Mostrando postagens com marcador factóide. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador factóide. Mostrar todas as postagens

Dilma - calada é que não vou aceitar

Eu sou pessoa que convive perfeitamente com a crítica. O que não podem querer é que eu aceite tudo calada. Calada, eu não vou aceitar. Eu vou fazer coisa boa que é o debate”.
Sou a favor da liberdade de imprensa, vocês [jornalistas] têm todo direito de falar o que quiserem. Agora, quando eu achar que está errado, respeitando a liberdade de imprensa como eu fiz recentemente, eu tenho todo o direito de falar o seguinte: olha, eu fui absolvida nos seis anos que eu fui secretária de energia e isso não significa nenhum desrespeito a ninguém, significa respeito a mim. E, uma prova de que nós não podemos confundir a injustiça com qualquer outra coisa”.
Da minha parte a imprensa pode falar o que bem entender. O máximo que vou fazer quando eu achar que devo é protestar, dizendo que está errado o que disseram. Usando uma coisa fundamental que é o argumento. 
Eu acho que a imprensa faz o papel dela fazendo as críticas. Eu faço o meu quando eu achar que devo me defender delas. Para mim é essa a relação.
Eu sou contra o ódio. Acho que ódio é que nem droga, a pessoa vicia na arte do ódio.
Não tem nada disso com a mídia. O meu partido pode falar isso, eu tenho a minha posição. Eu acho que tem hora que o pessoal anda exagerando um pouco comigo. Não tem golpe midiático. Mas vou falar que, às vezes, exageram comigo. É só vocês lerem. Os jornais têm hora que exageram pesado. Agora, o fato de exagerar pesado a mim não incomoda.
Posso prometer uma coisa. Se eleita, vocês podem criticar o dia inteiro.

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

O Brasil não é da tucademopiganalhada

O vídeo abaixo é a confirmação que a tucademopiganalhada paulista está desesperada. Vê e senti que Mercadante pisa nos calcanhares do Geraldinho. Eles sabem que a chance deles é vencer no primeiro turno. Tendo segundo turno...dançarão!
A candidatura Serra?...
Eles já abandonaram o barco. 
E fazem tudo para continuar mamando nas tetas do governo paulista [o que não é pouca coisa]. É por isso que a GmCdoB está atirando para todos os lados, criando factóides e mais factóides na esperança de garantir a bolsa inVeja, Rolha de São Paulo e Restadão.

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

O jabaculê confesso de Vinicius


Abaixo trancrevo artigo do jornalista Elio Gaspari. Como ele é conhecido e escreve para um grande jornal, com certeza muitas pessoas prestarão bastante atenção aos argumentos dele. Aproveito a oportunidade e pergunto: Como o sr. Vinicius sabia que era dinheiro que tinha no envelope pardo e que a quantia era de 200 mil reais, antes de abrir o pacote?...

