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Dilma mantém vantagem de 10 pontos

Dilma mantinha ontem vantagem de 10 pontos percentuais sobre todos os seus adversários, segundo a pesquisa diária realizada pelo Vox Populi para a Rede Bandeirantes e o portal iG. Considerados os índices equivalentes aos votos válidos, Dilma tem 55%, José Serra (PSDB) 29% e Marina Silva (13%). Para vencer no primeiro turno, a candidata do PT precisa obter metade mais um dos votos válidos.
    Analisado o total de intenções de voto, há seis dias Dilma obtém 49%. Serra e Marina continuam, respectivamente, com 26% e com 12%. Os outros candidatos, juntos, alcançaram 1% dos entrevistados.
    Único dos quatro maiores institutos do país a apontar o equivalente a menos de 55% dos votos válidos para Dilma Rousseff, o Datafolha afirmou ontem que, nos últimos dias, a candidata do PT oscilou de 51% para 52%, enquanto José Serra e Marina Silva perderam um ponto. Na simulação que inclui o total das intenções de voto, Dilma obteve 47%, Serra 28% e Marina 14%.
    Comparados os novos índices aos da pesquisa anterior, feita na semana passada, o Datafolha diz que Dilma cresceu no Sul, no Sudeste, entre eleitores de 35 a 59 anos, entre os que ganham de dois a cinco salários mínimos e, ainda que dentro da margem de erro, entre eleitores com ensino fundamental.
DISPUTAS ESTADUAIS
    Nova rodada de pesquisas do Datafolha sobre as intenções de voto para a eleição de governador indica que:
1)    Em São Paulo, a vantagem de Geraldo Alckmin (PSDB) sobre todos os outros candidatos é de 8 pontos percentuais, de acordo com o Datafolha. Ele teria 54% dos votos válidos, com 14,8 milhões.
2)    Em Pernambuco, o governador Eduardo Campos (PSB) teria quase 80% dos votos válidos. Ele somaria 4,8 milhões.
3)    No Rio de Janeiro, o governador Sérgio Cabral (PMDB) somaria 67% dos votos válidos. Cabral teria mais de 6,7 milhões.
4)    Na Bahia, o governador Jaques Wagner (PT) obteria 57% dos votos válidos. Considerada a votação total, ele tem 50%, índice equivalente a 4,7 milhões.
5)    Em Minas Gerais, no Rio Grande do Sul e no Distrito Federal, respectivamente, Antonio Anastasia (PSDB), Tarso Genro (PT) e Agnelo Queiroz (PT) detêm índices correspondentes a 52% dos votos válidos, segundo o Datafolha. Anastasia somaria 6,2 milhões; Tarso Genro 3,6 milhões; e Agnelo Queiroz 786 mil.
      Outro instituto, o Ibope, divulgou resultados de pesquisas para as eleições em três estados:
Ceará: Cid Gomes (PSB) tem o equivalente a 63% dos votos válidos.
Maranhão: Roseana Sarney (PMDB) tem 53%.
Espírito Santo: Renato Casagrande (PSB) tem 78%.

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Agora é garantir resultados

Não há nenhuma onda verde. Realizaram-se os últimos comícios de encerramento da campanha eleitoral e a do candidato da oposição, José Serra (PSDB-DEM-PPS) não chegou a começar e nem houve nesta reta final em lugar nenhum do Brasil. Viajei a oito Estados nos últimos 45 dias e praticamente não existe, nem vi campanha de José Serra.



Outra questão é se haverá ou não 2º turno. As pesquisas, com exceção da Datafolha, indicam que não. Já a exceção, como sabemos, errou quando nossa candidata Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados) conquistou a grande virada há dois meses, e ultrapassou José Serra com percentuais que são sempre quase o dobro dos conferidos pelas pesquisas ao tucano.



Assim, em relação à exceção Datafolha, já temos um antecedente para avaliar que o mais provável é que as pesquisas dos outros três institutos - IBOPE, Vox Populi e Sensus - estejam mais perto da realidade. Mas a campanha não terminou e nem o arsenal de baixarias e de sujeira do adversário.

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Ondas eleitorais

 A atual eleição entrará para a história do país como aquela em que, da maneira mais acintosa, procurou-se difundir e impor à população movimentos artificiais de campanha, logicamente, sempre interessados em um determinado candidato.

