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Charge do dia

- Filho, ver que tudo isso é uma grande mentira
envergonha quem realmente combate a corrupção

Ser um jornalista estrangeiro escolhido para receber documentos que revelam a corrupção deslavada da Lava Jato envergonha o jornalismo brasileiro, triste.

"As vezes caio, mas me levanto e sigo em frente, nunca desisto, porque a mão que me ampara não é a do cão, é a de Cristo"
Vida que segue...

Aleijão judicial, por Fábio Pannunzio

O conluio Moro/Dallagnol vai matar a Lava Jato. E Lula terá toda razão em processar o Estado por tê-lo mantido encarcerado por mais de treze meses ao cabo de um processo que, ao que tudo indica [The Intercept Brasil] foi um verdadeiro aleijão judicial.

"As vezes caio, mas me levanto e sigo em frente, nunca desisto, porque a mão que me ampara não é a do cão, é a de Cristo"
Vida que segue...

Lava Jato reconhece que Bittar é dono do sítio de Atibaia



O processo contra o ex-presidente Lula sem provas e sem crime, produz anomalias jurídicas. Apesar do Ministério Público Federal (MPF) acusar o ex-presidente de ser dono do sítio em Atibaia e a 13ª Vara Federal de Curitiba condenar Lula por ter supostamente recebido como vantagem a reformas no imóvel de empreiteiras, o mesmo MPF foi favorável ao pedido de autorização do empresário Fernando Bittar, que é o dono do sítio, para vender a propriedade.
"O Ministério Público Federal se manifesta favoravelmente ao pedido formulado por Fernando Bittar, requerendo seja realizada a avaliação judicial do sítio Santa Bárbara e após, para que o requerente realize a venda do imóvel pelo valor mínimo indicado na avaliação, apresentando a proposta de compra a esse i. juízo, ficando condicionado que os valores decorrentes da venda sejam depositados em conta judicial", defenderam os procuradores.
O aceite do pedido de venda reforça os argumentos apresentados pela defesa do ex-presidente de que Lula não é dono do sítio, como argumentou os procuradores da Lava Jato.
Lula foi condenado a 12 anos e 11 meses por corrupção passiva, ativa e lavagem de dinheiro. O processo agora está no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) para julgamento em segunda instância.
A condenação de Lula foi feita pela juíza Gabriela Hardt, substituta de Moro, numa sentença que foi desmoralizada por ser um literal 'copia e cola' das acusações do caso "triplex do Guarujá", com trechos inteiros da sentença de Moro, incluindo as inconsistências.
Durante o julgamento, Lula nunca negou frequentar o sítio dos amigos, que o convidaram para fazer isso, no que tinham pleno direito como donos do sítio. Mas os procuradores dizem que o ex-presidente era o dono oficial, e que foi beneficiado por supostas obras feitas pela Odebrecht no imóvel.
A anomalia da sentença está justamente no fato de Lula não ser o dono do imóvel, que é de Fernando Bittar, conforme o próprio MPF reconhece ao aceitar o seu pedido de venda. Ou seja, o ex-presidente não é beneficiário das reformas, mesmo que tenha frequentado o local.
No pedido feito por Bittar, ele informa que "não mais frequenta o sítio, tendo interesse em sua venda imediata". E pede que "seja determinada a avaliação judicial" do sítio e sua posterior venda.
"A realização da venda nesses termos (com o depósito em Juízo do valor) cumpre, com muito mais efetividade, o propósito de confiscar os supostos produtos dos delitos, correspondentes aos valores gastos nas reformas", afirma o advogado de Bittar, Alberto Toron.
Brasil 247

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Luis Nassif: Carvalhosa, o moralismo e a Lava Jato: uma questão de negócios

