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Alimento para alma


O povo quer mais do que comida, como diziam os Titãs. O Brasil fez progressos. As classes que ascenderam, além do celular, aparelho nos dentes, tênis novo e filho na faculdade, querem acesso à cultura.

O alimento para a alma é a ocupação do Ministério da Cultura.

Três projetos estruturantes no Legislativo, um projeto de 360 CEUs das Artes e Esportes, a recuperação e digitalização do acervo dos nossos principais museus e da Biblioteca Nacional, o início do Museu Afro Brasileiro, em Brasília, para contar a história do nosso povo e uma articulação para potencializar nosso "soft power" no exterior são as pautas do "alimento".

Na última semana como senadora, fui relatora do Sistema Nacional da Cultura, e o aprovamos. No terceiro mês como ministra, trabalhamos a aprovação do Vale-Cultura (VC), que conquistamos. Agora, na Câmara, o Procultura, substituto --para melhor-- da Lei Rouanet.

O VC é a primeira política pública governamental a pôr na mão do trabalhador um recurso voltado para o consumo cultural.

Silvia é comerciária em Belo Horizonte, Carlos é operário em São Paulo, Joaquim é funcionário dos Correios em Belém, e Ruth, cabeleireira em Maceió. Todos querem ter acesso ao cartão magnético com os R$ 50 do VC. Poderão? Sim, se ganharem até cinco salários mínimos e se suas empresas aderirem.

Estarão habilitadas as empresas que têm lucro real (com desconto de Imposto de Renda até 1%) e as tributadas pelo "lucro presumido". Estas não terão incentivo fiscal, mas não serão tributadas nestes R$ 50, que poderão ser utilizados para adquirir ingressos de cinema, teatro, museus, shows, livros, CDs, DVDs, instrumentos musicais, entre outros produtos culturais.

Essa inclusão permitirá que padarias, cabeleireiros, lojas, pequenas e médias empresas possam entrar. O instigante é que não temos a mais leve ideia de em que ou como o povo vai escolher gastar este dinheiro.

O impacto do VC será para duas pontas: para aqueles que dificilmente têm acesso ao consumo cultural e na produção cultural.

Com a sua aprovação, o programa beneficiará diretamente até 18 milhões de brasileiros e tem potencial de injeção de até R$ 11 bilhões por ano na economia nacional, gerando renda e emprego. Neste primeiro ano, calculamos que serão injetados R$ 300 milhões.

Estamos cientes das dificuldades no Norte e Nordeste. Empresas são menos numerosas e a produção cultural tem menos ofertas. As pesquisas do Ibope e da Fundação Perseu Abramo têm mostrado essa carência de equipamentos culturais. São 89% os municípios com menos de 50 mil habitantes. A maioria deles não tem cinema, muito menos museu ou teatro. Poucos têm livraria.

A partir dessa constatação, o ministério investirá em editais para que circos possam ser aparelhados para apresentar teatro e cinema, para que a nova Lei Rouanet --o Procultura-- dê pontos para isenção fiscal a espetáculos itinerantes e em projetos que privilegiem os locais mais carentes culturalmente.

Temos conversado com prefeitos para incentivarem as livrarias e cinemas de suas cidades assim como para que fortaleçam a produção cultural já existente.

A expansão e o investimento nos Pontos de Cultura (excelente criação de Gilberto Gil que dá condição de trabalho cultural para grupos sem estrutura) também fazem parte desta articulação.

Com apoio da Câmara de Gestão da Presidência, o ministério se moderniza, atua nas suas instituições coligadas --sete, entre elas a Ancine, hoje com a tarefa e os recursos para fazer o cinema brasileiro e o setor audiovisual acontecerem na TV e no mundo. Dilma deixará um legado estruturante, além de uma marca na cultura nacional.

