Inflação cai, juros não

Preço da cesta básica caiu em Junho. Alguem ouviu sussurro do BC sobre baixar a selic?...

Esquesito né?...

Inflação sobe um poquim, juros aumenta um tantão. Mas, a recíproca não é verdadeira.

Ê, enquanto a raposa estiver tomando conta do galinheiro os agiotas fazem a festa e lambem os beiços a vontade.

Corja!!!
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Sanções contra o Irã: uma obsessão em cinco atos e um poema

Primeiro ato 
No início de seu primeiro mandato, FHC enfrentou um dilema. Para honrar a sua recente conversão ao Consenso de Washington, precisava vender empresas estatais e juntar dinheiro para pagar os juros sobre a dívida que iria acumular rapidamente com os bancos que pagavam o salário dos economistas que tinham inventado o seu novo credo. Queria começar por dar empresas lucrativas como a Petrobras aos brilhantes empresários que tinham ajudado a financiar a sua campanha presidencial, e sabia que nunca conseguiria vender a ideia aos brasileiros; mas também sabia que não cumprir a palavra dada aos financiadores de campanha era a melhor maneira de acabar com a sua carreira política. Precisava encontrar uma maneira de tornar a idéia de privatizar a Petrobras, a Vale e o Banco do Brasil palatável para os eleitores brasileiros, e para isso usou um dos truques mais velhos da história da trapaça política: chutar um cachorro morto, puxar briga com alguém de quem o público não gosta, criar um precedente e depois ir para o seu objetivo real. Assim, a venda das ineficientes, endividadas e impopulares empresas estatais de telecomunicações foi decidida e rapidamente executada. Criado o precedente, liquidar o resto deveria ter sido fácil, e de fato foi até venderem a Vale do Rio Doce por um décimo do seu valor de mercado, mas o plano foi interrompido pela sucessão de crises econômicas que reduziu o segundo mandato de FHC a um governo mendigo, ocupado em andar pelo mundo pedindo empréstimos.

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PT espera que Lula tire licença

Gerson Camarotti
O comando da campanha presidencial do PT planeja reservadamente que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tire licença do cargo em setembro para se dedicar à campanha de sua candidata, Dilma Rousseff.
A licença acontecerá, dizem os petistas, se o cenário de empate nas pesquisas com o candidato tucano, José Serra, for mantido até agosto, depois do início do horário eleitoral gratuito no rádio e na TV.
Lula seria uma espécie de "plano B" para tentar desequilibrar o jogo a favor de Dilma. Fora da Presidência, ficaria colado nela nos eventos públicos, como comícios e outras atividades de campanha, para pedir votos para a petista sem risco de ser multado pela Justiça Eleitoral.
Caso Dilma esteja na frente nas pesquisas no fim de agosto, Lula continuará no governo e fará campanha só depois do expediente (a partir das 18h) e nos fins de semana. A estratégia é tratada com cautela por dirigentes partidários, mas defendida abertamente por petistas e aliados.
— Fizemos uma avaliação política. Se necessário, Lula vai se licenciar. Vamos precisar estudar as pesquisas. Se a eleição tiver empatada em agosto, vamos usar o plano B, no caso, Lula — afirma o deputado Devanir Ribeiro (PT-SP), amigo do presidente.
— Quero que o Lula entre na campanha para não ter dúvida e resolver logo a parada no primeiro turno. Com isso, ficamos livres no segundo turno para ajudar nossos candidatos nos estados.
A licença do presidente também é admitida por integrantes da campanha e defendida fortemente por aliados. A avaliação é que a presença de Lula no palanque muda o cenário da disputa, principalmente porque ele está no auge da popularidade. Aliados acham que Lula pode compensar a inexperiência de Dilma em campanhas eleitorais.
— A presença integral de Lula na campanha pode ser decisiva para ganhar no primeiro turno. Há necessidade da licença do governo para se dedicar à eleição de Dilma. Por que temos que correr o risco de nova campanha no segundo turno? A continuidade do projeto é muito importante — disse o líder do PMDB, deputado Henrique Eduardo Alves (RN).
Segundo petistas, o presidente está com o caminho livre para tirar licença em setembro. No fim de março, Lula pediu ao vice-presidente, José Alencar, que não concorresse ao Senado por Minas, e foi atendido.
Se Alencar disputasse, não poderia assumir o governo nas ausências de Lula, ou ficaria inelegível. Como o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), também não poder assumir o cargo pelo mesmo motivo, a Presidência seria exercida na interinidade pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).
Integrantes do governo temiam o desgaste para a campanha da Dilma — no ano passado, Sarney foi protagonista da crise do Senado, com denúncias de nepotismo.
Integrantes da cúpula do PT e do Palácio do Planalto dizem que uma eventual licença do presidente Lula só será confirmada em cima da hora.
— Taticamente, a licença do presidente Lula é uma carta que você não conta que tem, joga na hora certa. Se alguém está falando, não devia. Não vamos anunciar antes — disse o secretário de Assuntos Institucionais do PT, deputado Geraldo Magela (DF).

