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Coerência política partidária

Psdb vota em bloco pelo fim do fator previdenciário



Os 45 deputados tucanos votaram pela aprovação na Câmara da emenda à Medida Provisória 664 que permite a flexibilização do Fator Previdenciário; o mecanismo, que limita o valor da aposentadoria de pessoas mais novas, foi criado na gestão de Fernando Henrique Cardoso; a derrota do governo Dilma Rousseff mostra a falta de coerência partidária num momento de esforço pelo ajuste fiscal; vice-líder do governo na Câmara, o deputado Silvio Costa (PSC-PE) afirma que presidente deve vetar a medida; ontem, em NY, ex-presidente FHC disse ser a favor do ajuste fiscal; deputados tucanos parecem não ter escutado  
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Fator previdenciário

Ontem o plenário da Câmara Federal aprovou em primeira votação mudança no fator previdenciário, que é o cálculo usado para concessão de aposentadorias. 

A alteração propõe a fórmula 85/95 e 80/90.

Para os iguais a fórmula é: 
  • 85 para as mulheres - 30 anos de contribuição e mínimo 55 anos de idade.
  • 95 para os homens - 30 anos de contribuição e mínimo 65 anos de idade.
Para os mais iguais (Professores) a fórmula é:
  • 80 para professoras - 30 anos de contribuição e mínimo 50 anos de idade.
  • 90 para professores - 30 anos de contribuição e mínimo de 60 anos de idade.
Hummm...
Cadê os defensores de direitos iguais para homens e mulheres?

Eh, camaradas...
Posar de honesto é fácil, quero ver é Ser Honesto.
A hipocrisia é a mãe da corrupção!

Joel Neto



Jânio de Freitas, até que se salva

do Folha de São Paulo

Pensões são presenteadas ou vendidas sem que a Previdência possa defender os seus cofres




