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Eu não votei no senador Ali Kamel


Maravilhosa a polêmica que envolve o Senado brasileiro.
O elenco é portentoso. Artur Virgílio, Pedro Simon, José Sarney, Renan Calheiros, Fernando Collor de Melo...
Vivemos uma época em que os políticos se transformaram em despachantes de luxo. Vide a CPI feita sob encomenda para atender aos interesses do banqueiro Daniel Dantas.
Quem influencia mais a política agrícola/agrária do Brasil: a Marina Silva ou a Monsanto? Quem faz as leis do setor de comunicação: a Globo ou o Mercadante?
Se assim é, se o sistema político brasileiro não dá conta de ser verdadeiramente democrático e de atender às demandas de todos os setores da população, enquanto na calada da noite atende a todos os grandes interesses dos conglomerados econômicos, que pelo menos não nos neguem o circo.
Sim, o pão talvez viesse se o Senado fosse extinto e fosse convocada uma Assembléia Nacional Constituinte para valer.
Mas a coragem nunca fez parte do cardápio político brasileiro. Quando a esquerda ascende ao poder rapidamente espera que esqueçam o que ela prometeu, do mesmo jeitinho que o ex-presidente FHC pediu que esquecessem o que ele escreveu. FHC, aliás, que andou nos advertindo contra "aventureiros", da esquerda ou da direita, que poderiam empalmar o poder no rastro do "escândalo" do Senado.
Vai esperar sentado.
O Senado brasileiro não é hoje nem melhor, nem pior do que antes. É um corpo extremamente conservador da política brasileira. Por mim poderia, sim, ser extinto.
Mas, se não é, que sirva de circo.
Aviso logo que, nesse caso específico, torço para os bandidos.
Impagável ver Collor, Renan e Simon se pegando no plenário. Não há ingênuos naquele lugar, como voces bem sabem. É a antecipação da campanha eleitoral. A turma do Serra tentando enfraquecer a turma da Dilma. As duas turmas se merecem.
E eu torço para os bandidos dos dois lados. Sim, porque nesse enredo novelesco-televisivo -- hoje um dos senadores da oposição disse dramaticamente aos jornalistas viver "num calvário" -- os mocinhos são aqueles que a campanha de José Serra encarregou de "estimular" a massa: Ali Kamel, Otavinho e os editores de Veja, aqueles que plantaram uma serpente no Congresso.
São os assessores, por assim dizer, "imagéticos" da "crise do Senado".
São os encarregados de mobilizar a opinião pública com o objetivo de derrubar Sarney.
Além de interditar os debates necessários, que a sociedade brasileira precisa fazer -- sobre o pré-sal, por exemplo --, os "assessores" querem pautar a opinião pública, o Congresso e o Planalto sem terem obtido um voto sequer para isso.
É por isso que fico com Sarney, Agripino Maia, Renan Calheiros e tudo o mais que o Senado nos reserva.
Eu não votei no Ali Kamel.