Elio Gaspari
Erenice Guerra e seu marido receberam R$ 4 milhões depois que a Agencia Nacional de Energia Elétrica, Aneel, aprovou o projeto da EletroPlex que alterou a cota das turbinas da hidrelétrica do Baixo Araçati.
Não existe Baixo Araçati, também não existe EletroPlex e a Aneel não aprovou coisa alguma. O exemplo foi inventado, para mostrar que, a esta altura, acredita-se em qualquer coisa que se diga a respeito de Erenice Guerra e das traficâncias ocorridas na Casa Civil de Nosso Guia.
A comissária Erenice viu-se metida em pelo menos três denúncias de malfeitorias. Seu filho Israel atravessou contratos nos Correios e projetos de energia solar no BNDES. Uma empresa que tinha seu marido como diretor comercial conseguiu na Anatel uma concessão de telefonia celular em São Paulo. São casos em que as suspeitas estão documentadas.
Bem outro é o enredo da confissão feita por Vinicius Castro, amigo de Israel e ex-assessor de "tia" Erenice. Segundo sua narrativa, no final de julho de 2009, ao chegar ao local de trabalho, no Palácio do Planalto, abriu uma gaveta de sua mesa, encontrou um envelope pardo com R$ 200 mil em dinheiro vivo e exclamou: "Caraca! Que dinheiro é esse?" Disseram-lhe que era a "propina do Tamiflu", remédio usado para tratar pacientes com o vírus da gripe aviária, que naqueles dias inquietava o mundo. Segundo ele, três outros funcionários da Casa Civil receberam idênticos jabaculês.
Vinicius disse que recebeu R$ 200 mil, mas a história que contou, com gaveta, envelope, "caraca" e Tamiflu só fica em pé se forem contornadas diversas implausibilidades.
O Tamiflu era o único medicamento eficaz para vítimas da gripe aviária e o ministro José Gomes Temporão garante que a compra foi feita diretamente ao laboratório Roche. Se for verdade, não havia intermediários. Não se tratava de escolher entre várias marcas, era Tamiflu ou nada. Num raciocínio perverso, a Casa Civil poderia ter tentado criar dificuldades para vender facilidades, mas faria isso logo no meio de uma pandemia? Logo com um remédio sem rivais? E por que uma empresa daria R$ 200 mil a Vinicius, um recém-chegado, com poucas semanas de serviço?
É implausível que alguém entre no Palácio do Planalto com R$ 200 mil num envelope para presentear um amigo. Mais implausível é que se ponha esse ervanário na gaveta (aberta) de um funcionário, sem que ele tenha sido avisado. Se os outros jabaculês foram distribuídos da mesma maneira, entraram no Planalto pelo menos R$ 800 mil.
Vinicius contou sua história a duas pessoas, que a reproduziram, em conversas gravadas, para os repórteres Diego Escosteguy e Otávio Cabral. Um tem sua identidade protegida e o outro é um tio, Marco Antonio de Oliveira, ex-diretor dos Correios. Desbastadas as implausibilidades, sobra o essencial da confissão do delinquente: recebeu um jabaculê de R$ 200 mil enquanto exercia a função de assessor da chefe da Casa Civil da Presidência da República. Pelo que se sabe, não devolveu o ervanário.
Se a história de Vinicius tiver que ser comprada com todos os detalhes, do Tamiflu ao "Caraca!", é implausível. Se for reduzida ao essencial, nunca na história deste país...

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Já não lançam factóides como antigamente

Quem acredita ou leva a sério uma coisas dessas?...
  • De repente não mais que de repente alguém abre uma gaveta e do birô que usa e encontra um pacote pardo com 200 mil reais dentro [sem abrir, se espanta ] sem abrir diz: "Caraca! Que dinheiro é este? Isso aqui é meu mesmo?"
  • A EBC - Empresa Brasileira de Comunicação - filmar comícios do presidente para a campanha da Dilma, sendo proibido o uso de imagens externas na propaganda eleitoral.
  • Exigir licitação para comprar do único fornecedor de um produto [Tamiflu]?
  • Acusar Dilma de ter favorecido uma empresa, por ter sido contratado pela secretaria 15 depois que ela deixou a pasta.
  • Lobista disse que entrou no apartamento de Erenice sem caneta, ou qualquer objeto que pudesse ter gravador, e negociou pagamento de R$ 4,5 milhões.
  • BNDES vetou um financiamento de R$ 9,2 bilhões a um escroque (que sequer tinha um contrato assinado com a empresa fabricante) por não ter pago uma propina à Casa Civil.
Sei não, mas tenho a impressão que sei lá...esses tucademopigolpistas perderam o senso do ridículo!
L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

A infâmia

A revista da chantagem e da extorsão tenta lançar lama na reputação de Cid e Ciro Ferreira Gomes, a mando do tucano paulista. No Ceará, ninguém acredita em tal patifaria tantas vezes repetida. 
L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

O crime organizado


DE HOMER SIMPSON A PATETA BAGUNÇARAM A MATEMÁTICA

Laerte Braga


O jornalista Luís Nassif em artigo recente trouxe a baila uma questão decisiva na prática do jornalismo, especificamente, na conduta do jornalista. Nassif afirma, a propósito da série de denúncias feitas pela quadrilha VEJA, que cabe ao jornalista dizer não, ou sim, quando percebe que por trás das denúncias existe manipulação. Se diz sim, aceita, é parte da mentira. Se diz não, preserva-se, observa a ética jornalística.

A última denúncia da quadrilha VEJA a propósito de 200 mil reais a um funcionário da Casa Civil, por conta da compra de TAMIFLU (medicamento produzido por um único laboratório e voltado para o combate à gripe suína), é de um primarismo que faz com que o leitor (quem ainda consegue ler a revista, podridão pura) seja visto como o Pateta, personagem de Walt Disney, simpático personagem, numa concorrência direta com o Homer Simpson, síntese do telespectador do JORNAL NACIONAL na opinião do quadrilheiro William Bonner.