O pacotinho que tirou lascas de assalariados e aposentados, e que os novos do poder fizeram sair como coisa dos antigos, está apanhando muito mas tem partes corretas e necessárias.
O bom humor de Delfim Netto ilustra uma delas: "Nesta idade em que eu estou, o que não falta é moça me querendo. Sou um ótimo partido". Verdade. Sob a pressão gay, o governo e o Congresso acabaram fazendo mais uma lei incompetente, que permite a transferência, como herança, de pensão previdenciária até sem haver união e dependência verdadeiras. Basta um documento cartorial.
Pensões de aposentados são presenteadas ou vendidas, por doentes e velhos, sem que a Previdência possa defender os seus cofres. A solução proposta pela medida provisória, fixando prazo de união para haver a transferência, não impede golpes, mas diminuiria o seu número.
O seguro-desemprego é outra lei incompetente, fonte de trapaças. Condicionar seguros sucessivos a períodos crescentes de registro de trabalho, segundo a persistência com que o registrado se declara demitido, também não resolveria de todo, mas diminuiria as fraudes.
Medidas assim eram cobradas pela oposição e pela imprensa, mas foram malhadas porque o mais importante é se prestarem a atacar o governo em sua reviravolta econômica, como se faltassem outros e melhores motivos.
OS PENSADORES
Governo novo, novas ideias. Ministro da Defesa, por "pedido [dele] à presidenta", Jaques Wagner já apresenta a sua: a respeito dos crimes da ditadura, "o melhor caminho é o da conciliação nacional". Ideia com mais de 30 anos, sumida em um desvão qualquer por cansaço de sua própria insignificância.
Onde está ou qual é o confronto nacional a precisar de conciliação idem? No Estado de Direito brasileiro, pretender o julgamento de criminosos, recomendado ao Brasil também pela ONU, é uma rebeldia que justifique reconciliação? Com quem, com os criminosos?
Jaques Wagner concluiu haver quem quisesse "bulir nas feridas", com propósitos perversos: para "esquentar esse debate" de julgamentos/anistia ou para "esquentar o passado".
Quem precisou voltar às feridas foi a Comissão Nacional da Verdade. Criada pela presidente nomeadora ["a pedido"] de Jaques Wagner. A qual recebeu com honras e com lágrimas o relatório em que a Comissão reuniu a descrição das feridas criminosas aos nomes dos criminosos identificados. Dilma Rousseff quis "bulir nas feridas".
Joaquim Levy, o único a saber o que vem por aí, pesa o que sabe: "É preciso ter coragem para fazer o que é preciso". Mas o que exige coragem no Brasil é encarar as resistências à distribuição de renda e à redução das tantas desigualdades. Não é por outro motivo que o segundo governo Dilma vira as costas ao primeiro e ruma, sob orientação de Joaquim Levy, para as prioridades históricas no Brasil desigual.
MAIS DOMÍNIOS
Se o pastor George Hilton não foi parar no Ministério dos Esportes por habilitação para o cargo, muito menos o foi por acaso ou descuido. Em Minas, o governador Fernando Pimentel entregou a Secretaria de Esportes a um pastor. Geraldo Alckmin nomeou um pastor para sua Secretaria de Esportes.
Os três são pastores da igreja Universal. São partes de uma nova extensão do plano político-religioso comandado pelo bispo Macedo, que reformula e amplia os seus objetivos no Brasil.
Só na aparência o Estado do Rio ficou fora dos domínios da Universal. A Secretaria de Esportes do governo Pezão foi dada a um jovem filho de Sérgio Cabral, o que significa entendimento com a igreja de Macedo.
GOVERNOS SECOS
Cinquenta anos de governos em São Paulo. É o que retrata, nestes tempos de "crise hídrica" paulista, o recente registro no "Globo há 50 anos". São Paulo regozijava-se com as chuvas na represa Billings, que "chegou a ficar praticamente vazia" no "estio de mais de um ano", "ameaçando o abastecimento de água e provocando o racionamento de energia elétrica".
Com o tempo e a invasão tecnocrata da linguagem, seca e estio passaram a ser "crise hídrica". Mas 50 anos e a dominação tecnocrata não foram bastantes para levar nem um só dos governadores à obra que protegesse São Paulo, capital e Estado, dos problemas atuais e dos riscos que o novo governo de Geraldo Alckmin vê para a água dos paulistas. Explica-se: como obras preventivas, represamentos e adutoras consomem recursos altos sem, no entanto, tocar interesses imediatos dos eleitores.
Em uma nota pequena, de "há 50 anos", cabe meio século de história administrativa.



Judiciário - Joaquim Barbosa tenta criar rede de proteção

Pedido de adiamento da aposentadoria de Joaquim Barbosa tem como pano de fundo a intenção dele garantir afilhados em pontos chaves do poder Judiciário. Ele tenta garantir vagas durante o mandato do próximo presidente que lhe garanta não investigações em atos obscuros durante sua gestão.

Ricardo Lewandovski, futuro presidente mandou recado curto e grosso:

"Se ele quiser termine seu mandato. Faça o que tiver o direito de fazer, nomeie quem tenha o direito de nomear. Durante meu mandato farei assim. Não tem essa de "transição tranquila". Tranquilidade tenho de sobra."

Leia Também: O verme sai pela porta dos fundos

O verme sai pela portas dos fundos

O presidente do STF, Joaquim Benedito Barbosa Gomes - o verme -, faz hoje uma romaria de audiências para informar que antecipará sua saída da presidência do Supremo - a aposentadoria ainda não tem data marcada -.

Criticado por colegas do tribunal, juízes das demais instâncias, OAB e agora pelo Procurador Geral da República, Rodrigo Janot e sem apoio até mesmo dos meios de comunicação, restou a ele antecipar sua despedida.

Entre seus pares é consenso: 

O vencido - José Dirceu - é o Vencedor!

Joaquim Barbosa saíra do Supremo pelas portas dos fundos. 

Ele não tem estatura moral nem conhecimentos jurídico para ser ministro do STF. 