Da falsa ideia de que a democracia e a liberdade de imprensa estariam em risco à divulgação de pesquisas eleitorais indicando tendências que não se verificaram, buscou-se por diversas vezes, por parte dos grandes veículos de comunicação e da campanha oposicionista, projetar uma imagem irreal com o objetivo de criar ondas eleitorais.
A mais recente tentativa de propagar uma onda se deu a partir da pesquisa Datafolha publicada no início da semana que deu combustível para o uso de páginas e páginas de jornal, seguidos comentários de analistas e correntes na Internet, todos a avaliar e entender o fenômeno da “onda verde”. A base desse movimento foi uma ilusória transferência de votos de Dilma Rousseff para Marina Silva.
Ocorre que as pesquisas CNI/Ibope e CNT/Sensus simplesmente desmistificaram o pilar dessa “onda verde”: ambas as pesquisas fortalecem a tendência de que Dilma saia das urnas no domingo (3/10) como a próxima presidente do Brasil. Tudo porque a soma de todos os demais candidatos é menor do que o índice de Dilma —9 pontos de acordo com o Ibope e 9,3 no Sensus. O Datafolha divulgou, nesta quinta (30/9), nova pesquisa que mostra que a distância entre Dilma e a soma dos adversários é maior do que a apontada na primeira pesquisa do instituto, mas não muda o tom de sua “análise”.
Ora, se há divergências nas pesquisas e em todas Marina está a mais de dez pontos atrás de José Serra, por que se falou tanto na tal da “onda verde”? Porque as pesquisas Datafolha buscam introduzir na cobertura eleitoral a perspectiva de que haverá segundo turno, ou seja, em última análise a “onda verde” é, na verdade, algo favorável a Serra. A tal “onda verde” se revela, assim, um contra-senso.
Nesse sentido, a pesquisa Ibope é esclarecedora, porque revela que: 
1) O crescimento de Marina é lento; 
2) Não se dá sobre os votos de Dilma, portanto, tem baixo potencial de mudar os rumos das eleições; e, 
3) Não se espalha entre seus aliados. Em outras palavras, a tese da “onda verde” pró-Marina não se sustenta, tendo sido uma bem criada estratégia de comunicação que encontrou entusiasmado respaldo em setores da grande mídia.
O jornal “O Estado de S.Paulo”, que declarou voto em Serra, publica um mapa do Brasil que mostra a distribuição do voto com base em 27 pesquisas estaduais do Ibope, feitas em setembro. O critério usado é indicar com uma dada cor (vermelha para Dilma, azul para Serra e amarela para empate) os locais em que há liderança de mais de cinco pontos percentuais em favor de um dos candidatos. O mapa permite visualizar algumas poucas manchas azuis, outras amarelas e o restante todo vermelho. Não há nenhuma mancha verde, a cor que se imagina que seria de Marina.
A conclusão é que, na verdade, a onda existente nestas eleições é vermelha, pró-Dilma. A imagem dá a dimensão exata da força que o PT, sua candidata a presidente e os aliados têm em todo o país. Dilma tem vantagem superior a 5% sobre Serra em todos os Estados, à exceção de pequenas áreas (algumas, capitais) do Acre, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os empates acontecem em regiões do Acre, Pará, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Mas é interessante notar que há empate ou Serra está na frente justamente nas porções mais ricas do país. É um indicador claro de que o Governo Lula, representado por Dilma nestas eleições, de fato, trabalhou por oito anos para diminuir as desigualdades sociais e regionais, privilegiando as pessoas mais pobres. É por essa razão, inclusive, que a maioria dos candidatos a governador pró-Dilma lidera, muitos podendo vencer no primeiro turno.
A onda vermelha se projeta também sobre as bancadas para a Câmara dos Deputados e para o Senado, cujo indicativo é de que a maioria seja aliada a Dilma. O fato de que, segundo o Ibope, o PT é disparado, com 27%, o partido preferido dos brasileiros só reforça esse movimento pró-Dilma. Por isso, o chamado da candidata para que a militância petista e aliada ganhe as ruas e assegure a vitória no primeiro turno.

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A gosto do freguês

Senão num balcão de negócios, a campanha eleitoral transformou-se num daqueles armazéns do começo do século passado, onde se encontrava de tudo, desde fumo de rolo até tecidos, arroz, feijão, carretel e linha, pregos, martelos, brinquedos infantis, frutas, legumes e bebidas,  finas ou não.

Quem manda é o freguês, quer dizer, se pertence a um veículo de comunicação que forma na oposição, vai haver segundo turno. Se integra uma revista simpática ao governo, não vai haver. Dividiram-se partidos, imprensa, institutos de pesquisa, sociedades corporativas e até dona Mariquinhas e dona Maricota, sem se falar há uma semana: uma aposta na eleição imediata de Dilma Rousseff  e outra hesita entre José Serra e Marina Silva.