O que leva um advogado octagenário, bem sucedido, a se tornar um troll de Twitter, propondo o fogo do inferno para os ímpios, prisão para Ministros do Supremo e o escambau?
O advogado em questão é Modesto Carvalhosa, velho advogado comercialista paulista, da melhor estirpe quatrocentona. Conheço-o desde os idos dos anos 70, quando se discutia a nova Lei das Sociedades Anônimas. Jovem repórter do caderno de investimentos da Veja, eu ouvia Carvalhosa para obter frases de impacto, Fábio Comparato e jovens advogados de futuro, como Aryoswaldo Mattos Fiho, para conseguir análises e jovens.
Carvalhosa já tinha o estilo histriônico de hoje e o utilizava muito bem como ferramenta do seu marketing profissional. Conseguia espaço na mídia dando o lead e, através dele, incrementava seu escritório.
O Carvalho tuiteiro é apenas um upgrade do marcheteiro dos anos 70.
No Twitter, há duas maneiras de receber mensagens. Uma, seguindo o autor das mensagens. Outra, seguindo alguém que retuíte as mensagens de terceiros. Não sigo Carvalhosa e constantemente sou brindado com suas mensagens, sem que ninguém as tenha retuitado. Significa que as mensagens estão sendo impulsionadas. Isto é, alguém paga para que essas mensagens consigam alcançar outros públicos.
Nenhuma novidade. Acontece o mesmo com Augusto Nunes, José Roberto Guzzo e outros jornalistas que aprenderam a “lacrar” em mensagens curtas. Provavelmente sao agências a serviço do lavajatismo selecionando tuítes “lacradores”.
Mas, no caso de Carvalhosa, o buraco é mais embaixo.
Analise o tuíte abaixo.
A tal reportagem do Crusoé limitava-se a publicar um e-mail de Marcelo Odebrecht – provavelmente vazado pela Lava Jato – em que informa que existe um “amigo do amigo do meu pai”, que provavelmente seria Toffoli. O e-mail é do tempo em que Toffoli era Advogado Geral da União. E o e-mail não menciona nenhuma irregularidade ou tentativa de irregularidade.
Portanto, Carvalhosa sabe que não serviria sequer para uma manchete em jornal sério. Por que se comporta assim, então?
A idade estaria nublando a razão? Pelo contrário, Carvalhosa está mais atilado que nunca e descobriu no Twitter o maior impulsionador dos seus negócios advocatícios. Isto mesmo !
O bravo Carvalhosa é sócio da Lava Jato em uma reedição da class action, pela qual advogados espertos dos EUA arrancaram US$ 3 bilhões da empresa, com participação direta da Lava Jato. Poderá ser o maior negócio de sua bem-sucedida carreira de advogado.

Entendendo o golpe contra a Petrobras

Legalmente, uma empresa de capital aberto pertence aos seus acionistas. Há duas maneiras da corrupção incidir sobre a empresa.
A primeira, é quando a corrupção é em benefício da empresa. Isto é, permite fechar contratos, aumentar as vendas das empresas e o valor das ações. Se é propriedade de todos os acionistas, todos ganharam com a corrupção – mesmo sem estar diretamente ligado a ela. Logo, é justo que a empresa pague pelo praticado a quem perdeu – as empresas, clientes ou competidores vitimas da corrupção.
A segunda, é quando a empresa é vítima da corrupção. Se é vítima, significa que foi prejudicada.
A Petrobras claramente se enquadra nessa segunda situação.
Se foi prejudicada, o prejuízo incidiu sobre todos os acionistas. Ou se, TODOS os acionistas perderam.
Se uma parte desses acionistas aciona a empresa para ser indenizada, o valor da indenização incidirá sobre o conjunto restante de acionistas. Portanto, um grupo de acionistas espertalhões, assessorados por advogados espertalhões, estão avançando sobre o patrimônio dos demais acionistas que perdem duas vezes: pelos desmandos dos executivos da companhia, e pelas indenizações pagas a apenas uma parte dos acionistas.
Pode-se separar os acionistas entre os antigos e os que adquiriram as ADRs da Petrobras. Mas a lógica vale para todos.

O cálculo da indenização

Há vários indícios de que houve corrupção no acordo firmado com os órgãos americanos.
Primeiro, no cálculo da corrupção da Lava Jato. A Lava Jato inferiu que a corrupção foi de 3% sobre todas as obras do período, baseada na tal tabela Barusco – que indicou esse percentual de propina em algumas obras. Incluiu-se até um ajuste contábil nessa conta, o impairment, uma baixa no balanço ligada exclusivamente à queda nas cotações internacionais.
No início, imaginou-se que esses erros básicos de cálculo se deviam apenas aos exageros da Lava Jato, para mostrar serviço. Mesmo porque as propinas saíam da margem de lucro das empreiteiras.
Quando foi negociada a class action, percebeu-se a extensão da manobra: serviriam de base para os pedidos de indenização, nas ações abertas nos Estados Unidos.
Ora, era evidente que a queda no valor das ADRs  se deveram a dois fatores: queda nas cotações internacionais de petróleo (que obrigaram ao impairment, isto é, à readequação dos valores contábeis às novas expectativas de faturamento) e o terrorismo disseminado pela Lava Jato, inclusive levando provas documentais para o Departamento de Justiça processar a empresa.
Mesmo com todas essas manobras, os valores apontados não chegavam a US$ 1 bilhão. E a Petrobras, com aval da Lava Jato, pagou US$ 3 bilhões para acabar com as ações americanas. Não há nenhuma explicação para o valor pago. O acordo dependia apenas da concordância das partes – a Petrobras representada por Pedro Parente e a supervisão da Lava Jato.
E onde entra nosso bravo Carbonário, o Carvalhosa? Ele abriu uma class action para investidores brasileiros, nas mesmas bases do americano. Deu para entender seu empenho em defender a Lava Jato?
Não se trata da última batalha de um patriota em defesa de sua terra, mas a maior tacada de um advogado no fim da sua vida, explorando a indústria da anticorrupção inaugurada pela Lava Jato, e sem a menor preocupação com instituições, com o país e com a moralidade.
Luis Nassif
Vida que segue