MARTA SUPLICY, 68, é Ministra da Cultura

Marta participará da campanha de Haddad


A senadora Marta Suplicy anunciou hoje, segunda-feira 27,  que irá participar da campanha de Fernando Haddad à prefeitura de São Paulo. 
O anúncio foi feito após reunião com Lula.
No twitter, Marta anunciou que começará a trabalhar por Haddad em breve. 
“Nos próximos dias, falarei com João Santana [marqueteiro] e a coordenação da campanha em SP”.
A presença da senadora petista é considerada importante devido à sua popularidade na periferia e ao desconhecimento de Fernando Haddad nessas áreas.

A busca da Felicidade

por Marta Suplicy

Ele tem dez anos e tentou me explicar as suas relações familiares: 

- "Minha mãe tem três filhos, dois com meu pai e uma menina com o Ricardo. Ele mora com minha mãe e, às vezes, as duas filhas dele também moram com a gente."

- É dia marcado? 

- "Claro! Terça, quinta e fins de semana alternados. Em alguns desses fins de semana, eu e meu irmão vamos para a casa do nosso pai, que se casou e tem mais um filho, que joga bem futebol." Explicação dada na maior tranquilidade.

Conversa com a menina de oito anos, única filha do casal: 

- "Às vezes, meus irmãos implicam comigo. Mas minha mãe já me explicou: eles têm ciúmes. Porque a única que tem pai e mãe juntos sou eu."

Quando era pequena, não existia nenhuma criança na minha classe com pais separados nem mães que trabalhavam fora. Quando me casei, as separações, se bem que raras, já ocorriam. Divórcio não existia e algumas mães, pouquíssimas, já trabalhavam.

Lembro-me que, nos anos 60, minha ex-sogra, mãe de 11 filhos, não podia receber em casa seu irmão recém-separado de Maysa Matarazzo, pois a igreja não permitia. Aos poucos, alguns dos filhos e filhas se separaram e a regra mudou.

Com a pílula anticoncepcional, a liberdade sexual e a entrada para valer da mulher no mercado de trabalho, mudou muito a estrutura da família. Sem falar na justa reivindicação da comunidade gay para que reconhecessem a relação entre duas pessoas do mesmo sexo como união estável, processo que demorou 16 anos.

A sociedade melhorou. Basta lembrar o sofrimento das avós que não tinham alternativa e aturavam um casamento infeliz. E havia aquelas faziam o enfrentamento e eram socialmente discriminadas e outras que apanhavam em silêncio.

Lembro-me que, na época do "TV Mulher" (anos 80), fui convidada para uma palestra sobre psicologia no Piauí. Perguntei às organizadoras se uma senhora que me havia feito perguntas instigantes poderia nos acompanhar num jantar. Saia justa geral com a explicação encabulada: "É melhor não, porque ela é desquitada".

Os anos 80 estão na esquina! Entre "ficar", morar junto, divorciar e casar novamente, não se estranha mais. Foi acionado o gatilho da busca da felicidade. Escrevendo esta coluna, dei-me conta de que essa procura tornou-se mais importante do que a preservação da família tradicional.

As pessoas, quando podem, não ficam com quem não amam. Têm um limiar de tolerância mais baixo e a percepção que merecem ser felizes. O que não mudará no ser humano é a busca do que o psicanalista Wilfred Bion chama de "o encontro de corpo e alma".

Estamos fadados a buscar a felicidade com mais percalços que nossos avós e com mais chances de achar.

Pentimentos e ressentimentos

[...] 2 sentimentos que atrasam a vida.

