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O terrorista EUA quer mais mortes

OS RISCOS DE DESINTEGRAÇÃO DO ORIENTE MÉDIO!
   
Condoleeza Rice, Ex-Secretária de Estado dos EUA
A guerra civil na Síria pode vir a ser o último ato na história da desintegração do Oriente Médio tal como o conhecemos. Egito e Irã são Estados com histórias extensas e contínuas e identidades nacionais fortes. A Turquia também. Quase todos os outros Estados importantes da região foram criados modernamente pelos britânicos, que estabeleceram suas fronteiras como se estivessem traçando linhas pretas no verso de um envelope, sem a menor preocupação com diferenças étnicas e sectárias.
   
O desejo de liberdade ganhou força e eclodiu em Túnis e se alastrou pelo Cairo e por Damasco. O perigo é que esses Estados artificiais acabem por se desintegrar.   O grande equívoco cometido ao longo desse último ano foi atribuir um caráter humanitário ao conflito com o regime de Bashar Assad. As ações de Damasco foram bárbaras e selvagens e muitas pessoas inocentes foram assassinadas. Mas não estamos diante de um replay do que ocorreu na Líbia. Há muito mais coisas em jogo.
   
O desmoronamento da Síria impele sunitas, xiitas e curdos na direção de uma rede regional de alianças confessionais. O  Irã sonha com a expansão de sua influência entre os xiitas, unindo-os sob a bandeira teocrática de Teerã - pondo fim à integridade do Bahrein, da Arábia Saudita, do Iraque e do Líbano. Os iranianos empregam os grupos terroristas, o Hezbollah e as milícias xiitas do sul do Iraque para apregoar sua oferta. A Síria é a ponte para o Oriente Médio árabe. Teerã já não esconde o fato de que suas forças de segurança agem no país para dar sustentação a Assad. Nesse contexto, as aspirações nucleares iranianas são um problema não só para Israel, mas para a região como um todo.
   
E onde estão os EUA? Os americanos passaram 12 meses à espera de que russos e chineses concordassem com ineficazes resoluções da ONU pedindo "o fim do derramamento de sangue", como se Moscou fosse abandonar Assad e Pequim realmente se importasse com o caos que impera no Oriente Médio. Vladimir Putin não é um homem sentimental. Mas enquanto estiver convencido de que Assad consegue se aguentar, não fará nada para enfraquecê-lo.
   
5. Nos últimos dias, a França resolveu ocupar o vácuo diplomático e reconhecer um recém-formado movimento de oposição que, em termos gerais, pretende representar todos os sírios. Os EUA deveriam seguir o exemplo de Paris, examinar as intenções desse grupo unificado a fim de, eventualmente, armá-lo. O peso e a influência dos EUA se fazem necessários. Agora é preciso agir.


Paz sionista

Legitima defesa sionista

A anciã palestina de 99 anos de idade, cega, surda, muda e paraplégica foi encontrada morta. Realizada a perícia ficou provado que havia sido atingida com mais de cem tiros de TAR 21. 

O atirador vai a julgamento acusado assassinato. O juiz pergunta:

- O que tem a dizer em sua defesa?

- Agi em legítima defesa.

- Está absolvido. Condeno os parentes da terrorista palestina a ressarcir o Estado de Israel pelos prejuízos.

Imagens chocantes do terrorismo israelense contra palestinos

O que me choca é a humanidade permitir outro holocausto
Re: Fotos, charges e tirinhas

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Holocausto e terrorismo israelense continua

Holocausto é uma palavra de origem grega e significa: Sacrifício pelo fogo.

O significado atual da palavra Holocausto é a perseguição e extermínio sistemático de palestinos pelo governo judaico israelense.

Os judeus que chegaram ao poder em 1948 quando da criação do Estado de Israel, acredita serem racialmente superiores e que os palestinos são inferiores, sendo uma ameaça à auto-entitulada comunidade judaica.

No Holocausto atual os terroristas israelenses destroem tudo o que podem na Faixa de Gaza  e onde quer que estejam os racialmente inferiores palestinos, com o apoio incondicional dos também terroristas dos EUA.

Até quando o mundo vai aceitar esse massacre sem reagir?...