A esculhambação continua a todo vapor

Marco Antônio Leite da Costa

Há um mês e pouco publicou-se uma nota que se intitulava Fica, Sarney. Entre outros pontos, argumentava-se que a permanência do senador José Sarney na presidência do Senado estimularia o aparecimento de mais punhaladas pelas costas, represálias, revelações constrangedoras e assim por diante, com isso melhorando o conhecimento que temos sobre como funciona aquela Casa legislativa. Conforme se noticiava ontem, Sarney vai ficando. E as recriminações aumentam, o que pode não ser bom para os senadores ou para os partidos políticos mas é bom para quem olha de fora. Assim, por exemplo, o senador tucano Arthur Virgílio, que protocolou diversas representações contra Sarney, será ele próprio investigado por ter se aproveitado do agacielduto. Renan Calheiros (!) e Collor de Mello (!!) se digladiam com Pedro Simon a respeito da eleição de 1989, vencida por Collor contra Lula, na qual Collor teve o apoio de Renan, que perto do fim abandonou o barco collorista e mais tarde aderiu a Fernando Henrique Cardoso e que hoje, de novo junto com Collor, é escudeiro de Lula. Só isso já dá para demonstrar a esculhambação generalizada que é a política brasileira. Se em vez de Lula fosse Serra ou Aécio ou Dilma ou Sebastião, pode-se ter certeza de que a turma estaria lá do mesmo jeito, apoiando e bicando. Esse pessoal não tem ideologia, tem interesses. A ausência de linhas programáticas e ideológicas claras na política brasileira é objeto de inúmeras abordagens pelos cientistas políticos. Na raiz do fenômeno, que torna vagos e informes as posições e comportamentos dos políticos, está o distanciamento do eleitor em relação ao eleito. Notoriamente, o eleitor brasileiro manifesta pouco interesse nas eleições legislativas. Qualquer pesquisa de boca-de-urna que se faça no Brasil demonstra que uma parcela enorme do eleitorado sequer se lembra em quem votou para deputado, senador ou vereador minutos após sair da cabine eleitoral. Concorrem para isso diferentes fatores. Tais fatores realimentam-se mutuamente, o que torna complexa a descrição do quadro. Por hoje ficarei no primeiro deles, o econômico. Em grande parte do Brasil, as populações locais vivem em ambientes em que não há produção de riqueza. Não há empregos, todo mundo depende diretamente da prefeitura para sobreviver, a qual por sua vez depende de repasses da União e dos estados. Nessas condições, não existe espaço para o desenvolvimento de expectativas que alimentem o contraditório em relação à gestão pública. A miséria implica inércia política. O socialismo do fim do século 19 e início do 20 propunha-se a romper essa implicação (a miséria traz inércia) por meio do processo de conscientização política. A articulação de aspirações em relação à reparticão da riqueza poderia motivar a ação política no sentido de eliminar a miséria. Como é notório, a aplicação da estratégia durou menos de cem anos e fracassou. Os povos não se levantaram contra o capital. O capital venceu. Nos países pobres como o Brasil, a estratégia dos proponentes de políticas populares neste início de século 21 (ou melhor, uma família um tanto caótica de diferentes estratégias) tem sido a de mover o Estado no sentido de tentar melhorar a condição de vida dos mais pobres. O Bolsa Família, o Luz para Todos e outros programas do governo Lula são desse tipo. Essa tem sido a estratégia do governo Lula. Não é claro que, se Dilma Rousseff vier a ser eleita, seguirá o mesmo caminho. Ela parece ser desenvolvimentista, no que se identifica com José Serra. É de se esperar que qualquer um dos dois que venha a ser eleito em 2010 conduzirá políticas muito mais voltadas para o desenvolvimento econômico no sentido mais tradicional (Banco Mundial) do que Lula. Nenhum deles, porém, seja Lula, seja Serra, seja Dilma. propõem-se ou propuseram-se a fazer o que se fez nas democracias avançadas do Norte da Europa fizeram em meados do século 20, que foi reduzir drasticamente as disparidades de renda. O problema com a estratégia desenvolvimentista é que, para estimular o desenvolvimento, é necessário estimular o capital, para o qual a última coisa que interessa é melhorar a distribuição de renda. No curto e médio prazo, isso significa políticos sem enraizamento ideológico sobreviverão, pois deles dependerá a "governabilidade". Em suma, estamos mal.

O ROUBA MAS FAZ AGORA É ROUBA MAS DEVOLVE

O único ladrão que devolve o que roubou (em suaves prestações) e continua criticando quem ele acha que rouba é o senador Arthur Virgílio.

O único ladrão que acusa outro e se este lhe devolve a acusação ele o processa é o senador Arthur Virgílio.
Levar a mãe para fazer tratamento de saúde em Paris é crime e nem um senador pode. Exceto Arthur Virgílio.

Fazer caixa-2 para campanha também constitui crime. Nisso os tucanos são mestres e maestros. Para Arthur Virgílio basta confessar a culpa e logo ela deve ser apagada.

O único ladrão que finge se penitenciar e hipocritamente reconhece seus erros para continuar apontando os dos outros é o senador Arthur Virgílio.

Se a hipocrisia viesse ao mundo em forma de uma pessoa ela se chamaria ARTHUR VIRGÍLIO.

