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Por que o Pig não pergunta ao Príncipe?

Sobre as Privatarias, Sivam, Proer, Compra de Votos Para Aprovar a Reeleição...pesquisem na web.

Nenhum escândalo do governo FHC foi investigado. Nenhum. 

O pior: após o seu governo, o ex-presidente passou a ser tratado pela imprensa com condescendência tal que nenhum jornalista lhe faz perguntas sobre a impunidade em seu governo. Novamente, pesquisem na internet: encontrem alguma entrevista em que FHC foi confrontado com o fato de a compra de votos à reeleição ter sido engavetada por seu procurador-geral. Depois pesquisem quantas vezes Lula teve de ouvir perguntas sobre o “mensalão”. FHC, exatamente como Lula, disse que “não sabia” da compra de votos para a reeleição. Alguém questiona o príncipe? Leia mais>>>

Ainda sobre o "domínio de fato", e...

[...] "não é possível que não soubessem", "não é plausível", e por aí vai. 

A justiça Suíça autorizaria a abertura das contas do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, para a justiça brasileira, aceitando as acusações que pesam sobre o processo de privatização. As denúncias são de que grandes bancos e grandes empresas  multinacionais e nacionais pagaram propinas para ganhar licitações de obras e adquirir empresas estatais.

O ex-presidente da Argentina, Carlos Menem, já está nessa situação. 

Sendo assim, e levando em conta a jurisprudência criada pelo ínfimo no justiçamento da AP 470, concluímos que todo o processos de privatização foi uma grande roubalheira.

Ah, mas é óbvio que neste caso em questão, a quadrilha do ínfimo que condenou sem provas e exigiu que os réus provassem a inocência, desde já absolve os Onesti$$imos  banqueiros, empresários e tucanos e demos envolvidos na roubalheira.

Roubar o patrimônio público via privatização "é um mal necessário".

FHC, Civita e Serra no num restaurante

Fernando Henrique, Dantas e Serra foram jantar em um restaurante muito luxuoso, os talheres eram de ouro, os pratos de pura porcelana e os copos de cristais. De repente, FHC vê Serra pegar duas colheres e esconder no bolso. Ficou puto da vida porque não teve a ideia primeiro e, para mostrar que ele era o CHEFE de tudo, decidiu que ia roubar três colheres. Contudo, todavia, ficou nervoso - pois os companheiros sempre roubaram para ele e ele "nunca sabia de nada" - e as colheres baterem uma contra a outra. O garçom ouviu o barulho e perguntou:

- O sr. deseja alguma coisa. O tucano ficou sem jeito, pois tinha sido pego com a boca na botija e falou que não queria nada. Em seguida, tentou de novo, mas uma das colheres caiu no chão. O garçom ouviu outra vez o barulho, aproximou-se e perguntou outra vez. 

- O sr. não deseja mais nada? FHC pensou um pouco e, como exímio enganador, dissimulado e oportunista, perguntou ao garçom:

- Você quer ver eu fazer uma mágica?

- Sim senhor presidente Fernando Henrique Cardoso.

- Bom pega essas duas colheres e põe no meu bolso. O garçom pegou as colheres e as colocou no bolso de FHC. 

- OK senhor, e agora?

- Agora conta 1, 2, 3 e tire elas do bolso do Serra! Todos aplaudiram - principalmente Civita - e sairam rindo!!!...

Moral da história: 
O sujeito viu a oportunidade, roubou, todo mundo viu roubando  e  ainda é aplaudido e considerado "o bom", "o bacana" e "o benfeitor" para o pig.

$erra e a Privataria Tucana em Cordel


Caiu a casa tucana
Do jeito que deveria
E agora nem resta pó
Pois tudo na luz do dia
Está tão claro e exposto
E o que ninguém sabia
Surge revelado em livro
Sobre a tal privataria.

Esquema Cachoeira se cruza com o "mensalão"

O escândalo eleitoral mais ruidoso das últimas décadas, apelidado de ‘mensalão’, e a quadrilha do bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, têm mais pontos em comum do que presumiam os magistrados do Supremo Tribunal Federal (STF), onde o julgamento da Ação Penal (AP) 470 se reinicia, nesta segunda-feira, com o pronunciamento dos advogados de defesa de 38 réus. Juntos, eles teriam formado uma organização criminosa destinada a comprar votos de parlamentares, segundo a longa tese do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, oficializada na sustentação oral de mais de cinco horas, na sexta-feira. Os fatos apurados por parlamentares, agentes da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF), porém, começam a desenhar um contorno da realidade bem diferente daquele que sugere a peça de acusação.

Negociadores experientes conversam com Cachoeira, encarcerado no Presídio da Papuda, em Brasília, segundo fonte confidenciou ao Correio do Brasil, “para acertar os pontos finais de uma delação premiada”, benefício legal que poderá ser concedida ao contraventor, caso ele resolva falar o que sabe sobre a rede de crimes que comandava no país. Cachoeira, privado da liberdade há quase seis meses e das visitas íntimas da mulher dele, Andressa Mendonça, desde que ela foi detida pela acusação de tentativa de suborno a um juiz federal, há uma semana, “está vivendo um inferno”, afirmou um advogado a colegas do escritório do jurista Márcio Thomaz Bastos, que renunciou à defesa do bicheiro.