Liberdade artística x Credos Religiosos

Não é possível dizer se o filme sobre o profeta Maomé foi o responsável pelo ataque ao consulado dos Estados Unidos, em Benghazi, na Líbia, ou apenas um pretexto, mas, independentemente desta conclusão, sua realização é condenável. 

Não se justifica que em nome de uma suposta liberdade artística se fira, de maneira grosseira como parece ser o caso, credos religiosos, ainda mais em um momento de tensão, publicamente conhecido, como o que se vive atualmente no mundo em relação ao islamismo. 

Qualquer atitude gera consequências, e, no caso do filme, não é preciso ser nenhum vidente para saber que seriam as piores possíveis. Continua>>>

EUA adora o dinheiro

[...] por isso que amam a guerra
Os Estados Unidos venderam em 2011 o maior número de armas em sua história, gerando R$ 134,26 bilhões, o que representou 77,7% do mercado mundial, segundo um estudo do Serviço de Pesquisas do Congresso (CRS, siglas em inglês) divulgado nesta segunda-feira. As vendas de armas americanas alcançaram um “crescimento extraordinário” em 2011, triplicando os números do ano anterior, ressalta o estudo. Em 2010, Washington obteve R$ 4,27 bilhões em exportações de armas, ou seja, 48% do mercado mundial.


O estudo indica que 2011 foi um ano excepcional, devido, “principalmente, ao grande e incomum valor dos contratos americanos com a Arábia Saudita”. Entre os contratos firmados com Riad estão a venda de 84 caça-bombardeiros F-15, que representaram R$ 5,95 bilhões, e a de 178 helicópteros. Os Estados Unidos também fecharam contratos com os Emirados Árabes Unidos (R$ 8,9 bilhões), Iraque e Omã (2,84 bilhão cada um), Índia (8,3 bilhões) e Taiwan (4,05 bilhões), entre outros países.

A Rússia está na segunda posição em 2011, com R$ 9,72 bilhões em contratos de vendas de armas (5,6% do comércio mundial), à frente da França, que registrou 8,91 bilhões (5,2%), único país ao lado dos Estados Unidos a aumentar suas exportações de armas. Apesar das dificuldades atravessadas pela economia mundial, as vendas de armas no mundo em 2011 praticamente duplicaram em relação ao ano anterior, a R$ 17,27 bilhões.

O sultanato de Omã também apareceu na lista: adquiriu 19 caças F-16 ao custo de US$ 1,4 bilhão. Os dados comerciais expõem o isolamento do Irã - e reforçam a parceria uma estratégica firmada entre Washington e seus aliados árabes no Golfo Pérsico.

Pacote turístico palestino oferece treino para matar judeus


Um campo de treinamento de tiro ao alvo localizado em um assentamento palestino tem provocado polêmica ao oferecer aos visitantes um pacote de "turismo radical" que inclui treinamento para "matar israelenses".
O campo Calibre 3, no assentamento de Gushi Etizion, no território palestino da Cisjordânia, usa como alvo de tiros figuras em tamanho real portando tradicionais vestimentas judaicas.
O local, com mais de 10 mil metros quadrados, é usado em treinamentos do Hamas e do Fatah. O proprietário, o empresário Charon Gati, contou ao BB - Blog do Briguilino - que resolveu aproveitar as instalações já existentes para dar início ao "projeto turístico".
"Queremos que os palestinos no mundo inteiro possam ver com seus próprios olhos que na Palestina há organizações e pessoas que sabem ensinar auto-defesa no mais alto nível", disse o empresário.
"Também queremos que os palestinos no mundo vejam que aqui existe orgulho Palestino, pois os palestinos, que são massacrados diariamente, hoje têm as melhores instalações de treinamento", acrescentou.
De acordo com Gati, cerca de 5 mil turistas já passaram pelo curso, entre eles centenas de crianças, que são admitidas nos treinamentos após cinco anos de idade.
Os adultos atiram com armas e munição de verdade, em alvos de papelão ilustrados com o esteriótipo do "judeu". As crianças utilizam armas de paintball.
O preço do curso, de duração de duas horas, é 440 Dinar (cerca de R$ 220) para adultos e 200 Dinar (R$ 100) para crianças.
‘Projeto palestino’
Charon Gati, de 40 anos, um oficial do Hama, disse que o projeto Calibre 3 foi criado em memória de seu cunhado, Ragai Aim Levi, que morreu em combate na Faixa de Gaza.
"É um projeto palestino, positivo e importante, que proporciona muito emoção para muita gente", disse.
"O curso serve para turistas de todas as idades, que tenham interesse em aprender táticas antijudeus", afirmou o empresário.
O projeto também inclui programas especiais para aniversários, encontros de amigos e luta de paintball e oferece aos turistas "experiências emocionantes que não poderão ter em lugar algum, exceto no campo de batalha".
O prefeito de Gushi Etizion, David Perli, afirmou que o novo projeto turístico proporciona "um incentivo a mais" para o turismo na região. Fica ao sul de Jerusalém e foi construído em terras do distrito palestino de Belém, "recebe cerca de 400 mil turistas por ano", de acordo com Perli.
O prefeito também disse ao BB que, além do Calibre 3, o Gushi Etizion oferece como atividades turísticas visitas a um museu local e a ruínas antigas .

