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Dilma 56% dos votos válidos, Serra 44%

Na pesquisa Ibope/Estado/TV Globo divulgada nesta quarta-feira (20) , a candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, aparece à frente com 56% dos votos válidos, contra 44% de José Serra (PSDB). A margem de erro é de dois pontos percentuais. Os votos válidos excluem os brancos, nulos e indecisos.
Considerando os votos totais - com brancos, nulos e indecisos -, Dilma aparece com 51% das intenções de voto, contra 40% de Serra. Votos brancos e nulos somam 5% e 4% não sabem ou não souberam responder. No último levantamento, divulgado em 13 de outubro, Dilma tinha 49% das intenções de voto - 53% dos votos válidos -, e Serra tinha 43% da preferência dos eleitores - 47% dos votos válidos.
Com a margem de erro, a intenção de votos totais da candidata petista pode oscilar de 54% a 58%. O candidato do PSDB, por sua vez, pode ter de 42% a 46%.
A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal O Estado de S.Paulo e registrada junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 15 de outubro sob o número 36476/2010. O levantamento foi realizado entre os dias 17 e 20 de outubro. O Ibope ouviu 3.010 eleitores.

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5 ondas da campanha contra Dilma - Técnicas de contra-informação militar


As ondas de uma campanha feita nas sombras
por Rodrigo Vianna

O jornalista Tony Chastinet é um especialista em desvendar ações criminosas. Sejam elas cometidas por traficantes, assaltantes de banco, bandidos de farda ou gangues do colarinho branco. Foi o Tony que ajudou a mostrar os caminhos da calúnia contra Dilma, como você pode ler aqui.

O Tony é também um estudioso de inteligência e contra-inteligência militar. E ele detectou, na atual campanha eleitoral, o uso de técnicas típicas de estrategistas militares: desde setembro, temos visto ações massivas com o objetivo de disseminar “falsa informação”, “desinformação” e criar “decepção” e “dúvida” em relação a Dilma. São conceitos típicos dessa área militar, mas usados também em batalhas políticas ou corporativas – como podemos ler, por exemplo, nesse site.

Na atual campanha, nada disso é feito às claras, até porque tiraria parte do impacto. Mas é feito às sombras, com a utilização de uma rede sofisticada, bem-treinada, instruída. Detectamos nessa campanha, desde a reta final do primeiro turno, 4 ondas de contra informação muito claras.

1) Primeira Onda – emails e ações eletrônicas: mensagens disseminadas por email ou pelas redes sociais, com informações sobre a “Dilma abortista”, “Dilma terrorista”, “Dilma contra Jesus”; foi essa técnica, associada aos sermões de padres e pastores, que garantiu o segundo turno.
2) Segunda Onda – panfletos: foi a fase iniciada na reta final do primeiro turno e retomada com toda força no segundo turno; aqueles “boatos”  disformes que chegavam pela internet, agora ganham forma; o povão acredita mais naquilo que está impresso, no papel; é informação concreta, é “verdade” a reforçar os “boatos”  de antes;
3) Terceira Onda – telemarketing: um passo a mais para dar crédito aos boatos; reparem, agora a informação chega por uma voz de verdade, é alguém de carne e osso contando pro cidadão aquilo tudo que ele já tinha “ouvido falar”.
4) Quarta Onda – pichações e faixas nas  ruas: a boataria deixa de frequentar espaços privados e cai na rua; “Cristãos não querem Dilma e PT”; “Dilma é contra Igreja”; mais um reforço na estratégia. Faixas desse tipo apareceram ontem em São Paulo, como eu contei aqui.
O PT fica, o tempo todo, correndo atrás do prejuízo. Reparem que agora o partido tenta desarmar a onda do telemarketing. Quando conseguir, a onda provavelmente já terá mudado para as pichações.

Há também a hipótese de todas as ondas voltarem, ao mesmo tempo, com toda força, na última semana de campanha. Tudo isso não é por acaso. Há uma estratégia, como nas ações militares.
O que preocupa é que, assim como nas guerras, os que tentam derrotar Dilma parecem não enxergar meio termo: é a vitória completa, ou nada. É tudo ou nada – pouco importando os “danos colaterais” dessas ações para nossa Democracia.

