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Preocupação do PSDB já é assegurar 2º turno

Raymundo Costa – VALOR

Deu tudo errado na coreografia de campanha ensaiada por José Serra. Pelos cálculos do PSDB, o tucano chegaria ao horário eleitoral gratuito à frente da candidata do PT, Dilma Rousseff. Três dos quatro institutos de pesquisa mais conhecidos já apontam a petista à frente – o Datafolha registra empate técnico, mas também a melhoria de Dilma e a queda de Serra em todas as demais variáveis, do voto feminino à rejeição do eleitor. Na prática, o tucano entra no período de propaganda de rádio e televisão com uma preocupação mais imediata: manter o que tem e evitar que Dilma liquide as eleições já no primeiro turno.
Justiça seja feita, Serra e seu marqueteiro, Luiz Gonzales, sempre disseram que a campanha seria decidida no período de propaganda eleitoral. Mas é sintomático o modo como o PSDB passou a ser referir ao segundo turno. “No segundo turno ela (Dilma) vai ter que se expor muito. E a exposição queima mais que a luz do sol”, diz um serrista da copa e cozinha. É quase um reconhecimento de que o PT teve sucesso na estratégia de evitar os debates desde que Dilma consolidou uma posição confortável nas pesquisas. Serra jogava num confronto direto que Dilma contornou enquanto acumulava experiência nos “simulados” do comitê e nas sabatinas.
O primeiro debate entre os candidatos será realizado depois de amanhã na TV Bandeirantes. À esta altura da campanha, não será surpresa para ninguém se Dilma for declarada vencedora. Como assim, se Serra é mais experiente e preparado? O candidato do PSDB mais que ninguém sabe que “vence” o debate quem está à frente nas pesquisas. Serra liderava as sondagens de opinião com folga quando decidiu deixar o governo de São Paulo para se candidatar e quando desenhou sua estratégia de campanha. Não lidera mais. Na realidade, já não lidera com folga há algum tempo, mas o candidato insiste em cometer erros “testados” em outras campanhas dele mesmo.
Este é o caso do discurso de Serra sobre a Bolívia, o Irã e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – as Farcs, um problema que já se apresentara à campanha presidencial de 2002, que Serra perdeu para Lula. Todas as pesquisas feitas à época mostraram que eram assuntos distante das pessoas e do interesse só dos eleitores já convertidos à causa tucana.
Serra começou bem sua segunda tentativa para chegar à Presidência da República. Na pré-convenção PSDB-DEM-PPS havia um clima emotivo que lembrava antigas manifestações do PT na oposição. A oposição chegou a pensar que dispunha de um discurso para enfrentar e desalojar o PT do Palácio do Planalto. As coisas começaram a dar errado já a partir da convenção para a oficialização do nome de Serra, realizada dias depois em Salvador. O DEM esperava ao menos conversar com o candidato sobre a candidatura a vice, mas foi ignorado. Logo na Bahia, um dos feudos do ex-PFL, a sigla antiga do DEM.
Em meio a tudo isso, a espera por Aécio Neves até o último dia do prazo legal foi de uma ingenuidade inadmissível em políticos com a experiência dos tucanos – ou talvez políticos imobilizados pelo cisma partidário É certo que Aécio fez jogo dúbio. Mas pelo menos desde dezembro, quando enviou uma carta ao presidente do PSDB, Sérgio Guerra, estava claro que ele não aceitaria a vice de Serra. Aécio saiu de férias e pediu para os tucanos não decidirem nada na sua ausência. O PSDB queria acreditar que era um sinal codificado de que ele queria a vice. O resto da novela é conhecido. Sabe-se como Serra teve de engolir o Democratas, que esnobara, como companheiro de chapa.
Além de chegar ao horário eleitoral atrás ou em queda nas pesquisas, Serra perdeu vantagens comparativas, como a inexperiência de Dilma (ela já divide o sucesso do governo) e a maneira nada ética com que o presidente Lula se atirou na construção de uma candidatura saída do nada.
O fato de Lula reiteradas vezes transgredir a legislação eleitoral para antecipar a campanha de Dilma Rousseff não justificava que Serra tocasse no mesmo diapasão. O tucano rejeitou todas as tentativas do PT de dizer que nada fez no governo, em termos éticos, que os tucanos não tenham feito antes. Foram várias as ocasiões em que ele rejeitou essa comparação. O PSDB talvez possa argumentar que se não tivesse usado os programas partidários, como fez o PT, Lula teria passado o rolo compressor sobre a candidatura Serra. Pode ser, mas Serra perdeu o discurso.
Nada justifica a ação Lula, que há três anos trabalha para viabilizar uma candidatura à sua sucessão ancorado na máquina pública e na transgressão sistemática da legislação eleitoral. O senador José Sarney calcula que, qualquer que seja o presidente, um candidato apoiado pelo governo federal entra numa eleição com algo entre 15% e 20% dos votos. Era o que ele prometia a Ulysses Guimarães, nas eleições de 1989, mesmo com seu governo ao rés do chão – Ulysses recusou e acabou na sétima posição, com 4,43% dos votos, mas preservou a biografia. Lula, além da popularidade nas nuvens, empenhou o governo na campanha de Dilma, quase ao ponto de permitir o questionamento da legitimidade da eleição.
Os crentes sempre devaneiam uma carta oculta. Pode ser que Serra vire o jogo a partir do dia 17, mas o fato é que sua campanha é ziguezagueante. Todos os candidatos sabem que o horário nobre do noticioso da televisão pode ser mais importante que os debates (”ganha” quem está na frente, a menos que cometa um erro colossal) e o horário eleitoral gratuito. O governo pauta naturalmente a mídia. Logo, a candidatura da oposição precisa ter uma agenda capaz de levar para o horário nobre problemas que afetem o dia a dia das pessoas. A agenda de Serra não tem um rumo.
Não é da prática do marqueteiro da campanha do tucano, mas no momento em que passa a se preocupar com o segundo turno, o risco é Serra ceder ao apelo fácil de elevar o tom da campanha. Alckmin fez isso em 2006. Não deu certo.