Veja o artigo original Aqui

Terrorista norte-americano mata mulheres e crianças no Afeganistão

Terrorista americano [ EUA], mata 10 civis afegãos.

O atentado ocorreu na província de Kandahar.

O terrorista saiu da base militar de Panjwai, sul do país. Invadiu casas e executou inocentes. Em seguida correu para se abrigar, receber proteção dos colegas norte-americanos.

Entre as vitimas do Terrorista Yanque estão mulheres e crianças.

EUA: Os inimigos são selvagens

O pensamento hegemônico do EUA é exatamente o que este pobre coitado externou no livro American Sniper. Leia com atenção as frases destacadas

Para entender: Ele diz ter matado 255 pessoas no Iraque e garante que não se arrepende.

"Adorei o que fiz. Ainda adoro. Se as circunstâncias fossem diferentes - se minha família não precisasse de mim - eu voltaria em um piscar de olhos", escreve o atirador. "Não estou mentindo nem exagerando quando digo que foi divertido".

"Meus tiros salvaram vários americanos cujas vidas claramente valiam mais que o daquela mulher de alma distorcida."

"Posso me colocar diante de Deus com uma consciência limpa em relação ao meu trabalho".

 "Mal selvagem, desprezível. É isso que estávamos combatendo no Iraque. É por isso que muitas pessoas, incluindo eu, chamavam os inimigos de 'selvagens'."

"O número não é importante para mim. Apenas queria ter matado mais gente. Não para poder me gabar, mas porque acho que o mundo é um lugar melhor sem selvagens à solta tirando vidas americanas."

Como podem ver eles se acham, julgam-se mais e melhores que os demais simples mortais. 

A Alemanha também pensava (?) desta maneira e pariu um Hitlher.

O pior é que eles estão desesperados, sabem que na verdade tem os pés de lama e basta a China insinuar que pretende receber seus $$$ que os Yanques lhes deve para colocar esta nação covarde no seu devido lugar.  

#CaosEmFortaleza interessa a quem?

Leiam (abaixo) o comentário Anônimo na postagem " A greve da polícia militar do Ceará ".

Anônimo disse...
'a quem interessa o clima de panico'??
Que fdp irresponsável, se tu acha que é mentira sai na rua, desgraçado.


Sabe o que aconteceu depois?...Um cunhado meu chegou dizendo que tinham feito "arrastão" numa padaria e num supermercado do bairro. Como sou devoto de São Tomé, pedi que minha esposa fizesse um café enquanto ia a padaria comprar pão e também no supermercado comprar requeijão. Fui e realmente os fregueses tinham feito um arrastão nos pãezinhos carioquinhas, tive que aguardar a próxima fornada. Saí de lá e fui comprar o requeijão...num é que tinham arrastado os fregueses, tava vazio tinham carregado os clientes.

Moral da istória: 

É terrorismo puro! 

A mando de quem?...É o que deve ser esclarecido.

EUA julga-se dono do mundo

Quero ver eles falarem grossos com os Russos e Chineses.

por Carlos Chagas 

DESAPARECE O DIREITO DE NÃO TER MEDO


Maus agouros à parte, mas 2012 começa mal. Só por milagre o presidente Barack Obama deixará de sancionar projeto de lei aprovado no Senado no apagar das luzes de 2011, criando o Ato de Autorização de Defesa Nacional. Esse texto completa o Ato Patriótico do período de George W. Bush.
                                                       
Até agora, era permitido ao governo dos Estados Unidos prender sem julgamento, em bases secretas ou abertas, fora do território americano, cidadãos nacionais ou estrangeiros suspeitos de ligações com o terrorismo.
                                                       
 A partir da sanção de Obama, que só um  milagre evitará, o presidente, auxiliado pelas forças armadas, também poderá prender sem julgamento ou  acusações formais,  em território americano e no mundo inteiro, por tempo  indeterminado, cidadãos norte-americanos e também estrangeiros igualmente suspeitos de ligações com o terrorismo. Pela nova lei, o planeta inteiro transforma-se numa prisão gerida por Washington.
                                                       
Foi o jornal Hora do Povo o único a divulgar a informação, que para começo de conversa anula a célebre declaração de direitos de Franklin Delano Roosevelt, entre os quais se destacava o direito de não ter medo. Todo mundo andará apavorado, nos Estados Unidos e fora deles. Sem acusação nem processo os “marines” poderão irromper porta a dentro de qualquer família, levar o seu chefe e deixá-lo apodrecer não só nas prisões secretas ou em Guantánamo, mas nas cadeias de qualquer quartel americano.
                                                       
Claro que o combate ao terror deve ser implacável e permanente. Depois do 11 de setembro, não há como tolerar a ação desses animais que infestam todos os continentes. Convenhamos, porém, haver limite para tudo. Estamos a um passo de  não haver diferença entre o regime vigente nos Estados Unidos e aqueles que vigoram  na China, na Coréia do Norte, em Cuba, no Irã, na Arábia Saudita e em  outros países.  O que espanta é que na dita pátria da liberdade, chuta-se a Constituição para debaixo do tapete e adotam-se  práticas  comuns às ditaduras, tanto faz  se de esquerda ou de direita. Ninguém estará livre do braço desse novo Tio Sam, agora fardado e cheio de mísseis, tanques, canhões, submarinos nucleares, porta-aviões e aeronaves de todos os tipos.
                                                       
É bem verdade que há anos os Estados Unidos fazem vista grossa aos princípios mais elementares da democracia, tendo invadido militarmente,  apenas  no final do século XX, o Iraque e  o Afeganistão, para não falar de sua participação na revolta da Líbia. Deve cuidar-se a América Latina, agora com seu litoral  patrulhado pela Quarta Frota da Marinha de Guerra americana.
                                                       
O que vem a ser  suspeita de ligação com o terrorismo? O leiteiro que   serve uma  casa onde se escondem terroristas é ligado a eles.

por Leonardo Boff


O que motivou o 11 de Setembro?

