Mostrando postagens com marcador privataria. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador privataria. Mostrar todas as postagens

A privataria tucademo

José Serra aparece como personagem principal sobre a privataria patrocinada pelos tucanos durante o desgoverno FHC, e o dito sujo como fica?...
Não tem culpa no cartório?...
Quem acreditar nisso, também acredita que Papai Noel existe e Saci-pererê também.
Confira [abaixo] trechos da entrevista do jornalista Amaury Junior.

CartaCapital: Por que você decidiu investigar o processo de privatização no governo Fernando Henrique Cardoso?
Amaury Ribeiro Jr.: Em 2000, quando eu era repórter de O Globo, tomei gosto pelo tema. Antes, minha área da atuação era a de reportagens sobre direitos humanos e crimes da ditadura militar. Mas, no início do século, começaram a estourar os escândalos a envolver Ricardo Sérgio de Oliveira (ex-tesoureiro de campanha do PSDB e ex-diretor do Banco do Brasil). Então, comecei a investigar essa coisa de lavagem de dinheiro. Nunca mais abandonei esse tema. Minha vida profissional passou a ser sinônimo disso.
CC: Quem lhe pediu para investigar o envolvimento de José Serra nesse esquema de lavagem de dinheiro?
ARJ: Quando comecei, não tinha esse foco. Em 2007, depois de ter sido baleado em Brasília, voltei a trabalhar em Belo Horizonte, como repórter do Estado de Minas. Então, me pediram para investigar como Serra estava colocando espiões para bisbilhotar Aécio Neves, que era o governador do estado. Era uma informação que vinha de cima, do governo de Minas. Hoje, sabemos que isso era feito por uma empresa (a Fence, contratada por Serra), conforme eu explico no livro, que traz documentação mostrando que foi usado dinheiro público para isso.
CC: Ficou surpreso com o resultado da investigação?
ARJ: A apuração demonstrou aquilo que todo mundo sempre soube que Serra fazia. Na verdade, são duas coisas que o PSDB sempre fez: investigação dos adversários e esquemas de contrainformação. Isso ficou bem evidenciado em muitas ocasiões, como no caso da Lunus (que derrubou a candidatura de Roseana Sarney, então do PFL, em 2002) e o núcleo de inteligência da Anvisa (montado por Serra no Ministério da Saúde), com os personagens de sempre, Marcelo Itagiba (ex-delegado da PF e ex-deputado federal tucano) à frente. Uma coisa que não está no livro é que esse mesmo pessoal trabalhou na campanha de Fernando Henrique Cardoso, em 1994, mas sob o comando de um jornalista de Brasília, Mino Pedrosa. Era uma turma que tinha também Dadá (Idalísio dos Santos, araponga da Aeronáutica) e Onézimo Souza (ex-delegado da PF).
CC: O que você foi fazer na campanha de Dilma Rousseff, em 2010?
ARJ: Um amigo, o jornalista Luiz Lanzetta, era o responsável pela assessoria de imprensa da campanha da Dilma. Ele me chamou porque estava preocupado com o vazamento geral de informações na casa onde se discutia a estratégia de campanha do PT, no Lago Sul de Brasília. Parecia claro que o pessoal do PSDB havia colocado gente para roubar informações. Mesmo em reuniões onde só estavam duas ou três pessoas, tudo aparecia na mídia no dia seguinte. Era uma situação totalmente complicada.
CC: Você foi chamado para acabar com os vazamentos?
ARJ: Eu fui chamado para dar uma orientação sobre o que fazer, intermediar um contrato com gente capaz de resolver o problema, o que acabou não acontecendo. Eu busquei ajuda com o Dadá, que me trouxe, em seguida, o ex-delegado Onézimo Souza. Não tinha nada de grampear ou investigar a vida de outros candidatos. Esse “núcleo de inteligência” que até Prêmio Esso deu nunca existiu, é uma mentira deliberada. Houve uma única reunião para se discutir o assunto, no restaurante Fritz (na Asa Sul de Brasília), mas logo depois eu percebi que tinha caído numa armadilha.
CC: Mas o que, exatamente, vocês pensavam em fazer com relação aos vazamentos?
ARJ: Havia dentro do grupo de Serra um agente da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) que tinha se desentendido com Marcelo Itagiba. O nome dele é Luiz Fernando Barcellos, conhecido na comunidade de informações como “agente Jardim”. A gente pensou em usá-lo como infiltrado, dentro do esquema de Serra, para chegar a quem, na campanha de Dilma, estava vazando informações. Mas essa ideia nunca foi posta em prática.
CC: Você é o responsável pela quebra de sigilo de tucanos e da filha de Serra, Verônica, na agência da Receita Federal de Mauá?
ARJ: Aquilo foi uma armação, pagaram para um despachante para me incriminar. Não conheço ninguém em Mauá, nunca estive lá. Aquilo faz parte do conhecido esquema de contrainformação, uma especialidade do PSDB.
CC: E por que o PSDB teria interesse em incriminá-lo?
ARJ: Ficou bem claro durante as eleições passadas que Serra tinha medo de esse meu livro vir à tona. Quando se descobriu o que eu tinha em mãos, uma fonte do PSDB veio me contar que Serra ficou atormentado, começou a tratar mal todo mundo, até jornalistas que o apoiavam. Entrou em pânico. Aí partiram para cima de mim, primeiro com a história de Eduardo Jorge Caldeira (vice-presidente do PSDB), depois, da filha do Serra, o que é uma piada, porque ela já estava incriminada, justamente por crime de quebra de sigilo. Eu acho, inclusive, que Eduardo Jorge estimulou essa coisa porque, no fundo, queria apavorar Serra. Ele nunca perdoou Serra por ter sido colocado de lado na campanha de 2010.
CC: Mas o fato é que José Serra conseguiu que sua matéria não fosse publicada no Estado de Minas.
ARJ: É verdade, a matéria não saiu. Ele ligou para o próprio Aécio para intervir no Estado de Minas e, de quebra, conseguiu um convite para ir à festa de 80 anos do jornal. Nenhuma novidade, porque todo mundo sabe que Serra tem mania de interferir em redações, que é um cara vingativo.