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Investimentos das indústrias este ano

86% das indústrias brasileira pretendem investir este ano.

Apenas 14% das indústrias não pretendem investir neste ano, segundo a Sondagem de Investimentos da Indústria feita pela Fundação Getúlio Vargas entre abril e maio. É a menor parcela dos últimos doze anos.

    A pesquisa informa também que caiu para menos da metade, de 2009 para 2010, a parcela de empresas que afirmam ter [...]
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PIG apoiou a ditadura, agora posa de democrata

Nossa mídia, os jornalões particularmente, há meses batem na tecla de que o governo Lula ao manter relações diplomáticas e comerciais com países como o Irã e da África é conivente com a violação dos direitos humanos nessas nações, o que não passa de um sofisma.Não há no mundo um país sequer que não mantenha relações com outros a partir desse critério, o que não significa - pelo contrário - concordância com o regime deste ou daquele pais, nem leniência ou conivência com a violação dos direitos humanos ou com ditaduras.

Essa mesma imprensa que apoiou o golpe militar de 64 e depois se viu submetida à censura prévia, agora dá um novo passo e quer condenar à visita do presidente Lula a oito países da África como se fosse apoio a ditaduras ou a governos que se auto-perpetuam no poder, quando todos os desenvolvidos mantêm relações econômicas e diplomáticas com eles, sem prejuízo da posição política de cada um. 

O jogo sujo da midia consiste em querer nos associar com ditaduras e autoritarismo quando surgimos e crescemos (nós, os que integram o governo, o partido do presidente Lula) lutando contra a ditadura, mesmo quando parte da imprensa a apoiava. Está mais do que provado e hoje é indiscutível o fato de que alguns órgãos de imprensa apoiaram a repressão e davam cobertura aos "suicídios" e desaparecimentos de presos políticos em seu noticiário, inclusive e principalmente às versões oficiais. Continua>>>
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Ecobags ficam contaminadas com bactérias perigosas para a saúde

O estudo revela que 97% das pessoas nunca havia lavado as sacolas. Uma limpeza bem feita poderia matar quase todas as bactérias que se acumulam nas sacolas
05/07/2010 17:17
As sacolas reutilizáveis podem ser foco de contaminação por bactérias como E. coli e Salmonella, segunda uma pesquisa feita na Universidade do Arizona e na Universidade Loma Linda, na Califórnia, nos EUA.

Foram analisadas 84 sacolas de compras de consumidores nas cidades de Tucson, Los Angeles e San Francisco. De acordo com os cientistas, as pessoas abordadas para participar do estudo não sabiam que é necessário lavar as sacolas regularmente.

"Os resultados sugerem uma ameaça séria à saúde pública, especialmente por bactérias coliformes como a E. coli, detectadas em metade das sacolas analisadas", disse Charles Gerba, professor de ciências ambientais na Universidade do Arizona e coautor do estudo. "Os consumidores não estão a par dos riscos e da necessidade de higienizar as sacolas toda semana."

