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Investimentos das indústrias este ano

86% das indústrias brasileira pretendem investir este ano.

Apenas 14% das indústrias não pretendem investir neste ano, segundo a Sondagem de Investimentos da Indústria feita pela Fundação Getúlio Vargas entre abril e maio. É a menor parcela dos últimos doze anos.

    A pesquisa informa também que caiu para menos da metade, de 2009 para 2010, a parcela de empresas que afirmam ter [...]
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Brasil - Bem na foto

Celso Ming

celso.ming@grupoestado.com.br
Já passamos da metade do ano e, do ponto de vista da economia, dá para dizer que o Brasil vai bem, melhor do que esperava há seis meses e ainda melhor do que tantos outros países por aí.
O ano vai contabilizando um crescimento econômico (avanço do PIB) superior a 7%, com uma boa distribuição entre os setores. Desta vez, não é só a agricultura e a mineração que estão dando conta do recado. A indústria não tem do que se queixar, avança quase 12%; a construção civil menos ainda porque sobra financiamento e o restante do setor de serviços mostra boa saúde (veja tabela).
Não passa um dia sem que algum jornal importante do exterior não publique matéria em que dá conta de que alguns países emergentes, entre eles o Brasil, vão tendo, em 2010, um excelente desempenho. Enquanto isso, os países ricos amargam ou uma recessão ou um crescimento pífio, com um momento ruim para a criação de empregos. Nos Estados Unidos, 9,7% dos trabalhadores estão desempregados; na área do euro são 10,1%, enquanto no Brasil são 7,5%.
Não dá para esconder que esse salto no crescimento econômico vem queimando algum óleo a ponto de elevar o risco de prejudicar o motor. São dois os problemas. O primeiro deles é a falta de sustentação desse ritmo. A margem de ociosidade das máquinas está se estreitando, advertindo que, apesar dos melhores resultados deste ano, falta investimento.
O segundo problema é que esse desempenho não é totalmente “natural”. Ele se baseia no crescimento excessivo do consumo das famílias (de 12% ao ano), que, por sua vez, tem a ver com o forte aumento das despesas públicas, de 19,3% no primeiro trimestre deste ano, que é parte importante do governo neste período eleitoral.
E, quando cresce acima da capacidade de oferta da economia, o consumo desemboca no que todos já sabem: na inflação. Para 2010, a meta é de 4,5% e, no entanto, as projeções para este ano são de uma inflação de 5,6%, mais de um ponto porcentual acima do estipulado.
Se quiser conservar a iniciativa neste período de final de mandato, o governo terá forçosamente de agir para desacelerar a atividade econômica. O Banco Central já vem atuando com a calibragem da política monetária (alta dos juros). Mas, desta vez, vai ser preciso ir mais longe. A política fiscal poderá trabalhar já não mais para ganhar as eleições, mas para realinhar as despesas públicas às novas exigências da política econômica. Hoje não há nenhuma indicação sobre quando e em que proporção isso será feito.
Outra área em que o governo federal poderá atuar é no crédito, que está crescendo uma enormidade, nada menos que 18% ao ano. O segmento dos financiamentos para pessoas físicas vem se expandindo a 33%. O Banco Central começou o processo de aumento dos recolhimentos compulsórios por parte dos bancos. Não é um fator que vai inverter o processo, mas não deixa de ser a emissão de um sinal.
Em suma, para um final de mandato, a economia do Brasil continua bem na foto, embora imperiosamente necessitada de ajustes. Se eles não forem feitos, o risco de que a casa se desorganize aumenta muito.

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Os salários estão subindo, mas a produtividade na indústria cresceu muito mais

Nos 12 meses encerrados em abril, a indústria de transformação ampliou sua produtividade em 4,7%, enquanto o custo salarial médio por trabalhador aumentou 1,9% no mesmo período. Na avaliação de economistas ouvidos pelo Valor, o crescimento mais intenso da produtividade em relação ao custo da folha de pagamentos cria uma folga para que a indústria acomode reajustes sem pressionar a inflação.

