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Belo Monte

Vale investirá na hidrelétrica até 500 milhões

Menos de um mês depois de trocar de presidente, a empresa anunciou ontem que entrará na construção e operação da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, a maior obra do PAC - Programa de Aceleração do Crescimento -. 

A mineradora entra no Consórcio Norte Energia no lugar da Gaia, do frigorífico Bertin, que desistiu por enfrentar dificuldades financeiras. 

A Vale compra os 9% do negócio e reembolsará o Bertin em R$ 5 milhões já gastos. 

Além disso, injetará no consórcio entre US$ 400 milhões e US$ 500 milhões. 

A mineradora é uma das maiores consumidoras de energia elétrica no país e, com a entrada em Belo Monte, aumentará sua geração própria de energia de 45% do que consome para 63%.  

Petrobras

[...] A Petrobras subiu 10 posições no ranking de empresas elaborado pela revista americana “Forbes” e, agora, é a oitava maior de capital aberto do mundo. 

A lista, que abrange duas mil companhias, mostra ainda a Vale como maior mineradora, superando Rio Tinto e BHP Billinton. 

Outras 35 brasileiras são citadas.

Economia

[...] Petrobras e Vale, exemplo para as empresas

O levantamento da consultoria Economática que classifica a Petrobras e a Vale como duas das empresas de capital aberto mais lucrativas das Américas em 2010 (leiam post abaixo) evidencia que as duas companhias constituem um bom exemplo para as demais empresas brasileiras.
Se queremos nos transformar na 5ª economia do mundo a curto prazo, precisamos ter empresas multinacionais e reestruturar nosso parque industrial, não apenas agregando-lhe valor mas, também, nos concentrando nos ramos e setores que somos e podemos ser competitivos.

Para o Brasil ocupar seu lugar no mundo, um posto a que tem direito pela sua dimensão geográfica, populacional e econômica, e ocupar seu lugar político já, como fez nossa presidenta Dilma Rousseff na reunião dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) na China, temos que exportar fábricas para outros países -  seja da América do Sul, seja para a China -  e cada vez mais capitais, tecnologia e serviços.

O Brasil tem que agir por conta própria, de acordo com nossos interesses, identificando nossos parceiros no mundo e nos unindo a eles para impulsionar as reformas no sistema de poder e econômico mundial, já que a Europa e os Estados Unidos não querem e não farão isto por conta própria.

Cabe, assim, aos países emergentes - como os componentes do BRICS - buscar aliados e conformar uma aliança entre nações e governos dispostos a reformar não apenas a ONU e seu Conselho de Segurança mas, também, o sistema de poder mundial, ai incluídos o FMI e seu homólogo, o Banco Mundial (BIRD), além da Organização Mundial do Comércio (OMC).

por Zé Dirceu

Complexo de vira-latas domina nossa mídia
Chama a atenção a postura quase de "complexo de vira latas" (como o teatrólogo Nelson Rodrigues definia os brasileiros com baixa auto-estima) de parte de nossa mídia. Ela não reconhece a culpa óbvia dos Estados Unidos pelo agravamento da crise econômico-financeira global ao promoverem uma enxurrada de dólares e a exportação de inflação para todo o mundo.
Pena, mas tenho de reconhecer que só se vê esse complexo na mídia nacional. Basta ler a coluna "Toda Mídia", do Nelson de Sá, hoje, na Folha de S.Paulo para constatar que já a mídia internacional não deixa por menos: reconhece diariamente, com grande ênfase até, que os EUA inundaram o mundo de dólar exportando inflação para nossos países além de provocarem maior valorização cambial.

Além de registrarem isto, na Internet, por exemplo, ontem osonlines dos grandes veículos internacionais passaram o dia todo na expectativa, analisando, criticando, as medidas antiinflacionárias e antivalorização cambial que o nosso ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou no final do dia.

Complexo leva a desqualificarem as medidas do governo

Não só reconhecem, como acham que o mais natural é que nós (Brasil), ante essa política econômico-monetária nociva dos EUA, reajamos contra-atacando como eles dizem. Mas, aqui, com nossa mídia acometida pelo complexo de vira-latas, as medidas de contra-ataque do governo são vistas como um absurdo quando não desqualificadas simplesmente.

Outra questão interessante, que  merece uma detida análise, é a da Vale e da mudança de seu presidente, Roger Agnelli. No mundo todo, países dos mais diferentes matizes tomam medidas para controlar seus recursos naturais. O que, também, é visto por todos e, particulamente pela mídia internacional, como legítimo e necessário, seja na Colômbia ou na Bolívia, seja na Austrália ou no Canadá, seja no Brasil.

