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De janeiro a agosto a indústria produziu mais, em todo o país

 A produção industrial no período janeiro/agosto deste ano, comparativamente ao mesmo período de 2009, cresceu em todos os 14 locais pesquisados pelo IBGE. Em sete deles, o crescimento foi mais intenso do que a média nacional.
    Recentemente, de julho para agosto, a indústria produziu menos em nove dos 14 locais pesquisados. A maior queda, superior a 7%, foi observada no Paraná, por causa do que o instituto chama de paralisação técnica ocorrida no setor de refino de petróleo e produção de álcool. No Pará, no Rio de Janeiro, em São Paulo, no Ceará e em Santa Catarina a indústria produziu mais em agosto do que em julho.
    De acordo com os dados da Pesquisa Industrial Mensal Produção Física – Regional, em quatro locais a queda de produção ficou acima da média nacional de 0,1%. Isso aconteceu em Goiás, no Rio Grande do Sul, em Pernambuco, no Amazonas, na Região Nordeste, na Bahia e no Espírito Santo. Em Minas Gerais, a redução da produção foi igual à média nacional.

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Desemprego cai e renda do trabalhador sobe

Fabiana Ribeiro
O mercado de trabalho brasileiro está no melhor momento dos últimos oito anos. Em agosto, a taxa de desemprego das seis principais regiões metropolitanas do país surpreendeu analistas e atingiu 6,7% — abaixo de 6,9% de julho e de 8,1% de igual mês do ano anterior.
Trata-se da menor taxa apurada desde que o IBGE iniciou a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), em março de 2002. E os ganhos dos trabalhadores também foram recorde: o rendimento médio está em R$ 1.472,10, numa alta de 1,4% frente a julho e de 5,5% em relação a agosto de 2009.
Segundo economistas, os números do mercado de trabalho apontam para novas quedas na desocupação que, contudo, podem pressionar a inflação.
— Os números apontam para um cenário econômico com dinamismo. Mais 115 mil pessoas passaram a fazer parte dos ocupados em agosto, frente a julho. Na comparação com agosto do ano passado, foram quase 700 mil. Mais gente está trabalhando e o vigor de antes da crise voltou — disse Cimar Azeredo, gerente da PME, frisando que o destaque foi São Paulo, com desocupação de 6,8%, a menor da série.
Ainda que os desempregados somem 1,6 milhão de pessoas, os números mostram que o mercado de trabalho ganha qualidade.
Dos ocupados, 46,2% são empregados com carteira — estabilidade frente a julho e avanço ante agosto de 2009 (44,5%). Das 691 mil vagas abertas entre agosto de 2009 e mês passado, 685 mil são com carteira assinada.
Para analistas, a ampliação do estoque formal tem se dado pela geração de novos postos, mas também pela formalização de postos informais já existentes.
Azeredo, do IBGE, lembra ainda que, na média de janeiro a agosto, a taxa de desocupação de 7,2% também foi a menor para os oito primeiros meses do ano desde o início da série.
— É de se esperar, como em anos anteriores, que dezembro apresente taxa inferior. E ainda deve haver efeito de eleições — afirmou ele, ressaltando que, em 2008, a taxa de desocupação do Brasil era a segunda maior entre as maiores economias do mundo; em 2009, após a crise, passou a ser décima. 

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3 notícias, cada uma melhor do que a outra

O IBGE divulgou hoje sua pesquisa de desemprego relativa a agosto com a qual mostra que a taxa ficou em 6,7%, a menor considerando todos os meses, desde março de 2002. No mês de julho deste ano este índice havia ficado em 6,9% e em agosto de 2009 em 8,1%.

Naturais, eu acho, e são taxas auto-explicativas da política econômica e de emprego do governo Lula que, ao final, terá gerado 14 milhões de empregos em 8 anos contra 800 mil criados nos 8 anos da administração FHC/Serra.

Também o salário médio mensal dos trabalhadores em agosto levantado pelo IBGE teve uma alta de 1,4% no país, ficando em R$ 1.472,10 em comparação com o mês de julho pp. Já em relação a agosto do ano passado, a renda média do brasileiro subiu 5,5%.

