Tolerância - Respeito até o Gabeira

O Fernando Meireles, assim como todos, de artistas e intelectuais ao cidadão comum, são livres para expressar seu pensamento. Isso é muito bom. Esta conquista é um legado de lutadoras como Dilma. Respeito a leitura dele, segundo a qual, Mariana representa o melhor projeto para o país. O que é lamentável é esse discurso distorcido sobre o passado da Dilma, vindo dele. Que noencons abram as mandíbulas e esbravejem esse tipo de "argumento", não é surpresa nem me causa estranhamento. Agora vê-lo nesse papel é deveras triste. Tudo que o PIG quer: uma frase sobre o passado "terrorista" da Dilma. de alguém com capital simbólico e credibilidade.
Eu, no entanto, sou tentado a discordar do cineasta. Não vejo porque a Dilma esconderia o passado dela, não enxergo na biografia dela motivos para vergonha. Vejo antes, e com acerta dmiração, a luta dela pelos ideais nos quais acreditava. Hoje, amadurecemos ao ponto de condenar ou discordar da luta armada. Não vivi aquela época, mas respeito a luta de quem sentiu na pele a poeira daqueles ventos difíceis. Respeito até o Gabeira, que mudou de lado e hoje, milita no PIG e na direita.
A mudança, por mais contraditório que pareça, é a única constante em nossas vidas. Me causa tristeza ver, por exemplo, os neocons eleitores de Serra, que omitem o passado de esqueda do presidenciável do PSDB. Embarcar por esse caminho é, na minha humilde opinião, um grande erro. Dou vivas a biografia da Marina, mesmo depois que se deixou seduzir pelo canto da sereia, que se deixou  "picar" pela mosca azul. Seria bom o Meireles não esquecer que passado, presente e futuro são divisões téoricas e abstratas do tempo. Na vida, vale o conjunto da obra. E a Marina é pode, num futuro não muito ditante, se envergonhar - ou se arrepender - de alguns caminhos trilhados nos últimos meses. Mas continaurá sendo a Marina...
imagem de João Maurício


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Míriam Leitão ataca outra vez