Reparem que essas ondas todas não foram capazes de destruir a candidatura de Dilma. Ao contrário, a petista parece ter recuperado força na última semana. Mas as dúvidas sobre Dilma ainda estão no ar.

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Oposição só aceita pesquisa quando é favorável a ela

Vamos aguardar as novas pesquisas, que devem ser divulgadas entre hoje e amanhã - Sensus, IBOPE e outras - e ver o que o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE) vai dizer. Sobre a do Instituto Vox Populi, tornada pública ontem, e que aponta a vitória de Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados) com 57% dos votos válidos contra 43% para José Serra, Guerra foi fulminante: "É sem vergonha".

Além disso recheou este julgamento com uma série de ataques ao presidente do Instituto, Marcos Coimbra. Ou seja, pesquisa para eles só quando vence o candidato deles e de todo o arco conservador e reacionário brasileiro, José Serra. E sobre a pesquisa Datafolha divulgada há uma semana, que apontava vantagem menor para Dilma, e crescimento só de um ponto percentual para José Serra, o que ele diz dela?


Nada. E quando ela saiu ele não teve essa reação grotesca. Hoje, critica a do Vox Populi. Na TV usaram a última do Sensus, mas não falaram nada desse Datafolha no qual, apesar do recrudescimento da baixaria da campanha deles, José Serra oscilou só 1 ponto para cima em relação à sondagem Data anterior. Pior mesmo na campanha demotucana-oposicionista na TV foi o quadro afirmando que as ações da Petrobras subiram por causa do empate técnico. Que empate técnico?

Primeiro, as oscilações nas ações e valor de mercado da Petrobras decorrem da irresponsabilidade deles ao espalharem boatos num mercado tão sensível quanto o do petróleo com o intuito de querer passar que o candidato tucano é o mais preparado para o exercício da presidência da República.

Segundo, o que fazem mesmo é esconder de forma enganosa e mentirosa as pesquisas Datafolha e Ibope que não trouxeram a vantagem que esperavam para José Serra.
Zé Dirceu

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10 coisas que devemos fazer para garantir a vitória da Dilma

10 coisas que devemos fazer para garantir a vitória da Dilma

1. Conversar com quem não pretende votar nela, argumentar sobre as razões pelas quais você vai votar, ouvir as razões do voto da pessoa e contra argumentar.

2. Sair com plásticos, bandeiras, bottons, tudo o que identifique nosso voto.

3. Acionar redes de internet com freqüência, reenviar mensagens, responder outras, escrever e mandar – em suma, fazer circular ao máximo as mensagens que acredita que possam favorecer o voto na Dilma.

4. Denunciar sistematicamente, multiplicando pelos endereços já existentes, a rede de calúnias que a direita continua a fazer circular.

5. Fazer circular especificamente as declarações da Dilma e do Lula.

6. Tomar a iniciativa de marcar atividades – seja com grupos de propaganda nas ruas, seja em debates nos setores onde exista certo número de indecisos, de gente que pensa votar em branco ou passível de ser convencido do voto pela Dilma.

7. Fazer campanha sistematicamente para que as pessoas votem, só viajando depois de fazê-lo, caso pensem viajar.

8. Ir votar, se possível, com algo de vermelho na roupa.

9. Reiterar a necessidade dos eleitores terem que levar algum documento com foto.

10. Não nos fiarmos nas expectativas geradas pelas pesquisas e disputar votos até o último momento, para garantirmos a vitória da Dilma.

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Para Serra panfletos contra Dilma é irrelevante...



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É o fim da picada. Questionado sobre a apreensão em uma gráfica tucana de 1 milhão de panfletos (dos 20 milhões que mandaram imprimir)  denegrindo a imagem da candidata Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados), seu concorrente a Presidência da República, José Serra (PSDB-DEM-PPS) disse não ver relação entre o fato e a sua campanha.