Este rendimento médio da população tomando agosto em comparação com julho últimos subiu 1,4%. Mas houve um aumento bem maior -  da ordem de 5,5% - se a comparação for com agosto do ano passado. É claro que no cômputo geral, há aí o peso dos aumentos do salário mínimo com reajustes reais e acima da inflação, concedidos pela administração Lula em contraposição à política de arrocho salarial sustentada nos 8 anos do tucanato de FHC/Serra.

É este quadro que leva o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, a prever que o país criará mais de 3 milhões de empregos formais (com carteira assinada e todos os direitos sociais e trabalhistas) já no próximo ano e atingirá a marca de 10 milhões de novas vagas ao longo dos quatro anos do próximo governo, superando até mesmo este desempenho recorde dos últimos anos.

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O Brasil tem o menor desemprego da história, diz IBGE

O IBGE divulgou hoje sua pesquisa mensal de emprego, que registrou o menor número de desempregados da história da série, iniciada em 2002 e, com as devidas correções, a menor desde que se passou a medir a desocupação do Brasil.
Apenas 6,7% das pessoas pesquisadas em 44mil domicílios brasileiros estavam desempregadas. Este número é 1,4% menor que no ano passado, quando o brasil começava a se estabilizar depois da crise mundial.
E outra boa notícia: cresceu o número de empregos e cresceu também o salário. Em valores reais, a média salarial dos trabalhadores (R$ 1.472,10) subiu 1,4% na comparação mensal e 5,5% frente a agosto do ano passado. A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 32,9 bilhões) cresceu 1,8% em relação a julho e 8,8% em relação a agosto do ano passado.
Eu costumo dizer que este é o Brasil de verdade, contra o qual a mídia não pode mais.
Não o Brasil da estagnação, da roda presa.
O Brasil que tem no povo o seu futuro.


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IBGE - Queda da mortalidade infantil e aumento da esperança de vida

A taxa nacional de mortalidade infantil, que traduz o número de óbitos por grupo de mil nascidos vivos, caiu de 31,7 para 22,5 entre 1999 e 2009, informa a Síntese de Indicadores Sociais divulgada ontem pelo IBGE. No ano passado, a menor taxa de mortalidade infantil foi identificada no Rio Grande do Sul; a mais elevada, em Alagoas.
    Baseada na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do ano passado, a Síntese de Indicadores Sociais expõe um raio-x das condições de vida da população nos dez anos completados em 2009. E revela importantes avanços.
    A esperança de vida ao nascer aumentou mais de três anos: era de 70 anos, em 1999, e passou a 73,1, em média, no ano passado. Entre as mulheres a expectativa passou de menos de 74 para 77 anos, enquanto para os homens aumentou de pouco mais de 66 para quase 70 anos.
    Entre 1999 e 2009, a proporção de idosos na população nacional aumentou, enquanto a parcela de crianças e adolescentes diminuiu. Os brasileiros com mais de 60 anos formavam 9,1% da população, em 1999, e passaram a ser 11,3%, em 2009.
O Brasil ganhou mais sete milhões de idosos. Enquanto isso, a proporção de crianças e adolescentes de até 19 anos de idade na população caiu de mais de 40%, em 1999, para menos de 33% em 2009.
    O estudo do IBGE mostra também que as mulheres decidiram ter menos filhos. Mas o número varia de acordo com o grau de instrução da mãe: as mulheres que passaram menos tempo na escola têm quase o dobro de filhos em relação às mulheres com oito anos ou mais de estudo. Além de terem menos filhos, as mulheres com mais instrução eram mães um pouco mais tarde e evitavam mais a gravidez na adolescência. As menores taxas de fecundidade foram identificadas nos estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais; as maiores, no Acre e no Amapá.
    Menos tempo na escola, aponta o trabalho do IBGE, significa mais tempo na fila do desemprego. Há vagas para quem tem o ensino médio completo, mas faltam trabalhadores com esse perfil. Segundo o instituto, menos de 40% dos jovens concluíram o ensino médio.
    O brasileiro passa cerca de 7 anos da vida na escola, tempo insuficiente para terminar o ensino fundamental.
    O estudo também revelou que os programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, representam cerca de 28% do que ganham as famílias mais pobres.
MENOS MORTE ANTES DOS CINCO ANOS
    A redução da mortalidade infantil no Brasil, apontada pelo IBGE, foi destacada ontem também em relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) sobre a morte de crianças com menos de 5 anos de idade. O documento diz que, em todo o mundo, o número de crianças mortas com menos de cinco anos, para cada grupo de mil nascidos vivos, foi reduzido de 12,4 milhões, em 1990, para 89,1 milhões, no ano passado. No Brasil a redução foi de 196.000 para 61.000.
    O Unicef adverte, no entanto, que aproximadamente 22.000 crianças com menos de 5 anos ainda morrem a cada dia no mundo. Pelo menos 70% delas têm menos de um ano de idade.