(Quase) a última crônica


De uns dias para cá tenho me dado conta de que também sou idoso. Que integro esse universo sob suspeita de minar os orçamentos públicos pelo crime de viver além dos cálculos atuariais, pelo que me flagro sob constante ameaça de amputações "saneadoras" destinadas a abolir velhas conquistas.
por Pedro Porfírio

Falta de planejamento para aposentadoria faz executivo da Oral-B cozinhar hambúrgueres

No auge de sua carreira bem-sucedida, Tom Palome recebia salário de seis cifras, viajava a trabalho na primeira classe e tinha um cargo renomado como vice-presidente de marketing da Oral-B. Hoje, aos 77 anos, Palome concilia dois empregos de meio período: um como demonstrador de comida no Sam’s Club, por US$ 10 a hora, e outro cozinhando hambúrgueres na churrascaria por pouco menos de um salário mínimo.
De acordo com a Bloomberg, Palome é mais um norte-americano que não soube economizar o suficiente para a aposentadoria. “Embora tenha trabalhado duramente toda sua carreira, pagou sua hipoteca e a faculdade dos seus filhos, ele não poupou.”
Quando era jovem, Palome passou por empresas como Shulton Co. e Yardley of London, antes de ser recrutado para trabalhar como vice-presidente de marketing da companhia de cuidado dental Oral-B, o auge de sua carreira aos 39 anos.LEIA MAIS »

Aposentadoria por idade

Para acabar com o fator previdenciário, criado há 12 anos para inibir aposentadorias precoces pelo INSS, o governo propôs estabelecer idade mínima de 60 anos para mulheres e 65 anos para homens. Com isso, acabaria a possibilidade de o segurado requerer aposentadoria ao completar 30 anos de contribuição (mulheres) e 35 anos (homens), independentemente da idade. A mudança valeria apenas para quem ainda vai ingressar no mercado. Para os trabalhadores atuais, a proposta é substituir o fator previdenciário pela chamada “fórmula 85/95”. Para receber o benefício integral, o segurado terá de somar o tempo de contribuição com a idade, de forma que as mulheres só possam se aposentar quando o total atingir 85 e os homens, 95.

* Uai, cadê as "feministas" para exigirem direitos iguais entre homens e mulheres? Vamos lá mulhereda defender aposentadoria de todos e todas a partir dos 60 anos ou se preferirem aos 65. 

Programa de aposentadoria


O Pentágono descobre que está com muitos generais e bola um programa de aposentadoria voluntária. Como incentivo, decidiram dar 10.000 dólares por polegada medida numa linha entre dois pontos quaisquer do corpo do oficial.

O primeiro general que aceitou pediu para que medissem do alto da cabeça até a ponta dos pés. Ele recebeu um cheque de 720.000 dólares.

O segundo general esticou os braços e pediu para medir a distância entre as pontas dos dedos dos dois braços. Recebeu um cheque de 960.000 dólares.

O terceiro general, já alertado, disse que queria que medissem da ponta do pênis dele até as bolas do saco. Depois de muita risada, o examinador pediu para o general baixar as calças para ele poder medir.

- Meu Deus! - exclama o examinador - Onde estão tuas bolas?

O general responde:

- No Vietnã!

Funpresp vai para o Senado

Sobre beneficio de aposentadoria minha opinião é a seguinte: o cidadão ser aposentado de acordo com o que contribuiu. Seja previdência pública ou privada. Mas sabe por que não é assim? Porque a nata do funcionalismo público quer se aposentar pelo teto, capicce?...

