A mídia rebola para esconder o fato: a quebra do sigilo da turma de Serra é fruto de uma guerra tucana

Violação da lógica

Re: Jornal mineiro Hoje em Dia avança detalhes do dossiê
A mídia rebola para esconder o fato: a quebra do sigilo da turma de Serra é fruto de uma guerra tucana. A PF revelou ter sido o jornalista Amaury Ribeiro Jr. (foto), então a serviço do jornal O Estado de Minas, que encomendou a despachantes de São Paulo a quebra dos sigilos. Por Leandro Fortes

Apesar do esforço em atribuir a culpa à campanha de Dilma Rousseff, o escândalo da quebra dos sigilos fiscais de políticos do PSDB e de parentes do candidato José Serra que dominou boa parte do debate no primeiro turno teve mesmo a origem relatada por CartaCapital em junho: uma disputa fratricida no tucanato.
Obrigada a abrir os resultados do inquérito após uma reportagem da Folha de S.Paulo com conclusões distorcidas, a Polícia Federal revelou ter sido o jornalista Amaury Ribeiro Júnior, então a serviço do jornal O Estado de Minas, que encomendou a despachantes de São Paulo a quebra dos sigilos. 
O serviço ilegal foi pago. E há, como se verá adiante, divergências nos valores desembolsados (o pagamento  teria variado, segundo as inúmeras versões, de 8 mil a 13 mil reais). Continua>>>
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A mais recente pesquisa para a sucessão presidencial de 2010, realizada pelo Ibope, aponta a liderança da candidata Dilma Rousseff, que representa a continuidade e melhoria do Governo Lula, com 11 pontos à frente de José Serra, que representa a volta do jeito de governar que o Brasil conheceu com Fernando Henrique Cardoso. De acordo com o Ibope, Dilma tem 51% contra 40% de Serra —56% a 44% nos votos válidos.
Os números do Ibope devem ter incomodado o presidente do PSDB, Sérgio Guerra. Isso porque o tucano fez graves declarações contra o instituto Vox Populi, que dois dias antes do Ibope revelou o mesmo quadro na disputa eleitoral —48% a 40% para Dilma, ou 51% contra 39% nos votos válidos. “Isso foi uma safadeza de um instituto de pesquisa que trabalha para o PT”, disse Guerra.
Mais do que uma crítica ao trabalho do instituto, o presidente do PSDB desnuda o tipo de campanha que vem sendo feita por Serra nestas eleições, especialmente no segundo turno, uma campanha dominada pela raiva, pelo baixo nível do debate e pela incitação ao ódio com uso de mentiras. O exemplo mais fantasioso foi relacionar a alta das ações da Petrobras com a melhora de Serra nas pesquisas —um disparate sem o menor respaldo na realidade.
O mais grave, contudo, foi a utilização de temas religiosos e do aborto na campanha, como se estivéssemos em uma eleição para clérigo, não para o cargo de presidente da República, função que deve ser exercida em respeito a todas as religiões e crenças que nosso país abriga.
Serra optou por explorar e incentivar a intolerância religiosa, desrespeitando o caráter laico e republicano de nossa democracia. O incentivo ao ódio religioso e ao medo, ameaçando de fato nossa convivência social, a tolerância e ecumenismo que predomina em nossa sociedade, ficou evidente na entrevista que concedeu ao Jornal Nacional.
Ao JN, o tucano não respondeu as denúncias envolvendo o ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, que é apontado por políticos do próprio PSDB como autor do desaparecimento de R$ 4 milhões arrecadados para as campanhas do partido. Serra preferiu desviar do assunto e atribuir a Dilma a introdução do tema do aborto na eleição.
Ora, não é possível que os tucanos achem que podem ludibriar a todo um país, pois quem acompanha o processo eleitoral sabe que Serra não apenas trouxe o tema para o centro da campanha, mas igualmente organizou a mais preconceituosa campanha já feita no Brasil. Ao fim e ao cabo, Serra instigou algo que jamais um político brasileiro tentou fazer: uma guerra santa nas igrejas católicas e evangélicas, a partir de uma “central de boatos”.
Do ponto de vista do avanço do processo democrático brasileiro, é lamentável que Serra tenha abandonado e rasgado sua biografia para abraçar uma campanha com esse perfil, que arranha a tradição e a memória das lutas democráticas no país, travadas inclusive com a participação do próprio Serra.
Felizmente, a sociedade brasileira está madura e tem reagido ao uso das questões religiosas nesta campanha. As pessoas percebem as tentativas de atrelar suas crenças às escolhas políticas. A resposta da sociedade não demorou. Os jornais em editoriais e matérias criticaram duramente o tipo de campanha escolhido por Serra, sua pregação religiosa e a exploração reacionária e atrasada da questão do aborto.
Agora, a vanguarda do país —artistas, intelectuais, empresários, estudantes e a juventude— condenam Serra e sua cruzada. O símbolo dessa virada, que já se expressa nas pesquisas, foi o ato realizado nesta semana no Teatro Casa Grande, no Rio de Janeiro, com mais de 3.000 participantes. A vanguarda se manifestou em favor da campanha de Dilma, um fato político extraordinário, não só pela força e simbolismo, mas também pela representatividade, com figuras emblemáticas de nossa cultura. No dia seguinte, foi a vez de advogados e estudantes, no teatro da PUC-SP, e empresários e empreendedores, em Brasília.
É a construção desse Brasil que seguirá com Dilma, um país de convivência democrática, valorização da diversidade cultural e religiosa, sem miséria, que cresce respeitando o meio ambiente e que é resultado da nossa conquista mais importante após a Ditadura: os nossos valores democráticos e a nossa liberdade.
 José Dirceu