As legalidades da tucademopiganalhada

Para esta corja tudo é legal. Se não for eles legalizam!
Dois exemplos, um antigo outro atual.

  • A privataria - roubo do patrimônio público na era FHC - foi legalizada.
  • Receber licença renumerada durante 13 dos cofres do Estado do Pará é legal...para o sr. Ophir Cavalcante - presidente da OAB nacional - e demais paladinos da moral e ética.
Pronto é simples assim. É tão simples que o meu amigo Laguardia nem sabia disso. Por que será que a tucademopiganalhada não explora isso?...
Coincidência?...
Conivência?...
Cumplicidade?...
Sei não. Mas, tenho a impressão que sei lá... rsss

Privataria dá nisso

Leiam com atenção e isenção a noticia abaixo e respondam: fosse a Light uma estatal qual seria o tratamento que os tucademopigospistas dariam ao caso?...

Depois de mais três incidentes - um bueiro explodiu e dois soltaram fumaça -, num total de sete casos em menos de 36 horas, a Light fechou ontem um acordo com o Ministério Público, que estipulará multas de R$ 100 mil por danos causados em cada explosão de bueiro. Os promotores haviam ameaçado cobrar na Justiça R$ 1 milhão por acidente no subterrâneo. O Procon multou ontem a Light em R$ 6,4 milhões. O prefeito Eduardo Paes disse que as explosões estão levando pânico à cidade.

Privataria ferroviaria, Carrefour e as indagações da velhinha Briguilina

O MPF - Ministério Público Federal - afirma que o Brasil já perdeu mais de 40 bi com ferrovias abandonadas depois da privataria patrocinada pelos tucademos comandados por FHC. O sr. Abílio Diniz diz a Rolha de São Paulo que: "Nunca proporia ao BNDES entrar em um negócio meu. Segundo o mercado, será o melhor negócio [mais lucrativo] que o BNDES já fez"... 