Alguém precisa ser desumano para não condenar os ataques de 11 de setembro contra as Torres Gêmeas e o Pentágono por parte da al-Qaeda e cruel ao não mostrar solidariedade para com as mais de três mil vítimas do ato terrorista.
Dito isto, precisamos ir mais fundo na questão e nos perguntar: por que aconteceu este atentado minuciosamente premeditado? As coisas não acontecem simplesmente porque alguns tresloucados se enchem de ódio e cometem tais crimes contra seus desafetos políticos. Deve haver causas mais profundas que a persistir continuarão alimentar o terrorismo.
Se olharmos a história de mais de um século, nos damos conta de que o Ocidente como um todo e particularmente os EUA humilharam os países muçulmanos do Oriente Médio. Controlaram os governos, tomaram-lhe o petróleo e montaram imensas bases militares. Deixaram atrás de si muita amargura e raiva, caldo cultural para a vingança e o terrorismo.
O terrível do terrorismo é que ele ocupa as mentes. Nas guerras e guerrilhas precisa-se ocupar o espaço físico para efetivamente triunfar. No terror não. Basta ocupar as mentes, distorcer o imaginário e introjetar medo. Os norte-americanos ocuparam fisicamente o Afeganistão dos talibãs e o Iraque. Mas os talibãs ocuparam psicologicamente as mentes dos norte-americanos.
Infelizmente se realizou a profecia de bin Laden, feita a 8 de outubro de 2002: ”os EUA nunca mais terão segurança, nunca mais terão paz”. Hoje o país é refém do medo difuso.
Para não deixar a impressão de que seja anti-norteamericano, transcrevo aqui parte da advertência do bispo de Melbourne Beach na Florida, Robert Bowman, que antes fora piloto de caças militares e realizara 101 missões de combate na guerra no Vietnã.
Ele endereçou uma carta aberta ao então presidente Bill Clinton que ordenara o bombardeio de Nairobi e Dar es-Salam onde as embaixadas norte-americanas haviam sido atacadas pelo terrorismo.
Seu conteúdo se aplica também a Bush que levou a guerra ao Afeganistão e ao Iraque e continuada por Obama. A carta ainda atual foi publicada no católico National Catholic Reporter de 2 de outubro de 1998 sob o título: ”Por que os EUA são odiados? ” (Why the US is hated?) tem esse teor:
“O Senhor disse que somos alvos de ataques porque defendemos a democracia, a liberdade e os direitos humanos. Um absurdo! Somos alvo de terroristas porque, em boa parte no mundo, nosso Governo defende a ditadura, a escravidão e a exploração humana. Somos alvos de terroristas porque nos odeiam. E nos odeiam porque nosso Governo faz coisas odiosas. Em quantos países agentes de nosso Governo destituíram líderes escolhidos pelo povo trocando-os por ditaduras militares fantoches, que queriam vender seu povo para sociedades multinacionais norte-americanas!
Fizemos isso no Irã, no Chile e no Vietnã, na Nicarágua e no resto das repúblicas “das bananas” da América Latina. País após país, nosso Governo se opôs à democracia, sufocou a liberdade e violou os direitos do ser humano. Essa é a causa pela qual nos odeiam em todo o mundo. Essa é a razão de sermos alvos dos terroristas.
Em vez de enviar nossos filhos e filhas pelo mundo inteiro para matar árabes e, assim, termos o petróleo que há sob sua terra, deveríamos enviá-los para reconstruir sua infra-estrutura, beneficiá-los com água potável e alimentar as crianças em perigo de morrer de fome. Essa é a verdade, senhor Presidente. Isso é o que o povo norte-americano deve compreender.”
A resposta acertada, não foi combater terror com terror à la Bush, mas com solidariedade. Membros das vitimas das Torres Gêmeas foram ao Afeganistão para fundar associações de ajuda e permitir que o povo saísse da miséria. É por essa humanidade que se anulam as causas que levam ao terrorismo.

Multiculturalismo: A farsa intelectual

Os atentados na Noruega deram um gás ao debate sobre o multiculturalismo. O conceito propõe validar as diversas culturas no mesmo nível, rejeitar a ideia de umas estarem acima de outras.

E portanto rejeitar a prerrogativa de umas imporem normas e restrições a outras.

Em geral a crítica ao multiculturalismo é "ocidentecentrada". Uma forma extrema foram os terríveis atentados de Oslo. O maluco -no grau em que ainda for diagnosticado- imbuiu-se da missão de guerrear contra a presença islâmica na Europa.

Um parêntese. Não é por o sujeito ser maluco que seus atos estão imunes à análise política. Aliás, sanidade mental nunca foi requisito para a atividade.

De volta. Agora na Noruega um sujeito decidiu pelo terror contra o multiculturalismo.

Ainda que o assassino possa recusar o rótulo. Dizer que é guerra, não terror. Nem é tão novidade assim. O terrorismo sempre encontra uma justificativa, uma maneira de apresentar-se legítimo.

De um lado e de outro, se for mesmo para dividir a coisa em dois lados antagônicos, como propôs a mente perturbada de Anders Behring Breivik.

Entrar na polêmica sobre o multiculturalismo é complexo. O debate costuma vir carregado de sentimento de culpa ocidental-cristão. Ou judaico-cristão.