Ao apreciar todas as emendas e destaques que visavam a alterar o texto básico do projeto de lei que cria a Funpresp - Fundação de Previdência Complementar para os Servidores Públicos Federais -, a Câmara concluiu a votação da proposta, que será agora encaminhada à apreciação do Senado. Nas votações de hoje, a quase totalidade das emendas e destaques apresentados ao texto foram rejeitados pelos aliados do governo.
Dos 13 destaques e emendas apresentados apenas uma emenda foi aprovada pelos deputados. De autoria do deputado Reinhold Stephanes (PSD-PR) a emenda proíbe instituições financeiras diferentes, e com qualquer ligação societária, de concorrerem na mesma licitação para administrar recursos de um dos três fundos de previdência complementar que foram criados: Executivo, Legislativo e Judiciário.
O projeto aprovado pelos deputados estabelece que os fundos serão administrados inicialmente por órgãos públicos como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. Posteriormente, pode ocorrer a abertura para uma licitação de partes de cada entidade para instituições financeiras privadas. O projeto limita essa participação a 20%. No entanto, o mesmo fundo pode ser dividido em pelo menos cinco partes societárias.
O projeto aprovado pelos deputados inova o sistema de previdência para os servidores públicos federais e estabelece um teto de aposentadoria no serviço público equivalente a R$ 3.916,20, o mesmo previsto para trabalhadores da iniciativa privada. O texto estabelece que os futuros servidores públicos, que forem contratados após a sanção da nova lei, contribuirão com 11% sobre o teto do Regime Geral da Previdência.
O texto também estabelece que os novos servidores que quiserem receber um benefício maior que o teto do Regime Geral da Previdência deverão contribuir para o regime complementar o que deverá ser feito em paridade pelo o órgão governamental. O limite máximo de contribuição do órgão público será de 8,5%.
Agência Brasil



Deputado tucano apresenta projeto para oferecer mais regalias ao Judiciário

Enquanto a Previdência Social procura alternativas emergenciais para reduzir o déficit provocado pelas aposentadorias de servidores públicos, um projeto de lei pretende reduzir o tempo de contribuição exigido para a aposentadoria de juízes, promotores e procuradores. 

O Projeto de Lei Complementar 122/2011, apresentado pelo deputado federal João Campos (PSDB-GO), prevê aposentadoria diferenciada a essas categorias, com o recolhimento de contribuição por apenas 25 anos, com vencimentos integrais. Juízas e mulheres integrantes do Ministério Público, caso aprovada a proposta, precisariam de apenas 20 anos de contribuição.