No primeiro semestre, algumas categorias importantes já negociaram acordos salariais com reajuste real superior a 2%, como os 2,4% dos trabalhadores da construção civil de São Paulo e os 3,2% dos operários da mesma categoria no Rio. Outros sindicatos menos representativos, como os trabalhadores nas indústrias de suco, negociaram ganhos reais de 2,5% para o piso salarial e 1,6% para os demais empregados.

Petrobrás - O foco é agregar valor

A Petrobrás pretende investir US$ 224 bi até 2014.

28% a mais que no período anterior.

Sendo que o investimento em refinarias será bem maior.

Pois bem, imediatamente vem os "especialistas" - entreguistas - e afirmam que "foco em refinarias tem viés político". Como se industrializar, agregar valor ao óleo bruto fosse errado.

Passam o tempo tudo afirmando, escrevendo, dando entrevistas, criticando a (des)industrialização brasileira patrocinada pelo governo Lula.

Quando o governo mostra que não é nada do que eles dizem...criticam também.

Babacas!!!

Já percebemos - faz tempo -, que vocês são pagos apenas para criticar o governo Lula, Dilma e o PT.

Tudo bem, continuem agindo assim. Em outubro a gente dá a resposta a vocês, nas urnas.

Olhe lá se não elegermos a Muié no primeiro turno.

Corja!!!

Ritmo de 10% ao ano já dura três trimestres

Fernando Dantas 

O Brasil cresce há 9 meses num ritmo anualizado de 10% ou mais. A previsão dos analistas, porém, é que a velocidade caia para algo entre 4% a 5% ao ano. Já há sinais de suavização a partir do segundo trimestre, o que deve levar o crescimento em 2010 para um nível entre 7% e 8%.
Alexandre Schwartsman, economista-chefe do Santander, nota que a velocidade de crescimento em nove meses é de 10%; em seis meses, é de 10,4%; e, no primeiro trimestre, de 11,2%.
Ontem, junto com os dados do PIB do primeiro trimestre, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou também a revisão para cima do crescimento do PIB trimestral dessazonalizado do terceiro e do quarto trimestres de 2009. As taxas passaram de, respectivamente, 1,7% e 2% para 2,2% e 2,3%.
Essa mudança acabou aumentando o chamado “carregamento estatístico” de 2009 para 2010 – simplificadamente, um resíduo de crescimento que se incorpora ao resultado de 2010, mas está ligado ao ano anterior. Assim, pelas contas do Santander, se o PIB parasse de crescer depois do primeiro trimestre, ainda assim a expansão em 2010 seria de aproximadamente 6%.
Consumo. No detalhamento das contas nacionais do primeiro trimestre, nota-se que os investimentos puxaram a aceleração, com crescimento anualizado acima de 30% por três trimestre consecutivos – em relação aos trimestres anteriores, dessazonalizados.
Já o consumo das famílias se mantém como o principal motor de longo prazo, registrando no primeiro trimestre crescimento de 9,3%, comparado a igual período de 2009. É a 26.ª expansão trimestral seguida (desde 2003). Com essa taxa, o consumo das famílias retomou o mesmo ritmo do terceiro trimestre de 2008, depois de ter caído bastante – mas sem deixar de crescer – no início da crise global.
Porém, no ritmo “da ponta” (tendência de curto prazo), o consumo das famílias moderou-se. Ante os trimestres anteriores, descontados os fatores sazonais, ele caiu gradativamente de 2,9% para 1,5% (6,1% anualizado) entre os primeiros trimestres de 2009 e 2010.
A agropecuária cresceu 5,1% no primeiro trimestre, ante igual período de 2009, depois de cair ao longo de todo o ano passado nessa base de comparação. Os destaques no primeiro trimestre foram soja, algodão e milho.
Na indústria de transformação, alguns destaques foram máquinas e equipamentos, metalurgia e siderurgia e têxtil. A construção civil foi impulsionada pelo crescimento de 48,1% no crédito à habitação no primeiro trimestre. No setor externo, as exportações cresceram 14,5% e as importações, 39,5%, ante o primeiro trimestre de 2009. Com isso, o País registrou no primeiro trimestre de 2010 uma necessidade de financiamento recorde de R$ 25 bilhões.