O escritor Urariano Mota num simples exercício de matemática, coisa de ensino fundamental, mostra que é absolutamente impossível alguém receber 200 mil reais num envelope pardo, dentro de sua gaveta, como afirma a revista. Vamos lá:

Vinícius de Oliveira Castro é o nome do funcionário que “achou” 200 mil reais num envelope pardo em sua gaveta e ouviu que aquele valor era a “gratificação” pela compra do TAMIFLU.

Urariano Mota, no blog www.juntossomosfortes.blogspot.com  explica que:

“Veja, olhem e vejam como a denúncia cai diante dos olhos da aritmética. Vamos supor que os 200 mil reais estivessem reunidos em cédulas de maior valor, todas portanto de 100 reais. Então haveria 2.000 cédulas de 100. O Banco Central informa que uma cédula de 100 tem as dimensões de 140 x 65 milímetros.
Por sua vez, um bom envelope pardo tem as dimensões de 240 x 340 milímetros.

Agora tentem enfiar 2.000 cédulas de 100 nesse envelope. Seria como, numa abstração máxima, enfiar algo próximo a 223 folhas de papel A4 nesse envelope. Ou, se as notinhas de 100 estiverem bem arrumadas, sem dobrar nem uma, o equivalente a 333 folhas de papel A4. Em um caso ou outro, não dá. O pobre do envelope pardo se rasga.
Notem que estamos supondo que as cédulas de 100 tenham a mesma espessura de uma folha de papel ofício. Na verdade, a relação grama por milímetro quadrado da cédula é maior.
A não ser que, para esse escândalo, a Casa da Moeda tenha rodado cédulas de 300 reais mais leves e finíssimas. Nesse caso, o envelope agüentaria. Mas aí, para a história ser real, a moeda é falsa.”

Na edição do JORNAL NACIONAL, sábado, dia 18, a repercussão do fato. O repórter que tratou das denúncias por pouco não levantou vôo naturalmente no afã de ganhar um assento melhor na távola da quadrilha. Mostrou-se esforçado.

FOLHA DE SÃO PAULO, especialista em desova de cadáveres de presos políticos assassinados pela ditadura (quadrilha também), só não saiu com edições especiais, mas naturalmente no meio da semana vai apresentar um infográfico explicando tudo direitinho e o ESTADO DE SÃO PAULO ainda não obteve a bênção do imperador Pedro II para tratar o fato de forma contundente, vai caber ao velho ESTADÃO, sustentar a mentira durante o resto da semana, quando, lógico, surge a outra denúncia/mentira.

RBS, a GLOBO do Sul, primeiro vai saber se tem algum filho de diretor envolvido em estupro, esconder a notícia e depois mentir.   

VEJAmos porque, como demonstra e prova, sem achar que o leitor/eleitor é Pateta ou Homer Simpson, o deputado Brizola Neto, porque o crime organizado na Comunicação apóia José Arruda Serra e mente sem pudor algum, afinal é crime organizado.

CONTRATOS ASSINADOS POR SERRA

27/maio/2010
Contrato: 15/00548/10/04
- Empresa: Editora Brasil 21 Ltda.
- Objeto: Aquisição de 5.200 Assinaturas da “Revista Isto É” – 52 Edições – destinada as escolas da Rede Estadual de Ensino do Estado São Paulo – CEI e COGSP – Projeto Sala de Leitura
- Prazo: 365 dias
- Valor: R$ 1.203.280,00
- Data de Assinatura: 18/05/2010
28/maio/2010

Contrato: 15/00545/10/04
- Empresa: S/A. O ESTADO DE SÃO PAULO
- Objeto: Aquisição de 5.200 assinaturas do Jornal “o Estado de São Paulo” destinada as escolas da Rede Estadual de Ensino do Estado São Paulo – Projeto Sala de Leitura
- Prazo: 365 dias
- Valor: R$ 2.568.800,00
- Data de Assinatura: 18/05/2010.
29/maio/2010

Contrato: 15/00547/10/04
- Empresa: Editora Abril S/A
- Objeto: Aquisição de 5.200 assinaturas da Revista “VEJA” destinada as escolas da Rede Estadual de Ensino do Estado São de Paulo – CEI e COGSP – Projeto Sala de Leitura
- Prazo: 365 dias
- Valor: R$ 1.202.968,00
- Data de Assinatura: 20/05/2010.
8/junho/2010