Lava Jato fabricou "provas" para validar delação combinada e comprada

- Togados da Farsa Jato de Curitiba e do Rio de Janeiro admitiram como provas e-mails e outros documentos fabricados durante ou mesmo depois das negociações de delação premiada entre os procuradores e delator, "Pode isso, Arnaldo? -
***
Na famigerada sentença do chamado “caso triplex”, o então juiz de Curitiba, Sergio Moro, gastou o dedo escrevendo repetidas vezes que, em sua visão, as delações premiadas e os testemunhos de corréus contra o ex-presidente Lula foram acompanhados de “provas corroborativas”. Mas e se as tais “provas corroborativas” que os juízes da Lava Jato levam em consideração foram fabricadas “do zero”, durante ou até mesmo depois de negociações entre o Ministério Público Federal e os candidatos a delator?
A situação acima já extrapolou a condição “dúvida razoável” e se transformou numa realidade que se repete tanto na Lava Jato de Curitiba como no braço fluminense.
O Conjur de terça (2) publicou reportagem especial mostrando que foi exatamente o que ocorreu no âmbito de uma ação penal decorrente da Operação “Câmbio Desligo”, que tramita sob o juiz Marcelo Bretas.
A história envolve doleiros investigados pela Lava Jato no Rio, que criaram um sistema de informação chamado Bankdrop para controle de transações financeiras. Em fevereiro de 2018, em negociação com o MPF, os doleiros-delatores implicaram um homem que trabalhou numa casa de câmbio. Três meses após esses depoimentos – mais precisamente em 3 de maio de 2018 – a “Câmbio Desligo” teve sua fase ostensiva deflagrada. Mas somente 5 dias depois disso é que se deu a abertura de uma conta de e-mail que, cadastrada no Bankdrop, encaixa o delatado na narrativa dos delatores.
Em petição ao juiz Bretas, o advogado do deletado defendeu uma perícia técnica nas provas apresentadas pelos delatores, mas o magistrado negou acesso ao sistema informatizado onde a prova teria sido fabricada no final de março passado.
Chama atenção que Bretas, contraditoriamente, admitiu que o Bankdrop “admite inserção e subtração de dados”. Isso, na visão do advogado do delatado, “coloca à prova sua confiabilidade para lastrear a persecução penal”.
Essa não é a primeira vez que a Lava Jato é pega fabricando provas para corroborar delações. Aliás, o enredo do Bankdrop lembra os sistemas de comunicação e de controle de pagamentos da Odebrecht (Drousys e MyWebDay), apresentados à Lava Jato de Curitiba. Há indícios de que o sistema foi acessado (e, portanto, pode ter sofrido alterações) quando as denúncias estavam a todo vapor.
Mas o GGN também mostrou, em fevereiro passado, que uma outra “prova” documental utilizada por Gabriela Hardt para condenar Lula no caso Atibaia foi fabricada durante a fase de negociação de acordo de delação entre Pedro Barusco, ex-executivo da Petrobras, e os procuradores de Curitiba.
O caso de Barusco está registrado a partir da página 133 da sentença assinada por Hardt. O delator afirmou que produziu, “no período da minha colaboração”, uma planilha que contém, “de memória”, contratos da Petrobras com a Odebrecht e os valores de propina que ele acredita que foram combinados entre as partes.
Barusco, para lembrar, é o delator da Lava Jato que, pego recebendo propina por meio de offshores (provas  dos pagamentos foram obtidas, de fato, por meio de cooperação internacional), acabou condenado e, depois disso, recorreu ao acordo que implica Lula, em troca de benefícios.
Na delação, ele confirmou a tese da Lava Jato: metade da propina paga por empreiteiras à Diretoria de Serviços ficava com a “casa” (ou seja, com diretores da Petrobras que recebiam no exterior) e a outra fatia teria sido destinada ao PT.
Durante o julgamento do caso Atibaia, o MPF perguntou a Barusco se ele recordava de uma tabela que indicava contratos entre a Petrobras e consórcios integrados pela Odebrecht, utilizada como prova de sua delação.
“Sim”, respondeu Barusco, “essa planilha foi feita durante, no período da minha colaboração. Acho que foi novembro ou dezembro de 2014”, afirmou. “E a gente tem que ver como é que eu fiz essa planilha. Eu peguei todos os documentos de contratação desses pacotes da refinaria e fui, pela memória, lembrando quais os que tinham havido combinação de propina ou não, e fui montando a planilha”, acrescentou.
A juíza Hardt classificou a planilha de Barusco como “prova complementar produzida a respeito do pagamento de propina.” Leia mais aqui.
GGN