Aposentados e pensionistas

[...] INSS anuncia calendário de pagamento de atrasados

A partir do dia 31 de outubro os aposentados e pensionistas da Previdência Social começam a receber os valores referentes a parcelas atrasadas em função de revisão do teto dos benefícios do INSS. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (14/7), pelo ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, ao detalhar o calendário de pagamentos que vai beneficiar 131.161 pessoas. O formato de pagamento foi definido, ontem (13/7), durante reunião entre os Ministérios da Previdência e da Fazenda, além da Advocacia-Geral da União (AGU). Na prática, o governo está cumprindo decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
Na entrevista concedida, Garibaldi Alves esclareceu que o pagamento dos atrasados chega ao montante de R$ 1,6 bilhão, e deverá ser feito em quatro grupos, conforme o valor que o beneficiário tiver a receber. O primeiro grupo começa areceber em outubro deste ano e o último no início de 2013. O cidadão que tiver direito ao atrasado vai receber o dinheiro em parcela única, segundo a proposta divulgada, e os valores devidos serão atualizados até a data do pagamento. O ministro informou também que a decisão do governo será ainda apresentada ao Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região, que cobre os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, para que seja homologada judicialmente. Segundo ele, embora a decisão daquele tribunal diga respeito apenas as beneficiários dos dois estados, os efeitos da decisão serão estendidos a todo o país.
Pela proposta, o primeiro grupo compreende aqueles que têm crédito de até R$ 6 mil e, de acordo com o ministro, são quase 70 mil pessoas, que representam mais de 50% do grupo. Para esses, o pagamento será efetuado no dia 30 de outubro de 2011. O segundo grupo, formado pelos que têm crédito entre R$ 6 mil e R$ 15 mil, receberão o pagamento em 31 de maio de 2012. O terceiro é daqueles que têm direito a receber entre R$ 15 mil e R$ 19 mil. Neste caso, o pagamento deverá cair na conta em 30 de novembro de 2012. O último grupo de beneficiários, formado pelos beneficiários que têm direito a receber acima de R$ 19 mil, terá o pagamento creditado em 31 de janeiro de 2013.
O ministro Garibaldi também detalhou, durante a entrevista, as condições para o pagamento dos benefícios. Segundo ele, para quem fez pedido administrativo da revisão, o pagamento será devido até cinco anos antes da data em que foi protocolado o pedido. No caso de quem não fez pedido administrativo, mas ingressou na Justiça, o pagamento dos valores devidos também cobrirá o período de até cinco anos antes da data de ajuizamento da ação. Já para quem não fez qualquer pedido administrativo ou judicial, o pagamento dos valores será devido até cinco anos antes do ajuizamento da ação civil pública no TRF3. Nos casos em que haja ações judiciais em curso, foi informado que deverá sair uma portaria conjunta entre o INSS e a AGU, no sentido de normatizar o procedimento que será adotado.
A ideia é que o valor da revisão seja depositado na conta em que o aposentado ou pensionista recebe seu benefício. Agora, a forma de consulta pelo beneficiário – seja via internet ou outros meios – ainda está sendo avaliada pelo INSS.
Sobre a retroação do prazo em apenas cinco anos, foi explicado durante a entrevista que isso vale para qualquer ação contra o Estado. “Qualquer direito que você postule contra o Estado, você tem direito a cinco anos anteriores à data em que você efetivamente protocolou esse pedido”.
Questionado pelos jornalistas se alguns aposentados não iriam ficar inconformados com o prazo de pagamento apenas em 2013, Garibaldi disse que espera a compreensão deles, porque o Ministério da Previdência fez um esforço muito grande para que os aposentados pudessem receber “a partir desse critério de que aqueles que têm uma menor quantia a receber são aqueles que tem mais necessidade de receber esse pagamento.” O ministro enfatizou que se o Ministério não tivesse diligenciado no sentido de fazer cumprir tempestivamente a decisão judicial, poderia ter havido uma protelação muito maior em relação ao prazo de pagamento.
Garibaldi também citou a situação financeira do governo federal para justificar o pagamento dos beneficiários até 2013. “Vocês sabem muito bem que isso fazia parte de uma dotação do orçamento que teve que ser cortada, em um primeiro momento, para que se tivesse aquela economia de 50 bilhões”.
Apesar dos cortes do orçamento, Garibaldi esclareceu que a presidenta Dilma Rousseff deu toda a cobertura e todo o apoio no sentido de que o Ministério da Previdência conseguisse, junto ao Ministério da Fazenda, uma proposta objetiva e viável, como a que foi apresentada. E concluiu: “eu não digo que isso seja o ideal, mas isso foi o que se pôde obter, numa situação como esta, que nós estamos vivendo.”
A revisão – Em setembro do ano passado, o STF decidiu que o INSS deveria revisar os valores das aposentadorias e pensões de todos os segurados que obtiveram seus benefícios entre 5 de abril de 1991 a 1º de janeiro de 2004 e foram limitados pelo teto da Previdência. A Lei de Benefícios da Previdência Social, que entre outros assuntos regulamenta o pagamento de valores retroativos referente à revisão de benefícios, respeita a prescrição quinquenal.