"O fato da gráfica ser de parente de alguém ligado à campanha é totalmente irrelevante", disse o tucano. A gráfica é de uma irmã de um dos coordenadores da campanha serrista, Sérgio Kobayashi. Como assim irrelevante? Então a gráfica da irmã do coordenador da sua campanha, imprime milhões de panfletos com a mais deslavada baixaria, sem autoria assumida num material que irá favorecer José Serra  e isso não é importante?

Imaginem se fosse uma gráfica petista rodando material contra o tucanato, com um conteúdo de baixo nível como o deles! Aliás, pérola mesmo foi a explicação de Sérgio Kobayashi que atribuiu a uma "coincidência" o fato de a gráfica ser de sua irmã. Continua>>>

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Novas pesquisas -Na reta final, Dilma melhor que Serra

De Marcos Coimbra, sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi
Começam a sair as pesquisas da reta final deste segundo turno da eleição presidencial. Só faltam 10 dias e, de agora em diante, serão muitas.
Depois do que aconteceu no primeiro turno, as pesquisas perderam a centralidade que tiveram ao longo do processo sucessório. Aqui, como em outros países, a opinião pública e imprensa se acostumaram a lhes atribuir uma importância talvez exagerada, concentrando a discussão sobre as eleições no acompanhamento dos números a respeito do sobe e desce dos candidatos. Com isso, vieram para o primeiro plano, lugar onde não deveriam estar.
Elas continuam, contudo, a ser o que de melhor existe para conhecer o que pensam fazer os eleitores no dia da votação e não há outro meio nem parecido a elas nessa capacidade. Não estamos maravilhosamente bem servidos por elas, mas seria pior se não as tivéssemos.
As pesquisas disponíveis contam uma mesma história sobre a primeira quinzena do segundo turno. Com variações insignificantes, todas as que foram divulgadas (e as chamadas “pesquisas internas”) são coerentes no quadro que pintam.
Logo após o primeiro turno, em que Dilma perdeu votos tanto para Marina (em maior proporção), quanto para Serra (em menor), houve uma reacomodação do eleitorado. Foi um movimento que beneficiou Serra, sem que se pudesse dizer que prejudicasse Dilma.
O principal deslocamento foi do contingente de eleitores que Marina havia incorporado na segunda quinzena de setembro. Esse voto fez com que ela alcançasse os 20% que obteve na urna, dobrando o tamanho que as pesquisas lhe davam antes.
Ao contrário da primeira metade (a que pode ser chamada “verde”), esses novos eleitores de Marina não chegaram a ela por afinidade com sua agenda. O que os levou à candidata do PV foi uma crescente rejeição a Dilma, fundada em razões ideológicas ou na antipatia à sua postura e discurso, misturando “valores cristãos” (habilmente manipulados), decepções provocadas pelas “denúncias” e frustrações com a campanha petista.
O fato é que essas pessoas não tiveram que se perguntar o que fariam no segundo turno. É provável que, na hora em que souberam que Dilma disputaria com Serra, aderiram ao candidato do PSDB imediatamente. Mais por rejeitarem Dilma que por admirá-lo, a quem conheciam, mas em quem não tinham pensado antes em votar.
As pesquisas feitas nos dias seguintes a 3 de outubro já mostravam Serra chegando a 40%, tendo agregado aos seus 30% os 10% desse contingente. E Dilma quase que apenas mantendo os 47% que obtivera, com mais um ou dois pontos.
Mas, assim que essa mudança se processou, as intenções de voto se estabilizaram. Ou seja, a campanha do segundo turno, os novos apoios que Serra e Dilma receberam, a propaganda eleitoral, os debates na televisão, o noticiário da imprensa, tudo teve pouco efeito, a não ser deixá-los nas posições de largada. Nenhum dos dois cresceu ou caiu.
Dai se deduz, também, que o vasto esforço “subterrâneo” das campanhas, particularmente a “guerra santa” das igrejas conservadoras contra Dilma, junto com a escalada religiosa de Serra, não conseguiram (pelo menos por enquanto) convencer novos eleitores. Pode-se dizer que quem tinha que ser tocado por esses argumentos já o foi.
Entramos na reta final, no entanto, com indícios de que a estabilidade dos últimos dias está se alterando. As novas pesquisas sugerem mudanças, desta feita favoráveis a Dilma.
A pesquisa Vox Populi mais recente é um exemplo: nela, a diferença de Dilma para Serra nos votos válidos se amplia, passando de 8 para 14 pontos, no período de 10 a 17 de outubro.
Faltando dez dias até a eleição e considerando o que ocorreu no primeiro turno, é cedo para dizer que o quadro está definido, mesmo com a melhora da posição de quem já liderava. Mas parece que Dilma entra na fase decisiva melhor que Serra.