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Wikileaks: como os EUA preparou a Lava Jato e cooptou o judiciário e o mpf brasileiro


O próximo evento da AJUFE (Associação dos Juízes Federais), financiado pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, é uma continuação do Projeto Pontes, que transformou definitivamente a Justiça e o Ministério Público Federal em instrumentos de disputas geopolíticas.
Já havia elementos suficientes mostrando a preparação da Lava Jato pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos. O encontro da AJUFE despertou pesquisadores, que localizaram um telegrama, no Wikileaks, que descreve com previsão como começou a Lava Jato.
De 4 a 9 de outubro de 2009, foi montado seminário similar no Rio de Janeiro, com o título “Crimes financeiros”, bancado pelo DoJ, com a participação de juízes e procuradores de cada um dos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal, mais de 50 policiais federais e mais de 30 procuradores, juizes e policiais estaduais. Participaram também membros do México, Costa Rica, Panamá, Argentina, Uruguai e Paraguai.Foi um seminário de uma semana, sob o álibi genérico de combate ao terrorismo.
Foi o primeiro evento do Projeto Pontes, cuja missão era consolidar o treinamento das polícias para a aplicação da lei bilateral. Cuidou-se de concentrar em trabalhos práticos, evitando os temas teóricos – que, aliás, poderiam enveredar por aspectos legais da cooperação.
Segundo a nota do Wikileaks, em geral as autoridades brasileiras preferiam termos mais genéricos, como “crimes transnacionais”, evitando qualquer referência ao terrorismo. Naquele ano, a conduta mudou. No telegrama da Wikileaks, anota-se o fato de que, ao contrário das reuniões com o Ministério das Relações Exteriores e da Justiça, onde se evitava o termo terrorismo, o público da conferência estava claramente interessado no tema.
Terrorismo, aliás, a palavra-chave para a cooperação internacional e, especialmente, para a parceria entre juízes e procuradores brasileiros com as áreas de segurança do governo americano – leia-se DHS e CIA.
O treinamento foi amplo e prático, incluindo a preparação de testemunhas. Nas conclusões do seminário estava a necessidade de, no futuro, as investigações se basearem em forças tarefas, como maneira mais efetiva “de combater o terrorismo no Brasil”.
Segundo as avaliações do telegrama, o seminário demonstrou claramente que os juízes federais, promotores e outros profissionais da lei estavam menos preocupados com o campo minado político e “genuinamente interessados em aprender como melhor envolver o processo judicial na luta contra o terrorismo”.
Os dois conferencistas mencionados no telegrama foram o Ministro da Justiça Gilson Diap e o juiz paranaense Sérgio Moro. Dipp participou por desinformação; Moro por estar plenamente integrado ao Departamento de Justiça, por conta da parceria no caso Banestado. Nos debates, o tema principal versou sobre as sugestões dos brasileiros sobre como trabalhar melhor com os EUA.
Entre as diversas solicitações, pedia-se treinamento especial sobre a coleta de provas, interrogatórios e entrevistas, habilidades em tribunais e o modelo de força tarefa proativa, com a colaboração entre procuradores e as forças de segurança. Saía-se do campo estritamente penal, para o campo geopolítico.
Pediram conselhos, também, para mudar o código penal. Os americanos defenderam mudanças recentes no código, como a exigência do exame direto das testemunhas pela promotoria e pela defesa, não pelo juiz, e o uso de depoimentos ao vivo, em vez de declarações escritas. No entanto, dizia o telegrama, os brasileiros confessaram não saber como utilizar as novas ferramentas, mostrando-se ansiosos para aprender.
Os especialistas americanos notaram que o fato da lavagem de dinheiro já estar na alçada dos tribunais federais tornava mais eficaz o combate à corrupção de alto nível. “Consequentemente”, diz o telegrama, “há uma necessidade contínua de fornecer treinamento prático a juízes federais e estaduais brasileiros, promotores e agentes da lei com relação ao financiamento ilícito de condutas criminosas”.
Sugeriu-se a preparação de um projeto piloto. Os locais ideais, dizia o telegrama seriam São Paulo, Campo Grande e Curitiba. Apresentou-se o desenho do piloto: “Forças-tarefa podem ser formadas e uma investigação real usada como base para o treinamento, que evoluiria sequencialmente da investigação até a apresentação e a conclusão do caso no tribunal”, diz o telegrama, corroborando a palestra de Kenneth Blanco, do DoJ, no Atlantic Council. ”Isso daria aos brasileiros uma experiência real de trabalho em uma força-tarefa proativa de financiamento ilícito de longo prazo e permitiria o acesso a especialistas dos EUA para orientação e apoio contínuos”.
A conclusão final do encontro é que o Projeto Pontes deveria continuar a reunir as forças de segurança americanas e brasileiras em diferentes locais, “para construir nossos relacionamentos e trocar boas práticas”. E concluía que, “para os esforços de combate ao terrorismo, esperamos usar a abertura que esta conferência proporcionou para direcionar o treinamento de forças-tarefa de financiamento ilícito em um grande centro urbano”.
Nos anos seguintes, DHS, DoJ e CIA forneceram informalmente os elementos centrais que permitiram ao juiz Sérgio Moro, a partir de Curitiba, conduzir uma denúncia de corrupção ocorrida no Rio de Janeiro, tendo como personagens centrais pessoas de Brasília e São Paulo. Conferiu a juízes e procuradores o “abra-te Sésamo”, a informação provinda dos serviços de espionagem eletrônica americano, que lhes garantiu poder, glória e um protagonismo político inédito.
A consequência foi a destruição de parte relevante da economia brasileira, desmonte do sistema político e das instituições democráticas, permitindo à Lava Jato se tornar sócia do poder, através de seu aliado Jair Bolsonaro. E jamais apareceu um terrorista de verdade para justificar a parceria. O então Ministro da Justiça Alexandre Moraes precisou inventar terroristas de Internet.
É inacreditável que um evento tão ostensivo como este tenha passado despercebido do governo Lula, na época, cego pelo sucesso que marcou seu último ano de governo.
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Por maracutaia com Lava Jato CNJ, abre processo contra juíza Hardt