A velhina Briguilina quer saber: Para o país o negócio será tão bom quanto foi a privataria para os colegas empresários do sr. Abílio?...

E se comprar o Carrefour é tão lucrativo, por que os bancos privados não financiam a compra?...

Sei não. Mas, tenho a impressão que sei lá...

Tem caroço neste angu?...

Privataria e incentivo

O PIG, como sempre, faz "confusão" entre privatização com "conselho" para que inciativa privada faço. Privatização é quando o Estado vende por uma pichica patrimômio  que aprensenta uma grandiosa lucratividade, como foi o caso da Vale. Nesse caso o governo não obriga ninguém fazer. Se inciativa privada não quiser, vai ter leilões, esse mesmo fará. E em todo caso são portos que não existem e, portanto, nada haver com privatização. Assim como, tem gente questionado o porquê faltaria aqui enquanto o Brasil financia porto em Cuba, via BNDES. A razão simples: 
o governo tem que ajudar quem realmente precisa e aplicar o dinheiro do povo onde possa render mais.
An^nimo

Da série: Pensa que enganam quem?...

PECs visam enterrar rótulo de privatista
O PSDB quer proibir, por emenda constitucional, as privatizações da Petrobras, do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. O partido já tem duas propostas de emenda (PEC) e a expectativa é de que os projetos sejam votados ainda nessa legislatura. O objetivo é impedir que o PT use, como discurso de campanha eleitoral, que os tucanos são privatistas, tal como ocorreu nas disputas de 2006 e 2010.
A PEC 466/2010 acrescenta dois artigos ao capítulo VI da Constituição Federal, que trata do sistema financeiro nacional. O primeiro estabelece que a Caixa "constitui empresa pública, com controle e capital integralizado exclusivamente pela União Federal". O segundo, sobre o Banco do Brasil, determina que "é vedada a emissão ou alienação de ações, por meio de uma única operação, ou por meio de operações sucessivas, que resulte na perda do controle do capital social pela União Federal".
Já a PEC 370/2009 acrescenta um dispositivo ao artigo 177 da Constituição, que versa a respeito do monopólio da União sobre o petróleo. O texto diz que a Petrobras "terá o controle exclusivo da União, sendo vedada alienação que implique na perda do mesmo".
As duas PECs, de autoria do deputado federal Otávio Leite (PSDB-RJ), terão seus relatórios apresentados nesta semana na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara pelo relator, também tucano, César Colnago (ES). Os parlamentares pretendem que elas sejam aprovadas e encaminhadas para uma comissão especial a ser instalada para discuti-las, uma vez que o regimento assim determina por serem emendas constitucionais. Mas, acima de tudo, o intuito maior é causar um efeito político-eleitoral.
"Eu as propus porque acredito nessa blindagem e acho importante isso constar na Constituição. Mas também uma consequência de sua tramitação será acabar com essa gracinha dos petistas que, de forma malandra e oblíqua, insinuam e tentam impor ao PSDB algo que não defendemos", afirmou Leite, que também é pré-candidato a prefeito do Rio. "Esse discurso que o PT fez já nos atrapalhou em duas eleições. Não tenho dúvidas de que perdemos muitos votos com isso. Mas na próxima eleição não nos atrapalhará", completou Leite.
As acusações foram fortes na eleição presidencial de 2006, quando o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição, trouxe para a campanha do segundo turno o tema e pegou de surpresa e despreparado o adversário, Geraldo Alckmin (PSDB). O tucano depois chegou a, constrangido, vestir um macacão com os símbolos das estatais para provar seu apreço por essas empresas. Em 2010, a então candidata Dilma Rousseff (PT) também retomou o discurso, rebatido por José Serra (PSDB) na linha de que, se o PT fosse contrário às privatizações, teria reestatizado as antigas estatais na era Lula.
Agora, a mais de três anos das eleições presidenciais, os tucanos querem se resguardar de antemão, abrindo esse debate dentro do Legislativo. A ideia é também medir até onde o PT chega nesse debate quando confrontado com propostas do adversário que contradizem seus recentes discursos eleitorais referentes ao tema. Além disso, os tucanos contam com um fator extra para constranger o PT: assinaram a PEC e a apoiaram petistas como o presidente da Câmara, Marco Maia (RS) e os ministros Antonio Palocci (Casa Civil) e Luiz Sérgio (Relações Institucionais).
Ocorre que, como tem maioria na Casa e, consequentemente, nas comissões, o PT pode se utilizar dela para não dar andamento às PECs. Isso pode ser feito basicamente de três maneiras. Com o presidente da Câmara não permitindo a instalação da comissão especial ou com algum petista ou aliado pedindo vista da PEC na CCJ e segurá-la em seu gabinete. Ou ainda permitir que ela avance e esteja pronta para ser votada, mas que nunca seja colocada em pauta.
De qualquer maneira, como o intuito dos tucanos é mais político do que técnico, a expectativa do PSDB é de que qualquer comportamento petista possa servir de álibi para evitar a retomada da pecha privatista em 2014. "As propostas são importantes do ponto de vista político porque o PSDB nunca falou sobre privatizar esses órgãos. É uma demonstração nossa de que eles devem ter seu controle mantido pelo governo brasileiro e de que é isso que defendemos", afirmou o relator das PECs na CCJ, César Colnago (PSDB-ES).
por Caio Junqueira

