribunais’. Resumindo:
 passo 1) tumultuar o mercado para inibir a capitalização da Petrobras com recursos da União e dos acionistas - o que requer um ambiente de segurança para os investidores ; 
passo 2) requerer a anulação da soberania em tribunais aliados; 
passo 3) continuar bombando Serra; se ele vencer, tudo fica mais fácil...

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Cid Gomes responde a seus adversários

O candidato à reeleição ao Governo do Estado, Cid Gomes (PSB), respondeu colocações dos seus principais adversários de campanha, Lúcio Alcântara (PR) e Marcos Cals (PSDB). Lúcio acusou Cid de não ter uma secretaria de relações internacionais, enquanto Cals afirmou que vai utilizar os R$ 250 milhões do Acquário Oceânico para a construção de 100 escolas de tempo integral.

Antes de iniciar caminhada, no bairro Edson Queiroz em Fortaleza, ontem pela manhã, Cid Gomes também destacou suas expectativas para o início da propaganda eleitoral gratuita, que ocorrerá na próxima semana, afirmando que vai focar nas ações que tem implementado à frente do Governo do Estado e que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve aparecer, logo nos primeiros programas, com uma mensagem pedindo votos para Cid, Dilma Rousseff (candidata do PT a presidente da República), e os candidatos ao Senado Federal de sua coligação, Eunício Oliveira (PMDB) e José Pimentel (PT).

Ele evitou responder as colocações de seus adversários, mas declarou que não haveria necessidade de sacrificar o Acquário em prol da Educação, pois, segundo ele, já existe um programa formulado para a ampliação das unidades de ensino público no Ceará. "Esse programa para a Educação prevê a construção de 340 escolas. Já estamos com o financiamento acertado pelo BNDES, para construir 240 escolas em parcerias com os municípios de educação infantil e serão mais 100 escolas de ensino médio. Isso é um compromisso que estou assumindo com o Ceará de 2011 a 2014. Além disso, vamos construir o Acquario".

Imagem de Lula
Já em relação às críticas de Lúcio, sobre a extinção de uma assessoria de relações internacionais que havia quando ele era governador, Cid Gomes respondeu que isso não aconteceu. Porém, ele próprio é quem desempenha tais funções, destacando que, em sua administração, os investimentos estrangeiros no Ceará dobraram quando comparados com a gestão de seu antecessor.

"Só com o BID e o Bird, nós garantimos mais de R$ 1 bilhão em financiamentos bancários. É o maior volume de investimentos na história. Eu pedi aos representantes de embaixadas e consulados estrangeiros no Ceará que indicassem uma pessoa, mas eu, pessoalmente, me dedico a essa questão. Isso se traduz em números".

Propaganda
Cid afirmou que a propaganda eleitoral no rádio e na televisão será o momento decisivo da campanha. Ele disse que vai focar seus programas nas ações que estão sendo realizadas em setores como Saúde, Educação, Segurança Pública e Infraestrutura, acrescentando que logo nos primeiros dias de propaganda, deverá ser veiculada uma mensagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pedindo votos para os candidatos da coligação de Cid.

"Será um programa de alto nível e vai trazer a nossa mensagem e a do presidente Lula. Ele ainda não gravou, mas a informação que me foi passada, quando estive em Brasília, é de que, a mesma seria veiculada logo".
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Psol do RS acredita que Plínio já está no segundo turno

Quando afirmo que radical por radical, sou mais eu, quem não me conhece duvida. Tudo bem.

Mas, é bom prestar atenção, sou radical e enxergo longe, veja 3 exemplos:

No momento peço que prestem atenção no lixo.

Já sabem que o Psol [RS] entrou na justiça contra o Vox Populi?...

Sabem por que?...

O instituto não pesquisou a intenção de votos do Plínio no segundo turno...

Isto é ingenuidade?...

É estratégia política, eleitoral?...

Na minha opinião é a confirmação da frase do Barão de Itararé: " O homem [partido] que se vende recebe sempre mais do que vale.

Triste!