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Jingle da Dilma

José Serra se recusa a dizer de onde sairá o dinheiro para cumprir suas promessas eleitoreiras

O calculo da Folha sobre o custo das promessas de Serra não incluem suas promessas na área do transporte, ou na saúde, ou nos programas habitacionais. Como explicar então que muitos analistas, jornalistas econômicos, entidades empresariais e outros vociferadores contumazes contra o governo Lula, – arautos da necessidade de cortar gastos públicos e reduzir impostos – pouco manifestem críticas ao tucano?
Elemental, meu querido Watson. Eles sabem que são mentiras eleitorais para enganar a população mais pobre e por isso não levam a sério o festival de demagogia que tomou conta da campanha Serra. Outros, provavelmente a maioria dos empresários e analistas mais isentos, talvez não ligam para o fato, porque consideram que Serra não tem chance de ser eleito.
O vale tudo eleitoral que tomou conta do tucanato explica o rosário de promessas sem lastro que polui o pleito. Ela joga luz também sobre a parcialidade de alguns, sempre atentos a criticar os programas sociais implementados por Lula em nome do equilibro fiscal e o sufoco tributário, e lenientes com o candidato que apoiam ostensivelmente, calam perante tamanha impudência. Continua>>>

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O terrorismo difuso: O PT vai reagir?

Detalhes do telemarketing do mal


Enquanto alguns no PT comemoram o Vox Populi, Serra já contra-ataca.
 Vamos deixar claro: essa é a eleição dos movimentos subterrâneos, não captados pelas pesquisas. No primeiro turno, o PT acreditou nas “qualis” e na “eleição decidida”. Os boatos moveram a montanha e levaram Serra (com a mãozinha verde de Marina) para o segundo turno. 
Agora, as pesquisas refletem o bom momento de Dilma, que mudou a pauta semana passada (trouxe à tona Paulo Preto, privatizações e a onda de baixarias). 
Só que já há uma nova onda, que pode ter reflexos nas pesquisas da semana que vem: é o terrorismo difuso! Ele vem na forma de panfletos (distribuídos de porta em porta nas áreas mais pobres do Nordeste), com afirmações maldosas sobre a vida sexual de Dilma; e vem , também, na forma de um gigantesco esquema de telemarketing.
No Escrevinhador, já noticiei esse fato aqui.
De ontem, pra hoje, recebi  – via twitter e também no blog - dezenas de mensagens de pessoas que receberam ligações. É o telemarketing das sombras em ação.
Alguns exemplos:
PaulaBeiro @rvianna Hj ligaram aqui para casa (Goiânia) com gravação contra Dilma.
- @Eleitor_2010 Eu achava q o tal telefonema do PSDB falando da Dilma era lenda! Olha o número aí! Acabei d atender: http://twitpic.com/2z1b89
Esse último link traz a foto do bina, com o número que disparou a ligação das trevas.
Porto Alegre parece ter sido a cidade mais bombardeada, nas últimas 24 horas.
Vários leitores (alguns pedem sigilo) informam ter recebido a ligação de um outro número, de São Paulo: (11) 3511-1700.  Liguei para lá. Uma mensagem informa que o o telefone “está programado pelo assinante  para não receber ligações”.
Com ajuda do tuiteiro “páginadois”, descobrimos o nome da empresa que está autorizada pela Anatel a prestar esse tipo de serviço. A empresa fica no bairro do Paraíso, em São Paulo.Levantamos todos os dados: endereço, sócios etc. Preservamos o nome da empresa porque – aparentemente – é apenas uma prestadora de serviço.
Pode ter sido contratada para dar suporte à central de telemarketing – mas sem responsabilidade pelo conteúdo. Basta à campanha de Dilma acionar a PF e o MPE, para saber quem contratou a empresa. É algo que pode ser feito rapidamente.
O que pode ser feito também: quem receber a ligação deve tentar gravá-la. Várias secretárias eletrônicas têm esse serviço!