Proposta de pagamento dos atrasados da ação do teto

A proposta do governo (Ministério da Previdência, Ministério da Fazenda e Advocacia Geral da União) será apresentada ao TRF3 para ser homologada judicialmente. Embora a decisão do TRF diga respeito apenas aos estados de Mato Grosso do Sul e São Paulo, os efeitos da decisão serão estendidos a todo o país.
A proposta prevê o pagamento em parcela única, com os beneficiários divididos em quatro grupos. No primeiro estão os que têm crédito de até R$ 6 mil e o pagamento será realizado em 30 de outubro. O segundo grupo é composto pelos com créditos entre R$ 6.000,01 a R$ 15 mil com pagamento em 31 de maio de 2012. O terceiro grupo compreende os beneficiários que têm créditos entre R$ 15.000,01 e R$ 19 mil, com pagamento em 30 de novembro de 2012. No último grupo estão os beneficiários com créditos acima de R$ 19.000,01 e o pagamento será realizado em 31 de janeiro de 2013. Todos os valores terão correção.
O pagamento obedecerá a algumas condições especiais:
1 – Quem fez pedido administrativo da revisão: O pagamento dos valores será devido até cinco anos antes de protocolado o pedido administrativo
2 – Quem não fez pedido administrativo e ingressou na Justiça: Pagamento dos valores devidos até cinco anos antes do ajuizamento da ação
3 – Quem não fez qualquer pedido administrativo ou judicial: Pagamento dos valores devidos até cinco anos antes do ajuizamento da Ação Civil Pública no TRF3
Faixa de ValoresTotal de BenefíciosData do Pagamento
Até R$ 6.000,0068.94530/10/2011
De R$ 6.000,01 a R$ 15 mil28.12231/05/2012
De R$ 15.000,01 a R$ 19 mil15.55330/11/2012
Acima de R$ 19.000,0115.66131/01/2013

Aposentadoria

[...] o brasileiro não faz planos para se aposentar

  • Apesar da falta de planejamento, só 17% acham que passarão por aperto
  • Os brasileiros não planejam a aposentadoria, mas são campeões de otimismo sobre a vida que levarão após deixar o trabalho.
  • Essas são as conclusões de uma pesquisa mundial sobre aposentadoria.
  • Quase a metade dos brasileiros diz se sentir despreparada financeiramente para deixar a vida produtiva, mas apenas 17% acham que vão passar por algum aperto financeiro nessa fase.
  • Os brasileiros são tão otimistas quanto os chineses sobre a vida pós-trabalho, mostra o levantamento. A falta de planejamento e o otimismo não são contraditórios, de acordo com Sérgio Jurandyr Machado, professor do Insper.
  • O otimismo com o futuro, segundo ele, decorre da conjuntura atual, mas esse contexto não mudou a incapacidade dos brasileiros de se planejar. 

Aposentadoria

Celanir Aguiar de Oliveira, 65 anos, dona de casa de Maringá (PR) - Qual a sua opinião sobre a aposentadoria para donas de casa com mais de 60 anos?

Presidente Dilma - É uma medida de justiça para com as mulheres que dedicaram suas vidas a dar assistência a suas famílias. A Previdência Social permite que as donas de casa se filiem ao sistema previdenciário na categoria de segurado facultativo, que engloba pessoas com mais de 16 anos e sem renda própria. Com isso, elas conquistam o direito à aposentadoria e às demais proteções da Previdência. Em relação às donas de casa de baixa renda, destaco que em 2006 foi criado, pela Lei Complementar nº 123, o Plano Simplificado de Inclusão Previdenciária. As contribuições são de 11% do salário mínimo, ou seja, bem mais baixas do que para os trabalhadores em geral. Com a inclusão, elas adquirem o direito ao salário-maternidade, depois de dez meses de contribuição; a auxílio-doença e aposentadoria por invalidez, após 12 meses; e direito à aposentadoria por idade, no valor de um salário mínimo, após 180 contribuições. As donas de casa que nunca contribuíram, e que têm renda familiar por pessoa inferior a um quarto do salário mínimo, não foram esquecidas. Depois dos 65 anos, elas podem receber o Benefício Assistencial da Lei Orgânica de Assistência Social. O valor é também de um salário mínimo.

Aposentadoria

Geraldo Ferreira da Silva, 41 anos, técnico de informática de São Paulo (SP) - Sou deficiente físico e gostaria de saber quando é que vai haver uma política melhor para deficientes em relação à aposentadoria. Não podemos ser comparados a pessoas normais, pois temos muita dificuldade de locomoção e necessitamos de muitos remédios para compensar as nossas deficiências.

