A fase da hostilidade pela hostilidade contra Dilma e o governo, para afirmação de liderança sobre o que há de pior no Congresso, está superada, ou quase. Substituída por algo mais baixo, claro, já que se passa na atual composição do Congresso. Começa a predominar uma conduta bastante mencionada no Código Penal, que, no entanto, não chegará a ser invocado como resposta por insuficiência de seriedade nacional para tanto.na Folha de São Paulo
Com o retorno dos 75 anos, e não mais 70, para aposentadoria compulsória dos ministros do Supremo Tribunal Federal, o presidente do Senado, Renan Calheiros, produziu uma ideia oportuna: exigir que os ministros passem por sabatina e aprovação do Senado, como fizeram para entrar no Supremo, a pretexto de se tratarem os cinco anos de nova investidura.
Renan Calheiros está sob investigação no Supremo, no rol de políticos envolvidos nas delações da Lava Jato. A reação de Renan não se limitou a negar o envolvimento e oferecer-se para esclarecimentos. Acusou o governo de mandar incriminá-lo, portanto acusou Rodrigo Janot, o juiz e os procuradores de subserviência e improbidade. De quebra, acusou o ministro Teori Zavascki de servir a essa trama, ao autorizar a investigação. A reação de Renan Calheiros oferece uma medida preliminar da sua preocupação com o caso, ou seja, com seu possível resultado. O histórico de Renan Calheiros ajuda a compreender a sua preocupação.
E a reação à investigação faz compreender sua projetada exigência de nova sabatina para os ministros do Supremo. Quando menos, os julgadores de Renan estariam sujeitos a situações de extremo desagrado. E conquanto não se saiba o que o senador pensou, políticos do seu estilo raciocinam e agem em função de pressões e negociações, de toma lá-dá cá, do vulgarizado dá-ou-desce.
O Supremo não é uma praça para esses expedientes. A política é. A ideia de Renan Calheiros por certo seria ou será bem acolhida na Câmara, cujo presidente Eduardo Cunha, aliás, e não por mera coincidência, também é investigado pelo Supremo.
Até pelo método implícito, a Câmara atual é receptiva ao projeto de Renan. Para não haver dúvida, Paulinho da Força atesta-o em dose dupla. Quer a convocação do procurador-geral Rodrigo Janot pela CPI da Petrobras, onde os lanceiros de Eduardo Cunha podem submetê-lo ao que os ministros do Supremo estariam sujeitos, com a iniciativa de Renan Calheiros. E, de sua lavra ou do próprio Eduardo Cunha, com quem a ideia se parece mais, promete um projeto de emenda constitucional para extinguir o segundo mandato permitido a procurador-geral. O de Rodrigo Janot expira daqui a quatro meses.
Esse é outro projeto a que a Câmara de Eduardo Cunha está pronta para dar boa recepção. Por seus efeitos, é mais perigoso que os anteriores. Alterar o funcionamento da Procuradoria Geral da República não seria só represália ou pressão. No caso, seria invadir o território institucional por motivo torpe. Passaria muito de todos os limites.
Jânio de Freitas
Renan Calheiros: o paneleiro
- "As panelas precisam se manifestar. Todos precisamos ouvir o que as panelas dizem. O que nós não podemos deixar de ter no Brasil é falta de iniciativa, é falta de ter o que dizer"
E quem tá impedindo que você e quem bem quiser bata em panelas? Fique à vontade.
Aproveita e coloca uma melancia no pescoço.
Pmdb x Pmdb
Renan Calheiros e Eduardo Cunha pretendem quebrar o sigilo do Ministro da Justiça
Renan Calheiros e o PMDB querem menos ministérios (para os outros), por Josias de Souza
Aécio Neves morde e lambe Renan Calheiros
Dilma receberá presidentes da Câmara e do Senado
O Palácio do Planalto pretende apresentar ao Congresso Nacional seus projetos prioritários neste ano.
Eu me lembro
Mas aí o feioso ogro da floresta o Lula lançou um feitiço maligno nos dois e eles se tornaram despreziveis corruptos.
É racismo?