Economia do CE cresce 8,9%

A economia do Ceará cresceu 8,92% no primeiro trimestre deste ano, em relação a igual período do ano passado. É o maior índice nesta comparação desde 2003. '


A taxa é considerada "muito positiva" por conta da base de referência. Nos três primeiros meses de 2009, a expansão foi de 3,07%, frente a 2008. O resultado do Produto Interno Bruto (PIB) foi divulgado ontem pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), órgão ligado à Secretaria de Planejamento (Seplag).

O recente percentual refere-se ao PIB a preço de mercado, ou seja, a riqueza gerada pelo Estado contabilizada com a inclusão dos impostos líquidos dos subsídios. Já a expansão da economia mensurada pelo valor adicionado a preços básicos foi de 8,18%, sem incidência dos impostos. No acumulado dos últimos 12 meses, a economia cresceu, em valor adicionado, 4,5% e o PIB, 4,4%.

A titular da pasta, Desirée Mota, disse que os dados devem-se aos investimentos do governo e da iniciativa privada no Estado. Ela citou os parques eólicos, a infraestrutura para o turismo, a siderúrgica, a redução e isenção de alíquotas de ICMS para setores estratégicos e maior eficiência na arrecadação. Além disso, em âmbito nacional, houve controle dos principais indicadores macroeco-nômicos, como a inflação e manutenção da taxa Selic, proporcionando melhores condições às empresas e ao crédito. Ela chamou atenção ainda para o fato de a economia cearense ser voltada para o consumo interno, o que deu força à expansão do comércio e serviços, aliado ao crescimento real do salário mínimo e do emprego formal.

Indústria é motor

Os setores que influenciaram positivamente os resultados do trimestre foram a indústria geral (que cresceu 9,21%) e os serviços (8,47%). A agropecuária apresentou um pequeno recuo de 1,59%. Dos quatro segmentos que compõem a indústria, somente a extrativa mineral apresentou variação negativa de 21,26%.

As maiores variações positivas foram verificadas na construção civil (17,33%), eletricidade, gás e água (8,70%) e indústria de transformação (8,10%). Continua>>>

Consumo leva indústria e varejo a prever melhor ano da história

O brasileiro engrenou, no início deste ano, um ritmo de consumo nunca visto para o período. Empresas constataram, entre janeiro e março, crescimento recorde, em produção e vendas, e preveem o melhor ano da história.
Houve picos tanto nos bens duráveis (como eletrodomésticos) como nos não duráveis (alimentos).
Queda no desemprego, renda maior e crédito, fatores que ampliaram o poder de consumo das classes C e D, além de IPI reduzido e até a Copa do Mundo pressionam as altas.
A indústria de higiene pessoal e cosméticos produziu 10% a mais no primeiro bimestre contra igual período de 2009, recorde do setor. Os destaques foram os condicionadores (21%) e os esmaltes (26%).
A venda de computadores subiu 23% entre janeiro e março sobre igual período de 2009. Só não superou 2005, quando, com corte de PIS/ Cofins, cresceu 28%.
Nos notebooks, a alta foi de 70%. “Crédito estimula a compra”, diz Hugo Valério, diretor da Associação Brasileira da Indústria Eletroeletrônica.
Sem IPI até março, montadores produziram 24% mais carros no trimestre. A indústria de eletrodomésticos vendeu 25% mais itens da linha branca (o IPI acabou para eles em janeiro).
O impacto da volta do imposto já foi sentido, mas a venda de eletrodomésticos ainda cresce. “Venderemos 10% mais neste ano”, diz o presidente da associação Eletros, dos fabricantes de eletrodomésticos e TVs, Lourival Kiçula.
Maior varejista do país, o Grupo Pão de Açúcar prevê crescer 10% na venda de alimentos. “As classes D e E põem 60% mais produtos no carrinho do que há dez anos”, diz o vice-presidente, José Roberto Tambasco.
A comerciária Tatiana Menezes, 29, comprou com o novo cartão de crédito TV, cafeteira, celular e roupas para ela e a filha Yasmin, 7.
“Agora, compro o que quero e pago como quero. Vou quitar a TV e comprar mais.” O irmão repassou-lhe um notebook recém-comprado e já encomendou outro. 

O turno da hora extra


O forte ritmo de expansão da economia está forçando um grande número de empresas a estender as jornadas nas fábricas para reforçar a produção e dar conta das encomendas. Indústrias de diferentes setores estão pagando horas extras aos seus trabalhadores para atender à demanda. Na siderurgia, há fábricas em que os metalúrgicos têm feito jornada de 60 horas semanais, contra as 44 horas habituais. Outras empresas recorrem às horas extras dos antigos funcionários enquanto fazem o treinamento de novos contratados. Para o trabalhador, a vantagem é um rendimento a mais no fim do mês.
Os números do IBGE mostram que, em março, o número de horas pagas na indústria cresceu 3,7% frente ao mesmo mês do ano passado, na maior taxa de expansão desde fevereiro de 2008 — ou seja, antes do agravamento da crise financeira internacional.
— A aceleração no ritmo da atividade está batendo positivamente no mercado de trabalho. O movimento de alta nas horas pagas na produção mostra que as empresas estão se utilizando de horas extras antes de contratar — diz André Macedo, economista e gerente da pesquisa do IBGE. Continua>>>>>

CNI revisa projeção de crescimento do PIB deste ano


A expansão da economia brasileira levou a CNI - Confederação Nacional da Indústria - a rever de 5,5% para 6% a projeção de crescimento do PIB este ano.


"O ritmo de crescimento brasileiro será superior aos 4,2% previstos para a economia mundial", afirma relatório da entidade. 


A principal contribuição para o crescimento no ano virá da indústria que deverá crescer 8%, ante a projeção de 7% realizada em dezembro de 2009.


Na avaliação dos técnicos da CNI, a produção industrial deve aumentar 12% em 2010, enquanto os investimentos - com expansão antes prevista em 14% - devem superar em 18% os realizados no ano passado, durante a crise.


"Além da produção, o investimento também deverá crescer fortemente, o que significa que o setor industrial vem respondendo bem às necessidades de oferta da economia", informa o estudo.


O consumo das famílias deve crescer 6,2%, impulsionado pelo aumento da oferta de empregos. 


A estimativa é que a taxa média de desemprego neste ano fique em 7,2%, ante os 7,6% previstos em dezembro de 2009.

Expansão do emprego no CE é a maior do Brasil

O emprego industrial no Ceará avança pelo terceiro mês consecutivo e fecha março com elevação de 8,66% frente à igual período do ano passado. O resultado coloca o Estado na primeira posição no País. No trimestre, o indicador acumula alta de 7,68% e nos últimos 12 meses, varia 2,15%. Os dados são da Pesquisa Industrial de Mensal de Emprego e Salário (Pimes), divulgada ontem pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Para Pedro Jorge Ramos, coordenador de Economia e Estatística do Indi (Instituto de Desenvolvimento Industrial), da Fiec, "todos os indicadores (vendas, emprego, exportação, entre outros) da indústria são positivos em março. O nosso parque fabril, especialmente o da transformação, é muito empregador". "A pesquisa do IBGE não trouxe surpresas, até porque a base de comparação é muito pequena, por conta da crise mundial", avalia.

Por ramo de atividade, a contribuição mais expressiva na ampliação das contratações veio da indústria de transformação, que apresentou elevação de 8,60%, seguida de calçados e couro, que cresceu 6,49%. Influenciaram também de forma positiva na formação do indicador, alimentos e bebidas (1,03%); produtos de metal, excluindo máquinas e equipamentos (0,54%); têxtil (0,46%); e produtos químicos (0,29%).

Apresentaram recuo no número de empregos gerados na indústria: vestuário (-0,15%), borracha e plástico (-0,08%) e madeira (-0,04%). Leia mais Aqui

Emprego industrial cresce 2,4%

O Instituto IBGE - Brasileiro de Geografia e Estatística - divulgou hoje pesquisa que revela um crescimento de 0,7% do emprego industrial no trimestre do ano. 


Esta é a terceira alta consecutiva em 2010. 


Em relação ao mesmo período do ano passado, a alta registrada foi de 2,4% na massa de pessoal ocupado assalariado, a maior variação positiva desde agosto de 2008. 


Ceará foi o principal destaque nas contratações, com 8,7%. Vindo a seguir, Rio Grande do Sul 3,2% e São Paulo 2,7%.

Indústria - melhor resultado em 20 anos


Jacqueline Farid

A indústria praticamente zerou os efeitos da crise e cresceu acima do esperado em março. A produção aumentou 2,8% ante fevereiro e subiu 19,7% na comparação com março do ano passado, no melhor resultado desde abril de 1991. Com a aceleração do processo de recuperação no início deste ano, o setor fechou o primeiro trimestre com expansão acumulada de 18,1%, o melhor resultado trimestral em 20 anos.
A indústria operava, em março, em patamar apenas 0,1% abaixo do nível recorde de setembro de 2008, antes do início dos efeitos da crise sobre o setor, segundo observou o economista da coordenação de indústria do IBGE, André Macedo. “A indústria praticamente eliminou os efeitos da crise observados nos últimos três meses de 2008″, disse.
Em fevereiro de 2010, o setor ainda operava em patamar 2,8% inferior ao recorde de setembro de 2008. Segundo Macedo, os dados de março mostram “um perfil generalizado de crescimento e recuperação da atividade industrial”. Prova disso é que 77% dos produtos pesquisados pelo instituto registraram aumento da produção no mês, no melhor resultado desde o início da série histórica desse indicador, em janeiro de 2003.
Nível histórico. Entre as categorias de uso pesquisadas, apenas os bens de consumo semi e não duráveis (alimentos, vestuário, calçados) já operam em patamar acima (3,0% maior) de setembro de 2008, no maior nível histórico de produção. Macedo lembra que essa categoria vem sendo impulsionada pelos bons resultados do emprego e da renda.
A categoria de bens intermediários (aço, insumos para construção civil) já empatou (0,0) com o patamar daquele período, enquanto bens de consumo duráveis (automóveis, eletrodomésticos, com -0,6%) e bens de capital (-7,4%) não conseguiram ainda se recuperar integralmente.
A alta apurada na produção da indústria em março ante o mês anterior veio acima do esperado por analistas econômicos que, segundo levantamento da Agência Estado, projetavam, em média, um crescimento de 1,85%.
Segundo Macedo, a forte expansão ante março de 2009 reflete a baixa base de comparação, “o maior ritmo da produção em 2010″ e o fato de que março deste ano teve um dia útil a mais do que o mesmo mês do ano passado.
Perspectivas. Apesar de comemorarem o forte crescimento industrial no primeiro trimestre e projetarem um resultado positivo no ano, economistas acreditam em declínio no ritmo da expansão. O economista da LCA Consultores Douglas Uemura acredita que a produção vá se acomodar, ainda em patamar elevado mas com ritmo de crescimento menor.
Já o economista do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) Rogério Souza considera os dados do primeiro trimestre “excelentes”, mas também projeta uma desaceleração. / COLABOROU FRANCISCO CARLOS DE ASSIS

Indústria brasileira registra maior avanço para um trimestre desde 1991


CIRILO JUNIOR 

A indústria começou o ano com o pé no acelerador, com recorde de produção para um trimestre e crescimento generalizado entre os setores. De janeiro a março, houve avanço de 18,1% em relação a igual período em 2009. Nessa comparação, trata-se do mais significativo avanço para um período acumulado de três meses, desde o início da série histórica, em 1991, da PIM (Pesquisa Industrial Mensal), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Produção industrial sobe 2,8% em março e quase zera perdas com crise
Emprego industrial cresce abaixo da média e cede espaço a serviços
Indústria ainda tem espaço para aumentar produção, diz Fiesp
O avanço de 19,7% observado no mês de março, também em relação a período correspondente no ano anterior, foi o maior registrado desde abril de 1991. Os bons resultados são corroborados pelo fato de a indústria ter praticamente zerado as perdas geradas com a crise econômica.
A produção industrial, ante os números de setembro de 2008 –mês que marcou o agravamento da turbulência– registra variação negativa de apenas 0,1%, e já se aproxima do patamar recorde verificado pouco antes da crise.
Para o responsável pela PIM, André Macedo, o resultado de março, que registrou ainda avanço de 2,8% ante fevereiro, mostra uma expansão mais disseminada da indústria, ainda liderada pelos setores ligados ao mercado interno.
“O início de 2010 confirma o movimento de recuperação da indústria e o aumento no ritmo da atividade. Há um perfil generalizado do crescimento, com a produção bem próxima ao patamar de 2008″, afirmou.
Na comparação com março de 2009, 76,7% dos produtos avaliados apresentaram expansão, nível recorde para o chamado índice de difusão, que começou a ser medido em janeiro de 2003. Dos 27 segmentos analisados, 25 se elevaram. Foi o melhor resultado desde agosto de 2004, quando 26 setores registraram aumento da produção.
O desempenho da indústria em março foi puxado pelo segmento de bens de capital, que teve avanço de 3% sobre fevereiro, 12ª consecutiva nessa comparação. Em relação a igual período no ano anterior, a alta de 38,4% foi a maior variação observada desde março de 2004.
“O resultado de bens de capital mostra uma retomada dos investimentos, que foi ajudada pelas desonerações fiscais concedidas pelo governo”, comentou Macedo.

Agora é fácil


Terça-feira difícil para quem diz que pode fazer mais tendo quebrado o país três vezes quando foi governo. 

Vamos lá: o sisudo Financial Times, o diário londrino, prepara o terceiro suplemento especial sobre economia brasileira em seis meses. 

Motivo: elevada demanda por notícias sobre a economia que mais depressa retomou o crescimento no pós-crise; 

ainda: a) BNDES empresta R$ 25,5 bi no primeiro trimestre, um aumento de 42% em relação a igual período do ano passado, 40% para infraestrutura e 30% para a área industrial; 

b) demanda por voos domésticos cresce 32% em março no 9º mês consecutivo de expansão acima de 20%; 

c) vendas do comércio crescem 11,3% no 1º bimestre em todo o Brasil. 

Como diz Lula, agora é fácil dizer que pode fazer mais...

Economia, popularidade e eleição caminham juntas


GIULIANA VALLONE – FOLHA SP

A indústria paulista começou o ano com forte ritmo de contratações e registrou o melhor primeiro trimestre da série histórica -iniciada em 2006-, incentivada pela melhora da perspectiva econômica e pelo aumento na atividade do setor.
Segundo a Fiesp, foram abertos 79 mil postos de trabalho no trimestre, alta de 3,66% na comparação com dezembro de 2009.
O resultado foi puxado pelos setores de açúcar e álcool, que registraram, juntos, a geração de 32.125 vagas no período -ou o equivalente a 40,66%. Considerando apenas março, o percentual chega a 60,76%.
 O aumento é decorrente da antecipação do início das operações nas usinas de cana-de-açúcar e, consequentemente, da contratação de trabalhadores.
Esse movimento, iniciado em fevereiro, foi influenciado pela alta dos preços desses produtos no mercado e pela inovação tecnológica no setor, que permite que as usinas fiquem o menor tempo possível paradas.
“Há um crescimento, típico da época, de empregos em açúcar e álcool, mas vários setores registraram criação acima de mil vagas [oito, ao todo]. 
O emprego está bem distribuído em toda a cadeia”, disse Paulo Francini, diretor do Depecon (Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos).
Apenas no mês de março, a alta no nível de emprego foi de 1,37%, nos dados com ajuste sazonal, o que representa a criação de 45 mil postos -em fevereiro, foram 23 mil.
 Considerando os dados sem ajuste sazonal, houve aumento no nível de emprego de 2,05% em março. Ante o mesmo mês de 2009, a alta foi de 1,64%.
Francini destacou que, por setores, o resultado do mês passado é o melhor desde julho de 2005 -o início da série mensal. 
Entre os 22 segmentos pesquisados, 20 contrataram e dois mantiveram o número de funcionários. “Se vocês quiserem achar um mês com desempenho tão positivo quanto esse, não vão encontrar”, afirmou.
O ritmo de criação de vagas deve continuar acelerado em abril, ainda influenciado pelas indústrias ligadas à cana.
A previsão da Fiesp é que o número de vagas na indústria paulista feche 2010 em alta de 6,2%, o equivalente à criação de cerca de 140 mil postos. 
O número representaria o melhor resultado da série, superando o resultado de 2007, o melhor ano até hoje, de 4,6%.

Investimento da indústria crescerá 26% este ano

Pesquisa da Fiesp com 1.232 empresas de todo o País indica que a indústria de transformação vai investir no ano R$ 151,9 bilhões. 


O valor é 26,4% maior que os R$ 120,2 bilhões de 2009.

Produção industrial cresce 1,5% em fevereiro e 18,4% sobre 2009


CIRILO JUNIOR
da 
Folha Online

A produção industrial subiu, em fevereiro, pela segunda vez consecutiva. 


A alta de 1,5% frente a janeiro indica aceleração em relação ao mês anterior, quando a variação positiva havia sido de 1,2% --em dado revisado--, informou nesta quinta-feira o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).


Em relação a igual período em 2009, a produção industrial subiu 18,4%. 


No acumulado dos últimos 12 meses, verifica-se recuo de 2,6%.


A Pesquisa Industrial Mensal demonstra que houve aumento na produção em 15 dos 27 ramos pesquisados em fevereiro, na comparação com o mês anterior. O principal destaque ficou por conta da indústria farmacêutica, que subiu 15,9%.


Por outro lado, os principais resultados negativos foram constatados na produção de vestuário e acessório, com queda de 8,6%, e produtos de metal, (-3,2%).


Entre as categorias de uso, a produção de bens de consumo duráveis teve elevação de 0,7% frente a janeiro; em relação a fevereiro de 2009, houve avanço de 25,2%.


A produção de bens intermediários teve retração de 0,5% frente a janeiro, mas subiu 19,4% em relação a fevereiro do ano passado.


Já a produção de bens de capital teve elevação de 1,7% frente a janeiro, e teve alta de 26,2% contra fevereiro do ano passado.


Por fim, a produção de bens de consumo semi e não duráveis cresceu 2,4% em fevereiro, na comparação com janeiro. 


Em relação a igual período em 2009, no entanto, houve registro de elevação de 10,5%.

Confiança da indústria na economia é a maior desde 2005



 A confiança dos industriais brasileiros superou em outubro os níveis pré-crise e ultrapassou pela primeira vez no ano a marca dos 50 pontos, indicando que os empresários voltaram a ficar otimistas com a economia.



O indicador de confiança da Confederação Nacional da Indústria (ICEI) teve uma alta de 7,7 pontos em outubro frente a julho e somou 65,9 pontos --nível mais elevado desde janeiro de 2005 (66,2 pontos).


"O resultado indica a consolidação do processo de recuperação do crescimento e aponta para a retomada dos investimentos", afirmou a CNI em nota.


Em abril do ano passado, o ICEI, então em 62 pontos, começou a cair e chegou a 47,4 pontos em janeiro. Desde então, a confiança vinha subindo, mas não tinha ainda superado os 50 pontos.


O indicador de outubro foi impulsionado principalmente por uma melhora do otimismo com as condições atuais da economia, que passou a 60,5 pontos, ante 47,2 pontos em julho. No mesmo período, a expectativa dos empresários em relação aos próximos seis meses passou para 68,7 pontos, de um patamar anterior de 63,6 pontos

Fora do brejo

Vieram à luz, nesta quarta-feira, novos sinais vitais positivos de recuperação da economia brasileira - recuperação necessariamente lenta, mas progressiva.
Indicadores do IPEA, da FGV e da FIESP convergiram para o mesmo delta: a recessão, que sumiu do consumo de bens e serviços desde o Carnaval da distensão nacional, está tirando o corpo também do nosso setor industrial. Leia
MAIS CONFIANÇA E PRODUÇÃO; MENOS DESEMPREGO.

Os estoques na produção e no varejo já estão abaixo da média e as fábricas arregaçam as mangueiras e falam até mesmo em recontratar pessoal neste segundo semestre.

Até porque muitas delas tiraram proveito político da crise do fim do mundo para executar o chamado desemprego oportunista de gorduras localizadas, sob a lupa da modernização de seus arranjos produtivos - nos últimos três anos de PIB industrial avançando acima de 6% ao ano.

Em resumo: também para o setor industrial brasileiro, o pior já passou. Parou de piorar desde abril e começou a melhorar agora em junho e julho.