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Um milhão de brasileiros saíram da linha de pobreza e três milhões ascenderam à classe média apenas no ano passado, segundo levantamento da Fundação Getúlio Vargas baseado na mais recente Pesquisa Nacional de Amostragem por Domicílio que o IBGE divulgou nesta semana. O estudo informa também que a parcela de brasileiros que integram a classe média cresceu de 49,2% da população, em 2008, para 50,5% no ano passado e agora reúne 94,9 milhões de pessoas.
    “Isto significa que a nova classe média brasileira pode decidir uma eleição sozinha e passa a ser a classe com maior número de consumidores”, afirmou o coordenador do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas, Marcelo Néri.
    De acordo com o levantamento, 29 milhões de pessoas entraram na classe C, de 2003 a 2009. O crescimento foi de 34,3%. Já a classe B aumentou 38,5% enquanto a classe A cresceu 40,9%.
    O estudo divide as classes econômicas de acordo com a renda domiciliar por pessoa: até R$ 705 (classe E), entre R$ 706 a R$ 1.125 (D); R$ 1.126 a R$ 4.854 (C); R$ 4.855 a R$ 6.329 (B); e a partir de R$ 6.330 (classe A).
    “Em seis anos, 35,6 milhões de pessoas foram incorporadas às classes A, B e C, o que equivale a mais da metade da população de um país como a França. Desse total, 10% foram registrados no ano passado, que foi o ano da crise”, explicou Marcelo Néri. Ele definiu o período 2008/2009 como ano de crise para as elites, mas não para as estatísticas sociais.
    Em 2009, o Produto Interno Bruto decresceu 0,2%, mas a renda média da população aumentou 2,04% e a das pessoas da classe C cresceu mais de 7%.

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O que explica a futura vitória de Dilma Rousseff

A atual situação da economia brasileira é  um fator objetivo que deverá refletir-se nas urnas 
Como diria um velho ditado; mineração e eleição só depois da apuração, mas existem fatos objetivos que se pode “prever” o que acontecerá num processo eleitoral.
É claro que em um processo eleitoral existem dois fatos que são importantes para a definição do eleitorado; os fatos subjetivos e objetivos. Pode-se conceituar os fatos subjetivos como sendo aqueles que mexem com os sonhos, com as esperanças, com a mudança, com a transparência.
Os fatos objetivos são aqueles que mexem diretamente com a realidade do povo, como por exemplo, a alimentação, o consumo de bens e serviços, o emprego, a qualidade de vida.
Entretanto, é bom destacar, que os fatos subjetivos só irão ter importância a partir do momento em que os fatos objetivos não estiverem mudando para melhor a realidade de um povo.
Portanto, o que definirá a eleição presidencial? Serão os fatos objetivos. Nesses pouco mais de 7 anos de governo, principalmente a partir do segundo mandato, o Presidente Lula mexeu com os fatos objetivos das pessoas, ou seja, a economia brasileira, daí então, deriva a sua alta popularidade.
Analisemos alguns dados: Houve uma evolução significativa do crédito, em particular do crédito consignado, representando em 2009, um ano de crise, 60% do total das operações de financiamento pessoal.
No Brasil, geralmente para se ter algum tipo de financiamento é necessário comprovar renda e que a mesma preferencialmente seja formal, entre 2003 e agosto/2010 houve a geração de praticamente 14 milhões de empregos formais.
Uma política pouco alardeada pela mídia e que representa muito aos trabalhadores são aumentos reais e consecutivos do salário mínimo (entre 2003 e 2010 houve aumento nominal de 95% e real de 75%, considerando o INPC/IBGE). Com o novo salário mínimo que está em vigor desde janeiro/2010 já injetou no mercado interno R$ 25 bilhões e que está contribuindo amplamente no crescimento econômico brasileiro deste ano.
A economia brasileira está melhor e mais respeitada internacionalmente, porque dentro do governo a disputa foi vencida por aqueles que defendiam e defendem o Estado enquanto indutor e regulador do processo econômico e nesse processo, Dilma Rousseff além de ter sido uma das idealizadoras foi extremamente decisiva.
Haja vista a criação do PAC, de acordo com o último relatório divulgado pelo comitê-gestor, o valor investido neste programa desde 2007 até dezembro de 2009 foi de R$ 403,8 bilhões, correspondendo a 63,3% do total orçado. Como consequência, a taxa de investimento da economia se elevou de 16,4% do PIB, em 2006, para 18,7%, em 2008.
O PAC contribuiu, ainda, para a geração de novos postos de trabalho formais. Entre janeiro de 2007 e fevereiro de 2010 foram criados 5,67 milhões de empregos. As desonerações tributárias oriundas de medidas do PAC alcançaram R$ 42 bilhões, entre 2007 e 2009, com previsão de atingir mais R$ 24,1 bilhões em 2010. As liberações de financiamento do BNDES para obras do PAC, incluindo as da Petrobras, cresceram em 468% entre 2007 e 2009.
Queiram ou não, Dilma Rousseff participou ativamente dessas mudanças objetivas na vida dos(as) brasileiros(as). Portanto, a sua futura vitória está diretamente ligada, não só a popularidade de Lula, mas sim, ao otimismo e a melhoria econômica pela qual o país atravessa. Isso é um componente essencial para entender o atual processo eleitoral.
Neste sentido, a vitória de Dilma se consolida, pois os(as) eleitores(as) estão preocupados com seu presente e com seu futuro imediato. O grande desafio será ampliar as conquistas sociais e econômicas, para isso, o Estado será imprescindível.

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Há 3 meses, inflação quase Zero

preço dos alimentos
    Pelo terceiro mês consecutivo, a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou zerada em agosto. E, graças especialmente à queda dos preços dos alimentos, a taxa acumulada neste ano está em 3%, enquanto a acumulada nos 12 meses encerrados em agosto é de 4,49%, ou seja, abaixo dos 4,5% do centro da meta de inflação do governo para este ano.

    De junho a agosto, segundo o IBGE, os preços dos alimentos caíram quase 2% e a taxa de inflação subiu apenas 0,05%.
    “Se a taxa fosse divulgada com uma só casa, isso equivaleria a zero”, destacou a coordenadora de índices de preços do IBGE, Eulina dos Santos,
    Apesar da trajetória favorável dos preços dos itens alimentícios nos últimos meses, Eulina observou que, na passagem de julho para agosto, houve uma pequena aceleração nos preços desse grupo de produtos, influenciada por problemas climáticos no Brasil e em países como a Rússia, com impacto sobre os preços do trigo, da soja e derivados.  
    “Há sinais claros de arrefecimento na queda dos preços dos alimentos”, disse Eulina. Segundo ela, para o IPCA de setembro, as únicas pressões já conhecidas sobre a taxa são os reajustes de energia elétrica em Belém e em Brasília e da taxa de água e esgoto em São Paulo.

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PNAD - nossas conquistas, percalços e desafios

Me lembro da primeira vez que vesti óculos para miopia. Da indescritível sensação de começar a perceber a profundidade e clareza das coisas ao redor. Olhava maravilhado os contornos do mundo a minha volta. As possibilidades de enxergar o Brasil também têm evoluído.

Um marco foi 1995, quando o IBGE abriu os microdados de suas pesquisas conferindo liberdade a cada um de olhar, desde uma perspectiva própria, os brasileiros em suas casas.
Me lembro em 1994, mais ou menos na mesma época que fui introduzido aos óculos, de ler no New York Times sobre os determinantes do peso das crianças, pensava comigo quão distante disso estava o Brasil. À época, pensava antes e acima de tudo na inflação, que distorcia sentidos e preocupações. Hoje, a cada Pnad, debatemos nossas conquistas, percalços e desafios.
A edição de 2009 guarda novidades. Enxergamos se há nas garagens das casas motos (16%) ou carros (37%), o que permitirá medir impactos da redução do IPI durante a crise; vamos agora além do acesso à internet em computador pessoal (27%) e vemos que os brasileiros acessam mais a rede em computador coletivo (42%), mas o uso do celular é acima de tudo um bem pessoal (58% das pessoas têm).
Voltamos a saber detalhes da vida privada: se os adultos são solteiros (43%), viúvos(6%), separados (5%) ou casados (46%) de papel passado ou não; e se as relações entre Estado e empresas são de papel passado (apenas 14% dos conta próprias têm CNPJ – mesmo depois do advento da Lei do Microempreendedor Individual).
Agora, de todas as inovações introduzidas no questionário, a que eu gostei mais – e tenho um certo orgulho através de sugestão do movimento Todos pela Educação que faço parte – é a abertura dos alunos por redes de ensino público: federais (2,4 %), estaduais (43%)e municipais (55%). Isso permitirá responsabilizar cada ator na cobrança de metas para tornar esta década a da qualidade da educação. Pois nesse campo só o que temos são desafios.
Talvez a melhor boa nova “pnadiana” seja que, apesar da crise, não há novidade no bolso dos brasileiros: segundo nossos cálculos sobre os microdados da Pnad, a renda per capita ou por brasileiro ainda cresceu 2,04% entre 2008 e 2009, apesar do repique do desemprego e da queda da taxa de ocupação.
Há outros fatores indo na direção contrária como aumento de formalidade, de salários, a expansão de benefícios previdenciários e de programas sociais.
Mais do que isso, a renda dos 40% mais pobres cresce 3,15% ante 1,09% dos 10% mais ricos. Ou seja a desigualdade continua em queda (Gini cai 0,7%). O que acontece ano após ano desde 2001 quando o então candidato Serra bradava “Tudo contra a desigualdade”. Essa é a grande inovação tupiniquim na década que esta Pnad encerra.
Após a recessão do primeiro ano do governo Lula até 2008, 19,5 milhões de pessoas saíram da pobreza e adicionamos no ano passado mais 1 milhão no último ano, chegamos a um contingente de 28,8 milhões de pobres, um contingente ainda expressivo. A taxa de pobreza cai de 16,02% para 15,32% entre 2008 e 2009, uma queda de 4,37%. Agora, se você quiser saber por que e para onde foram esses pobres, como anda a nova classe média brasileira aí incluindo seus bolsos, bens e aspirações, não perca a nova pesquisa do Centro de Políticas Sociais (CPS) que está saindo do forno.



Marcelo Neri – O Estado de S.Paulo



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Emprego industrial: maior alta na era Lula

O crescimento do emprego na indústria em junho, de 4,9,% em comparação com o mesmo mês do ano passado, representa a maior alta do setor desde o início da série histórica, em janeiro de 2001, segundo o IBGE. 

O emprego industrial no país tem demonstrado trajetória de recuperação desde julho de 2009.
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Inflação quase zero em julho deve reduzir projeções do ano

A primeira semana de agosto trouxe uma série de notícias muito benignas para a inflação, que devem começar a refletir em projeções de uma inflação menor no acumulado do ano. A principal notícia foi a estabilidade de preços ao consumidor medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que serve de referência para o sistema de metas de inflação do Brasil. O IPCA encerrou julho com inflação de 0,01%, praticamente estável em relação a junho, quando o índice teve variação zero, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Além da estabilidade do índice geral, os dados do IPCA mostram outros movimentos importantes para a inflação, como um índice de difusão muito baixo (no mês, mais da metade dos produtos pesquisados apresentaram queda de preços e não aumento), os preços dos serviços demonstraram desaceleração em julho mesmo sendo este um mês de férias (ficaram em 0,34% em julho, abaixo do 0,41% de junho e próximo ao aumento de 0,27% registrado em julho de 2009), e ainda núcleos bastante comportados. Os núcleos são cálculos da inflação que isolam diferentes itens e assim mostram um comportamento mais geral dos preços. Eles variaram de menos 0,07% até mais 0,24%.
Com o resultado quase zero de julho, nos sete primeiros meses do ano o IPCA soma elevação de 3,1%, um pouco acima dos 2,81% de igual intervalo de 2009. No acumulado dos 12 meses encerrados em julho, a inflação apurada pelo índice atinge 4,6%. O percentual é ligeiramente menor do que o relativo aos 12 meses imediatamente anteriores, que foi de 4,84%.
Como a inflação tem sido puxada para baixo pela deflação em alimentos, o Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), que mede o comportamento dos preços para famílias com renda de um até 2,5 salários mínimos, apresentou queda de 0,56% em julho, registrando sua menor taxa deste setembro de 2008, quando houve retração de 0,57%, informou na sexta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em junho, o indicador registrou recuo de 0,38%. No acumulado do ano, o indicador apresenta alta de 4,20%. Nos últimos 12 meses houve avanço de 4,65%.
Na contramão, o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), também calculado pelo IBGE, subiu 0,74% em julho, após ter apresentado elevação de 0,66% em junho. O custo nacional por metro quadrado passou de R$ 747,36 em junho para R$ 752,86 em julho. Desse total, R$ 424,66 se referem às despesas com materiais e R$ 328,20 são relativos ao gastos com mão de obra, com avanço de 0,49% e 1,06%, respectivamente, ante junho.
No acumulado do ano, a alta do custo da construção foi de 5,10% e, nos últimos 12 meses, chegou a 6,79%. Os números são calculados pelo IBGE, em convênio com a Caixa Econômica Federal.

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Censo 2010

O IBGE começou a realização de uma das suas pesquisas mais importantes: o Censo Demográfico. Nesta edição, a internet já se integra ao processo. O instituto conta com um site recheado de interatividade. Confira:www.censo2010.ibge.gov.br 



É possível conferir como a pesquisa vem sendo realizada em todo o País. Também é possível baixar o questionário em arquivo PDF e já conhecer o que o IBGE quer saber da população. Dessa forma, a familiarização com o tipo de pergunta já pode facilitar na formulação das respostas e agilizar o processo quando um recenseador chega ao seu lar.



Outra opção que insere a pesquisa no contexto do mundo interligado é a utilização de redes sociais para que a população tire dúvidas sobre o Censo 2010. O IBGE abriu perfis no Twitter, Facebook, criou canal no Youtube. São várias as formas de seguir e acompanhar um dos processos mais importantes para identificação dos problemas nacionais.



Para quem não conhece, a página eletrônica do IBGE (http://www.ibge.gov.br) é um canal importante para estudantes e vários profissionais que necessitam de dados para pesquisas. O órgão disponibiliza resultados de vários indicativos e de anos passados, revelando retratos regionais e nacionais em vários períodos da história.

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Produção da indústria deve crescer em julho

Marcelo Rehder – O Estado de S.Paulo

Depois de três quedas seguidas, em julho a produção industrial deve voltar a crescer em relação ao mês anterior, dizem os economistas. Na verdade, a retração no segundo trimestre representou uma acomodação da atividade ao ritmo de crescimento chinês do início do ano.
Os primeiros meses de 2010 foram marcados pela antecipação de compras de veículos e de outros bens de consumo duráveis, promovida por incentivos fiscais. No entanto, a expansão da massa salarial e a oferta de crédito farto continuam a sustentar o consumo e, consequentemente, a produção industrial.
“O resultado de junho (queda de 1% em relação a maio) sugere que a produção industrial manteve a tendência de desaceleração verificada desde abril, refletindo, em parte, o período da Copa do Mundo, que reduziu os dias úteis de produção, assim como o aumento dos estoques das empresas, após o bom desempenho da demanda no primeiro trimestre do ano”, diz o diretor de pesquisas e estudos econômicos do Bradesco, Octávio de Barros.
Para os próximos meses, o economista espera que a produção volte a mostrar crescimento na margem, ou seja, em relação ao mês anterior. “Para julho, em especial, nossa projeção preliminar aponta para uma alta de 0,7% em relação a julho.”
A leitura do Bradesco para a atividade, de maneira geral, permanece favorável. “Dado que as condições de demanda continuam intactas, mesmo que algum arrefecimento seja esperado para a segunda metade do ano, comparativamente ao início de 2010″, frisa Barros.
Para a economista-chefe da Rosenberg Consultores Associados, Thaís Marzola Zara, a indústria continua a viver um momento positivo, com perspectivas de crescimento robustas para o ano. “Nos próximos meses, devemos observar uma volta às taxas positivas, embora mais modestas, podendo ocorrer meses pontuais de queda na margem dessazonalizada, comum a um processo de retomada de crescimento que explore novos patamares de produção.”
Para o economista-chefe da consultoria MB Associados, Sergio Vale, a partir de agora os números serão mais positivos. “Nesse momento, ficará difícil o argumento do Banco Central de que a atividade está moderada”, critica Vale. “Ao basear sua análise muito no momento recente, o BC ignorou que o nível de atividade deverá retomar um bom ritmo de expansão, a partir do terceiro trimestre.”
O economista-chefe do Banco Fator, José Francisco de Lima Gonçalves, avalia que a produção industrial de julho vai ficar entre zero e positivo. “É difícil ter outra variação negativa”. Por enquanto, o economista Rafael Baccioti, analista da Tendências Consultoria Integrada, espera estabilidade para julho.
Perspectiva
SERGIO VALE
ECONOMISTA-CHEFE DA MB
“Ainda é cedo para estimativas, mas os dados da Fenabrave, por exemplo, já indicam que a atividade voltou a acelerar. Um crescimento em torno de 1%, na margem, em julho, me parece razoável olhando de hoje”


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Indústria de fechar o semestre com alta de 16,2%, o melhor resultado em 20 anos

Jacqueline Farid / RIO – O Estado de S.Paulo

As paralisações nas fábricas para os jogos brasileiros na Copa do Mundo e os estoques elevados derrubaram a produção industrial em junho. A queda de 1% em relação a maio representou a maior redução desde os piores efeitos da crise sobre o setor, em dezembro de 2008 (-10,4%). Porém, o recuo não impediu a indústria de fechar o primeiro semestre com o melhor resultado da série histórica, iniciada há 20 anos: alta de 16,2%.
A expectativa de analistas econômicos é que o setor volte a mostrar aquecimento nos resultados de julho. O economista da coordenação de indústria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), André Macedo, disse que os dados de junho confirmam uma perda de ritmo na atividade no segundo trimestre. Isso depois de resultados tão elevados no primeiro trimestre, que levaram o setor ao nível de produção recorde em março.
Em junho, o nível de produção já estava 2% abaixo do recorde, mas os resultados comparativos a iguais períodos do ano passado ainda mostravam vigor. Além do maior crescimento em duas décadas no primeiro semestre, o setor industrial cresceu 11,1% em junho, ante igual mês do ano passado.
De acordo com Macedo, o resultado de junho foi negativamente influenciado pela Copa do Mundo, já que três dos quatro jogos do Brasil no torneio esportivo ocorreram em dias úteis, afetando a produção. Além disso, segundo ele, dados divulgados em sondagens e pesquisas de outras instituições mostram “níveis indesejados de estoques em alguns segmentos, o que também pode estar afetando o ritmo da atividade da indústria”.
Reação. Para analistas, após a terceira queda consecutiva ante o mês anterior de junho, a indústria vai reagir e deve apresentar crescimento já em julho, ainda que não retorne ao ritmo intenso do primeiro trimestre. O economista André Perfeito, da Gradual Investimentos, destacou os efeitos da Copa sobre os resultados e disse que o recuo observado na produção em junho foi “discreto” e “não será surpresa vermos a produção industrial de julho vir com alta expressiva”.
André Sacconato, da Tendências Consultoria, avalia que os dados do IBGE confirmam que, “após um primeiro trimestre muito forte, estimulado em grande medida pelo processo de antecipação de consumo e com o fim das desonerações fiscais, foi confirmada a acomodação do ritmo de crescimento da indústria do segundo trimestre”.
Os principais tombos no mês ocorreram na produção de bens de consumo duráveis (automóveis, eletrodomésticos) e bens de capital, que sinalizam o desempenho dos investimentos. Os duráveis apresentaram queda de 3,2% ante o mês anterior. Segundo Macedo, o recuo reflete, sobretudo, os resultados negativos na produção de televisores e automóveis.
Ainda de acordo com Macedo, a produção de duráveis foi negativamente afetada pela Copa do Mundo. “Essas paralisações para os jogos afetam mais a produção de bens finais do que bens de produção contínua, como os intermediários (siderurgia, celulose e outros)”, disse o economista do IBGE.
A queda de 2,1% na produção de bens de capital em junho em relação a maio – o primeiro resultado negativo ante o mês anterior após 14 meses consecutivos de expansão dessa categoria – pode significar, segundo Macedo, uma “acomodação natural”. Para ele, “o desempenho dessa categoria é favorável mesmo com essa queda ante mês anterior”. / COLABOROU MARCÍLIO SOUZA
Previsão
O economista-chefe da consultoria de investimentos Lopes Filho & Associados, Julio Hegedus Netto, projeta crescimento da produção industrial entre 10% e 11% no 2º semestre do ano.


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