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Datafolha acende luz amarela para Serra

    A exemplo do que indicaram resultados divulgados nesta semana pelos institutos Ibope, Vox Populi e Sensus, nova pesquisa do Datafolha aponta aumento da vantagem de Dilma Rousseff sobre José Serra.
    De acordo com o Datafolha, Dilma obteve 50% das intenções de voto, enquanto Serra obteve 40%. Considerados os votos válidos, Dilma aparece com 56%, contra 44% de Serra.

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Lula e Dilma criticam promessas de Serra



Lula e Dilma criticam promessas de Serra

    O presidente Lula e Dilma, criticaram à noite passada, durante comício na cidade gaúcha de Caxias do Sul, as promessas que o presidenciável do PSDB, José Serra, tem repetido.
    “Passaram o tempo inteiro dizendo que o Bolsa Família é populismo. Agora, com a cara mais cínica do mundo, o [...]


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José Serra [#serrarojas] e as bolinhas de Ali Kamel

A farsa: como a Globo tentou [mais uma vez] fazer o brasileiro de otário


por Mauro Carrara
Nas ruas, nas praças, nas construções: a Rede Globo de Televisão causa estarrecimento, repulsa e vergonha alheia.

Nesta eleição presidencial, seguindo o exemplo dos jornais Folha de S. Paulo e Estadão, bem como dos veículos midiáticos da editora Abril, a empresa da família Marinho transformou sua programação em complemento desesperado e mal disfarçado da propaganda de José Chirico Serra e do PSDB.

Ao perceber o crescimento de Dilma Rousseff na preferência do eleitorado, o comando tucano resolveu tentar soluções “heterodoxas”, isto é, gerar fato novo que desviasse a atenção das vulnerabilidades da campanha serrista, como o caso Paulo Preto e a entrega anunciada de Itaipu, Banco do Brasil e Petrobrás a piratas de agência de pilhagem como a Warburg Pincus.

1) Obviamente, a encenação foi realizada no Rio de Janeiro, com o apoio tático e logístico de Cesar Maia, especialista na criação de factoides dessa natureza. Em 2007, apresentei na rede inúmeros testemunhos de que o ex-prefeito do Rio havia tramado o episódio das vaias a Lula na abertura do Pan.


2) Qualquer analista político sabe que Serra nada tinha que fazer no calçadão de Campo Grande, exceto atrair a ira de setores da população abandonados e humilhados durante o governo de FHC.

