MENOS ARROGÂNCIA, POR FAVOR

Dá o que pensar a série de entrevistas que o Jornal Nacional iniciou ontem e continua hoje e esta semana com os candidatos presidenciais. Primeiro, porque desde Guttemberg prevalece a regra de que a estrela, em entrevistas de qualquer espécie, é o entrevistado. Nunca o entrevistador. Entre nós, de uns tempos para cá, a moda pegou ao contrário: muitos são os jornalistas que em vez de perguntas fazem discursos e  perorações, como se o público estivesse interessado em suas opiniões.
                                                 
Outra falha ética é  estabelecer uma relação de superioridade com os convidados. Poderia o casal da Rede Globo ter chamado Dilma Rousseff de ministra, título a que tem direito mesmo depois de haver deixado o ministério, assim como Marina Silva merece coisa igual.  Da mesma forma, chamar José Serra de governador seria o lógico. O que não dá é  dirigir-se como a ela, ontem, com um arrogante “CANDIDATA!”, tentativa de estabelecer uma  relação de superioridade diante de quem comparece perante câmeras e microfones. Um pouco de humildade não faria falta a quantos, do lado de cá, deveriam ter presente estar prestando um serviço público, jamais concorrendo a um concurso de beleza ou de popularidade.
Carlos Chagas

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Para ANP, União deve ficar mais dona da Petrobras

Diretor-geral da ANP - Agência Nacional do Petróleo -, defende que fatia estatal seja ampliada de 32% para mais de 40% na capitalização 



A capitalização da Petrobras traz a chance da União mais dona da empresa. 

O diretor-geral, Haroldo Lima, espera que a participação estatal aumente dos atuais 32% para mais de 40%.



Haroldo Lima, que é filiado ao PC do B, defende também, em entrevista a Valdo Cruz, que o preço do barril das reservas do pré-sal que a União cederá à Petrobras seja o "mais alto possível"; Especialistas apontam valor entre US$ 5 e US$ 6. Para Lima, esse número é baixo. 

A consultoria contratada para avaliar o preço dos 5 bilhões de barris prometeu entregar o laudo no fim deste mês. 
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O planejamento estratégico do BB

Uma das melhores conseqüências da crise de 2008 foi o reposicionamento do Banco do Brasil no mercado bancário.
Em um momento em que o sistema bancário, como um todo, passava a jogar na defensiva, o controlador do BB (União) determinou que ele avançasse na oferta de crédito. Analistas econômicos da mídia espalharam o terror, qualificando de interferência política e prognosticando queda no valor das ações do banco, devido à explosão futura da inadimplência.
Dois anos depois, a operação foi um sucesso. Permitiu ao banco recuperar o primeiro lugar em ativos – que havia perdido após a compra do Unibanco pelo Itaú -, ampliar em 1,5 pontos sua participação no mercado de crédito, com níveis de inadimplência inferiores aos da concorrência. Mais que isso, contribuiu para mudar a filosofia dos bancos comerciais, rompendo o acordo tácito que impedia uma competição maior no segmento.
Cumpriu uma função pública e fez um bom negócio.

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Manifesto da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down

A Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down, entidade apartidária e independente, que tem como objetivo a inclusão das pessoas com síndrome de down na sociedade, entende que a educação é dever do estado , família e sociedade.
Considerando a importância para todas as crianças e adolescentes de crescer e aprender na classe comum da escola regular. Considerando a Constituição Federal, a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e ainda as diretrizes do Ministério da Educação,o Decreto 6571 de 2008 e a Resolução No 4 do CNE/CEB. Considerando que a educação é um direito humano indisponível e inquestionável.
Considerando que a Secretaria de Educação Especial do Ministério da Educação vem agindo em conformidade com as legislações acima citadas, disponibilizando recursos para a equiparação de direitos e igualdade de condições.
Considerando que trabalhamos diariamente por uma sociedade mais justa e inclusiva, manifestamos a nossa indignaçao e repudiamos as declarações do Sr Jose Serra, no debate realizado no dia 5 de agosto de 2010, por contrariar todos os avanços duramente conquistados por entidades, pessoas com deficiência e familiares, ao questionar e instigar contra o direito à educação inclusiva garantido por Lei.
A legislação vigente é resultado de anos de luta pela garantia do direito à inclusão educacional de alunos com deficiência em turma regular . No que diz respeito às pessoas com deficiência, as verbas destinadas para a educação devem ser utilizadas para inclusão, acessibilidade e atendimento educacional especializado, ou seja, recursos para que os alunos público alvo da educação especial tenham direito ao acesso e permanência, com as suas especifidades atendidas,para que possam aprender em igualdade de condições, e de acordo com as suas possibilidades.
É preciso por fim ao aparthaid , ao preconceito e à discriminação, e não há como fazer isso sem que os alunos público alvo da educação especial estudem nas mesmas salas de aulas.
É preciso garantir e oportunizar o pleno acesso à educação, reunindo qualidade e quantidade.
Nada temos contra a entidade citada pelo Sr Jose Serra, que recebe recursos do MEC* para a realização do atendimento educacional especializado , de acordo com a Resolução No 4 do CNE/CEB. É merecedora do respeito e apreço da sociedade brasileira, pela sua história e pelos conteúdos e saberes acumulados, que são de extrema relevância para a efetivação da educação inclusiva.
A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência foi ratificada com equivalência de Emenda Constitucional em 2008, e, em respeito às pessoas com deficiência, associações e ativistas, e, em particular, as crianças e adolescentes com e sem deficiência, pedimos que não discrimine pessoas com deficiência, no discurso e na prática.
Lutamos por um Brasil inclusivo, de todos e para todos.
Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down – FBASD

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Plínio - O santinho do pau-oco

Radical por radical...sou mais eu.