Presidente Dilma -
 Geraldo, nosso governo está atento a essa questão, uma vez que a situação dos portadores de deficiência é realmente diferenciada. A Emenda Constitucional nº 47, promulgada em 2005 pelo Congresso Nacional, vedou a adoção de requisitos e critérios distintos para a concessão de aposentadoria. Essa mesma Emenda, no entanto, deixou a porta aberta para uma exceção, que é a de os portadores de deficiência contarem com critérios especiais. Mas, para a efetivação desse direito, é necessária a regulamentação, o que está sendo feito por meio da Lei Complementar nº 40, em tramitação no Congresso. Estamos discutindo com os parlamentares essa regulamentação, que é bastante complexa. O texto resultante desses entendimentos deverá definir, por exemplo, como se dará a aposentadoria especial a partir do grau de deficiência. Em princípio, quanto maior o grau de deficiência, menores serão as exigências para a aposentadoria.

Previdência urbana - sétimo saldo consectivo

Luciana Otoni | VALOR

A previdência urbana tem superávit  há sete meses  
Com superávit de R$ 1,4 bilhão no último mês, a Previdência urbana registrou em setembro o sétimo saldo positivo consecutivo. No acumulado de 2010, o volume em caixa é de R$ 7,5 bilhões, com alta real de 457% em relação aos R$ 1,3 bilhão contabilizados em igual período de 2009. O outro lado desse bom resultado é a sua sustentabilidade, associada quase que exclusivamente ao maior crescimento da economia.
O desempenho excepcional da Previdência urbana é ancorado na ampliação do número de trabalhadores contratados com registro em carteira. Entre janeiro e setembro, a economia absorveu 2,2 milhões de empregados no mercado formal, número líquido já descontadas as demissões.
É, também, consequência da cobrança da contribuição previdenciária que incide sobre salários maiores. Nos nove primeiros meses do ano, o salário de admissão registrou alta real de 5,23% de acordo com o Ministério do Trabalho. Essa massa de pessoas incorporadas ao mercado formal de trabalho ampliou a arrecadação previdenciária e tem garantido os balanços azuis, mesmo em meses como setembro, que são influenciados pela despesa do 13º salário.
De janeiro a setembro, a receita obtida pela Previdência urbana alcançou R$ 143,8 bilhões, 12% a mais, em termos reais, frente ao desempenho de 2009. As despesas avançaram menos. Somaram R$ 136,6 bilhões, com alta real deflacionada pelo INPC de 7,3%.
O Ministério da Previdência tenta evidenciar esse desempenho, que, porém, é camuflado pelos números consolidados, que abrangem a Previdência rural, tradicionalmente deficitária e que responde por quase todo o déficit de R$ 40,1 bilhões do INSS.
O ministro Carlos Gabas negocia com o Ministério da Fazenda a separação contábil dos dois regimes, com o Tesouro Nacional assumindo o gasto com os benefícios rurais. A Fazenda não é a favor, mas Ele diz que a mudança pode ser feita após uma alteração da contabilidade pública em curso na administração federal. “Não defendo uma reforma. Proponho ajustes pontuais, como a mudança da contabilidade”, afirma.
Outro problema é a sustentabilidade dos superávits. Os saldos estão vinculados ao comportamento do mercado de trabalho e podem diminuir. “O crescimento da economia é importante. Mas não é suficiente”, diz o secretário de Políticas Previdenciárias do Ministério da Previdência, Fernando Rodrigues. “Precisamos estimular o ingresso de mais contribuintes.”
Ele informa que cerca de 30% da População Economicamente Ativa (PEA) não tem cobertura previdenciária, um contingente formado por trabalhadores do mercado informal e por empreendedores que não contribuem para o INSS. Desse total, cita o secretário, aproximadamente 14 milhões de pessoas têm condições de recolher a contribuição previdenciária.

