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O que significa privatizar a Eletrobras, por *Joaquim Francisco de Carvalho


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A construção do Canal do Panamá começou em 1.881 e foi interrompida em 1.883, com a falência da empresa criada pelo diplomata francês Ferdinand de Lesseps, para promover e custear o empreendimento, tal como fizera com o Canal de Suez.
A obra ficou célebre na história dos grandes escândalos políticos e financeiros, a ponto de transformar a palavra “panamá” (entre aspas e com inicial minúscula) em sinônimo de negociata. Com a independência do Panamá, retomou-se o projeto e o canal foi aberto à navegação em 1.914; mas aí o pobre Visconde de Lesseps já tinha morrido, depois de ser fustigado pela Justiça francesa e desmoralizado pela imprensa.
Vejam como evoluem os costumes e padrões éticos, de país para país, de época para época. No Brasil, a partir do chamado Programa Nacional de Desestatizações (rebatizado de Programa de Parcerias de Investimentos), temos tido um rosário de “panamás”, cujos mentores, em vez de serem demitidos e ridicularizados como foi o Visconde de Lesseps, ocupam cargos importantes no governo e são homenageados nas colunas econômicas e noticiários de televisão. Quase todos, de simples professorezinhos de economia ou funcionários do BNDES e diretores da Eletrobrás e outras estatais, acabam transformados em empresários ou executivos de grupos poderosos.
Uma das primeiras contas de nosso rosário de “panamás” foi a desestatização da Light, que havia sido estatizada em 1.978, numa rumorosa operação em que a Eletrobrás assumiu uma dívida 1,2 bilhões de dólares e pagou 350 milhões cash ao grupo detentor da concessão, que aliás estava prestes a expirar. Para sanear as finanças e recuperar fisicamente a empresa, o Estado investiu de saída perto de US$ 2 bilhões e, depois, US$ 200 milhões por ano, em manutenção e reposição de equipamentos.
Já no governo FHC, com o Sr. José Serra no ministério do planejamento e seu amigo Mendonça de Barros na presidência do BNDES (a Sra. Landau cuidava das desestatizações), a Light foi desestatizada a favor da estatal francesa Électricité de France (EDF), associada à norte-americana AES e à Companhia Siderúrgica Nacional, então recém-comprada pelo grupo do Sr. Benjamin Steinbruch.
Curiosamente, os 2,2 bilhões de reais da época que o governo diz ter recebido, vieram em boa parte do próprio governo (BNDES, Eletrobrás e PREVI). Aliás, com a colaboração do genro de FHC, David Szilberstejn, que já o aconselhara no caso Light, o Sr. Steinbruch comprou (e depois revendeu) também a Vale do Rio Doce. Na época, a PGR não era como hoje, de modo que o Ministério Público não investigou esse “panamá”.

Saturnino Braga - pois que venda a puta que os pariu

Venda
(Quem sabe o último Correio)

Tenho oitenta e seis anos, sessenta de política.
Votei em Getúlio Vargas em mil novecentos e cinqüenta.
Chorei sua morte, li sua carta, entrei na fila e vi seu corpo.
Trabalhei pelo Desenvolvimento no BNDE que ele criou.
Conheci pessoalmente e admirei Rômulo de Almeida, Inácio Rangel, Jesus Soares Pereira e Cleantho de Paiva Leite, seus projetistas, os Boêmios Cívicos como ele os chamava.
Vi e repudiei dois golpes entreguistas: o dele e o de Jango, que era um filho dele, dez anos depois.
Exultei quando Geisel rompeu e governou nacionalista.
Convivi com Tancredo, Ministro de Getúlio a vida inteira.
Revoltei-me profundamente com este terceiro golpe.
Visceralmente o vomitei.
Mais entreguista do que os outros dois.
Mais sem vergonha.
Que fatiou logo a Petrobras e entregou o Pré-sal.
Vendeu dezenas de dezenas de empresas brasileiras.
Que acabou com as ações preferenciais da Vale para torná-la uma Empresa de Mercado.
Que secou de verbas a cultura e a ciência do Brasil.
E quer vender as nossas terras para o mundo.
Que pôs à venda a Estação de Alcântara e o satélite brasileiro de informações.
Vendeu estradas e aeroportos.
E quer vender a nossa Casa da Moeda.
Pois agora chega a nova que faltava,
Desfaçatez que nos deixa sem palavras:
Querem vender a irmã da Petrobras,
Vender a luz e a força do Brasil.
Querem vender, vender, privatizar.
Que vendam, pois, a puta que os pariu!

A privataria a todo vapor


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***
Nenhuma novidade, a quadrilha governista pretende entregar a Eletrobras aos seus comparsas da iniciativa privada, os "empresários" os "investidores", aqueles mesmos que arremataram o Aeroporto Internacional de Viracopos em São Paulo e vão devolver ao Estado porque não está dando o lucro que esperavam. 
É sempre assim que os liberais agem: Deu lucro é para eles, deu prejuízo é para o Estado - nós contribuintes -.
A corja que posa de liberal na realidade querem mesmo é privatizar o lucro e socializar o prejuízo.

Desembargador suspende leilão de 4 usinas da Cemig

***

Mais um roubo do ladrão Michel Temer e sua quadrilha.
Duvido que Gilmar Mendes não derrube a liminar.

Cerveró: compra da Compac teve propina de 12,% para governo FHC

*Essa denúncia feita pelo delator Nestor Cerveró rendeu um sonoro Isso não vem ao caso, da quadrilha de Curitiba - Moro e seus Dallagnols. A desculpa que usam é que o crime já prescreveu, seria perda de tempo investigar as roubalheiras do governo FHC.

