BOBAGENS E BESTEIRAS LEGAIS


por Carlos Chagas

Não é de hoje que se critica a existência de monumental número de leis vigentes no país, umas necessárias e outras, nem tanto. Só que agora está demais. Na mesma semana em que o presidente Lula autorizou a inclusão no Estatuto do Menor da cláusula proibindo os pais de dar palmada nos filhos, acaba de ser sancionado o Estatuto do Torcedor, com outras bobagens. Uma delas é de responsabilizar as torcidas organizadas por quaisquer atos de violência de seus integrantes. Outra, de punir com pena de cadeia os juízes que errarem, prejudicando o resultado das partidas.


Quer dizer, se em pleno Maracanã, cercado por bandeiras  do Flamengo,  um cidadão  enfiar o canivete na barriga de outro, será aberto um processo contra os dirigentes da torcida rubro-negra? E se um determinado árbitro não viu que a bola entrou, deixando de dar o gol, será condenado à prisão?


Ainda agora descobriu-se na legislação eleitoral a proibição de candidatos a presidente da República tornarem-se objeto de sátira em programas humorísticos de televisão. Para não falar que chefes de executivo federal, estadual e municipal não podem exprimir suas preferências eleitorais, muito menos comparecer a comícios e recomendar o voto em seus candidatos. 


Estes e mil outros exemplos entram no rol das  leis que não pegam, apesar de repetidas. Quantas vezes tomamos conhecimento de dispositivos acabando com a firma reconhecida para documentos públicos e privados? O próprio governo que determinou a dispensa é o primeiro a exigir o carimbo do cartório. Convenhamos, quanta besteira...
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Lula e Dilma dizem que oposição tem duas caras

Lula e Dilma, subiram o tom no ataque aos adversários e acusaram a oposição de ter uma vocação golpista e apresentar-se aos eleitores com "duas caras".
Eles foram as principais atrações do comício que reuniu cerca de 15 mil pessoas, ontem a noite, em Porto Alegre.
Para Lula, seus 8 anos de mandato foram marcados por "provocações, ataques e infâmias" promovidos por uma "elite que faz política de forma sórdida".
"No governo, aprendemos que a esquerda faz oposição, enquanto a direita tenta dar um golpe a cada 24 horas para não permitir que as forças que governam o país de forma democrática possam continuar", disse Lula.
O presidente já acusara setores da oposição de tentarem derrubá-lo do governo em comício em Garanhuns (PE), na semana passada.
Para Lula, o seu governo não deveria ser medido pelas obras feitas, mas pelo seu principal "legado" que seria ter estabelecido um "paradigma da governabilidade".
"A elite capitalista brasileira que dirigia este país não sabia o que era capitalismo. Precisou entrar na Presidência um metalúrgico socialista para ensinar a eles como se faz capitalismo neste país", disse Lula.
Ele ressaltou a importância das alianças políticas, mas abriu o voto para Tarso Genro, candidato do PT ao governo estadual. 
O ex-ministro lidera as pesquisas de intenção de voto no Estado e seu principal adversário é José Fogaça (PMDB) que apesar do alinhamento nacional PT-PMDB, pretende manter uma posição de "neutralidade" em relação à disputa presidencial.
A crítica ideológica também foi a tônica do discurso da candidata à sucessão, Dilma Rousseff. Referindo-se aos adversários como "eles", a ex-ministra elencou uma série de situações em que oposição teria agido de forma contrária ao que defende em palanques eleitorais.
"Eles têm duas caras: uma nas eleições, outra na hora de governar", disse Dilma, citando, por exemplo a posição contrária à criação do ProUni e as críticas ao Bolsa Família.
Em um discurso de cerca de 20 minutos, a ex-ministra tentou estabelecer um diálogo direto com os eleitores e prometeu "honrar o mandato". Para Dilma, a maior herança do governo Lula seria ter conseguido "governar para os 190 milhões" de brasileiros, enquanto os antecessores teriam se preocupado em atender os interesses de apenas um terço da população.
"Vocês podem contar comigo porque conto com vocês para não deixar que o país volte para a desesperança", disse Dilma aos militantes.
Antes do comício, o presidente Lula cumpriu uma longa agenda de compromissos oficiais que inclui assinatura de convênios para financiamentos de moradias populares em áreas rurais, autorizações para duplicação de estradas e o início simbólico da reforma do estádio Beira-Rio que será palco de alguns jogos da Copa 2014.
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Em 3 meses Vale lucra mais do que o valor que custou

O dia em que este país for, [de novo] do povo brasileiro, ao menos a memória dos homens que entregaram, de mão beijada, a imensa riqueza do povo brasileiro representada pela Vale vai fazer companhia à de Joaquim Silvério dos Reis na galeria dos grandes traidores da brasilidade.


Saiu agora á noite o resultado semestral da Vale e só no segundo trimestre do ano ela deu lucros líquidos – líquidos! – de R$ 6,63 bilhões ou US$ 3,75 bilhões.

O valor é mais que os US 3,3 bilhões pelos quais ela foi vendida pelo Governo Fernando Henrique Cardoso.


Tentei, inutilmente, nesta legislatura, abrir uma CPI sobre esta privatização criminosa.

Se conseguir ser eleito, voltarei à carga no ano que vem. E no outro, e no outro e no outro e enquanto eu puder.


