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Banco Pérola

Jovens empreendedores como Alessandra França, querem juntar em uma mesma iniciativa eficiência financeira, lucro e busca por melhorias sociais


FALTAVA DINHEIRO
Alessandra França fundou o Banco Pérola aos 23 anos para ajudar jovens empreendores das classes C, D, E a conseguirem capital para financiar seus projetos
Todo mundo já jogou ou sabe como funciona a dança das cadeiras: há sempre um lugar a menos do que o número de jogadores e quando a música para e as pessoas se sentam alguém sobra e é excluído da brincadeira. Agora imagine o mundo como uma grande dança das cadeiras, só que em vez de um, faltam quatro bilhões de lugares. Quatro bilhões de pessoas - cerca de dois terços da população mundial - sobraram, não conseguiram sentar e foram excluídas da sociedade contemporânea. Zygmunt Bauman escreve sobre essa condição no livro Vidas desperdiçadas, publicado em 2004. Bauman chama as pessoas que sobraram de “refugo humano”. De acordo com o sociólogo polonês, esse é um efeito colateral "inescapável" do progresso econômico. Por isso a ideia de que o planeta está cheio: o que falta não é espaço, mas "formas e meios de subsistência" para seus habitantes.

Essa massa de pessoas que sobraram é um dos principais problemas da nossa sociedade. A abordagem dos séculos passados era de mandar as pessoas que sobraram para lugares subdesenvolvidos e fingir que aqueles “lixões de refugo” não existiam. Com a globalização, entretanto, até mesmo os lugares mais atrasados começaram a sofrer pressões modernizantes: o mundo todo entrou na dança. Para o capitalismo do século 21, é necessário criar novos lugares para o maior número de pessoas possível. Por outro lado, não é novidade o discurso de que as classes sociais mais baixas têm um potencial econômico imenso. O desafio é tornar esse investimento atrativo e balancear rentabilidade e impacto social. Uma possível resposta para isso pode estar em algo conhecido como "negócio social".


Um negócio social tem lucro mas busca ao mesmo tempo exercer um impacto positivo na sociedade: uma espécie de híbrido entre uma empresa capitalista e uma ONG. Para Marcio Jappe, diretor executivo da Artemisia, empresa que treina pessoas para desenvolver e criar novos modelos de negócios, a pergunta por trás dessas iniciativas é: como transformar problemas sociais em oportunidades de negócios que promovam desenvolvimento humano? Jappe afirma que não é preciso escolher entre ganhar dinheiro ou fazer a diferença no mundo, você pode ter os dois ao mesmo tempo. A ideia é juntar o melhor do segundo e do terceiro setor: a eficiência econômica das empresas capitalistas com os impactos sociais planejados de ONGs e outras associações civis.


Um exemplo de negócio social brasileiro é o Banco Pérola. A microfinanciadora foi fundada em 2009 por Alessandra França, então com 23 anos, com ajuda da Artemisia. Trabalhando na coordenação de uma ONG, Alessandra percebeu que a falta de dinheiro e de crédito era um dos principais empecilhos para jovens empreendedores das classes mais baixas. Esse é exatamente o público-alvo do Pérola: pessoas de 18 a 35 anos das classes C, D e E. “Queremos ir à comunidade que a sociedade considera ferida, que quer botar para fora, e encontrar esses jovens talentos, as pérolas”, afirma. “Isso quebra o paradigma de que jovens não pagam e não têm comprometimento.” O Pérola emprestou mais de R$ 40 mil em 2010 e começa 2011 como correspondente de microcrédito da Caixa Econômica Federal.


Para criar o Banco Pérola, Alessandra foi inspirada pela iniciativa mais famosa - e pioneira - dos negócios sociais: o banco popular Grameen, de Bangladesh, criado em 1976 por Muhammad Yunus. Com a ideia simples de emprestar dinheiro para as camadas mais baixas e marginalizadas da população (quase a totalidade de seu país), Yunus, que ganhou o Nobel da Paz em 2006, inventou o microcrédito. Hoje, o Grameen já emprestou mais de US$ 8 bilhões para os pobres e serve de referência para uma nova geração que começa a desenvolver a ideia do negócio social e encarar sustentabilidade como uma vantagem competitiva. Os exemplos são abundantes e se espalham pelo mundo - sistemas de irrigação baratos no Quênia, um hospital de olhos na Índia, uma associação de produtores de alimentos ecológicos em São Paulo, entre outros.