O primeiro é uma palavra em italiano que quer dizer arrependimento, mas Contardo Calligaris (”Ilustrada”, 8/12) deu a ela outra interpretação. Definiu-a como a “miragem da felicidade” e versa sobre o que seria da vida atual se tivéssemos feito escolhas diferentes em algumas, ou uma das, milhões de escolhas que fizemos ao longo da vida.
Esses pedaços de passado, alguns de encruzilhadas difíceis, nas quais tivemos que decidir que lado estaríamos, voltam, fantasiados. Ah! Se eu tivesse me formado em engenharia, em vez de ser ator, teria sido um sucesso retumbante. Ou, a minha vida frustrou-se, pois casei antes da hora…
Na maioria das vezes, decidimos o que somos capazes de decidir. Ou, o que temos a ousadia de querer. Mais ainda, a coragem de arriscar. Depois, muito depois, a tal da miragem pode voltar, toda enfeitada e arrumada, para explicar o que poderia ter sido e não foi.
É uma forma de não encarar o erro. Ou o medo. De negar a falta de discernimento na escolha, mas é pior. Funciona como um tecido que impede novas escrituras. Impede buscar o novo. Viver.
O outro sentimento, o ressentimento, é parecido no que concerne ao esvaziamento da vida. Enquanto um vê a vida passar, delirando no que poderia ter sido, no outro, o indivíduo se afunda num mar de mágoa.
Ambos os mecanismos imobilizam. Para o ressentido, o esquecimento não existe e o prazer é ficar no poço da insatisfação. Às vezes, até quem provocou a ofensa já está em outra, mas a vida para o ressentido continua nublada e sem graça e empacada.
A incapacidade de virar a página impede o fluir da vida e a procura pelo novo. Essa dificuldade em poder continuar, sentir a dor das escolhas equivocadas ou das ações que foram ofensivas sem usar artifícios, é o que faz alguns superarem os entraves e outros se perderem num rodamoinho sem fim.
Gosto desta frase atribuída a Shakespeare: “Guardar ressentimentos é como tomar veneno e esperar que a outra pessoa morra”. Só que o óbito é seu.
Diferentemente do “pentimento” e do arrependimento, ocorreu-me um terceiro sentimento também forte: a cicatriz.
A pessoa não fica atrelada de forma atrapalhada ao passado. Mas permanece um sentimento de dor e interrogação. Se abrir mais fundo, e houver ainda possibilidades de retomar a situação que marcou, fica a frustração que a falta de ousadia traz. E uma perda do que poderia ser ainda vivido. Se cutucar a ferida, o risco de uma reviravolta real na vida é grande. Talvez o empecilho maior seja o medo da perda da ilusão e do sonho, que acalentam e acalmam a insatisfação.
A vida é curta, dizia minha mãe. Eu acrescentaria: aprenda a ser feliz.

por Marta Suplicy
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LGBT e Cidadania

A 2ª Conferência Nacional de Políticas Públicas e Direitos Humanos LGBT acontece neste fim de semana em Brasília.

A senadora petista Marta Suplicy, lançou uma cartilha sobre o assunto.

O objetivo da cartilha é apresentar um pouco do muito que a senadora fez a respeito da cidadania desse seguimento da sociedade. E também mostrar carências e avanços conquistados pelas lesbicas, gays, bisexuais e transexuais.

A cartilha pode ser baixada Aqui


Direito

[...] homofobia, Igreja e Estado


Equilíbrio cuidadoso

Em boa hora a senadora Marta Suplicy (PT-SP) desarquivou o projeto de lei que procura defender os homossexuais de todo tipo de violência. E a senadora parece seguir por uma trilha cuidadosa, busca formas de evitar que a lei escorregue e atinja os direitos dos grupos religiosos cujas convicções condenam a homossexualidade.


A tarefa da senadora e ex-prefeita do PT em São Paulo é complexa porque a liberdade de culto supõe a liberdade de cada igreja estabelecer sua própria fronteira entre o certo e o errado.



Assim, se é verdade que a separação entre o Estado e as igrejas impede, por exemplo, que alguém seja preso por transgredir determinada regra religiosa, é também verdade que o Estado não tem o direito de suprimir manifestações de fé.



A não ser que estas transbordem contra direitos e garantias constitucionais.