Dilma encurrala o PMDB
" O PMDB pensa que me submeterei a chantagem deles por causa do tempo de TV ano que vem. Não serei candidata e quero ver eles serem contra Lula".
PHA: O Senado não se curva
O Supremo aceitar a denuncia de Gurgel contra Renan.
E o Supremo condenar Gurgel por prevaricação e chantagem – como acusa Fernando Collor (Clique aqui para ler e ver “Collor: Senado não pode se curvar ao Gurgel”)
A denúncia de Collor contra Gurgel corre na Corregedoria do Ministério Público e no Senado – o único foro para cassar o Gurgel.
A de Gurgel contra Renan depende de o Supremo considerar que ele apresentou provas convincentes que justifiquem uma investigação.
Como se sabe, o Senado já absolveu Renan dessas mesmas acusações agora recauchutadas com o Big Ben de Propriá, no dia da votação (Clique aqui para ler “Golpe do MP contra Renan – MP denuncia na hora de votar”)
(Gurgel, com o mesmo Big Ben – Clique aqui para ver o importante depoimento do Miro do Barão de Itararé sobre a“cronometragem” do julgamento do mensalão ( o do PT) – esperou o Supremo fechar as portas de 2012 para tentar, na calada da noite, cassar o mandato do Genoíno. Ainda bem que o Presidente Barbosa devolveu-o ao seu lugar.)
Gurgel também mandou para São Paulo (onde deve haver mais tucanos …) e não para Brasília a denuncia do Marcos Valeriodantas contra Lula.
Como se sabe, o brindeiro Gurgel se transformou na espuma inflamável que pretende incendiar a República.
Com a parcialidade de sua Procuradoria.
E a sistemática incriminação do PT.
O Senado não se curvou ao Gurgel.
E derrotou o PiG e o Gurgel com uma sova: 56 a 18.
Mais votos do que o Renan teve quando foi eleito cinco anos atrás, e ainda não havia acusações contra ele.
Em algum ponto do meio do caminho até essa anunciada crise institucional – inflamada pelo PiG e seus capatazes – alguém tem que tirar o fio do Gurgel da tomada.
Esse equívoco, primeiro da lista, perde o mandato no meio do ano.
E não pode deixar um rastro de cinza ardente atrás dele.
O que o Gurgel quer ?
Proteger-se do Collor na sombra da Casa Grande ?
Prefaciar a segunda edição do livro do Ataulfo Merval de Paiva (*) e entrar pela porta da frente do PiG (**) ?
Qual é a dele ?
Deslocar o centro de decisão politica do país do voto para o Supremo ?
Quem é Gurgel para re-escrever a Constituição ?
Que obras, que talentos, que serviços ao País tem esse cavalheiro ?
De onde veio ?
Para onde vai ?
Que obras já escreveu ?
Em que a História do Ministério Público se enriquecerá com sua desastrada passagem pelo cargo superior da hierarquia ?
Como terá contribuído para deslustrar o Ministério Público ?
Que votos proferiu que, um dia, um estudante de Direito compulsará ?
Que méritos profissionais exibia, além de ser o primeiro da lista ?
Que monstruosidade – diria o Mauricio Dias – confere tanto poder desestabilizador a tão insignificante ator ?
Cabe ao Senado, senão ao Senado, ao Executivo, senão ao Executivo a alguma alma iluminada no Supremo tirar o fio da tomada desse provocador institucional.
O que ele quer ?
Encarcerar o Lula ?
Provar que o Lula é o que o Millenium diz que é: o brasileiro mais corrupto ?
Mais que o Demóstenes ?
Mais que o Cachoeira ?
Impedir a reeleição da Dilma na chapa com o PMDB ?
Quer fechar o Senado ?
Como disse o valoroso senador Pedro Simon nesta sexta-feira: Gurgel, tua biografia ficará um pouco melhor se você renunciar.
Antes de sair ignoto, repudiado, ao fim de um mandato que desonrou.
Qual é o problema?
É possível jogar fora alianças com a direita, e seguir avançando? É possível jogar fora a “governabilidade”, e seguir avançando? É possível corrigir os erros, mudar tudo o que tem de atraso na política do governo, e seguir avançando no que tem de bom, sem “governabilidade”, sem maioria no Congresso?
Para a esquerda, essa é a questão central, ou uma das questões centrais. Não tenho resposta pronta no bolso. O que eu sei é que não dá para se acomodar, como se a estratégia de conciliação e de composição fosse boa, como também não dá para dar uma resposta simplista, como uma parte da esquerda faz.
A oposição (PSDB, DEM, PPS) não tem discurso. O governo FHC foi um fiasco e onde eles governam as coisas vão mal. Mas eles precisam fazer oposição, pois esses partidos representam o capital financeiro, que não apenas está insatisfeito com o governo, mas sabe que o desenvolvimentismo do governo fere seus interesses de classe. E como esses partidos não têm o que falar, qual é o discurso? Ética na política, moralidade, corrupção. Já vimos esse filme antes: UDN, Jânio, vassourinha…
Renan é sujo igual a todos os outros – inclusive o outro candidato – mas a diferença é que todo mundo (inclusive a classe média) sabe que Renan é sujo.Qual é o problema? O problema é que criticar a política de alianças do PT é fácil, sobretudo quando a crítica é no varejo. É fácil criticar o apoio a Renan na eleição. Qualquer um critica. O problema é que crítica séria tem de ser no atacado, ou seja, o problema não é apoio, eleição, mas a estratégia do PT. E aí a coisa complica. Porque a estratégia que prevê alianças com a direita, que fortalece o agronegócio, que financia a imprensa golpista com publicidade etc., é a mesma que está aumentando o emprego e a massa salarial, diminuindo a pobreza e a desigualdade, viabilizando a expansão do ensino, cotas nas universidades etc.
É possível jogar fora alianças com a direita, e seguir avançando? É possível jogar fora a “governabilidade”, e seguir avançando? É possível corrigir os erros, mudar tudo o que tem de atraso na política do governo, e seguir avançando no que tem de bom, sem “governabilidade”, sem maioria no Congresso?
Para a esquerda, essa é a questão central, ou uma das questões centrais. Não tenho resposta pronta no bolso. O que eu sei é que não dá para se acomodar, como se a estratégia de conciliação e de composição fosse boa, como também não dá para dar uma resposta simplista, como uma parte da esquerda faz.
A oposição (PSDB, DEM, PPS) não tem discurso. O governo FHC foi um fiasco e onde eles governam as coisas vão mal. Mas eles precisam fazer oposição, pois esses partidos representam o capital financeiro, que não apenas está insatisfeito com o governo, mas sabe que o desenvolvimentismo do governo fere seus interesses de classe. E como esses partidos não têm o que falar, qual é o discurso? Ética na política, moralidade, corrupção. Já vimos esse filme antes: UDN, Jânio, vassourinha…
Renan é sujo igual a todos os outros – inclusive o outro candidato – mas a diferença é que todo mundo (inclusive a classe média) sabe que Renan é sujo.
Governo Lula resgata ZPEs
Porta voz da mídia
Se é assim, eu também não vou, de minha parte, encerrar o assunto e deixar de comentar a seu respeito. Ou sobre a atitude da mídia em relação ao mesmo.
Ocorre que a crise do Senado, do Renan e do Sarney não colou. Também não colou a crise do Mercadante e a do PT.
A mídia perdeu!
Deu em nada. Apenas o Supremo Tribunal Federal aceitou a denúncia contra os petistas porque "estava com a faca no pescoço", como disse, a propósito, dia seguinte, um dos ministros, referindo-se à pressão insuportável da mídia.
Depois vieram muitas outras campanhas, a do apagão aéreo, da febre amarela, da gripe suína, e, por fim, a que visava desmontar a base de sustentação parlamentar do governo no Congresso com a cassação do mandato de Renan Calheiros e José Sarney. Deram em nada.
Os meios de comunicação, então, falaram de sentimento nacional contra José Sarney que iria contaminar a popularidade de Lula. Mas até a pesquisa do jornalão do Serra confirma que o prestígio presidencial continua intocado.