Um dos questionamentos feitos a Dilma, na entrevista do JN, foi a comparação do crescimento econômico do Brasil com o dos outros países do Bric.
Uma discussão realmente curiosa.
Por acaso o julgamento que a população brasileira fará sobre o crescimento econômico aqui, será equiparado ao da Rússia?
Evidentemente que não. O que empresários e trabalhadores querem saber é se esse crescimento é real, gerando emprego e renda, e não se é relativo ao crescimento dos outros países.
Nem tinha secado a tinta ainda, sobre o suposto superaquecimento que o crescimento “chinês” do primeiro trimestre -”incompatível com a capacidade da economia e com as metas de inflação”, diziam – que estranhamente o argumento de não crescer mais é esgrimido contra o governo.
Na verdade, procurasse esconder com esse falso debate, a realidade vivenciada pelos brasileiros.
O governo Lula soube enfrentar a maior crise mundial do capitalismo e o Brasil cresce hoje assegurando emprego e consumo.
Se é para comparar, deveria ser com a situação anterior. Mas disso o JN prefere correr como o diabo foge da cruz.
Miriam Leitão, na sua coluna de hoje, insiste na mesma comparação com os países do Bric.
Porque do Bric e não do crescimento mundial? Não era esse o parâmetro para afirmar no passado que o pífio crescimento da era FHC não era tão ruim, porque a economia mundial não tinha crescido muito?
Miriam leitão vai além dessa comparação com os outros. Ela parte para a defesa de FHC, supostamente injustiçado pelas crítica de Dilma à situação herdada em 2003.
Após repetir que o PT foi contra o Plano Real e louvar o esforço feito por FHC para domar a inflação, a jornalista afirma que o repique inflacionário em 2002 foi culpa do Lula e do seu radicalismo, que criou temores no mercado.
Nem uma menção sequer a campanha para promover esse temor feita por FHC, Serra e os tucanos.
Como tanto Míriam, como o mercado puderam constatar depois, a campanha do “medo” realizada na época era infundada, mas o eleitoralismo pesou mais, na atitude do PSDB, que os interesses do país. O país quebraria, vaticinaram os abutres com bico de oro, viraríamos uma Argentina, cantavam os do “bem”. Promoveram assim uma fuga de capitais que adquiriu ainda mais força, devido a dívida pública deixada pelo governo FHC, superior a 60% em relação ao PIB.
Como Miriam Leitão não pode fingir ignorar essa dívida e o papel do FMI durante os 8 anos do governo FHC, ela afirma que o empréstimo com o Fundo também foi produto dos temores com Lula, ignorando o grau atingido pela insolvência brasileira acumulado em anos de farra fiscal, populismo cambial e manipulação eleitoral. Ou em 1998 foi também o medo de Lula que levou à fuga, e após a eleição, à devaluação do Real?
Invocando a história, do jeito global, Míriam Leitão oculta a realidade da economia brasileira durante o mandato tucano. As crises internacionais batiam aqui com força em primeríssimo lugar, por esse motivo e não por Lula. O mercado mundial de capitais vivia apavorado com FHC, em pânico que o Brasil quebrasse e teve que impôr uma política de maior responsabilidade que reduzisse a relação dívida/PIB, gerando superávit primário. Introduzida por Malan, o superávit primário só começou a reduzir esse endividamento com o governo Lula, com a conseguinte queda do risco Brasil. De sorte que quando a crise mundial estorou, virou “marolinha” nas portas do país.
Não era o que Míriam Leitão prognosticava na época, nem o José Serra, diga-se de passagem.
Mas essa história Miriam não conta. O povo, porem a conhece bem, pelo que indicam os índices de aprovação do governo Lula, mais ainda quando comparados aos de FHC.
Mas talvez devamos comparar esses índices aos de Roosevelt após o New Deal, para tentar diminuir os resultados do metalúrgico barbudo e esconder os de FHC.
O desejo de Míriam receio não será exorcizado.
As urnas voltarão a emitir seu veredicto, relegando a restauração tucana a uma veleidade fantasiosa de jornalistas nostálgicos do espaço de outrora, nos bastidores do palácio.

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Jornal Nacional usa entrevista com Marina para atacar o PT

Todo mundo sabe que José Serra não tem coragem de atacar Lula, nem Dilma, nem o PT frente-a-frente, e só ataca pelas costas.

Serra usa o PIG - imprensa golpista -, capitaneado pela Globo - para atacar Lula, Dilma e o PT.

Pois ontem, a entrevista no Jornal Nacional era com Marina Silva, do PV, mas o casal Bonner foi escalado para passar quase metade do tempo atacando o PT, requentando a campanha de 2006 com o assunto mensalão.

Bonner perguntou porque ela ficou silenciosa na época do escândalo. Marina quase respondeu à altura. Ela chegou a ensaiar uma crítica ao PIG, ou seja, à Globo, dizendo que ela se pronunciava, mas não tinha ninguém para dar voz ao que ela dizia.

Bonner perguntou se quem não dava voz era “dentro do governo, dentro do partido”, ela deveria ter respondido que era a imprensa, inclusive a própria Globo, mas aí amarelou, e respondeu apenas “dentro, fora”.

Agora, vamos ver se na hora de entrevistar José Serra, se a Globo vai perguntar porque o Serra não veio a público falar do Mensalão Tucano, e porque hoje vai toda semana a Minas fazer campanha de braços dados com Eduardo Azeredo (PSDB/MG), e está também de braços dados com Roberto Jefferson (PTB/RJ).