A quantidade de bactérias encontrada nas ecobags é grande o suficiente para causar problemas sérios de saúde e até a morte, em crianças pequenas, mais vulneráveis aos micro-organismos carregados pelos alimentos.

O estudo revela que 97% das pessoas nunca havia lavado as sacolas. Uma limpeza bem feita poderia matar quase todas as bactérias que se acumulam nas sacolas, segundo Gerba.

No Brasil, as redes de supermercados têm estimulado o uso das ecobags. O Carrefour anunciou em março que vai deixar de entregar as sacolas plásticas em até quatro anos. Na rede Pão de Açúcar, os clientes cadastrados que usam ecobags ganham pontos que, acumulados, podem ser trocados por compras. Em outros lugares, os consumidores já são obrigados a pagar pelas sacolinhas plásticas.
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Brasil - Bem na foto

Celso Ming

celso.ming@grupoestado.com.br
Já passamos da metade do ano e, do ponto de vista da economia, dá para dizer que o Brasil vai bem, melhor do que esperava há seis meses e ainda melhor do que tantos outros países por aí.
O ano vai contabilizando um crescimento econômico (avanço do PIB) superior a 7%, com uma boa distribuição entre os setores. Desta vez, não é só a agricultura e a mineração que estão dando conta do recado. A indústria não tem do que se queixar, avança quase 12%; a construção civil menos ainda porque sobra financiamento e o restante do setor de serviços mostra boa saúde (veja tabela).
Não passa um dia sem que algum jornal importante do exterior não publique matéria em que dá conta de que alguns países emergentes, entre eles o Brasil, vão tendo, em 2010, um excelente desempenho. Enquanto isso, os países ricos amargam ou uma recessão ou um crescimento pífio, com um momento ruim para a criação de empregos. Nos Estados Unidos, 9,7% dos trabalhadores estão desempregados; na área do euro são 10,1%, enquanto no Brasil são 7,5%.
Não dá para esconder que esse salto no crescimento econômico vem queimando algum óleo a ponto de elevar o risco de prejudicar o motor. São dois os problemas. O primeiro deles é a falta de sustentação desse ritmo. A margem de ociosidade das máquinas está se estreitando, advertindo que, apesar dos melhores resultados deste ano, falta investimento.
O segundo problema é que esse desempenho não é totalmente “natural”. Ele se baseia no crescimento excessivo do consumo das famílias (de 12% ao ano), que, por sua vez, tem a ver com o forte aumento das despesas públicas, de 19,3% no primeiro trimestre deste ano, que é parte importante do governo neste período eleitoral.
E, quando cresce acima da capacidade de oferta da economia, o consumo desemboca no que todos já sabem: na inflação. Para 2010, a meta é de 4,5% e, no entanto, as projeções para este ano são de uma inflação de 5,6%, mais de um ponto porcentual acima do estipulado.
Se quiser conservar a iniciativa neste período de final de mandato, o governo terá forçosamente de agir para desacelerar a atividade econômica. O Banco Central já vem atuando com a calibragem da política monetária (alta dos juros). Mas, desta vez, vai ser preciso ir mais longe. A política fiscal poderá trabalhar já não mais para ganhar as eleições, mas para realinhar as despesas públicas às novas exigências da política econômica. Hoje não há nenhuma indicação sobre quando e em que proporção isso será feito.
Outra área em que o governo federal poderá atuar é no crédito, que está crescendo uma enormidade, nada menos que 18% ao ano. O segmento dos financiamentos para pessoas físicas vem se expandindo a 33%. O Banco Central começou o processo de aumento dos recolhimentos compulsórios por parte dos bancos. Não é um fator que vai inverter o processo, mas não deixa de ser a emissão de um sinal.
Em suma, para um final de mandato, a economia do Brasil continua bem na foto, embora imperiosamente necessitada de ajustes. Se eles não forem feitos, o risco de que a casa se desorganize aumenta muito.

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