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Fato e Foto do dia

Michel Temer confessa que Geraldo Alckmin (Psdb) é candidato do governo, assim como Henrique Meirelles (Mdb) também é.

Está contente com o governo de Michel Temer? Se a reposta for positiva, então escolha um dos seus candidatos: Alckmin ou Meirelles, qual você prefere?

Também Leia: Assim age o mpf e o judiciário contra Lula e o PT
Agradeço clik na propaganda dos patrocinadores

Charge do dia

Quem nasceu primeiro e quem é mais golpistas e corruptos:
Os que estão Michê/Meirelles ou os que estão com Alckimin/FHC?
Dou todos por cada um e não quero volta
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Henrique Meirelles: "Não tenho dúvida que estaremos no 2º turno

O candidato de Michel Temer, o ex-ministro da fazenda Henrique Meirelles em entrevista ao Estadão disse não ter dúvida que estará no 2º turno. Achou pouco e emendou: 

"Minha dúvida é apenas se daria para ganhar no 1º".

Não há o que comentar, apenas dizer: Interna!

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Henrique Meirelles fala como candidato a presidente e diz que quebrar o Estado o ajudará nas urnas

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Michel Temer é o pior cabo eleitoral do país. Para 79,3% dos entrevistados pelo Instituto Paraná Pesquisas quem se aproxima dele é intoxicado pela impopularidade recorde de um ocupante do Palácio do Planalto nos últimos 27 anos. 
Acredite quem quiser no Pmdb ter candidato a presidente.

Roberto Requião - O déficit recorde, o pacto entreguista e a armadilha para a volta da Dilma


Vão dilapidar o que puderem e deixar uma armadilha para tornar Brasil ingovernável caso Dilma volte

Houve quem se surpreendesse quando a equipe econômica de Meirelles pediu autorização ao Congresso para fixar uma nova “meta” fiscal extremamente folgada, uma meta de 170 bilhões de reais. Afinal, o valor é o dobro da meta que a presidente Dilma pediu e que na época foi considerado “irresponsabilidade fiscal” pela imprensa e pelo Congresso.

O que Meirelles quer não é uma meta, é uma autorização para gastar à vontade. Os tais 170 bilhões de reais certamente correspondam ao maior déficit primário da nossa história, em valores correntes. Muito estranho para um governo que foi alçado ao poder em meio a uma campanha pela austeridade fiscal, a que Dilma, supostamente, era avessa.

Se a Dilma está sofrendo processo de impeachment por ter dado as tais pedaladas, na ânsia de cumprir uma meta fiscal muito ambiciosa, que sentido faz dar um imenso cheque em branco para o governo interino?

Tanta incoerência explícita, escancarada, tanto cinismo militante incomodam. As réguas e as regras que valem para uma não valem para outros? Noventa e seis bilhões de meta fiscal pedidos por Dilma são irresponsabilidade, mas os 170 bilhões pedidos por Temer transmudam-se em virtude.

Enfim, considera-se normal que os políticos, na luta pelo poder, façam pronunciamentos incoerentes, contraditórios.Desdizem hoje com toda ênfase o que declaravam com fervor ainda ontem. Políticos que queriam o impeachment diziam uma coisa antes. Agora dizem o contrário.

No entanto, o que mais assusta é que a mídia, os economistas e “o mercado” finjam que não há incoerência, que não usam dois pesos e duas medidas. Da crítica azeda, desaforada de antes ao entusiasmo de hoje não decorreram sequer 30 dias.

Isso é grave, gravíssimo, pois indica que faziam terrorismo com o déficit menor de antes e agora nem se importam com o déficit muito maior. Enfim, ao que tudo indica, os políticos, “o mercado” e seus economistas investiram pesado, até mesmo sua credibilidade, para viabilizar o impeachment e agora investem pesado para viabilizar o novo governo.

Há anos, todo santo dia, estamos acostumados a ler nos jornalões, a ver e ouvir na mídia monopolista que o terror dos terrores para os economistas, para o mercado, para as agências de risco, para os investidores, que o terror dos terrores para eles é o déficit público crescente. Mas, agora, nada comentam sobre o crescimento exponencial desse déficit proposto por Meirelles.

Isso significa que esperam ganhar algo muito maior? O que será?