Contrato: 15/00550/10/04
- Empresa: Empresa Folha da Manhã S.A.
- Objeto: Aquisição pela FDE de 5.200 assinaturas anuais do jornal “Folha de São Paulo” para as escolas da Rede Estadual de Ensino do Estado de São Paulo – CEI e COGSP – Projeto Sala de Leitura
- Prazo: 365 dias
- Valor: R$ 2.581.280,00
- Data de Assinatura: 18-05-2010.
11/junho/2010

Contrato: 15/00546/10/04
- Empresa: Editora Globo S/A.
- Objeto: Aquisição pela FDE de 5.200 assinaturas da Revista “Época” – 43 Edições, destinados as escolas da Rede Estadual de Ensino do Estado de São Paulo – CEI e COGSP – Projeto Sala de Leitura
- Prazo: 305 dias
- Valor R$ 1.202.968,00
- Data de Assinatura: 20/05/2010
- Existem muitos outros contratos semelhantes e sem licitação assinados pelos Governos do Estado de São Paulo. Eles podem ser acessados no Blog NamariaNews

 A conclusão é simples, a turma está toda no bolso. Comprada. De rabo preso com o esquema que apóia a candidatura de José Arruda Serra.

A propósito, o candidato tucano viveu momentos complicados num comício no Sergipe. O candidato do seu partido ao Senado não apareceu. Está apoiando Dilma, sumiu quando Serra chegou. Um candidato a deputado federal cismou de denunciar o fato do palanque e ficou repetindo que o candidato apóia Dilma e não Arruda Serra. Constrangimento total até que, irritado, Arruda Serra pediu ao candidato que parasse de falar no nome da candidata petista. O efeito estava sendo ao contrário.

Não existe mídia privada independente. Mas podre. Crime organizado, quadrilhas. E jornalistas que dizem amém são cúmplices. O que lhes pagam os chefões cabe num envelope pardo, são baratos, a quantidade de notas de cem é bem menor.  E não tem necessidade de colocar na gaveta, é as claras, basta ver os caras com de quatro diante das câmeras, no delírio do “cumpri a missão chefe”.



L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

O oportunismo das denúncias de véspera

Marcos Coimbra: os escândalos na imprensa e a velhinha de Taubaté
Por uma coincidência extraordinária, denúncias pipocam a toda hora nestes últimos dias de campanha eleitoral. Faltando duas semanas para a eleição do sucessor ou, pelo que parece, da sucessora de Lula, falar delas se tornou uma verdadeira obsessão para nossa grande imprensa.
Se contarmos o tempo transcorrido desde quando surgiu o “escândalo da Receita”, já faz quase um mês que os grandes jornais de São Paulo e Rio, as maiores revistas de informação e o noticiário da principal emissora de televisão dão cobertura máxima a denúncias de vários tipos contra Dilma, sua campanha, o PT e o governo Lula.
O caso da Receita e o mais recente, envolvendo o filho da ex-ministra Erenice Guerra, receberam a atenção de todos. Outros, como a bombástica revelação que uma “falha” de Dilma redundara em prejuízo de R$ 1 bilhão aos consumidores de energia elétrica, ficaram reduzidos ao esforço isolado de um veículo. Como ninguém a levou a sério (sequer o jornal que a havia patrocinado), foi logo esquecida.
Essa disposição para denunciar não atinge o universo da imprensa. Brasil afora, jornais e revistas regionais e estaduais mostram-se menos dispostos a fazer coro com os “grandes”. O mesmo vale na mídia eletrônica, onde o tom escandaloso não é o padrão de todas.
É curioso, mas nenhuma dessas denúncias nasceu na internet, contrariando tendência cada vez mais comum em outros países. Lá, é nos blogs e sites independentes que coisas assim começam e têm seu curso, muitas vezes enfrentando a inércia da mídia tradicional. Aqui, ao contrário, são os jornalões e os grupos de comunicação mais poderosos os mais afoitos na apresentação e apuração de denúncias.
Não se discute se são falsas ou verdadeiras. É certo que algumas, como o “escândalo da eletricidade”, são apenas bobagens. Outras são importantes e produzem consequências reais, como a que levou à saída de Erenice.
Existem as que estavam na geladeira, ao que parece aguardando um “bom momento” para vir à tona, como o “escândalo da Receita”. E há as que, aparentemente, apenas coincidiram com outras, como o “escândalo do caseiro”, que ressurgiu das cinzas agora que a Caixa Econômica foi condenada a indenizar a vítima.
Também não se discute o que fazer nos casos em que há suspeita fundamentada ou confirmação de que alguma irregularidade foi praticada. Partindo da premissa de que somos um país sério e que as instituições funcionam, qualquer denúncia com verossimilhança precisa ser apurada e os culpados punidos. Aliás, todas estão sendo acompanhadas pelo Ministério Público, a Polícia Federal e a própria imprensa.
Mas só a velhinha de Taubaté acredita que a coincidência de tantos “escândalos” é obra do acaso. A onda nasceu em tal momento que é impossível não desconfiar que exista intencionalidade por trás dela.
Os segmentos na sociedade e na mídia insatisfeitos com a possibilidade de vitória de Dilma aguardavam ansiosos o começo da propaganda eleitoral na televisão e no rádio. Sabe-se lá de onde, imaginavam que Serra reagiria a partir de 17 de agosto e que conseguiria reverter suas perspectivas muito desfavoráveis.
Não viam que o mais provável era o oposto, que Dilma crescesse quando Lula chegasse à televisão. Como resultado de mais um dos equívocos que cometeram na avaliação das eleições, se surpreenderam quando a vantagem da candidata do PT rapidamente aumentou.
Foi de repente, quando a decepção com a performance de Serra e o susto com o bom desempenho de Dilma se generalizaram, que começamos a ter uma denúncia atrás da outra. A temporada de escândalos teve sua largada na última semana de agosto, quando saíram as primeiras pesquisas públicas feitas após o inicio do horário gratuito, mostrando que a diferença entre eles passava de 20 pontos.
De lá para cá, nada mudou nas intenções de voto. Alguns comentaristas procuram indícios de oscilações, com lupas esperançosas, ansiosos para encontrar sinais de que tanto barulho produza efeitos. Até agora, nada.
Chega a ser engraçado, mas há países em que se proíbe a divulgação de pesquisas eleitorais nos 30 dias que antecedem uma eleição. Tudo para não perturbar as pessoas na fase da campanha em que deveriam pensar mais. Eles acham que ninguém deveria interferir nesse momento de recolhimento e reflexão.
É porque não conhecem o que é capaz de fazer (ou de tentar fazer) nossa “grande imprensa”.