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Deputados governistas protocolaram na Procuradoria-Geral da República um pedido de abertura de investigação do candidato tucano à Presidência, José Serra, e do ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza –conhecido como Paulo Preto

NANCY DUTRA
DE BRASÍLIA


Foram entregues duas duas representações. A primeira, de autoria de parlamentares petistas, pede a abertura de uma ação civil pública para apurar desvios de obras do governo de São Paulo.


A segunda, apresentada pelo deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), requer que o Ministério Público se empenhe em investigar Serra, o ex-diretor da Dersa e o senador eleito Aloysio Nunes (PSDB) pela suspeita de caixa dois na campanha tucana ao Planalto.


“É um fato concreto. Ele [Paulo Souza] é réu confesso. Confessou que usou dinheiro para fechar negócios e fazer obras”, afirmou o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP). Ele estava acompanhado dos colegas de partido Fernando Ferro (PE), Marco Maia (RS) e Virgílio Guimarães (PT).

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Além da casa-grande e da senzala


O projeto do PT e seus aliados é o que leva a universidade pública para o interior do país, para os filhos de analfabetos
Há quatro anos trabalho em um campus da Universidade Federal de Sergipe que faz parte do programa de expansão do governo federal em Itabaiana, no agreste sergipano. Nos últimos oito anos foram criados cerca 130 novos campi de universidades federais em todo o Brasil. Em quase sua totalidade, esses campi foram implantados em cidades do interior do país.
-Hoje o Campus de Itabaiana da Universidade Federal de Sergipe possui 100 professores efetivos. Esse corpo docente é formado, majoritariamente, por professores doutores. Os mestres representam uma outra parte significativa dos professores. Pouquíssimos são apenas graduados. Pode-se dividir esse grupo de profissionais entre os mais jovens, recém-doutores e mestres, e doutores e mestres que há mais de uma década trabalhavam na iniciativa privada. Enquadro-me entre esses últimos. Por 16 anos trabalhei em instituições privadas de ensino superior. O motivo principal que me levou a participar dos cursos públicos para docente nas universidades federais foi o fato de as instituições privadas terem começado um processo sistemático de demissão de doutores. Esse quadro negava, e ainda nega, o princípio básico de que se deve estimular a qualificaç ão profissional, no caso o doutoramento…
O campus de Itabaiana conta atualmente com aproximadamente 2.500 estudantes, e em agosto de 2010 formamos as primeiras turmas de seus cursos de graduação. É importante que se diga, formamos as primeiras turmas. Muitos desses alunos passaram pelos programas de iniciação científica, extensão e monitoria da UFS. Espera-se, com isso, ir muito além de um simples diploma de curso superior. Para se ter uma ideia da importância desse feito, em 2000 praticamente 50% da população rural do Estado de Sergipe eram formados por analfabetos funcionais e mais de 70% dos pais dos alunos que ingressaram no campus de Itabaiana em 2006 eram analfabetos.
Tenho esperança de que a presença da Universidade Federal de Sergipe em Itabaiana contribua, em médio e longo prazo, para aumento significativo do nível de especialização e capacitação da mão de obra mas também, para a diminuição do número de homicídios, da violência contra a mulher e contra a criança e para o desenvolvimento e consolidação de uma cultura democrática na região do agreste sergipano.