Hoje, eles não investigam a roubalheira do Michê, vão esperar que prescreva.

Vamos fazer uma analogia.

Apenas nesse negócio da refinaria argentina eles embolsaram 100 milhões de dólares (12,6%).

Vamos aplicar essa porcentagem sobre os ativos da Petrobras "vendidos" pelo Parente. Até agora já foram mais de 13 bilhões de dólares, algo como 44 bilhões de reais, o que significa mais de 5 bilhões de propina.

E e que faz Moro e sua quadrilha? Nada!

Perguntar não ofende: será que eles levam algum por fora?

Não tenho provas, mas tenho convicção que sim.

Privatizar combate a corrupção?


Resultado de imagem para ciro gomesMI: Ciro Gomes, o senhor se diz contrário às privatizações, ao passo que existem aqueles que veem nessa iniciativa a melhor saída, tendo em vista os recentes escândalos de corrupção revelados por operações como a lava jato.


Ciro Gomes: A Odebrecht é estatal?

MI: Não!

Ciro Gomes: Então está aí a minha resposta.

Temer quer salvar o Brazil

Sob o governo legitimo da presidente Dilma Rousseff o deficit de 97 bilhões era prova cabal que o Brasil estava quebrado, era o que bradavam a urubológa e seus cúmplices do pig e do mercado.

Mas, eis que o traíra e golpista chega ao Planalto e anuncia um deficit de 170 bilhões, aprova aumentos para a nata do funcionalismo público - judiciário e mpf são os mais beneficiados, Dilma havia vetado -, abre mão de receber mais de 100 bilhões dos estados e?...

A mídia e o deus mercado fazem um silêncio perturbador, por que será? Com o golpista no Palácio o almoço será grátis?

É nada meus amigos, muito pelo contrário. 

O que essa quadrilha que hoje tem o capitão-do-mato Michel Temer como presidente da república apenas está dando seguimento ao plano original que é:

Daqui uns dias voltarão a esbravejar que o país tá quebrado e para garantir o dos banqueiros e agiotas nacionais e internacionais, vão tirar recursos da Educação, da Saúde, da Segurança Pública, dos funcionários públicos que menos recebem, dos aposentados, etc. Claro que achatar o salário mínimo será o primeiro passo.





E para completar a roubalheira servirão um belíssimo jantar às nossas custas, que terá o seguinte cardápio:

  • Entrada - entrega de estatais e bancos públicos 
  • Prato principal - o pré-sal 
  • Sobremesa - a Petrobras
Só tem um pequeno problema para eles, esqueceram de combinar com o povo.

O desmanche “temerário” do estado brasileiro


Comentário do internauta Alexis sobe o post Xadrez do desmanche do desmonte Nacional.

Nassif ilustra o desmanche “temerário” do estado brasileiro em diversos aspectos que, durante estes últimos anos tinham sido conduzidos com um claro sentimento de nação, com amor, grandeza e independência. 

Os exemplos citados são emblemáticos e ilustram a “gestão” de quem apenas olha o Brazil desde Miami. 

Foi justamente uma atitude de grandeza a aproximação do Brasil nestes últimos anos com os países menores e mais pobres. 

Temer “o breve” caminha desde um Estado que foi protagonista das suas políticas públicas e soberano na sua relação comercial com o mundo, para um Estado fraco e omisso, submetido ao mercado. 

Uma “gestão” fria e sem alma de algo que não amam: o Brasil e o seu povo.



Dez motivos para ser contra a privatização da Petrobras


Ano que vem começa a 13ª rodada de leilões, que será um prato cheio para investidores e para empresas como a Shell, BP, Exxon e a Chevron - que por sua vez não participaram do modelo de partilha -  forçar a abertura do pré-sal.

Uma das 'negatividades' para as empresas não participarem foi o projeto de lei que implicaria não responsabilização da União de arcar com eventuais prejuízos do setor privado na exploração das reservas. Sendo a União a principal detentora do petróleo, as empresas seriam pagas com um percentual fixo sobre a produção ou a receita, ou seja, ao invés das concessionárias serem donas do petróleo que produzem, o estado seria dono do petróleo produzido, o que obviamente não agradou aos facínoras do mercado negro.

10 motivos para ser contra a privatização da Petrobrás:

1- Inflação
Como a Petrobras tem influência do governo, este pode usá-la para impedir subidas nos preços dos combustíveis. Assim o governo beneficia toda a população, pois o dono de automóvel economiza no preço que enche o tanque e o pobre economiza no preço dos produtos distribuídos através de veículos movidos a gasolina.

2- O petróleo é nosso!
A Petrobras acaba investindo milhões em pesquisas, em publicidade, nos esportes, na cultura, etc. Se a Petrobras fosse privatizada, todo esse investimento acabaria sendo destinado apenas para atividades mais lucrativas. Logo, a privatização prejudicaria o Brasil. A empresa é nossa. O setor é importante e tem que estar nas mãos do brasileiros.

3- Privilégio
É um privilégio do brasileiro ter uma empresa grande, arrojada e competitiva com a Petrobras como uma estatal. Isso cala a boca daqueles que creem que é impossível haver uma empresa estatal entre as melhores do mundo.

4- Lucrativa
Desde sua criação a 60 anos atrás, a Petrobras viu a ascenção e queda de tantas outras estatais. Ela resistiu ao prejuízo e sucateamento das outras “BRAS”. Se ela se mantém forte e competitiva até hoje, gerando lucros que são revertidos em prol da população, por que deveria ser entregue ao capital internacional?