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Pouco tempo

Se o candidato tucano José Serra não tiver reduzido a vantagem que a candidata oficial, Dilma Rousseff, tinha nas pesquisas de opinião até agora — e nada indica que isso tenha acontecido —, a propaganda eleitoral pelo rádio e pela televisão, a partir desta terça-feira, dará muito pouca margem para que isso aconteça.
Hoje saberemos o resultado de pesquisas do Ibope e do Datafolha sobre a corrida presidencial, e se a melhor atuação do candidato oposicionista, tanto no debate da TV Bandeirantes quanto nas entrevistas da TV Globo, especialmente a do "Jornal Nacional", pela audiência, teve o condão de mudar a tendência favorável a Dilma.
As novas pesquisas darão também algumas orientações sobre as políticas regionais, que podem interferir no resultado da eleição presidencial.
Há, por exemplo, uma melhora da candidata Dilma Rousseff no Rio Grande do Sul que poderá ser confirmada.
Isso acontecendo, a vantagem de Serra na região Sul do país se reduzirá.
Ao mesmo tempo, há indicações de que o candidato do ex-governador Aécio Neves está se recuperando em Minas, o que poderá se refletir mais adiante na candidatura de Serra.
O fato é que o tucano terá que ser mais proativo nos debates que ainda virão e manter o nível da performance nas entrevistas da próxima semana no "Bom dia Brasil" e no "Jornal da Globo" para tentar virar o jogo.
Dificilmente conseguirá a reversão de expectativas no programa eleitoral, ainda mais porque o presidente Lula poderá participar do programa de sua candidata Dilma na medida que considerar conveniente, nem tanta presença que ofusque a sua escolhida, nem tão ausente que não permita uma alavancagem.
A diferença de tempo entre os dois candidatos não parece ser o maior problema do oposicionista, que terá tempo suficiente para divulgar seus projetos.
Nem mesmo o aparato tecnológico deve ser muito diferente, mesmo que o candidato tucano tenha arrecadado bem menos que a candidata situacionista até o momento.
Nada que se compare, por exemplo, às dificuldades financeiras dos dois outros candidatos que se destacaram na campanha, Marina Silva, pelo PV, e Plínio de Arruda Sampaio, pelo PSOL.
Esses, sim, têm problemas, inclusive de tempo para expor suas mensagens, pois terão pouco mais de um minuto de propaganda, duas vezes por dia, e mais poucas inserções durante a programação do dia.
José Serra foi o que melhor se apresentou na bancada do "Jornal Nacional" e na entrevista do "Jornal das Dez", da Globonews, usou com inteligência os 12 minutos de uma audiência nacional, embora não tenha conseguido terminar sua mensagem de despedida no "JN" por ter estourado seu tempo.
E pela primeira vez enfrentou com tranquilidade temas que vinham lhe provocando irritação: o pedágio das estradas paulistas e o governo Fernando Henrique Cardoso.
Parece ter encontrado o tom certo para criticar pontos específicos do governo Lula sem criticar diretamente o presidente popular.
E conseguiu pela primeira vez explicitar as diferenças entre ele e Dilma, tentando vender para o eleitor-telespectador a ideia de que pode governar melhor do que a adversária por ser mais experiente.
Até mesmo na questão da autonomia do Banco Central, Serra foi mais flexível, embora não tenha conseguido dissipar as dúvidas que permanecem sobre suas interferências diretas nas decisões do Banco Central.
Ao afirmar que montará uma equipe homogênea na economia, deixou no ar a impressão de que o Banco Central de alguma forma tomará decisões de comum acordo com o Ministério da Fazenda.
É até natural que Serra queira uma equipe homogênea, pois, enquanto foi ministro do Planejamento do primeiro governo de Fernando Henrique, divergia muito do ministro da Fazenda, Pedro Malan, a tal ponto que teve que deixar o governo, aproveitando a chance de se candidatar à prefeitura de São Paulo.
Na volta, foi para o Ministério da Saúde, onde teve uma atuação que até hoje lhe rende reconhecimentos e dividendos eleitorais.
Nos bastidores da campanha de Dilma Rousseff, fala-se que o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci pode fazer caminho semelhante, sendo nomeado para uma área social de um eventual governo petista, muito provavelmente o próprio Ministério da Saúde.

Merval Pereira
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Águia e sua História LINDO VÍDEO CLIP