O desenvolvimento desses negócios está em aberto e ainda não há muitos modelos consolidados. Nem mesmo o que fazer com os lucros é um consenso. No livro
Criando um negócio social, em que conta o surgimento do Grameen, Yunus defende que nesse tipo de iniciativa - que ele considera importante para o futuro do capitalismo - os lucros devem ser totalmente reinvestidos no negócio. Vikram Akula, por outro lado, fundador do SKS Microfinance, maior banco de microcrédito da Índia, afirma que "não há conflito entre ambição social e econômica". O SKS está até na bolsa de valores: a empresa realizou um oferta pública de ações em 2010, o que resultou em críticas pesadas de Yunus, que diz não acreditar ser possível manter o foco no impacto social tendo que apresentar lucro para acionistas.

Dentro dessa diversas abordagens, parece existir uma ideia original: algo diferente de empresas e atividades sem fins lucrativos clássicas, que se relaciona com uma atual cultura de criar coisas novas a partir da convergência de práticas conhecidas. Embora as últimas décadas tenham visto o aumento do número de ONGs e o fortalecimento da filantropia, e agora empresas cada vez mais usem termos como “sustentabilidade” e “responsabilidade social”, uma abordagem própria na direção em que caminham os negócios sociais é importante. Essa diferença pode ser essencial para o desenvolvimento da sociedade do século 21. O próximo passo é colocar cada vez mais lugares na dança das cadeiras do mundo. 

por Renan Dissenha Fagundes

Eike Batista investe na criança do Ceará

Esta coluna defende a seguinte tese: as empresas que se transferem do Sul e do Sudeste para cá em busca de mão de obra barata e de incentivos fiscais devem incluir-se na vida do Estado e de sua sociedade. Eis aqui um bom exemplo disso: a MPX Pecém II, do empresário Eike Batista, apresenta hoje à Prefeitura Municipal de S. Gonçalo do Amarante, onde está o Complexo Industrial e Portuário do Pecém, o seu projeto de responsabilidade social prioritário para 2011 - "Crianças Saudáveis, Futuro Saudável". 

Em parceria com a Inmed, uma ONG dedicada a esse trabalho, e as Secretarias de Saúde e Educação do município, a MPX desenvolverá, no início do ano letivo, ações voltadas para a educação sanitária e nutricional com professores e alunos da rede municipal. 

Em 3 anos, o projeto beneficiará 5 mil alunos de 15 escolas públicas de S. Gonçalo, além de professores, merendeiras e 25 mil membros das comunidades. Marcus Temke, presidente da MPX Pecém II, explica: "No Ceará, já apoiamos a implantação do Centro Pediátrico do Câncer da Associação Peter Pan e, agora, apostamos nesse trabalho com a Inmed e a Prefeitura de S. Gonçalo do Amarante". 

Por meio do "Crianças Saudáveis, Futuro Saudável" será possível determinar o estado nutricional das crianças e formar professores, coordenadores, agentes comunitários de saúde e merendeiras em temas voltados para saúde, nutrição e higiene.

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O BNB e o ambiente do Nordeste

Instituição vital para o desenvolvimento regional - não obstante isso alvo, ao longo de vários anos, de ações predatórias -, o Banco do Nordeste do Brasil vem reforçando por intermédio do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene) uma série de projetos que conjugam o apoio à sustentabilidade econômica com a recuperação ambiental de áreas degradadas pela desertificação. "O foco é o desenvolvimento científico e tecnológico, de forma a valorizar tecnologias inovadoras com reconhecida importância para o aproveitamento das potencialidades regionais e incremento da sustentabilidade dos empreendimentos", explica o economista Allison Martins, gerente do Etene. E observa: 

"A manutenção e a melhoria da qualidade ambiental consistem em pressupostos básicos para o desenvolvimento sustentável. Assim, a preservação e a conservação ambiental constituem-se imperativas ao poder público". 