O pior é que, revelado o resultado das urnas, todos dirão  que estavam certos, o povo é que mudou...
Carlos Chagas

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Debate na Globo

Acompanhe ao vivo o último debate das eleições 2010 entre os candidatos a presidência da República, são eles: 
Dilma Rousseff [PT], José Serra [PSDB], Marina Silva [PV] e Plínio de Arruda Sampaio [PSOL].
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Os eleitores esclarecidos do Datafolha vão atrás dos analfabetos


Como controle de qualidade é algo que foi abolido há anos das redações, permite-se que essa bobagem siga adiante, embora tenha sido amplamente desmascarada durante o ano.
Enquanto todos os Institutos davam a disparada de Dilma, o Datafolha - instituto nobre, que só pesquisa eleitores mais esclarecidos - patinava feio. Depois, precisou sair em desabalada carreira para alcançar os demais. Ou seja, os eleitores esclarecidos do Datafolha acabaram indo atrás dos eleitores analfabetos dos demais institutos.
É perda de senso do ridículo e incapacidade de ouvir a vox das casas.

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Uma democracia sem adjetivos vai às urnas

A democracia brasileira vai às urnas domingo dia 03. Eu estarei lá! E você?...

Maria Inês Nassif“Hegel observa em uma de suas obras que todos os fatos e personagens de grande importância na história do mundo ocorrem, por assim dizer, duas vezes. E esqueceu-se de acrescentar: a primeira vez como tragédia, a segunda como farsa.” Esta é uma das mais repetidas afirmações do filósofo alemão Karl Marx, que abre “O 18 Brumário”, talvez porque a realidade sempre se confronte com formas de farsas saudosas de tragédias.

O clima criado nestas eleições foi uma farsa inspirada na tragédia de 1964. Chegou-se ao grotesco. A guerra eleitoral ressuscitou de um passado que merece ser deixado para trás teses paranoicas de implantação de uma república sindicalista ou do comunismo totalitário, e acusou e pintou de tintas fortes supostos algozes da democracia. É uma situação irreal, pois o cenário dessa batalha é uma campanha eleitoral onde todas as instituições democráticas estão a postos e operantes: partidos legalmente constituídos apresentam seus candidatos aos eleitores e pedem seus votos; o acesso ao eleitor é democraticamente garantido por leis estáveis; uma Justiça que bate a cabeça, mas julga, mantém-se como poder independente; um governo eleito e reeleito pelo voto direto governa; o Congresso faz leis; a polícia investiga, criminosos vão para a cadeia. O país tem um presidente que, a despeito da alta popularidade, rejeitou artifícios constitucionais comuns no continente para concorrer a um terceiro mandato, afastando os exemplos de Hugo Chávez, da Venezuela, e Álvaro Uribe, da Colômbia. A oposição fala o que quer – e raras vezes na história falou tantos desaforos contra autoridades elevadas ao poder pelo voto popular. Aliás, não disse um centésimo deles a militares eleitos por Colégios Eleitorais, na ditadura militar.
Enfrentar a candidata de um presidente com 79,4% de aprovação, segundo o CNT/Sensus divulgado ontem, não é uma tarefa fácil, mas a disputa democrática em nenhum momento deve usar de qualquer meio para chegar a um fim. A mobilização de setores conservadores, a ida à caserna com discursos de “denúncia” de supostos atentados à democracia, o insuflamento do clima de Guerra Fria 20 anos depois da queda do Muro de Berlim, o terror à mobilidade social – tudo isso traz do passado o que o Brasil não gostaria de recriar para o seu futuro. Os velhos medos conservadores não cabem no novo mundo. Nem no Brasil de 2010. E são eles que estão sendo chamados às urnas, na impossibilidade de interlocução com setores que fogem ao controle da política tradicional.
Clima de Guerra Fria tirou os programas do debate eleitoral
Esse clima tirou do eleitor oportunidades preciosas. Como, por exemplo, a de ouvir do candidato do PSDB, José Serra, algum projeto coerente de Brasil para um eventual governo tucano. A campanha de Serra voltou ao período pré-governos FHC, onde as promessas surgiam do nada e visavam atingir um público sem discernimento. As campanhas eleitorais pós-Collor – que deram dois governos a Fernando Henrique Cardoso e dois a Luiz Inácio Lula da Silva – introduziram no linguajar de campanha a promessa responsável, que tinha que vir com a devida prova de que o Orçamento permitiria seu cumprimento. Serra vai asfaltar a Transamazônica, aumentar o salário mínimo para R$ 600 e dar 10% de aumento para os aposentados no ano que vem – e vai prometer o que mais vier à cabeça com o fim de suplantar o apelo popular de Dilma Rousseff (PT), a candidata que vem com o carimbo de Lula.
Dilma, por sua vez, ao se colocar na defensiva e grudar a sua imagem no governo de Lula, deixou de dizer muito. “Estamos no meio de uma guerra cambial internacional”, constatou o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Os EUA e a China protagonizam a guerra. “Quando dois elefantes deste porte lutam, os espectadores podem ser pisoteados”, alerta Martin Wolf, do Financial Times, no artigo “Guerras cambiais e demanda fraca”, publicado no Valor de ontem. O eleitor vai para as urnas sem saber o que a candidata favorita da disputa fará para desarmar a armadilha cambial, como ela vê a política de juros de Lula e como conduziria a política monetária, antes que as patas dos elefantes repousem num país que vive o seu maior período de estabilidade, e gostaria de aproveitá-lo para vencer a desigualdade e a pobreza.
Do debate eleitoral, também escapou o que pensa Marina Silva (PV), que cresceu nos últimos dias de campanha e tende a se consolidar como uma nova e bem-vinda liderança no cenário nacional. Para não ser acusada de candidata de uma nota só, engrossou o seu programa com vários outros temas, mas sem conseguir vencer a contradição de ser uma candidata que veio da esquerda e se encontrou no centro com outras pessoas – pessoas de bem, que se diga. Um programa bem intencionado não revela, todavia, uma proposta que transcenda a ideia central da sustentabilidade.
Vamos para as urnas no domingo. Faltou informação relevante para a decisão do voto, sobraram boatos e vitupérios. Ainda assim, vamos votar num país governado por um presidente eleito pelo voto popular, com um Congresso funcionando e uma Justiça atuante. Nosso voto será direto e secreto. Os eleitos serão empossados. Os derrotados à Presidência farão oposição; os vencedores serão legítimos governantes. Assim é a democracia. Que o bom senso dos atores políticos não a levem de novo para dentro dos quartéis. Deixem o país fora disso. O voto direto e secreto tem que ser capaz de resolver as diferenças políticas entre os brasileiros.
E-mail maria.inesnassif@valor.com.br