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Em queda, Serra enfrenta séria crise no Sul


Quando desembarcar no Rio Grande do Sul na segunda-feira (16), o tucano José Serra vai descobrir que a coisa está feia para ele no Estado. A queda nas pesquisas se reflete na paralisia de arrecadação de doações, e o comitê de Serra já não consegue segurar sua turma. Estabeleceu-se um “salve-se quem puder”, e até a governadora tucana Yeda Crusius prefere cuidar dos seus para tentar salvar a própria pele.

Serra quem?

O prefeito de Porto Alegre, José Fogaça, que apoiaria Serra, finge-se de morto, e o PDT do seu vice inaugura na sexta um comitê pró-Dilma.
Pedro Simon no muro
Como José Fogaça, o senador Pedro Simon (PMDB), cujo partido apóia Dilma Rousseff, também se mantém neutro para presidente.
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BNDES - Fonte de estabilidade ou instabilidade

Amanhã - 5ª feira- , a partir das 18h30, estarei ao lado dos economistas Mansueto Almeida (IPEA) e Marcelo Trindade Miterhof (BNDES) participando do seminário "BNDES: fonte de estabilidade ou instabilidade?" promovido pelo Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial.

Uma questão, sem sombra de dúvidas, oportuna, importante e esclarecedora frente à campanha que a nossa oposição e a mídia vem fazendo de forma contundente e diária contra o papel do BNDES. A instituição tornou-se o maior banco de fomento da América Latina e motor principal da retomada (em abril  de 2009) e manutenção do nosso crescimento econômico.

Convido os interessados sobre o tema - e gostaria de contar com a participação de todos - porque durante o seminário discutiremos a importância e o papel do BNDES hoje, sobretudo na superação dos efeitos em nosso país da crise financeira mundial de 2008/2009. E é, também, uma oportunidade para avaliarmos as críticas recentes que o Banco vem recebendo nessa campanha midiática/oposicionista.

O evento, a partir das 18h30, será na Rua Ceará - Higienópolis - na capital paulista. Inscrições e mais informações no site do evento.

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ARROGÂNCIA

Boa tarde amigos!!!

Todos nós muito provavelmente conhecemos alguma pessoa arrogante, aquela que sabe tudo.
No dia de hoje trago uma mensagem para refletirmos sobre a arrogância e o quanto ela faz mal para a pessoa.

Acima da capacidade intelectual e profissional, está a capacidade de reconhecer que nenhuma verdade é absoluta. Ter a humildade em admitir o próprio erro, mesmo que isto represente situação adversa, é digno e nos aproxima das outras pessoas. O segredo do sucesso, começa por ser querido pelas pessoas. A chance de se obter sucesso é inversamente proporcional ao número de inimigos que você cria. Ter autoconfiança, sim. Ser arrogante, JAMAIS. Não confunda arrogância com coragem, ousadia liderança ou segurança.

Os arrogantes colecionam fracassos (nem sempre financeiros), mas todos sempre são justificados e cada justificativa incabível, gera outro fracasso e o ciclo nunca é interrompido.

O arrogante tem características facilmente notadas:

- Jamais se considera arrogante. Em sua opinião, ele apenas defende suas posições e princípios

- Quando fracassa, a culpa é dos outros ou a sorte não o acompanhou

- Cobiça o sucesso dos outros, mas é claro que não assume isso, “afinal ele é a personificação do sucesso”. E se esse sucesso pertece à alguém próximo, isso o incomoda profundamente a ponto de lhe fazer mal.

- Nunca elogia ou enaltece a conquista dos outros. Sempre encontra um defeito ou desmerece tal conquista.

- Quando "reconhece" um erro, o que é muito raro, justifica-o mentindo ou omitindo detalhes

- Exige ser ouvido, mas não dá ouvidos à ninguém

- Quando solicita opinião, é apenas um meio de autoafirmação. Seu desejo é ser aprovado, caso contrário desconsidera a opinião dada

- Humilha e destrata quem o desagrada ou tem opinião diferente da sua

- É um verdadeiro especialista em dizer frases infelizes.

