Todo mundo cabe na Bienal do Livro

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    A Bienal de São Paulo acontece logo depois da Flip, e pretende abocanhar o público que esta última dispensou. Além dos livros, os debates são a principal aposta desta que é a maior edição da feira.

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    Mercosul, América do Sul e geração de empregos

    No programa Café com o Presidente de hoje, o presidente Lula fez uma breve análise das reuniões que teve ao longo da última semana com presidentes de outros países sulamericanos – seja na 39ª Cúpula do Mercosul, realizada em San Juan, na Argentina, ou em encontros bilaterais, e comentou também os mais recentes números da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), que mostram que o Brasil gerou mais de 1,7 milhão de novos postos de trabalho em 2009 – ano da crise financeira mundial.

    Sobre o Mercosul, Lula afirmou que foi “uma das melhores cúpulas de que eu participei em toda a história” do bloco econômico, aproveitando para comemorar o fim da Tarifa Externa Comum (TEC) no comércio entre os países-membros do grupo.
    O fim dessa cobrança abriu espaço para consolidarmos a União Aduaneira, prevista desde 1994 no Protocolo de Ouro Preto. Um outro passo importante para implementarmos de vez a União Aduaneira foi a aprovação do Código Aduaneiro do Mercosul. Essas duas medidas vão ser muito importantes para melhorar o comércio na região. A Cúpula também aprovou o financiamento de nove projetos no valor de US$ 795 milhões, muito importantes para o desenvolvimento regional e que vão beneficiar sobretudo os dois países menores do Mercosul, que são Paraguai e Uruguai. Por isso, Luciano, nesses oito anos em que eu participo do Mercosul, essa foi a reunião mais produtiva, me dando a impressão de que, pela primeira vez, todos nós tivemos consciência da verdadeira importância do fortalecimento do Mercosul.
    Ouça aqui a íntegra do programa:

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    PIG - Mais um "dossiê" contra nós

    A mídia está se especializando em criar escândalos e dossiês contra nós. Essa é a estratégia que decidiram dar prosseguimento e a tecla em que batem no momento.
    Mas, ao contrário do que diz a VEJA dessa semana - e na esteira dela entram os jonalões a pretexto de fazer repercussão - ao invés do Previ que um ex-diretor acusa na revista de montar documentos contra adversários do PT, quem se converteu em fábrica de dossiês é a revista e a Folha de S.Paulo.

    Fazem um, não dá certo, não repercute muito, não emplaca, partem para outro. Em nenhum caso apresentam prova, nada se sustenta, são desmentidos, mas como se não fosse com eles, fabricam um terceiro. Vale tudo para ajudar a campanha eleitoral e o candidato da oposição, José Serra (PSDB-DEM-PPS), também, candidato da mídia.

    Basta ler a Folha de hoje para se dar conta de como o jornal está em campanha aberta pró-Serra. Embarca (como os demais) na história da VEJA-Previ, mas como já sente que não está dando certo e que também essa denúncia vazia não vai muito longe, intensifica campanhas contra o BNDES. Continua>>>

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    O limite da transferência de votos de Lula

    Arko Advice, empresa de Consultoria Política
    Uma dúvida muito comum entre analistas, políticos e jornalistas é qual seria o limite de transferência de votos do presidente Lula para Dilma Rousseff (PT). Mais, esse limite já teria sido atingido? 

    Para calcular o potencial de transferência de voto do presidente Lula, analisamos o que ele conseguiu transferir para ele mesmo em 2006 quando disputou a reeleição. Importante frisar que dificilmente Lula conseguirá transferir para a sua candidata 100% do seu prestígio, já que não conseguiu nem para si este feito em 2006. 

    Em agosto daquele ano, segundo pesquisa Ibope (7 a 9 de agosto), Lula tinha 46% das intenções de voto. Nesse mesmo período, 56% dos eleitores afirmavam que aprovavam o seu governo. Ou seja, a cada 1,21 eleitor que aprovava seu governo, 1 votou no presidente. 

    Hoje, de acordo com a última pesquisa Ibope (2 a 5 de agosto), 85% dos eleitores aprovam o governo Lula. Assim, no melhor cenário possível onde ele consiga transferir todo o seu prestígio para Dilma, ele chegaria a 69,82% dos votos. Considerando que Dilma tem, segundo o mesmo levantamento, 39% dos votos, ela ainda tem potencial para conquistar mais 30% dos votos. Vale ressaltar que, de acordo com último levantamento do Datafolha, 24% dos eleitores ainda não sabem quem é a candidata do presidente. 