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Pesquisas - Dilma vence no primeiro turno

Na média das pesquisas dos principais institutos de pesquisas Dilma vence no primeiro turno. A vantagem oscila entre 4 a 6 pontos percentuais.
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Às ruas cidadãos

A guerra está aberta! Cada vez mais a mídia assume que está ao lado de José Serra (PSDB), o que já não era sem tempo, e os ataques vão ficando cada vez mais fortes, mesmo que percam em veracidade e sentido. Pesquisas eleitorais de institutos ligados à meios de comunicação apontavam para uma proximidade de um segundo turno, mas foram desmentidas pelos institutos que não tem ligação direta com esse panfleto tucano, digo jornal paulista. O vale-tudo eleitoral, geralmente protagonizado pelos candidatos à beira da derrota, dessa vez tem um aliado fortíssimo: as famílias que controlam os grandes meios de comunicação.

Após o Data-Serra, conhecido também como Datafolha, divulgar uma queda de Dilma nas pesquisas, o IBOPE e o Sensus deram um resultado contrário e, o próprio instituto paulista se corrigiu, divulgando uma pesquisa onde Dilma Rouseff (PT) voltaria a crescer diante de uma queda de José Serra e Marina Silva (PV). Antes de divulgados os números do Datafolha, porém, um fato inusitado nos chamou a atenção. Segundo o Blog do Noblat, colunista de um dos pilares do PIG (Partido da Imprensa Golpista), José Serra, candidato do PSDB a presidente da República, telefonou para Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal, e sugeriu que ele pedisse vista do recurso impetrado pelo PT contra a exigência de dois documentos de identificação na hora em que o eleitor for votar no próximo domingo.

A notícia, em um primeiro momento pode ser chocante, um candidato à presidente ligando para um dos ministros do Supremo Tribunal Federal para que o mesmo fizesse uma manobra que é de seu interesse político, mas mais grave ainda é que tudo não passou de uma nota no referido Blog. Enquanto qualquer coisa relacionada à candidatura petista, mesmo sem provas, ocupa as primeiras páginas, com manchetes tendenciosas, um caso que em qualquer república do mundo seria configurado como tráfico de influência sequer mereceu uma manchete! Onde está a democracia que a imprensa, em seu manifesto de qualidade discutível e hipocrisia absoluta, tanto fingem defender? O jogo é sujo, mas a força do povo ainda é maior do que os interesses da mídia golpista!

A esperança dos tucanos de chegar ao segundo turno está relacionada com uma possível impossibilidade de eleitores de Dilma votarem por não apresentarem o título de eleitor. Além de soar como antidemocrática, afinal de contas ela o PSDB claramente joga para impedir que os eleitores exerçam o seu direito democrático de decidir os rumos deste país, a manobra feita por José Serra junto a Gilmar Mendes nos permite analisar o tamanho do desespero tucano, que já apostou em Marina Silva e agora joga suas fichas para tentar impedir os eleitores de escolherem os rumos que querem dar ao seu país.