Telefonia

[...] o que era ruim, ficou pior

Embora a grande maioria dos usuários dos serviços de telefonia, internet e tevês a cabo não tenha muitas ilusões em que adiante alguma coisa reclamar das empresas à Agência Nacional de Telecomunicações, os números daAnatel mostram que não pára de crescer o  desrespeito ao consumidor brasileiro.
Em apenas um ano o número das reclamações aumentou em 35%, atingindo um total de 150.135 reclamações no mês de fevereiro de 2011, contra as 113.223 reclamações no mesmo mês. do ano passado.
Dependendo do serviço, o aumento das queixas foi 26,63% e de 48,1% O maiores aumentos estão entre os usuários de telefones fixos,  que passaram de 38 mil para 52 mil, e nos serviços de celular e banda larga móvel (3G), onde os registros subiram de 51.705 para 65.475. Já os casos relacionados à TV por assinatura aumentaram de 5.523 para 8.180 reclamações.

Os professores

[...] e os sacerdotes da privataria

Que bom que os Sindicatos de Trabalhadores da Educação preocupam os sacerdotes da privataria e seus braços ideológicos!
sugestão da Angelina Lessa, do Portal da ANDES
por Gaudêncio Frigotto, Zacarias Gama, Eveline Algebaile, Vânia Cardoso da Mota, Hélder Molina*
Vários meios de comunicação utilizam-se de seu poder unilateral para realizar ataques truculentos a quem ousa contrariar seus interesses. O artigo de Gustavo Ioschpe, publicado na edição de 12 de abril de 2011 da Revista Veja (campeã disparada do pensamento ultraconservador no Brasil), não apenas confirma a opção deliberada da Revista em atuar como agência de desinformação – trafegando interesses privados mal

disfarçados de interesse de todos –, como mostra o exercício dessa opção pela sua mais degradada face, cujo nível, deploravelmente baixo, começa pelo título – “hora de peitar os sindicatos”. Com a arrogância que o caracteriza como aprendiz de escriba, desde o início de seu texto, o autor considera patrulha ideológica qualquer discordância em relação às suas parvoíces.

Na década de 1960, Pier Paolo Pasolini escrevia que o fascismo arranhou a Itália, mas o monopólio da mídia a arruinou. Cinquenta anos depois, a história lhe deu inteira razão. O mesmo poderia ser dito a respeito das ditaduras e reiterados golpes que violentaram vidas, saquearam o Brasil, enquanto o monopólio privado da mídia o arruinava e o arruína. Com efeito, os barões da mídia, ao mesmo tempo em que

esbravejam pela liberdade de imprensa, usam todo o seu poder para impedir qualquer medida de regulação que contrarie seus interesses, como no caso exemplar da sua oposição à regulamentação da profissão de jornalista. Os áulicos e acólitos dessa corte fazem-lhe coro.