O discurso do psolista Plínio é "Distribuir Renda", [a dos outros, a dele não]. 

E agora, para desmascarar de vez o lerolero dele, eis que aceita de ótimo grado convite da Globo para o debate na emissora...

Vai dizer também que não sabe o porque deste convite?...

 Até eu que sou abestado, sei qual é.

Eu aconselhar que não vá, para não fazer o jogo dos tucademopigolpistas?...

Muito pelo contrário, incentivo....

Assim todos ficam sabendo ao lado de quem está o santinho do pau oco, Plínio de Arruda Sampaio.

Podem estrebuchar tucademos e psolistas porque a peía vai ser grande, e no primeiro turno.

Vocês vão quebrar a cara mais uma vez.

Dia 03/10 nós daremos a resposta a ocês nas urnas.

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A pegadinha do Serra desmoralizada

Vocês viram no primeiro debate dos presidenciáveis na Rede Band na 5ª feira da semana pp. quando o candidato tucano José Serra (PSDB-DEM-PPS) acusou, levianamente, o governo de ter cortado ajuda financeira para os alunos das Associações de Pais e Amigos dos Portadores de Necessidades Especiais (APAES).

Foi mais uma daquelas pegadinhas típicas de candidato sem programa, discurso, metas e rumos para o país que a joga inesperadamente para confundir o telespectador e mais ainda o adversário que não espera o assunto desmembrado de um contexto em que seja tratado de forma mais ampla.
 
Pois bem, a pegadinha do Serra está desmoralizada. Em nota oficial, o Ministério da Educação (MEC) explica que foram destinados às Apaes cerca de R$ 293 milhões do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB) para o atendimento a 126.895 alunos portadores de necessidades especiais.

O Ministério também esclarece que o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental (FUNDEF), este criado no governo FHC/Serra - é o candidato da oposição ao Planalto, José Serra, foi ministro nos oito anos de governo FHC -  “não destinava verba para essas instituições”. Isso mesmo, no governo deles não havia verba para essas instituições. O que derruba por terra a afirmação do tucano, em que pese a encenação e o ar compungido e de tristeza como ele ,levou ao ar a pegadinha contra Dilma. .

Segundo o MEC, “o crescimento na quantidade de estudantes com deficiência que estudam em classes regulares é resultado da política do Ministério da Educação a favor da inclusão". Além disso, cita a nota, "o apoio técnico e financeiro do MEC permite ações como a adequação de prédios escolares para a acessibilidade, a formação continuada de professores da educação especial e a implantação de salas de recursos multifuncionais”.

Esclarecimentos feitos, o que sobra de mais essa armação tucana?

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Inflação quase zero em julho deve reduzir projeções do ano

A primeira semana de agosto trouxe uma série de notícias muito benignas para a inflação, que devem começar a refletir em projeções de uma inflação menor no acumulado do ano. A principal notícia foi a estabilidade de preços ao consumidor medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que serve de referência para o sistema de metas de inflação do Brasil. O IPCA encerrou julho com inflação de 0,01%, praticamente estável em relação a junho, quando o índice teve variação zero, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Além da estabilidade do índice geral, os dados do IPCA mostram outros movimentos importantes para a inflação, como um índice de difusão muito baixo (no mês, mais da metade dos produtos pesquisados apresentaram queda de preços e não aumento), os preços dos serviços demonstraram desaceleração em julho mesmo sendo este um mês de férias (ficaram em 0,34% em julho, abaixo do 0,41% de junho e próximo ao aumento de 0,27% registrado em julho de 2009), e ainda núcleos bastante comportados. Os núcleos são cálculos da inflação que isolam diferentes itens e assim mostram um comportamento mais geral dos preços. Eles variaram de menos 0,07% até mais 0,24%.
Com o resultado quase zero de julho, nos sete primeiros meses do ano o IPCA soma elevação de 3,1%, um pouco acima dos 2,81% de igual intervalo de 2009. No acumulado dos 12 meses encerrados em julho, a inflação apurada pelo índice atinge 4,6%. O percentual é ligeiramente menor do que o relativo aos 12 meses imediatamente anteriores, que foi de 4,84%.
Como a inflação tem sido puxada para baixo pela deflação em alimentos, o Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), que mede o comportamento dos preços para famílias com renda de um até 2,5 salários mínimos, apresentou queda de 0,56% em julho, registrando sua menor taxa deste setembro de 2008, quando houve retração de 0,57%, informou na sexta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em junho, o indicador registrou recuo de 0,38%. No acumulado do ano, o indicador apresenta alta de 4,20%. Nos últimos 12 meses houve avanço de 4,65%.
Na contramão, o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), também calculado pelo IBGE, subiu 0,74% em julho, após ter apresentado elevação de 0,66% em junho. O custo nacional por metro quadrado passou de R$ 747,36 em junho para R$ 752,86 em julho. Desse total, R$ 424,66 se referem às despesas com materiais e R$ 328,20 são relativos ao gastos com mão de obra, com avanço de 0,49% e 1,06%, respectivamente, ante junho.
No acumulado do ano, a alta do custo da construção foi de 5,10% e, nos últimos 12 meses, chegou a 6,79%. Os números são calculados pelo IBGE, em convênio com a Caixa Econômica Federal.

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