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A conversão de Serra

por Maurício Dias
A Conversão de Serra – o uso da retórica golpista completa o percurso de quem saiu da esquerda para cair no colo da direita.
A campanha eleitoral desliza velozmente para um conflito, de dimensão e profundidade indefinidas, estimulado por uma legislação confusa que favorece a intromissão política e partidária de autoridades eleitorais na disputa presidencial.
O problema se aprofunda constantemente. Inicialmente foram insinuações veladas e, agora, surgiram claras intervenções públicas com clara conotação político-partidária que, frequentemente, beneficiam a oposição.
Desses maus exemplos, o mais recente foi dado pelo advogado Fernando Neves, ex-ministro do TSE e prontamente utilizado pelo candidato à Presidência, o tucano José Serra, conforme publicado pelo jornalista Paulo Henrique Amorim no atento e corajoso site Conversa Afiada.

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Presidente Lula critica o "mau-caratismo" da elite que governava o Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem, em discurso em Feira de Santana (BA), que o costume de governantes de repassar recursos apenas para aqueles que pertencessem ao mesmo partido ou grupo político levou o país ao atraso.

“Foi esse mau-caratismo da elite política brasileira, foi esse comportamento da elite política brasileira que levou este País a um atraso muito grande. Porque governador e presidente só tratavam bem aos seus. Se o governador fosse de outro partido ou o prefeito, ele não recebia nem pão com água”, afirmou o presidente.

Lula disse que essa prática mudou em seu governo e afirmou dar aos prefeitos e governadores do DEM, do PSDB e de outros partidos de oposição o mesmo tratamento que dá aos do PT.

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Oposição teme o debate

Os tucanos não querem discutir o governo Lula, quando deviam fazê-lo para mostrar erros e defeitos e, também, para reconhecer avanços e conquistas das classes menos favorecidas nos últimos sete anos de uma política econômico-financeira que só conheceu êxito. Também não admitem discutir as delícias e vantagens do governo FHC, aquele em que o Brasil faliu duas vezes, teve de vender, a preço de banana, ativos preciosos e ainda agigantou dívida interna pequena deixada por Itamar Franco.

Fugir
O que querem então os oposicionistas? Fugir do passado e do presente e avançar sobre o futuro. Desejam debater a personalidade de Dilma Rousseff

O eleitor quer que José Serra declare que as políticas atuais são boas, razão pelas quais vai aumentar os recursos a serem destinados ao Bolsa Família, que seu partido sempre menosprezou como mera esmola. 

Que a melhoria de vida das classes C e D não vai ser prejudicada pelas políticas tucanas_ geralmente, muito tendentes a favorecer Daniel Dantas, amigo do peito_ e sim mantida ou ampliada.

Personalismo
A oposição diz que não critica Lula porque sua popularidade o coloca a salvo de suas mesquinharias e calúnias. Como não tem propostas, fica no personalismo. Quer discutir a personalidade de sua adversária, que títulos universitários conquistou, o que vai fazer. O que ela pretende fazer é um governo melhor que o de Lula, na mesma direção, no mesmo rumo. José Serra deve desejar uma administração ainda mais fecunda que a de seu ex-chefe, Fernando Henrique Cardoso, sem duas falências e com mais privatizações, para felicidade dos amigos. Daí o personalismo do debate que é estéril e se presta apenas a desatinados como este ex-genro do banqueiro Salvador Cacciola _ que está na cadeia por roubo_ que só sabe agredir para que não se investigue sua ficha suja, conhecida muito bem na política do Rio de Janeiro.

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José Serra, o rei do trololó


Segundo matéria da Folha de quarta-feira (6), “no primeiro dia oficial de campanha, o candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, prometeu em Curitiba mais que duplicar os investimentos no Bolsa Família. Os recursos atenderiam, de acordo com o tucano, outras 15 milhões de famílias que deveriam ser assistidas pelo programa… O Bolsa Família atende hoje cerca de 12,6 milhões de famílias e, com a promessa de Serra, chegaria a 27,6”.

A promessa é mais uma das mentiras, descaradamente eleitoreiras, do desesperado tucano. Serra sempre foi um crítico mordaz dos programas sociais do governo Lula. Numa entrevista ao jornal Estadão, em março de 2009, ele condenou o Bolsa Família, afirmando que “a forma de promover a justiça social não pode ser apenas o assistencialismo”. Nos bastidores, os demotucanos sempre desqualificaram este programa como “bolsa esmola” e criticaram a chamada “gastança pública”.






Tucanos cortam gastos sociais

A abrupta mudança de posição é puro oportunismo. Devido ao sucesso do programa, que atende às carências emergenciais da população, estimula a educação e garante recordes de popularidade ao presidente Lula – e a natural transferência de votos para Dilma Rousseff –, Serra se traveste de cordeiro para enganar os ingênuos. Sem discurso e sem coragem para defender abertamente o seu programa neoliberal do “estado mínimo”, ele insiste na tática do embuste. Serra mente!

Mas a mentira tem perna curta. A mesma Folha, que agora evita criticar o Bolsa Família, revelou em maio passado que os principais programas de transferência de renda do governo de São Paulo encolheram ao longo da administração Serra. Em 2009, no seu último ano como governador, ele investiu apenas 0,15% do orçamento em projetos deste gênero. Já o governo Lula investiu 0,78% do orçamento federal somente no Bolsa Família – 5,2 vezes mais do que Serra.






Aliados desmentem o grão-tucano

No ano passado, Serra inclusive cortou um terço dos recursos dos programas Ação Jovem, Renda Cidadã e Jovem Cidadão (corte de R$ 80 milhões). E não foi por falta de verba. Na propaganda, os gastos subiram para R$ 243,7 milhões; enquanto nos programas sociais foram aplicados R$ 217,5 milhões. O Renda Cidadã atende a 117 mil famílias e o Ação Jovem, 90 mil pessoas. Já o Bolsa Família beneficia 12,6 milhões de famílias – cerca de 1 milhão somente em São Paulo. 

Serra agora tenta disfarçar sua rejeição elitista ao “bolsa esmola”. Mas não dá para esconder sua prática política de corte dos investimentos sociais. Nem dá para esconder suas opiniões passadas ou as posições escancaradas de seus aliados. O DEM chegou a entrar na Justiça para acabar com o Bolsa Família. E o vice do tucano, o “ficha suja” Índio da Costa, já fez discursos na Câmara Federal contra os programas sociais do governo Lula – um deles, hilário, em julho de 2009.






“É proibido esmolar no município”

Ainda quando era vereador na cidade do Rio de Janeiro, o “ficha suja” chegou a apresentar um projeto de lei maluco, que escancarava sua postura elitista. “Fica proibido esmolar no município, para qualquer fim ou objeto”. Ou seja: Índio da Costa pretendia transformar em crime a doação de esmolas, prevendo multas e até prisão dos “criminosos”. Com certeza, esse excêntrico projeto do vice de José Serra será exibido nos programas de rádio e TV para desespero do tucano. 

Já o neoliberal convertido Roberto Freire, presidente do PPS, não consegue conter a sua ojeriza aos programas sociais. Destoando da tática oportunista de José Serra, ele fez questão de afirmar recentemente no seu twitter que é contra o Bolsa Família. Para ele, este programa é “eleitoreiro e assistencialista” e deveria ser extinto. Sua sinceridade deve ter irritado José Serra, o lobo em pele de cordeiro que tenta ludibriar os eleitores com suas mentiras. 






Artefato eleitoral dos adversários

Como afirmou Dilma Rousseff, em recente visita ao bairro paulistano de Heliópolis, a sociedade deve ficar atenta. “Em época de eleição, alguns, principalmente nossos adversários, dizem: tenho um compromisso, vou dobrar o Bolsa Família. Mas como, se aqui em São Paulo o que aconteceu foi uma redução dos gastos sociais? Como vamos acreditar?”. Já em sua visita ao Rio Grande do Sul, Dilma foi mais dura nas críticas aos oportunistas: “A questão social não pode ser vista como artefato eleitoral”.

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Rabelo: "Ficou flagrante que nem programa a oposição tem"

Com o início oficial do período eleitoral, aumenta a atenção de partidos e militantes para o embate de outubro. Na avaliação do presidente do PCdoB, Renato Rabelo, os comunistas – além de se voltarem para o projeto eleitoral do partido – devem se empenhar em “desmascarar” a candidatura de José Serra (PSDB). 

“Ele sabe que o governo Lula deu certo; então tenta aparecer como um candidato que continuará esse processo. Isso é uma empulhação, uma farsa”, argumenta.
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Como não poderia deixar de ser, o Bolsa Família, que ganhou real importância como programa social no governo Lula, transformou-se em um grande apelo eleitoral. Não adianta dizer que o pioneiro foi um prefeito de Campinas, que era do PSDB e ligado ao então senador Fernando Henrique Cardoso, sendo aperfeiçoado por Cristovam Buarque, quando governador do Distrito Federal. 

A verdade é que o Bolsa Família ganhou a importância que tem hoje no governo de Lula.

 Convém lembrar que, nos oito anos dos dois mandatos do atual presidente, terão sido gastos R$ 66,4 bilhões com o programa, que hoje beneficia 12,6 milhões de famílias ou quase 50 milhões de brasileiros que vivem abaixo da linha de pobreza. Consciente da importância eleitoral do programa, o candidato do PSDB e da oposição, José Serra, acaba de anunciar que, se eleito for, ampliará os limites desse programa social de forma a incorporar a ele mais 15 milhões de famílias necessitadas. Continua>>>
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Governo Federal aumenta crédito para pequenos agricultores

O Ministério do Desenvolvimento Agrário anunciou ontem a decisão de desembolsar R$ 40 milhões em financiamentos, para que aproximadamente 1.500 famílias de pequenos agricultores vítimas das enchentes em Alagoas e Pernambuco possam reimplantar suas propriedades. Terão direito aos novos recursos as famílias que compraram propriedade rural pelo Programa Nacional de Crédito Fundiário.
    “Quem financiou acesso à terra e implantação de infraestrutura terá até R$ 25 mil para reimplantar sua propriedade”, afirmou o secretário de Reordenamento Agrário do MDA, Ademar Almeida, ao participar do 3º Grito da Terra Nordeste que reuniu em Recife (PE), na tarde passada, 5.000 agricultores dos nove estados nordestinos.
     O evento, organizado pela Confederação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar (Contag), foi marcado neste ano pela reivindicação de medidas urgentes para os atingidos pelas inundações e também para as vítimas da pela seca que afeta o semiárido da região.

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Eleição - A certeza de que venceremos

Não está visível a olho nu, o principal e mais importante dado trazido por essa pesquisa Datafolha de hoje. Mas, o fato é que ela é a prova cabal e precisa de que mesmo com todo o massacre representado pela propaganda política - e da candidatura mesmo - promovido pela oposição nas inserções partidárias no rádio e na TV e pagas pelo contribuinte de São Paulo, seu candidato a presidente José Serra (PSDB-DEM-PPS) continua a caminho da derrota. 

Como mostra a pesquisa, ele já está atrás na espontânea, acumula mais rejeição e continua se encaminhando para perder no 2º turno para nossa candidata Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados). Pior, é que a Folha escondeu a ascensão de Dilma nesse último quesito.  Embora noticie a pesquisa em três páginas (A4, A6 e A7), o jornal dedica somente um parágrafo de apenas seis linhas, escondido no meio de todo o material, para dizer que, também por essa sua sondagem eleitoral, Dilma está prestes a ultrapassar Serra. Se o 2º turno fosse agora Serra teria 47% e Dilma 45%, portanto, empatados dentro da margem de erro.

Por fim, outro dado de extrema importância embutido nessa pesquisa e que a Folha caprichou em dar com a máxima discrição: a maioria dos eleitores já considera que Dilma será a próxima presidente do Brasil - 43% acreditam que será ela, contra 33% que apostam que será Serra. Para comprovar o quanto essa maioria está certa em suas previsões, basta olharmos para os nossos palanques estaduais e para o arco de alianças nos quais temos uma superioridade extraordinária sobre Serra. 

Já os dele, ao contrário, refletem nitidamente a fraqueza dos palanques e coligação de sustentação à sua candidatura, a trapalhada do vice, e a crise interna do PSDB e de sua aliança em São Paulo, o Estado-sede da mais importante secção do PSDB no Brasil. Isso sem falar nas pesquisas Vox Populi desta semana e IBOP da semana passada que dão Dilma na frente - em ambas ela está com 40% da preferência do eleitorado e Serra com 35%. 

Por tudo isso sabemos que somos favoritos. Assim, o que temos que fazer é campanha - bem feita, bonita, confiante, com garra. Em tudo isso nossa militância é mestra. Então, agora é ir para a rua com a certeza de que venceremos.

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A coisa tá Rousseff para Serra

Depois das pesquisas que colocam Dilma, na liderança pela corrida à sucessão presidencial, o cenário para José Serra (PSDB) ficou ainda mais nebuloso nos últimos dias.

Após tentar sem sucesso emplacar o nome do senador tucano Álvaro Dias como vice de sua chapa, Serra provocou uma crise com seu maior aliado, o DEM, que reivindicava o posto em nome de uma espécie de tradição.

Inconformadas, as lideranças do DEM não abriram mão de seu “direito”. Para que a maior crise de sua campanha não inviabilizasse a aliança histórica entre os partidos, que governaram juntos no período Fernando Henrique Cardoso, Serra cedeu e, após muitas costuras políticas, finalmente chegou-se ao nome de Índio da Costa (DEM-RJ), que fez carreira política “à sombra de Cesar Maia”, como disse a Folha de S. Paulo. 

Para quem sonhava com uma chapa puro sangue, formada com Aécio Neves, conformou-se com o tucano Álvaro Dias e terminou sendo literalmente obrigado a aceitar um companheiro de chapa de um partido cada vez menos popular e manchado por escândalos, o ex-governador paulista deve estar bastante contrariado. Se for um homem realista, deve notar que suas chances de vencer as eleições diminuem a cada semana. 

Fora as pesquisas e a crise contornada a duras penas e preço alto, o candidato tucano à sucessão de Lula ainda viu, na quarta-feira, o PSC abandonar seu barco e se bandear para a nau da candidata do governo. Embora pequeno (com 16 deputados federais e um senador no Congresso Nacional), o PSC proporcionará à campanha de Dilma 19 segundos a mais de propaganda na TV.

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SERRA É ELEITO PRESIDENTE DE UM PAÍS CHAMADO DATAFRAUDE

Enquanto isso, no Brasil...

5º feira, Campinas-SP: Dilma Rousseff recebe o apoio de 117 prefeitos do Estado de SP -- 50 deles pertencentes a partidos da oposição. O PSDB foi o partido que mais levou prefeitos ao evento, denominado de Movimento Pluripartidário de Prefeitos Pró-Dilma Rousseff. No total, compareceram 25 tucanos. O PT, partido da candidata, e o PMDB, do vice, levaram 22 prefeitos cada um. Esse apoio pode explicar o crescimento de Dilma na região. Nas últimas pesquisas a petista passou o tucano José Serra, no Sudeste.Dilma ainda conseguiu agregar o apoio de mais 9 prefeitos do DEM e 8 do PPS --legendas que oficializaram o apoio ao candidato do PSDB, José Serra. Além disso, o encontro teve a presença de 8 prefeitos do PV... 

PARA MEDIR A CONSISTENCIA DO DATAFOLHA VALE RECORDAR O QUE OCORREU NA PESQUISA DO INSTITUTO DA FAMÍLIA FRIAS EM 22 DE MAIO 

Em um mês [entre o final de abril e o final de maio] o Datafolha 'deu' e 'tirou' 12 pontos de Serra para ajustar os números do instituto à evidência incontornável de um crescimento generalizado de Dilma em todo o país, conforme os levantamentos da Sensus e da Vox Populi já haviam sinalizado. Mais do que colocar o instituto da família Frias e seu diretor, Mauro Paulino, sob suspeição, o cavalo-de-pau de agora, com o empate entre os dois presidenciáveis, reflete uma crise de identidade na candidatura Serra. O patético figurino de um candidato 'cordial progressista' tentado nos últimos meses derreteu pelo artificialismo abusivo que nenhum gênio do marketing pode contornar. A 'virada' do Datafolha não resultou apenas da exposição de Dilma no programa eleitoral do PT, como quer o reducionismo conveniente dos 'analistas'da pág 2. Acontece que o figurino 'cordial progressista', quase lulista, de Serra fere uma percepção difusa porém marmorizado no imaginário social, que é a oposição golpista, sistemática, da própria mídia ao governo Lula, indissociável de seu alinhamento escandaloso à candidatura demotucana. As manobras em alta velocidade do Datafolha apenas corroboram essa adesão agressiva. O que se está colhendo agora é o efeito bumerangue dessa endogamia despudorada: o golpismo de seus aliados na mídia denuncia a farsa de um Serra 'continuador' do governo Lula. Evidencia, ademais, uma profunda crise de identidade de sua estratégia eleitoral, decorrente da falta de um projeto político e econômico convincente para o país. Só o Datafolha ainda não havia mensurado o desdobramento desse vazio, mas agora não dava mais para esconder. As coisas então ficam assim: ou a mídia muda totalmente seu discurso golpista e adere ao 'lulismo' de Serra, com as consequências eleitorais desse 'ajuste' ; ou Serra sai do armário e se junta ao udenismo lacerdista do diretório midiático.
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Mino Carta - porque apoiamos Dilma?

Resposta simples: porque escolhemos a candidatura melhor 

Guerrilheira, há quem diga, para definir Dilma Rousseff. Negativamente, está claro. A 
verdade factual é outra, talvez a jovem Dilma tenha pensado em pegar em armas, mas nunca chegou a tanto. A questão também é outra: CartaCapital respeita, louva e admira quem se opôs à ditadura e, portanto, enfrentou riscos vertiginosos, desde a censura e a prisão sem mandado, quando não o sequestro por janízaros à paisana, até a tortura e a morte. 

O cidadão e a cidadã que se precipitam naquela definição da candidata de Lula ou não perdem a oportunidade de exibir sua ignorância da história do País, ou têm saudades da ditadura. Quem sabe estivessem na Marcha da Família, com Deus e pela Liberdade há 46 anos, ou apreciem organizar manifestação similar nos dias de hoje. 

De todo modo, não é apenas por causa deste destemido passado de Dilma Rousseff que CartaCapital declara aqui e agora apoio à sua candidatura. Vale acentuar que neste mesmo espaço previmos a escolha do presidente da República ainda antes da sua reeleição, quando José Dirceu saiu da chefia da Casa Civil e a então ministra de Minas e Energia o substituiu. 

E aqui, em ocasiões diversas, esclareceuse o porquê da previsão: a competência, a seriedade, a personalidade e a lealdade a Lula daquela que viria a ser candidata. Essas inegáveis qualidades foram ainda mais evidentes na Casa Civil, onde os alcances do titular naturalmente se expandem. 

E pesam sobre a decisão de CartaCapital. Em Dilma Rousseff enxergamos sem a necessidade de binóculo a continuidade de um governo vitorioso e do governante mais popular da história do Brasil. Com largos méritos, que em parte transcendem a nítida e decisiva identificação entre o presidente e seu povo. Ninguém como Lula soube valerse das potencialidades gigantescas do País e vulgarizá-las com a retórica mais adequada, sem esquecer um suave toque de senso de humor sempre que as circunstâncias o permitissem. 

Sem ter ofendido e perseguido os privilegiados, a despeito dos vaticínios de alguns entre eles, e da mídia praticamente em peso, quanto às consequências de um governo que profetizaram milenarista, Lula deixa a Presidência com o País a atingir índices de crescimento quase chineses e a diminuição do abismo que separa minoria de maioria. Dono de uma política exterior de todo independente e de um prestígio internacional sem precedentes. Neste final de mandato, vinga o talento de um estrategista político finíssimo. E a eleição caminha para o plebiscito que a oposição se achava em condições de evitar. 

Escolha certa, precisa, calculada, a de Lula ao ungir Dilma e ao propor o confronto com o governo tucano que o precedeu e do qual José Serra se torna, queira ou não, o herdeiro. Carregar o PSDB é arrastar uma bola de ferro amarrada ao tornozelo, coisa de presidiário. Aí estão os tucanos, novos intérpretes do pensamento udenista. Seria ofender a inteligência e as evidências sustentar que o ex-governador paulista partilha daquelas ideias. Não se livra, porém, da condição de tucano e como tal teria de atuar. Enredado na trama espessa da herança, e da imposição do plebiscito, vive um momento de confusão, instável entre formas díspares e até conflitantes ao conduzir a campanha, de sorte a cometer erros grosseiros e a comprometer sua fama de “preparado”, como insiste em 
afirmar seu candidato a vice, Índio da Costa. E não é que sonhavam com Aécio... 

Reconhecemos em Dilma Rousseff a candidatura mais qualificada e entendemos como injunção deste momento, em que oficialmente o confronto se abre, a clara definição da nossa preferência. Nada inventamos: é da praxe da mídia mais desenvolvida do mundo tomar partido na ocasião certa, sem implicar postura ideológica ou partidária. Nunca deixamos, dentro da nossa visão, de apontar as falhas do governo Lula. Na política ambiental. Na política econômica, no que diz respeito, entre outros aspectos, aos juros manobrados pelo Banco Central. Na política social, que poderia ter sido bem mais ousada. 

E fomos muito críticos quando se fez passivamente a vontade do ministro Nelson Jobim e do então presidente do STF Gilmar Mendes, ao exonerar o diretor da Abin, Paulo Lacerda, demitido por ter ousado apoiar a Operação Satiagraha, ao que tudo indica já enterrada, a esta altura, a favor do banqueiro Daniel Dantas. E quando o mesmo Jobim se arvorou a portavoz dos derradeiros saudosistas da ditadura e ganhou o beneplácito para confirmar a validade de uma Lei da Anistia que desrespeita os Direitos Humanos. E quando o então ministro da Justiça Tarso Genro aceitou a peroração de um grupelho de fanáticos do Apocalipse carentes de conhecimento histórico e deu início a um affair internacional desnecessário e amalucado, como o caso Battisti. Hoje apoiamos a candidatura de Dilma Rousseff com a mesma disposição com que o fizemos em 2002 e em 2006 a favor de Lula. Apesar das críticas ao governo que não hesitamos em formular desde então, não nos arrependemos por essas escolhas. Temos certeza de que não nos arrependeremos agora. 

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Planos de Serra para fase de pré-campanha malograram

O alto comando da campanha de José Serra respira uma atmosfera de pessimismo. Os planos que o tucanato esboçara para a fase de pré-campanha malograram.

Estimara-se que Serra inauguraria o mês de julho saboreando uma vantagem de pelo menos cinco pontos percentuais sobre Dilma Rousseff nas pesquisas.

A previsão não nascera do nada. O partido escorava-se em dados recolhidos da disputa presidencial de 2006.

Naquele ano, levado ao programa partidário em junho, o presidenciável tucano Geraldo Alckmin saltara de 22% para 29% no Datafolha.

Com Serra, porém, deu-se coisa diversa: tinha 37% em maio passado. E, a despeito da superdosagem de TV, oscilou para 39%, dentro da margem de erro do Datafolha.

O QG tucano subestimou, de resto, a capacidade de Lula de eletrificar Dilma Rousseff, agora já vista como uma “ex-poste”.

No Datafolha, Dilma (38%) está emparelhada com Serra. Os operadores da oposição intuíam que ela cresceria. Mas contavam com desempenho mais modesto.

As últimas pesquisas de dois outros institutos –Ibope e Vox Populi— acomodaram Dilma cinco pontos à frente de Serra: 40% a 35%.

Porém, o PSDB só dá crédito ao Datafolha. Por quê? O quadro esboçado pelo instituto condiz com o cenário das sondagens internas do partido.

A campanha de Serra serve-se de entrevistas telefônicas —500 por dia. Não são confiáveis como as pesquisas de campo.

Mas captam os humores diários do eleitorado. De resto, os dados mais frescos são combinados com os anteriores, de modo a refinar o resultado, atualizando-o.

Buscam-se agora explicações para o fato de o junho do Serra-2010 não ter repetido o do Alckmin-2006.

Em conversa com o repórter, na madrugada desta sexta (2), um dirigente tucano ensaiou uma tese.

Disse que Alckmin era menos conhecido nacionalmente do que Serra. Por isso, tinha mais espaço para crescer.

O comentário desconsidera o fato de que o adversário de Alckmin era Lula, não Dilma, até bem pouco tratada como mera coadjuvante.

No momento, o maior desafio da campanha de Serra passou a ser a administração das pressões políticas.

Tenta-se evitar que a atmosfera de inquietação que se espraia pelas lideranças dos partidos que integram a coligação invada a sala do marketing.

Nesse ponto, um dilema de 2006 se imiscui, de novo, na estratégia de 2010. Resume-se numa pergunta: atacar ou não atacar Lula e o governo dele.

A indagação resume o drama da oposição. O adversário real é Lula, não Dilma. O Serra de hoje já está mais apimentado do que o Serra de dois meses atrás.

Antes, chegara a dizer, numa entrevista radiofônica, que Lula estava acima do bem e do mal. Um comentário que instilou irritação no PSDB e, sobretudo, no DEM.

Há 20 dias, na convenção que o confirmou como candidato, Serra pronunciou um discurso que foi lido como um ajuste estratégico.

Comparou Lula ao monarca francês Luis ‘O Estado Sou Eu’ XIV. Disse que, no Brasil de hoje, “não há lugar para luízes assim”.

Desde então, Serra cuida de apontar de modo mais enfático falhas pontuais que enxerga na gestão petista.

A despeito disso, Serra continua aferrado ao plano original. Não abandonou a idéia de privilegiar a comparação de sua biografia à de Dilma.

Cercado de inquietude, Serra repete em privado que a eleição será definida na propaganda eletrônica.

Parece convencido de que mostrará ao eleitor que é mais qualificado do que sua rival para manter o que há de bom no governo e corrigir os erros.

A avaliação de Serra é corroborada pelo seu marqueteiro, o jornalista Luiz Gonzalez, o mesmo que cuidou da campanha de Alckmin em 2006.

Em reuniões internas, Gonzalez sustenta que ataque não ganha eleição. Não exclui a hipótese de bater. Mas trata a pancadaria como acessório, não como algo central.

Gonzalez ecoa Serra. Acha que a partida será decidida em meados de setembro, na bica da eleição. E se empenha para administrar a ansiedade que lhe bate à porta.

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Serra e sua Missão quase impossível

A imensa dificuldade que enfrenta a candidatura José Serra, para tentar superar a candidatura Dilma Rousseff, em razão do que é sabido: não é com ela que Serra disputa, mas sim com Lula, que concorre por interposta pessoa ao terceiro mandato.
Tanto assim que o presidente deixou de usar suas habituais metáforas e alegorias para dizer, sem subterfúgios e pudor, que o nome "Lula" deverá ser lido pelos eleitores, na urna eletrônica, no lugar em que estiver escrito o nome "Dilma". Não poderia deixar mais clara a sua intenção. E aí está, justamente, o aspecto inusitado da atual campanha sucessória presidencial: a oposição enfrenta um candidato fortíssimo que não é candidato.
Nunca, na história deste país, houve eleições com estas características, por mais que na política contemporânea tenham surgido criaturas "inventadas" por líderes populares para sua sucessão. Tampouco abundam exemplos de transferência de votos, como as pesquisas indicam que acontecerá no pleito de outubro.
Quando o ex-governador José Serra se tornou candidato à sucessão presidencial, uma questão fundamental se colocou: qual seria o discurso da oposição? Que mensagem o candidato deveria transmitir ao eleitorado? Ninguém discutiu ? como foi o caso de Dilma ? o seu preparo para o cargo, reconhecido pelos próprios adversários, nem a sua experiência na gestão da coisa pública. Mas faltava a definição de um discurso que caracterizasse as alternativas da oposição a um governo chefiado por um presidente de popularidade imbatível.
A ideia contida no bordão "o Brasil pode mais" até que, num primeiro momento, pareceu um caminho interessante para o discurso oposicionista, já que não confrontava o presidente. Mas isso e o reconhecimento das qualidades da gestão lulista, que completava o quadro, não eram suficientes para conquistar a massa eleitoral que apoia o carismático presidente.
Como não poderia deixar de ser, todo o esforço da candidatura oposicionista consiste em fazer a confrontação entre pessoas reais ? Dilma Rousseff e José Serra ? comparando biografias e experiências na vida pública, na tentativa de mostrar que Lula, o mito, não está à disposição do eleitorado para ser eleito pela terceira vez. As pesquisas eleitorais indicam que esse esforço da candidatura oposicionista ainda não tem sido bem-sucedido e a campanha sucessória presidencial segue, exatamente, o rumo plebiscitário traçado pelo presidente Lula.
Em sua recente viagem aos Estados atingidos pela tragédia das enchentes, no Nordeste, uma população castigada e que não foi contemplada pelo governo federal com investimentos e obras contra calamidades aclamou Lula com devoção assemelhada à dedicada a figuras como Padre Cícero ou Antonio Conselheiro. Na verdade, a popularidade de Lula não se deve só ao seu carisma e à sua habilidade para se comunicar com o povo. Deve-se, basicamente, ao fato de que ? não principalmente por mérito do seu governo ?, nestes últimos oito anos, todos os setores da sociedade brasileira foram beneficiados por um desenvolvimento econômico global, só interrompido no fim de 2008 por essa crise que pouco afetou os países em desenvolvimento.
Por isso a missão quase impossível do candidato Serra é provar que não é verdade que oposição não ganha eleição; governo é que perde eleição. 
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