O que trafega nessa grande mídia, no mais das vezes, são artigos de prepostos da privataria, cheios de clichês adornados de cientificismo para desqualificar, criminalizar e jogar a sociedade contra os movimentos sociais defensores dos direitos que lhes são usurpados, especialmente contra os sindicatos que, num contexto de relações de superexploração e intensificação do trabalho, lutam para resguardar minimamente os interesses dos trabalhadores.
Os artigos do senhor Gustavo Ioschpe costumam ser exemplos constrangedores dessa “vocação”. Os argumentos que utiliza no artigo recentemente publicado impressionam, seja pela tamanha tacanhez e analfabetismo cívico e social, seja pelo descomunal cinismo diante de uma categoria com os maiores índices de doenças provenientes da superintensificação das condições precárias de trabalho às quais se

submete.

Um dos argumentos fundamentais de Ioschpe é explicitado na seguinte afirmação: Cada vez mais a pesquisa demonstra que aquilo que é bom para o aluno na verdade faz com que o professor tenha que trabalhar

mais, passar mais dever de casa, mais testes, ocupar de forma mais criativa o tempo de sala de aula, aprofundar-se no assunto que leciona. E aquilo que é bom para o professor – aulas mais curtas, maior salário, mais férias, maior estabilidade no emprego para montar seu plano de aula e faltar ao trabalho quando for necessário – é irrelevante ou até maléfico aos alunos.

A partir desse raciocínio de lógica formal, feito às canhas, tira duas conclusões bizarras. A primeira refere-se à atribuição do poder dos sindicatos ao seu suposto conflito de interesses com “a sociedade representada por seus filhos/alunos”: “É por haver esse potencial conflito de interesses entre a sociedade representada por seus filhos/alunos e os professores e funcionários da educação que o papel do sindicato vem ganhando importância e que os sindicatos são tão ativos (…)”.
A segunda, linearmente vinculada à anterior, tenta estabelecer a existência de uma nefasta influência dos sindicatos sobre o desempenho dos alunos. Nesse caso, apoia-se em pesquisa do alemão Ludger Wossmann, fazendo um empobrecido recorte das suas conclusões, de modo a lhe permitir afirmar que “naquelas escolas em que os sindicatos têm forte impacto na determinação do currículo os alunos têm desempenho significativamente pior”.
Os signatários deste breve texto analisam, há mais de dois anos, a agenda de trabalho de quarenta e duas entidades sindicais afiladas à Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e acompanham ou atuam como afiliados nas ações do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior – ANDES-SN.
O que extraímos dessas agendas de ação dos sindicatos é, em tudo, contrário às delirantes e deletérias conclusões do articulista.
Em vez de citar pesquisas de segunda mão, para mostrar erudição e cientificidade em seu argumento, deveria apreender o que demanda uma análise efetivamente científica da realidade. Isso implicaria que de fato pesquisasse sobre a ação sindical docente e sobre os processos econômico-sociais e as políticas públicas com os quais se confronta e dialoga e, a partir dos quais, se constitui. Não imaginamos que um filho de banqueiros ignore que os bancos, os industriais, os latifundiários, a grande mídia têm suas federações ou organizações que fazem lobbies para ter as benesses do fundo público.
Um efetivo envolvimento com as pesquisas e com os processos sociais permitiria ao autor perceber onde se situam os verdadeiros antagonismos e “descobrir” que os sindicatos não se criaram puxando-se de um atoleiro pelos cabelos – à moda do Barão de Münchhausen –, autoinventando-se, muito menos confrontando-se com os alunos e seus pais.
As análises que não levam isso em conta, que se inventam puxando-se pelos cabelos a partir dos atoleiros dos próprios interesses, não conseguem apreender minimamente os sentidos dessa realidade e resultam na sequência constrangedora de banalidades e de afirmações levianas como as expostas por Ioschpe.
Uma das mais gritantes é relativa ao entendimento do autor sobre quem representa a sociedade no processo educativo. É forçoso lembrar ao douto analista que os professores, a direção da escola e os sindicatos também pertencem à sociedade e não são filhos de banqueiros nem se locupletam com vantagens provenientes dos donos do poder.
Ademais, valeria ao articulista inscrever-se num curso de história social, política e econômica para aprender uma elementar lição: o sindicato faz parte do que define a legalidade formal de uma sociedade capitalista, mas o ultraconservadorismo da revista na qual escreve e com a qual se identifica já não o reconhece, em tempos de vingança do capital contra os trabalhadores.
Cabe ressaltar que todos os trocadilhos e as afirmações enfáticas produzidos pelo articulista não conseguem encobrir os interesses privados que defende e que afetam destrutivamente o sentido e o direito da população à educação básica pública, universal, gratuita, laica e unitária.
Ao contrário do que afirma a respeito da influência dos sindicatos nos currículos, o que está mediocrizando a educação básica pública é a ingerência de institutos privados, bancos e financistas do agronegócio, que infestam os conteúdos escolares com cartilhas que empobrecem o processo de formação humana, impregnando-o com o discurso único do mercado – o da educação de empreendedores. E que, muitas vezes,