Antes de conjecturar sobre isso, faço uma pequena explanação a respeito dos fatos já conhecidos, para entender as estratégias que movem a atual equipe econômica:

A previsão de um déficit primário colossal mostra que o governo está se preparando para adotar uma espamódica política fiscal contra-cíclica keynesiana só para 2016 para recuperar a economia, mas supostamente revertendo em 2017. Porém, na prática, para 2016 ao menos, será muito mais arrojada do que a estratégia fiscal adotada por Dilma em seu primeiro mandato. Estratégia essa, sabemos, objeto de todos os tipos de críticas e xingamentos por parte da imprensa, dos economistas de mercado e da antiga oposição.

Se o governo busca adotar uma política fiscal arrojada, infere-se que ele esteja disposto a usar todos os meios para fazer a economia crescer, inclusive radicalizar aqueles meios usados por Dilma e que foram a base para o horror que “o mercado” e a “elite” têm da presidente.

Mas isso seria considerado uma loucura, que precipitaria a explosão da dívida pública, se não fosse esperado pelo “mercado” uma redução abrupta e substantiva dos juros.

Como a duplicação da previsão de déficit foi digerida amistosamente pelo “mercado”, a redução dos juros já está acertada entre “equipe econômica” e “mercado”.

Porém, o governo é fraco e continua na mão de todos que viabilizaram o impeachment. Isso significa que o “mercado”, que se regozija com os juros altos, está ganhando em troca algo muito melhor.

O que seria? O Pré-Sal?A radicalização das privatizações? A suspensão dos direitos trabalhistas e dos direitos previdenciários? A apropriação de uma gorda fatia dos recursos que iriam para educação e saúde? Tudo isso e um tanto mais. Na verdade, essas medidas já foram anunciadas pelo novo governo. Então, para ganhar tais prebendas, o mercado aceita a política fiscal contra-cíclica em 2016 e juros baixos. Esse é o pacto de que tanto se fala nesse novo ambiente político, o “pacto entreguista”.

Mas isso não é muito impopular para ser realizado por um governo interino? Sim. E pode não dar certo e não dando certo sempre existe a possibilidade da volta do governo eleito.

Nesse caso, a equipe econômica do Meirelles estaria preparando uma armadilha para manterDilma amarrada aos compromissos e políticas neoliberais propostas pelos interinos.

A armadilha chama-se “mecanismo de fixação do teto da dívida” obrigando que os gastos públicos fiquem congelados em 2017, em termos reais!

Sabemos que a trégua do “mercado” à política fiscal irresponsável do governo interino se deve ao “pacto entreguista”. No entanto, na mídia, Meirelles vende que a trégua do mercado se deve à proposição do “mecanismo de fixação do teto da dívida”. Ou seja, o “mercado” está dizendo: “Eu não me preocupo com o fato de Temer ter um déficit duas vezes maior do que Dilma, porque Meirelles vai aprovar no Congresso um mecanismo que congela os gastos públicos em 2017, mesmo se Dilma voltar ao governo”.

Se isso acontecer, o Estado e o país ficarão ingovernáveis, no caso de volta de Dilma. Ou no mínimo, colocará Dilma novamente de joelhos frente ao Congresso e ao dono do Congresso, a mídia.

Caso Dilma não volte, Temer fulmina essa armadilha facilmente com o apoio que tem no Congresso, na mídia e no “mercado”.

Mas, antes disso, irão aprovar todo tipo de entrega do país. E Dilma, caso volte, estaria tão fraca e tão à mercê Congresso que não poderia reverter nada e teria que dar continuidade e implementar as políticas neoliberais de Meirelles.

O ex-ministro Nelson Barbosa já deu indicações de que deve continuar a mesma política de Meirelles, caso volte, pois, segundo ele, o que o governo interino está fazendo “não é novidade” e que propostas que ele mesmo lançou em março, como ministro de Dilma, Meirelles está anunciando agora.

Meirelles quer colocar o país entre o fogo e a frigideira. Logo, precisamos combater essas medidas.

Roberto Requião é senador da República no segundo mandato. Foi governador do Paraná por 3 mandatos, prefeito de Curitiba e deputado estadual. É graduado em direito e jornalismo e com pós graduação em urbanismo e comunicação.