Posto aqui embaixo um video, da insuspeita Veja, para que todos saibam, da boca do próprio Fernando Henrique Cardoso, quem foi o grande incentivador deste crime de lesa-pátria.
do Tijolaço

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Reflexões de Fidel - A última reunião com Lula

Eu o conheci em Manágua, em Julho de 1980, 30 anos atrás, durante o primeiro aniversário da Revolução Sandinista, graças aos meus contatos com os proponentes da teologia da libertação, que começou no Chile em 1971, quando visitei Presidente Allende.
Por Frei Betto sabia quem era Lula, um líder sindical nos cristãos de esquerda colocar suas esperanças iniciais.
Era um humilde trabalhador na indústria metalúrgica foi notado por sua inteligência e prestígio entre os sindicatos, na grande nação que emergiu das trevas da ditadura militar imposta pelo império ianque nos anos 60.
As relações do Brasil com Cuba tinha sido excelente até o poder dominante no hemisfério, não sucumbir. passaram décadas desde então, até que voltou lentamente a tornar-se o que são hoje.

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Usina hidrelétrica de Jirau deve operar antes do previsto

O início da operação da usina hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira, está sendo antecipado em um ano e o prazo para a oferta de toda a sua energia assegurada, de 2,1 mil MW, será adiantado em 33 meses, diz José Lúcio de Arruda Gomes, diretor institucional do consórcio Energia Sustentável do Brasil (ESBR). 

O cronograma original previa início da geração total em setembro de 2015. 

O consórcio quer ter sua primeira turbina instalada até março de 2011. 

Ontem foi instalada a primeira peça mecânica que dará suporte à montagem das turbinas. 

A ESBR deve realizar o primeiro leilão de energia livre em setembro, com um pequeno lote para testar o mercado. 

A expectativa é que a energia seja completamente contratada até o fim do ano que vem.
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Mudança na campanha de Serra mostra falta de rumo

Leia, abaixo, os principais trechos da entrevista com Alberto Carlos de Almeida  Diretor do Instituto Análise e doutor em Ciência Política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj).

Boca de Urna – Com as críticas às ligações do PT com as Farc, com o bolivarianismo do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, e o MST, a campanha de José Serra parece ter partido para um acirramento ideológico à direita. Essa mudança de tom pode dar certo do ponto de vista eleitoral?

Alberto Carlos de Almeida – Acho que não. O maior porém dessa estratégia é dar munição à campanha da Dilma e ao PT para mostrar que o Serra é contra o governo Lula. Há três semanas, Serra e a campanha tem feito um somatório de críticas. Não só às Farcs, mas também à construção de Belo Monte, às obras de Copa.  Para mim, isso mostra falta de rumo porque o Serra começou a campanha, dizendo que daria continuidade ao governo Lula, com o slogan “O Brasil pode mais”. No começo da campanha, a Dilma disse que o Serra agia que nem biruta de aeroporto. No final das contas,  ele está meio sem rumo mesmo. O Serra está fazendo o equivalente ao que o Lula fez em 1994 ao criticar o Plano Real.  O Lula disse que o Plano Real era o Plano Cruzado dos ricos. Quando falou aquilo, ele ajudou o Fernando Henrique. Agora é a mesma coisa. Como há uma aprovação avassaladora do governo Lula, quando mais você o critica, mais você ajuda o governo. Do ponto de vista estratégico, a campanha do Serra, no fundo, está ajudando a campanha do governo.

Boca de Urna – O Serra começou a campanha com uma estratégia de não fazer críticas ao governo Lula. Por que houve essa guinada?

Almeida – A campanha é muito difícil para o Serra por conta da elevada aprovação do governo. Em 2002, quando ele disputou pela primeira vez a Presidência, ele foi candidato do governo, mas queria se afastar do governo FHC, que era impopular. Agora, ele é um candidato de oposição que, teoricamente, para ter sucesso, teria de se aproximar do governo, numa estratégia semelhante à adotada pelo Sebastián Piñera (político de direita, que foi eleito presidente do Chile em janeiro deste ano), que se colocou como continuidade do governo da ex-presidente Michelle Bachelet (socialista). Lá, o Piñera usou grandes símbolos, como a duplicação da licença maternidade, para mostrar essa continuidade. Essa inflexão da campanha do Serra mostra um conservadorismo. É uma campanha que não vai ousar. Ousar seria se aproximar em termos simbólicos do governo. Na pré-campanha, houve uma espécie de carta de intenções de fazer uma campanha próxima do governo, mas essa intenção não está sendo realizada nessa fase atual da campanha, em que o bicho pega. Imagino que deve ter havido muitos debates internos na campanha tucana sobre o posicionamento do candidato. Deve ter vencido a tese de que não adianta tentar mudar o posicionamento, porque o campo governista já está dominado pela Dilma.

Boca de Urna – O Serra deveria continuar então a linha de forçar uma comparação com a candidata Dilma Rousseff  em termos de perfil e currículo?
Almeida -  Sim, desde que isso não fosse algo abstrato. Não adianta dizer apenas que eu sou melhor do que a Dilma, vocês vão se dar conta disso e vão votar em mim. Você é melhor para quê? Com que objetivo? Por isso, eu digo que não pode ser uma comparação biográfica em abstrato. Comparação biográfica tem de visar a um objetivo concreto, que seria dar continuidade ao Lula em um tema específico: o aumento da capacidade do poder de compra da população. Esse é um tema que não tem estado na agenda de campanha do Serra.

Boca de Urna – Esse seria um discurso capaz de atrair a nova classe média emergente?

Almeida – Não só a classe média, mas também a classe mais baixa. Esse discurso pega todo mundo que seja do meio para baixo. As pessoas são muito sensíveis ao poder do aumento de compra. Quando o Serra enfatiza a questão da segurança pública e da saúde, é uma decisão equivocada em termos de obtenção de votos. Na hora de escolher um candidato, o que mais pesa para o eleitor brasileiro é saber quem acha que irá comprar aumentar a sua capacidade de compra. Não é segurança pública, nem saúde, porque o eleitor sabe que, no sistema brasileiro, essas atribuições são mais dos Estados e municípios que do governo federal.
Guilherme Evelin

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Triturador auricular

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