    Ainda de acordo com essas projeções, Dilma ainda tem potencial para crescer em todas as regiões do País. No Nordeste, por exemplo, onde a aprovação do governo atinge 91%, Dilma pode sair dos atuais 46% para 81,24% em um cenário onde Lula consiga transferir para ela todo seu prestígio. 

    Até mesmo nas regiões Sul e Sudeste, onde José Serra (PSDB) é mais forte, ainda há espaço para crescimento. 

    Na nossa avaliação, Lula ainda não atingiu seu limite de transferência. Ela ainda tem potencial para crescer mais considerando que: 
    1) o governo tende a continuar bem avaliado; 
    2) Lula deve envolver-se ainda mais na campanha; 
    3) Dilma terá mais tempo de TV do que Serra; 
    4) Desde que começou a campanha, Dilma tem apresentado melhor performance nas pesquisas; 
    5) Dilma recebe mais doações que Serra. 

    No que pese a imprevisibilidade de qualquer eleição, este quadro reforça nossa avaliação sobre o favoritismo de Dilma.
    Amigos, peço que leiam Aqui [publicado em 06/06/2008], quando eu afirmava que Dilma era a favorita. E, "eles" é que são especialistas rsss.


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    Dilma usou topete no debate só para humilhar Serra

    Extra! Extra! Denúncia de discriminação capilar: Dilma usou topete no debate só para humilhar o Serra. Igualzinho ao que o Fernando Henrique fez com o Lula, lembra: usou a mão espalmada com cinco dedos como símbolo da campanha.

    A Marina Silva lembrou do seu passado na favela do coque, que é de arrepiar os cabelos. Aliás a Marina disse tantas vezes que era pobre que a gente ficou sem saber se ela é candidata à presidência ou a receber o Bolsa Família. Mas pela primeira vez a Marina teve voz na TV. E a gente descobriu que com aquela voz ela já deve ter sido dubladora do Patolino.

    A julgar pela quantidade de propostas, no fim das contas o debate deixou o eleitorado dividido. 

    Metade acha que agora vai votar nulo, a outra metade acredita que vai votar em branco. 

    Pelo menos para os candidatos o debate emocionou.. Serra chorou ao lembrar de quando era exilado, Marina de quando era pobre e Dilma de quando era feia. Plinio chorou ao lembrar de sua infância, quando seu dinossauro de estimação morreu. 

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    Pré-sal atrai US$ 20 bilhões: Portos, aeroportos, hotéis, navios e plataformas são alguns dos investimentos previstos