Brasil 247: Graça cai. Meirelles cotado. Ações disparam




BC - Tiraram a raposa do galinheiro

O presidente da Abimaq - Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos -, Luiz Aubert Neto, elogiou hoje a escolha de Alexandre Tombini para a presidência do BC - Banco Central - no governo da presidente Dilma Rousseff. 
"Finalmente, tiraram a raposa do galinheiro", disse ele, em referência ao atual presidente do BC, Henrique Meirelles, que veio do mercado financeiro para o governo Lula.
"Tiraram o banqueiro e, finalmente, vamos ter um funcionário de carreira no comando do BC", acrescentou. 
Aubert disse que não questionava a competência de Meirelles, mas ponderou que o País continuou a ter uma das taxas de juros mais altas do mundo ao longo dos oito anos da gestão de Meirelles e do presidente Lula.
"Com a taxa de juros atual, pagamos R$ 180 bilhões somente em juros da dívida por ano. Se tivéssemos juros 30% menores nos últimos 16 anos, teríamos economizado quase R$ 1 trilhão", afirmou. 
Ele considerou também que havia conflito de interesses na gestão do BC na época do ex-presidente da instituição Armínio Fraga [gestão de FHC] que, segundo Aubert, trabalhou para George Soros, "o maior especulador do mundo". 
"Vocês acham que eles [Fraga e Meirelles] iriam trabalhar para baixar os juros?".
Aubert também elogiou a permanência de Guido Mantega à frente do Ministério da Fazenda. 
"Acho que Dilma acertou em cheio ao mantê-lo. Está mais do que provado que a mão forte de Mantega foi fundamental na recuperação do País após a crise econômica internacional", afirmou o empresário. 

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Meirelles estúpido, foram os juros!

O artigo é do Carlos Chagas. Mas, o titulo eu fiz uma modificaçãozinha...

Henrique  Meirelles está sendo defenestrado da presidência do Banco Central por razão bem superior a um eventual desencontro de palavras, isto é, pouca importância teve na decisão de  Dilma Rousseff de não conservá-lo a declaração de que só aceitaria caso mantivesse autonomia e independência. Primeiro porque num sistema presidencialista quem tem a caneta e o poder de nomear e demitir presidentes do Banco Central é o presidente da República. Depois, porque  Meirelles tem cabeça para não declarar tamanha bobagem. Na verdade, a divergência envolve a questão dos juros: Dilma pretende reduzí-los a 2% no prazo de um ano ou pouco mais. Meirelles sustenta a permanência indefinida   das taxas mais altas do planeta.

Outra versão a ser desmentida é de que o presidente Lula aconselhou a presidente eleita a manter Meirelles no cargo. 

A  sugestão presidencial envolveu apenas o ministro da Fazenda. Sabendo-se da divergência entre Guido Mantega e Henrique Meirelles, fica claro que o primeiro-companheiro jamais proporia a continuação da dicotomia. Acresce que o ainda presidente do Banco Central é banqueiro, categoria não propriamente bem  situada nas graças de Dilma.

Mesmo sendo cogitado o nome de Alexandre Tombini, atual diretor de Normas do BC, a decisão ainda não teria sido tomada pela presidente eleita. Certo, mesmo, é que Guido Mantega responderá diretamente a Dilma pelo comando da política econômica, tendo o Banco Central sob sua supervisão, coisa que não acontece no governo Lula.


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Dilma pode anunciar equipe econômica até quinta-feira

A informação é da assessora Helena Chagas, que acabou de deixar a Granja do Torto. Segundo ela, embora não esteja agendado, Dilma poderá se reunir com o presidente do BC - Banco Central -, Henrique Meirelles, que não permanecerá no cargo.
Como a presidente irá para o CCBB - Centro Cultural do Banco do Brasil - à tarde - onde fica a equipe de transição - , este encontro poderá ocorrer ainda hoje. Dilma, segundo Helena, será recenseada no CCBB, pois não pode participar do censo do IBGE durante a campanha.
Entre os nomes, Guido Mantega deverá ser confirmado na Fazenda; para o Planejamento, o nome mais cotado é de Miriam Belchior e para o BC, o diretor Alexandre Tombini. Mantega está na Granja e deverá almoçar com a presidente.