Não votei no Rathur, não é problema meu

Eu não votei. E você? Quem votou em Rathur Virgílio para senador pelo Amazonas? Quem colocou Rathur na liderança do PSDB? Quem reabilitou Orestes Quércia , que sonha em ficar invisível para nada respingar no terno dele? Não fui eu. Nem você. O apoio do PMDB é essencial para quem? Não é para mim ou para você. É para o PSDB, hoje um partido quase amotinado, na tentativa de não desmilinguir. O PSDB é a cara de FHC e vice-versa.

Hoje, o PSDB não consegue convencer o ex-presidente a apoiar seus candidatos nas eleições locais. Restam as convicções, onde está o ideário, a coerência, a única tábua de salvação para um partido político que se preze? Neste chuvoso e movimentado recesso parlamentar, fatos e personagens insistiram em emergir dos bueiros com a apuração da imprensa e atropelaram as férias dos senadores.

O estudante de balé bancado por Rathur Virgílio 3%, em Paris, deveria ter sido vetado como servidor do Senado. Suas qualificações nada têm a ver com sua função de recepcionista: atende telefone, recebe senadores e emite recibos. O que faz ali um rapaz que, no Orkut, é membro das comunidades Galera Vip de Brasília e Estilo Cachorro (macho) e, nas muitas horas vagas, esquia e pratica kitesurf no exterior? Henrique deve ser um alienígena entre seus colegas recepcionistas. Mas a neta pediu, e eram R$ 2.700 por meio expediente – sabe como é? –, meio expediente no Senado. Além disso, os atos secretos servem para essas boquinhas. Que amigo negaria?

Como Rathur é uma “pessoa incomum” e tem uma biografia que deve ser levada em conta em qualquer investigação do Ministério Público sobre falta de decoro ou tráfico de influência, a nomeação de bailarino não é nada mesmo.


“Todo mundo faz” virou bordão em Brasília. O jornal O Estado de S. Paulo revelou que 70% dos membros do Conselho de Ética do Senado enfrentam problemas constrangedores.

O bordão “todo mundo faz” não é privilégio dos políticos. O jornal O Globo lançou a campanha Ilegal. Eu?, que obriga o brasileiro a se olhar no espelho. Fotos flagram todo tipo de falta de educação. Na semana passada, um funcionário da Vigilância Sanitária urinava numa árvore no bairro carioca do Leblon depois de parar o carro oficial irregularmente. Executivos e senhoras bem-vestidas jogavam no chão copos de plástico, guardanapos, embalagem de biscoito – são 260 toneladas de lixo recolhidas pelos garis diariamente nas ruas da cidade do Rio.

Todo mundo faz. O lixo dos cidadãos enche os caminhões. O lixo dos políticos é varrido para debaixo do tapetão. O lixo das redações é varrido para dentro das gavetas e arquivos. É problema nosso.

Leite e espuma

" É um direito nosso de não ir às sessões" disse Cristovam Buarque. Pergunto:

Senador o senhor e demais senadores que não forem trabalhar por livre e espontânea vontade para boicotar o Sarney, pressiona-lo a renunciar, com certeza não receberam por este protesto , ?

Nós contribuintes brasileiros não vamos pagar para vocês oposicionistas tucademopiganalhas promoverem protestos e lutas políticas com o suado dinheirinho que pagamos de impostos , ?

Tenho absoluta certeza que desde muito antes de dizer esta frase o senhor já havia decidido isso mesmo?

E, mudando de assunto mas continuando falar sobre a mesma coisa, quando foi mesmo que os senhores da oposição descobriram mesmo que Sarney é Sarney?

E, os senhores sabem que para mim o Arthur Virgílio é Rathur Virgílio 3%, o Jarbas Vasconcelos é Jabá Vaicomosseus (tucademos), Pedro Simon é Pedro o Sínico?...

Vai se catar senador. Pensa que engana a gente com este discurso moralista de tucademo.

Nós sabemos que o mais besta dos senadores pinta uma vaca na parede e tira 10 litros de leite.

Felizmente vocês oposicionistas de araque ainda não perceberam , nós (povo) sabemos que muito deste leite é espuma e quando esfriar fica muito pouco leite mesmo.


Por que não toda quadrilha?