Não é à toa, portanto, que desde 2008 o banco lança avisos anuais específicos para preservação e conservação ambiental. Os recursos desse setor estão concentrados no Fundo de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Fundeci), criado em 1971 e gerido pelo Etene. Mais de R$ 253 milhões já foram encaminhados pelo BNB para apoiar cerca de 2 mil iniciativas. O dinheiro - esse dado é relevante - é parte do lucro líquido da instituição.


Público

Fundações, institutos, autarquias, ONGs e outras entidades sem fins lucrativos podem se habilitar a apresentar propostas ao Fundeci. Só precisam estar credenciadas conduzir projetos de pesquisa ou de difusão tecnológica, comprovando ter estrutura e competência anterior.


Otimização

Diz Allison Martins: 
"Os recursos do Fundeci têm possibilitado ao BNB diminuir o risco operacional de seus ativos, um melhor conhecimento das competências técnico-científicas da Região e, simultaneamente, permitido a elevação da articulação com os atores do processo de desenvolvimento tecnológico, ampliando sua presença nesse ambiente e fortalecendo sua imagem institucional".

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Fundação Casa Grande

Fundação Casa Grande, atuando há 19 tem projetos desenvolvidos em várias frentes. Nas artes, turismo e na preservação da mémoria do homem do Kariri.


O projeto que ao longo da sua trajetória tem tido ressonância local, nacional e internacional, acaba de receber mais um reconhecimento. Dessa vez, o Prêmio Trip Transformar 2010, voltado para projetos na área do empreendedorismo social, com destaque para personalidades que garantiram a execução desses projetos.

Alemberg Quindins, diretor da Fundação Casa Grande, em Nova Olinda, é uma das 13 personalidades a serem reconhecidas pelo trabalho desenvolvido na instituição. No próximo dia 27, o diretor estará em São Paulo, participando de solenidade de entrega da homenagem.

A premiação é oferecida pela revista de circulação nacional Trip. No mês de agosto, a entidade foi destaque durante uma reportagem destacando a Casa Grande e seu fundador. Continua>>>

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Seja um voluntário da ONU

Para quem pretende ser voluntário em projetos das Nações Unidas, o Terceiro Setor Online destaca os programas disponíveis, formas de acesso e requisitos necessário.

Qual é o objetivo do Programa de Voluntários das Nações Unidas?

“O Programa de Voluntários das Nações Unidas promove o Voluntariado para a Paz e o Desenvolvimento, o que significa abordar o voluntariado em suas várias formas – ajuda mútua, filantropia e campanhas – sempre com o intuito de apoiar iniciativas de desenvolvimento congruentes com a agenda de paz e desenvolvimento da ONU. O Programa mobiliza voluntários, nacional e internacionalmente, para atuar em projetos de desenvolvimento dos seus parceiros, que variam entre as diferentes agências das Nações Unidas, governos e a própria sociedade civil em geral. Ademais, os voluntários são recrutados para atuar em projetos humanitários, programas eleitorais e missões de paz da ONU.
Os voluntários da ONU estão trabalhando para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, reduzindo a pobreza e contribuindo para a paz, segurança, saúde, bem estar e o desenvolvimento econômico, social e político de milhões de pessoas ao redor do mundo.”

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Canteiro de arte

Entulhos saídos de canteiros de obras viram quadros e peças de design nas mãos de operários em ateliês da ONG Mestres da Obra, de SãoPaulo. O objetivo é elevar a autoestima dos trabalhadores

Texto Marilena Dêgelo Fotos Carlos Cubi e Lufe Gomes
Fotos Carlos Cubi e Lufe Gomes
Espreguiçadeira com estrutura de ferragens de viga e assento de arames usados na amarração de coluna

Fotos Carlos Cubi e Lufe Gomes
A bandeira tem tira verde de polietileno de embalagem de elevador, retalhos de conduítes de instalações elétricas, pregos e, como estrelas, pedaços de madeira furada por broca

Fotos Carlos Cubi e Lufe Gomes
Da caixa de aço para fundação de prédio surgiu a mesa-luminária com círculos de tubos de PVC

Fotos Carlos Cubi e Lufe Gomes
O arquiteto Arthur Pugliese (esq.) e o administrador Daniel Cywinski,
criadores do Mestres da Obra
Como melhorar a dura realidade de quem trabalha todos os dias carregando sacos de cimento, assentando tijolos e se arriscando em andaimes? Incomodados com o sofrimento dos empregados da construção civil, o arquitetoArthur Pugliese, 35 anos, e o administrador de empresas Daniel Cywinski, também de 35, encontraram uma solução, a princípio utópica, durante viagem a Barcelona, na Espanha, em 1999. “Diante da arte de Gaudí, pensamos em desenvolver trabalho semelhante com operários nos canteiros de obras, aproveitando a grande quantidade de entulho”, diz Pugliese. 

De volta ao Brasil, eles colocaram em prática a idéia que, em 2001, deu origem ao projeto ambiental, cultural e social Mestres da Obra. O principal objetivo da ação, que envolveu até hoje mais de 1.500 trabalhadores em São Paulo, é o resgate da autoestima deles por meio da arte. Com autorização de grandes construtoras, os dois amigos montam ateliês no canteiro de obras, que recebem 20 operários liberados por uma hora do trabalho durante um mês. Para isso, contam com uma equipe de seis pessoas. 

Nas aulas, eles apresentam fotos de peças de artistas famosos para inspirar os trabalhadores na confecção de objetos, muitos feitos coletivamente. “Cada um contribui com o saber que traz de sua origem, a maioria do Nordeste. Eles aprendem a ver aquele material descartado com outro olhar e a valorizar o que fazem como obra de arte”, diz Cywinski, especialista em educação ambiental. 

Reconhecida como organização de interesse público sem fins lucrativos, a Mestres da Obra conseguiu este ano o apoio de empresas como Duratex e Gerdau, com base na Lei de Incentivo Fiscal. Isso possibilitou ampliar o projeto para um circuito cultural com 12 ateliês que incluem a exibição de curtas- -metragens e peça de teatro interativa, com temas relacionados à realidade dos operários. “A experiência abre a cabeça e libera a sensibilidade deles, contribuindo para melhorar suas relações no trabalho e em casa”, afirma Pugliese. 

As obras produzidas nos ateliês já participaram de mostras de arte e design dentro e fora do país. Hoje, 230 trabalhos fazem parte do acervo e ficam expostos na Galeria Mestres da Obra, inaugurada em 2008, no centro de São Paulo.


Fotos Carlos Cubi e Lufe Gomes
Inspirados na obra do pintor Volpi, o quadro é feito de recortes de madeira de andaimes

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Eles podem falar, nós não

A mídia está superdimensionando um ato público de protesto, de rotina, programado para hoje à noite no Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de S.Paulo. A manifestação é organizada por partidos políticos, centrais sindicais de trabalhadores, sindicatos, entidades de direitos humanos e ONGs para marcar posição contra a forma da cobertura da sucessão presidencial pela imprensa (engajada, dirigida em favor de um candidato). É, também, para denunciar  e a tentativa de um "golpe midiático" para tentar mudar na marra a preferência do eleitorado nacional pró-candidatura de Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados). 

Apavorado o Estadão chega ao ponto de dar uma chamada - com direito a título e texto - na 1ª página para um ato que ainda vai se realizar, fato raro em sua linha editorial. Periga amanhã os jornalões desconvidarem, fazerem um apelo à população para que não compareça à manifestação. Ou seja, o oposto do que nós bloqgueiros costumamos fazer. 

Já arrumaram todos aqueles fregueses de sempre - OAB nacional, ANJ, ABERT, SIP, etc - todos se manfiestando na mesma linha de que o ato é contra a democracia e atentado á liberdade de imprensa. Até a vice-presidente nacional do PSDB, senadora Marisa Serrano (MS) veio a campo associar o ato ao que o presidente Hugo Chávez faz na Venezuela (???).

Censor em pele de cordeiro defende liberdade
As declarações de Marisa Serrano são compreensíveis. Ela é uma senadora da oposição. Agora o presidente da OAB nacional, Ophir Cavalcante querer censurar o presidente da República por declarações relativas à imprensa, francamente...Além de extrapolar seu papel na direção da OAB ele, na verdade, está tomando partido em nome da entidade na eleição presidencial da República. 

Com toda esta campanha que deflagraram contra manifestações do Presidente Lula e contra o ato de amanhã, o que querem, de fato,  é cercear o chefe do governo que tem todo o direito de fazer suas críticas. Querer calá-lo já é demais. Isto não tem nada a ver com liberdade de imprensa. Tem sim a ver com o papel da mídia na eleição, abusando de suas prerrogativas a favor de uma candidatura (José Serra), o que a lei probibe expressamente.

Não bastasse o exagero e o clima que criam, ainda temos o presidenciável José Serra (PSDB-DEM-PPS) hoje, no Bom Dia Brasil da Rede Globo, arvorando-se em defensor da liberdade de imprensa. "Queria dizer que sou um defensor da liberdade da nossa imprensa. Inclusive da de vocês.Hoje nós temos uma chantagem sobre a imprensa brasileira." Mas José Serra estava até ontem em aberta campanha como censor da internet, paladino da censura à blogosfera, ao que chama de "blogs sujos".OU seja, a todos aqueles que não o apoiam!

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Cid Gomes garante que, se reeleito, o futuro Governo não será apenas a continuidade deste, mas totalmente novo

Na tentativa da ganhar o apoio dos representantes de Organizações Não Governamentais (ONGs), o candidato à reeleição, Cid Gomes (PSB), anunciou que pretende ampliar os recursos que o Estado disponibiliza para o setor. Ele visitou, ontem pela manhã, a Escola de Dança e Integração Social da Criança e do Adolescente (Edisca) onde se reuniu com líderes de ONGs.

A promessa foi feita na reunião, onde Cid conheceu mais de 30 gestores de ONGs que estiveram no Edisca com propostas para serem apresentadas ao candidato, no sentido de que sejam ampliados os recursos de ajuda do Estado. Ele prometeu reajuste, mas ia primeiro se informar sobre o total de repasses atualmente feito.

A ideia dos gestores de ONGs era sugerir ao governador que pudesse haver uma espécie de órgão no Executivo para tratar de assuntos relacionados ao terceiro setor, o que o candidato descartou de imediato. Ao invés disso, Cid Gomes se comprometeu de fazer três ou quatro reuniões por ano com a categoria.

Objetivo nas declarações durante toda a reunião, onde ele ouviu vários gestores, o governador disse que a criação de um órgão precisa ter um "foco", caso contrário pode tornar-se apenas em um "cabide de emprego", mas avisou: "Eu não estou fechando portas".

Cid ainda repetiu várias vezes a importância que ele atribui às ONGs, ao dizer que em determinadas áreas o poder público não consegue atuar sem a ajuda dessas instituições, como no combate ao uso de drogas. "O Estado tem que encarar o terceiro setor como algo que supre as deficiências da Gestão, portanto como aliados", disse.

No meio da discussão, depois de anunciar as promessas, o governador, de forma descontraída, ainda pediu votos aos presentes: "Isso tudo, naturalmente, se eu for eleito. Porque aí tem um pedido de votos por trás" de toda essa conversa. Continua>>>

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Brasil - Líder mundial no combate a fome

O Brasil lidera, pelo segundo ano consecutivo, um ranking da ONG ActionAid que mede o progresso de países em desenvolvimento na luta contra a pobreza.
Relatório da ActionAid diz ainda que fome gera prejuízo de US$ 450 bilhões por ano em países em desenvolvimento.

BBC Brasil

O novo ranking foi divulgado nesta terça-feira no relatório Who’s Really Fighting Hunger? - - Quem realmente está combatendo a pobreza? -, em que a ONG analisa os esforços em 28 países para combater o problema.
A ONG considerou o desempenho dos países em categorias como presença de fome, apoio à agricultura em pequenas propriedades e proteção social.
O Brasil é seguido por China e Vietnã. Em último na lista está a República Democrática do Congo.
Pequenas propriedades
Como em 2009, a ActionAid elogia as políticas sociais adotadas pelo governo federal para reduzir a fome no país, destacando os efeitos benéficos de programas como o Bolsa Família e o Fome Zero.
Entretanto, o relatório destaca o pequeno avanço do Brasil, em relação aos demais países emergentes estudados, na adoção de políticas de incentivo à agricultura em pequenas propriedades.
Nesse quesito, o documento coloca o Brasil na 26ª posição entre os 28 analisados, à frente apenas da República Democrática do Congo (27º colocado) e de Guatemala (28º).
“O governo (brasileiro) começou a investir muito mais na agricultura em pequenas propriedades. Entretanto, ainda há um longo caminho para acabar com a fome e reagir às imensas desigualdades históricas que existem entre os pequenos e grandes produtores”, diz o relatório.
“O Brasil tem tido a tendência de concentrar seu investimento em agrobusiness, o que contribuiu para a concentração de terras nas mãos de um pequeno número de pessoas.”
“O governo brasileiro (…) precisa evitar a promoção de biocombustíveis às custas da segurança alimentar, pois a expansão dos biocombustíveis está elevando o preço da terra e transformando plantações em combustível”, diz o texto.
Prejuízo
O relatório da ActionAid também destaca que a fome causa um prejuízo anual de US$ 450 bilhões para os países mais pobres.
Segundo a ONG, dos 28 países emergentes analisados no relatório, apenas oito estão a caminho de conseguir cumprir, no prazo previsto, as metas de desenvolvimento do Milênio da ONU para a redução da fome. As metas preveem que, em relação aos níveis de 1990, os países diminuam pela metade o número de pessoas subnutridas e de crianças que estão abaixo do peso ideal até 2015.
“Lutar contra a fome agora vai custar dez vezes menos do que ignorar o problema. - Por causa da forme -, todos os anos, a redução da produtividade dos trabalhadores, os problemas de saúde e a oportunidade perdida de buscar educação resultam num custo de bilhões para os países pobres”, disse a presidente da ActionAid, Joanna Kerr.

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Racismo iluminado

O país em que "todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza", como reza textualmente a Constituição, que nem o presidente da República cuida de cumprir, é o único no planeta que decidiu institucionalizar o racismo. 

O odioso preconceito já varrido por todas as demais civilizações do globo, a cada dia divide os brasileiros e os distingue pela cor da pele, fingindo não saber que não existem raças humanas, mas apenas a raça humana. E essa explosão racista dos companheiros que nos governam instalou aqui um dos maiores complexos de picaretagem, roubalheira e oportunismo político de que já se ouviu falar na história deste País. Bilhões de reais escorrem dos cofres públicos para o ralo do financiamento de ONGs picaretas surgidas a pretexto de defender os direitos das minorias, especialmente as chamadas raciais. Tem gente inventando índio e quilombola por todo canto, abocanhando grandes extensões de terras em nome deles. Até projeto de criação de nações independentes na Amazônia já existem. E tudo financiado com os nossos dinheiros. 

Os negros ficam felizes quando entram na faculdade ou no emprego substituindo o saber pela pigmentação de pele. 

Os aproveitadores faturam as verbas do governo. Mas a última novidade inventada nessa área é a criação de uma tarifa social para dar energia elétrica de graça a índios e quilombolas. 

Ela se soma aos descontos de até 60% já dados a 18,5 milhões de famílias de baixa renda. 

É o racismo iluminado, pelo qual índio e negro não vão mais pagar a conta de luz. Podem gastar até 50 quilowats por mês, na base do zero oitocentos. Se passar disso, pagam a diferença com um grande desconto. 

Tudo está bem regulado numa recente resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica. Levando-se em conta que para ser considerado afrodescendente - a maneira charmosa de chamar o negro, assim como é charmoso chamar de menor infrator o bandido mirim - basta o sujeito se declarar como tal, pode-se avaliar o tamanho da fatura, que, como não existe almoço grátis, vai para o cidadão, que trabalha e paga os impostos mais escorchantes do mundo, pagar. 

O mais grave de tudo isso é que essa escalada da desigualdade entre brasileiros não apenas vem sendo tolerada como tem sido estimulada pelos poderes legislativo e judiciário. 

Saiu do Congresso Nacional o recente estatuto da igualdade racial, nada mais do que a institucionalização das desigualdades entre os nossos cidadãos. 

E no Supremo Tribunal já se viu ministro defendendo as cotas para negros nas universidades, sob o argumento de que é preciso tratar desigualmente os desiguais. E essa prática se espalha de forma endêmica por todo canto. Basta ver que nesta semana a Secretaria do Trabalho em Brasília abriu inscrições para preencher 1.740 vagas em cursos profissionalizantes de empreendedorismo, caixa, recepcionista, gerente, borracheiro e outros. Branco ou amarelo não entra. Só aceitam afrodescendentes.