Ele é um dos chefes de governo mais queridos da população do País, em todo o mundo, malgrado as campanhas contrárias de rádio, jornais, revistas e estações de TV.
]Elas não o destruíram como fizeram a Fernando Collor. Não o levaram ao suicídio como a Vargas. Nem à deposição, como ocorreu a João Goulart.
O duelo
por Laerte Braga
Tasso Jereissati e Renan Calheiros são dois pilantras sem qualquer respeito por coisa alguma que não seja “negócio.” O grande problema dessa história toda envolvendo outro pilantra, José Sarney, é que os pilantras do tucanato não achavam que o presidente da “Câmara Alta” – putz! – fosse morrer atirando. E de quebra com pistoleiro do porte de Renan, bem mais rápido no gatilho que o pistoleiro tucano Arthur Virgílio.
Clube de amigos e inimigos cordiais. O filme era bem melhor, Marilyn Monroe, Jack Lemmon e Tony Curtis. E de quebra Marilyn ainda cantava. Se sabia ou não sabia isso é detalhe. Mas Tasso Jereissati falando em honra? Em dignidade? Onde CORRUPtasso ouviu isso? Não sabe nem pra que lado fica.
Os caras estão no desespero para eleger outro pilantra para o lugar de Lula, José Serra, em último caso Aécio, loucos para por a mão chave do cofre. Não contavam com a reação de Sarney e muito menos com Renan Calheiros em doublé de Doc Holliday.
Eles se merecem. O Brasil e os brasileiros não.
O problema do tucanato brasileiro (é uma praga mundial, pior que gripe suína, existe nos mais variados nomes e denominações) é que se inspirou no udenismo mais sem vergonha e cretino que existiu. O de Carlos Lacerda, mas lhes falta algo que Lacerda tinha. Um talento para desfechar golpes precisos, mortais, até que tomasse um pelas costas, exatamente de seus aliados.
É costume entre eles. Yeda Crusius, bandida de plantão no governo do Rio Grande do Sul já foi avisada pelo chefão da máfia, FHC, que tem que sair de cena, pois está atrapalhando o capo paulista José Serra.
O xis da questão é que Renan todo mundo sabe e conhece e Tasso ainda consegue passar para alguns a imagem de bom moço, empresário bem sucedido, essas coisas todas que a GLOBO vende, ao mesmo tempo que é comprada.
Caiu. Caiu a máscara. O “coronel de merda” como retrucou Renan não agüentou.
Tira uns quatro lá, embrulha o Senado e joga no lixo. É o melhor negócio. Aproveita e de quebra passa no STF pega Gilmar Mendes mete no mesmo embrulho e pronto, mais uns deputados aí a coisa começa a cheira melhor.
Imagino o desespero de Temer que finge que é aliado do PT enquanto dorme com o PSDB. Deve estar no desespero, a briga só atrapalha seus planos de levar seu partido, o PMDB, para o ninho tucano e de quebra eleger Orestes Quércia senador em São Paulo. É, ou melhor, são aliados de Serra.
Credo em cruz três vezes, um exorcista dos bons, pai de santo de respeito e milagreira/benzedeira um mês no Senado para limpar a sujeira toda.
A fúria do “coronel” CORRUPtasso não foi porque Renan chamou-o pela patente apropriada e adjetivada de forma correta, foi decorrência da manobra falha. Sarney sair ou não sair não muda nada. O bandido que assume no lugar do bandido que sai, Marconi Perillo, tucano, tem um monte de processos na Justiça e um monte de fraudes para todos os lados.
O xis é outro. É “pissilone”.
Não sei se a tevê Senado tem classificação por faixa etária a guisa de sugestão para os telespectadores. Mas sugiro, cada vez que CORRUPtasso ou Arthur Virgílio, ou Sarney, ou Renan, ou Marconi Perillo e um punhado deles aparecer, sugiro tarja de impropriedade para cidadãos e cidadãs probos.