Devo ressaltar que os investimentos públicos para a implantação do campus de Itabaiana, cerca de R$ 10 milhões, têm sido objeto de intensa e rigorosa fiscalização do próprio governo federal por meio da Controladoria Geral da União (CGU) e de órgãos externos, como o Tribunal de Contas da União (TCU).
Como diretor do campus, tenho um número de celular e um cartão corporativo. O primeiro utilizo para contatos profissionais e o segundo para gastos emergências essenciais para a manutenção do campus. Minha conta limite do celular é de R$ 100 e quando ultrapasso esse valor pago a diferença diretamente na conta da União. O uso do cartão corporativo é ainda mais restritivo. Os R$ 1.600 de que o campus dispõe (R$ 800 para compras e R$ 800 para serviços) seriam impossíveis de serem usados em razão das restrições legais se não tivesse uma equipe formada por um contador e um administrador trabalhando em conjunto na gestão desses gastos.
Esses detalhes são importantes para oferecer um contraponto em relação à ideia generalizada a respeito da corrupção do governo federal. Nenhum ato de corrupção ou de desvio de dinheiro público é justificável, mas fico me perguntando o que seria de todos esses investimentos do governo federal na educação superior nos últimos oito anos sem que esses mecanismos de controle, parte deles do próprio governo federal, não existissem. Ou seja, esse mesmo governo que é acusado de corrupto foi que intensificou a atuação de órgãos de fiscalização. Com base em minha experiência pessoal, posso dizer que os investimentos públicos federais têm sido acompanhados pelos necessários, ainda que falíveis e insuficientes, mecanismos de controle e fiscalização.
Relato essa experiência porque sei que muitas pessoas não conhecem de perto a realidade que hoje eu vivo. Muitos dos meus ex-alunos e colegas de trabalho de São José do Rio Preto, Catanduva, Fernandópolis, Mirassol e Pereira Barreto no interior do estado São Paulo têm acesso à realidade do Nordeste brasileiro apenas por meio da imprensa ou em viagens de turismo. Por outro lado, percebo um desejo e uma tendência de negar o fato de que o Brasil é desigual por motivos históricos e estruturais e de atribuir as causas da pobreza, da violência e da falta de perspectivas de futuro a motivos pessoais e individuais.
Nessa mesma linha, é com indignação que vejo que parte da oposição à  candidatura de Dilma à Presidência da República, em todas as regiões do Brasil, inclusive em Itabaiana, tem como únicos fundamentos o preconceito e a desinformação.
Quero deixar claro que não votar em Serra não é um crime ou o fim do mundo. É uma opção e um direito no contexto da democracia. O incômodo tem a ver com os argumentos, ou a falta deles. Por exemplo, as Igrejas têm feito campanha contra a Dilma por ela ter, supostamente, se declarado a favor da descriminalização do aborto. Ou seja, a candidata teria se posicionado, se realmente o fez, a favor de o aborto deixar de ser um crime. Isso não quer dizer que ela, pessoalmente, seja favorável ao aborto. Mesmo que fosse, o presidente da República, na democracia, não tem como fazer valer sua opinião porque a democracia é o reino das leis, e as leis dependem dos poderes instituídos. Descriminalizar o aborto não seria obra apenas do Executivo mas também do Legislativo e do Judiciário. Gostaria que o Serra se pronunciasse claramente a esse respeito, principalmente porque ele se diz um especialista em saúde pública.