    Rennan Setti e Ramona Ordoñez – O Globo

    Apesar de ainda estar intacto, sete mil metros abaixo da superfície do mar, o petróleo depositado na camada pré-sal já é o combustível de uma corrida por investimentos bilionários em terra firme. São obras de infraestrutura e logística, e negócios nos setores portuário, aeroportuário, hoteleiro, imobiliário, naval e de pesquisa tecnológica.
    O dinheiro vem tanto de empresas privadas como do governo e pode ultrapassar a cifra dos US$ 20 bilhões. E o Rio — que concentra 85% da produção brasileira atual e é um dos estados que têm poços do pré-sal — ocupa posição privilegiada na rota desses investimentos.
    Os portos receberão atenção especial nesse fluxo de dinheiro. Dezenove empresas nacionais e internacionais já comunicaram à Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) a intenção de explorar terminais ou áreas arrendadas em portos de todo o país, visando à movimentação gerada direta ou indiretamente pelo pré-sal.
    Técnicos da Antaq estimam que só esses projetos têm potencial para captar entre US$ 10 bilhões e US$ 20 bilhões em atividades como apoio offshore (abastecimento de plataformas), apoio marítimo, produção de tubos flexíveis, entre outras. Para não causar especulação no mercado, a agência não divulga quais portos estão despertando o interesse privado.
    Porto de Angra terá terminal triplicado
    Especificamente nos terminais do Rio, haverá o aporte de mais de R$ 2,5 bilhões nos próximos anos. Além do R$ 1,345 bilhão que chegará, até 2013, para obras de dragagem e reforma por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 1 e 2 — nos portos da capital, de Angra dos Reis e Itaguaí — também haverá investimentos privados visando ao fluxo do pré-sal. Segundo Jorge Luiz de Mello, presidente da Companhia Docas do Rio, o Porto de Angra terá seu terminal triplicado nos próximos anos. O subsecretário estadual de Transportes, Delmo Pinho, acredita que, em cinco anos, sua movimentação será dez vezes maior do que é hoje.
    — Angra é um porto privilegiado, dada a sua proximidade com a Bacia de Santos. Já estamos conversando com a empresa arrendatária, a Technip, sobre a possibilidade de expansão do terminal — afirmou o presidente da Companhia Docas.
    O Porto do Rio vive a expectativa dos investimentos da Petrobras. A estatal já opera, há cerca de 60 dias, no cais de São Cristóvão, uma base offshore. Porém, ressalva Mello, tratase de uma experiência, feita através de cobrança tarifária (a empresa paga por serviços específicos), não por arrendamento.
    — A experiência está sendo bem sucedida. Estamos estudando a legislação para fazer o arrendamento.
    Como a Petrobras deverá ser a operadora exclusiva do présal, não terá sentido fazer licitação.
    Com o arrendamento, ela terá de construir uma estrutura própria — disse Mello.
    Na parte de estaleiros, o advogado Heller Redo Barroso, especialista em petróleo e gás, confirma que serão investidos R$ 7,4 bilhões nos próximos anos na construção de dez novas unidades e na reforma de várias outras.
    Também há planos de expansão no setor siderúrgico. A Gerdau, de acordo com ele, instalará um laminador de bobinas em sua usina siderúrgica de Ouro Branco, em Minas Gerais, com início de operação previsto para 2012. Também haverá outro no estado, só que de chapas grossas.
    Além das águas, o pré-sal também está movimentando os ares. Baseado na experiência de Cabo Frio — cujo aeroporto serve de base para helicópteros que circulam na Bacia de Campos — o governo quer transformar o Aeroporto de Angra dos Reis no ponto de partida para as estações do pré-sal. Para poder receber aeronaves com turboélices de até 80 lugares e helicópteros com grandes tanques, a pista será ampliada (dos 913 metros atuais para 1.300 metros), o pátio vai ser expandido e haverá uma pista para taxiamento. Hoje em dia, sua movimentação é basicamente turística.
    No entanto, as obras — orçadas em R$ 9 milhões, com dinheiro federal, estadual e municipal — estão paradas porque houve um afundamento imprevisto na cabeceira da pista. O projeto está sendo refeito, mas ainda não há prazos.
    — Os investimentos valem à pena.
    Em Cabo Frio, o governo investiu R$ 50 milhões em dez anos.
    Só no ano passado, arrecadou esse mesmo valor de ICMS — comentou o subsecretário de Transportes, Delmo Pinho, que também prepara projeto semelhante para o Aeroporto de Maricá.
    Rio receberá três centros de pesquisa
    No ramo hoteleiro, a NEP incorporadora vai construir seis aparthotéis no interior do Rio e na Baixada Fluminense até 2014. Serão R$ 180 milhões investidos na construção de duas mil unidades. O público-alvo são executivos e funcionários da cadeia do petróleo, dispostos a pagar entre R$ 120 e R$ 170 por uma diária.
    Os empreendimentos já confirmados serão em Duque de Caxias (dois) e Campos dos Goytacazes. O primeiro de Duque de Caxias deve ficar pronto em menos de três anos.
    — Com o pré-sal, está havendo um boom de investimentos. O carioca sempre fez hotel para turista.
    Estamos investindo no ramo empresarial, que é esquecido — disse Cyro Fidalgo, que desenvolve os projetos da incorporadora NEP.
    Em Santos, o advogado Heller Redo Barroso lembra que o número de prédios em construção já supera a quantidade de lançamentos dos últimos 12 anos: — Hoje, são 162 obras de imóveis com mais de dez andares em andamento, duas a mais do que as concluídas de 1998 a 2010. Há também 71 projetos de prédios aguardando aprovação e outros 40 já aprovados.
    O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Júlio Bueno, lembra que o pré-sal também está estimulando investimento em pesquisa científica. As empresas Baker Hughes, Usiminas e Schlumberger vão instalar três centros de pesquisa em mais de 15 mil metros quadrados do Centro Tecnológico da UFRJ, no Fundão, gastando mais de R$ 131 milhões no total.

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    Metido a tablet

    Este segundo semestre promete muitas atrações para os amantes da tecnologia, principalmente aos consumidores de conteúdo digital. 

    A caminho está uma safra de tablets e e-readers (leitores de livros eletrônicos). 

    A brasileira Tecnoworld vai lançar em outubro um aparelho que reúne essas duas funções - no estilo "clone" do iPad. 

    É o E-reader Novel, produzido pela Pandigital, dos EUA, e que passará a ser fabricado no Brasil em 2011. 

    Ele tem tela colorida sensível ao toque de 7 polegadas, sistema Android, memória interna de 1GB (expansível até 32GB com cartão SD) e conexão Wi-Fi. 

    O preço sugerido será de R$ 899.
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