Sabemos que tda disputa eleitoral opõe projetos que representam os diversos setores da sociedade. O projeto tucano deseja voltar a governar para o capital especulativo, privatista e improdutivo, devolvendo ao Brasil a agenda imperialista neoliberal. Contra esse retorno ao passado está o projeto progressista, representado pela candidatura de Dilma Rousseff, que vai continuar governando para avançar as mudanças, consolidar a soberania nacional, acelerar o desenvolvimento, valorizar o trabalho e distribuir renda.

São projetos completamente antagônicos entre os quais a luta é intensa. E nessa intensa batalha, o projeto neoliberal tem ao seu lado os grandes representantes do capital especulativo e a mídia golpista. A cada dia, a ofensiva desses setores se torna maior, porém, sua eficácia é discutível. A poucos dias das eleições todos os institutos de pesquisa, inclusive o Datafolha que é forte aliado da campanha tucana, apontam para a vitória de Dilma Rousseff no primeiro turno. Essa vitória se dá principalmente porque enquanto os tucanos se aliam com a mídia e o capital especulativo, a campanha progressista de Dilma Rousseff tem ao seu lado o povo Brasileiro.


Faltam poucos dias para as eleições e chegou a hora do povo brasileiro mostrar que, tanto a mídia quanto o capital especulativo, não tem força para enfrentar o povo. Relembramos aqui o jingle de Lula, na campanha de 2002, quando este falava que ‘não dá para parar um rio, quando ele corre pro mar; não dá para parar o Brasil quando ele quer cantar’. Chegou a hora do povo colar seu adesivo no peito, pegar sua bandeira e tomar as ruas! Vamos fazer uma grande onda vermelha e derrotar a direita neoliberal deste país nas urnas! É hora dos cidadãos e cidadãs desse país mostrarem sua força para que no domingo nós elejamos a primeira mulher presidente deste país! Às ruas cidadãos, estamos na reta final, vamos à luta!

Prof. José Roberto Medeiros
Licenciado/Bacharel em História
Cursando Comunicação Social [Jornalismo]
Contatos: (21) 8458-3294

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De Marcos Coimbra, sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi
A premissa da democracia eleitoral, na sua acepção contemporânea, é a liberdade do eleitor para definir seu voto. Cada um faz o que quer com ele. Consulta a consciência, toma sua decisão e a deposita na urna - no Brasil, digita o número de seu escolhido -. Uns não são mais livres que outros. Ninguém é obrigado a votar como os demais e nem a selecionar seus preferidos da mesma maneira que os outros.
Não cabe discutir critérios de escolha. Não existe o modo certo de votar e o errado. Algumas pessoas definem seu voto levando em conta elementos que outras desconsideram. É possível que uns pensem ser fundamental algo que outros têm certeza que é irrelevante. Só os muito arrogantes acham que todos deveriam usar o critério deles.
Daqui a três dias, faremos uma eleição presidencial diferente das anteriores. Nela, os eleitores estão sendo convidados a pensar de uma nova maneira: avaliar os candidatos pelo que representam e não pelo que são no plano pessoal.
Nossa cultura política sempre privilegiou a personalidade e as características pessoais dos candidatos como elementos diferenciadores na tomada das decisões de voto. Até hoje, quando se pergunta, nas pesquisas de opinião, o que é mais importante na hora de escolher determinado indivíduo para um cargo - especialmente no Executivo -, a maioria dos entrevistados responde sem titubear: “a pessoa do candidato”.
Essa primazia da dimensão individual leva a que as campanhas se transformem em passarelas nas quais os candidatos desfilam, disputando os olhares e as preferências. Qual o mais preparado? Quem fala melhor? Qual o mais “preocupado com os pobres”, o mais “maduro”, o “mais honesto”?
É um modelo de decisão ingênuo e estressante para o eleitor comum. Que certeza pode ter de que consegue enxergar o “íntimo” dos candidatos, seus verdadeiros sentimentos? Como escolher, se todos se metamorfoseiam naquilo que procura? Se todos se exibem de maneira parecida e falam coisas praticamente idênticas (pois todos mandam fazer pesquisas de “posicionamento” e se orientam por elas)? Como separar o joio do trigo, o bom candidato do mau?
Nestas eleições, muita gente ainda pensa dessa maneira, mas há uma nova, posta na mesa pelo principal ator de nosso sistema político. Nela, o foco da escolha deixa de ser o artista e passa a ser a obra.
Por muitas razões, Lula foi levado a apresentar essa proposta ao eleitorado. Talvez porque não tivesse, do seu lado, a opção da candidatura de um “notável”, talvez porque calculasse que teria mais sucesso desse modo, ele terminou propondo uma mudança na lógica da escolha. Ao invés de cotejar biografias e personalidades, que a eleição fosse uma comparação dos resultados obtidos pelos partidos no exercício do poder.
Goste-se ou não de Lula, essa proposta é uma inovação em nossa cultura. Ela oferece uma base racional para a escolha, na qual várias ilusões saem de cena. O mito do “herói solitário”, do “candidato do bem”, capaz de reformar sentimentos e prioridades, é apenas um, mas dos mais importantes. Chegou a eleger um presidente há 20 anos.
A candidatura Dilma foi sempre o inverso disso. Ela convocou as pessoas a considerá-la pelo que representava, não por seus atributos pessoais. Sua mensagem era clara: “Olhe para o que proponho, para quem está comigo, para o que fizemos no governo, de certo e de errado. Faça o mesmo com meu adversário principal. Compare e decida”.
Serra começou a campanha acreditando que os eleitores continuariam a pensar com o modelo de antes, baseado na disputa de biografias. Sua experiência e história bastariam para elegê-lo, se isso ocorresse.
Visivelmente, a hipótese não se confirmou. A vasta maioria do eleitorado até admite que seu currículo é melhor que o de Dilma. Mas pensa em votar levando em conta outros fatores.
Nestes últimos dias, uma nova encarnação da forma antiga de escolher está em voga: a “onda Marina”. Ela tem tudo que conhecemos de algumas candidaturas do passado: a “solidão”, a “sinceridade”, a “boa vontade”. Perguntada sobre como governaria, é franca: com os “bons” dos dois lados. Ou seja, está sozinha.
Só um romantismo quase pueril acreditaria que é possível governar assim. Mas é tão arraigada a fantasia a respeito das “pessoas de bem que mudam o mundo da política” que muita gente, especialmente na classe média metropolitana, se seduz por ela.
O “povão”, mais realista, olha isso tudo com descrença.

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Todos contra o Datafolha

Hoje o Ibope, o Sensus e Vox populi divulgaram pesquisas que divergem frontalmente com a divulgada ontem pelo Datafolha. Domingo o Datafolha desmoraliza os demais institutos ou ficará conhecido por Datafalha ou/e pior, Datafraude.
O Ibop - instituto briguilino de opinião pessoal - foi o primeiro a mostra a vitória da Dilma Rousseff no primeiro turno. Confira Aqui 
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Onda verde é invenção do Barão de Limeira

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Pesquisa CNI/IBOPE divulgada hoje, prova que não há nenhuma onda verde, que essa história resultada de criação da candidata do PV Marina silva com o Barão de Limeira (rua sede da Folha de S.Paulo)  e que nossa candidata, Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados) continua a preferida de 50% dos brasileiros que votam no próximo domingo. Por esta pesquisa, enquanto Dilma mantém a preferência de metade do eleitorado, a intenção de voto nos seus adversários o candidato da oposição, José Serra (PSDB-DEM-PPS), a do Partido Verde, senadora Marina Silva (PV-AC)  e dos outros, somada não passa de 41%. Continua>>>

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Para Ricardo Guerra, Dilma será eleita domingo

O diretor do instituto Sensus, Ricardo Guedes, acredita que Dilma vence a eleição domingo dia 03 de Outubro. Ela tem 4,7 pontos a mais que o necessário para ser eleita, o que representa 6,3 milhões de votos.
Além do mais Dilma continua muito bem em todos os  indicadores da pesquisa.

Na última Sensus, Marina ganhou 3 pontos, 2 em cima de Dilma, um em cima de Serra, em cima das últimas polêmicas envolvendo Dilma. Mas não é viável como terceira via devido aos altíssimos índices de rejeição, de mais de 40%, assim como José Serra. Se parte dos seus eleitores sentirem risco de segundo turno, tenderão a voltar para Dilma.
Dentre todo universo de eleitores, 74% acham que Dilma irá ganhar. Cruzando intenções de votos com votos já definidos, a vantagem de Dilma aumenta mais ainda: 54% a 28%. Quando se indaga do melhor programa de governo, 70% consideram que é o de Dilma.
Quando se cruzam intenções de voto com os que pretendem comparecer no dia das eleições, não há alteração nos resultados. Quando se cruza intenção de votos com grau de informação sobre a necessidade dos dois documentos, Dilma sobe um ponto e Serra fica estacionado.
A última pesquisa Sensus indicou ligeira variação no nordeste e no centro-oeste e praticamente quadro inalterado no sudeste e no sul. Mas 70% dos votos já estão definidos.
Finalmente, o último evento da campanha será o debate da Globo. Mas Guedes lembra que em todos os demais Dilma se saiu melhor do que Serra, com mais embasamento, mais dados e melhores propostas percebidas pelos telespectadores.
Tem mais. Dilma tem 10% a mais de eleitores homens do que mulheres. Como o voto masculino tende a puxar a cabeça de casal, há mais uma gordura aí que poderá reverter em seu favor.
Por tudo isso, Guedes considera muito pouco plausível cenário de perda de 1,5 milhão de votos dia até as eleições. Não arrisca a dizer que é impossível, porque em ciências humanas não se pode ser absoluto. Mas, em toda sua carreira, jamais testemunhou um quadro desses que fosse revertido nos últimos dias de campanha. 

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Ibope - Dilma vence no primeiro turno



 O cenário da eleição está estável segundo a nova pesquisa do Ibope divulgada nesta quarta-feira. Dilma venceria no primeiro turno com 55 por cento dos votos válidos.
A vantagem da petista sobre seu adversário do PSDB, José Serra, nas intenções de voto é de 23 pontos percentuais (50 por cento a 27 por cento), enquanto a diferença dela para a soma de todos os candidatos é de 9 pontos percentuais.
Segundo os dados da sondagem -encomendada pela Confederação Nacional da Indústria-, Marina Silva, do PV, é a única candidata que vem crescendo desde 27 de agosto. Tinha 7 por cento naquela data; subiu para 8 por cento, depois para 11 por cento, 12 por cento e, agora, está em 13 por cento.
PODER DE LULA
Dono de um invejável nível de popularidade reiterado por pesquisas de opinião, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva continua como mais poderoso cabo eleitoral desta eleição, com cerca de 47 por cento dos entrevistados afirmando que preferem votar num candidato apoiado por ele.
Mas a projeção de seu desempenho nos últimos meses mostrou que o presidente perdeu influência de março até agora. Naquela ocasião, 53 por cento preferiam votar em um nome que tivesse sua chancela.
Também cresceu, de 33 por cento para 41 por cento, o universo daqueles que não consideram o apoio de Lula. Somente 8 por cento dizem que preferem votar num candidato que faça oposição ao governo.
Chegou a 93 por cento o percentual de eleitores que dizem saber que Dilma é a candidata de Lula nestas eleições.


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O jogo da direita

A direita desistiu de ganhar. Se rendeu à imensa maioria nova que se constituiu no Brasil a partir do governo Lula e de suas conseqüências sociais. Já despejou sua decepção e sua raiva no seu candidato, incapaz de manter uma dianteira que eles mesmos nunca souberam explicar, mas que os acalentava de ter o candidato mais viável. Se rendeu a direita a um candidato que não era o da sua preferência, mas o mais viável para voltar ao governo. Sofreu com a crise de identidade dessa Viúva Porcina, que foi sem nunca ter sido – foi um bom economista, sem nunca ter sido; foi grande governante, sem nunca ter sido; tinha uma trajetória exemplar como político, sem nunca ter tido.


Pelos editoriais, a linha da direita é tudo, menos o Lula, tudo contra a Dilma, candidata da continuidade do governo Lula. A preocupação das ultimas semanas é diminuir o poder do próximo governo. A FSP fala na necessidade de limitar o poder (dos outros, nunca o deles). O Globo se preocupa com a maioria no Congresso (como se o Lula não tivesse, até mesmo para buscar um terceiro mandato, não fosse democrático, ao contrario de FHC, que mudou a Constituição durante seu mandato, para ter dois).

Agora, é buscar o segundo turno, como forma de demonstrar limitações no apoio ao Lula, mais semanas de embate e tentar demonstrar que seu denuncismo ainda tem poder de influencia. Sabem que o Serra é um cadáver político. Com tudo o que fizeram com ele (como diz o meu primo Zé Simão: se parece ao Atlético Mineiro, cada vez que aparece na televisão, perde 3 pontos), não conseguem alavancá-lo.

Daí a operação Marina. Era a ministra mais criticada do governo, com suas picuinhas, que brecavam obras de infra estrutura, se tornou a queridinha da mídia, trogloditas de repente descobrem e se tornam ecologistas de ocasião. A soma dos dois, mais nanicos, mais dificuldades de gente do povão de votar para tantos candidatos (para presidente é a sexta votação) e a necessidade de levar documento com fotos, anima a oposição. Pelo menos para não levar uma goleada desmoralizante.

Já têm como seguro Senado e Câmara com grande maioria governista, maior parte de governadores a favor do governo e eleição da Dilma, no primeiro ou segundo turno, como estabelecidos. O plano agora, para salvar os dedos é:

- garantir São Paulo, Minas e o Paraná
- conseguir chegar ao segundo turno 
- tentar diminuir a maioria governista no Parlamento.