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Dilma adverte para riscos dos últimos 15 dias

“Diante da eleição, aqueles que temem perdê-la no voto, utilizam-se de mecanismos, de calúnias e falsidades. Por isso vocês estejam atentos e percebam que isso sempre acontece 15 dias antes da eleição”. O alerta, dado em comício em Juiz de Fora (MG) veio de Dilma Rousseff, candidata do presidente Lula, do governo, do PT e dos partidos aliados e que, mantido o quadro político e a se confimarem as pesquisas, será eleita presidente da República daqui e exatos 15 dias. 

A candidata lembrou o quanto mecanismos e manobras desta natureza se repetiram em 2002, nas semanas que antecederam a primeira eleição do presidente Lula para o Planalto. “O presidente Lula foi sempre cercado, então, de afirmações do seguinte tipo: ‘olha, se o Lula for eleito, o Brasil vai parar'; 'se o Lula for eleito, vai ser o caos'. Agora eu pergunto pra vocês: foi o caos? Não. Pelo contrário, o Brasil cresceu".

Presente ao comício, o presidente Lula apresentou duas queixas em seu discurso: da imprensa que inventa fatos contra ele - o que é a pura verdade - e do deserto de idéias da oposição e de seu candidato a presidente, José Serra (PSDB-DEM-PPS). Este nas entrevistas e debates a que comparece não tem programa de governo, projetos, metas, rumos para o país, ideias, nada para discutir. Da oposição, nesta campanha, só se teve a invenção de factóides, escândalos e críticas não só contra o governo, mas contra o país.

“Essa mulher já está 27 pontos à frente deles em todo o território nacional", destacou o presidente Lula referindo-se a Dilma e a seu adversário na disputa presidencial. "E eles sabem que está mais fácil ela crescer do que eles. Porque eu vou contar uma coisa para vocês: tem candidato que vai no debate com ela, que eu pensava que era moderno, e o cidadão tem cara de ontem e pensa como um cara de anteontem. Ou seja, é o Brasil que eles querem voltando para trás”.

