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Os agiotas não desistem


A taxa Selic elevada até 13% de novo nem que demore até dezembro de 2011. Essa é a expectativa, na verdade torcida mesmo do mercado. E isso com inflação em 4,5%, portanto dando uma renumeração real de 9,5%... Assim voltamos à taxa de equilíbrio e ao PIB potencial, dogmas que sustentam, na prática, os ganhos do capital financeiro e dos rentistas no Brasil. Mas, infelizmente, às custas do Tesouro Nacional, ou seja, do conjunto do país.

Só para se ter uma ideia, apenas no trimestre encerrado em março último pagamos a soma fantástica de R$ 44 bi de juros da divida interna. Neste ano todo vamos desembolsar, seguramente, mais de R$ 150 bi de reais, quatro vezes mais que o investimento autorizado pelo Orçamento Geral da União, e o correspondente a duas vezes e meia de tudo que investimos em Educação (R$ 60 bi).

Isso, meus amigos, sem falar nas conseqüências cambiais dessa alta dos juros e da Selic atraindo mais capital especulativo para os país, valorizando mais o real, e aumentando os riscos de nossas contas externas. Na prática, estamos desestimulando o mercado de ações e empurrando as aplicações para o mercado de títulos do Tesouro e pós-fixados.

Além disso, mas tão dramático quanto, desestimulando a produção e o consumo, os investimentos produtivos, enfim, colocando o pé no crescimento econômico e na distribuição de renda em nosso país. Não há, portanto, processo de maior concentração de renda no mundo que o pagamento do serviço da divida  interna brasileira.

Todos os anos simplesmente são transferidos da renda nacional 6% do PIB a uma minoria de rentistas, pessoas físicas e jurídicas que aos poucos vão tomando conta da economia e sonham em tomar o poder político de volta.

Tadinha das teles


Saíram hoje os lucros de 2009 de duas das grandes empresas do “mercado” de telecomunicações, aquelas que vivem dizendo que não podem cobrar mais barato porque  “os impostos altíssimos”  não o permitem.
Veja só como estão, coitadinhas, trabalhando com dificuldade…Continua>>>

Brasil deve apostar no mercado interno

As conseqüências da crise internacional não só não cessaram como provam a fragilidade da chamada recuperação e seus riscos.  As bruscas oscilações da Bovespa e do câmbio mostram que o Brasil não pode se fiar ou depender dessa recuperação, e apenas da economia mundial. Temos que crescer apoiados em nossa poupança e mercado internos, na integração sul-americana e na conquista de novos mercados como a África e Ásia - nesta, China à frente. Isso não significa minimizar, nem desconsiderar a importância dos mercados americano e europeu, mas adotar um seguro contra a instabilidade da economia mundial. Continua>>>

A era da megacorporações nacionais



Além das megafusões entre empresas brasileiras, Ambev, Gerdau, Vale e JBS Friboi foram comprar outras no exterior
Quem era adulto no século XX vai precisar de algum tempo para se acostumar aos quitutes do grupo Perdigão-Sadia e aos produtos financeiros do Itaú-Unibanco. Fusões de empresas no Brasil já ocorriam antes – foram 230 no ano 2000. Ao longo da década, elas se tornaram maiores e mais frequentes. Chegaram a 379 em 2008. Grupos brasileiros como Gerdau, Vale e JBS Friboi foram comprar empresas no exterior (houve 348 dessas operações em 2007, ponto alto da década). “Acabou a ideia de que só multinacionais estrangeiras vinham comprar empresas aqui. Agora, o Brasil é sede de multinacionais que compram lá fora”, diz Luís Motta, sócio da consultoria KPMG. Fusões e aquisições entre empresas revelam o dinamismo de nossa economia. Uma companhia maior pode disputar novos mercados e reduzir custos, um benefício ao consumidor, diz o economista Gesner de Oliveira, ex-presidente do Cade (órgão estatal responsável por avaliar essas operações). O perigo, diz Gesner, é o mercado se concentrar demais e a concorrência cair. Com suas novas megacorporações, o Brasil precisará de regulação e fiscalização mais atuantes que nunca.

CRISE PRÉ-CÍCLICA, CÍCLICA E PÓS-CÍCLICA!

Superávit comercial

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 2,928 bilhões em julho, uma queda de 36,7% em relação a junho. No ano, o saldo positivo acumulado chegou a US$ 16,913 bilhões, com exportações de US$ 84,095 bilhões e importações de US$ 67,182 bilhões.

Superga no Brasil

A grife italiana de tênis Superga chega ao Brasil em parceria com a gestora de marcas Brands For Fun. Os calçados serão produzidos por fabricantes nacionais do Sul do país e a primeira loja deve ser aberta até o fim do ano, diz Renato Ramalho.

Aço sobre trilhos

A ALL fechou acordo com a Usiminas para transportar 10 mil toneladas mensais de chapas e bobinas de aço produzidas em Cubatão (SP) até Porto Alegre. A ferrovia também ficará responsável pela distribuição aos clientes filiais da siderúrgica.

Santos retoma crescimento

Puxado pelas exportações - alta de 18,6% -, o porto de Santos encerrou o semestre com crescimento de 3% no volume de cargas movimentadas. Os desembarques diminuíram 25,5%. A previsão da Codesp é movimentar 81,4 milhões de toneladas no ano.

Mercado automobilístico

No mês passado, foram emplacados no país 226,8 mil automóveis de passeio, um aumento de 0,83% em relação a julho de 2008. No acumulado do ano, as vendas chegaram a 1,3 milhão de carros, alta de 3,23% sobre igual período do ano passado.

Terra tem preço recorde

Os preços médios das terras agrícolas no país chegaram ao recorde de R$ 4.446 por hectare no bimestre maio/junho, um aumento de 1,2% sobre o bimestre anterior e de 2,6% na comparação anual, segundo relatório da consultoria AgraFNP.

Lucro do Bradesco

O Bradesco obteve lucro líquido de R$ 2,297 bilhões no segundo trimestre, alta de 14,7% em relação a igual período do ano passado. No fim de Junho, a carteira de crédito somava R$ 212,768 bilhões, com crescimento de 18,1%. No semestre, o lucro chegou a R$ 4,020 bilhões.

Esta é a crise do fim do mundo que todos os dias a tucademopiganalhada esbraveja no plenário da câmara e do senado. E seus jornalistas, comentaristas e colunistas vip - especialistas em dobrar a coluna e escrever exatamente o que os patrões mandam -, mostram nas tvs , rádios e portais da net.

Aproveite o mercado está aquecendo

A crise financeira que freou a economia parece estar perdendo forças e o mercado de trabalho volta a se movimentar. Profissionais que ficaram sem emprego agora buscam se recolocar, e aqueles que querem mudanças na carreira retomam as buscas por uma nova oportunidade no mercado de trabalho.

Não é mais novidade que a internet tornou-se a maior aliada na busca por um emprego e hoje cada vez mais pessoas utilizam essa ferramenta para movimentar a carreira.

A novidade é que agora o UOL Afiliados possibilita a veiculação de anúncios doEmprego Certo em seu site e/ou blog e que, com essa retomada do mercado, você também pode aproveitar para faturar ainda mais!

São mais de 150 mil vagas de empregos das melhores empresas do mercado ! Clique aqui e escolha o tipo de vaga e região do anúncio para otimizar os seus ganhos.

A renda não encolheu

A verdade é que, nos últimos 12 meses, a renda real da população cresceu 6,6%, já descontada a inflação. O emprego não encolheu. Cresceu menos. E, pra mim, recessão já era, neste Brasil cor de anil.

O crédito avançou mais 4%. E o consumo das famílias em supermercados, mais 3,5%. Ora, consumo maior, com renda melhor e crédito em volumes maiores, em prazos maiores e a juros menores - e eis que 74% dos consumidores, em pesquisa da USP na Grande São Paulo, acabam de sinalizar que a intenção de compras para este segundo semestre é a maior dos últimos dez anos.

Essa combinação toda aponta mesmo para a reaceleração da economia brasileira. Em junho, por exemplo, a ocupação dos aviões no país cresceu nada menos de 10%.

Se o PIB 2009 fechar acima de 2%, não me surpreenderá. Saravá!

E que, neste Brasil cor de anil (onde já se viu?) a recessão já era. A economia abalroada pela crise importada trocou a ré pela primeira e já engata a segunda. Ela andou pra trás na rampa da erupção da crise global, mande in USA e abusa.

Quando?

No último trimestre do ano passado, tempo do fim do mundo. Nosso PIB verde-amarelo de susto recuou 3,6% de outubro a dezembro. No primeiro trimestre deste ano, recuo adicional de 0,8%. Mas o mercado, em junho, jurava por todos os juros retração de até 2,5%.

Pra variar, errou.

Ou seja: para 9 em cada 10 analistas (ou cenaristas), até o passado é imprevisível. Pois agora surgem os primeiros indicadores, na virada do semestre, dando conta de um PIB trimestral acima de 1%, na média de abril, maio e junho. Com impulso de banguela para 2% no terceiro e 3% no quarto e último trimestre de 2009. Algo parecido com PIB gregoriano de 1,3%. Mas o mercado continua apostando, para todo o ano, em recessão de meio por cento.

Se não adivinharam o passado, como é que vão enxergar o futuro?

Multinacionais investem no Brasil

Até maio, entrada de recursos somou US$ 11,2 bi, a segunda maior da década

O mercado consumidor brasileiro virou alvo das multinacionais.

Na contramão do investimento total, que vem encolhendo, o investimento estrangeiro direto somou, de janeiro a maio deste ano, US$ 11,2 bilhões, que foram utilizados na indústria, no comércio, na agricultura e no setor de serviços.

"É a segunda maior cifra da década para o período", lembra o presidente da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica (Sobeet), Luis Afonso Lima.

A crise mudou o perfil dos investimentos, favorecendo setores cujo mercado não foi tão afetado pela retração da atividade econômica.

A indústria automobilística e a metalurgia, por exemplo, concentraram 35,3% dos recursos que entraram no Brasil até maio.

No inicio do ano, houve uma “parada tática" no investimento da multinacionais, que aumentaram as remessas às matrizes, sufocadas pela crise global.

Agora essas companhias já retomaram os investimentos no País.

Profetas de araque


Este ano o Morgan Stanley vaticinou: "PIB do Brasil vai cair 4,5%".
Pois bem, agora prevê que o PIB brasileiro cairá apenas 1%.
A tucademopiganalha, a turma do PQPM - partido do quanto pior melhor - , fez festa com o numero ruim de 4;5% em Março. E com o 1% que eles dirão?
A oposição usar tudo que é noticia ruim contra o governo achando que será beneficiada com isso, entendo. Eles são tão incompetentes agora como foram quando desgovernaram o país.
Agora como estes profetas de araque ainda tem quem leve eles a serio é o que me espanta. Mas, como diz São Briguilino:
"A idiotice não tem limites".

Fed ganha superpoderes


Fed ganha superpoderes para controlar mercado nos EUA

Selic de hum dígito

Confirmado o recuo de 0,8 do PIB, qual a aposta do mercado financeiro sobre o corte da taxa de juros - selic - ?

"Banco Central deve reduzir corte da taxa de juros"

Como sempre os porta-voz dos rentistas e agiotas nacionais e internacionais cumprem com maestria o papel de defensores da agiotagem.

Se o Banco Central pensar no Brasil a queda anunciada hoje deve ser de no mínimo 1,5%. Menos que isso é pouco, muito pouco, é mais um erro na postura ultra-conservadora do BC.

Porém se a queda for de apenas 0,75%, pela 1ª vez na historia do Brasil, a selic será de hum dígito. É algo que podemos comemorar.

Mas, desejamos e devemos cobrar, exigir que o investimento, a economia real, o trabalho seja mais importante valorizado que a especulação financeira, o rentismo, a agiotagem.

Tenho dito!

Os 10 requisitos básicos para ser um piguista

1º-Odiar comunistas;


2º-Adorar os países ditos "ricos" de "primeiro mundo" e repugnar o seu;

3º-Apoiar qualquer medida para impor o "american way of life", como a guerra do Iraque e etc;

4º-Ser paranóico, imaginar que os comunistas podem tomar o poder a qualquer momento;

5º-Acreditar que a economia de livre mercado é perfeita, natural, equilibrada e não precisa da intervenção do Estado;

6º-Acreditar que a pobreza existe em virtude da ''preguiça"" dos pobres, o capitalismo sempre oferece muitas oportunidades;

7º- O capitalismo sempre favoreceu a ""democracia e a liberdade"" dos povos;

8º- Todos os seres humanos têm oportunidades para enriquecer e montar a sua empresa;

9º- Todos os comunistas são burros e analfabetos;

10º- Culpar o Estado por todos os problemas do país e endeusar a iniciativa privada.

Vencendo a poeira

Na poeira da crise, montadoras do Brasil recuperam todo o mercado interno, mas prdem metade do mercado interno. Os brasileiros estão mesmo de carros novos, saltitando nas lombadas da crise. Que crise? 

As vendas no mercado interno, de janeiro a maio, registraram empate técnico com o resultado recorde do mesmo período no ano passado: 1,150 milhão de unidades licenciadas aqui. Em maio, 9 em cada 10, com motor flex, inveja do mundo.

As exportações desde janeiro caíram pela metade, na buraqueira da crise. 

Mesmo assim, as montadoras estão conseguindo segurar o nível de emprego, em 120 mil funcionários, corte de apenas 5% sobre maio do ano passado.

Viva o mercado interno. 
Joelmir Beting

Cadê os liberais?

Aonde estão os liberais para protestar contra o governo americano e canadense por terem assumido a GM?

Cadê o Deus mercado?

E os acionistas particulares, não protestam por que?

Muito simples camaradas, eles todos estão adulando a Geni (Estado). 

Os liberais de araque e capitalistas de tijela inteira jogam pedra na Geni quando lhe interessa e lhes dá lucro. 

Quando o Zepelim (Crise) voa sobre suas cabeças correm para bajular a Geni.

São da turma da tucademopiganalha.

Corja!!!

BC é tucademo

A entrada maciça de investidores estrangeiros em busca de rendimentos mais altos em juros e ações derrubou a cotação do dólar ao nível mais baixo desde Outubro de 2008. O BC comprou US$ 1,185 bilhão para tentar segurar a moeda, que, no entanto, fechou a R$ 2,027, em queda de 0,39%. No dia, chegou a R$ 2,014. Segundo analistas, sem o BC, o dólar teria caído abaixo de R$ 2. O dólar desvalorizado prejudica as exportações do país. O governo baixou para 1% a projeção do PIB de 2009.

Basta o BC baixar uns 2 ou 3 p.p da taxa selic e o dolár sobe e diminui a conta dos juros que o Brasil paga aos especuladores, rentistas e agiotas nacionais e internacionais. Por que não faz isto?

É presidido por um tucademo.

Por que Lula não demite?

Coisas do mercado.

Gentê, cadê os liberais?

Pois é gentê, ontem não postei nada no blog porque o pc deu um tilti. E o pior é que não apareceu o tal do Estado para me acudir, reforçar meu caixa para que eu mandasse consertar.

Cadê o FMI, o Tesouro e os economistas, especialistas econômicos que tanto defendem a ajuda do Estado aos grandes conglomerados seja financeiro ou não?

Num apareceu nenhum pra ajudar a pagar o conserto. Eu assumi o prejuízo.

Agora ser liberal tucademo é ótimo.

Quando tem lucro é todo deles, quando tem prejuízo assalta o nosso (contribuinte) rico dinheirinho.