Fácil de falar, difícil de executar, de colocar no papel com clareza. Mas suas excelências que fazem as leis, no Congresso, e que executam o controle de constitucionalidade, no Judiciário, recebem também para resolver os problemas difíceis.  Então, mãos à obra.



Como em toda ruptura, é provável que haja vetores de exagero. A defesa dos direitos dos homossexuais corre o risco de escorregar para a demonização da heterossexualidade, ou para a tentação de o Estado, na contracorrente, promover ativamente certas práticas sexuais como “boas”, em oposição às “más”.



Mas é realista acreditar na possibilidade de um equilíbrio. Pois a base desse equilíbrio está colocada, foi cristalinamente posta na sessão em que o Supremo Tribunal Federal decidiu pela legalidade da união civil entre pessoas nascidas com o mesmo sexo.



A preferência sexual é assunto de cada um, o Estado não pode restringir direitos de ninguém por causa disso.



Em oposição a isso, mas complementando, ninguém pode ser impedido de opinar sobre o que considera mais adequado, mesmo que não haja esse “mais adequado”.

por Alon Feuerwerker

Mercadante investe em maratona para chegar a 2º turno

Candidato tem visitado pelo menos cinco cidades por dia e seu vice viaja pelo interior para conquistar votos

Adriana Carranca , Flávia Tavares

O PT paulista vai concentrar todos os esforços na capital e Grande São Paulo na esperança de levar a disputa ao governo do Estado para o segundo turno. Na avaliação da coordenação de campanha, o candidato petista Aloizio Mercadante tem mais chances de ganhar votos rapidamente no “cinturão vermelho”, onde a maioria das prefeituras está nas mãos do partido.
Ayrton Vignola/AE
Ayrton Vignola/AE – Acelerando. Mercadante, Netinho e Marta contarão com o reforço de Lula e Dilma na reta final


Desde as 10 horas de ontem, Mercadante disparou uma série de compromissos, entre caminhadas e carreatas, por cidades no entorno da capital. Animado com a possibilidade de levar a eleição para novembro, quando indagado se tinha propostas específicas para a região de Itapecerica da Serra, Mercadante respondeu: “Hoje só quero falar de campanha.”
A programação começou em Taboão da Serra, seguiu para Embu das Artes, Itapecerica e culminou com um almoço em Cotia. De lá, a comitiva de Mercadante, que contava com Netinho de Paula (PC do B), candidato ao Senado, e Eduardo Suplicy (PT), passaria ainda por Itapevi e Jandira. Assessores do petista afirmaram que eles estão apostando principalmente em carreatas, que atingem mais pessoas do que caminhadas curtas.
Marta Suplicy e Netinho estarão ao lado de Mercadante na maioria dos compromissos. Nestes últimos três dias, o “trio do Lula” percorrerá as principais cidades da região metropolitana – a média prevista é de cinco cidades por dia. A estratégia da reta final inclui dois grandes eventos com o presidente Lula: o último comício da campanha, hoje, em São Bernardo do Campo, e uma “caminhada silenciosa” pelo centro de São Paulo na sexta-feira. A cidade onde Lula se fez politicamente marcará também a sua “despedida simbólica” do cargo de presidente. Dilma Rousseff não está confirmada no comício de hoje, por conta do debate na TV Globo. No sábado. Mercadante e seus escudeiros devem passar ainda por Campinas.
Para reforçar os eventos, a militância dos 11 partidos da coligação, liderada pelo PT, foi convocada para fazer um “porta a porta” nas 39 cidades da região.
Vice. O interior do Estado ficou a cargo do candidato a vice, Coca Ferraz (PDT). Desde o dia 6, o pedetista percorreu 59 cidades paulistas, quase três por dia – de Jaú a Lençóis Paulista, de Lins a Americana, de Araras a São João da Boa Vista, de Amparo a Cruzeiro, de Peruíbe a Araraquara, sua cidade natal. Para a coordenação da campanha, o ex-presidente do PSDB de Araraquara, que deixou o partido para se aliar à coligação petista, tinha mais chances do que Mercadante de abarcar votos do adversário tucano Geraldo Alckmin.
A última agenda no interior foi feita ontem. A partir de hoje, Coca Ferraz também se junta a Mercadante, Lula, Dilma, Marta e Netinho no esforço conjunto na Grande São Paulo.
A confiança dos petistas de levar a eleição ao segundo turno, segundo o coordenador da campanha, Emídio de Souza, vem da “tradição do PT de conseguir uma arrancada” na reta final da campanha. “Veja os casos de (José) Genoino, em 2002, e do próprio Mercadante. Em 2006, ele tinha somente 23% das intenções de voto e chegou a 32% no final. Agora temos uma aliança mais ampla e a imagem do presidente Lula muito mais consolidada. Não tem como não chegarmos ao segundo turno”, disse Emídio.
Pesquisas internas do PT paulista mostram Mercadante a apenas dois pontos porcentuais de levar a disputa ao segundo turno. Se isso ocorrer, e com a possível vitória de Dilma Rousseff já no domingo, o PT nacional promete concentrar todos os esforços para acabar com a hegemonia tucana em São Paulo.

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PMDB paulista declara voto em Dilma

Malu Delgado

Parlamentares do PMDB paulista, que se aliaram ao PSDB no Estado, assinaram ontem manifesto de apoio à candidatura de Dilma Rousseff (PT) à Presidência e a Michel Temer (PMDB) para Vice. O documento conta com assinaturas de três dos quatro deputados estaduais -Jorge Caruso, Baleia Rossi e Uebe Rezeck – e do único federal além de Temer, Francisco Rossi.
Segundo o deputado estadual Jorge Caruso, vice-presidente do PMDB de São Paulo e um dos que subscrevem o apoio a Dilma, a bancada paulista ainda não tinha se manifestado oficialmente sobre a disputa nacional.
“O Quércia deu orientação no sentido de apoiarmos o Serra, mas sempre defendemos as coligações oficiais do PMDB, em São Paulo com Geraldo Alckmin (PSDB) e Aloysio Nunes (PSDB), e a nacional com Michel Temer”, explicou Caruso. “Não poderíamos ir contra uma decisão da Executiva Nacional do PMDB”, justificou o deputado, referindo-se à decisão nacional do partido de se coligar com o PT e Dilma.
A manifestação da bancada estadual ocorre semanas após o mentor da aliança com o PSDB e presidente do PMDB paulista, Orestes Quércia, ter se ausentado da disputa eleitoral ao Senado por motivos de saúde. Quércia renunciou à candidatura para submeter-se a tratamento de câncer de próstata.
Os parlamentares paulistas afirmam que Orestes Quércia “sempre respeitou as posições individuais”. “O Quércia sabe a postura de cada um e também está ciente da questão nacional”, reiterou Jorge Caruso.
“Tendo em vista os últimos acontecimentos, ocorridos com o nosso companheiro Orestes Quércia, (…) que teve importante participação histórica no longo processo de redemocratização do país, as bancadas federal e paulista do nosso partido (…) decidem manifestar seus apoios políticos à chapa Dilma/Michel Temer”, diz o documento assinado pelos parlamentares paulistas.
Nele, o deputado Michel Temer é citado como “o grande condutor nacional do PMDB”.
Vanessa Damo, única deputada estadual que não assinou o manifesto, alegou a dirigentes do PMDB nacional que apoiará Dilma Rousseff, mas optou por não explicitar a decisão em função de rivalidade regional com o PT de Mauá.
A posição do PMDB paulista, segundo o coordenador do comitê suprapartidário de Dilma no Estado, Du Altimari, “é um reconhecimento ao trabalho do presidente do partido, Michel Temer”. “Isso dá um direcionamento muito importante à campanha no Estado”, comemorou. Prefeito de Rio Claro, Altimari afirmou que “a maioria dos prefeitos do PMDB está hoje bem dividida” entre as candidaturas de José Serra e Dilma Rousseff.
Senado. O vice-presidente do PMDB, Jorge Caruso, esclareceu que a Executiva Estadual do partido tomou a decisão de liberar o segundo voto ao Senado.
Com a desistência de Quércia, o PMDB cedeu a vaga e o tempo no horário eleitoral gratuito de rádio e televisão ao PSDB e apoiou o candidato Aloysio Nunes Ferreira. Porém, para o segundo voto, o PMDB não fará nenhuma indicação. Caruso declarou que votará em Aloysio para a primeira vaga e a Marta Suplicy (PT) para a segunda. Candidato do PSDB ao governo, Geraldo Alckmin.

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Vamos para o 2º turno em São Paulo...

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Mercadante
Uma chapa muito boa encabeçada pelo Aloizio Mercadante para governador e a Marta Suplicy para senadora, uma coligação forte que mantém coesos o PT e nada menos que outros nove partidos, uma campanha que já motiva a militância e as propostas dos nossos candidatos reforçam cada vez mais a minha convicção de que vamos para o 2º turno na eleição em São Paulo. Uma crença, aliás, que as pesquisas, como vocês acompanham, atesta. Mercadante cresce nos levantamentos de opinião pública e o adversário tucano Geraldo Alckmin não se mantém no mesmo patamar a cada rodada. Continua>>>

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PT deu certo no Brasil, dará certo em São Paulo

O modelo de administração que o PT implantou no Brasil transformará o Estado de São Paulo de forma definitiva. Depois de 16 anos de tucanato, exaurido e que precisa ser banido do Estado, está na hora dos paulistas experimentarem um governo e o jeito petistas de governar.

Na sabatina realizada pela Folha/ UOL nesta 4ª feira, o senador Aloizio Mercadante, candidato a governador pelo PT e mais nove partidos aliados mostrou que esse novo caminho se abre para São Paulo com sua candidatura -  o caminho que o Brasil conheceu com o governo Lula.

“Por que tem tanta dissidência do lado de lá? Porque as pessoas querem mudar São Paulo”, afirmou  Mercadante sobre o apoio que tem recebido de setores do PMDB, DEM, PPS e de outros partidos integrantes da coligação do nosso principal adversário na disputa de governador, Geraldo Alckmin (em queda nas pesquisas). Continua>>>

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Dilma, Marta e Mercadante com prefeitos em Bauru

Dilma teve um almoço hoje com os prefeitos e lideranças da região de Bauru (SP). Ela estava acompanhada do candidato a vice, Michel Temer (PMDB); do candidato ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante (PT); e da candidata ao Senado Federal Marta Suplicy (PT).

Logo na chegada, Dilma falou com a imprensa por 30 minutos e respondeu várias perguntas dentre desoneração fiscal, transporte, educação e reforma tributária.

“Pretendo continuar essa iniciativa na redução de impostos para a aprovação da reforma tributária. Acho importante zerar a taxa tributária sobre o investimento para ampliar a arrecadação no país. O ICMS não pode ter tributação diferente por estado em relação ao mesmo produto”, disse. 

“Outra meta é desonerar a folha de salário para incentivar a contratação de profissionais, principalmente os jovens”.

Ela também falou sobre a importância de parcerias com os estados, capacitação de professores e melhores salários. Após o almoço, Dilma participou de caminhada no calçadão de Bauru.


VISITA
Pela manhã, a candidata do PT à Presidência visitou a TV Tem, em Rio Preto. Dilma Rousseff chegou à emissora acompanhada de Marta e Mercadante.

A ministra foi recepcionada pela direção da TV Tem, onde concedeu entrevista exclusiva à repórter Daniela Golfieri e ao portal TEMMAIS.COM. Dilma Rousseff conheceu a emissora e conversou com os funcionários. De Rio Preto, ela seguiu para Bauru.
Fontes: Blog da Dilma na Web e TEMMAIS.COM Foto: Roberto Stuckert Filho

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Tucanos fizeram governo de poucos - diz Dilma


 Dilma Rousseff, pediu para ser eleita a primeira mulher presidente do Brasil e atacou os adversários do PSDB em discurso de quase 20 minutos na Praça da Sé, no centro de São Paulo, no início da tarde desta quarta-feira (7).
Do alto de um caminhão de som, em frente à Catedral da Sé, Dilma afirmou que um governo que só direciona políticas públicas para um terço da população "não é digno desse nome".
"É um governo de poucos e não de todos. Nós fizemos um governo para todos e obviamente olhamos mais para aqueles que mais precisavam", declarou.
Em seguida, a petista se utilizou do slogan do candidato rival José Serra (PSDB) para criticar os governos do tucano Fernando Henrique Cardoso (1995-1998 e 1999-2002), antecessor de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
"Eles dizem que podem fazer mais. Como eles podem fazer mais? Quando eles estiveram no governo, e que podiam mais, eles fizeram menos", afirmou, acrescentando que o governo Lula "elevou as condições de vida do povo brasileiro".
Dilma também pediu votos para Aloizio Mercadante (PT) e disse que precisa que o senador petista seja eleito governador de São Paulo para que ela, caso eleita, tenha "uma boa equipe" nos estados.
"Não sou daqueles que acham que são capazes de fazer tudo, daquele tipo orgulhoso, presunçoso, que acha que tudo sabe e que tudo faz. Eu, não. Eu preciso de gente, de equipe", afirmou.
Em outro momento do discurso, Dilma recorreu à política externa para afirmar que atualmente o Brasil é respeitado no exterior.
"Nossa visão é diferente da visão deles. Acreditamos que o Brasil pode ser respeitado internacionalmente, como está sendo agora. Nós não vamos mais de joelhos ao FMI pedir dinheiro emprestado. Agora, emprestamos dinheiro a eles", declarou.
A candidata prometeu ampliar o número de postos de trabalho, construir policlínicas 24 horas e mais investimentos em educação. Ela começou o discurso lembrando que estava "a poucos metros de onde São Paulo começou", numa referência ao Pátio do Colégio, local de fundação da cidade.
"Não é justo que esta cidade que escolheu um colégio para ser seu ponto inicial trate seus professores sem dar a eles as duas coisas principais que vamos ter  que dar para este país ter educação de qualidade", disse. Segundo ela, essas duas coisas são o "reconhecimento e o incentivo aos professores". A fala de Dilma foi uma forma de criticar Serra, que enfrentou uma greve de professores pouco antes de deixar o governo do estado de São Paulo para se candidatar à Presidência.
Na caminhada que fez nesta quarta no centro de São Paulo, ela esteve acompanhada de Mercadante, do candidato a vice-presidente Michel Temer (PMDB) e dos candidatos ao Senado Netinho de Paula (PC do B) e Marta Suplicy (PT).
A caminhada comçou por volta das 12h20. Dilma e Temer iniciaram cerca de 15 minutos depois, quando o grupo já estavam na Praça da Sé.
Concentração
A concentração começou por volta das 11h, na Praça do Patriarca, ao lado da Prefeitura de São Paulo. Militantes com bandeiras tomaram conta da praça e candidatos a deputado ocuparam o microfone enquanto a candidata não chegava. O principal tema dos discursos era o voto em Dilma e em Mercadante, além de ataques ao “tucanato”.

Um candidato chegou inclusive a parodiar o nome de Serra, “José erra na educação e José erra na saúde”. Outros conclamavam os militantes a eleger “a primeira mulher para a Presidência da República” e o primeiro negro para o Senado, em uma referência ao vereador Netinho de Paula, candidato na chapa junto com Mercadante e Marta Suplicy.