Laerte Braga

É evidente que José Sarney é bem mais que um simples pilantra. Sarney é um desses lixos humanos que volta e meia sempre aparecem na política aqui no Brasil e em quase todos os lugares do mundo. E que nesse momento, vive apenas o inferno de uma briga de quadrilhas, disputa de ponto. Só que numa dimensão bem mais alta do que se possa imaginar.

Quem assume a presidência do Senado? Marconi Perillo, bandido sem pudor algum e com vários processos por corrupção nas formas mais diversas? Por que o conselho de ética não abre um processo contra cada um dos senadores envolvidos em falcatruas – uns cinco no máximo não estão – que vão desde uso de passagens e verbas de gabinetes, passando por atos secretos e posições até então desconhecidas?

Como é que fica Tasso Jereissati, um sujeito sem respeito por coisa alguma, venal, ligado a grupos econômicos paulistas e internacionais? Arthur Virgílio, o tal líder do PSDB, que quer Agaciel na cadeia, mas pegou dez mil dólares numa “emergência” com o mesmo Agaciel?

E Marconi Perillo, vice-presidente do Senado, com processos em múltiplas situações de bandidagem explícita, muitas delas documentadas por gravações autorizadas pela Justiça? Compra de votos, recibo e notas fiscais frias? Dinheiro por baixo dos panos?

Como é que fica essa turma?

Perillo vai para o lugar de Sarney, uma figura repulsiva não tenho dúvidas, mas não menos que esses que citei e fica tudo resolvido? A moralidade restaurada?

A renunciar, que renuncie a Mesa Diretora do Senado. São cúmplices que neste momento procuram salvar suas peles e seus interesses (e dos que lhes pagam).

Vamos admitir por um breve instante que a Polícia Federal resolvesse investigar o senador Tasso Jereissati, suas ligações com Daniel Dantas, com as privatizações corruptas de seu chefe FHC e toda a sorte de trapaças que ornam a sua carreira política eivada de modernizador e administrador eficiente (?). Uns cem processos, uns trezentos anos de cadeia, coisa de deixar qualquer Beira-mar em segundo plano.

Sarney é diferente? Claro que não, o problema é que são iguais. Iguais, mas em quadrilhas com interesses diversos, diferenciados. Em muitos momentos estiveram juntos, naquela de beijinho no rosto e tapinha nos ombros. Clube de amigos e inimigos cordiais.

O senador José Sarney quando percebeu que era o bode expiatório de uma situação em que os adversários estão atirando com espingarda de cano curvo (miram num alvo, mas querem é atingir outro) lamentou a ausência de “meu amigo” Roberto Marinho, que “não deixaria que fizessem isso comigo lá na GLOBO”. É a segunda aliás. Houve aquela contra o marido de Roseana. Sarney não percebeu que mesmo sendo sócio dos “homens”, é dono da retransmissora da GLOBO no Maranhão, já perdeu a data de validade. Não sentiu ainda que politicamente está morto e teima em viver montado num bigode pornográfico – que me perdoem os bigodes – e num império típico de elites podres e atrasadas. Nem sentiu que GLOBO, VEJA, FOLHA DE SÃO PAULO, ESTADO DE MINAS, essa tal de grande mídia, é parte dessas quadrilhas. E parte muito importante, pois faz a cabeça do cidadão cá embaixo.

E Jereissati? Difere em que? Talvez só no estilo no mundo da corrupção, dos “negócios”. Sarney é dono dos negócios dele, toca tudo a moda antiga, Jereissati obedece ao esquema FIESP/DASLU e atua no braço tucano/DEMOcrata da quadrilha, com ligações com poderosas outras quadrilhas internacionais sediadas em Wall Street, Washington e alguns pontos de países europeus.

Jereissati, tal como Arthur Virgílio e/ou Marconi Perillo, é pulha lato sensu.

Como pulhas os que estão por trás deles. Serra. Aécio, FHC, a mais sinistra quadrilha da história política do Brasil, o PSDB.

Disputam o controle de um “negócio” chamado Brasil, eles, os tucanos. Sarney disputa o direito de manter seu império particular no Maranhão, no Amapá e passear seu bigode com pretensões literárias – ridículas – de imortalidade. Mafioso dos tempos de D. João Charuto.