Mas, no nosso caso aqui interno, para nossa imprensa nativa, o sócio controlador do Vale - os fundos de pensão e o BNDES - não pode definir sua política de investimentos e sua estratégia. Nem participar, nem indicar seu presidente. Isto quando a regra de ouro do capitalismo, todos sabemos, é quem tem maioria controla e quem controla manda. Francamente, dá vontade de chorar!

Administração

[...] no varejo


Desde que foi privatizada, a Companhia Vale do Rio Doce, hoje simplesmente Vale, é uma empresa privada. Com participação acionária do governo, por meio dos braços estatais deste.

Nas semanas recentes, um acordo entre os acionistas deu na troca do executivo-chefe da Vale. Para chegar ao acordo, cada acionista desembainhou as armas disponíveis. No fim o banco privado achou por bem atender ao desejo do sócio poderoso.

Deu prioridade à convivência frutífera, em vez de se agarrar ao poder absoluto na Vale. Havia outros -e tão significativos quanto- interesses em jogo.

Não sou acionista da Vale, e portanto prefiro não opinar se o presidente deveria ter permanecido ou se a troca foi boa. Afinal, a empresa é privada e, portanto, a administração é assunto dos acionistas.

Consumado o desfecho interno, o debate talvez devesse buscar outro ponto. O que é melhor para o Brasil? A Vale buscar principalmente lucratividade? Ou ajudar a melhorar o valor do produto, a agregar valor, inclusive às exportações?

É um debate complexo. Agora mesmo a Petrobras está às voltas com uma função de duas variáveis. Como atingir as metas de aumento da produção e combinar isso com a desejada participação nacional nos meios produtivos da cadeia do petróleo.

É bom que a Vale exporte minério? É ótimo, ajuda a balança comercial, rende impostos, cria empregos. É bom que a empresa agregue valor ao produto? É excelente, o Brasil precisa disso para ficar menos vulnerável às flutuações das commodities. E o Brasil precisa de mais indústria, não menos.

Onde está então o problema? Ele aparece quando as ideias e declarações de intenções precisam ser concretizadas em atos. A palavra está desgastada, mas o desafio está na gestão.

O que os acionistas querem da Vale? Esse sim é um assunto de dimensão nacional.

Sobre gestão, aliás, os últimos dias na economia transmitem a impressão de um gerenciamento caso a caso, uma administração no varejo. 

O ministério da Fazenda corre atrás do câmbio, sem grande sucesso. O Banco Central trava o cabo de guerra com o mercado financeiro em torno das expectativas para a inflação, com resultados ainda em aberto, na melhor das hipóteses.

Agora é o etanol, e o governo acena com a taxação das exportações de açúcar. Para não faltar o álcool, que até ontem era a salvação da pátria.

por Laguardia


É hilária esta esquerda brasileira. Aqui mesmo neste blog por diversas vezes a "privatizaçlão" da Vale foi criticada. Eu sempre afirmei que era uma privatização para inglês ver, que o que havia ocorrido era a profissionalização da administração da empresa.

O que o Brizola Neto está dizendo foi o que eu sempre disse e sempre fui contestado pelo Briguilino. Agora a cantiga é outra. O chefe mandou faremos todos. 

Agora como prova que eu tinha 100% de razão, Dilma Rousseff intervem na empresa e troca uma diretoria profissional que transformou a Vale na segunda maior mineradora do mundo, que criou 68.000 novos empregos, que recolheu milhões de reais a mais de impostos, que favoreceu grandemente a balança comercial brasileira e que cresceu mais do que a Petrobrás, por um presidente amigo, que quase quebrou a Vale Canadá (Inco) com uma grave de mais de um ano e meio, e que saiu da Vale por incompetência.

Brizola Neto, no seu tijolaço, matreiramente não diz que sempre houve, durante os dez anos passados, oito dos quais na administração Lula da Silva, um acordo de acionistas pelo qual o governo nomeava o presidente do conselho de administração da empresa e o Bradesco, acionista minortitário, nomeava o presidente executivo. 

Se houve usurpação na Vale foi com o conhecimento e a conivência de Lula da Silva. Portanto não me vanham agora com este argumento de má fé de que houve usurpação.

O problema é que a administração profissional nomeada pelo Bradesco conforme acordo firmado com a Valepar do Banco do Brasil durante o governo do chefão mafioso Lula foi mais eficiente do que os incompetentes nomeados para a Petrobrás, e isto a esquerda impatriótica do Brasil não pode aceitar.

Sempre tive ou não razão Briguilino? 

Como [quase] sempre caro amigo  Laguardia, você esta errado [é minha opinião]. Mas, o que fazer? ...É um direito que lhe assiste.

Vale


[...]

Meu avô usava uma palavra que, quando eu era mais jovem, não compreendia muito bem: usurpador. O usurpador é aquele que se apodera de algo, em proveito próprio, de forma indevida. Foi essa palavra que me veio à mente, agora, lendo a matéria da Folha de S. Paulo, onde se diz que Dilma “vetou” uma decisão unilateral do Bradesco sobre quem deveria ser o novo presidente da Vale.