5- Pioneira
Nos anos 80, a Petrobras aceitou o desafio de explorar petróleo abaixo de 500 metros, feito não conseguido então por nenhuma outra companhia. Num gesto de ousadia, o Brasil desenvolveu com profissionais formados em universidades públicas a tecnologia que a permitiu explorar águas até mil metros.

Hoje a Petrobras que possui a mais avançada tecnologia em exploração e extração de petróleo. Nem mesmo a Exxon, Chevron, Shell e cia nem se equiparam com a nossa tecnologia. Privatizar a Petrobras é oferecer ao mercado privado tecnologias e patrimônios conseguidos através de nossos impostos.

6- Autonomia
Privatizar a Petrobras seria ruim tanto para a empresa quanto para o Brasil. Se analisarmos a Lei 9.478/97, de FHC, veremos que ela fez que a empresa tivesse 36% de suas ações vendidas na Bolsa de Nova York. Como a lei americana é rigorosíssima, a Petrobras perdeu autonomia para optar pelos melhores investimentos, se planejar e orçar. Agora, a Petrobras tem que mensalmente ir ao EUA prestar contas aos investidores estrangeiros. Imagine se a privatização ocorresse?

7- Emprego
A Petrobras é empresa que mais compra e contrata serviços no Brasil. Se privatizada, a empresa empregaria muito menos e contrataria menos serviços, uma vez que empresas privatizadas apenas visam o lucro.

8- Tecnologia
Companhias petrolíferas contratam empresas independentes para criar tecnologia. Logo, privatizar pouco ou nada iria mitigar os gargalos tecnológicos do setor petrolífero.

9- Cabide de empregos?
Só quem diz que a Petrobras é cabide de empregos é quem não conhece a empresa. Os profissionais da Petrobras são altamente qualificados e recebem de acordo com o que produzem para a empresa e para o país.

10- Pré-sal
A Petrobras é uma empresa lucrativa e com consciência social. Agora, o petróleo do pré-sal irá custear avanços importantes na educação e nos demais serviços públicos. Não podemos deixar os políticos entregarem o dinheiro do pré-sal para o capital estrangeiro. Esse dinheiro tem que ficar aqui, para o nosso povo. Afinal, o petróleo é nosso.

O engenheiro Joel Rennó defende a estatal:

"A Petrobrás é uma empresa produtiva, lucrativa, que opera com grande economia de custos e padrões técnicos modernos, que investe pesadamente em pesquisa tecnológica e na formação de recursos humanos. Na classificação da revista especializada mais conceituada no mercado petrolífero, a "Petroleum Inteligence Weekly", a Petrobrás recebeu a sétima colocação entre as maiores empresas petrolíferas de capital aberto do mundo.

O barril de petróleo produzido pela Petrobrás, tomando a média do que é produzido nos poços de terra e nos marítimos, custa US$ 13. O importado vem ao preço de US$ 11,50, mas, quando se adiciona o valor do frete, sobe aos mesmos treze dólares. O combustível fornecido pela Petrobrás ao consumidor brasileiro, operando com a tecnologia atual da empresa, é perfeitamente competitivo com o importado. Mas há um detalhe que os detratores da companhia não mencionam: os preços da Petrobrás são fixados em reais. Se tivermos que importar o petróleo que a Petrobrás consegue produzir a treze dólares, o impacto nas nossas divisas seria muito grande.

A Petrobrás não apenas copia, como tem desenvolvido tecnologia própria. Quando comecei a trabalhar na empresa, ela ganhou um prêmio por ter conseguido extrair petróleo no mar a uma profundidade de 700 metros. Atualmente, estamos extraindo petróleo a 1.850 metros. Note-se: todo esse avanço tecnológico, que implica complexas pesquisas e experimentações no campo da resistência dos materiais a pressões elevadíssimas, foi conseguido com técnicos da empresa —por sinal, todos brasileiros. Gostaria de assinalar que esse desenvolvimento tecnológico não tem preço, porque se irradia por todo o país. A Petrobrás nunca se recusou a dialogar e a negociar com todas as companhias do mundo, nem a incorporar os conhecimentos que elas têm. Mas, quando percebemos que podíamos desenvolver esses conhecimentos por conta própria, o fizemos e vencemos, sozinhos.

A Petrobras é a "jóia mais valiosa da coroa" —uma empresa sem preço, sob qualquer ponto de vista. Um símbolo da capacidade do povo brasileiro. Precisamos preservá-la para o país.

Só me ocorre uma explicação àqueles que concordam com a privatização da estatal: aquela que diferencia o neurótico do psicótico. O neurótico soma dois com dois e pensa que são cinco; o psicótico, sabe que são quatro, mas não se conforma..."

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​A ​Petrobras não é um partido, e sim uma empresa pública. E a questão é que sempre houve ataques e gestões relativamente erradas e atrapalhadas na Petrobras. Os mesmos critérios usados outrora, são usados hoje.

Desde que a Petrobras descobriu o poço do pré-sal ela vem sendo bombardiada de todos os lados por puro e único interesse Internacional. Sem falar que essa exposição acaba por comprometer de maneira significativa os investidores que detém ações na estatal, que neste caso penaliza a empresa de modo a tirar o dinheiro investido em tal. É evidente que ela valerá menos.