Para esta ultima, a oposição busca evitar o mês de janela que se anuncia para logo depois da eleição, que sangraria mais ainda os já combalidos partidos da oposição. DEM e PPS com riscos de desaparição, PSDB tornando-se um partido médio na representação parlamentar.

Conta, para a operação final, com o monopólio privado da mídia, seu elemento forte, aquele em que são claramente majoritários. A operação Data Folha era previsível. Pode ser que mantenham uma diferença baixa ou que, para tentar segurar um pouco que seja de credibilidade, voltem a aumentá-la, depois que esse DF tenha os efeitos possíveis. O Globo, a FSP, o Estadão e a Veja, se jogam com tudo, sem pensar nas conseqüências pós-eleitorais, com uma derrota que demonstra como perderam totalmente a capacidade de influência. Tentam agora sobreviver a todo custo, contra ventos e tempestades, depois que seu candidato naufragou espetacularmente.


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Está havendo manipulação na margem de erro

Pequena mas, reveladora a entrevista que Emir Sader deu a Conceição Lemes do Vi o Mundo. Leia abaixo a primeira parte. Depois publicaremos a segunda, quando o professor fala Marina [blablárina] Silva.
Viomundo – Como avalia as pesquisas divulgadas ao longo desta campanha?


Emir Sader – A evolução foi muito convergente. Começou com um recall forte da parte do Serra. Mas com preferências de votar na candidata do Lula. Então, era previsível que no decorrer da campanha houvesse transferência de intenção de voto do Serra para a Dilma. Foi o que aconteceu.
A Dilma está hoje na casa dos 50% e o Serra na, dos 25%  para baixo. Aparentemente a  grande intenção de votos que o Serra tinha no começo  era recall mesmo. Até porque, todos nós vimos, ele desmoronou. Tudo o que se propalava sobre o governo Serra foi por água abaixo. Ele está perdendo na capital e no estado no Estado de São Paulo.
Viomundo – O que achou da pesquisa do Datafolha de hoje?
Emir Sader – Anômala. Ela botou 3% a menos para a Dilma e 1% a mais para a Marina. Enquanto as pesquisas em geral dão 10% de vantagem para Dilma em relação à soma dos outros candidatos, o Datafolha deu 4%. Enquanto o Datafolha cogita o segundo turno, Sensus, Vox Populi e Ibope continuam jurando que vai dar Dilma no primeiro turno.
Viomundo – O Datafolha vai manter isso até o final?
Emir Sader – Não dá para saber. Afinal, não nos esqueçamos que a dona Judith Brito, executiva da Folha e presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ), disse que eles são um partido político. Mas é possível que o Datafolha tenha feito esta operação, veiculada hoje, depois faça o ajuste final, para não perder o pouco de credibilidade que ainda tem. Se chegar  à eleição com a diferença de 2% e resultado for 8%, 10% , vai pesar muito para o lado do Datafolha.
Viomundo – Qual o objetivo da operação de hoje?
Emir Sader — Tentar oxigenar o Serra. Só que não tem que bote vida  no Serra. Esse mesmo jogo aconteceu na véspera das prévias do PSDB.  O Datafolha aumentou 9 pontos percentuais  para o Serra na pesquisa divulgada naquela ocasião.
Viomundo – O Datafolha sai arranhado dessa campanha eleitoral?
Emir Sader – Acho que já saiu. Aconteceram duas coisas. Primeira, a Dilma subiu e o Datafolha resistiu ao máximo a reconhecer esse dado. Segunda, na véspera da convenção do PSDB, o Datafolha cravou uma subida de 9 pontos em favor de José Serra, sem que nada tivesse acontecido. Considerando os vínculos políticos, ideológicos e orgânicos que a Folha tem com o Serra, dá para desconfiar.
O mínimo que se pode dizer é que, na margem de erro, está havendo manipulação. Afora os critérios de pesquisa, como se é na rua, se é por telefone. O fato é que tem uns ajustes aí muito estranhos.
Aliás, o Datafolha questionava a veracidade das outras pesquisas e foi o Datafolha que tive de se ajustar aos outros. Tem muito mais coerência a evolução do Vox Populi e do Sensus. E o Ibope teve a grandeza de fazer autocrítica. De modo que eu acho que o Datafolha está muito mal na parada.
Viomundo — O que teremos na reta final?
Emir Sader – Lexotan (risos). Falando sério. Recomendaria calma. Quem está empenhado num candidato, intensificar o trabalho. Mas, sobretudo, tentar desmentir os boatos, as falsidades que andam espalhando por aí.

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