Ora, o Bradesco decidir quem deve ser o presidente da Vale, como fez, ao longo de dez anos em que o sr. Agnelli dirigir a mineradora se encaixa perfeitamente à palavra que o velho Briza usava.



Pois trata-se de uma usurpação.




A Vale é controlada por uma associação de acionistas, a Valepar, que tem 53,5% do capital votante.




Na Valepar, os fundos de pensão públicos e o BNDES (via BNDESPAR) têm 60,5% dos votos. Três quintos, portanto. O Bradesco, via Bradespar, 21%. Um quinto.




Que diabo de “lógica” é essa em que um acionista que têm um quinto do capital deve decidir unilateralmente quem vai dirigir a empresa e o sócio que tem três quintos deve apenas dizer “amém”?




Mesmo o acordo de acionistas – lesivo ao Estado – que prevê que a escolha do presidente e da diretoria deva ser feito por pelo menos dois terços do capital, em nenhum momento esse direito é preferencial ao Bradesco.




Portanto, o que o Governo fez não foi uma intervenção, foi cumprir sua obrigação, como acionista direto e indireto da Vale, de negociar uma solução coerente com o interesse nacional, como é seu dever.




O Bradesco indicar, de novo, sozinho o comando da empresa é que seria uma usurpação.

Vale

Apenas o trecho entre abaixo já valeria a pena ler a postagem. Mas como sempre o PH tem muito mais de bom para nos oferecer...

[...] " Inexplicavelmente, a JK de saias, que lidera o grupo majoritário da Vale – o conjunto de acionistas sob o controle do Governo Federal -, de forma autoritária, monocrática, imperial, a JK de saias resolveu decidir em nome da maioria.

Um absurdo !

Onde já se viu ?

A maioria querer mandar !

Isso nem na pior das ditaduras de inclinação estalinista.

Numa boa democracia, quem manda é a minoria, reunida em torno da imprensa conservadora (e incompetente)." Leia mais>>>

Vale

Dilma dribla mídia e começa a devolver a Vale ao Brasil




A rainha Marta é capaz de ter ensinado esse drible à Presidenta
A imprensa conservadora está sem ter o que dizer.
Em três meses apenas, Dilma Rousseff fez o que Lula passou anos querendo fazer.
Retomar – não a propriedade, que Fernando Henrique entregou na bacia das almas – mas o papel da Vale como indutora do desenvolvimento brasileiro.
E, para isso, era preciso acabar com o reinado de Roger Agnelli, o homem que queria vender cada vez mais rápido maiores quantidades de minério, não pensava em investir no seu beneficiamento e transformação em aço e, ainda por cima, não tinha uma política de compras interna, como demonstrou na compra de 12 navios gigantes – cada um deles maior que o  morro Pão de Açúcar -  na China, sem um parafuso feito aqui.
O esquadrão midiático de Agnelli foi solenemente driblado.
Primeiro, quis fritar o Ministro Guido Mantega por ter conversado com Lázaro Brandão, presidente do Bradesco e acionista de verdade da Valepar, controladora da Vale. Mesmo com sua bufunfa de R$ 1,3 milhão por mês, Agnelli não tem ações para escolher sequer o  chefe do setor de zeladores do prédio da Vale.
Depois, quis apresentar a mudança como um “aparelhamento da Vale” e os únicos sinais concretos de promiscuidade política da Vale vieram do próprio Agnelli, que armou uma operação com o DEM para atacar o Governo, e o fato de se ter lá dentro uma todo-poderosa senhora que entrou pela janela tucana na empresa e, como braço de ferro de Agnelli, “enquadra” na vontade de funcionários a diretores da empresa.
Perdido Agnelli, tentaram enfiar na Vale o nome de sua preferência. Quietinha, a mineira Dilma deixou que dessem por escolhido o substituto. Na hora H, emplacou uma solução técnica, vinda de dentro da própria empresa ,o ex-funcionário da Vale e membro de sua diretoria, Murilo Ferreira, um excutivo com quem a Presidenta já teve muito contato quando Ministra das Minas e Energia.
Claro que se trata de um profissional de mercado, experiente e capaz. Mas dirigir uma empresa como a Vale requer mais que simples competência técnica. Exige visão estratégica da empresa e do país. E capacidade política de perseguir estes objetivos.
Os jornalistas de mercado adoram falar nas virtudes da sinergia, isto é, na capacidade de duas instituições multiplicarem seus resultados agindo em sintonia.
E curioso que não falassem nunca em quanto a empresa e o país perdiam com a ação de Agnelli em desalinho com as macropolíticas econômicas brasileiras.
A direita midiática levou um competente drible e caiu sentada no chão.

Vale

Os desafios do novo comandante da Vale
Não são poucos os desafios que terá pela frente o sucessor de Roger Agnelli, que deixará a empresa até maio. À parte os exuberantes resultados obtidos pela Vale no ano passado, receberá como herança várias questões a serem destrinchadas - elas vão do Brasil à Nova Caledônia, passando por Austrália, Guiné e Moçambique. Vão exigir do novo CEO muito jogo de cintura e muita habilidade, principalmente na postura de relacionamento da companhia, considerada hoje um ponto frágil.
No Brasil, uma tarefa intrincada será conciliar os interesses que permeiam a companhia e reivindicações do governo federal, dos Estados e municípios onde a empresa atua. Há uma cobrança por mais agregação de valor aos minerais e metais que a Vale extrai e beneficia. Nesse caso, estão incluídos projetos de siderúrgicas.
Estados como Pará e Minas têm o sonho de ver não só a matéria-prima bruta ser embarcada: querem fábricas instaladas em seus municípios para atraírem outras atividades, como industria automotiva, de linha branca, de máquinas e autopeças, formando polos industriais. Um exemplo é o da Alpa, siderúrgica pedida para Marabá, cidade próxima de Carajás. Com apenas a terraplenagem feita, tem sido postergada a cada trimestre sem data para sair do papel. No programa de investimentos deste ano só estão previstos US$ 100 milhões.
O caso da cobrança de royalties na mineração é outro tema. Já levou a empresa a um confronto com o Ministério das Minas e Energia, com DNPM, órgão de regulação da atividade mineral, e com prefeitos de municípios mineradores, os quais cobram uma dívida de R$ 4 bilhões. Anderson Costa Cabido, prefeito de Congonhas e da AMIB (dos municípios mineradores) espera da nova direção da Vale "mais sensibilidade para negociação de um acordo". 
A direção da Vale, dizem pessoas que acompanham a empresa, nas suas relações atropela tudo e a todos - de comunidades indígenas a órgãos de governo - em prol da estratégia de crescimento da companhia. Por isso, tem enfrentado muitos processos na Justiça e uma estratégia que adota é agir na base do Congresso Nacional para segurar a aprovação de projetos que vê como prejudiciais à empresa. Esse comportamento terá de ser mudado, diz uma fonte.
No segmento de logística, a Vale vai enfrentar um ambiente de maior competição nas ferrovias. A ANTT, agência reguladora do setor, vai aprovar em maio três resoluções que tendem a criar mais concorrência nas malhas operadas sob concessão. As resoluções a serem aprovadas tratam sobre direito de passagem, direito do usuário e fixam metas por trecho para as concessões, questões que têm liderado as reclamações de usuários das ferrovias no país.
A influência dos 60,5% dos fundos de pensão e do BNDES na Valepar, holding que controla a Vale, é forte. E a presidente Dilma Roussef tem viés desenvolvimentista, na mesma linha do ex-presidente Lula em relação a Vale. O que o governo defende é mais investimentos fixos no país. A questão do valor agregado foi uma das primeiras pelejas do governo petista com Agnelli, fato que ele contornou ao longo de alguns anos de lua de mel com Lula. Aos poucos foi vendendo participações em várias usinas de aço onde era sócia: na CST, para a Arcelor, na Usiminas, e na argentina Siderar.
Após as críticas de Lula, com quem tinha relação direta e mesmo pessoal, ele cedeu os anéis para não perder os dedos. Adotou uma estratégia de entrar no negócio do aço por meio de participações minoritárias, associando-se a grupos estrangeiros clientes da Vale no minério de ferro. Com ThyssenKrupp montou a CSA no Rio, projeto que quase quebrou e teve de ser socorrido pela Vale durante a crise com US$ 2,5 bilhões para ser concluído. Sua participação passou de 9% para 27% e a CSA ainda enfrenta problemas de operação e com órgãos ambientais.
O programa de investimento de US$ 24 bilhões para este ano contempla apenas US$ 677 milhões a projetos siderúrgicos. O novo presidente vai receber de Agnelli 18 grandes projetos previstos para entrar em operação até 2012.
No comando da Vale há quase 10 anos, Agnelli ficou mais conhecido pela sua capacidade de aumentar os ganhos da companhia e pela sua internacionalização. Avalia-se que teve mais acertos que erros e um dos seus grandes méritos foi, em 2005, impor um reajuste de 70% nos preços do minério de ferro, dobrando a resistência das siderúrgicas, principalmente das chinesas. Soube aproveitar bem a demanda, em especial da China. "Ele estabeleceu um novo paradigma de valor para a matéria-prima do aço".
O novo negócio de fertilizantes da Vale também vai testar o novo CEO. A estratégia de Agnelli foi de montar uma operação de classe mundial e ficar entre as lideres até meados desta década. Envolve ativos no Brasil, Peru, Argentina e Canadá. No ano passado, investiu US$ 5 bilhões na aquisição de participações de empresas de fertilizantes no país, quebrando o monopólio estrangeiro no setor. Uma dos maiores negócios do ano no país, foi considerado como espécie de agrado ao governo, com quem entrou em rota de colisão em 2008 ao demitir 1.300 empregados no auge da crise.
A internacionalização da companhia ganhou impulso após a aquisição por U$ 18 bilhões da mineradora de níquel canadense Inco em 2006. Nos últimos cinco anos, a Vale ganhou o mundo, fincando bases na África, Austrália e diversos outros países, como Argentina e Peru. Mas nessa expansão, a empresa enfrentou uma greve ferrenha nas suas operações do Canadá que durou mais de um ano.
Na Nova Caledônia - colônia francesa na Oceania, com 270 mil habitantes a meio caminho entre Austrália e Nova Zelândia - onde herdou da Inco a mina de níquel de Goro tem o projeto que custou o dobro do previsto. Já tinham sido investidos US$ 2 bilhões, a Vale estimou mais US$ 1 bilhão e, ao fim, vai aproximar de US$ 6 bilhões. Mas a Vale informa que o custo é de US$ 4,4 bilhões. A informação é que seu custo de operação é elevado por adotar uma rota tecnológica complicada. Tem a vantagem de ter uma das maiores reservas de níquel do mundo.
Na Guiné, o CEO terá de definir com o novo governo os rumos do megaprojeto da mina de ferro de Simandou. Trata-se de um investimento estimado em US$ 11 bilhões para construir mina, uma ferrovia cortando o país e a vizinha Libéria e um terminal portuário no Atlântico. O novo governo quer aumentar de 15% para 33% seu direito de participação na receita do projeto para aprovar a obra, o que deve reduzir bastante sua rentabilidade.
A Vale já pagou US$ 2,5 bilhões para adquirir 51% dessa mina a um investidor estrangeiro, antigo dono, e terá de arcar com a implementação. Para tentar afastar o risco do projeto, Agnelli prometeu ao governo reconstruir a estrada de ferro Conakry-Kantan, as Trans-Guinea, com custo de US$ 1 bilhão, para transporte de passageiro e de carga geral.
As operações de carvão na Austrália, adquiridas alguns anos atrás, são vistas como ativos de segunda classe. Foram compradas na ânsia de se criar uma área de negócio que a Vale não tinha ainda, igualando-se a BHP Billiton, Rio Tinto, Anglo American e Xstrata. Já em Moçambique, o ativo é considerado um dos melhores do mundo. A empresa começa a produzir em julho, porém até agora ainda não resolveu o problema de escoamento ferroviário do produto até um porto no Oceano Índico.
O novo presidente da Vale, afirmam, terá de ser mais discreto, afeito à baixa exposição e menos personalista e deverá estar aberto a um pacto para pôr fim a pendências da empresa, como a dos royalties.
Hoje haverá reunião prévia de acionistas para homologação e contratação da empresa de seleção de executivos para escolher três nomes no mercado. Na quinta-feira, os acionistas indicam o futuro diretor-presidente, com base na lista tríplice preparada pela consultoria. 
Vera Saavedra Durão e Ivo Ribeiro
Colaborou Francisco Góes, do Rio 

Vale

 O minério é pior que banana

Porque a bananeira só da cacho uma vez, mas pode-se plantar outra no lugar da que já deu cacho.
Minério se vai para sempre e só deixa o buraco.
Por isso os países desenvolvidos tratam os produtores de minério como “banana republics”. E os países que não querem se tratados assim criam mecanismos de proteção que impeçam suas riquezas a preço de banana.
Em fevereiro,  India deu uma “paulada” na taxas de frete para exportação de seu minério de ferro. Passou-a de 100 rupias (US$ 2,24) por tonelada de minério para 1600 rúpias (US$ 35,88).No final de 2009 já tinha criado uma taxa de 5% sobre as exportações do minério de ferro fino e o aumento de 5% para 10% na alíquota do imposto sobre a exportação do minério granulado. E agora quer passar para 20%.
Os indianos, que não são bobos e conservam boa parte da mineração sob controle estatal – e não “bradescal”, como a nossa Vale – querem forçar a agregação de valor com a transformação em aço do ferro que exportam para a China.
Já os nossos “jênios” acham que é bom vender ferro e comprar aço. Os chineses, coitados, preferem fazer o contrário.
Hoje, o Estadão joga um pouco mais de luz sobre o chororô por Roger Agnelli.
Dizem lá os reporteres Cristina Samarco e Renato Andrade que “o Palácio do Planalto determinou ao Ministério da Fazenda estudar uma forma de taxar fortemente a exportação de minério de ferro e desonerar o aço. A ideia é reduzir a venda da commodity e aumentar a comercialização de produtos siderúrgicos brasileiros no exterior. O objetivo por trás da medida é forçar a Vale a investir mais na produção de produtos de maior valor.”
Traduzindo: deixar de tratar o minério de ferro como banana e fazer esta riqueza impelir a economia e e a renda no Brasil.
Mas assim não pode, assim não dá. Como é que ficam os lucros “pra já” de uma exploração predatória do minério? Como é que fica o lucro imediato e descomprometido com o futuro do país.
A “jestão” competente, para eles, é matar a galinha dos ovos de ouro, não é?

Roger Agnelli

o jenniu empresarial

Hoje a Folha publica uma matéria informando que Tito Martins, que ingressou como funcionário de carreira da Vale em 1985, será o novo presidente da empresa. Não conheço seu pensamento e, portanto, não posso comentar. Mas chamo atenção para o gráfico que o jornal publica – e eu reproduzo abaixo – sobre o crescimento dos lucros da empresa no período Agnelli, os longos 10 anos desde 2001, quando passaram de R$ 3 bi para R$ 30 bi. Uma evolução enorme, de fato. Só que, pra variar, os nossos competentes jornalistas de economia esquecem de mencionar a evolução dos preços da mercadoria que a empresa de Agnelli vende; minério de ferro.

Eu, como não sou jornalista, gastei três minutos no Google para obter a informação. E coloco junto o gráfico de preços, desde 2001, do minério de ferro vendido a partir do Porto da Madeira, terminal da vale no porto de Itaqui, no Maranhão, por onde se escoa a produção de Carajás.

Coloco o gráfico dos preços, no mesmo período, debaixo do gráfico dos lucros. E aí fica claro que, com o preço subindo de 27 para 190 dólares (caiu 10% de fevereiro para março), de onde vem a tão festejada “competência” gerencial milagrosa de Roger Agnelli.

Ninguém nega, aliás, que ele seja bom administrador, do ponto de vista empresarial. Aliás, com um salário de mais de R$ 1 milhão por mês, não se esperaria o desempenho de um gerente de botequim, com todo respeito a estes trabalhadores. Mas a pergunta que não quer calar é: porque se esconde da população que o tal sucesso estrondoso da Vale vem do fato de que o minério de ferro, que constitucionalmente é propriedade do povo brasileiro, ter se tornado uma “commodity” muito mais valiosa nesta década. Será que é porque isso lhes evidencia a cumplicidade com o crime de lesa-pátria que Fernando Henrique e José Serra cometeram ao vendê-la por uma ninharia, na bacia das almas?

por Alon Feurwerker

Muito barulho pela substituição no comando da Vale. Mas se a maioria do capital votante quer trocar o presidente, que troque.


O governo acha que a Vale se preocupa demais com a lucratividade e de menos com agregar valor ao produto. Está mais voltada para os acionistas do que para as vontades do governo.

Mas se o governo e agregados têm poder de fogo para trocar o presidente da companhia têm também para definir os rumos dela. Quem pode o mais pode o menos.

O que falta no debate é o governo esclarecer o que deseja mudar na condução da empresa.

Vale

...uma mina para o pig


O superblog “Os amigos do Presidente Lula” – tocado com vigor pelo Zé Augusto e pela Helena e detestado pela Dra. Sandra Cureau – pegou no pulo o ato falho do porta-voz da  grande mídia, o Instituto Millenium (o IBAD do século 21) revelando uma parte das razões pelas quais colunistas e jornalões fizeram toda esta onda para transformar Roger Agnelli, o destronado da Vale, em vítima de um estatismo feroz.
Em artigo publicado no blog do Instituto (hospedado pela editora abril), diz-se que a substituição de Agnelli “busca aumentar a influência do governo dentro da empresa, para, possivelmente, ocupar cargos de interesse do governo, contratar empresas próximas ao governo e, até mesmo, aumentar a influência do governo nos meios de comunicação.”
Opa! Como assim? O que tem a ver o sr. Agnelli com os meios de comunicação? A Vale é um órgão de imprensa?
Ou será que a Vale é uma mina para a imprensa?
O jornalista Fernando Rodrigues, da Folha, publicou em outubro de 2009:
“A Vale gastou R$ 178,8 milhões em publicidade nos últimos 12 meses terminados em setembro. A conta de propaganda da mineradora foi entregue a Nizan Guanaes, o marqueteiro predileto do PSDB ao longo de quase duas décadas. FHC e José Serra, entre outros, foram clientes de Nizan.
“No mercado publicitário, R$ 178,8 milhões é considerado um valor alto. Como comparação, a marca de sabão em pó OMO consumiu R$ 141,7 milhões no mesmo período. Os dados são do Ibope Monitor. Há também um outro dado curioso: mineradoras no mundo todo não costumam fazer publicidade, pois o seu produto (minério) não é vendido ao consumidor final.”
Esse gasto com propaganda e a escolha de Nizan foram dois fatores relevantes para que azedasse a relação entre a Vale e o Palácio do Planalto, sobretudo entre o PT e a Vale.”
No mesmo post, Rodrigues ironiza a divulgação pelo jornal O Globo de dados da Vale (parciais), dizendo que teriam sido “só” R$ 50 milhões, de janeiro a setembro daquele ano.
Agora, pior do que o “atentado à liberdade de imprensa” que pudesse ser a substituição de Agnelli na distribuição de verba publicitária é o conceito que a Vale faz dos jornalistas, que se revela em outro ato falho recolhido pelo blog “Os amigos do Presidente Lula”, que se expressa no vídeo de “homenagem” feito pela empresa aos profissionais de imprensa, que posto abaixo. Deprimente.

Vale do Rio Doce tem o maior lucro da história

'VALEU PSDB!' , ASSINADO, ROGER AGNELLI

Vale do Rio Doce tem lucro de R$ 30 bilhões em 2010 --10 vezes o preço pago pela empresa na privatização decretada pelo governo FHC, em 1997. 

Em tempo: a Vale era a Petrobrás dos minérios. Hoje a riqueza mineral brasileira rende R$ 30 bi de lucros líquidos aos acionistas e a empresa paga apenas 2% de royalties ao país. 

Pior: um ano antes de privatizar a Vale, FHC desativou a única unidade de fabricação de trilhos existentes no Brasil, na CSN. 

Fez barba e cabelo: entregou a matéria-prima e inviabilizou uma importante área de agregação de valor. 

Hoje o país embarca minério bruto para a China e importa trilhos chineses para a expansão das ferrovias brasileiras. 

Agnelli vai distribuir US$ 4 bi aos acionistas, mas se recusa a investir US$ 1,5 bi numa laminadora de trilhos no Brasil. 

O governo Dilma está discutindo uma nova regulação para o setor mineral . A ver.

Petrobras - Agiotas contra investimentos

A crítica dos  ‘mercados' ao programa de investimentos da Petrobrás (US$ 224 bilhões até 2014), e sobretudo a decisão da empresa de construir cinco novas refinarias no país (US$ 73,6 bi), não se resume a um conflito paroquial entre  governo e oposição. Trata-se, na verdade, de mais um embate entre a lógica financista que motivou as tentativas de privatizar a empresa, no governo FHC, e as políticas soberanas de investimento resgatadas pelo governo Lula, mas nunca digeridas pelo mercadismo e seus ventríloquos na mídia.

A campanha contra a regulação soberana do pré-sal e a capitalização da empresa para arcar com a exploração das novas reservas é parte desse jogral da turma do cassino que gosta de jogo rápido e dinheiro na mão (deles). O país pode esperar.

A pressão atual contra o investimento é diretamente proporcional à ganância dos acionistas pela captura dos  lucros da empresa. A lógica é simples: o lucro canalizado para a  expansão produtiva não será distribuído aos acionistas, leia-se, grandes investidores, bancos, fundos e mega-interesses internacionalizados.

Graças a FHC, hoje 40% das ações da empresa estão nas mãos de capitais estrangeiros, sem qualquer compromisso com o país. Personagens típicos da era da financeirização, eles materializam o imediatismo rentista. 

O presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, recusa-se a administrar o patrimonio soberano  do pré-sal pautado pela ganância infecciosa que levou o mundo à maior crise capitalista desde 1929: "Não investir em refinarias neste momento é suicídio a longo prazo"... "o país está no limite do refino e há um crescimento exponencial (da oferta no horizonte)... se a empresa não der prioridade a seus investimentos, nos próximos anos terá que exportar petróleo e importar derivados", arremata.

É isso mesmo que os entreguistas almejam: transformar a Petrobrás numa Vale do Rio Doce.

A mineradora decidiu distribuir US$ 4 bilhões aos acionistas em 2011, mas se recusa a investir US$ 1,5 bi numa fábrica de trilhos no país. Exportamos ferro bruto para a China; importamos trilhos chineses para as ferrovias do Brasil.

Essa gente quer vender o Brasil





No momento em que o tema das privatizações volta ao debate público, vale a pena reler o que Darcy Ribeiro falou sobre a venda da Vale do Rio Doce, em 10 de janeiro de 1997, um mês antes de morrer. 

A Vale acabou sendo privatizada no governo FHC por insistência do então ministro do Planejamento, José Serra. 



Serra o privateiro

Para quem não sabe: José Serra foi o maio defensor da privataria da Vale e da Light. Como privateiro de São Paulo entregou hidreletricas aos gaviões do mercado. Duvida? Então assista a revelação do FHC.
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Brasil e suas revervas de potássio

A Potássio do Brasil, empresa brasileira com sócios locais e internacionais, teve sucesso na primeira perfuração feita na bacia do Amazonas em busca de potássio, e poderá lançar ações na Bovespa para financiar o seu projeto de US$ 2,5 bilhões.
- O primeiro furo já mostrou potencial para uma jazida de classe mundial - afirmou à Reuters o diretor-executivo de operações da Potássio do Brasil, Helio Diniz, referindo-se a depósitos que ele acredita ter acima de 1 bilhão de toneladas.
A área onde foi feita a descoberta fica a 13 quilômetros da reserva de potássio da Petrobras conhecida como Fazendinha, no município de Nova Olinda (AM), cujas reservas foram estimadas em 500 milhões de toneladas, mas que estão paradas aguardando decisão do governo sobre o ativo.


iSócios da Potássio do Brasil, reunidos na mineradora Falcon Metais, venceram em 2008 uma licitação da Petrobras para exploração de Fazendinha. Mas o processo foi interrompido pelo governo na época sob alegação de que a política para o setor seria revista.

Enquanto aguardavam a decisão do governo, alguns sócios da Falcon - brasileiros, canadenses e australianos - adquiriram outros direitos minerários na região. E logo na primeira perfuração da área obtida junto ao Departamento Nacional de Pesquisa Mineral (DNPM), a Potássio do Brasil comprovou o potencial de grande porte da mina.
O anúncio foi feito uma semana depois de a empresa GME4 anunciar no Mato Grosso reservas de fosfato, outra matéria-prima para a produção de fertilizantes, estimadas em 427 milhões de toneladas, além de minério de ferro.
Se no Mato Grosso a logística pode ser um dificultador do desenvolvimento da mina, as reservas de potássio do Amazonas podem encontrar um empecilho ambiental.
Mesmo diante de eventuais problemas para desenvolver a mina, a Potássio do Brasil já se prepara para acelerar o processo de produção. Uma terceira sonda já foi arrendada para continuar a exploração, informou o diretor.
Segundo Diniz, a previsão é de que a produção de 2 milhões de toneladas anuais de cloreto de potássio seja iniciada entre 2015/2016, o que hoje corresponderia a um quarto da demanda nacional pelo produto - o Brasil, uma potência agrícola, importa a maior parte do fertilizante que consome.
- Até o final do ano vamos fazer a definição da reserva de minério e partir para a viabilidade técnica e econômica da mina - afirmou Diniz.
A empresa já havia captado US$ 25 milhões entre os sócios para fazer entre 10 a 20 perfurações até o final do ano. Mais US$ 100 milhões serão obtidos até o final do ano para os estudo de viabilidade técnico-econômica e de engenharia da mina, além de investimentos para o manuseio do rejeito de sal. O teor de potássio da descoberta é de 40%, sendo o restante de sal de cozinha que será devolvido à mina, informou Diniz.
Ele disse que se tudo continuar correndo como o previsto a Potássio do Brasil pretende lançar uma oferta primária de ações para financiar o restante do projeto.
- Tem muita discussão ainda em andamento, mas podemos fazer um IPO na Bovespa para financiar o projeto sim - disse o executivo, sem descartar a entrada de outros sócio para financiar o investimento de US$ 2,5 bilhões.
O assunto, no entanto, não está sendo conversado com a Vale, mineradora que vem demonstrando apetite para reservas de minerais ligados ao setor de fertilizantes e que nesta quarta-feira anunciou a reabertura de um bônus e lançamento de outro para "questões corporativas".
- Nós não conversamos com a Vale, mas isso interessa a muita gente, pode ser que entrem parceiros - avaliou Diniz.
A empresa já firmou entretanto acordos comerciais com cooperativas agrícolas, garantindo desconto de 10% sobre o preço internacional do potássio para parte da produção da futura operação.
- Isso vai significar em cinco anos uma economia de US$ 100 milhões para os agricultores envolvidos - explicou Diniz, ressaltando que o acordo foi uma sugestão do Ministério da Agricultura e tem por objetivo criar uma boa relação com a comunidade local. - A gente precisa de muito suporte da comunidade para desenvolver os projetos na área da Amazônia, precisamos de apoio local.
Segundo comunicado da companhia, que tem sede em Minas Gerais mas atua no Norte do país, o furo PB-AT-10-02 encontrou silvinita (minério de potássio) com 1,86 metro de espessura, a uma profundidade de 841.78 metros. O furo foi concluído a uma profundidade de 889,25 metros.
- Estamos bastante animados com o fato deste furo de sondagem ter apresentado teores mais elevados do que quaisquer dos 16 furos históricos realizados anteriormente pela Petrobras em Fazendinha - informou Diniz no comunicado.
O Brasil ocupa a sétima colocação no ranking mundial em termos de reservas de potássio. A lista é liderada pelo Canadá, com 62,6% das reservas, e Rússia, com 12,5%.
Reuters/Brasil  

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