Em todos os casos de corrupção na Petrobras, não há sequer um caso que indique envolvimento da empresa em si, e sim dos empresários, políticos e diretores que por ali passaram​, o que deixa de forma clara e óbvia que a estatal necessita de controladoria interna para fiscalizar o EXECUTIVO.

Todo esse alarde serve única e verdadeiramente para enfraquecer o governo , pois não é novidade, e para privatizar a empresa.

As grandes empresas de petróleo preferem investir em países cujas leis são mais falhas, desde que surgiu uma lei para pessoas jurídicas as empresas tem atuado de maneira expressiva no na irregularidade pois não há fiscalização eficaz sob as empreiteiras.

No mercado petroleiro há mais dono que pessoas relativamente envolvida para manter-se na transparência, pois se não se sabota algo, não há de se estabelecer no mercado. O preço do barril de petróleo é um artifício usado por todos. 

Devo esclarecer que não foi somente a Petrobras quem perdeu com a queda do petróleo - que é a maior em seis anos, impulsionada com mais avidez pela crise financeira de 2008. Diante da afirmação da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) em não diminuir a produção do produto, a queda no preço do petróleo tem preocupado os investidores, pois o recuo do petróleo foi pouco mais de 40%.

A mais recente notícia é de que a Noruega, Japão, Austrália, Coréia do Sul, Rússia, Irã, Alemanha também estão a passar pela mesma situação que a América Latina, ameaçando também os EUA que por sua vez tem uma parcela de culpa por consequência da crescente especulação com taxa de juros com o dólar.

Os americanos estão apenas cobrando do PSDB, José Serra e sua trupe o prometido. 
Aécio Neves é um dos que defendem o regime de concessão, criado pelo governo do tucano FHC, por meio da Lei nº 9.478/97, onde a Petrobras perdeu a exclusividade da exploração do petróleo.

Mesmo com a decadência do Petroleo, ao passo que trabalha com os produtos derivados do mesmo, a Petrobras será a nossa maior atuante em energias renováveis.

Abrace essa causa. Não entregue a tua casa aos teus inimigos!!!


Briguilinks>>>

A privatização é um embuste

O artigo abaixo é sobre a privataria da Inglaterra, #Imagineaprivatariatucana

O renascimento internacional da propriedade pública é anátema ao mundo da elite. Mas, é vital para a recuperação genuína da Economia.

A privatização não está funcionando. Nos prometeram democracia acionária, competição, custos reduzidos e serviços melhores. Após uma geração, a experiência da maior parte das pessoas tem mostrado o oposto. De energia a água, ferrovias a serviços públicos, a realidade tem sido monopólios privados, subsídios perversos, preços exorbitantes, sub-investimentos lastimáveis, exploração e aprisionamento corporativo.

Os cartéis privados ditam as regras aos reguladores. Consumidores e políticos são ludibriados pelo sigilo comercial e complexidade contratual. A massa trabalhadora tem seu salário e condições de trabalho reduzidos. O controle de serviços essenciais passou para gigantes corporativos com base em outros países e frequentemente de propriedade do Estado. Dessa forma, as empresas e serviços privatizados apenas passam para as mãos destes outros Estados.

Relatórios e mais relatórios tem mostrado que serviços privatizados são mais caros e ineficientes do que a contrapartida de propriedade pública. Não é surpresa que a maior parte das pessoas que nunca apoiaram uma única privatização, não acredite nos privatizadores e nem queiram seus serviços administrados por eles.

Mas, independente das evidências, a caravana continua. O governo de David Cameron (Primeiro-Ministro do Reino Unido) está dirigindo a privatização, agora, para o coração da Educação e Saúde, terceirizando o Serviço de Provação (instituto para tratamento de delinquentes jovens) e vendendo uma parte do Royal Mail (o serviço postal nacional do Reino Unido) por mais de um bilhão a menos do que o preço de mercado, com membros do próprio governo manipulando a situação para que seja antecipada.

Nenhuma soma de falhas desastrosas e malfeitos fraudulentos parece impedir empresas como G4S, Atos e Serco de firmarem contratos que já somam 80 bilhões de libras em negócios. Tal grupo de empresas ainda exerce enorme influência sobre Westminster e Whitehall (centro administrativo do Reino Unido)

Pode-se pensar que isso é um prato cheio para a Oposição – e não há melhor exemplo do que o ralo de dinheiro que é o sistema ferroviário britânico privatizado, que tem sido o maior exemplo de disfunção da privatização. Forçar mercados privados a um monopólio natural tem causado fragmentação, investimentos baixíssimos, custo anual de 1.2 bilhões de libras, as tarifas de trem mais caras da Europa, e mais do que o dobro do subsídio público necessário antes da privatização.

A linha East Coast de propriedade pública, em contraste, tem provido serviço muito melhor e entregue 800 milhões de libras para o Tesouro público (não diferentemente da Scottish Water, também de propriedade pública). Então, naturalmente, a aliança que governa a venderá, enquanto o partido trabalhista, o Labour agita-se para apoiar a demanda altamente popular de renacionalização.

O deputado trabalhista Ed Balls, ministro na “sombra” da Fazenda, agora defensor da chama oscilante do New Labour (o Labour vestido com uma nova marca, que vigorou de meados dos anos 90 até o início dos anos 2 000 para reganhar a confiança do público no partido), insiste em que “propriedade pública” seria “ideológica”. Os aproveitadores do sistema ferroviário e os barões das corporações, alarmados pelos planos de Ed Miliband – líder da Oposição trabalhista no Parlamento - de congelar os preços da energia privatizada, concordam. Então, o Labour está jogando com uma casa dividida, onde franquias continuam, mas o setor público tem o direito de concorrer, bem como os privatizadores, ao direito de administrar empresas e serviços.