– O Cachoeira está perto do seu momento de quebra. Ele começou a compreender agora, com clareza, que apesar dos recursos financeiros de que ainda dispõe, foi abandonado por todos os seus contatos no mundo político, jurídico e nos veículos de comunicação que, no início, ainda tentavam enquadrá-lo como um ‘empresário na área de jogos’, em uma cartada para evitar que o processo chegasse às conclusões que, dia após dia, ficam mais robustas para as autoridades no Judiciário e do Congresso, onde a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) liga todas as pontas do esquema criminoso. A delação de Cachoeira seria o elo final na cadeia de eventos que teve início com a denúncia do chamado de ‘mensalão’ – disse a fonte.

Uma das linhas de investigação mais consistentes, segundo promotor do MPF que também prefere manter o anonimato para evitar qualquer dano ao processo contra o esquema criminoso de Cachoeira, é aquela que liga a quadrilha do contraventor a um processo de financiamento de campanhas eleitorais e de enriquecimento ilícito de seus cúmplices similar ao outro, controlado pelo publicitário Marcos Valério, principal réu na AP 470. Enquanto Cachoeira “abastecia os cofres de seus aliados políticos à direita”, em legendas como o PSDB, o DEM e o PPS, “Marcos Valério trabalhava para setores da base aliada na montagem de um possante caixa 2, pronto a irrigar candidaturas ligadas ao conjunto de siglas de apoio ao governo”, constata o promotor público em conversa com o CdB, neste domingo.

– A teoria de uma conspiração no Palácio do Planalto, à época do primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, montada para comprar parlamentares e perpetuar o governo petista no poder, mostra-se cada vez mais frágil diante dos fatos ocorridos. Não há nenhuma novidade. O que ocorreu em 1994, em escala anabolizada, vinha desde 1998 com o sistema de caixa 2 montado por Marcos Valério em Minas Gerais, destinado a pagar as contas de campanha do então candidato Eduardo Azeredo (PSDB-MG). Ele desviava quantias vultosas do Erário por meio de um sofisticado esquema de lavagem de dinheiro – argumenta o promotor.

Esse esquema, batizado de ‘mensalão mineiro’, também chamado de ‘mensalão tucano’ ou ‘valerioduto tucano’, teve início na campanha para a eleição de Azeredo – um dos fundadores, e presidente do PSDB nacional – ao governo de Minas Gerais. O caso está detalhado em denúncia formulada pela Procuradoria Geral da República ao STF contra Azeredo que, segundo os autos, seria “um dos principais mentores e principal beneficiário do esquema implantado”. Azeredo é acusado de “peculato e lavagem de dinheiro”. Uma solução idêntica, mas de dimensões nacionais, administrada também por Valério, teria servido como fonte financiadora para uma série de operações destinadas ao pagamento de dívidas de campanha dos partidos ligados ao Partido dos Trabalhadores (PT).

Até onde conseguiram chegar as buscas por provas no processo da AP 470, Valério e Delúbio Soares, então tesoureiro do PT, trabalhavam em conjunto para quitar os gastos realizados nas disputas a cargos públicos e formar um estoque financeiro suficiente para as próximas campanhas. Tão logo o candidato petista venceu as eleições, em 2004, com a proximidade entre Valério e o tesoureiro do PT, ter-se-ia iniciado o processo de captação de recursos, por meio de contratos fraudulentos em publicidade junto às estatais e aos ministérios. Na oposição – após décadas na condução dos destinos do país e próspero na formulação das políticas criminosas que deram origem ao Best seller do jornalista Amaury Ribeiro Jr, Privataria Tucana – o PSDB, que conheceria por dentro o funcionamento da trama criminosa, teria em Cachoeira o seu principal agente para denunciar a corrupção de funcionário dos Correios, Maurício Marinho, e detonar a mais consistente tentativa de derrubar um governante eleito no país, desde a queda do então presidente Fernando Collor, em 1990.

– Era a oportunidade exata para bater pesado no governo, com o apoio da revista (semanal de ultradireita) Veja e demais meios conservadores de comunicação que o apoiam, entre eles os diários conservadores paulistano Folha de S. Paulo e carioca O Globo – relembra a fonte.

A tentativa falhou. Tanto a popularidade de Lula quanto a renúncia do então ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, reduziram a pressão pela abertura de um processo de impedimento do presidente da República, como se chegou a ventilar na época. Dirceu, no entanto, apontado como líder da suposta quadrilha que comprava votos, sempre negou a existência do pagamento de um ‘mensalão’ aos parlamentares da base aliada. Tratava-se, sim, da formação de um caixa 2 para a sustentação das campanhas eleitorais do PT e de seus aliados, como reconheceram os principais acusados à CPMI que produziu o relatório usado pela Procuradoria Geral da República para acusar os 38 réus na AP 470.

A proximidade entre os esquemas de Cachoeira e de Marcos Valério foi citada até em Londres, na edição deste domingo do diário britânico The Guardian, um dos mais vetustos jornais da Inglaterra:

“O escândalo do mensalão não é o único grande caso de corrupção a aparecer nas manchetes nas últimas semanas, com outras questões levantando a probidade das próprias organizações que deveriam estar investigando crimes. O investigador da polícia de Wilton Tapajós Macedo foi morto no mês passado, enquanto regava as flores no túmulo de seus pais. De perto, dois tiros foram o suficiente. Um passou pela têmpora, o outro através da garganta.”