O que há por trás de toda essa pantomima vergonhosa são os “negócios”. As elites paulistas, as mesmas que acham que 1932 foi um movimento “revolucionário”, e não uma reação de antigos barões, não querem esse negócio de Nordeste dando palpites, decidindo alguma coisa. Querem o império e pronto. Até hoje o ESTADO DE SÃO PAULO acredita que um D. Pedro qualquer governe o Brasil e que libertar os escravos foi uma atitude insensata de uma princesa mimada.

Para que exista corrupção é necessário que exista mais que o corrupto. É necessário que exista o corruptor.

Quem corrompe senadores, deputados e por exemplo Gilmar Mendes presidente da STF DANTAS INCORPORATION LTD?

Eu, você, o distinto eleitor? Ou os grandes empresários, banqueiros, latifundiários, hoje globalizados na perversa exploração da classe trabalhadora e na faina de transformar cada ser humano em zumbi consumidor de celular que fala sozinho?

O distinto público será que tem percepção do faturamento da MONSANTO, ou da ARACRUZ com a droga tóxica que chamam de progresso e envenenam o dia a dia de todos nós? Sabe o quanto esses bandidos contribuem para as campanhas dos Jereissatis da vida?

Será que sabe o tamanho da canalhice que é a história política de um biltre como Gérson Camata? Ou como a do senador (Putz! É o fim da picada) Álvaro Dias?

Pô!. A jornalista Sônia Montenegro escreveu um desabafo onde pede que seja poupada de toda essa lambança planejada, bem orquestrada de tucanos e democratas contra o senador Sarney (pústula sim, mas e os outros?).

Que tal olhar, por exemplo, quanto a GLOBO faturou no governo Sarney em verbas que rolavam disfarçadas de contratos legais, etc, etc?

O xis da questão é que a data de validade do senador Sarney esgotou. Sarney opera no mercado no estilo década de 10 do século XV e os caras hoje dispõem de tecnologia de banditismo de última geração. Sarney é do tempo da terra quadrada e tucanos e demos não.

E tem mais, tem eleições em 2010 e querem a todo custo retomar o controle do País. José Serra, corrupto de plantão no governo de São Paulo, ou Aécio, viajante "pirlimpimpim" em mundos delirantes no governo de Minas, um ou outro quer o governo do País e dessa forma o comando dos “negócios”.

Já pensaram o que esses bandidos farão com o pré-sal? Vão dar de bandeja para as empresas estrangeiras. Só que, na bandeja, chega a propina.

É aí que está o fulcro como dizem juristas da campanha contra Sarney. Não tem importância que ele seja corrupto, todos são e sabem disso, importa que é preciso vender um produto para 2010. O bandido Serra. O tresloucado Aécio.

Não estou defendendo o governo Lula. Nem de longe. Mas tenho a certeza absoluta que com todos os erros, por pior que possa ser (nem acho que seja assim), Lula é bem diferente no todo de qualquer tucano em qualquer lugar, principalmente de FHC.

Que tal comparar o Brasil do tucano bandido e o de Lula?

O que está em disputa é isso. Lula paga o preço dos vacilos nas alianças espúrias no sentido político, mas em nada diferentes das feitas pelos tucanos.

Sarney é o bocó que se imagina acima do bem e do mal, com a sua história de um político pusilânime, sobrevivente, que está sendo levado a um mausoléu sem glória alguma.

Os outros, os que carregam o caixão não são nem um pouco diferentes. Querem apenas o lugar dele. Só isso.

É complicado ouvir Tasso Jereissati e Arthur Virgílio falarem em sepultar gerações comprometidas com o coronelismo na política. E eles? Tasso e Virgílio são a décima ou enésima sei lá, figuras impessoais, de aparência asséptica, sem bigodes pintados, mas que chegaram ao Brasil com Cabral. E enquanto o almirante português pensava numa forma de contato com os nativos, os jereissatis e virgílios já estavam trocando miçangas coloridas por ouro e os virgílio enfiando nos porões dos navios da esquadra índias, de preferência com menos de quinze anos, para regalo da corte.

No passar dos tempos, é só buscar, tem jereissatis e virgílios carregando a mala de Carlota Joaquina quando da vinda da corte para o Brasil. E assim até chegarmos a Tasso e Arthur. E nesse Arthur não tem távola redonda e nem o mágico Merlin. Tem uma das mais organizadas quadrilhas da política brasileira. A dupla PSDB/DEMO, sob a batuta da quadrilha FIESP/DASLU. São que nem os Andradas. Chegaram e “navio chapa branca” em 22 de abril de 1500.

Brasil e brasileiros que se arrebentem. É o lema deles, “são só negócios, não é nada pessoal”.

O modelo está falido. O econômico é podre.

Senado - vai sobrar pra todo mundo


Comandando a resistência do presidente do Senado, José Sarney, ao cargo, o líder Renan Calheiros, resolveu esticar a corda e partir para cima da oposição.

A estratégia é pôr a tropa de choque do PMDB para se revezar na tribuna do Senado, a partir desta segunda-feira, quando acaba o recesso parlamentar, denunciando ininterruptamente a oposição, em particular do líder do PSDB na Casa, Rathur Virgílio 3%.

Renan tem dito que, "se os tucanos não recuarem no ataque a Sarney, 'vai sobrar para todo mundo. A bancada do PMDB no Senado tem ordem para radicalizar a ofensiva contra quem quiser posar de 'vestal".

Uma das estratégias da tropa de choque peemedebista é pôr todos os senadores no mesmo balaio, nivelando por a conduta dos parlamentares.

"Existe uma lista de senadores que praticaram atos fora do padrão"afirma o senador Wellington Salgado.

"Na atual conjuntura, não tem ninguém limpo no Senado. A ética que era praticada pelos senadores não é mais aceita pela sociedade. Isso tem de mudar. Agora, o que não pode é encontrarem apenas um boi de piranha para isso, um boi com bigode", afirmou o senador Wellington Salgado.

Renan adianta que vai se reunir com os líderes partidários para definir os próximos passos na crise do Senado.

" Licença ou renúncia não estão nas intenções do presidente Sarney. Isso interessa apenas a setores da oposição e a um pequeno segmento da mídia".

É bom mesmo que a base aliada adote a máxima: Quem for forte se aguente, quem for fraco se arrebente.

Vamos ver quem pode mais, governo ou oposição?

Caindo a máscara

O que é legal, nessa brigalhada sem fim dos políticos, é que a gente fica sabendodas sacanagens de todos eles, inclusive daqueles que se julgam melhores que os demais: Heloisa Helena sonega impostos, Arthur Virgílio mantém um aspone no exterior por nossa conta, Cristovam Buarque teve a mulher nomeada pelo Agaciel Maia etc etc.

Paulo Bonifácio de Lima
Salvador - BA

O RETORNO


É no mínimo rizível o senador Arthur Virgílio. Ele se esqueceu que tem telhado de vidro e esticou com muita força o seu estilingue contra Sarney. Atingiu Renan Calheiros.

Virgílio é uma espécie exótica até a medula. E seu caráter oscila entre o cinismo e o deboche, o édio e a hipocrisia. Só o PIG (Partido da Imprensa Golpista, segundo Paulo Henrique Amorim), o leva a sério.

Renan Calheiros é o líder do PMDB no Senado e ameaçou entrar com representações no Conselho de Ética contra o rei do xilique amazonense. Promessa que será cumprida, nesta segunda ou terça.

Essa levou Arthur Virgílio a falar a coisa mais desconexa e estapafurdia jamais ouvida de um parlamentar. Por considerar a atitude de Renan uma represália, ele também o denunciará junto ao Conselho de Ética por quebra de decoro. Não é mesmo pra ri?

Representar contra alguém, isso só uns tucanos podem, na visão deles.

A tucanalha acusou o golpe. E isso é só o começo do destemperamento desses que acham muito bom acusar e bater, mas se esquecem que, como diziam meus avós, “quem vai dar, deve levar um saco pra trazer”.

A tucanada gostou quando a PF macomunada com o PIG e fazendo o jogo deste transformou o delegado Protógenes de investigador para investigado. Hoje o seu líder que antes só acusava para ser também, o acusado.