com a anuência de grande parte das administrações públicas, retiram do professor a autoridade e a autonomia sobre o que ensinar e como ensinar dentro do projeto pedagógico que, por direito, eles constroem, coletivamente, a partir de sua realidade.

O que o Sr. Ioschpe não mostra, descaradamente, é que esses institutos privados não buscam a educação pública de qualidade e nem atender o interesse dos pais e alunos, mas lucrar com a venda de pacotes de ensino, de metodologias pasteurizadas e de assessorias.
Por fim, é de um cinismo e desfaçatez vergonhosa a caricatura que o articulista faz da luta docente por condições de trabalho e salário dignos. Caberia perguntar se o douto senhor estaria tranquilo com um salário-base de R$ 1.487,97, por quarenta horas semanais, para lecionar em até 10 turmas de cinquenta jovens. O desafio é: em vez de “peitar os sindicatos”, convide a sua turma para trabalhar 40 horas e acumular essa “fortuna” de salário básico. Ou, se preferir fazer um pouco mais, trabalhar em três turnos e em escolas diferentes. Provavelmente, esse piso para os docentes tem um valor bem menor que o que recebe o articulista para desqualificar e criminalizar, irresponsavelmente, uma instituição social que representa a maior parcela de trabalhadores no mundo.
Mas a preocupação do articulista e da revista que o acolhe pode ir aumentando, porque, quando o cinismo e a desfaçatez vão além da conta, ajudam aqueles que ainda não estão sindicalizados a entender que devem fazê-lo o mais rápido possível.
*Os três primeiros autores são professores do Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Formação Humana da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (PPFH/UERJ); professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro e colaboradora do PPFH/UERJ; educador, assessor sindical e doutorando do PPFH/UERJ.

por Brizola Neto

Na edição de hoje, O Globo chega a lambuzar-se de prazer ao anunciar que a Petrobras pode (vejam bem, pode) ser multada por não cumprir cláusulas de nacionalização dos equipamentos utilizados na exploração de petróleo.

Pode até acontecer, em um ou outro poço, e não há como dizer se algo é verdade, porque o que aconteceu é que foram pedidos esclarecimentos à empresa e ela está dentro do prazo de contestação.
Mas isso não impediu o jornal dos Marinho de dar manchete a uma matéria velha, que já foi publicada pelo Estadão no dia 2 deste mês, ou 18 dias atrás.
E como se não bastasse a vergonha de “requentar” matéria por objetivos políticos, o jornal, é claro, não conta a história toda.
Sabem por que é tão difícil cumprir as metas de nacionalização dos equipamentos de petróleo?
Porque o senhor Fernando Henrique Cardoso criou, em 1999, logo que as primeiras multis vieram beliscar nosso petróleo, um programa chamado Repetro. Por ele, os equipamentos necessários para a perfuração e exploração que viessem de fora ficavam isentos de qualquer imposto, federal ((Imposto de Importação, PIS, Cofins e IPI) ou estadual (ICMS). Dá para imaginar o que aconteceu com os fabricantes nacionais, já defasados tecnologicamente?
De outro lado, a “lógica de mercado” – inclusive na Petrobras – era a de comprar onde fosse mais barato. E aí, o barato saiu-nos caro em matéria de desmonte da nossa indústria.