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

As incríveis criações da Veja

por S
A revista da Editora Primeiro de Abril já havia criado:
  • O grampo sem áudio do presidente do STF
  • O vídeo sem imagem de Lina Vieira no Planalto
  • O dossiê sem recheio do "grupo de inteligência"
  • O contrato sem assinatura do falso empresário

Esta semana o jornalismo investigativo da Veja volta a inovar com:
  • O intermediário de monopólio - um tipo que recebe propina para obrigar o Ministério da Saúde a comprar um remédio diretamente do único fabricante, desde que o fornecedor faça um abatimento considerável no preço.
  • O off gravado – um amigo do tal tipo contou essa história para o repórter, que gravou tudo mas não pode revelar a fonte, se é que a fonte sabe que foi gravada.
  • O favorecimento futuro – o sujeito tem uma empresa que vai bombar quando alguém fizer um decreto que pode modificar uma regra, que pode abrir para a empresa a oportunidade de se adaptar a um setor de serviços que pode vir a existir. Também conhecido como antecipação fraudulenta.

Um abraço do seu leitor

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

O fim de um ciclo em que a velha mídia foi soberana

Dia após dia, episódio após episódio, vem se confirmando o cenário que traçamos aqui desde meados do ano passado: o suicídio do PSDB apostando as fichas em José Serra; a reestruturação partidária pós-eleições; o novo papel de Aécio Neves no cenário político; o pacto espúrio de Serra com a velha mídia, destruindo a oposição e a reputação dos jornais; os riscos para a liberdade de opinião, caso ele fosse eleito; a perda gradativa de influência da velha mídia.
O provável anúncio da saída de Aécio Neves  marca oficialmente o fim do PSDB e da aliança com a velha mídia carioca-paulista que lhe forneceu a hegemonia política de 1994 a 2002 e a hegemonia sobre a oposição no período posterior.
Daqui para frente, o outrora glorioso PSDB, que em outros tempos encarnou a esperança de racionalidade administrativa, de não-sectarismo, será reduzido a uma reedição do velho PRP (Partido Republicano Paulista), encastelado em São Paulo e comandado por um político – Geraldo Alckmin – sem expressão nacional.

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Veja chama assinantes e leitores de jumentos

Cada dia gosto mais desta frase: 
VEJA: Não compre. Se comprar, não abra. Se abrir, não leia. Se ler, não acredite. Se acreditar, relinche...
A reportagem desta semana assinada por Diego Escosteguy e Otávio Cabralsinceramente... é chamar os assinantes e leitores desse panfletinho de asnos.
Leiam um pequeno trecho Aqui e comentem. 
L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Caraca!!! Que dinheiro é esse?

Diego Escosteguy e Otávio Cabral
Numa manhã de julho do ano passado, o jovem advogado Vinícius de Oliveira Castro chegou à Presidência da República para mais um dia de trabalho. Entrou em sua sala, onde despachava a poucos metros do gabinete da então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e de sua principal assessora, Erenice Guerra Vinícius se sentou, acomodou sua pasta preta em cima da mesa e abriu a gaveta.
O advogado tomou um susto: havia ali um envelope pardo. Dentro, 200 mil reais em dinheiro vivo – um “presentinho” da turma responsável pela usina de corrupção que operava no coração do governo Lula.
Vinícius, que flanava na Agência Nacional de Aviação Civil, a Anac, começara a dar expediente na Casa Civil semanas antes, apadrinhado por Erenice Guerra e o filho-lobista dela, Israel Guerra, de quem logo virou compadre.
Apavorado com o pacotaço de propina, o assessor neófito, coitado, resolveu interpelar um colega: “Caraca! Que dinheiro é esse? Isso aqui é meu mesmo?”. O colega tratou de tranquilizá-lo: “É a ‘PP’ do Tamiflu, é a sua cota. Chegou para todo mundo”.
PP, no caso, era um recado – falado em português, mas dito em cifrão. Trata-se da sigla para os pagamentos oficiais do governo. Consta de qualquer despacho público envolvendo contratos ou ordens bancárias. Adaptada ao linguajar da cleptocracia, significa propina. Tamiflu, por sua vez, é o nome do remédio usado para tratar pacientes com a gripe H1N1, conhecida popularmente como gripe suína.
Dias antes, em 23 de junho, o governo, diante da ameaça de uma pandemia, acabara de fechar uma compra emergencial desse medicamento – um contrato de 34,7 milhões de reais. A “PP” entregue ao assessor referia-se à comissão obtida pela turma da Casa Civil ao azeitar o negócio Segundo o assessor, o governo comprara mais Tamiflu do que o necessário, de modo a obter uma generosa comissão pelo negócio.
Até a semana passada, Vinícius era assessor da Casa Civil e sócio de Israel Guerra, filho de Erenice Guerra, ex-ministra da pasta, numa empresa que intermediava contratos com o governo usando a influência da petista. Naturalmente, cobravam comissão pelos serviços.
Depois que VEJA revelou a existência do esquema em sua última edição, Vinícius e outro funcionário do Planalto, Stevan Knezevic, pediram demissão, a ministra Erenice caiu – e o governo adernou na mais grave crise política desde o escândalo do mensalão, e que ronda perigosamente a campanha presidencial da petista Dilma Rousseff.
Lançado ao centro do turbilhão de denúncias que varre a Casa Civil, Vinícius Castro confidenciou o episódio da propina a pelo menos duas pessoas: seu tio e à época diretor de Operações dos Correios, Marco Antonio de Oliveira, e a um amigo que trabalhava no governo. Ambos, em depoimentos gravados, confirmaram a VEJA o teor da confissão.
Antes de cair em desgraça, o assessor palaciano procurou o tio e admitiu estar intrigado com a incrível despreocupação demonstrada pela família Guerra no trato do balcão de negócios instalado na Casa Civil. Disse o assessor: “Foi um dinheiro para o Palácio. Lá tem muito negócio, é uma coisa. Me ofereceram 200 000 por causa do Tamiflu”.
Vinícius explicou ao tio que não precisou fazer nada para receber a PP. “Era o ‘cala-boca". O assessor disse ainda ao tio que outros três funcionários da Casa Civil receberam os tais pacotes com 200 000 reais; porém não declinou os nomes nem a identidade de quem distribuiu a propina. Diz o ex-diretor dos Correios: “Ele ficou espantado com aquela coisa. Eu avisei que, se continuasse desse jeito, ele iria sair algemado do Palácio”...

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Brasil não é Honduras

Saulo Jacques escreveu:


Essa semana parece que a velha mídia começou um ensaio. Ensaio este com a participação especialíssima de figurões da antiga e da “neodireita”.

Não bastassem as acusações (desmentidas e sem provas) da revista-panfleto Veja contra a Casa Civil e a nova ministra, tendo como alvo principal a candidata Dilma Rousseff; a semana começou com alguns outros escândalos. Um seguido de outro, num verdadeiro bombardeio.
Primeiro foi com Lula, quando afirmou que o DEM deveria ser extirpado, por tudo que ele (mal) representa para a política brasileira, pelo seu papel claro de oposição golpista que vem desempenhando desde a eleição de 2002.
Vídeo da fala de Lula: watch?v=oembZhJlkAo
Marcelo Tas alterou a frase e disse que “Lula quer acabar com a oposição”. Foi a deixa! Toda a oposição começou a repetir essa modificação da frase do presidente.
FHC comparou Lula a Mussolini e disse que Lula “virou um militante e um chefe de uma facção”.
O “Mestre” FHC, que Paulo Henrique Amorim chama de Farol de Alexandria, deu a senha:
Acho até que caberia uma consulta ao STFporque, se você não tiver instrumentos para conter essa vontade política, fica perigoso
E mais:
Alguma instância tem de dizer que o presidente está extrapolando e abusando do poder político de maneira contrária aos fundamentos da democracia”.
Rodrigo Maia e Tasso Jereissat foram na onda de FHC e compararam Lula a Hitler. Não basta mais chamá-lo de Chávez, parece que não cola, tem que pegar mais pesado.
“Está sendo feita uma lavagem cerebral. Não vou ligar que Lula é popular, mas Hitler era popular, Mussolini era popular, Stroessner era popular”
Incrivelmente o Grupo Folha decidiu que seu premiado comercial de 1987 deveria voltar a circular, seja lá qual tenha sido o motivo desta decisão, soa muito estranho quando é o mesmo jornal que sua diretora-superintendente assume que os Jornais, hoje, atuam como oposição:
“E, obviamente, esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada.”
O comercial, que posto abaixo, cita os índices ótimos na economia e emprego durante o governo Nazista, cita o ditador como um homem normal e amado pelo povo… o comercial foi premiadíssimo, é muito bem feito (como tudo da W/Brasil) e não seria nada demais se não contextualizamos com o momento atual onde a oposição e a velha mídia tenta, de todas as maneiras, colar o autoritarismo no perfil de Lula e de sua candidata, Dilma Rousseff, e a oposição cita com todas as letras o ditador nazista.
Comercial da Folha: watch?v=nd9R7ZxhjJ8
A nova investida da oposição não é tão nova assim, a oposição parece se inspirar no Golpe em Honduras, o encara como um bom exemplo para ser seguido. Segundo o “intelectual” Arnaldo Jabor e seus patrões, um “Golpe Democrático”. Tanto que forçaram uma justificativa constitucional para criticar a condenação da OEA e do governo brasileiro ao Golpe encabeçado por Roberto Micheletti.
A coisa é séria, mais séria do que muitos estão encarando. Alguns líderes religiosos conservadores estão pregando em seus cultos que Dilma é ateia, a favor do aborto e contra a liberdade religiosa, coisa que a justiça eleitoral proíbe. Vídeos espalhados no youtube começaram a ser postados na semana passada e o jornalista Rodrigo  Vianna já havia alertado em sua página.
Segundo texto, que me soou um tanto quanto conspiratório, estavam sendo preparados vídeos contra Dilma que iriam se espalhar pela internet e tinham conteúdo difamatório.
Menos de uma semana depois da postagem destes vídeos, a esposa de Serra, Mônica Serra, em passagem pelo Rio de Janeiro deu uma de histérica e praticamente gritou em praça pública que Dilma seria a favor do aborto: “Ela é a favor de matar as criancinhas”, gritou a madame para um vendedor ambulante.
A Senha para o Golpe
Voltando ao FHC, a frase do ex-presidente é fundamental para o que pode estar por vir e que já vem sendo tentado desde o início das eleições, a tentativa de vitória nos tribunais. O golpe branco, a virada de mesa ou tapetão. Como achar melhor.
Começou com a enxurrada de representações no MPE, pedidos de cassação da candidatura da candidata petista e agora com o apelo de FHC para que o supremo “abra o olho” para o que ele considera abusos antidemocráticos.
Tudo isso é confuso, eu sei… mas é isso, a velha mídia está confundindo pra confundir mesmo. A instabilidade é a única esperança, seja para realizar os desejos de FHC ou para levar as eleições para o 2o Turno, pois Serra leva uma surra nas pesquisas realizadas.
Enquanto isso a “esquerda” ou quem sempre se definiu assim, se cala. Nem Plínio, nem Marina, nem ninguém se manifesta a não ser para exibir as relações Freudianas atacando o ex-partido.
Parece que o processo democrático é secundário, ignoram o golpismo da campanha de José Serra que se iniciou na internet com ataques pessoais, publicação da Ficha Falsa de Dilma na primeira página da Folha e os seguidos “escândalos” que começam a estampar todas as capas de Folha, Globo, Estadão e Veja.
A oposição da Mídia não se limita aos jornais, membros do Casseta&Planeta atuam com seu humorismo ativamente em seus blogs e em depoimentos no youtube, Marcelo Tas escreve sistematicamente em seu twitter criticando Dilma, insinuando que Eike Batista comprou terno de Lula para agradecer pelo empréstimo do BNDES, além das capas de revista criticando duramente o governo e tentando tornar Serra O perfeito, mesmo assim vendem a ideia de que o Brasil está sob censura ou na iminência de uma.
Apesar disso os demais partidos só fazem engrossar o coro da direita e falam apenas o que interessa à velha mídia para ter alguns segundinhos nos telejornais.
A única forma que a direita sabe fazer oposição é com golpe. A diferença agora é a maior presença da internet em lares brasileiros possibilitando desmentir quase que em tempo real o que é invenção. A tática é a mesma de 64, de 89, de 2002 e 2006, mas eles não esperavam por este contra-ataque. Por isso essa agressividade, pondo em risco o que resta de credibilidade da mídia.
A venheta de 45 anos da Globo foi uma das primeiras demonstrações da força da internet. A vinheta dizia “mais saúde, mais educação, queremos mais”. O slogan da campanha de Serra era “O Brasil pode Mais”.
Em menos de 24h a Rede Globo decidiu retirar a vinheta do ar após começarem comentários nas redes sociais.
Ainda temos pela frente 3 capas de Veja, 17 edições de Jornais e muita disposição da oposição em criar um fato novo.
Eu não sei tudo que está em jogo, mas deve ser imensurável a ponto de tentarem reverter a vontade popular que, segundo as últimas pesquisas, é de 50% para Dilma contra 26% para Serra.
Ps.: Só para se ter a ideia do nível e do desespero vejam essa matéria que O Globo fez com esotéricos sobre Dilma e Lula. Isso eles chamam de jornalismo.
L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !