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A coerência de um grande brasileiro

A lucidez de Niemeyer

Temos que ter cuidado é para eleger uma pessoa que tenha compromissos de manter o que foi conquistado e aprimorar o que precisa ser aprimorado. Ou seja, fazer o dobro do que nós fizemos.” (De entrevista concedida pelo presidente Lula a Fernando Morais, publicada pela revista “Nosso Caminho”, em novembro de 2008).
O importante para nós da esquerda não é, propriamente falando, este momento da disputa entre Dilma Rousseff e José Serra, embora de seu resultado dependa a continuação das políticas de Lula, que tanto vêm engrandecendo o país e assegurando uma vida mais digna ao povo brasileiro.
Assusta-nos imaginar o que aconteceria no caso de uma vitória de Serra. Seria a repetição do que ocorreu no Brasil anteriormente à Presidência de Lula: o governo afastado do povo, alheio ao que se passa na América Latina, indiferente à ameaça que o imperialismo dos EUA representava para os países do nosso continente.
Seria o avançar do processo de privatização de grandes empresas nacionais e de empreendimentos de valor estratégico para este país. Tudo isso é tão claro aos olhos da maioria dos cidadãos brasileiros que, confiantes, vêm apoiando, sem recuos, a candidatura Dilma.
Não sou especialista em ciência política para entrar em detalhes sobre o assunto; a imprensa disso se ocupa o tempo todo.
Na minha posição, de homem de esquerda, o que interessa não é analisar exaustivamente os programas de governo que cada um dos candidatos apresenta, mas defender a permanência das diretrizes fixadas pela gestão de Lula, tão autêntico e patriótico que surpreende o mundo inteiro.
Eis o que vocês da Folha me pedem que escreva e que eu, modestamente, procurei atender.

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Serra cai nas regiões Sul e Sudeste, entre as mulheres, evangélicos...

Depois do Vox Populi desta semana, agora é o Datafolha divulgado na noite de ontem [Sensus hoje] que confirma a queda do candidato da oposição a Presidência da República, José Serra (PSDB-DEM-PPS) nas regiões Sul e Sudeste e entre as mulheres e os eleitores evangelicos.


Consolida-se, assim, uma derrota completa de sua estratégia de campanha e de seu discurso obscurantista. José Serra perde para nossa candidata, Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados), também, nas pesquisas qualitativas em imagem de honestidade, passado limpo e palavra empenhada.


Dessa forma o Datafolha confirma que três fatores arruinaram a imagem que a midia sustentou do tucano desde 2004: o caso Paulo Preto, agora agravado pelas denúncias de fraude grossa na licitação da Linha 5 do metrô paulistano; a farsa da bolinha montada em torno da agressão ao tucano que não houve no Rio na semana passada; e o não cumprimento da palavra e assinatura empenhadas (registradas em cartório), de que, se eleito, não abandonaria a Prefeitura paulistana para ser candidato a governador.

José Serra e tucanos impedem qualquer apuração

O engenheiro Paulo Vieira da Silva, o Paulo Preto, principal arrecadador das campanhas tucanas é acusado por seus companheiros de ter arrecadado ilegalmente R$ 4 milhões para o caixa do PSDB e de ter sumido com o dinheiro.
José Serra disse que nunca ouvira falar nele e só depois de chantageado pelo engenheiro que, via imprensa, ameaçou entregar todo mundo, o candidato tucano lembrou-se que o conhecia e o defendeu considerando-o correto e inocente.Mas, o PSDB e seu candidato não querem que se apure nada.  

A denúncia da Folha de S.Paulo sobre irregularidades em licitação do novo trecho do metrô paulistano levou o governador Alberto Goldman (PSDB) a suspender o inicio das obras deste trecho. O jornal divulgou que já conhecia seis meses antes de anunciados os vencedores da concorrência para as obras da linha 5 (Lilás) do metrô. 

Acerto entre empreiteiras quando Serra era governador

“Essas denúncias foram depois do meu governo. O que eu acredito é que pode ter havido acordo entre empresas", desculpa-se agora o candidato tucano. Não é verdade. A Folha gravou o vídeo dia 20 e registrou o resultado da licitação dia 23 de abril pp. menos de 10 dias antes de José Serra deixar o governo para disputar o Planalto.
O jogo de cartas marcadas, portanto, foi feito no governo dele. José Serra costuma dizer em sua campanha não ter nenhum escândalo a envolvê-lo, esquecido completamente desta denúncia de agora, do caso Paulo Preto, dos Sanguessugas (quando ele era ministro da Saúde) da multinacional Alstom...

Como sempre utilizou os cargos que ocupa como trampolim para disputar outros, na campanha eleitoral de 2004 José Serra assinou documento registrado em cartório, no qual se comprometia solenemnte, caso eleito, a cumprir o mandato de prefeito de São Paulo até o fim. Elegeu-se e um ano e quatro meses depois abandonou o posto para ser candidato a governador
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Apreendidos panfletos contra Dilma

Cabos eleitorais do PSDB são detidos 

Tatiana Farah – O Globo

Panfletos com ataques à candidata Dilma foram apreendidos com cabos eleitorais do PSDB na periferia de São Paulo. Com o título “É esse o presidente que você quer para o nosso país?”, eles reproduzem uma falsa ficha de Dilma no Dops. 
A ficha atribui uma série de crimes à candidata, que participou da luta armadas na ditadura e ficou presa por quase três anos.
César Lisboa Bastos, que disse trabalhar para a campanha de José Serra, confirmou ao GLOBO a autoria dos panfletos, mas negou que iria distribuílos. Ele disse que usou sua impressora e negou ter recebido orientação do PSDB.
Marinalva Félix Anacleto, que afirmou à polícia ser filiada ao PSDB há cinco anos, estava com uma sacola com 101 panfletos.
Ela e outros cabos eleitorais foram levados ao 46oDistrito Policial e disseram ter sido contratados para trabalhar no segundo turno.
— Eles (os petistas) fizeram um material do Serra com os olhos arregalados.
Decidi fazer os panfletos para brincar com eles. Mas não distribui nenhum. Era uma brincadeira — disse Bastos.
O cabo eleitoral afirmou que não sabia que os dados divulgados na suposta ficha do Dops poderiam ser falsos: 
— A ficha está em todo lugar.
É só você procurar na internet.
Os cabos eleitorais foram indiciados por difamação na propaganda eleitoral. 
O comando da campanha de Serra não comentou o caso.

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Na média das pesquisas vantagem de Dilma sobe para 12 pontos

por Jose Roberto de Toledo – VOX PÚBLICA

Na média dos quatro levantamentos mais recentes, Dilma Rousseff (PT) abriu 12 pontos de vantagem sobre José Serra (PSDB). Ela tem agora 56% dos votos válidos, contra 44% do tucano. A diferença aumentou dois pontos com a entrada no cálculo da pesquisa Datafolha divulgada nesta terça-feira. As demais pesquisas dá média são do Ibope, Vox Populi e outra do Datafolha.
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A média mostra uma tendência oposta à do final do primeiro turno, quando Dilma estava em queda e Marina Silva (PV) crescia, graças principalmente ao voto religioso. Desta vez, a petista tem sustentado a diferença a despeito de episódios recentes como o “bolinhagate”, o debate da TV Record e o depoimento de Erenice Guerra na Polícia Federal.
Superada a drenagem de votos de evangélicos e católicos por causa da questão do aborto, o mote principal da eleição voltou a ser o debate entre continuidade e mudança. Como a economia acelera e o consumo está em alta, Dilma se beneficia da aprovação do governo.
O gráfico abaixo ilustra quais temas influenciaram a campanha eleitoral em setembro e outubro. As curvas indicam a proporção de buscas feitas no Google por alguns binômios envolvendo os dois candidatos e demostram os interesses principais dos internautas. A linha verde (Dilma + Serra) serve de referência, porque mostra as buscas pelos nomes de ambos.
Percebe-se que Dilma teve dois picos que se estenderam por vários dias na reta final do primeiro turno. O primeiro (Dilma + Cristo) está relacionado a frase atribuída à petista: “Nem Cristo me tira essa vitória”. O segundo (Dilma + aborto) se deveu à divulgação viral de vídeos mostrando contradição de Dilma quanto à mudança da legislação que proíbe o aborto.
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O primeiro pico (linha laranja) coincide com o início da queda de Dilma no primeiro turno, e o segundo (vermelha), com a acentuação dessa queda.
Os picos de buscas envolvendo o nome do tucano foram no segundo turno. O primeiro (Serra + aborto), em azul claro, está relacionado ao boato, depois transformado em reportagem, de que sua mulher teria feito um aborto quando estavam exilados nos EUA. Esse pico coincide com o aumento da vantagem de Dilma no segundo turno.
O segundo pico (em azul escuro) foi motivado pelo confronto envolvendo Serra e petistas no Rio, durante o qual o tucano foi atingido primeiro por uma bolinha de papel e depois por outro objeto do qual não se tem imagens. O candidato foi parar no hospital e foi ironizado por Lula.
O caso virou hit na internet e, apesar de ele ser a vítima, parece ter mais atrapalhado do que ajudado o tucano. Ele oscilou dois pontos para baixo nesta mais recente pesquisa Datafolha nos votos totais, de 40% para 38%.

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Fizeram com a P-36 querem fazer com a Petrobrás


Os esclarecimentos do presidente da Petrobrás [Sérgio Gabrielli] e esta imagem ao lado dizem tudo que os tucademos fizeram, estavam fazendo e fariam contra a empresa e o país. São uns entreguistas, lesa-pátria, tá no DNA desta gentalha.

Valor: Fica a impressão de que a empresa estava afundando.
Gabrielli: Afundando não. Sendo afundada. Se a companhia seguisse naquela mesma linha, se continuássemos inibidos nos leilões para deixar que os outros entrassem, preparássemos as refinarias para ser vendidas, se continuássemos proibidos de entrar na petroquímica, se continuássemos com aqueles contratos de termoelétricas em que a Petrobras só entrava com o custo e toda a rentabilidade ia para os sócios. E se continuássemos aquela política de internacionalização em que os ativos não tinham resultado, a política de enfraquecimento da engenharia interna e redução do investimento sem acelerar a contratação de gente, nós mataríamos a Petrobras. É isso que eu estou chamando a atenção. A empresa estava com um conjunto de ações que inibiria o crescimento. A lógica era essa. O modelo era para a Petrobras ficar pequena e o mercado ocupar a maior parte.
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Estagnação no Datafolha pode desanimar militância do PSDB

pesquisa Datafolha realizada ontem (26.out.2010) indica uma estabilidade total em relação ao levantamento da semana passada. Hoje, Dilma Rousseff (PT) tem 56% dos votos válidos. José Serra (PSDB) tem 44%. São exatamente os mesmos percentuais do dia 21.out.2010.

Ou seja, a diferença entre a petista e o tucano continua sendo de 12 pontos.

Nessa circunstância, a virada tucana fica um pouco mais longe no horizonte das possibilidades. O risco maior a esta altura para Serra é a desmobilização daqueles que são seus apoiadores.

O reduto serrista se concentra nas regiões Sul e Sudeste. São também daí os eleitores que mais costumam viajar em feriados prolongados, como esse de Finados que estará emendado ao domingo (31.out), dia da eleição.

Um aumento de abstenção no Sul e no Sudeste tende a prejudicar mais a Serra do que a Dilma. E como os eleitores tucanos podem se desanimar se as pesquisas mostrarem pouca chance de virada, as coisas se complicam mais para o candidato do PSDB.

Do lado de Dilma também há riscos. Por exemplo, o ânimo exacerbado que acaba relaxando os militantes –cujo raciocínio pode ser do tipo “se já está tudo definido, não preciso me esforçar”. Como esse erro já foi cometido pelos petistas no 1º turno, em tese, não se repetirá agora.

Por fim, o Datafolha ainda encontra 8% de indecisos e 5% que votam em branco ou nulo. Só haveria uma virada se ocorresse algo estatisticamente impossível: todos se decidindo a favor de Serra. Em geral, os indecisos se dividem proporcionalmente aos candidatos de acordo com o percentual que cada um já tem.

por Fernando Rodrigues

Datafolha: Dilma na frente com 56% dos votos

Dilma, manteve 12 pontos percentuais de vantagem sobre José Serra, segundo pesquisa realizada e divulgada hoje pelo Datafolha. Ela aparece com 56%, contra 44% do tucano. O resultado, em votos válidos, é idêntico ao registrado no último levantamento do instituto, realizado no dia 21.
No total de intenções de voto houve leve oscilação: Dilma tem 49% contra 38% de Serra (na semana passada, a petista estava à frente com 50% a 40%).
A segmentação dos resultados do novo levantamento mostra que não foi eficiente a estratégia de Serra de reforçar sua presença no Sudeste e no Sul do país, o chamado “cinturão tucano”, onde teve votação expressiva no primeiro turno.
No Sudeste, o tucano perdeu três pontos percentuais e agora é derrotado pela petista por 44% a 40%. No Sul, ele perdeu dois pontos percentuais, mas ainda vence Dilma –que cresceu dois pontos– por 48% a 41%.
No Nordeste, ponto forte da petista, a distância entre os dois adversários, que oscilaram negativamente um ponto, ficou a mesma da pesquisa passada (37 pontos, ou 64% a 27%).
Desta vez, foram entrevistados 4.066 eleitores em 246 municípios em todos os Estados do país. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Pretendem votar em branco ou anular o voto 5% dos eleitores entrevistados (eram 4% no último levantamento), enquanto 8% dizem estar indecisos (contra 6% da última pesquisa).
Contratada pela Folha e pela Rede Globo, a pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número 37.404/2010.

Com 83%, aprovação ao governo Lula bate recorde histórico, mostra Datafolha

FOLHA.COM
DE SÃO PAULO
Maior cabo eleitoral da presidenciável Dilma Rousseff (PT), o presidente Lula também está se beneficiando do período eleitoral.

Pela terceira semana consecutiva, a avaliação de seu governo obteve um patamar recorde de aprovação na série histórica do Datafolha na pesquisa realizada e divulgada hoje pelo instituto.
No levantamento atual, 83% dos eleitores brasileiros avaliaram sua administração como ótima ou boa.
Na semana passada, essa aprovação chegava a 82%. No mesmo período, o patamar dos que consideram seu governo regular passou de 14% para 13%, enquanto 3% dizem que ele é ruim ou péssimo, índice que se manteve.
Dois de cada três eleitores de Serra (67%) avaliam a gestão de Lula como ótima ou boa. Entre os eleitores de Dilma, esse índice chega a 96%.
Para 80% dos eleitores que votaram em Marina no primeiro turno, a gestão do petista é ótimo ou bom.
A nota atribuída ao governo Lula no atual levantamento é 8,2, a mesma registrada na semana passada.

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Humor cearense

O apelo de Ciro revela a veia humorística do cearense

STF amanhã e a abertura do processo de Dilma na ditadura


Está nas mãos da ministra Carmem Lúcia a decisão. Pode decidir sozinha o destino da liminar ou requerer maior discussão
 O Supremo Tribunal Federal tem sessão marcada nesta quarta-feira 27. Na pauta o recurso apresentado por Jader Barbalho, cuja candidatura ao Senado pelo Pará foi indeferida pelo Tribunal Superior Eleitoral com base na Lei da Ficha Limpa (clique aqui). Entretanto, um novo ponto pode entrar na pauta, a avaliação da liminar proposta pelo jornal Folha de S.Paulo, que pede acesso ao processo da candidata Dilma Rousseff durante a ditadura militar.
O jornal entrou com a Ação Cautelar junto ao STF (leia aqui) depois que o Superior Tribunal Militar (STM) adiou por duas vezes as sessões que julgariam o pedido a ele dirigido. Coube à ministra Carmem Lúcia o papel de relatora do pedido de liminar. Procurada por CartaCapital, sua assessoria informou que ainda não decidiu qual encaminhamento dará ao caso e que a decisão será postada no site do STF.
Carmem Lúcia tem o poder de conceder ou negar a liminar antes das eleições como requer a Folha. Pode também colocar o assunto na pauta da sessão de amanhã do STF para avaliação de todos os ministros. Caso ela ou o plenário decidam pelo acatamento da liminar, a Folha teria acesso imediato ao processo.
A ministra pode ainda solicitar o parecer do Procurador-Geral da República ou requerer maiores informações ao Superior Tribunal Militar.
Diante destas hipóteses, o jurista Walter Maierovitch, colunista de CartaCapital, avalia como remota a possibilidade de que Carmem Lúcia assuma sozinha a decisão. Os outros caminhos, diz ele, se trilhados, dificilmente levariam a uma decisão antes do dia 31 próximo.
Caso ele estiver certo, a Folha terá frustrada sua iniciativa insólita e não saberemos de imediato o que escreveram sobre Dilma em 1970 os representantes do terrorismo imposto pela ditadura militar.

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Dilma lá

Dia 31 é 13

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Religião e farsa da agressão no Rio não deram votos a José Serra

A pesquisa Vox Populi divulgada na noite de ontem que dá 57% dos votos para a candidata Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados) contra 43% para seu adversário José Serra (PSDB-DEM-PPS) - contados os votos válidos e excluídos os brancos e nulos - confirma que nem a questão religiosa explorada de má fé e de forma obscurantista pelo tucano e nem a farsa da agressão que não houve 4ª feira pp. no bairro de Campo Grande (Zona Oeste do Rio) deram votos para José Serra.

Muito menos o debate da Rede TV, no domingo, há 10 dias. O mesmo, aliás, deve acontecer com o da Rede Record realizado na noite de ontem, porque neste José Serra dedicou-se a ofender e agredir Dilma, de forma desrespeitosa e insultuosa, sem limites - sem observar sequer aqueles que se estabelece em relação ao adversário.

Esta sua agressividade expressa ostensivamente no encontro na Rede Record seguramente o fará perder mais votos. Como, aliás, ele tem perdido com suas outras ações desastradas, que vão da simulação da agressão que não houve (ele foi atingido por uma bolinha de papel) a esta pesquisa do Instituto GPP ligado ao ex-prefeito carioca  César Maia (DEM) e registrada pelo vice de José Serra, deputado Índio da Costa (DEM-RJ).

Pesquisa de Índio vai na contramão de toda as demais

A pesquisa GPP que o vice serrista diz dar empate técnico entre o tucano e a petista - na contramão de todas as demais sondagens que dão vantagem à Dilma - nada mais é do que uma nova farsa dos tucanos que tem se especializado nessa campanha em provocações, boatos, calunias, baixarias - tudo aquilo que ficou muito bem expressado no debate de ontem.

Assim, meus amigos, nem vale a pena analisar as perguntas e respostas. O que dominou realmente o debate foi o comportamento de José Serra, seu mais absoluto desrespeito à candidata do PT, a quem tentou desqualificar e insultar o tempo todo.

Pena, mas foi um triste espetáculo, mais uma prova da campanha desqualificada e reacionária que o PSDB e José Serra estão fazendo, assumindo a discurso de nossa direita raivosa e mofada e renunciando à sua biografia e história.


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Grupo da USP exorta esquerda a apoiar Dilma

Uma semana depois do manifesto de artistas no Rio de Janeiro em apoio à candidatura de Dilma, um grupo de intelectuais da USP - Universidade de São Paulo - realizou um ato a favor da petista. Liderados pela filósofa Marilena Chauí e pelo historiador Alfredo Bosi, os intelectuais exortaram a esquerda a se unir em torno da candidatura Dilma, depois de alguns terem votado em Marina Silva (PV) e Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) no primeiro turno.
"O (José) Serra trouxe pela porta da frente o Opus Dei e a TFP - Tradição Família e Propriedade -, que foram os grandes feitores da ditadura - essa é um afronta à nossa memória", disse Marilena. "Estamos votando no futuro deste País e para proposta socialista alcançar o Brasil, a América Latina e a Europa."
Diante dos cerca de 2 mil estudantes ali reunidos, Marilena fez uma advertência: ela conclamou todos a usarem a internet, blogs e redes sociais para alertar para o plano dos tucanos de se disfarçarem de petistas e incitarem a violência em um comício de Serra, no dia 29. "Tucanos disfarçados com camisetas e bandeiras do PT vão se infiltrar em um comício do Serra para "tirar sangue" e "culpar o PT", afirmou a filósofa, que se recusou a dar entrevista, dizendo que "não fala com a mídia". "Eles querem reeditar o caso Abílio Diniz", disse Marilena, referindo-se à tentativa de ligar ao PT o sequestro do empresário Abílio Diniz, às vésperas da eleição de 1989.
A historiadora Laura de Mello e Souza, filha de Antonio Cândido, leu uma carta do pai declarando voto em Dilma Rousseff. Também participou o senador Eduardo Suplicy. Militantes distribuíam bandeiras e buttons de Dilma e do PT, além de adesivos com os dizeres: "Sou privatizado, Serra nunca mais." As informações são do O Estado de S. Paulo. 

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Cuidado com os desatinos da elite

por Carlos Chagas

Seria oportuno que Dilma Rousseff e José Serra dessem uma olhada  para fora,  preparando-se para os efeitos da segunda etapa da  crise já avançada na Europa, prestes a cruzar o Atlântico.    Ela coincidirá  com a posse do novo governo,  encerrando o período de euforia um tanto fictícia dos dois mandatos do presidente Lula.

França, Grécia, Portugal, Espanha, Inglaterra e Alemanha, entre outros,  defrontam-se com o que suas elites denominam de necessidade de evitar a bancarrota através do equilíbrio entre receita e despesa. Mais uma vez, guardadas as peculiaridades de cada nação, coincidem todas na solução anacrônica e perversa do sacrifício das massas assalariadas. Numa palavra, a supressão de direitos  sociais conquistados a duras penas. A conta será enviada    para onde sempre foi,  ou seja,  os ombros dos menos favorecidos. No Velho Mundo,  os especuladores multiplicaram seus ganhos, os banqueiros locupletaram-se com a poupança popular, os investidores criaram ilusões e os governos acobertaram a lambança. 

Agora, impõem restrições  às aposentadorias, dispensas em massa no serviço público,  desemprego nas atividades privadas, redução nos salários, aumento de taxas e impostos,  limitação de benefícios trabalhistas, enxugamento da máquina administrativa, corte de gastos e de investimentos públicos, aviltamento da moeda  e toda a tradicional receita imposta goela abaixo dos mesmos de sempre.

As imagens transmitidas pelas telinhas variam apenas na intensidade das forças policiais baixando o cassetete e arremessando bombas de gás lacrimogêneo nas praças, avenidas e esquinas de suas capitais e principais cidades.  As greves são tidas como subversão explícita ao tempo em que a autoridade pública sustenta  não haver outra saída.

Concluirão pelo sacrifício dos outros    aqueles sempre preparados para preservar suas benesses, prontos para participar até o último momento da farra de seus privilégios. Depois, que os governos se disponham a socorrê-los, ainda que às custas da maioria.

O problema é que com a nova onda de convulsão econômica  à vista, graças à mídia eletrônica  desta vez também  vem chegando até nós as manifestações de protesto, capazes de pegar feito sarampo.

Na hipótese da vitória de Dilma Rousseff, ficará difícil ao seu governo explicar como exigir medidas de contenção e sacrifício depois de tão prolongada euforia lulista. Mesmo prevendo-se que continue  imposta a mordaça aos   movimentos sindicais, a classe média se insurgirá. No improvável  reverso da medalha, isto é, com a eleição de José Serra, será impossível evitar  a rebelião das massas frustradas por  oito anos  de ilusões. 

Em suma,  quem vier a tornar-se presidente da República deve estar preparado  para enfrentar de imediato a segunda rodada  da crise que falsamente fomos os últimos a sentir e os primeiros a cair fora. Como? Ora, adotando as mesmas fórmulas do modelo aplicado há séculos, de levar a população  a pagar  pelo desatino das elites. Pode ser que desta vez não dê certo.           

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