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Lula desafia José Serra a explicar ‘nova’ política econômica

Ontem, em entrevista no Palácio do Planalto, Lula criticou as promessas do tucano de aumentar o salário mínimo de R$ 510 para R$ 600 e de anunciar que promoverá mudanças na política econômica do País.
Ed Ferreira/AE
Lula classificou as propostas apresentadas na campanha tucana de “irresponsáveis” e disse que Serra não tem condições de cumpri-las, além de cobrar do candidato explicações claras sobre o que pretende mudar na política econômica. “Quando, hoje (ontem), o candidato diz que vai mudar a política econômica, é importante ele dizer o que vai mudar, porque o mundo está esperando que ele diga. O mercado está esperando, porque você não pode agir com irresponsabilidade, sem saber os efeitos de uma declaração dessa que, certamente, não agradou nem à assessoria dele”, desafiou Lula.

Ao condenar a postura do candidato do PSDB – que, além do aumento do mínimo, anunciou que concederá décimo terceiro salário aos beneficiados pelo Bolsa-Família e 10% de aumento para os aposentados -, Lula disse que são “coisas de época de eleição”. Segundo o presidente, o governo não vai fazer “leilão de propostas” neste período.
“Nós sabemos distinguir o que é uma mentira e o que é verdade. Nós temos uma proposta de recuperação do salário mínimo até 2023 que vai dobrar o valor do salário mínimo, e nós acreditamos tanto no Brasil que combinamos a política de reajuste do salário mínimo ao crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) e à taxa de inflação. É uma quantia muito maior do que qualquer presidente já pensou neste País”, desabafou. E emendou: “Somos muito responsáveis e não vamos ficar leiloando coisas em época de eleição”.
Explicações. Para o presidente, “os cidadãos, homens ou mulheres, ninguém pode ser irresponsável porque está disputando uma eleição”. “Ninguém pode prometer aquilo que sabe que não vai fazer e ninguém pode ficar tentando leiloar o país em época de eleição”, afirmou. Lula reclamou que o adversário político “está fazendo uma quantidade de promessas que sabe que não vai cumprir, porque não as cumpriu quando foi governo”. E insistiu que, quando Serra “diz que vai mudar toda a política econômica, ele tem que explicar ao povo brasileiro o que significa mudar essa política econômica num momento em que o Brasil serve de exemplo ao mundo”.
Lula afirmou que não tem participado da estratégia de campanha de Dilma, mas comentou que está dando uma “forcinha” a ela. 
“Estratégia de campanha não é comigo. Estou apenas dando uma forcinha.”

Tânia Monteiro



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Candidato zonzo, ou esperto demais?...

O candidato da oposição a presidente da República, José Serra (PSDB-DEM-PPS) continua sua trajetória errática rumo à derrota em outubro. Mas, ou ele perdeu o rumo, ou então está esperto demais o que, neste caso, lhe seria prudente ter presente aquele ditado popular da minha terra, as Minas Gerais (muito repetido, aliás, pelo presidente Tancredo Neves), segundo o qual, "quando a esperteza é muito grande ela engole o dono".





José Serra continua prometendo tudo: ministério para tudo quanto é coisa; concluir obras que ele diz não existirem (não sei como concluir o inexistente) e estão lá;  uma promessa grande para cada Estado; outras relativas a tudo o que cada região do país reivindica e espera... Agora apareceu com a promessa de pagamento de uma 13ª parcela anual do Bolsa Família - programa que ele e seus companheiros tucanos já execraram - e de um aumento de 10% para os todos os aposentados.





Pois é, enquanto promete tudo o que lhe ocorre - lembra qualquer coisa e já sai prometendo que faria caso se elegesse - vai deixando rastros de que sua candidatura embicou de vez para baixo e não tem mais salvação. Esta questão do Bolsa Família, por exemplo, é típica do que estou dizendo. É uma prova cabal de que José Serra não sabe mais o que fala. Do aumento do salário mínimo e das aposentadorias, idem. Continua>>>


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