O Conselho Nacional de Justiça abriu processo contra a juíza Gabriela Hardt, por ter homologado e tornado sigiloso acordo da força-tarefa da Lava Jato com a Petrobras e o Departamento de Justiça dos EUA, que previa a criação de um fundo de 2,5 bilhões para Dallagnol e sua turma de Curitiba usarem e abusarem ao bel-prazer.

No que isso vai dar? Em nada!

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Porque (guardei os fogos) e não comemorei a prisão de Temer

(...) Bater palma (não digo panela, que é franquia dos coxinhas) para a prisão do ex-presidente Michel “Golpista” Temer e para a de Moreira “Gato Angorá” Franco, entre outras peças do esquema que parece ter faturado com as obras de Angra 3, é fácil. Não só fácil, prazeroso. Quem gritou “Fora Temer” desde que o postiço – como diria Fernando Morais – conspirou para derrubar Dilma Rousseff e assumir uma transição catastrófica até a prisão de Lula e a ascensão do governo Bolsonaro, como eu, quer mais é ver Temer em cana. Ele, Moreira, Geddel, Padilha, Jucá, Leonardo Picciani, Henrique Eduardo Alves, a turma toda. Não vou nem falar dos tucanos – o partido impermeável a prisões, exceto de Betos Richas da vida. O caminho fácil é ir na janela e gritar: “Eu avisei”. Mas Temer, que logo estará solto, não deveria estar preso. Nem Moreira. Suas prisões, como foi a de Lula e outros dirigentes petistas, obedeceu à lógica da República da Lava Jato, convertida, no lugar da imprensa, em quarto poder. Provas circunstanciais, delatores encagaçados, ilações irresponsáveis, e a caneta pra assinar as prisões e buscas e apreensões. A Lava Jato, que já foi de Moro e Dellagnol em Curitiba, não renasceu com Bretas, nem hoje, nem nunca. A prisão de Temer e Moreira é o troco da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, que melou a tentativa dos procuradores de garfar R$ 2,5 bilhões da Petrobras para criar o Comitê Sérgio Moro 2022, grana oriunda da estatal a título de penalidades aplicadas pelas autoridades americanas por danos a investidores nos Estados Unidos, e transferiu os crimes de caixa 2 para a Justiça Eleitoral.

Nota do PT sobre a prisão de Temer


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O Partido dos Trabalhadores espera que as prisões de Michel Temer e de Moreira Franco, entre outros, tenham sido decretadas com base em fatos consistentes, respeitando o processo legal, e não apenas por especulações e delações sem provas, como ocorreu no processo do ex-presidente Lula e em ações contra dirigentes do PT.
Temer assumiu a presidência em um golpe deplorável. Sua agenda no governo levou ao aumento da desigualdade e da miséria, no entanto é somente dentro da lei que se poderá fazer a verdadeira Justiça e punir quem cometeu crimes contra a população. Caso contrário, estaremos diante de mais um dos espetáculos pirotécnicos que a Lava Jato pratica sistematicamente, com objetivos políticos e seletivos.

O que fica evidente é que, cumpridos os objetivos do golpe do impeachment de 2016 e da proibição ilegal a Lula de concorrer as eleições de 2018, seus principais artífices estão sendo descartados pelos que realmente movimentaram os cordéis: o sistema financeiro, os representantes dos interesses estrangeiros no país, com o apoio da mídia conservadora. Isso vale para a própria Lava Jato e seu comandante, Sergio Moro, que travam hoje uma encarniçada luta pelo poder contra o Congresso, o Supremo Tribunal Federal e a cúpula da PGR.

Gleisi Hoffmann - presidente do PT
Humberto Costa - líder do PT no Senado
Paulo Pimenta - líder do PT na Câmara Federal

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Prisão de Temer: retaliação da Lava Jato?

Temer: resposta da Lava Jato?
Circula nos bastidores que o juiz Marcelo Bretas pode ser candidato à prefeitura do Rio em 2020. Após Moro abandonar a carreira, o magistrado carioca parece estar com sede de assumir a liderança da operação pelo judiciário.
Claro que isso não tem nenhuma relação com a espetacular prisão preventiva de Temer, sem condenação ou trânsito em julgado, nem mesmo em segunda instância.
Vamos reconstituir os fatos.
A Lava Jato sofre uma grande derrota no STF, que decide tirar das mãos da “Operação” e enviar para a justiça eleitoral os inquéritos relacionados aos fatos envolvendo a prática de caixa dois.
Enlouquecido, Deltan”Torquemada” Dallagnol desfere ataques virtuais contra membros da corte, estimulando uma onda de milícias digitais que atuam no submundo da internet difamando e destruindo reputações. Alguns chegam a fazer ameaças físicas.
Como o STF reage? Sob protesto da ala “neoiluminista” e “neopositivista da corte, aliada da “República de Curitiba”, o presidente Dias Toffoli abre inquérito para apurar as origens do ataque. Quem estimula? Quem financia? Quem está por trás da desestabilização das instituições? Serão encontradas “pegadas” de Curitiba?
A Ordem dos Advogados do Brasil se pronuncia na defesa do inquérito e das instituições.
O “ex-todo-poderoso” Sérgio Moro vê o presidente da Câmara criar uma comissão com sete membros para avaliar seu projeto de combate ao crime organizado por 90 dias. Na prática, joga sua apreciação para o segundo semestre.
O Ministro da Justiça reage indignado e passa a provocar Maia, que responde chamando-o de “funcionário de Bolsonaro”, “que ele está trocando as bolas”, e fazendo pouco caso de seu projeto dizendo que ele é “um copia e cola” dos projetos apresentados pelo ex-ministro da justiça Alexandre de Moraes.
Qualquer recém-nascido com mais de cinco quilos filho de um esquimó da Antártida consegue perceber que é o pior momento vivido pela Lava Jato. Some a isso que Bolsonaro enfrenta uma queda de 15 pontos percentuais de popularidade em apenas 60 dias, um recorde histórico.
Está clara a necessidade de reagir? E a reação veio. Por coincidência, claro, sai da manga a prisão de Temer e de Moreira, por outra coincidência, sogro do “Botafogo”.

Troco de Moro a Rodrigo Maia?

Ontem Rodrigo Maia, presidente da Câmara Federal, humilhou o ministro da justiça, Sérgio Moro, disse Maia: "
"Eu sou presidente da Câmara, ele é ministro funcionário do presidente Bolsonaro. O presidente Bolsonaro é quem tem que dialogar comigo. Ele está confundindo as bolas, ele não é presidente da República, ele não foi eleito para isso. Está ficando uma situação ruim para ele. Ele está passando daquilo que é a responsabilidade dele. Ele nunca me convidou para perguntar se eu achava que a estrutura do ministério estava correta, se os nomes que ele estava indicando estavam corretos."
Hoje, sem nenhum vazamento o amigo de Moro, o juiz Marcelo Bretas, manda prender o golpista Michel Temer e o cunhado de Rodrigo Maia, Moreira Franco. Tem cheiro de retaliação sim.

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Artigo do dia

Procuradores da Lava Jato devem explicações a sociedade (final, por Armando Coelho Neto e Luiz Müller
A novela da Fundação lavajatista está longe de acabar. Quando o acordo escandaloso foi revelado pelo jornalista Luís Nassif, passaram vários dias sem que a  sociedade reagisse para forçar as autoridades a tomar alguma  atitude. Essa aparente apatia – e isso seria compreendido na semana seguinte – decorria do sentimento de impotência a que se resignara a parcela da população que não concordava com os desmandos cometidos pelos comandantes da Força a Jato durante os últimos cinco anos. É aquele sentimento que se tem quando se está diante de algo quase intransponível: não vai acontecer nada com eles, estão há anos aplicando e fazendo lei como bem entendem e ninguém tem coragem de colocar limites, está tudo dominado.
Se havia esse sentimento de apatia e descrença na justiça por um lado, havia do outro a contrapartida que a justificava: a prepotência de quem se sente no comando da situação, mesmo quando flagrado em evidente ilegalidade. Mas algo havia mudado na percepção da sociedade. Isso lembra uma situação doméstica peculiar. Aquela peça onde vamos jogando todas as tralhas que nos incomodam para que sumam debaixo de nossos o olhos. E isso vai entulhando de tal forma que começamos a temer até entrar na peça.  Que dirá arrumar energia para colocar tudo em ordem de novo!