É um preço alto que se paga por essa confusão.



A nacionalização do sistema ferroviário tem a vantagem de não apenas ser popular, mas inteiramente livre, ao passo que cada franquia pode ser trazida de volta ao controle público à medida em que expira. Resistir a tais circunstâncias só é possível a custa dos lobbies corporativos e ideologia de mercado.

Mas, a necessidade de quebrar 30 anos do dogma lastreado em dinheiro contra propriedade pública vai muito além dos trilhos. As indústrias privatizadas não apenas falharam em servir com eficiência, valor pelo dinheiro investido, responsabilidade e trabalhos seguros. Elas também sugaram riquezas e o estilo rentista de monopólios incumbentes concentraram a tomada de decisão sobre Economia cada vez em menos mãos, aprofundaram a desigualdade de renda, e falharam em realizar investimentos essenciais para o crescimento sustentável.

Numa hora em que o setor corporativo inteiro se senta sobre uma montanha de dinheiro não investido e sobre uma produtividade reduzida, a falta de um motor econômico de propriedade pública para guiar a recuperação é essencial. No caso da Energia, o sistema privatizado está falhando em prover a mais básica meta de investimento – manter as luzes acesas.

A alternativa de regulação mais severa, vista como a alternativa política aceitável, significa tentar fazer por controle remoto, o que é muito melhor feito diretamente e não resolverá o problema por conta própria. A experiência tem mostrado que não se pode controlar o que não se possui.

Como Andrew Cumber, acadêmico de Glasgow, argumenta num relatório para o think-tank Class, não é apenas através de enormes incentivos e subsídios perversos – bem como os pagos a empresas de propriedade do Governo dinamarquês e sueco para atingir objetivos – que o Governo é capaz de persuadir monólitos privados a fazer o que o setor público poderia ter feito com custos muito mais baixos.

A necessidade de novas formas de propriedade pública no setor bancário e de utilidades – infraestrutura em energia, transporte e comunicações – é irrefutável. Um grupo seleto de empresas de propriedade social e democraticamente controladas poderia estabelecer o andamento dos investimentos, reconstrução e mudança para uma “economia mais verde”.

É uma política que tem o apoio da maioria do público, mas a elite empresarial considera inaceitável. Seria proibitivamente cara, eles alegam, e também um retrocesso. Na realidade, não há necessidade de haver um custo líquido para os bolsos públicos. Mesmo que uma compensação total a custos de mercado seja paga, seria em forma de troca de ações por títulos governamentais. Os juros sobre os títulos teriam que ser pagos, mas poderiam ser financiados com uma fatia do lucro dessas empresas.

Mas, a classe governante do Reino Unido também falhou em perceber o que está acontecendo no resto do mundo. Dos Estados Unidos e América Latina ao Oeste Europeu e ao redor do mundo, serviços públicos privatizados, utilidades e recursos tem sido trazidos de volta à propriedade pública. Na última década, em 86 cidades, a água voltou a ser propriedade pública. Apenas na Alemanha, mais de 100 concessionárias de energia retornaram à posse pública, desde a crise de 2007 e 2008.

Mesmo que austeridade econômica esteja sendo usada para dar fôlego às privatizações, a maré tem começado a fluir em outra direção. Uma nova onda em favor das propriedades públicas está tomando formas inovadoras e as vezes híbridas, superando a fraqueza que outrora assolava as indústrias nacionalizadas.

Mas, no Reino Unido, o poder da “City” e os interesses instalados nos lucros das privatizações são um grande obstáculo a essa mudança essencial. A pressão por uma economia genuinamente mista – algo antes considerado a tendência de bom senso – está fadada a crescer, à medida em que os custos e fracassos do Capitalismo se acumulam. As ferrovias podem ser apenas o primeiro passo.

Tradução: Renata Vilani

Proteger o legado do FHC?


Inflação crescente, dólar fora de controle, Brasil quebrado e tendo que obedecer a acordos com o FMI que beiravam a entrega da pátria, desemprego nunca antes visto, privatizações obscuras e com resultados insignificantes para os cofres públicos, endividamento aumentando de forma descontrolada e para financiar déficits enormes, total falta de credibilidade do País no âmbito internacional, chegando ao ponto do Presidente levar uma "mijada" pública do Clinton, denúncias de corrupção nunca apuradas, graças a um Procurador Geral da República nomeado para servir de engavetador dos processos e uma PF fora de ação graças à total falta de recursos e apoio político...
Vou parar por aqui pois estou com vontade de chorar.
Espero nunca mais ver esta gente no comando de meu país.
por Carlos Afonso Quintela da Silva

Ainda sobre o "domínio de fato", e...

[...] "não é possível que não soubessem", "não é plausível", e por aí vai. 

A justiça Suíça autorizaria a abertura das contas do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, para a justiça brasileira, aceitando as acusações que pesam sobre o processo de privatização. As denúncias são de que grandes bancos e grandes empresas  multinacionais e nacionais pagaram propinas para ganhar licitações de obras e adquirir empresas estatais.

O ex-presidente da Argentina, Carlos Menem, já está nessa situação. 

Sendo assim, e levando em conta a jurisprudência criada pelo ínfimo no justiçamento da AP 470, concluímos que todo o processos de privatização foi uma grande roubalheira.