Desse jeito é fácil e bom ser liberal.

Ah, e pra não dizer que não falei das dores, é sempre bom lembrar que "assistencialismo" é o Bolsa Família.

Corja!!!

States - novo programa de socorro aos bancos


Em comunicado divulgado nesta segunda (23), o governo dos EUA esmiuçou o plano de socorroa instituições financeiras.

 

A coisa fora anunciada há 13 dias. Sabia-se que teria três etapas e que custaria ao contribuinte americano US$ 1,5 trilhão. Sabe-se agora:

 

1. O programa começa a ser retirado do papel nesta quarta (25);

 

2. O objetivo final é "garantir que os bancos tenham o capital e a liquidez que precisem para oferecer o crédito necessário para restaurar o crescimento econômico";

 

3. Os bancos americanos que necessitem de socorro serão compelidos, primeiro, “a se voltar para fontes privadas de capital";

 

4. Não havendo dinheiro privado à disposição, “o aporte de capital será oferecido pelo governo";

 

5. A torneira das arcas públicas não jorrarão à farta. A idéia é que o dinheiro fique disponível, para servir como um suporte para eventuais perdas além do esperado;

 

6. Pretende-se usar a verba pública para assegurar empréstimos a clientes com boa classificação cadastral;

 

7. Como garantia aos aportes financeiros, as casas bancárias soocorridas darão ao governo ações preferenciais em volume e em valor correspondente;

 

8. Significa dizer que, na prática, o Estado será sócio dos bancos. Para capitalizar os bancos, admite-se a hipótese de converter ações prefereneciais em ordinárias;

 

9. No comunicado desta segunda, descartou-se a alternativa de estatização integral de bancos;

 

10. Diz o texto: "Como a economia funciona melhor quando as instituições financeiras são bem geridas no setor privado, o pressuposto fundamental do programa é o de que os bancos devem permanecer em mãos privadas".

 

11. Na última sexta (20), o presidente do Comitê Bancário do Senado dos EUA, Christopher Dodd, dissera coisa diferente sobre a estatização bancária;

 

12. Segundo Dodd, alguns bancos poderiam ser assumidos pelo Estado "por um período curto".

 

13. "Eu não acho isso bom, de forma alguma, mas posso ver que é possível que venha a acontecer", dissera Dodd. "Estou preocupado que acabemos por ter de fazer isso, ao menos por um curto período."

 

14. A encrenca bancária está na origem da crise financeira que se irradiou dos EUA para o mundo. Tenta-se debelar o incêncio desde George Bush. E nada.

 

15. Neste início de 2009, 14 bancos americanos já foram à breca. A bruxa ronda agora duas casas de peso: o Citigroup e o Bank of America. Daí os novos movimentos da Casa Branca, agora sob Barack Obama.

 

16. A despeito da veiculação do comunicado oficial, a Bolsa de Nova York caiu. Atingiu o nível mais baixo em 12 anos. A coisa vai ecoar no mercado brasileiro, na reabertua dos negócios depois do Carnaval.

Escrito por Josias de Souza

States - novo programa de socorro aos bancos


Em comunicado divulgado nesta segunda (23), o governo dos EUA esmiuçou o plano de socorroa instituições financeiras.

 

A coisa fora anunciada há 13 dias. Sabia-se que teria três etapas e que custaria ao contribuinte americano US$ 1,5 trilhão. Sabe-se agora:

 

1. O programa começa a ser retirado do papel nesta quarta (25);

 

2. O objetivo final é "garantir que os bancos tenham o capital e a liquidez que precisem para oferecer o crédito necessário para restaurar o crescimento econômico";

 

3. Os bancos americanos que necessitem de socorro serão compelidos, primeiro, “a se voltar para fontes privadas de capital";

 

4. Não havendo dinheiro privado à disposição, “o aporte de capital será oferecido pelo governo";

 

5. A torneira das arcas públicas não jorrarão à farta. A idéia é que o dinheiro fique disponível, para servir como um suporte para eventuais perdas além do esperado;

 

6. Pretende-se usar a verba pública para assegurar empréstimos a clientes com boa classificação cadastral;

 

7. Como garantia aos aportes financeiros, as casas bancárias soocorridas darão ao governo ações preferenciais em volume e em valor correspondente;

 

8. Significa dizer que, na prática, o Estado será sócio dos bancos. Para capitalizar os bancos, admite-se a hipótese de converter ações prefereneciais em ordinárias;

 

9. No comunicado desta segunda, descartou-se a alternativa de estatização integral de bancos;

 

10. Diz o texto: "Como a economia funciona melhor quando as instituições financeiras são bem geridas no setor privado, o pressuposto fundamental do programa é o de que os bancos devem permanecer em mãos privadas".

 

11. Na última sexta (20), o presidente do Comitê Bancário do Senado dos EUA, Christopher Dodd, dissera coisa diferente sobre a estatização bancária;

 

12. Segundo Dodd, alguns bancos poderiam ser assumidos pelo Estado "por um período curto".

 

13. "Eu não acho isso bom, de forma alguma, mas posso ver que é possível que venha a acontecer", dissera Dodd. "Estou preocupado que acabemos por ter de fazer isso, ao menos por um curto período."

 

14. A encrenca bancária está na origem da crise financeira que se irradiou dos EUA para o mundo. Tenta-se debelar o incêncio desde George Bush. E nada.

 

15. Neste início de 2009, 14 bancos americanos já foram à breca. A bruxa ronda agora duas casas de peso: o Citigroup e o Bank of America. Daí os novos movimentos da Casa Branca, agora sob Barack Obama.

 

16. A despeito da veiculação do comunicado oficial, a Bolsa de Nova York caiu. Atingiu o nível mais baixo em 12 anos. A coisa vai ecoar no mercado brasileiro, na reabertua dos negócios depois do Carnaval.

Escrito por Josias de Souza

Gasolina pode baixar

O ministro Edison Lobão - Minas e Energia - afirmou ontem que o preço da gasolina “poderá ser reduzido se o petróleo continuar como está”. 

Segundo Lobão, a previsão é baseada na trajetória de queda da matéria-prima no mercado internacional. 

A cotação do petróleo caiu bastante em 2008, encerrando o ciclo de subida acentuada que levou o barril a US$ 147, em julho do ano passado.

 O ministro disse não saber se essa redução na gasolina doméstica ocorrerá ainda no primeiro semestre de 2009.

A Petrobras já vem reduzindo o preço do Querosene de Aviação. 

Se isto acontecer os tucademos dirão que é uma medida eleitoreira. Se não acontecer eles dirão que a Petrobras deveria reduzir o preço dos combustiveis.

Calados é que eles não ficarão. kkkkk

A vida como ela é, as coisas como elas são

O mundo dá muitas voltas, olhe as voltas que o mundo dá. 

Hoje os tucademos, liberais e piguistas estão bem caladinhos no que diz respeito ao "deus mercado" às maravilhas da "iniciativa privada". 

Não ficam indignados, revoltados, estupefactos com os boatos que muitos países desenvolvidos, de 1º mundo pensam seriamente em nacionalizar, estatizar bancos privados. 

E por que este silêncio ensurdecedor?

Muito simples camaradas, é a prática da velha máxima dos liberais: O lucro é nosso da iniciativa privada. O prejuízo é do cidadão, é do Estado.

Quando assentar a poeira e "eles" tiverem garantido o resarcimento do capital, aí partiram com toda força novamente contra o maléfico Estado, exigindo que este privatize novamente os bancos.

No final das contas não há e nem haverá nada de novo, nem de bom que se tire desta crise.

Tudo continua como Dantas, desde que a minoria privilegiada criou o Estado para garantir capital e segurança para ela. O resto é conversa fiada.

O capitalismo não prevalecerá, mas sim o financismo.

E nenhuma nação aplicara o ditado popular: Quem for forte se aguente, quem for fraco se arebente

Assim será, amém!