A Lava-Jato e a ANPR contra a procuradora-geral da República: mais um desserviço ao País

- Mais um desserviço que procuradores deslumbrados fazem ao Brasil -

O ministério público federal (mpf, com iniciais minúsculas mesmo) chegou ao fundo do poço. Entre tapas, arranhões e puxadas de cabelo, a instituição parece mostrar, de público, que não está à altura de sua missão constitucional. Nunca se viu tamanha degradação. Alguns membros lá da província do sul, embevecidos com a reputação que ilicitamente construíram na famigerada “operação Lava-Jato”, perderam todas as estribeiras e passaram a ignorar a lei, a chefia e até os princípios que regem o funcionamento de sua casa. Pretendem que sua “independência funcional” tudo pode, como se soberanos fossem.

Bem a calhar, lembro-me de certo episódio da alvorada de minha carreira no mpf, quando o então Procurador-geral da República, Ministro José Paulo Sepúlveda Pertence, foi indagado por sua nova assessora de imprensa, Memélia Moreira, sobre como se devesse dirigir aos procuradores da república. Perguntou-lhe a novata: é com “excelência”…? Respondeu o Ministro Pertence sem titubear, na fina ironia que lhe é própria: de “excelência”, chame a mim! Aos procuradores, reporte-se por “majestade”!

De lá para cá, as coisas só pioraram. Fui corregedor, pude constatar como uma parte nem tão numerosa, mas bem barulhenta deles tem dificuldade, no extremo de seu narcisismo, de lidar com frustrações. Não são deuses, são professores de Deus! Ninguém com eles pode e, em tempos mais recentes, a diretoria de sua associação (Associação Nacional dos Procuradores da República – (ANPR) passou a ser seu sаnto ofício, escolhendo lado em brigas entre associados, para canonizar sobre o que é certo e errado pensar e dizer dentro da instituição. Ai daquele que ousar ter ideias próprias. Pesa-lhe a eterna danação na carreira, como se tivesse violado a regra de “omertà” de uma organização mafiosa.

Reinaldo Azevedo: Lava Jato prendeu Lula sem provas, desempregou milhões e queria embolsar bilhões

Vida que segue

Lava Jato cometeu todos os crimes imputados a Lula



Essa corja nunca me enganou. Muito antes de sequer acusarem Lula eu batizai eles de quadrilha de Curitiba. Basta pesquisar e verão que falo a verdade, exatamente o contrário deles.

Vida que segue

Cinco anos da Lava Jato: não há o que comemorar

A origem
No ano de 2009, a Polícia Federal (PF), instaurou inquérito para investigar empresas do então deputado Federal José Janene (PP), e deparou-se com indícios de lavagem de dinheiro que culminaram, cinco anos depois, na ação que levou à prisão doleiros, altos executivos e agentes políticos e públicos.
Segundo os responsáveis pela operação, a origem de tudo está na apuração do uso da empresa Dunel Indústria e Comércio Ltda. para lavagem de capitais por meio da CSA Project Finance, que teria à frente pessoas ligadas ao deputado Federal Janene, falecido em setembro de 2010. Mas os indícios de crimes reunidos até aquele momento levaram a investigação adiante, com interceptação de telefones e e-mails. O alvo: o doleiro Carlos Habib Chater, que tinha como base de atuação o Posto da Torre.
Foi esse tradicional ponto de venda de combustíveis em Brasília que inspirou o nome da Operação. “Lava Jato” é uma referência a estabelecimentos usados pelo grupo para lavar valores. O posto, por exemplo, não aceitava pagamentos

Lava Jato: Gilmar Mendes bota os pingos nos is








Em sessão ontem no STF Gilmar Mendes soltou o verbo e enquadrou os procuradores da forca-tarefa da Lava Jato, República de Curitiba. Para começar flexou o DD - Deltan Dallagnol, sem citar o nome: "Dentro de um moralista mora um imoral."

O ministro não se deu por achado e foi direto ao ponto da questão: "O que se trava aqui, a rigor, a par de um debate sobre competência é uma disputa de poder, é uma disputa de poder. E se quer ganhar a fórceps, constranger, amedrontar as pessoas. Mas, fantasma e assombração aparecem para quem neles acredita. Nós vimos, são métodos que não honram instituições."

Brevemente veremos procuradores do MPF - Ministério Público Federal -, esculhambando o STF.

Sabe o que é pior nesse caso?

É que ambos tem razão (Judiciário e MPF). Como diria minha Vó: Dou um pelo outro e não quero volta.