Basta um exemplo para que vocês vejam a que ponto se chegou. A indústria naval brasileira – da qual a Petrobras é a maior cliente – chegou a 1998 com menos empregados e menos encomendas do que em 1960, 30 anos antes!
Só em 2001, assim  mesmo timidamente, o quadro começa a se inverter, com o lançamento do primeiro programa de modernização da frota da Petrobras.
Como você pode ver no gráfico ao lado, a produção e o emprego da indústria naval brasileira só disparou mesmo a partir do Governo Lula.
Mas para essa destruição que o governo do “príncipe” fez com a maior indústria de transformação do nosso estado, o Rio de Janeiro,  O Globo fica caladinho.

por Paulo Henrique Amorim


Cadê a grana da Plimvatização ?

No I Encontro de Blogueiros (sujos) de SP – clique aqui para ler “Paulo Bernardo vai ter uma conversinha com a deputada Erundina, da Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão”, este ansioso blogueiro entrou de penetra.

E o presidente da mesa, Celso Jardim, um dos responsáveis pelo sucesso estrondoso do Blog da Dilma e, ele, próprio ilustre blogueiro, deu a palavra a este ansioso blogueiro.

Este ansioso blogueiro fez dois pedidos aos deputados federais ali presentes, Luiza Erundina e Paulo Teixeira:

- Primeiro, que procurassem saber a quem do PiG (*) o FHC dava grana.

Clique aqui para ler “Venício quer saber a quem do PiG (*) o FHC dava grana”.

Este ansioso blogueiro sugeriu que o pedido se concentrasse na gestão do Ministro da Secom Andrea Matarazzo, que, depois, ilustrou a História da Diplomacia Brasileira como embaixador em Roma.

O ansioso blogueiro também desconfia que  a Globo fosse especialmente beneficiada. 

Com 50% da audiência, recebia do Governo FHC 90% da verba do Governo Federal para televisão.

Mas, esperava que os dois parlamentares obtivessem informações mais precisas.

- Segundo, este ansioso blogueiro pediu que os dois parlamentares requisitassem à Polícia Federal a íntegra do relatório do delegado Saadi, na sequência da Operação Satiagraha.

Por que só a Época tem acesso a esse relatório, e divulga partes selecionadíssimas ?

Clique aqui para ler também “PF: Dantas é a grana do valerioduto. Época não consegue esconder”.

aqui para ler “Época revela como Dantas operava com FHC”. 

Divulga os trechos que teoricamente provam o “mensalão”  do PT e escondem o que está lá: os e-mails e documentos que incriminam Dantas, FHC, Cerra e o Ministro Gilmar Dantas (**).

O deputado Teixeira anunciou publicamente – e sob entusiasmados aplausos – que vai redigir os dois requerimentos.

Quer saber onde o FHC botava a grana.

E quer ler a integra do documento oficial do delegado Saadi e que só a Época (da Globo) pode ler.

Este ansioso blogueiro, em nome dos que assistiram – inclusive via internet – ao I Encontro, vai ficar de olho.

A deputada Erundina anunciou, também, que vai encaminhar ao Tribunal de Contas da União, um órgão de assessoria do Congresso, um requerimento para saber para onde foi o dinheiro da privatização do FHC.

Quem sabe foi parar na publicidade da Globo ?

E assim teria nascido a Plimvatização ?