Ah! Se for mesmo para jogar no lixo levem também o senador Eduardo Azeredo. É só procurar um poste apagado no Senado que é o próprio. Nem tuge e nem muge. Mas embolsa. E como faz. E a tal de Kátia não sei das quantas, do grupo que se diz DEMOcrata. A senhora em questão sonha em ver a Amazônia transformada em pasto.
E como se trata de lixo altamente tóxico, por favor, não entreguem a essas empresas tipo Queiroz Galvão, especialistas em comprar políticos, do contrário contaminam toda a bacia hidrográfica como estão fazendo em minha cidade, onde o prefeito é outro tucano bandido. Se bem que não existe tucano que não o seja.
As máfias originais eram bem mais divertidas. Tinha orquestra, cantavam parabéns para os chefões, faziam convenções em hotéis cinco estrelas e no final um bolo imenso. Tanto podia sair uma go go girl, como um cara com uma metralhadora e eliminar a turma toda no molho de macarrão da mama.
O suspense da surpresa é que segurava o telespectador. Agora o Senado? CORRUPtasso? Renan Calheiros?
Cabaré daqueles antigos – e bons – de furar cartão a cada dança é lugar de respeito.
Tenha paciência! Deve ter sobrado um pouco do DNA de Al Capone. Pelo menos para dar uma certa compostura no ofício a esses pilantras travestidos de udeno/tucanos, ou “coronel desse prédio, síndico das forças armadas”, ao exigir de pijamas e aos brados que o samba parasse que madrugada já era.
Pera lá cara! Deixa entrar pelo menos um resto de madrugada.
Olha, como está, o melhor seria chamar um dos patrões de Gilmar Mendes, o primeiro-ministro Sílvio Berlusconi. Ele daria umas receitas, umas idéias assim mais divertidas, pô meu! Está faltando marqueteiro no Senado. O sabão em pó está desandando e ao invés de lavar, limpar e tirar manchas, está escorrendo pelas portas, os ralos entupiram e haja nariz para agüentar.
CORRUPtasso? Renan? Liberem a gripe suína.
Dedos e mãos sujas
Tasso Jereissati:
- "Não aponte esse dedo sujo pra cima de mim"
Renan Calheiros:
- Dedos sujos são os de vossa excelência. São os dedos sujos do jatinho que o Senado pagou.
- Pelo menos o jato é meu, do meu dinheiro, não é dos seus empreiteiros.
....V. Excia é um coronel cangaceiro de terceira categoria.
- E você é um coronel de merda!
PMDB pede cassação de Rathur Virgílio
O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros, pediu hoje a tarde, a cassação do líder do PSDB, Arthur Virgílio, por quebra do decoro parlamentar. Renan Calheiros leu em plenário a representação em que seu partido acusa Rathur Virgílio, entre outras coisas pelo pagamento indevido a servidor do Senado, utilização indevida do serviço médico da Casa, recebimento de dinheiro emprestado por autoridade pública; ocultação da Receita de doação do imóvel em que mora; recebimento de dinheiro do Senado para "tratamento de saúde para pessoa da família que não é dependente"; e nomeação de um 'personal trainer' de Manaus pago pelo Senado. Renan afirmou que estava "constrangido" ao fazer a leitura da representação, mas disse que estava "cumprindo um dever" como líder. O líder do PMDB referiu-se ao discurso que Virgílio fez no dia 29, reconhecendo o erro de ter mantido em seu gabinete, por 13 meses, um servidor que estava fazendo um curso de teatro na Espanha sem deixar de receber os salários e as gratificações pagas pelo Senado. Renan leu também trecho em que o documento afirma que Virgílio "utilizou e superou em muito os limites do plano de saúde parlamentar para atender pessoa de sua família", em uma referência a tratamento de saúde a que foi submetida a mãe do líder do PSDB, recentemente falecida. Esse tratamento foi, na realidade, de acordo com Virgílio, financiado pelo plano de saúde do pai dele, ex-senador Arthur Virgílio. O texto lido por Renan atribuiu ainda a Virgílio a nomeação de quatro parentes no serviço público e o acusa de "escabrosa utilização de dinheiro público" em benefício próprio. |