Outro preconceito veiculado nos bastidores da campanha é que Dilma é  homossexual. Particularmente defendo que a orientação sexual é assunto de fórum íntimo e pessoal. Do mesmo modo, compartilho com o princípio segundo o qual a competência e o caráter das pessoas independem do fato de serem mulheres ou homens, homossexuais ou heterossexuais. E o Serra como se posiciona a respeito de tema?
Tenho ouvido que Dilma é bandida. Creio que isso esteja associado ao fato de Dilma ter sido fichada e presa durante o regime militar. Neste caso, existem várias possibilidades de interpretação. A primeira, da qual discordo e a que me oponho, é o ponto de vista a partir do qual se faz essa afirmação. Isto é, se olharmos do ponto de vista do regime militar, de seus governos e das ideias e princípios que defendia, de fato, a Dilma pode ser vista com uma bandida. Afinal, ela se opôs a regime militar e ao Estado ditatorial, e por isso ela foi presa e torturada. Se você é a favor do regime militar e contra a democracia, então, tudo bem, a Dilma é uma bandida mesmo. Mas existe outra possibilidade de pensar a prisão de Dilma. O regime militar implantou um Estado ditatorial, sem liberdades e garantias para o cidadão. Contra essa situação muitas pessoas lutaram, muitas foram presas e torturadas, como a Dilma; outras exiladas, como o Serra; e outras ainda, mortas. Dessa perspectiva, a Dilma não é uma bandida. Para mim, nesse aspecto, ela é um exemplo, uma heroína. Preservou sob tortura o nome de colegas de militância e luta contra uma ditadura que afetava não apenas a vida dela mas a de muitos brasileiros. Gostaria de ouvir da boca do Serra se ele, como ex-exilado, também acha a Dilma uma bandida…
Uma última confusão (para não dizer mentira) é que Dilma não governará sem Lula. Também fico pensando sobre isso. Acredito sinceramente que a Dilma tem qualidades técnicas e políticas para exercer a chefia do Executivo brasileiro. Por outro lado, não se pode deixar de notar que a questão não é apenas o nome de uma pessoa. O foco, perdido, deve estar nos projetos políticos para o Brasil.
Em resumo, eu diria que o PSDB, o DEM e seus aliados, representados por Serra, têm um projeto nacional elitista. Até acredito que eles pensam nos pobres. Mas eles pensam nos pobres como pobres, isto é, como uma parcela da sociedade que deve ser amparada e assistida, mas para continuarem a ser pobres para que outra parte da sociedade, bem menor, possa ter os benefícios da profusão dos bens e da sociedade de consumo. Isto é quase uma reedição da velha estrutura social brasileira baseada na separação entre a casa-grande e a senzala. É como um aluno meu disse certa vez: “Professor, como podem existir ricos, se não existirem pobres?” Ele não estava sendo irônico.
O projeto do PT e seus aliados, representados por Dilma, é diferente. É o projeto que leva universidade pública para o interior do país, para os filhos de analfabetos, que cria esperança e expectativa de um mundo diferente, menos desigual e, por isso, melhor. Nesse projeto a pobreza não é condição para a riqueza, o analfabetismo ou a baixa escolaridade não são condições para o ensino superior público e de qualidade. Esse projeto oferece condições para romper com a separação entre a casa-grande e a senzala. É com esse Brasil que sonho e pelo qual luto diariamente morando e trabalhando em Sergipe, em sala de aula, realizando pesquisa e projetos de extensão e dirigindo um campus da UFS no agreste. Por tudo isso e por acreditar que o caminho aberto por Lula é o melhor, mais justo, mais democrático é que defendo o voto em Dilma.
Mário Resende e Luiz Eduardo * Pós-graduandos da Universidade Fed. de Sergipe, Mário Resende e Luiz Eduardo , Jornal do Brasil ,19/10/2010,