Os rumos da tucademopiganalhada

[...] são apontados no editorialzinho de hoje do O globo (ells). Leia alguns trechos:


O discurso de hoje do senador Aécio Neves, que está sendo considerado como o primeiro direcionamento sobre o que a oposição deve fazer e qual deve ser o seu comportamento diante do governo Dilma, está construído sobre três pilares: o resgate do papel do PSDB na formação do país atual; a denúncia das contradições entre o que o senador mineiro chama de "mundo cor-de-rosa" da propaganda oficial e o mundo real; e finalmente as propostas de ação.
O tom do discurso é de resgate dos feitos do PSDB para que vivamos hoje num país muito melhor, como Aécio Neves admite, mas ressaltando que, se não fosse o PSDB, não estaria tão bem assim.
Pela primeira vez a oposição, através das palavras de Aécio Neves, assumirá com clareza as privatizações como algo fundamental para o aggiornamento do país: "As mudanças estruturais do governo Fernando Henrique Cardoso, entre elas as privatizações, definiram a nova face contemporânea do país. A democratização do acesso à telefonia celular talvez seja o melhor exemplo do acerto das medidas corajosamente tomadas. Porque é disso que é feito um bom governo: de decisões e não apenas de circunstâncias."
O senador Aécio Neves destacará a importância, entre as "mudanças estruturais", da Lei de Responsabilidade Fiscal, aprovada com o voto contrário do PT, e do Proer, relembrando que o mecanismo, que hoje é apontado pelo governo petista como um exemplo para o mundo depois da crise financeira de 2008, foi duramente criticado pelo PT:
"Para suportar as crises econômicas internacionais cíclicas — e já foram muitas — e salvaguardar o sistema financeiro nacional, estruturamos o Proer, sob as incompreensões e o ataque cerrado dos nossos adversários. Os mesmos que o utilizaram para ultrapassar o inferno da crise de 2009 e que o apresentam agora como exemplo de boa governança para o mundo."
Um bom resumo para essa parte do discurso seria a frase: "Sempre que precisou escolher entre o Brasil e o PT, o PT ficou com o PT." 

Fizeram com a P-36 querem fazer com a Petrobrás


Os esclarecimentos do presidente da Petrobrás [Sérgio Gabrielli] e esta imagem ao lado dizem tudo que os tucademos fizeram, estavam fazendo e fariam contra a empresa e o país. São uns entreguistas, lesa-pátria, tá no DNA desta gentalha.

Valor: Fica a impressão de que a empresa estava afundando.
Gabrielli: Afundando não. Sendo afundada. Se a companhia seguisse naquela mesma linha, se continuássemos inibidos nos leilões para deixar que os outros entrassem, preparássemos as refinarias para ser vendidas, se continuássemos proibidos de entrar na petroquímica, se continuássemos com aqueles contratos de termoelétricas em que a Petrobras só entrava com o custo e toda a rentabilidade ia para os sócios. E se continuássemos aquela política de internacionalização em que os ativos não tinham resultado, a política de enfraquecimento da engenharia interna e redução do investimento sem acelerar a contratação de gente, nós mataríamos a Petrobras. É isso que eu estou chamando a atenção. A empresa estava com um conjunto de ações que inibiria o crescimento. A lógica era essa. O modelo era para a Petrobras ficar pequena e o mercado ocupar a maior parte.
P4R4 M3 AJ6D4R B4ST4 CL1K4R N6M AN6NC10 Q63 T3 4GR4D4R OBG

Nada foi publicado

E como sempre desde antes do quartel de abrantes, o pig silência estrondosamente quando o assunto é a privataria patrocinada pela tucademopiganalhada.
A carta que o jornalista Amaury Ribeiro Jr. [3 prêmio Esso e  4 Vladimir Herzog] encaminhou a seus colegas, que reproduzo abaixo, obtida no Blog do Nassif , onde também podem ser baixados os documentos oferecidos por Amaury, em aqui e aqui não merece uma linhazinha nos grandes jornalecos do país.
Leia e tire suas conclusões.

Siga-me no Twitter
L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !