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IBOP - Dilma 57% Serra 43%


O Ibop - Instituto Briguilino de Opinião Pessoal -, acaba de divulgar segunda pesquisa para o segundo turno da eleição presidencial.

Os números são:

Dilma Rousseff [PT] 57%
José Serra [PSDB]   43%
Na pesquisa  são publicados apenas os votos válidos, da mesma forma que o TSE faz. E não tem margem de erro por enquanto. Só divulgaremos na ultima pesquisa da eleição [boca-de-urna].

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Veja os tópicos dos 13 Compromissos Programáticos de Dilma Rousseff

Dilma lança hoje suas principais diretrizes de governo, batizadas de "Os 13 compromissos programáticos de Dilma Rousseff para debate com a sociedade brasileira".
 
O lançamento será ao meio-dia no Hotel Mercure Grand Meliá Ibirapuera [Rua Joenville, 515, Vila Mariana, São Paulo], com a presença da Dilma e de Michel Temer [vice], dos presidentes dos partidos da coligação "Para o Brasil Seguir Mudando" e do comando da campanha petista. 

1. Expandir e fortalecer a democracia política, econômica e social; 

2. Crescer mais, com expansão do emprego e da renda, equilíbrio macroeconômico, sem vulnerabilidade externa e desigualdades regionais; 
3. Dar seguimento a um projeto nacional de desenvolvimento que assegure grande e sustentável transformação produtiva do Brasil; 
4. Erradicar a pobreza absoluta e prosseguir reduzindo as desigualdades. Promover a igualdade, com garantia de futuro para os setores discriminados da sociedade; 
5. Governo Dilma será de todos os brasileiros e brasileiras e dará atenção especial aos trabalhadores; 
6. Educação para a igualdade social, cidadania e desenvolvimento; 
7. Transformar o Brasil em potência científica e tecnológica; 
8. Universalizar a saúde e garantir a qualidade do SUS; 
9. Cidades: habitação, saneamento, transporte e vida digna e segura para os brasileiros; 
10. Valorizar a cultura nacional, dialogar com outras culturas, socializar os bens culturais e favorecer a democratização da comunicação; 
11. Combater o crime e garantir a segurança dos cidadãos; 
12. Defender o meio ambiente e garantir um desenvolvimento sustentável; 
13. Defesa da soberania nacional. Por uma presença ativa e altiva do Brasil no mundo.
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Bandeiras de apoio a Dilma enfeitam a Orla de Copacabana

Com seu bom humor característico, o carioca respondeu com criatividade a farsa serrista que teve como palco esta semana o Rio de Janeiro, e que já é conhecida em todo o Brasil como a piada da bolinha. 

Quem passar pela Orla de Copacabana será surpreendido com uma beleza a mais no mais famoso cartão postal do Brasil: 

Toda a orla está embandeirada, de uma ponta a outra, com os dizeres Dilma presidente. 
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Nós e a democracia

Os tucanos tentam no programa eleitoral apresentar o PT como um partido da violência e antidemocrático, um partido que coloca em risco a democracia no Brasil. Nada mais mentiroso. Os dois governos de Lula foram marcados pelo compromisso democrático, sem massacres, invasões policiais de fábricas e repressão a grevistas. Um governo pautado pelo absoluto respeito ao Congresso Nacional e ao Judiciário, um governo que se submeteu como nenhum outro a critica da imprensa, que chegou ao cumulo de desrespeitar sistematicamente a instituição da Presidência da República só para tentar atingir Lula. Continua>>>
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A armação que pode vir nos dias finais de campanha

por Luiz Carlos Azenha
O alerta é de um jornalista experiente, com amplos contatos na comunidade de informações, com arapongas e ex-arapongas.
Não nasce de um evento específico, mas de um encadeamento lógico de fatos: a campanha sórdida e subterrânea na internet, os panfletos apócrifos, as chamadas por robôs e a farsa de Campo Grande, onde o único ferido — realmente ferido — foi um militante petista com um corte no supercílio (que não apareceu no Jornal Nacional).
Vem da repetição de um padrão no telejornal de maior audiência: Dilma, agressiva; Serra, vítimaUm padrão que se manteve na noite deste sábado, quando a Globo omitiu o discurso do governador paulista Alberto Goldman em que ele sugeriu uma comparação entre Lula e Hitler (com menção ao incêndio do Reichstag), omitiu que militantes de PT fizeram um cordão de isolamento para que uma passeata tucana avançasse em Diadema e destacou o uso, por eleitores de Serra, de capacetes para se “proteger” das bolinhas de papel.
O colega, em seu exercício de futurologia, mencionou o Rio de Janeiro como o mais provável palco de uma armação, por dois motivos:
1) é onde fica a Globo;
2) é onde subsiste a arapongagem direitista.
Como lembrei neste espaço, anteriormente, foi assim o golpe midiático perpetrado em 2002, na Venezuela, retratado nos documentários A Revolução Não Será Televisionada e Puente LLaguno.
Parte essencial daquele golpe, que juntou militares insatisfeitos com a oposição em pânico e apoio maciço da mídia, foi a acusação de que militantes chavistas tinham atirado em civis desarmados, quando as 19 mortes registradas num confronto entre militantes das duas partes resultaram de tiros disparados por franco-atiradores e policiais de Caracas leais à oposição. Porém, foram semanas até que tudo ficasse claro para boa parte dos venezuelanos e para a opinião pública internacional.
O Brasil de 2010 não é a Venezuela de 2002, mas não custa ficar alerta.

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A desconstrução do preconceito

O voto do nordestino pró-Dilma, não resulta do Bolsa Família
Para entender melhor o resultado do primeiro turno da eleição presidencial e projetar o resultado final do confronto entre Dilma e Serra, no dia 31 de outubro, é preciso falar do velho preconceito contra o Nordeste plantado nos corações e mentes de parte da elite das regiões Sul e Sudeste. O “Sul Maravilha”, conforme batismo do cartunista Henfil, um ícone do petismo aguerrido e ortodoxo.
Para esse pessoal, o voto no Nordeste foi comprado pelo Bolsa Família. Ninguém oferece uma contribuição melhor para a compreensão dessa questão do que a professora Tânia Bacelar, da Universidade Federal de Pernambuco.

Os argumentos dela não se sustentam no compromisso político. Ela mostra que os beneficiários do Bolsa Família “não são suficientemente numerosos para responder pelos porcentuais elevados obtidos por Dilma no primeiro turno: mais de dois terços dos votos no Maranhão, Piauí e Ceará e mais de 50% nos demais estados e cerca de 60% do total”.
Há fatos gerados pela administração Lula que explicam os votos: essa região, assim como o Norte, liderou as vendas do comércio varejista no Brasil entre 2003 e 2009. A consequência, segundo Tânia Bacelar, foi o dinamismo do consumo que “atraiu investimentos para a região”.

“Redes de supermercados, grandes magazines e indústrias alimentares e de bebidas, entre outros, expandiram sua presença no Nordeste ao mesmo tempo que as pequenas e médias empresas locais ampliavam sua produção”, explica.

O longo e importante braço da Petrobras influiu na dinâmica da economia nordestina. Houve investimento em novas refinarias e o resgate da indústria naval, que levou para aquela região vários estaleiros.

Tânia Bacelar fala, também, da “ampliação dos investimentos em infraestrutura, promovida pelo PAC com recursos que, somados, têm peso no total dos investimentos previstos superior à participação do Nordeste na economia nacional”.
Lula, segundo ela, quebrou o mito de que “a agricultura familiar era inviável”. 

Entre 2002 e 2010, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar [Pronaf] sextuplicou os investimentos e, somado a outros instrumentos [Seguro-Safra e Programa de Compra de Alimentos, entre outros], passou a gerar três em cada quatro empregos rurais do País. O Nordeste abriga 43% da população economicamente ativa do setor agrícola brasileiro.

O resultado disso é registrado pela professora Tânia: 

“O Nordeste liderou o crescimento do emprego formal no País com 5,9% ao ano entre 2003 e 2009, taxa superior à de 5,4% registrada para o Brasil como um todo, e aos 5,2% do Sudeste, segundo dados da Rais”. E é no Nordeste onde houve também a maior redução da pobreza extrema.

Dilma obteve média de 65% dos votos nos nove estados nordestinos no primeiro turno. Esse porcentual nas pesquisas do segundo turno subiu para 71%. Sondagem do Ibope realizada no glorioso estado do Piauí retrata isso. No primeiro turno, a candidata petista alcançou um pouco mais de 60% dos votos. Agora deu um salto. No dia 15 de outubro, o Ibope registrou 70% das intenções de voto nela entre os piauienses. Isso pode prenunciar um massacre eleitoral.

“Esse não é o voto da submissão, da desinformação ou da ignorância. É o voto da autoconfiança recuperada e da esperança na consolidação dos avanços alcançados”, afirma Bacelar.

O Nordeste não trocou o voto por miolo de pão.
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Alerta à militância

ImageComo já alertei [Aqui, os rumos da atual campanha lembram alguns episódios que vivemos em 1989, com farsas contra Lula e o PT, que acabaram influenciando no resultado das urnas e, só depois das eleições, a verdade veio a público. Por isso é muito importante que, nesta reta final do segundo turno, a militância fique muito atenta. Sabemos que é uma tática da direita infiltrar pessoas em atos públicos para gerar confusão e atribuir ao PT. Por isso, alerto aqui a militância para que fique atenta, resista as provocações e, mais do que isso, que cada militante fique atento para flagrar todo movimento irregular da central de baixarias organizada pelos tucanos e aliados para atacar a candidata Dilma Rousseff (PT-governo-partidos aliados).


Lembrem-se que na última quinta-feira, em Passo Fundo (RS) os petistas seguiram e fotografaram uma irregularidade da campanha tucana. Após a denúncia, foram presas três pessoas com um caminhão que distribuia sacolas de alimentos em troca de votos, acompanhadas de material de campanha do Serra. Também foi a militância petista que flagrou e denunciou a gráfica tucana do Cambuci, onde foram encomendados 20 milhões de panfletos contra Dilma, dos quais 1 milhão foi apreendido pela PF, outro milhão já havia sido distribuído e não se sabe dos outros 18 milhões.



É preciso que cada militante, e também cada simpatizante, fique atento, fotografe e denuncie campanhas ilegais, e tome muito cuidado para não ceder a provocações de agentes infiltrados com camisetas do PT nos atos públicos. E vamos a luta rumo a vitória no segundo turno.

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Porque vou votar na Dilma

Antonio Tomaz Matta Machado, professor emérito do Departamento de Medicina Preventiva e Social de UFMG.

Preparem-se: estamos a caminho de uma reedição de 1989 contra o PT?

Publico aqui, por concordar e julgar muito procedente, comentário que na verdade é um alerta feito hoje pelo meu amigo, jornalista Breno Altman em seu Facebook:

"Preparem-se para outra reedição de 1989. Dois dos seqüestradores de Washington Olivetto fugiram da cadeia há alguns dias. São acusados de pertencerem a organizações armadas do Chile e da Colômbia. Será que, às vésperas das eleições, acabarão localizados pela polícia paulista vestindo camisetas do PT? Com ou sem exclusividade para o Jornal Nacional? Olho vivo e faro fino. A guerra suja de Serra não tem limites."

Pois é, nesta reta final para o 2º turno da eleição presidencial daqui a pouco mais de uma semana, todo cuidado é pouco. Remember 1989: naquele ano, os responsáveis pelo sequestro do empresário Abílio Diniz foram vinculados ao PT exatamente no dia (17 de dezembro) da realização do 2º turno entre Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Collor de Mello.

Foram presos, vestidos com camisetas do PT e assim exibidos para fotos e filmagens de toda a mídia pela polícia paulista, então sob o comando do hoje neo-tucano governador Orestes Quércia. Agora, depois da farsa montada pelo candidato da oposição, José Serra (PSDB-DEM-PPS) forjando no Rio a agressão que não sofreu - ele foi atingido por uma bolinha de papel - tudo é possível

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Já instalou seu Kit Militante para o segundo turno das eleições?

O segundo turno das eleições 2010 se aproxima e precisamos de garra e energia. Esse foi o recado de #Dilma13 para a militância, apoiadores e seguidores em todo o Brasil.

Você já instalou o Kit militante em seu celular?. Então escolha o item de sua preferência e divulgue para seus amigos. A equipe da #dilmanarede preparou esse kit do militante para telefone celular e com ele você pode personalizar seu aparelho, e fortalecer a #ondavermelha em mais esse mês de campanha até 31 de outubro.

Com o kit você poderá baixar cinco papéis de parede, uma proteção de tela, três videoclipes e músicas da campanha de #Dilma para a mobilização da militância. Além de toques de 30 segundo, específicos para celular.

Para instalar um dos itens desse kit, basta baixar em seu computador o modelo que melhor se adequa ao seu celular (clique com o "botão direito" do mouse no link referente, e escolha a opção de salvar o arquivo) e, em seguida, transferi-lo utilizando o aplicativo do aparelho. Se você acessa a internet do seu celular, entre nesta página e faça o download diretamente para ele.

Instale e divulgue nosso Kit Militante para seus amigos. Com nosso voto na urna e a militância nas ruas, a #ondavermenlha tomará conta do país comemorando a vitória de @Dilmabr!

QR-Code
Uma novidade desse kit é que você também pode baixar todos esses itens utilizando a tecnologia QR-Code para smartphones. É um código visual, semelhante ao das embalagens de produtos, que contém informações do local onde os arquivos estão armazenados na internet.

Essa tecnologia pode ser utilizada com os programas "barcode" e "barcode reader", que você também pode instalar por meio da internet.

Para usar o QR-Code, aproxime o aparelho do código no seu monitor até que ele preencha a área indicada no programa. Espere alguns segundos até que a leitura seja feita, e o link seja gerado. Em seguida, é só clicar no endereço e fazer o download! Aqui

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Emir Sader inaugura twitcam da Carta Maior hoje


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Dilma cada vez mais favorita para vencer José Serra

A propaganda eleitoral dos 2 candidatos veiculada hoje na televisão foi focada nos polêmicos confrontos entre militantes do PT e do PSDB, ocorridos na quarta-feira passada.
Segundo imagens captadas no local, durante uma passeata no Rio de Janeiro, Serra foi atingido na cabeça primeiro por uma bolinha de papel e depois por outro objeto que, de acordo com um médico que atendeu o candidato pouco depois, causou uma ligeira lesão e o obrigou a ficar em repouso.
Tanto a equipe de campanha de Dilma como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificaram o incidente de "farsa" montada pelo adversário com fins eleitoreiros, enquanto o PSDB considerou o episódio uma "agressão ao processo democrático" e condenou o discurso de Lula.
Os principais jornais do país ecoaram a indignação de Serra. Em editoriais e colunas políticas, "O Globo", "O Estado de S. Paulo" e "Folha de S. Paulo" criticaram hoje o papel de Lula na campanha, que consideraram "incompatível" com a figura do chefe de Estado.
No programa televisivo de Dilma, um locutor disse hoje que "o PT é contra a violência, mas também contra a manipulação" e acrescentou que "Serra se aproveitou de um conflito entre militantes para simular uma agressão que não ocorreu". "Esse teatro não combina com um candidato à Presidência", sentenciou.
No espaço do PSDB foi o próprio Serra quem assumiu as críticas sobre o episódio e afirmou que o Governo e o PT "chegaram ao cúmulo, pois à agressão na rua se somam agora as agressões do próprio presidente e de sua candidata".
O candidato se referiu desta forma a uma forte declaração de Lula que, em um ato público na véspera, disse que o dia em que ocorreu o confronto "devia ser declarado ''dia da mentira''" e que Serra "deveria pedir desculpas ao povo brasileiro".
Segundo Serra, "o presidente pode apoiar quem quiser, mas não atropelar as leis nem confundir campanha com Governo".
O candidato do PSDB insistiu que Dilma também pretende "confundir o eleitor" com "mentiras" sobre sua suposta intenção de promover um forte processo de privatização de empresas estatais, como houve no Governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2003), de quem Serra foi ministro do Planejamento e da Saúde.
"É uma mentira atrás da outra, só para tentar manter o poder", acusou o candidato, que assegurou que o ciclo das privatizações no Brasil foi "bem-sucedido" e "já terminou".
Na propaganda de Dilma, esse assunto foi abordado hoje outra vez pelo próprio Lula, que abriu o programa com uma advertência: "É preciso ficar com os olhos bem abertos, porque querem privatizar o pré-sal", declarou o presidente.
Neste momento em que a campanha esquenta, foi divulgada hoje uma nova pesquisa de intenções de voto, cujos resultados confirmaram a condição de favorita de Dilma, que no dia 31 pode se transformar na primeira mulher a presidir o Brasil.
Divulgada pelo Datafolha, a pesquisa atribuiu à candidata do PT 50% das intenções de voto, contra 40% de Serra.
Esse resultado coincidiu com o de outra pesquisa realizada pelo Ibope e divulgada na quarta-feira passada, segundo a qual Dilma teria o apoio de 51% do eleitorado, contra 40% de Serra.

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Dilma e Tarso em carreata: Eles tucanos venderam R$ 100 bilhões do patrimônio público e a dívida pública cresceu de 30% para 60% do PIB

Sérgio Bueno |VALOR

de Porto Alegre
Dilma, reforçou ontem a cobrança feita na véspera pelo presidente Lula para que o candidato do PSDB, José Serra, esclareça as mudanças que pretende fazer na política econômica e exigiu explicações do tucano “até para tranquilizar eleitores e eleitoras”. Ela também fez um “apelo” à militância que a apóia para “não cair em provocação” e evitar a repetição do episódio, “típico de uma campanha direitista”, registrado anteontem, quando Serra disse ter sido agredido por manifestantes petistas no Rio de Janeiro.
Dilma chegou à tarde em Porto Alegre para uma caminhada que reuniu milhares de pessoas no centro da cidade, junto com aliados como o governador eleito do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT), o senador Sérgio Zambiasi (PTB) e o deputado federal Mendes Ribeiro Filho (PMDB). De lá ela seguiu para Caxias do Sul, onde à noite participou de um comício com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que no fim da manhã havia ido a Rio Grande, no sul do Estado, para inaugurar o polo naval local.
A candidata comemorou a redução da taxa de desemprego para 6,2%, anunciada ontem pelo IBGE e classificada por ela como uma situação “tecnicamente de pleno emprego”, e numa referência às declarações feitas por Serra também na quarta-feira, afirmou que “falar que vai fazer modificações na política econômica sem dizer o que vai modificar cria uma desconfiança e uma percepção muito ruim” no país. “Temos que ser extremamente sérios”, comentou Dilma, que aproveitou para comparar resultados do governo Lula e da gestão anterior, do tucano Fernando Henrique Cardoso.
“Eles venderam R$ 100 bilhões do patrimônio público e a dívida pública cresceu de 30% para 60% do PIB. Que gestão financeira é esta?” indagou. “Nós reduzimos a dívida de 60% para o patamar dos 40% e adotamos uma política séria no que se refere à flexibilidade cambial, mas percebendo, como diz o ministro [Guido] Mantega [Fazenda], que o mundo vive uma guerra cambial”. Ela prometeu manter a trajetória de redução progressiva do endividamento para permitir que o país caminhe para um padrão de juros internacionais.
Dilma também questionou as promessas do adversário na área social, como o aumento do salário mínimo para R$ 600, o reajuste de 10% para os aposentados e o pagamento de 13º salário para os beneficiários do programa Bolsa Família. 


“A gente tem que olhar com muita desconfiança toda e qualquer proposta que vai aumentar os gastos e não mostra quem é que vai financiar. Principalmente partindo de quem parte (a promessa), porque o governo tucano, tanto no Brasil como em São Paulo, se caracterizou pela política de arrocho salarial”, afirmou.
Sobre a alegação de Serra de que teria sido agredido por petistas no Rio de Janeiro, a candidata disse que existe “um método muito tradicional na política conservadora e de direita no mundo, que é criar fatos e acusar o lado de lá de violência”. Poucas horas antes, em Rio Grande, Lula havia classificado de “farsa” e “mentira descarada” a queixa do PSDB, depois que uma emissora de TV exibiu imagens de Serra sendo atingido por uma bola de papel durante um tumulto entre militantes petistas e tucanos.
Dilma, que pela manhã havia sido alvo de três balões de água lançado de edifícios em Curitiba, disse que não é o “Rojas” (goleiro da seleção chilena que simulou ter sido atingido por um foguete no Maracanã, em 1989, citado por Lula como comparação ao PSDB) para “fazer firula” em cima do fato. 
“Não fui atingida porque, ao contrário do Rojas, esquivei-me”, afirmou, acrescentando que a campanha não pode se pautar por “agressões”.

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Porto Alegre, Belo Horizonte e Rio de Janeiro atingem pleno emprego

O candidato Serra promete mudar completamente a política econômica. O resultado deve ser o contrário de hoje. Quero dizer: Se estamos alcançando o pleno emprego, iriamos com a política dele alcançar o desemprego pleno. É, coerente. Nos tempos bicudos de FHC era assim...

Em 3 das 6 maiores regiões metropolitanas do país, a taxa de desemprego declinou a um nível considerado como de pleno emprego -ou seja, quando a demanda se aproxima da oferta.

São elas: Porto Alegre, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, onde as taxas ficaram, respectivamente, em 4,1%, 4,9% e 5,3% em setembro.

“Essas regiões atingiram taxas muito baixas, parecidas com a dos EUA antes da crise, que vivia uma condição de pleno emprego”, disse Cimar Azeredo Pereira.

Foi a primeira vez que Belo Horizonte ficou abaixo dos 5%. Em Porto Alegre, a taxa é inferior a esse percentual desde maio. Já o Rio teve a sua mais baixa marca da série histórica do IBGE, iniciada em março de 2002.

Não há uma definição padrão, mas muitos economistas consideram que taxas próximas a 5% significam pleno emprego. Isso porque sempre existe o chamado desemprego natural.
É que persiste uma assimetria do mercado, pela qual as vagas oferecidas nem sempre se encaixam ao perfil de quem as procura. Além disso, há pessoas que estão buscando o emprego ideal e não se ocupam até encontrá-lo.

Porto Alegre já vivia uma realidade melhor há mais tempo -em setembro, a ocupação cresceu 1% ante agosto, enquanto o número de desempregados caiu 8%.

Rio e Belo Horizonte avançaram mais recentemente e não registraram indicadores tão bons em setembro.

No Rio, o total de empregados caiu 0,4% em relação a agosto. Já o de desocupados teve queda maior: 8%. Em Belo Horizonte, a ocupação subiu 0,2%, ao passo que o contingente de desempregados recuou 7,7%.

Para Fábio Romão, economista da LCA, o conceito de pleno emprego é controverso, ainda mais no Brasil. “Há uma disparidade de renda muito grande no país e alta informalidade.”
Na média, porém, o desemprego caiu graças a São Paulo, onde a ocupação cresceu 0,7% de agosto para setembro e o número de desempregados cedeu 7,4%.
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O povo não é bobo, concorrência já à Rede Globo!

A edição do Jornal Nacional da Rede Globo, ontem, entrou para a História. Passou a constituir a prova daquilo que mais necessitamos no país: concorrência já em nossa mídia. 

O fato é que a edição do SBT Notícias da véspera, 4ª feira, sobre os incidentes - lamentáveis e condenáveis sob todos os pontos de vista - registrados no bairro de Campo Grande, Zona Norte do Rio, obrigou a Rede Globo a tentar salvar a própria pele, a prestar serviços, e a tentar provar a farsa serrista que ela comprou e levou ao ar desde anteontem. 

No incidente no Rio, o candidato da oposição a presidente da República, José Serra (PSDB-DEM-PPS), como tem demonstrado a maior parte da mídia, não foi atingido por nenhum objeto além de uma bolinha de papel, o que realmente não deixa de ser condenável. Mas, daí a aceitar a farsa com fins eleitorais montada por ele, e dar a mais ampla publicidade à sua versão com fins políticos, foi um erro grosseiro do JN. Continua>>>
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A mais recente pesquisa para a sucessão presidencial de 2010, realizada pelo Ibope, aponta a liderança da candidata Dilma Rousseff, que representa a continuidade e melhoria do Governo Lula, com 11 pontos à frente de José Serra, que representa a volta do jeito de governar que o Brasil conheceu com Fernando Henrique Cardoso. De acordo com o Ibope, Dilma tem 51% contra 40% de Serra —56% a 44% nos votos válidos.
Os números do Ibope devem ter incomodado o presidente do PSDB, Sérgio Guerra. Isso porque o tucano fez graves declarações contra o instituto Vox Populi, que dois dias antes do Ibope revelou o mesmo quadro na disputa eleitoral —48% a 40% para Dilma, ou 51% contra 39% nos votos válidos. “Isso foi uma safadeza de um instituto de pesquisa que trabalha para o PT”, disse Guerra.
Mais do que uma crítica ao trabalho do instituto, o presidente do PSDB desnuda o tipo de campanha que vem sendo feita por Serra nestas eleições, especialmente no segundo turno, uma campanha dominada pela raiva, pelo baixo nível do debate e pela incitação ao ódio com uso de mentiras. O exemplo mais fantasioso foi relacionar a alta das ações da Petrobras com a melhora de Serra nas pesquisas —um disparate sem o menor respaldo na realidade.
O mais grave, contudo, foi a utilização de temas religiosos e do aborto na campanha, como se estivéssemos em uma eleição para clérigo, não para o cargo de presidente da República, função que deve ser exercida em respeito a todas as religiões e crenças que nosso país abriga.
Serra optou por explorar e incentivar a intolerância religiosa, desrespeitando o caráter laico e republicano de nossa democracia. O incentivo ao ódio religioso e ao medo, ameaçando de fato nossa convivência social, a tolerância e ecumenismo que predomina em nossa sociedade, ficou evidente na entrevista que concedeu ao Jornal Nacional.
Ao JN, o tucano não respondeu as denúncias envolvendo o ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, que é apontado por políticos do próprio PSDB como autor do desaparecimento de R$ 4 milhões arrecadados para as campanhas do partido. Serra preferiu desviar do assunto e atribuir a Dilma a introdução do tema do aborto na eleição.
Ora, não é possível que os tucanos achem que podem ludibriar a todo um país, pois quem acompanha o processo eleitoral sabe que Serra não apenas trouxe o tema para o centro da campanha, mas igualmente organizou a mais preconceituosa campanha já feita no Brasil. Ao fim e ao cabo, Serra instigou algo que jamais um político brasileiro tentou fazer: uma guerra santa nas igrejas católicas e evangélicas, a partir de uma “central de boatos”.
Do ponto de vista do avanço do processo democrático brasileiro, é lamentável que Serra tenha abandonado e rasgado sua biografia para abraçar uma campanha com esse perfil, que arranha a tradição e a memória das lutas democráticas no país, travadas inclusive com a participação do próprio Serra.
Felizmente, a sociedade brasileira está madura e tem reagido ao uso das questões religiosas nesta campanha. As pessoas percebem as tentativas de atrelar suas crenças às escolhas políticas. A resposta da sociedade não demorou. Os jornais em editoriais e matérias criticaram duramente o tipo de campanha escolhido por Serra, sua pregação religiosa e a exploração reacionária e atrasada da questão do aborto.
Agora, a vanguarda do país —artistas, intelectuais, empresários, estudantes e a juventude— condenam Serra e sua cruzada. O símbolo dessa virada, que já se expressa nas pesquisas, foi o ato realizado nesta semana no Teatro Casa Grande, no Rio de Janeiro, com mais de 3.000 participantes. A vanguarda se manifestou em favor da campanha de Dilma, um fato político extraordinário, não só pela força e simbolismo, mas também pela representatividade, com figuras emblemáticas de nossa cultura. No dia seguinte, foi a vez de advogados e estudantes, no teatro da PUC-SP, e empresários e empreendedores, em Brasília.
É a construção desse Brasil que seguirá com Dilma, um país de convivência democrática, valorização da diversidade cultural e religiosa, sem miséria, que cresce respeitando o meio ambiente e que é resultado da nossa conquista mais importante após a Ditadura: os nossos valores democráticos e a nossa liberdade.
 José Dirceu

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