Peça de ficção

A retórica de Gurgel, no entanto, enfrenta agora as críticas, ainda que reservadas, de ministros do STF e de autoridades que acompanharam a sustentação oral da semana passada. Ficou evidente, na peça de acusação, a falta de provas consistentes contra Dirceu, apontado como “mentor intelectual” do que o procurador classifica de o “mais atrevido caso de corrupção e desvio de recursos no Brasil com o objetivo de comprar parlamentares”. Diante dos fatos, a Corte Suprema se divide. Os vários pontos frágeis do relatório de Gurgel, que o deixam próximo a “uma peça de ficção”, segundo comentou um dos ministros do Supremo, reservadamente, deixam dúvidas suficientes para que os magistrados votem pela absolvição dos principais réus no processo.

Segundo uma das autoridades presentes ao Plenário do STF, na sexta-feira, após ouvir a longa exposição de Gurgel, aquela era “uma denúncia ‘pra galera”. Segundo afirmou a jornalistas, não há elementos no processo capazes de imputar a Dirceu a acusação por crime de lavagem de dinheiro. O ex-ministro responde por corrupção ativa e formação de quadrilha.

– Aqueles que tinham o domínio financeiro sobre o esquema ficaram de fora da lavagem de dinheiro. Formação de quadrilha, embora renda boas manchetes para os jornais, não leva a nada – afirmou. Foram enquadrados por lavagem de dinheiro os deputados João Paulo Cunha (PT-SP) e Pedro Henry (PP-MT), e o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato.

A dificuldade do STF para julgar a AP 470 sem esbarrar no envolvimento dos tucanos em ação semelhante, nas Minas Gerais, também foi citada em matéria do conservador El Clarín, de Buenos Aires: “Embora seja uma sentença muito aguardada por alguns setores do governo e da oposição, não parece simples. Um dos 11 juízes do Tribunal tem denúncias contra ele. Trata-se de Gilmar Mendes, de quem se diz ter sido beneficiado por um esquema semelhante de corrupção montado em 1998 em Minas Gerais pelo ex-governador daquele Estado, o social-democrata Eduardo Azeredo. Coincidentemente, os circuitos de dinheiro que impulsionaram esse governador também foram comandados pelo publicitário Marcos Valério.”

Para a rede norte-americana de TV CNN, os partidos de direita falharam completamente na tentativa de desgaste aos governos progressistas liderados pelo PT, que assumiram os destinos do país a partir da metade da última década. “A atual presidente Dilma Rousseff, também do Partido dos Trabalhadores, nunca foi conectada ao escândalo. Na verdade, Dilma Rousseff goza de uma forte taxa de aprovação de 77%. A visão de muitos brasileiros é que ela tomou uma posição firme contra a corrupção, despedindo seis ministros suspeitos de desvios”, afirma a emissora.

Valério presoUm dos 38 réus no processo do ‘mensalão’, o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza tem os seus dias de liberdade contados, segundo um dos analistas do julgamento em curso. Acusado de ser o operador do esquema de caixa 2 tanto do PSDB quanto da base aliada do governo, no Congresso, Valério pode ser sentenciado a mais de 140 anos de prisão em razão das dez ações criminais a que responde na Justiça Federal em Minas, além de outros cinco processos criminais na Justiça estadual mineira, entre eles por envolvimento no ‘valerioduto tucano’, e outro no Judiciário do Estado da Bahia.

A maior parte destas ações resulta das próprias investigações que deram origem à denúncia do ‘mensalão’ e que foram desmembradas. Com isso, o Ministério Público Federal (MPF) em Minas já conseguiu duas condenações para o empresário que, juntas, somam 15 anos de prisão. A primeira sentença, dada pela Justiça no ano passado, rendeu seis anos e dois meses de condenação por crime contra o sistema financeiro, mas o MPF recorreu, pedindo o aumento da pena.

A segunda condenação, de fevereiro, é fruto de investigações originadas em torno do ‘mensalão’ e rendeu mais nove anos e oito meses de prisão ao empresário por sonegação fiscal e falsificação de documento público. Além de Marcos Valério, foi condenado seu ex-sócio nas agências SMP&B e DNA Cristiano de Mello Paz, que também é réu na AP 470, mas a defesa recorreu e o caso ainda vai ser analisado pelo Tribunal Regional Federal da 1.ª Região. Nas duas condenações, o Judiciário concedeu aos acusados o direito de recorrer em liberdade.