- Acha que tem controle sobre tudo, inclusive sobre as pessoas

- Tem solução para os problemas alheios, mas jamais consegue resolver os seus

- A sua palavra obrigatoriamente prevalece sobre qualquer outra

- Sempre enaltece suas supostas qualidades

- No auge de sua falsa modéstia, diz que seu maior “defeito” é ser perfeccionista

- Critica à todos, porém desconhece o que seja autocrítica

- É egoísta, mas exige solidariedade das pessoas

- É mentiroso e acredita na própria mentira

- Não é respeitado e sim, temido

- Dificilmente agradece por um favor recebido, pois jamais reconhece que o recebeu

- Se considera o melhor amigo, o melhor conselheiro, o melhor filho, o melhor pai, o melhor marido, o melhor amante, o melhor profissional, o melhor sujeito e por isso raramente muda de atitude

- Passa a vida pensando que é querido por todos, quando na verdade é odiado por muitos

- Muitas vezes, tem uma vida infeliz ou medíocre, se achando a pessoa mais feliz do mundo

- O arrogante termina a vida se arrependendo tarde demais por tudo o que causou aos outros e à si mesmo

As vezes, agindo com a arrogância, algumas pessoas conseguem o que querem à curto prazo, mas a longo prazo perdem o que há de mais precioso na vida: a amizade, o respeito e o carinho das demais pessoas. O indivíduo "tem tudo na vida", mas não se sente feliz.

O arrogante é cercado por uma nuvem negra de problemas que afeta todos aqueles que por uma infelicidade, estão ao seu lado. Distancie-se dele !

"As pessoas de grande arrogância não possuem integridade, vacilando e mudando de opinião conforme a situação.

Fazem guerra, matam, roubam, enganam e se justificam inventando um motivo nobre.

Agem com arrogância os que ensinam aos outros o que eles próprios desconhecem. Quem não sabe para si, não ponha escola."

O arrogante certamente considerará este texto, como sendo arrogância de quem o escreveu ou simplesmente continuará justificando seus atos e tentando mostrar qualidades onde não existe.
 
Velho Sábio

PAZ ENTRE COLOMBIA E VENEZUELA

DERROTA PARA O URIBISMO TUCANO 

Álvaro Uribe despediu-se do poder regurgitando provocações contra Chávez, que o ignorou. 
A tentativa algo desesperada de impedir que o belicismo desagregador personificado por ele virasse passado na política regional não deu certo. 
Nem bem a cadeira presidencial esfriou, seu sucessor, Juan Santos, recebeu o venezuelano para restabelecer a paz nas relações bilaterais. 
A atitude madura reforçada pela intermediação cuidadosa da Unasul, através de Nestor Kirchner, adiciona um caminhão de más notícias à candidatura do presidenciável brasileiro, José Serra. 
Esganado pela mão dupla de uma economia que bate recordes sucessivos na geração de empregos e tem um Presidente com 80% de aprovação, interessaria ao tucano vocalizar o uribismo no ambiente eleitoral brasileiro. 
Seu parceiro de chapa e idéias, Índio da Costa, e o back-vocal obsequioso da mídia demotucana, foram insuficientes, porém, para emplacar o delirante enredo que insinuava a existência de um ‘eixo do mal’ latinoamericano, formado por guerrilheiros das Farcs, tráfico, o PT e, claro, a candidatura apoiada por Lula. Era o título pronto de um filme à moda Stallone: ‘Uribe e Serra contra o Mal’: 
Eles cortam cabeças de pessoas’, disse o ex-governador de São Paulo na pré-estréia. 
O reatamento das relações entre Venezuela e Colômbia indica que o trem da paz pode incorporar uma solução política para o futuro das Farcs. 
O rápido avanço das negociações no ambiente pós-Uribe avulta a desconcertante inadequação e o esférico despreparo da dupla Serra & Índio para liderar o mais influente guarda-chuva econômico e político de uma convergencia regional assentada na paz e na cooperação: 
a chefia do Estado brasileiro.
 

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