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A que interessa espalhar mentiras contra Dilma?

Militante do Psol denúncia campanha suja contra Dilma, você imagina de quem parte?...
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Sudeste será prioridade para Dilma na reta final da campanha

Depois de reunião com a executiva do PT José Eduardo Dutra, presidente do partido disse hoje que o sudeste é prioridades na reta final da campanha da Dilma.

Apesar da preferência pelo sudeste, a região nordeste, onde Dilma obteve larga vantagem no primeiro turno das eleições gerais, também deverá ser alvo de atos de campanha em busca de alargar ainda mais a distância entre a petista e seu adversário.

Pesquisa do Instituto Sensus encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e divulgada na última semana aponta que a vantagem de Dilma diante de José Serra só se confirma na região nordeste, onde tem 60,7% das intenções de voto contra 31,1% do tucano. Em setembro, a petista tinha 66,0% da preferência do eleitorado contra 24,5% do tucano entre os nordestinos. Na região sudeste, os dois presidenciáveis estão tecnicamente empatados na preferência dos eleitores, com Dilma controlando 43,3% das intenções de voto, enquanto 44,7% preferem Serra.
O mesmo levantamento aponta crescimento do candidato tucano em todas as regiões do Brasil. A maior vantagem é na região sul, onde ocupa a dianteira da preferência do eleitorado com quase 20 pontos de vantagem. Em setembro, o ex-governador de São Paulo tinha vantagem de 4,8 pontos percentuais entre os sulistas e ampliou a margem de 19,6 pontos.
"O sudeste é prioridade até porque é o grande colégio eleitoral, mas o nordeste não pode ser deixado de lado, temos vantagem lá e uma perspectiva de aumentar a vantagem", disse o presidente do PT nesta terça, informando ainda que o partido pretende realizar uma mobilização nacional no dia 27 de outubro, dia do aniversário do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e data em que se comemorou a vitória nas eleições de 2002.
Agenda negativa
Temas polêmicos envolvendo assuntos religiosos, uma suposta defesa da descriminalização do aborto e escândalos como o suposto tráfico de influência na Casa Civil, apontados como fatores que impediram a vitória dilmista no primeiro turno das eleições, devem perder aos poucos a importância na corrida pela presidência da República. A avaliação é do líder do PT na Câmara, Fernando Ferro (PE).

"Nós estancamos essa agenda negativa e ruim para a sociedade e estamos agora numa tendência de crescimento nessa reta final, agora é aumentar a militância. O sinal amarelo que tínhamos na semana passada foi bom para mobilizar, mas já estamos em retomada do crescimento", observou o parlamentar.
A despeito da diminuição do foco em temas polêmicos, o PT e o deputado Paulinho da Força Sindical (PDT-SP) recorreram nesta terça à procuradoria-geral da República para pedir apuração no caso conhecido como Paulo Preto. Ex-diretor de engenharia da estatal Dersa, ele é suspeito de desviar R$ 4 milhões da campanha de José Serra.


LARYSSA BORGES  - Redação  Terra
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Chico Buarque e Leonardo Boff discursam pró-Dilma e Lula

Governo Lula não fala fino com EUA e grosso com Bolivia

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Cid reune mais de 130 prefeitos pró-Dilma

O governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), reuniu ontem a noite, mais de 130 prefeitos do Estado num encontro em que pediu votos para Dilma Rousseff (PT). Todos os prefeitos foram convidados e compareceram administradores de diversos partidos, aliados e oposição.
Cid Gomes pediu o "envolvimento" dos administradores municipais do Ceará para que não só votem em Dilma, mas que tambem promovam eventos como adesivaços, caminhadas e distribuição de material em várias cidades.
Para o governador, que tem se empenhado à frente de atividades pró-Dilma no Ceará, o mais importante agora é que os militantes em favor de Dilma Rousseff saiam às ruas para dar mais visibilidade ao nome da petista.
Hoje Cid Gomes se reúne, em Brasília, com o presidente Lula em uma atividade de governo. 
Cid vai tentar agendar uma visita de Dilma Rousseff ao Ceará ainda na campanha do segundo turno. 
O governador garantiu que Dilma e Lula ainda querem ir ao Estado antes do pleito.

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Pesquisa Vox Populi/IG: Dilma, 51% e José Serra, 39%

Boa notícia veiculada às primeiras horas da manhã de hoje: pesquisa Vox Populi/iG indica que a 12 dias do 2º turno nossa candidata Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados) subiu 3 e ampliou para 12 pontos a vantagem sobre o adversário da oposição, José Serra (PSDB-DEM-PPS). De acordo com este levantamento do Instituto Vox Populi, Dilma tem 51% contra 39% de José Serra. Mas, considerados apenas os votos válidos (sem contagem dos brancos, nulos e indecisos) a vantagem da Dilma sobre o tucano subiu de 8 para 14 pontos - nos válidos ela ganha com 57% e ele é derrotado com 43%.
 Na última pesquisa, feita nos dias 10 e 11 p.p. nossa candidata tinha 48% e o da oposição 40% - nos votos válidos estava 54% a 46%. 
Em relação a esta pesquisa anterior, José Serra caiu 3 pontos em uma semana. 
Brancos e nulos repetem os 6% anteriores e os indecisos caíram de 6% para 4%. 
A margem de erro é de 1,8 ponto percentual para mais ou para menos. Continua>>>
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Dilma recebe apoio de artistas e intelectuais no Rio


Dilma recebe apoio de artistas, intelectuais, advogados e militantes cristãos

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