Ah, mas é óbvio que neste caso em questão, a quadrilha do ínfimo que condenou sem provas e exigiu que os réus provassem a inocência, desde já absolve os Onesti$$imos  banqueiros, empresários e tucanos e demos envolvidos na roubalheira.

Roubar o patrimônio público via privatização "é um mal necessário".

Privatização x Concessão

O pig troca o significado das palavras a seu bel-prazer. Acha que com isso conseguirão que a sociedade se submeta à sua vontade. Mas, apenas a  tucademopiganalhada usa as palavras com o sentido deturpado. Vejam um exemplo:

  • Privatização - Processo de passagem para uma empresa privada de bem ou empresa que era estatal.
  • Concessão - Processo de conceder a exploração de um serviço a iniciativa privada.
Resumindo: Na privatização o bem que era do Estado passa para as mãos da iniciativa privada. Na concessão o bem continua ser propriedade do Estado.

A corja quer por que quer dizer que a é a mesma coisa. Sinceramente, isso é que é misturar alhos com bugalhos.


O garoto bobo

por Luiz Carlos Bresser Pereira

Só um bobo dá a estrangeiros serviços públicos como as telefonias fixa e móvel...
João é dono de um jogo de armar. Dois meninos mais velhos e mais espertos, Gonçalo e Manuel, persuadem João a trocar o seu belo jogo por um pirulito. Feita a troca, e comido o pirulito, João fica olhando Gonçalo e Manoel, primeiro, se divertirem com o jogo de armar, e, depois, montarem uma briga para ver quem fica o único dono. Alguma semelhança entre essa estoriazinha e a realidade?... 
Não é preciso muita imaginação para descobrir. João é o Brasil que abriu a telefonia fixa e a celular para estrangeiros. Gonçalo é a Espanha e sua Telefônica, Manuel é Portugal e a Portugal Telecom; os dois se engalfinham diante da oferta "irrecusável" da Telefônica para assumir o controle da Vivo, hoje partilhado por ela com os portugueses. Mas por que eu estou chamando o Brasil de menino bobo? Porque só um tolo entrega a empresas estrangeiras serviços públicos, como são a telefonia fixa e a móvel, que garantem a seus proprietários uma renda permanente e segura. No caso da telefonia fixa, a privatização é inaceitável porque se trata de monopólio natural. No caso da telefonia móvel, há alguma competição, de forma que a privatização é bem-vinda, mas nunca para estrangeiros. Estou, portanto, pensando em termos do "condenável" nacionalismo econômico cuja melhor justificação está no interesse que foi demonstrado pelos governos da Espanha e de Portugal. 

O governo espanhol, nos anos 90, aproveitou a hegemonia neoliberal da época para subsidiar de várias maneiras suas empresas a comprarem os serviços públicos que estavam então sendo privatizados. Foram bem-sucedidos nessa tarefa. Neste caso, foram os espanhóis os nacionalistas, enquanto os latino-americanos, inclusive os brasileiros, foram os colonialistas, ou os tolos. 

Agora, quando a espanhola Telefônica faz uma oferta pelas ações da Vivo de propriedade da Portugal Telecom, o governo português entra no jogo e proíbe a transação. 

A União Europeia já considerou ilegal essa atitude, mas o que importa aqui é que, neste caso, os nacionalistas são os portugueses que sabem como um serviço público é uma pepineira, e não querem que seu país a perca. O menino tolo é o Brasil, que vê o nacionalismo econômico dos portugueses e dos espanhóis e, neste caso, nada tem a fazer senão honrar os contratos que assinou. 

Vamos um dia ficar espertos novamente? Creio que sim. Nestes últimos anos, o governo brasileiro começou a reaprender, e está tratando de dar apoio a suas empresas. Para horror dos liberais locais, está ajudando a criar campeões nacionais. Ou seja, está fazendo exatamente a mesma coisa que fazem os países ricos, que, apesar de seu propalado liberalismo, também não têm dúvida em defender suas empresas nacionais. 

Se o setor econômico da empresa é altamente competitivo, não há razão para uma política dessa natureza. Quando, porém, o mercado é controlado por poucas empresas, ou, no caso dos serviços públicos, quando é monopolista ou quase monopolista, não faz sentido para um país pagar ao outro uma renda permanente ao fazer concessões públicas a empresas estrangeiras. 

A briga entre espanhóis e portugueses pela Vivo é uma confirmação do que estou afirmando.

Gregos e Troianos hoje são o Brasil e America do Sul de pouco tempo átras

O tempo em que neoliberais de araque tomaram de assalto os Estados da região e patrocinaram as privatarias encomendadas pelo consenso de Washington

Leia com atenção o texto de Carlos Chagas:

Quem [ ainda ] tem riquezas para vender?

Vamos pinçar apenas alguns pedregulhos, do saco de maldades imposto à Grécia pelos banqueiros alemães e ingleses, respaldados por organismos internacionais: a redução de 22% no salário mínimo, a diminuição no valor das aposentadorias, a demissão de 150 mil funcionários públicos, o aumento do desemprego nas atividades privadas, o corte nos investimentos sociais e a privatização de empresas públicas.
                                                        
Sem esquecer que a receita enfiada goela abaixo dos  gregos é a mesma despachada para a Espanha, Portugal, França, além daquele monte de países que vão do Báltico aos Balcãs e ao Mediterrâneo.
                                                        
Apesar da conivência da grande imprensa, até a nossa, em minimizar a reação das populações atingidas,  apresentando como baderna os protestos que ganham as ruas, fica claro ter alguma coisa mudado no relacionamento entre o capital financeiro e as massas exploradas. Estas não agüentam mais.  Aquele gasta suas derradeiras forças na tentativa de preservar privilégios que vão saindo  pelo ralo.
                                                        