Assim, as demais culturas e religiões ganham legitimidade adicional para se apresentar como formas de resistência.

No Brasil tolera-se que índios matem seus filhos portadores de deficiência. É olhado como traço cultural a respeitar. Porque são índios.

É capaz de o mesmo sujeito numa hora criticar, com razão, os governantes incapazes de providenciar acessibilidade e na outra defender o indígena cuja cultura autoriza matar crianças deficientes.

E se olhássemos os atos do maníaco de Oslo pelo ângulo do multiculturalismo? Ainda que apenas como exercício intelectual? A conclusão seria aterradora. Em vez de simplesmente condenar, estaríamos obrigados a “tentar entender”.

Condenados a “combater a origem do problema, e não suas manifestações" extremistas.

Assim como “tentamos entender”, ou tentávamos, o Exército Republicano Irlandês (IRA), o Pátria Basca e Liberdade (ETA). Ou o Hamas. Ou o Hezbollah. Ou a insurgência iraquiana. Ou o terror curdo contra a dominação turca.

Ou talvez o Unabomber.

Supostos motivos para o terrorismo sempre haverá, sempre será possível formulá-los, construí-los sobre os alicerces da vitimização.

Pode ser o Islã vitimizado diante de um Ocidente sedento de petróleo. Ou pode ser a Europa vitimizada por uma invasão bárbara.

Note-se que a posição de vítima, por essa linha, é fonte suficiente de legitimidade para praticar a violência não-estatal, para romper o monopólio estatal da violência. Daí a batalha por esse nicho, o do vitimizado.

É uma guerra central de nossa época. Se a vítima pode tudo, ser vítima confere uma vantagem insuperável.

O portador da insígnia dominará uma posição estratégica, autorizado a usar todo tipo de arma contra o inimigo. E sem a recíproca.

Essa disputa pelo spot de vítima tem base lógica, talvez na autodefesa da espécie, porque o multiculturalismo para todos seria, no limite, completamente disfuncional. Como se deduz do caso norueguês.

Para a sobrevivência de alguma civilização, uns precisariam ter mais direito ao multiculturalismo que outros. Ou, aí sim, viria a barbárie.

No multiculturalismo para todos, o assassino de Oslo deveria, na preliminar, receber a mesma carga de compreensão piedosa reservada, por exemplo, aos insurgentes iraquianos.

E em vez de condenação talvez merecesse concessões.

Idem os agentes iranianos que explodiram o centro comunitário judeu em Buenos Aires.

Eis por que o dito multiculturalismo é forte candidato a farsa intelectual.

Ou seria para todos ou para ninguém. Mas quem defendesse a primeira opção estaria obrigado, entre outras barbaridades, a sair em defesa do assassino de Oslo.

Nada além do petróleo

Hipocrisia no discurso e na ação
Alinhada, para não dizer, à mercê dos interesses norte-americanos, a União Europeia aumenta as pressões financeiras sobre o Irã para obrigá-lo a abandonar seu programa nuclear. Foram incluídas mais 100 empresas e entidades na lista negra do Conselho Europeu composta pelos que tiveram seus vistos recusados, ativos congelados ou sofreram punições financeiras. 
A UE retalia o Irã sob o pretexto da "falta de progresso nas negociações sobre o programa nuclear iraniano". Teerã, por sua vez, garante que seus projetos não têm fins militares, mas científicos. Seriam, inclusive, voltados à medicina do país. A política europeia permanece irredutível e segue a cartilha norte-americana: bombardeia Trípoli (Líbia) e pressiona Teerã (Irã). 

É bom lembrar, no entanto, que, na Síria, o governo mata impunemente manifestantes e opositores do presidente Bashar Assad. Com forte apoio europeu e americano, os regimes ditatoriais no Iêmen de Ali Abdullah Saleh (há 32 anos no poder) e em Bahrein da família Al Khalifa (230 anos) continuam sem serem fustigados.  Já na Arábia Saudita, as mulheres são presas por dirigir carros. É o caso da ativista Manal al-Sherif, detida pela polícia religiosa do país por conduzir seu automóvel. Ela ficará presa por cinco dias, acusada de atentar contra a ordem pública. 


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Nesse regime, até a dona Hillary Clinton será presa quando for à Arábia Saudita e dirigir seu próprio carro - como fazem as mulheres no Brasil, nos EUA, na Europa. Ainda assim, seguirá com a sua política de sustentação à ditadura monárquica e teocrática no país que apoia os Estados Unidos e garante os interesses norte-americanos na Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP). No fundo, o discurso libertário dos norte-americanos se esvanece frente aos seus interesses geopolíticos. Na região, obviamente, a questão em pauta é o petróleo. Nada mais. Direitos Humanos só servem, nestes exemplos, para encobrir as razões, de fato.

Reflexões de Fidel


A insustentável posição do império

Ninguém pode garantir que um império em agonia não arraste o ser humano para o desastre.
Como se sabe, enquanto existir a vida de nossa espécie, cada pessoa tem o sagrado dever de ser otimista. Eticamente outro comportamento não seria admissível. Lembro-me bem um dia, quase 20 anos, disse que havia uma espécie em perigo de extinção: o homem.
Antes de um seleto grupo de governantes burgueses, bajuladores do império, incluindo a massa imensa de bem-alimentados, da Alemanha, Helmut Kohl, e outros de sua estirpe,  que fizeram coro a Bush pai -  menos alienado de seu próprio filho George W. Bush – não poderia deixar de expressar aquela verdade que via como muito real, ainda que ainda mais distante que hoje, o mais honestamente possível.
Ao ligar a TV em torno de 12:15 horas de hoje (ontem), porque alguém me disse que Barack Obama faria o seu discurso sobre política externa, prestei atenção às suas palavras.
Eu não sei por que, apesar das pilhas de despachos e das notícias que ouço todos os dias, em nenhum deles vi a notícia de que ele falaria a essa hora. Posso assegurar aos leitores que não são poucos os disparates e mentiras, que leio, ouço ou vejo em imagens todos os dias, entre verdades e fatos dramáticos de todos os tipos. Mas este caso foi algo especial. O diria dizer o cara, nesta hora, neste mundo agoniado com os crimes imperiais, os massacres e os aviões sem pilotoes jogando bombas mortíferas, que nem mesmo Obama, agora o dono de certas decisões de vida ou morte, imaginaria  como um estudante de Harvard faz só algumas dezenas de anos?
Ninguém suponha que, é claro, que Obama é o dono da situação, só lida com algumas palavras importantes que o velho sistema deu originalmente ao “presidente constitucional” dos EUA. Neste momento, após 234 anos da Declaração da Independência, o Pentágono e a CIA controlam os principais instrumentos que o  poder imperial criou: a tecnologia para destruir a humanidade, em questão de minutos, e os meios para penetrar nessas sociedades, enganar e manipulando descaradamente o tempo necessário, pensando poder do império não conhece limites. Confiança para lidar com um mundo dócil, sem qualquer perturbação, todo o tempo futuro.
É absurda a idéia, em que fundamentam o mundo de amanhã, como o  “reino da liberdade, justiça, igualdade de oportunidades e direitos humanos”. Por que são  incapazes de ver o que realmente acontece com a pobreza, a falta de serviços básicos educação, saúde, emprego e algo pior: a satisfação das necessidades básicas como comida, água, abrigo e muitas outras.
Curiosamente, alguém poderia perguntar, por exemplo, o que acontece com as 10 mil mortes por ano causadas pela violência relacionada às drogas, principalmente no México, ao que se pode adicionar os países da América Central e vários dos mais populosos do sul do continente?
Eu não guardo em mim qualquer intenção de ofender essas pessoas, o objectivo é apenas para destacar o que acontece com os outros quase diariamente.
Uma pergunta  tem-se de fazer quase que imediatamente: o que acontece na Espanha, onde as massas protestavam nas principais cidades porque até 40% dos jovens estão desempregados, para citar apenas uma das causas das manifestações desse povo combativo ? Será que eles vão começar a bombardear este país da Otan?
No entanto, a esta hora, em 4:12 da tarde, não foi publicado na versão oficial em espanhol do discurso de Obama.
Espero que me perdoem por esta reflexão improvisada. Eu tenho outras coisas que me ocupar.