A reciprocidade do PMDB para com os tucanos em levá-los ao Conselho de Ética é simplesmente legítima.
Embora Virgílio use espertamente a manobra do “réu confesso” sobre todas as pilatragens que cometeu, isso não o livrará de uma senhora punição no CE onde, é bom que se diga, o governo tem maioria.

Tudo o que vai tem seu retorno.
É o feitiço começando a virar contra o feiticeiro.

Lustrosas

Gripe suína

Será que a mídia americana vai derrubar Barack Obama porque o país é campeão em vítimas da gripe suína, como parece querer fazer no Brasil?

Recibo


O senador Artur Virgílio até hoje não apresentou recibo provando que pagou ao Senado os dez mil euros que o diretor-geral da casa, Agaciel Maia, que ele acusa, com tanta veemência, lhe emprestou para gastar em Paris. Por que será este ódio? Por causa da cobrança?

Collor

O que os meios de comunicação querem mesmo é que Lula rejeite o apoio destes senadores, fique sem apoio parlamentar e perca o mandato como Fernando Collor. Ele preferiu governar, com apoio da maioria nas duas Câmaras Legislativas que é composta de tais parlamentares. Ficar sem o voto deles significa perder o posto. Só isto. É o que, aliás, quer a mídia golpista.

PIG sem limites

Roberto das Graças Alves

A hipocrisia de falsos moralistas não tem limite. os sistemas folha, estado de são paulo, veja e globo acreditam que a queda de Sarney implicará, necessariamente, na queda de Lula. Ledo engano.

Todos os senadores têm culpa e são solidariamente responsáveis pela denominada crise no senado. cumpre-nos, como cidadãos, olhar, ver e reparar, como ensina Saramago.

Por detrás dos discursos inflamados de Arthur Virgílio, de Cristovam Buarque, de Álvaro Dias e outros falsos, podemos olhar, ver e reparar a estratégia política pequena, nojenta.

Basta abrir as contas de cada senador ou deputado, as nomeações para os respectivos gabinetes, o trabalho efetivo de cada assessor, as verbas indenizatórias. não salva ninguém.

É desanimadora a atual quadra legislativa federal, câmara e senado.

Votar bem é preciso!

Em cada eleição a esperança se renova.

Carta não escrita

Este Blog recebeu pedidos para que aprofunde mais as questões relativas a oposição tucademopiganalha.

há alguns fatos interessantes. Num deles, o senador Rathur Virgílio enviou telegrama ao presidente Lula acusando o governo de abrigar sindicalistas. Lula escreveu uma resposta duríssima:

“Meu caro Senador; Eu li seu telegrama de 01 de Abril, enviado de Manaus - AM -, com bastante interesse, e confesso que esta é a primeira vez na minha experiência que eu ouço falar de um Senador tentando desacreditar o governo do seu país, perante o mundo todo. Você sabe que autoridades públicas honestas não fazem isso. Seu telegrama é uma forma insolente de abordar uma situação que devia ser tratada homem a homem, mas mostra também e conclusivamente, que você é destituído das condições mínimas para participar das atividades do governo do Brasil. Eu estou convencido que o povo de Manaus lamenta profundamente ser representado por uma pessoa com tão pequeno senso de responsabilidade. Sinceramente Rathur Virgílio, você é uma vergonha nacional".

Infelizmente Lula não escreveu esta carta.

Telhado de vidro

Perguntinha básica:
Por onde anda o senador Rathur Virgílio, consertando o telhado?
Frederico Araújo
São Pauo (SP)

Não seja maldosa


Übermensch_XV

Véia Síndica, não seja maldosa, não tem motivo algum para duvidar da independência do Noblat, afinal o contrato da radio era legal e somente um engano do funcionário do congresso e que não preencheu corretamente o nome Noblat, provavelmente deve o mesmo funcionário que errou e omitiu informações de outros políticos recentemente.

O fato do
Virgílio ter conseguido a vaga de estagiaria junto ao Noblat não interferiu na independência do Noblat junto com os tucanos, ela nunca existiu mesmo!

E acho que foi um gesto
humanitário, o Noblat ter comprado o peixe como foi vendido, daquela moça infeliz na suiça, eu mesmo achei verossímil a estoria dela!

Sutileza

O caso Sarney-Virgílio é um excelente exemplo para se comparar a sutileza dos profissionais (Sarney) com o amadorismo truculento dos amadores (Arthur Virgilio e seus padrinhos midiáticos).

Há uma situação concreta de hábitos e vícios arraigados no Congresso. Como faziam parte dos usos e costumes, todos se esbaldaram. Como a imprensa decidiu escandalizar seletivamente, seletivamente outros senadores poderiam entrar no imbróglio.

Quando o Estadão iniciou seus ataques seletivos contra Sarney, e Arthur Virgilio fez seus discurso “arrasa(-me) quarteirão” - sem o pronome, criação da Dora Kramer -, criou-se um quadro novo, com novos elementos que teriam que ser pesados pelos dois lados, para saber como agir. É aí que o craque se diferencia do perna-de-pau.

1. O lado do Virgilio usou a tática “arrasa(-me) quarteirão”, de ameaçar espalhar lama para todo lado.

2. Sarney avisou seus pares que a crise é da instituição, que todos praticavam o que, de repente, virou escândalo, mas que ele, Sarney, jamais cometeria a baixeza de sair atirando. Uma coisa é Sarney por cima; outra, é o que se pode esperar de um político humilhado no final da carreira.

A primeira hipótese - Sarney fora - significaria os escândalos na fila de espera. Depois de atingido o objetivo - almoçar Sarney - a mídia iria engolir outros de sobremesa. E os aliados de Sarney e os situacionistas tratariam de vazar os dados sobre o lado contrário.

A segunda hipótese - de Sarney ficando, e fortalecido - significaria instaurar o armistício até que as reformas sejam completadas. Uma possibilidade de interesse tão generalizado, que foi encampada pelo próprio presidente do PSDB, Sérgio Guerra.

Ou seja, o grande campeão da moralidade, o homem do discurso “arrasa-quarteirão”, Arthur Virgilio, arrasou-se. Mas deixou uma promessa no ar, para os milhões de espectadores, leitores que o viram: vender patrimônio para ressarcir o Senado das despesas de tratamento de sua mãe.

Luis Nassif

Catões de ética provisória e moral de ocasião

Apanhado em flagrante por suas relações com o ex-diretor do Senado, Agaciel Maia, o líder do PSDB, senador Arthur virgílio (AM), ex-ministro de FHC, e já condenado pelo eleitorado - teve 4% para governador do Amazonas em 2006 - foi à tribuna com seus trejeitos esquisitos, demagógicos, histriônicos e exibicionistas pedir a renúncia do senador José Sarney (PMDB-AP) da presidência do Senado.

Quer dizer, não subiu à tribuna para explicar as nomeações em seus gabinetes, por atos secretos, de seu professor de jiu-jitsu, de três filhos de seu subchefe de gabinete, Carlos Homero Nina Vieira e de uma irmã deste, Ana Cristina Nina Vieira. E mais, a mulher desse subchefe, Vânia Alves Nina, também tinha um cargo no Senado. Tampouco para justificar empréstimo suspeito que o teria beneficiado.

Ao contrário, pasmem, da tribuna, ele tentou justificar o empréstimo denunciado pela revista IstoÉ, de US$ 10 mil que tomou do ex-diretor do Senado, Agaciel Maia. Quem devia renunciar e/ou responder a processo na Comissão de Ética do Senado é Artur Virgilio. Até porque um dos filhos de seu subchefe de gabinete, Carlos Homero, recebeu salários de R$ 9.979,24 e ficou lotado em seu gabinete mesmo quando residiu no exterior por duas vezes para fazer uma pós graduação.

Mas, a nota mais ridícula dessa história toda é a lorota do senador, que diz ter pago a dívida com Agaciel Maia, por meio de um rateio entre “amigos”. Ou seja, o dinheiro não tem, nem pode ter, origem declarada! Como pode esse cidadão Artur Virgílio ainda subir a tribuna do Senado para, com o dedo em riste, acusar outros senadores e exigir renúncias e processos?

Quem devia renunciar é ele! Mas, aí é pedir demais para esses catões da República, donos de ética provisória e de moral de ocasião!

Abunda canalha