A arapuca não funciona mais. Para equilibrar as finanças dos sucessivos governos sediados em  Atenas, imprevidentes, irresponsáveis  e corruptos, a banca internacional promete emprestar 130 bilhões de euros. Fica escancarada a operação  que manterá esses recursos onde sempre estiveram, ou seja, em seus cofres, de onde não sairá um centavo. O empréstimo servirá para saldar as dívidas da Grécia, por certo acrescidas de juros extorsivos, cabendo aos trabalhadores e assalariados arcar com o  prejuízo. Sempre foi assim, através das décadas e dos séculos, só que não é mais.  Não  haverá polícia que dê jeito, como mostram todos os dias as telinhas, mesmo distorcidas e escamoteadas suas imagens.
                                                        
É bom tomar cuidado. A engrenagem financeira internacional, mesmo  podre, desenvolverá todos os esforços para diminuir seu prejuízo. Impossibilitada de agir na Europa insurrecta, estando a América do Norte blindada, não vai dar para lançar suas redes da Ásia. A China chegou primeiro. Com  a África em frangalhos, para onde se voltará a banca em desespero, senão para a  América do Sul?
                                                        
Dessa vez a crise não chegou primeiro para nós. Mas chegará, de forma inapelável. Quem tem riquezas para  vender, como já vendemos no passado?






Minuta de um acordo do Brasil com o FMI em 1998

Neste "Acordo Standy By", a tucademopiganalhada reafirmava o compromisso de entregar de mãos beijadas a sanha dos agiotas, abutres do mercado o BB, CEF e BNDES. Isto garantiria ao governo mais empréstimos do FMI ao país. 

Prestem bem atenção a  jenialidade daquela turma capitaneada por FHC/Serra.  Vendiam o patrimônio público para pagar uma parte ínfima dos juros da dívida.  Em seguida corriam para a banca [ FMI ] para pedir dinheiro emprestado, coisa de Jênios.

Que eles fizessem e façam isto quando podem, eu compreendo...São uns entreguistas, lambe botas. Não me causa nenhuma surpresa a privataria tucademo é parte do DNA deles. O que me constrange é pessoas " bem intencionadas ", "inteligentes",  defenderem esta política econômica e ainda passarem o tempo todo dizendo que Lula, Dima e o PT apenas deram continuidade a ela.

A corja tucademopiganalha alardear esta mentira, este blablablá também compreendo, o Pig precisa de um discurso - qualquer um -, para fazer oposição ao Brasil. Porém, o povo é mais inteligente que os 5% que sofrem de Tocal e querem mesmo é que o povo exploda.

Ah, os liberais de araque fazem destes negócios jeniais e lucrativo com o patrimônio deles?...Não! Eles rezam esta oração. Mas, com o que é público...fazem e com gosto. Esta corja não passa de aves de rapina.

Abaixo o link para o documento oficial. Leiam com atenção o item 18:
http://www.fazenda.gov.br/portugues/fmi/fmimpe02.asp 

Aula para tucademopigolpista liberal de araque aprender a diferença entre privatização, privataria e concessão



Nós já julgamos a questão devidamente esclarecida e partimos para a discussão e deliberação em torno de outros pontos da recheada agenda nacional. Mas, os tucanos não desistem. Na falta de programa, projetos e metas para o país, perdidos e sem rumo, eles continuam tentando estabelecer a confusão e fazer a população crer que foram privatizações as concessões dos aeroportos de Brasília, Campinas e Guarulhos, decididas na semana passada.


Praticamente todos os líderes petistas já mostraram a diferença e que estas concessões nada tem a ver com as privatizações - ou privatarias - promovidas nos oito anos do tucanato comandado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Agora foi a presidenta da República que veio a público para esclarecer: não privatizou (aeroportos), não pretende adotar políticas de privatização e isso não passa no horizonte de seu governo. Na posse, ontem, da nova presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, a chefe do governo não podia ser mais clara ao externar sua posição em relação a privatizações.

Presidenta comemora: Petrobras escapou de onda privatista

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"A Petrobras - destacou a presidenta - é poderosa em escala mundial e estratégica dentro do Brasil. Felizmente sobreviveu a todos os ventos privatistas, persistiu como empresa brasileira sob controle do povo e hoje é fundamental em nosso modelo de desenvolvimento".

Também o líder da bancada do PT no Senado, Walter Pinheiro (BA), publica artigo hoje na Folha de S.Paulo com o título "Concessão não é privatização" (disponível para assinantes). O senador Pinheiro escreve em seu texto que eu convido vocês a lerem: "A insistência no uso do termo privatização tem o objetivo de levar o PT à vala comum de quem, no governo FHC, vendeu o patrimônio nacional".

É até compreensível que os tucanos insistam em sustentar esse mantra de que concessão é o mesmo que privatização. As que eles promoveram durante seu tucanato - para não dizer privataria - lhes é tão pesada, desgastante e tira tantos votos que nas campanhas eleitorais eles fogem do assunto como o diabo da cruz.

Presidenciáveis tucanos fugiam do assunto

O candidato deles ao Planalto em 2002, José Serra, se recusava a tratar do assunto e nem deixou FHC, em cujos governos ocorreram as privatizações, subir em seu palanque naquele ano. O outro candidato presidencial deles, em 2006, o hoje governador Geraldo Alckmin, tremia na campanha na TV sempre que o assunto era colocado.