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Previdência urbana - sétimo saldo consectivo

Luciana Otoni | VALOR

A previdência urbana tem superávit  há sete meses  
Com superávit de R$ 1,4 bilhão no último mês, a Previdência urbana registrou em setembro o sétimo saldo positivo consecutivo. No acumulado de 2010, o volume em caixa é de R$ 7,5 bilhões, com alta real de 457% em relação aos R$ 1,3 bilhão contabilizados em igual período de 2009. O outro lado desse bom resultado é a sua sustentabilidade, associada quase que exclusivamente ao maior crescimento da economia.
O desempenho excepcional da Previdência urbana é ancorado na ampliação do número de trabalhadores contratados com registro em carteira. Entre janeiro e setembro, a economia absorveu 2,2 milhões de empregados no mercado formal, número líquido já descontadas as demissões.
É, também, consequência da cobrança da contribuição previdenciária que incide sobre salários maiores. Nos nove primeiros meses do ano, o salário de admissão registrou alta real de 5,23% de acordo com o Ministério do Trabalho. Essa massa de pessoas incorporadas ao mercado formal de trabalho ampliou a arrecadação previdenciária e tem garantido os balanços azuis, mesmo em meses como setembro, que são influenciados pela despesa do 13º salário.
De janeiro a setembro, a receita obtida pela Previdência urbana alcançou R$ 143,8 bilhões, 12% a mais, em termos reais, frente ao desempenho de 2009. As despesas avançaram menos. Somaram R$ 136,6 bilhões, com alta real deflacionada pelo INPC de 7,3%.
O Ministério da Previdência tenta evidenciar esse desempenho, que, porém, é camuflado pelos números consolidados, que abrangem a Previdência rural, tradicionalmente deficitária e que responde por quase todo o déficit de R$ 40,1 bilhões do INSS.
O ministro Carlos Gabas negocia com o Ministério da Fazenda a separação contábil dos dois regimes, com o Tesouro Nacional assumindo o gasto com os benefícios rurais. A Fazenda não é a favor, mas Ele diz que a mudança pode ser feita após uma alteração da contabilidade pública em curso na administração federal. “Não defendo uma reforma. Proponho ajustes pontuais, como a mudança da contabilidade”, afirma.
Outro problema é a sustentabilidade dos superávits. Os saldos estão vinculados ao comportamento do mercado de trabalho e podem diminuir. “O crescimento da economia é importante. Mas não é suficiente”, diz o secretário de Políticas Previdenciárias do Ministério da Previdência, Fernando Rodrigues. “Precisamos estimular o ingresso de mais contribuintes.”
Ele informa que cerca de 30% da População Economicamente Ativa (PEA) não tem cobertura previdenciária, um contingente formado por trabalhadores do mercado informal e por empreendedores que não contribuem para o INSS. Desse total, cita o secretário, aproximadamente 14 milhões de pessoas têm condições de recolher a contribuição previdenciária.

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Deus não tem partido

Houve tempo, nas décadas de quarenta, cinquenta e sessenta, em que a Igreja Católica participava ativamente do processo eleitoral. Bispos e até cardeais divulgavam  listas de candidatos nos quais os fiéis estavam proibidos de votar, sob pena de excomunhão. Nos sermões de domingo, não apenas os filiados ao Partido Comunista eram proscritos. Também os desquitados e os que viviam um segundo casamento. Ameaçava-se com o fogo do inferno quantos descumprissem as diretrizes eclesiásticas.

A própria Igreja encarregou-se de corrigir aqueles excessos, entendendo que a opção político-partidária nada tem a ver com o dogma ou  a liturgia. E até  desestimulando padres de concorrer a postos eletivos.

O diabo [com perdão do substantivo mal-empregado] é que outras igrejas proliferaram e se transformaram em agentes político-partidários. Apresentam candidatos em proporção muito maior do que os católicos apresentavam antes, bem como se arvoram em árbitros eleitorais. Exigem dos candidatos compromissos  formais com suas doutrinas, intimidando-os e levando-os a perigosas omissões por conta da ameaça de colocá-los num index redivivo.

Seria bom o poder público prestar atenção nos possíveis desdobramentos desse fenômeno. Afinal, as igrejas não pagam imposto...

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