Vida que segue

Patrimonialismo descarado e dominação estamental, por Jorge Alexandre Barbosa Neves

Em 2016, quando estava na Universidade do Texas, tive a oportunidade de assistir uma conferência de Theda Skocpol, professora de Harvard e um dos maiores nomes vivos da Sociologia Política, sobre as profundas transformações ocorridas na extrema direita americana, a partir da grande rede organizacional estruturada pelos irmãos Koch (os principais pontos da conferência estão expostos em artigo aqui). Os irmãos Koch criaram a estrutura organizacional politicamente mais poderosa dos EUA, ao lado dos dois grandes partidos. Como essa organização opera fundamentalmente por dentro e ao lado do Partido Republicano, ela criou um forte desequilíbrio no sistema político do país em prol deste – em particular, na esfera estadual – mas também criou sérios problemas internos para o partido, igualmente mais relevantes na esfera estadual (1).

Lavagem de dinheiro a jato

Mesmo sendo contador fiquei confuso:
A Petrobras indeniza acionistas dos EUA e oitenta por cento (2,5 bilhões) vão para uma fundação criada pelos membros da Lava Jato, isso não é lavagem de dinheiro? Agradeço quem responder.

Alcenir Fernandes Castro

Todo mundo quer ser bom, mas da lua só vemos um pedaço
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Defesa de Lula põe quadrilha de Curitiba nas cordas

Defesa de Lula põe Lava Jato na parede sobre acordo com EUA e fundação privada
A defesa do ex-presidente Lula peticionou à 13ª Vara Federal de Curitiba com a pergunta que não quer calar: os procuradores da Lava Jato fizeram cooperação internacional com os Estados Unidos, em prejuízo da Petrobras, com conhecimento da autoridade central brasileira para este tipo de ação – no caso, o Ministério da Justiça – ou tudo se deu à revelia da Pasta e extraoficialmente – ou seja, por baixo dos panos?
A dúvida que coloca a Lava Jato contra a parede está relacionada à lisura de todo o processo de cooperação com os EUA, que culminou num acordo entre a Petrobras e o Departamento de Justiça dos Estados Unidos e a SEC (Securities and Exchange Comission), em setembro de 2018.
Durante o julgamento do caso triplex, a defesa de Lula tentou obter detalhes sobre a participação dos colaboradores premiados da Lava Jato nas investigações do DOJ, além de saber se o ex-presidente havia sido envolvido nas tratativas. Porém, o então juiz Sergio Moro impediu a resposta dos delatores.
Acusada de lesar investidores internacionais, a Petrobras concordou em assinar um Non Prosecution Agreement (acordo de não-acusação) com o DOJ e desembolsou R$ 2,5 bilhões em multa, em benefício das “autoridades brasileiras”, para evitar um processo em solo americano – elaborado, aliás, com informações do Ministério Público Federal em Curitiba.
A quantia vultosa da Petrobras já foi depositada em juízo e será investida, segundo contrato assinado com o MPF, num fundo patrimonial que será administrado por uma fundação privada, cujo estatuto deverá ser desenhado pela Lava Jato de Curitiba em parceria com “membros da sociedade civil”.







“(…) os membros do MPF da Lava Jato de Curitiba estão claramente extrapolando suas funções constitucionais e legais ao buscarem constituir uma fundação com vultoso patrimônio oriundo de uma sociedade de economia mista e participar de sua administração. Salta aos olhos que não têm eles legitimidade para, substituindo as autoridades brasileiras competentes para o relacionamento com outros Estados e suas instâncias, firmarem acordos ou contratos que afetem interesses nacionais – eis que não são governo nem compõem órgãos de representação diplomática ou negocial”, avaliou a defesa de Lula.
A defesa de Lula alegasse “necessidade de conversão do julgamento [do ex-presidente] em diligência.” Com acesso ao acordo feito entre a estatal e as autoridades dos EUA, a defesa quer saber qual o real papel da Petrobras nas acusações contra Lula. A empresa foi assistente de acusação em todas as ações penais que tramitaram na 13ª Vara Federal de Curitiba, alegando ser “vítima” dos esquemas de corrupção denunciados pelos procuradores.
Segundo a defesa, há a possibilidade de que a Petrobras tenha participado da criação, pela Lava Jato, de “contexto” para incriminar Lula e viabilizar “um verdadeiro projeto de poder erigido por alguns agentes do Estado.”
Além disso, os advogados apontaram que o “acordo firmado entre o MPF da Lava Jato de Curitiba e a Petrobras”, pela fundação privada, “esbarra na Constituição Federal seja no tocante à atribuição dos membros do Ministério Público (arts. 127 e seguintes), seja no tocante aos Poderes constituídos e suas funções (art. 2º), seja, ainda, no tocante à necessidade de prévia autorização legislativa para que empresa de economia mista possa constituir fundação (arts. 37, XIX e XX).”

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O título da postagem é de minha inteira responsabilidade. 
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