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Dilma - Está em jogo tudo que conquistamos

Reunida com a militância do PT e dos partidos aliados em Santo André (SP), ao lado dos candidatos ao governo do Estado, Aloizio Mercadante, e ao Senado, Marta Suplicy, a candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, deu o tom da campanha eleitoral.


Segundo ela, é a hora de defender as conquistas do governo Lula e levá-las adiante. “Precisamos de vocês porque agora é o momento decisivo do nosso país. Está em jogo tudo que conquistamos no país”, disse a petista, para euforia dos militantes.


Feliz por estar “no berço da construção do projeto que levou Lula à presidência”, Dilma disse que essas conquistas são desses homens e mulheres ali presentes ao encontro.

Segundo Dilma, o Brasil "era o país da estagnação e do desemprego e sabemos o que o desemprego significa para as famílias, para os jovens que não têm perspectivas. Era o país da desigualdade também. Hoje, podemos olhar nos olhos dos homens e mulheres e ver a perspectiva do emprego formal com carteira assinada”.


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Dilma apresenta propostas de crescimento sustentável da economia


Ullisses Campbell
A pré-candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff (PT), almoçou ontem com o milionário Eike Batista, o empreiteiro Marcelo Bahia e o empresário holandês Kees Kruythoff, além de outros integrantes da elite financeira do Brasil. Para o encontro, a petista levou seu coordenador de pré-campanha, Antonio Palocci, o pré-candidato ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante, e a ex-prefeita Marta Suplicy.

O almoço com os empresários ricos ocorreu logo depois da participação de Dilma no fórum A construção da 5ª maior economia do mundo, promovido pela revista Exame. A petista ficou ao lado de Eike e do economista e presidente da RGE Monitor, Nouriel Roubini. Apesar de estar ladeada de homens com muito dinheiro, o cardápio escolhido foi simples. A pré-candidata optou por filé mignon e um vinho chileno barato, cuja garrafa pode ser encontrada até por R$ 30. A simplicidade do almoço fora pré-acertada entre os assessores da ex-ministra e dos empresários milionários.

Da refeição, Eike Batista saiu impressionado com Dilma, que falou e gesticulou bastante no encontro. “Ela acredita que vai consertar o Brasil. Dá para perceber uma vontade cívica nela”, disse a amigos logo após o almoço. No fim do encontro, Dilma apertou a mão dos milionários. Disse que gostaria de encontrar-se com eles em outro momento para discutir economia.

No fórum, Dilma defendeu para economistas e jornalistas o uso dos fundos de pensão para garantir os financiamentos de infraestrutura do país. “A economia brasileira não pode depender apenas dos recursos do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), pois os recursos são sempre para empresas privadas. Não podemos continuar assim”, disse a petista.

Segundo ela, algumas empresas utilizam o mercado de capitais para investir os recursos que recebem do governo. “Não conseguiremos o funding (consolidação financeira das dívidas de curto prazo) da infraestrutura sem a presença dos fundos de pensão, atuando de forma mais forte. Há ainda a possibilidade do lançamento de debêntures e financiamento privado de longo prazo”, ressaltou. Pelas suas contas, o Brasil pode crescer 5% ao ano até 2014 sem aumentar a inflação. Para alcançar essa meta, disse a ex-ministra, os investimentos devem atingir 22% do PIB, o que contribuiria para que a oferta de crédito alcançasse 70% do PIB.

Dilma reiterou o seu compromisso com a política de metas de inflação, a manutenção do equilíbrio fiscal com a meta de superavit primário e a persistência do câmbio flutuante. Em discurso, disse ainda que o Brasil será uma economia desenvolvida, mas, para se chegar a esse patamar, é preciso erradicar a miséria, composta pela população com renda de meio salário mínimo por mês. 

“O presidente Lula tirou 24 milhões de pessoas desta situação, mas ainda restam 53 milhões de brasileiros nesta faixa”, ressaltou.