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Meirelles já se despede do BC


SponholzO presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, afirmou nesta segunda-feira que a conversa que terá com a presidente eleita, Dilma Rousseff, para decidir se deixa ou cargo ou se continua, será anunciada na "hora certa". A reunião com Dilma, marcada para esta semana, deve descartar de vez a permanência de Meirelles à frente do BC. Em discurso nesta segunda-feira à noite na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), depois receber o prêmio Responsabilidade Pública 2010, concedido pela Sinaprocim, entidade que reúne as empresas fabricantes de produtos de cimento, Meirelles fez elogios à atuação do BC e à atual situação econômica do país que "saiu da crise mais forte que entrou". Mas, em tom de despedida, disse que está concluindo o trabalho do BC de zelar pela estabilidade macroeconômica, juntamente com o presidente Luiz Inácio Lula da SIlva.
Muitos me perguntam o que espero do futuro, da vida pública? Eu tenho respondido que espero terminar, de fato, este mandato, juntamente como presidente Lula, concluindo este tipo de trabalho de responsabilidade do Banco Central, que é zelar pela estabilidade macroeconômica do país
- Muitos me perguntam o que espero do futuro, da vida pública? Eu tenho respondido que espero terminar, de fato, este mandato, juntamente como presidente Lula, concluindo este tipo de trabalho de responsabilidade do Banco Central, que é zelar pela estabilidade macroeconômica do país e, portanto, provendo as condições básicas para o crescimento sustentável. É um momento de grande gratificação para quem participou desse processo. Tenho grande satisfação de ter participado disso - disse Meirelles.
Na saída do evento, ainda no elevador da sede da Fiesp, questionado se o discurso teria sido uma despedida, Meirelles disse que não, que era "um momento de celebração". Os termos celebração e gratificação, aliás, foram usados várias vezes durante o discurso segunda-feira à noite, depois que fontes de Brasília davam como certa sua substituição no cargo de presidente do BC.
- Gratificação para a construção civil e para aqueles que fornecem insumos para a construção civil (caso da platéia de empresários presente à sua palestra) e gratificação para quem participou intensamente deste processo (de crescimento econômico). É um momento de fato de celebração da economia brasileira - elogiou, lembrando que o setor de insumos para a construção civil cresceu, em média, 3,8% ao ano desde 2003.

Henrique Meirelles não vai continuar à frente do Banco Central


Avolumam-se os indícios de que Henrique Meirelles não será mantido por Dilma Rousseff na presidência do Banco Central.

O penúltimo prenúncio foi levado à web pela Reuters. A agência diz ter recolhido de pessoa próxima a Dilma um comentário com cara deveredicto:

"Ele não vai continuar, já foi decidido".

A provável saída de Meirelles exigirá de Dilma algo mais além da indicação de um substituto. Terá de desfazer uma má impressão.

O desembarque de Meirelles tonificará a tese segundo a qual o BC não terá, sob Dilma, autonomia gerencial para administrar a política monetária.

O modelo de BC autônomo funciona assim: o governo fixa, por meio do Conselho Monetário Nacional, uma meta para a inflação do ano.

Estabalecida a meta, delega-se ao BC a tarefa de zelar pelo seu cumprimento. Entra em cena o Copom.

Integrado pelo presidente e pelos diretores do BC, o Copom eleva os juros quando há risco de descontrole inflacionário. Desaparecendo o risco, a taxa cai.

A autonomia assegura ao BC liberdade para calibrar os juros sem interferências políticas da Fazenda e, no limite, até do Planalto.

O modelo vigora desde 1999, quando foi instituída, ainda sob FHC, a sistemática de metas para a inflação.

O mandachuva do BC não está, evidentemente, impedido de debater os juros com outras esferas do governo.

O próprio Meirelles sempre cultivou o hábito de sentir o pulso de Lula antes das reuniões do Copom, realizadas a cada 45 dias. Porém...

Porém, a palavra final sobre a matéria é, até aqui, do BC. Antes de ser nomeado, Meirelles negociara com Lula, em 2002, o respeito à autonomia.

Meirelles assumiu em 2003, primeiro ano da gestão petista. Sobreviveu a dois mandatos, tornando-se o presidente mais longevo da história do BC.

Na semana passada, Meirelles fez declarações que soaram como uma condicionante. Insinuou que aceitaria permanecer no BC, desde que preservada a autonomia.

Dilma mandou dizer que não gostou. O recado chegou a Meirelles num telefonema disparado por Antonio Palocci, coordenador da transição.

Meirelles tentou ajeitar as coisas. Numa entrevista dada na Alemanha, disse que a própria Dilma, em campanha, declarara-se a favor da autonomia.

O vaivém levou ao caldeirão um caldo que os operadores do mercado ainda não digeriram.

Ficou a impressão de que, saindo Meirelles, vai-se embora a autonomia. O BC voltaria a ser um órgão subordinado à Fazenda.

Na leitura do mercado, a política monetária de Dilma seria frouxa. A queda dos juros prevaleceria sobre a rigidez no controle da inflação.

O mercado reage mal porque a política de metas é vista com bons olhos. Quando foi instituída, em 1999, os juros reais estavam na casa de 15%. Hoje, estão em 5%.

Frequenta a lista de alternativas de Dilma um subordinado de Meirelles, o atual diretor de normas do BC, Alexandre Tombini.

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por Josias de Souza 

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O posudo de Goiás

Não é de surpreender a entrevista de Henrique Meirelles ao Globo, dizendo ter sido convidado por Dilma Rousseff para continuar no cargo de presidente do Banco Central – mas ter condicionado o aceite à manutenção da autonomia do banco.
Cobrado pela equipe de Dilma sobre a declaração, Meirelles disse não ter conversado com ninguém sobre o assunto – comprometendo a jornalista que deu a matéria.
Conheço Meirelles desde os anos 80. No antigo “Cash”, depois “Dinheiro Vivo", na TV Gazeta, devo ter sido o primeiro jornalista a abrir espaço para ele. Conheci-o quando o procurei para me explicar a matemática financeira do leasing – para a seção “Cartilha do Investidor” que tinha na coluna “Dinheiro Vivo”, da Folha. Ele era o diretor de leasing do banco; posteriormente, tornou-se presidente da filial brasileira.

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Henrique Meirelles vê risco de bolha nos ativos e excesso de crédito


Cynthia Decloedt, da Agência Estado

FRANKURT – O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse ter visto “algum risco” de bolha no preço dos ativos e excesso de liquidez no crédito, em consequência do fluxo de entrada de capital. “Estamos tratando de tais questões vigorosamente para evitar desequilíbrios domésticos e bolhas de ativos”, disse.

Meirelles previu ainda que o déficit em conta corrente do Brasil poderá ampliar-se fortemente para US$ 67 bilhões no próximo ano, de cerca de US$ 39 bilhões este ano. O comentário foi feito durante a 6ª Conferência de Bancos Centrais em Frankfurt.












Navalha
Essas declarações podem ser lidas assim:
Se eu sair, a vaca vai para o brejo.
Segundo a abalizada opinião do Globo, na primeira página de hoje, Meirelles diz que só fica se tiver autonomia.
O que é uma trapaça dele ou do Globo.
Se Meirelles ficar, a Dilma fica fraca.
Se sair, fica fraco o substituto.
Ministra, Dilma foi contra o “jurismo” do Meirelles.
Mantega sempre divergiu do Meirelles.
Logo, é possível que Meirelles dance.
E começa aqui, em Frankfurt, a carreira de colonista (*) do PiG (**).
Carreira que perseguem vários ex-diretores do Banco Central do Meireles: servem ao Governo Lula, arrumam um bom emprego nos bancos e se tornam críticos ferozes da política do Governo Lula que recém ajudaram a formular.
Viva o Brasil !
Hoje, em Frankfurt, Meirelles pode ter começado a carreira de colonista (*) do Globo.
Outro que nos agredirá com um português de Word.
Na companhia da urubóloga Miriam Leitão e do medalhão Antonio Palocci.
Clique aqui para ler “Gilmar, Gaspari e Palocci, outro medalhão”.


Paulo Henrique Amorim


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Os agiotas estão surdos e mudos

Preços continuam caindo...
Inflação continua caindo...
Alguém ouviu o BC, Meirreles, o mercado e seus "especialistas", falar em reduzir juros, a selic?...
Claro que não.
Esta gente tá nem aí para os "fundamentos da economia", eles querem é agiotar e receberem polpudas recompensas.
Corja!!!
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Marina Silva - Sou uma grande solução para o Agronegócio

Marina Silva, afirmou ontem, em entrevista ao programa da Globonews "Míriam Leitão Especial", que é uma grande solução para o agronegócio brasileiro. Marina afirmou que não há divergências entre desenvolvimento e meio ambiente e que quer construir hidrelétricas na Amazônia, mas com uma nova concepção social e ambiental.
— Eu sou uma grande solução para o agronegócio brasileiro. Não me conformo que o governo passou mais tempo gastando com propaganda do etanol em vez de fazer a certificação (ambiental) do produto — disse, ressaltando que o melhor caminho para crescer é respeitando a legislação ambiental.
Marina afirmou que o ideal é ter à frente do Banco Central alguém com um perfil como o do atual presidente do órgão, Henrique Meirelles. A jornalista havia perguntado se ela faria um convite para manter Meirelles no BC, caso fosse eleita. Marina, porém, desconversou e disse que há muitas pessoas competentes no Brasil. A candidata criticou os juros altos.

Golaço e gol contra

Quando Lula escolheu o tucano Henrique Meirelles para presidir o BC em 01/01/2003, fez um gol de placa.

Quando Lula não demitiu o tucano Henrique Meirelles no dia 01/01/2007, fez um gol contra.

Esta é a verdade.

Gênios também cometem erros, são humanos.

Dilma promete inflação menor e estabilidade econômica


WALTER BRANDIMARTE – REUTERS

Dilma prometeu nesta sexta-feira manter a autonomia operacional do Banco Central e reduzir cuidadosamente a meta de inflação brasileira nos próximos anos, caso eleita.
Em sua primeira viagem internacional como candidata às eleições de outubro, Dilma buscou acalmar investidores preocupados com um possível superaquecimento da economia.
“Minha mensagem para os investidores internacionais é: o Brasil vai manter o crescimento com inclusão social e estabilidade macroeconômica, buscando controlar os preços através de metas de inflação e manter a disciplina fiscal ao reduzir a dívida”, disse em Nova York.
A inflação doméstica atualmente está superando o centro da meta definido pelo governo, de 4,5 por cento, conforme a economia se acelera em resposta a estímulos fiscais e monetários sem precedentes.
Dilma afirmou que o Brasil está em condições de “gradualmente” diminuir essa meta de inflação nos próximos quatro anos. “Mas temos que fazer isso com muito cuidado, porque vivemos um momento de muita volatilidade e imprevisibilidade”, ponderou Dilma, em evento organizado pela BM&FBovespa.
Os mercados estão menos preocupados com o risco político nas eleições de outubro do que nos pleitos anteriores, já que os principais pré-candidatos à Presidência –Dilma e José Serra (PSDB)– não devem implementar mudanças radicais nas políticas macroeconômicas.
Eles estão tecnicamente empatados, segundo pesquisa do Instituto Sensus divulgada na segunda-feira.
Falando a uma audiência de investidores internacionais, ela foi aplaudida quando elogiou a decisão do Banco Central de elevar as taxas de juros no mês passado, apesar de 2010 ser um ano de eleição.
A autoridade monetária aumentou a Selic em abril em 0,75 ponto percentual, para 9,5 por cento ao ano, sinalizando a continuação do aperto monetário mais à frente. Muitos economistas avaliaram que o BC deveria ter iniciado o ciclo de elevação do juro em seu penúltimo encontro.
Dilma disse que é “fundamental” para o próximo governo manter a autonomia operacional do Banco Central, bem como o status de seu presidente, Henrique Meirelles, considerado ministro do governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
“Essa autonomia operacional do Banco Central nos ajudou a manter uma trajetória estável”, disse.
Dilma afirmou, contudo, que um projeto para dar autonomia formal ao BC enfrentaria oposição por partidos políticos no Congresso.
Ela também defendeu o regime de câmbio flutuante do país, dizendo que tivemos “experiências muito ruins no passado” com uma taxa fixa de câmbio.
Dilma alertou, no entanto, que o regime de câmbio flutuante pode resultar “alguma volatilidade em momentos de turbulência internacional se não tivermos um volume significativo de reservas internacionais”.
PODER GEOPOLÍTICO
A pré-candidata disse que a descoberta de grandes reservas de petróleo na camada do pré-sal no Brasil dá ao país um poder geopolítico “considerável”.
“O Brasil deve buscar uma posição de liderança entre os países desenvolvidos durante esta década”, ela afirmou.
Mais tarde, durante entrevista coletiva, ela defendeu os esforços do presidente Lula para mediar um acordo nuclear entre o Irã e a comunidade internacional, evitando mais sanções que, segundo ela, poderiam levar a uma nova guerra.
Ela prometeu não privatizar a Petrobras ou qualquer outra estatal. Porém, disse que seu governo seria favorável às concessões ao setor privado para construir novas hidrelétricas e estradas “sempre que for a opção mais barata”.