Deve ser duro não poder assumir o que se faz no governo e ter de ficar o resto da vida fugindo e tentando sepultar  um assunto tão incômodo, como se o povo, o eleitor não tivesse memória.
por Zé Dirceu

Os tucanos estão inquietos, desarvorados diante do sucesso do leilão dos aeroportos

[...] Guarulhos, Brasília e Campinas. Em que participaram da licitação 11 (Onze) e teve ágio médio de 384%.

Foi o suficiente para várias estrelas de plumagem colorida tucana saírem do ninho para criticar as concessões dos aeroportos. Fazem de tudo para passar à opinião pública a ideia de que elas são a retomada do processo de privatização que eles promoveram durante os oito anos de governo Fernando Henrique Cardoso.

O agora - e de novo - presidenciável senador Aécio Neves (PSDB-MG), por exemplo, acusa o PT de copiar iniciativas econômicas da gestão tucana. "Há um software pirata em execução no Brasil. Porque o original é nosso”, afirmou. Outro senador tucano, Aloysio Nunes Ferreira Ferreira Filho (PSDB-SP) prefere a ironia: "Quero saudar esse reposicionamento do PT em relação às privatizações. Vamos ficar livres da cantilena do PT que a cada eleição as demoniza".

E o mais destacado editorial do principal reforço tucano nessa linha, o Estadão de hoje, tem o título "A primeira privatização petista".  Entre os tucanos, a mais entusiasmada com a estratégia de passar a opinião pública que o PT também privatiza, a economista Elena Landau, em entrevista à Folha de S.Paulo pontifica: "passei o bastão, a musa das privatizações agora é a presidenta". E fulmina: as concessões agora igualam o PT ao PSDB.

Desatinos da gestão tucana


Luiz Carlos Mendonca de Barros - presidente do BNDES e ministro das Comunicações no governo FHC até faz reparos. O modelo das concessões dos aeroportos, confessa, “não é o meu modelo ideal”. Realmente, concordo, não é o mesmo modelo que deu de presente a Vale e retirou o Estado da telefonia desnacionalizando o setor.

Toda essa orquestração não passa de desespero do tucanato frente ao sucesso das concessões feitas pelos governos do PT. Aliás, há que se diferenciar concessão de privatização, como bem pontua, hoje, o nosso colaborador José Augusto Valente, em seu artigo “Governo faz gol de placa em licitação de aeroportos ”.

Com estas concessões de agora, apenas repete-se o bom desempenho dos governos dos presidentes Lula e Dilma Rousseff no setor de rodovias - concedidas mediante exigências completamente diferentes das estabelecidas nesta área pelo tucanato. E vêm aí as concessões dos portos e as revisões dos contratos das ferrovias, onde nunca o poder público investiu tanto.

É bom que se diga, ainda, que boa parte das ações do governo é feita para consertar desatinos da gestão tucana. É por isso que hoje assistimos a ampliação dos investimentos públicos na infraestrutura, em energia, petróleo e gás, que praticamente não existiram nos oito anos da era FHC.

Arrogância e desespero


Quando os tucanos apresentam as concessões como “privatizações” –  e eles sabem a diferença - e com apoio de parte da mídia, as consideram prova de que não temos “capacidade administrativa” e de investir, na verdade apenas externam seu nervosismo e arrogância.

Comparando-se os dois períodos (oito anos de tucanato e nove de petismo) os dados e números os desmentem tranquilamente. No caso dos aeroportos, indicam exatamente o contrário: foi o governo Lula quem mais investiu na área.

A percepção pode até ser outra - também, devidamente auxiliada pela mídia - mas porque vivemos um boom de crescimento do setor com o aumento do número de passageiros. O total de pessoas que viajam de avião mais do que dobrou na era Lula.

Passaram recibo

Na era tucana o cenário era outro. O país parou, não crescia, e quebrou duas vezes. O Brasil foi de pires na mão pedir dinheiro ao FMI. Não investia quase nada em infraestrutura, e nada em petróleo e gás. Em energia, nem vale a pena mencionar. O apagão de 2001 fala por si.

Tanto alarde feito pelo PSDB comprova apenas uma coisa: os tucanos passaram recibo, estão com ciúmes! Como vemos, o motivo para tanto nervoso é que... o Brasil está dando certo!

Mas há, ainda, uma outra razão oculta para os tucanos baterem tanto nos contratos de concessões. Eles estão de olho é no livro “A Privataria Tucana”, do jornalista Amaury Ribeiro Jr., publicado pela Geração Editorial. Toda essa gritaria é para esconder a privataria tucana denunciada no livro. Com documentos. Esta, sim, precisa ser investigada e sua história contada...
por Zé Dirceu


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Diferenças entre privatização e privataria II

As diferenças [abaixo] apresentadas são de comentários feitos no blog do Nassiff

4 - Não houve sucateamento prévio para reduzir o preço de venda.
5 - O BNDES não vai aceitar moedas podres como pagamento pelos empréstimos, Ruyacquaviva 
6 -  O limite não é o da irresponsabilidade, Ana Barbosa
7 - A Serrotinha não vai levar um dindim do brilhante Daniel Dantas, Sanzio
8 - O Cara do Martelo, não vai ficar milionário juntamente com a família e amigos, Marcio Aurélio Cruzeiro
9 - 49% do lucro vai para União, Leandro C.
10 Ricardo Sérgio não formou, nem escolheu os consórcios que deveriam vencer, RHPrecisa
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