Valério ainda enfrenta na Justiça Federal em Minas acusações de lavagem de dinheiro, evasão de divisas, sonegação fiscal, fraude processual, formação de quadrilha, falsificação de documentos públicos e uso de documentos falsos. Na Justiça mineira, responde ainda a processos por crimes contra a ordem tributária, contra a fé pública e lavagem de dinheiro. Já na Bahia o empresário responde a ação por grilagem de terras e falsificação de documentos e chegou a ficar 12 dias preso no fim do ano passado, em razão das acusações. A legislação brasileira, no entanto, impede que qualquer condenado passe mais de 30 anos na prisão, mas ele poderá ser preso logo após a decisão do STF.

do Correio do Brasil

Ajude 1 milhão de brasileiros ler a Privataria Tucana

O jornal Brasil de Fato quer levar o Privataria Tucana a todos os recantos do Brasil. A ideia nasceu do fato de que, mesmo com preços promocionais, o livro tem um custo alto para boa parte dos orçamentos: cerca de 30 reais. Além disso, por problemas de distribuição, o livro não chegou ainda aos lugares mais distantes dos grandes centros do país.
Portanto, a edição especial do Brasil de Fato servirá ao mesmo tempo para fazer propaganda do livro e matar a curiosidade de muitos leitores que não conseguem comprá-lo.
O jornal não vai, obviamente, reproduzir todo o livro. A ideia é uma edição que inclua alguns trechos, mais comentários, ilustrações e, provavelmente, uma entrevista com o autor.
Amaury Ribeiro Jr., consultado sobre a ideia, topou.
A ideia é imprimir um milhão de cópias e usar a rede de distribuição dos movimentos sociais, a única capaz de rivalizar com as emissoras de televisão no Brasil: chegar aos bairros mais pobres das periferias das grandes metrópoles, ao interior do Nordeste e aos vilarejos da Amazônia.
Todo o trabalho será voluntário.
Para assegurar a lisura e transparência desta campanha, montamos uma comissão formada pelos jornalistas: Altamiro Borges (Barão de Itararé), Igor Felippe Santos (MST) e Nilton Viana (editor-chefe do Brasil de Fato).
Agora, precisamos de sua contribuição para pagar as despesas de impressão.
Deposite qualquer quantia para:
SOCIEDADE EDITORIAL BRASIL DE FATO (CNPJ 05.522.565/0001-52)
Banco: Bradesco
Agência: 0296 – 8
Conta Corrente: 67.621 – 7
ou
Banco: Banco do Brasil
Agência: 0383 – 2
Conta Corrente: 16.580 – 8

Gregos e Troianos hoje são o Brasil e America do Sul de pouco tempo átras

O tempo em que neoliberais de araque tomaram de assalto os Estados da região e patrocinaram as privatarias encomendadas pelo consenso de Washington

Leia com atenção o texto de Carlos Chagas:

Quem [ ainda ] tem riquezas para vender?

Vamos pinçar apenas alguns pedregulhos, do saco de maldades imposto à Grécia pelos banqueiros alemães e ingleses, respaldados por organismos internacionais: a redução de 22% no salário mínimo, a diminuição no valor das aposentadorias, a demissão de 150 mil funcionários públicos, o aumento do desemprego nas atividades privadas, o corte nos investimentos sociais e a privatização de empresas públicas.
                                                        
Sem esquecer que a receita enfiada goela abaixo dos  gregos é a mesma despachada para a Espanha, Portugal, França, além daquele monte de países que vão do Báltico aos Balcãs e ao Mediterrâneo.
                                                        
Apesar da conivência da grande imprensa, até a nossa, em minimizar a reação das populações atingidas,  apresentando como baderna os protestos que ganham as ruas, fica claro ter alguma coisa mudado no relacionamento entre o capital financeiro e as massas exploradas. Estas não agüentam mais.  Aquele gasta suas derradeiras forças na tentativa de preservar privilégios que vão saindo  pelo ralo.
                                                        
A arapuca não funciona mais. Para equilibrar as finanças dos sucessivos governos sediados em  Atenas, imprevidentes, irresponsáveis  e corruptos, a banca internacional promete emprestar 130 bilhões de euros. Fica escancarada a operação  que manterá esses recursos onde sempre estiveram, ou seja, em seus cofres, de onde não sairá um centavo. O empréstimo servirá para saldar as dívidas da Grécia, por certo acrescidas de juros extorsivos, cabendo aos trabalhadores e assalariados arcar com o  prejuízo. Sempre foi assim, através das décadas e dos séculos, só que não é mais.  Não  haverá polícia que dê jeito, como mostram todos os dias as telinhas, mesmo distorcidas e escamoteadas suas imagens.
                                                        
É bom tomar cuidado. A engrenagem financeira internacional, mesmo  podre, desenvolverá todos os esforços para diminuir seu prejuízo. Impossibilitada de agir na Europa insurrecta, estando a América do Norte blindada, não vai dar para lançar suas redes da Ásia. A China chegou primeiro. Com  a África em frangalhos, para onde se voltará a banca em desespero, senão para a  América do Sul?
                                                        
Dessa vez a crise não chegou primeiro para nós. Mas chegará, de forma inapelável. Quem tem riquezas para  vender, como já vendemos no passado?






Campanha pelo fim da assinatura telefônica

Os entreguistas tucademos fazem questão de esquecer quanto era a assinatura básica de telefonia quando o setor era estatal e para quanto foi depois que FHC e Cia doaram o patrimônio da nação. Laguardiaaaaaaaaa, diz aí qual foi a porcentagem de aumento. 

Divulguem isso, nunca pedi pra compartilhar nada, mas isso vale a pena!

Atenção! O projeto de lei 5476 vale para toda a rede de telefonia fixa no Brasil
Ligue de Seg. a Sexta das 8h ás 20h para o telefone gratuito:
0800-619-619 – Seu voto é muito importante.
CANCELAMENTO DA TAXA TELEFÔNICA de: R$ 40,37 (residencial) e R$ 56,08 (comercial)
Quando se trata do interesse da população, nada é divulgado.
Ligue 0800-619619 . Quando a secretária eletrônica atender, então digite: 1 (um) , depois novamente 1 (um) , e por fim 1 (um) novamente . Assim você votou a favor do cancelamento da taxa de telefone fixo.
0800-619-619 – Seu voto é muito importante. CANCELAMENTO DA TAXA TELEFÔNICA de: R$ 40,37 (residencial) e R$ 56,08 (comercial). Quando se trata do interesse da população, nada é divulgado. Ligue 0800-6...

Minuta de um acordo do Brasil com o FMI em 1998

Neste "Acordo Standy By", a tucademopiganalhada reafirmava o compromisso de entregar de mãos beijadas a sanha dos agiotas, abutres do mercado o BB, CEF e BNDES. Isto garantiria ao governo mais empréstimos do FMI ao país. 

Prestem bem atenção a  jenialidade daquela turma capitaneada por FHC/Serra.  Vendiam o patrimônio público para pagar uma parte ínfima dos juros da dívida.  Em seguida corriam para a banca [ FMI ] para pedir dinheiro emprestado, coisa de Jênios.

Que eles fizessem e façam isto quando podem, eu compreendo...São uns entreguistas, lambe botas. Não me causa nenhuma surpresa a privataria tucademo é parte do DNA deles. O que me constrange é pessoas " bem intencionadas ", "inteligentes",  defenderem esta política econômica e ainda passarem o tempo todo dizendo que Lula, Dima e o PT apenas deram continuidade a ela.

A corja tucademopiganalha alardear esta mentira, este blablablá também compreendo, o Pig precisa de um discurso - qualquer um -, para fazer oposição ao Brasil. Porém, o povo é mais inteligente que os 5% que sofrem de Tocal e querem mesmo é que o povo exploda.

Ah, os liberais de araque fazem destes negócios jeniais e lucrativo com o patrimônio deles?...Não! Eles rezam esta oração. Mas, com o que é público...fazem e com gosto. Esta corja não passa de aves de rapina.

Abaixo o link para o documento oficial. Leiam com atenção o item 18:
http://www.fazenda.gov.br/portugues/fmi/fmimpe02.asp 

Aula para tucademopigolpista liberal de araque aprender a diferença entre privatização, privataria e concessão



Nós já julgamos a questão devidamente esclarecida e partimos para a discussão e deliberação em torno de outros pontos da recheada agenda nacional. Mas, os tucanos não desistem. Na falta de programa, projetos e metas para o país, perdidos e sem rumo, eles continuam tentando estabelecer a confusão e fazer a população crer que foram privatizações as concessões dos aeroportos de Brasília, Campinas e Guarulhos, decididas na semana passada.


Praticamente todos os líderes petistas já mostraram a diferença e que estas concessões nada tem a ver com as privatizações - ou privatarias - promovidas nos oito anos do tucanato comandado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Agora foi a presidenta da República que veio a público para esclarecer: não privatizou (aeroportos), não pretende adotar políticas de privatização e isso não passa no horizonte de seu governo. Na posse, ontem, da nova presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, a chefe do governo não podia ser mais clara ao externar sua posição em relação a privatizações.

Presidenta comemora: Petrobras escapou de onda privatista

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"A Petrobras - destacou a presidenta - é poderosa em escala mundial e estratégica dentro do Brasil. Felizmente sobreviveu a todos os ventos privatistas, persistiu como empresa brasileira sob controle do povo e hoje é fundamental em nosso modelo de desenvolvimento".

Também o líder da bancada do PT no Senado, Walter Pinheiro (BA), publica artigo hoje na Folha de S.Paulo com o título "Concessão não é privatização" (disponível para assinantes). O senador Pinheiro escreve em seu texto que eu convido vocês a lerem: "A insistência no uso do termo privatização tem o objetivo de levar o PT à vala comum de quem, no governo FHC, vendeu o patrimônio nacional".

É até compreensível que os tucanos insistam em sustentar esse mantra de que concessão é o mesmo que privatização. As que eles promoveram durante seu tucanato - para não dizer privataria - lhes é tão pesada, desgastante e tira tantos votos que nas campanhas eleitorais eles fogem do assunto como o diabo da cruz.

Presidenciáveis tucanos fugiam do assunto

O candidato deles ao Planalto em 2002, José Serra, se recusava a tratar do assunto e nem deixou FHC, em cujos governos ocorreram as privatizações, subir em seu palanque naquele ano. O outro candidato presidencial deles, em 2006, o hoje governador Geraldo Alckmin, tremia na campanha na TV sempre que o assunto era colocado.

Deve ser duro não poder assumir o que se faz no governo e ter de ficar o resto da vida fugindo e tentando sepultar  um assunto tão incômodo, como se o povo, o eleitor não tivesse memória.
por Zé Dirceu

Os tucanos estão inquietos, desarvorados diante do sucesso do leilão dos aeroportos

[...] Guarulhos, Brasília e Campinas. Em que participaram da licitação 11 (Onze) e teve ágio médio de 384%.

Foi o suficiente para várias estrelas de plumagem colorida tucana saírem do ninho para criticar as concessões dos aeroportos. Fazem de tudo para passar à opinião pública a ideia de que elas são a retomada do processo de privatização que eles promoveram durante os oito anos de governo Fernando Henrique Cardoso.

O agora - e de novo - presidenciável senador Aécio Neves (PSDB-MG), por exemplo, acusa o PT de copiar iniciativas econômicas da gestão tucana. "Há um software pirata em execução no Brasil. Porque o original é nosso”, afirmou. Outro senador tucano, Aloysio Nunes Ferreira Ferreira Filho (PSDB-SP) prefere a ironia: "Quero saudar esse reposicionamento do PT em relação às privatizações. Vamos ficar livres da cantilena do PT que a cada eleição as demoniza".

E o mais destacado editorial do principal reforço tucano nessa linha, o Estadão de hoje, tem o título "A primeira privatização petista".  Entre os tucanos, a mais entusiasmada com a estratégia de passar a opinião pública que o PT também privatiza, a economista Elena Landau, em entrevista à Folha de S.Paulo pontifica: "passei o bastão, a musa das privatizações agora é a presidenta". E fulmina: as concessões agora igualam o PT ao PSDB.

Desatinos da gestão tucana


Luiz Carlos Mendonca de Barros - presidente do BNDES e ministro das Comunicações no governo FHC até faz reparos. O modelo das concessões dos aeroportos, confessa, “não é o meu modelo ideal”. Realmente, concordo, não é o mesmo modelo que deu de presente a Vale e retirou o Estado da telefonia desnacionalizando o setor.

Toda essa orquestração não passa de desespero do tucanato frente ao sucesso das concessões feitas pelos governos do PT. Aliás, há que se diferenciar concessão de privatização, como bem pontua, hoje, o nosso colaborador José Augusto Valente, em seu artigo “Governo faz gol de placa em licitação de aeroportos ”.

Com estas concessões de agora, apenas repete-se o bom desempenho dos governos dos presidentes Lula e Dilma Rousseff no setor de rodovias - concedidas mediante exigências completamente diferentes das estabelecidas nesta área pelo tucanato. E vêm aí as concessões dos portos e as revisões dos contratos das ferrovias, onde nunca o poder público investiu tanto.

É bom que se diga, ainda, que boa parte das ações do governo é feita para consertar desatinos da gestão tucana. É por isso que hoje assistimos a ampliação dos investimentos públicos na infraestrutura, em energia, petróleo e gás, que praticamente não existiram nos oito anos da era FHC.

Arrogância e desespero


Quando os tucanos apresentam as concessões como “privatizações” –  e eles sabem a diferença - e com apoio de parte da mídia, as consideram prova de que não temos “capacidade administrativa” e de investir, na verdade apenas externam seu nervosismo e arrogância.

Comparando-se os dois períodos (oito anos de tucanato e nove de petismo) os dados e números os desmentem tranquilamente. No caso dos aeroportos, indicam exatamente o contrário: foi o governo Lula quem mais investiu na área.

A percepção pode até ser outra - também, devidamente auxiliada pela mídia - mas porque vivemos um boom de crescimento do setor com o aumento do número de passageiros. O total de pessoas que viajam de avião mais do que dobrou na era Lula.

Passaram recibo

Na era tucana o cenário era outro. O país parou, não crescia, e quebrou duas vezes. O Brasil foi de pires na mão pedir dinheiro ao FMI. Não investia quase nada em infraestrutura, e nada em petróleo e gás. Em energia, nem vale a pena mencionar. O apagão de 2001 fala por si.

Tanto alarde feito pelo PSDB comprova apenas uma coisa: os tucanos passaram recibo, estão com ciúmes! Como vemos, o motivo para tanto nervoso é que... o Brasil está dando certo!

Mas há, ainda, uma outra razão oculta para os tucanos baterem tanto nos contratos de concessões. Eles estão de olho é no livro “A Privataria Tucana”, do jornalista Amaury Ribeiro Jr., publicado pela Geração Editorial. Toda essa gritaria é para esconder a privataria tucana denunciada no livro. Com documentos. Esta, sim, precisa ser investigada e sua história contada...
por Zé Dirceu


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Ôopa! E lá vão os aeroportos...

Não concordo com a crítica. Mas que é uma charge grande...ninguém pode negar.
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Diferenças entre privatização e privataria II

As diferenças [abaixo] apresentadas são de comentários feitos no blog do Nassiff

4 - Não houve sucateamento prévio para reduzir o preço de venda.
5 - O BNDES não vai aceitar moedas podres como pagamento pelos empréstimos, Ruyacquaviva 
6 -  O limite não é o da irresponsabilidade, Ana Barbosa
7 - A Serrotinha não vai levar um dindim do brilhante Daniel Dantas, Sanzio
8 - O Cara do Martelo, não vai ficar milionário juntamente com a família e amigos, Marcio Aurélio Cruzeiro
9 - 49% do lucro vai para União, Leandro C.
10 Ricardo Sérgio não formou, nem escolheu os consórcios que deveriam vencer, RHPrecisa
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Diferenças entre privatização e privataria

Laguardia, presta atenção nestes detalhizinhos [abaixo] e vê as diferenças abismais entre privatização petista e privataria tucademo.
1. A Infraero mantem 49% do capital.
2. O BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) financiará exclusivamente os investimentos previstos. Nos anos 90 financiava a compra.
3. Os recursos arrecadados serão destinados a aeroportos menores.

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Concessão é uma coisa. Privatização, outra

[...] Privatização é uma coisa. Privataria, outra.

Os que misturam alhos com bugalhos são defensores e beneficiários das privatarias tucademo. Aquelas onde o governo gastava milhões para  "vender" por tostões. 

E para ver como os tempos são outros basta fazer uma simples perguntinha: 
O Dandan [ Danil Dantas e Cia ] arremataram qual aeroporto mesmo?...

Aguardo resposta dos liberais de araque.
Compartilhem no Google +, Twitter e Facebook Obrigado!!!

Leonel Brizola e a " Privataria Tucana "



Na próxima segunda-feira, completam-se 90 anos do nascimento de Leonel Brizola.  Embora ele tenha vivido seus derradeiros anos como um crítico de Lula – não por suas ousadias, mas por suas concessões -  acho que tenho algum conhecimento de seu pensamento para dizer que, se tivesse visto os acontecimentos após 2004, data de sua morte, teria cambiado suas opiniões. E seria, certamente, não um áulico do petismo, mas um foco de pressão à esquerda na base governista, algo que muita falta nos faz hoje.
Porque Brizola dizia, com muita razão que “socialista é o povo, nós somos meros aprendizes”. E veria que estava surgindo, não como abstração como foi o Lula pré-presidência, mas como ele se tornou, à medida em que se dissolvia a aparente unanimidade do “Lula-lá” e começava-se a marcar, em relação ao Lula presidente, os campos evidentes da elite e do povão, do interesse nacional e da alienação das riquezas deste país.
Não sei se seria assim, é intuição e suposição de 20 anos de convívio diário.
Mas há algo que, sem sombra alguma, teria Brizola à frente: a oportunidade de lançar luz sobre as tenebrosas transações que envolveram a privatização do patrimônio público.
Era algo que o indignava, que o transtornava, que o revoltava.
A esta altura, ele estaria andando com o livro do Amaury Ribeiro Jr. pelo país.
Mas mirando acima de José Serra: em Fernando Henrique Cardoso.
PS. Na segunda-feira, 23, o aniversário de Brizola vai ser lembrado com o que de melhor ele nos deixou: suas ações corajosas e seus pensamentos sempre cortantes. Osvaldo Maneschy, Apio Gomes, Paulo Becker e Madalena Sapucaia lançam o livro “Leonel Brizola – A Legalidade e Outros Pensamentos Conclusivos”, às 18 horas, na sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI)  – na Rua Araújo Porto Alegre 71, no Centro do Rio. Editada pela Nitpress, do também ex-colaborador de Brizola, Luiz Augusto Erthal, é uma coletânea de entrevistas e depoimentos do líder trabalhista, grande parte deles preservada pelas infinitas fitas de Maneschy e pelos imensos arquivos de Ápio Gomes. 
O prefácio do livro é de Paulo Henrique Amorim.

por Brizola Neto

O Pig segue a produzir seus estrondosos silêncios

Só mesmo no Brazilzilzilzil

Pergunto aos meus intrigados botões por que a mídia nativa praticamente ignorou as denúncias do livro de Amaury Ribeiro Jr., A Privataria Tucana, divulgadas na reportagem de capa da edição passada de -CartaCapital em primeira mão. Pergunto também se o mesmo se daria em países democráticos e civilizados em circunstâncias análogas. Como se fosse possível, digamos, que episódios da recente história dos Estados Unidos, como os casos Watergate ou Pentagon Papers, uma vez trazidos à tona por um órgão de imprensa, não fossem repercutidos pelos demais. Lacônicos os botões respondem: aqui, no Brazil-zil-zil, a aposta se dá na ignorância, na parvoíce, na credulidade da plateia.
Michelangelo. Século XVI. Afresco
Ou, por outra: a mídia nativa empenha-se até o ridículo pela felicidade da minoria, e com isso não hesita em lançar uma sombra de primarismo troglodita, de primeva indigência mental, sobre a nação em peso. Não sei até que ponto os barões midiáticos e seus sabujos percebem as mudanças pelas quais o País passa, ou se fingem não perceber, na esperança até ontem certeza de que nada acontece se não for noticiado por seus jornalões, revistonas, canais de tevê, ondas radiofônicas.
Mudanças, contudo, se dão, e estão longe de serem superficiais. Para ficar neste específico episódio gerado pelo Escândalo Serra, o novo rumo, e nem tão novo, se exprime nas reações dos blogueiros mais respeitáveis e de milhões de navegantes da internet, na venda extraordinária de um livro que já é best seller e na demanda de milhares de leitores a pressionarem as livrarias onde a obra esgotou. A editora cuida febrilmente da reimpressão. Este é um fato, e se houver um Vale de Josaphat para o jornalismo (?) brasileiro barões e sabujos terão de explicar também por que não o registraram, até para contestá-lo.
Quero ir um pouco além da resposta dos botões, e de pronto tropeço em -duas razões para o costumeiro silêncio ensurdecedor da mídia nativa. A primeira é tradição desse pseudojornalismo arcaico: não se repercutem informações publicadas pela concorrência mesmo que se trate do assassínio do arquiduque, príncipe herdeiro. Tanto mais quando saem nas páginas impressas por quem não fala a língua dos vetustos donos do poder e até ousa remar contracorrente. A segunda razão é o próprio José Serra e o tucanato em peso. Ali, ai de quem mexe, é a reserva moral do País.
Estranho percurso o do ex-governador e candidato derrotado duas vezes em eleições presidenciais, assim como é o de outra ave misteriosa, Fernando Henrique Cardoso, representativos um e outro de um típico esquerdismo à moda. Impávidos, descambaram para a pior direita, esta também à moda, ou seja, talhada sob medida -para um país- que não passou pela Revolução Francesa. Donde, de alguns pontos de -vista, atado à Idade Média. O movimento de leste para oeste é oportunista, cevado na falta de crença.
Não cabe mais o pasmo, Serra e FHC tornaram-se heróis do reacionarismo verde-amarelo, São Paulo na vanguarda. Estive recentemente em Salvador para participar de um evento ao qual compareceram Jaques Wagner, Eduardo Campos e Cid Gomes, governadores em um Nordeste hoje em nítido progresso. Enxergo-o como o ex-fundão redimido por uma leva crescente de cidadãos cada vez mais conscientes das -suas possibilidades e do acerto de suas escolhas eleitorais. Disse eu por lá que São Paulo é o estado mais reacionário da Federação, choveram sobre mim os insultos de inúmeros navegantes paulistas.
Haverá motivos para definir mais claramente o conservadorismo retrógado de marca paulista? E de onde saem Folha e Estadão, e Veja e IstoÉ, fontes do besteirol burguesote, sempre inclinados à omissão da verdade factual, embora tão dedicados à defesa do que chamam de liberdade de imprensa? Quanto às Organizações Globo e seus órgãos de comunicação, apresso-me a lhes conferir a cidadania honorária de São Paulo, totalmente merecida.

A " Privataria Tucana " chegou a Minas

A guerra dos Emboabas
por Rodrigo Vianna - O Escrevinhador -


A Guerra dos Emboabas: São Paulo X Minas!
E dessa vez não foi pelos blogs nem pelas redes sociais. Amaury Ribeiro Jr – autor do livro que conta os caminhos e descaminhos do dinheiro das privatizações, com foco na atuação de gente muito próxima a José Serra  - passou uma hora no estúdio da Radio Itatiaia, de Belo Horizonte. Foi entrevistado, nesses primeiros dias de 2012, no programa de Eduardo Costa – um apresentador muito popular.

Pra quem não é de Belo Horizonte, vale explicar: a Itatiaia é um fenômeno mineiro. Sem ligações com Globo, Abril nem com teles e outros bichos, a rádio é a mais tradicional e a mais popular de Minas. Ou seja: a “Privataria” já não está restrita à guerrilha da internet. Chegou ao rádio. Caiu na boca do povo.

A “Folha”, a “Veja”, a “Globo” (sobretudo a “Globo”) tentaram ignorar o livro. Não adiantou. A “Privataria Tucana” saiu do controle. 

Hum… A situação já esteve melhor para Serra e os aliados dele na velha mídia.
E não é possível ser ingênuo: a Itatiaia tem ligações com o ex-governador de Minas, Aécio Neves. Se a rádio abriu espaço para Amaury, é porque Aécio deve ter “emitido sinais” de que valia a pena tratar do assunto. Ou seja: agora é confronto aberto!

Isso lembra a Guerra dos Emboabas! Na época colonial (final do século XVII/início do século XVIII), os paulistas (“bandeirantes”) descobriram ouro na região onde hoje está Minas Gerais. A paulistada queria o monopólio de extração do metal. Portugueses e colonos de outras partes do (que viria a ser o) Brasil entraram na disputa. Deu-se a guerra!

Os paulistas chamavam os adversários de “emboabas”. Há muitas controvérsias sobre o significado exato da palavra, mas era um termo depreciativo contra os “forasteiros” (os paulistas se julgavam donos das Minas). A turma de São Paulo perdeu a guerra – que teve confrontos sangrentos. Diz-se que, em combate travado no “Capão da Traição”, 300 paulistas teriam morrido! 

Uma das consequências da “Guerra dos Emboabas” seria a criação (alguns anos depois) da capitania de Minas Gerais, em território que se desmembrou de São Paulo. Ou seja: foi ali que Minas nasceu, depois de se rebelar contra os paulistas.

Com a entrevista na Itatiaia, de alguma forma, Aécio mostra que está disposto a ir até o fim nessa guerra.

Alguns leitores reclamam: Amaury denuncia os tucanos paulistas, mas não fala nada da privataria mineira! Pode até ser verdade, mas é impossível brigar com todo mundo ao mesmo tempo.  Ter um adversário do tamanho de Serra não é pouca coisa. O jornalista seria ingênuo (ou “kamikaze”) se atirasse pra todos os lados ao mesmo tempo…

Por hora, os tiros (com acusações bem documentadas, diga-se) vão em direção aos tucanos de São Paulo. Os emboabas parecem perto da vitória, nessa disputa duríssima pelo ouro tucano. 

Outras escaramuças virão. Antes de chegarmos ao Capão da Traição…