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Com R$ 2 ao mês, favela vira conjunto habitacional

Guardar um ou dois reais por mês pode parecer despropositado. Mas a pequena quantia representou para 600 famílias a diferença entre morar em barracos de uma favela e habitar apartamentos de dois dormitórios. Por trás da mudança está o fortalecimento de uma comunidade – que aprendeu com o auxílio de uma ONG a se organizar politicamente. 

O operador de empilhadeiras Alexandro Moraes da Silva se lembra de quando ele e sua mulher, grávida de oito meses, foram removidos pela prefeitura de Osasco para a Favela dos Portais, em 2002.  


“Mandaram a gente para um lugar no meio da mata. Nós fomos praticamente escondidos aqui”, afirma. Durante a mudança, a Secretaria de Habitação disse que a área havia sido alugada por seis meses – depois as famílias seriam enviadas para outros locais. Mas Érika, a filha de Alex, aprendeu a andar, falar e brincar nas ruelas da favela, sem que nada houvesse acontecido. Continua>>>
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CONSPIRAÇÃO DO SILÊNCIO


Já se vão cinco dias da divulgação da existência de um relatório da Agencia Brasileira de Inteligência denunciando que governos e ONGs estrangeiras tramam a transformação da reserva indígena Raposa/Serra  do Sol em Estado Independente, com atividades políticas, administrativas e judiciárias próprias. Até agora, nem uma palavra do palácio do Planalto, para onde foi enviado o relatório,  muito menos dos ministérios da Defesa, das Relações Exteriores e da Justiça.



Registre-se, também, o comportamento da mídia. Nenhuma repercussão, muito menos investigação. Paranóias à parte, dá para pensar numa conspiração do silêncio. Governo e meios de comunicação fingem ignorar o risco que sofre nossa soberania, porque depois de caracterizado um Estado Independente, o próximo passo será o reconhecimento de uma Nação Soberana chefiada por índios e tutelada por países ricos e suas multinacionais.  



Estariam o presidente Lula, seus ministros e os barões da imprensa com receio de represálias externas? Ou não dão maior valor ao território onde se localizam as reservas indígenas, pleno de minerais estratégicos, biodiversidade e outras riquezas?

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A FARSA DAS NAÇÕES INDÍGENAS


por Carlos Chagas
Era para ter sido manchete de seis colunas na primeira página, com direito a editorial, entrevistas variadas e repercussão imediata no Congresso. Infelizmente, a matéria ganhou um pé-de-página no final do noticiário político, aliás, página 17. Dirão uns estar o Congresso de recesso. Outros, que a sucessão presidencial prende muito mais as atenções.


Mesmo assim, louve-se a “Folha de S. Paulo”, que em sua edição de domingo, publicou pequena reportagem informando a existência de um relatório entregue pela ABIN à presidência da República, dando conta de que governos estrangeiros, ONGs e o Conselho Indígena estimula a criação de um “estado independente” em Roraima, com autonomia política, administrativa e judiciária. Trata-se da Reserva Indígena Raposa\Serra do Sol, onde há alguns anos cidadãos brasileiros só entram com a aprovação de ONGs alienígenas, região da qual foram expulsos fazendeiros plantadores de arroz.



A acusação não partiu de aventureiros, de grileiros ou de garimpeiros interessados em explorar aquele território entregue aos índios, 46% do estado de Roraima. Deveu-se à Agência Brasileira de Inteligência, instituição respeitada até por haver desfeito os erros e abusos de seu antecessor, o SNI.



A constatação é gravíssima, aqui e ali já denunciada especulativamente, mas agora inequívoca por sua origem. O relatório encontra-se no Gabinete de Segurança Institucional, funcionando no palácio do Planalto e diretamente subordinado ao presidente da República. Não pode ser descartado nem engavetado. Pelo contrário, deveria ser distribuído aos  ministérios da Defesa, Relações Exteriores, Justiça e ao Congresso, para providências. Acima de tudo, porém, para conhecimento da opinião pública e das entidades da sociedade civil, como CNBB, OAB, ABI e congêneres.



O que se pretendem em Roraima, com óbvia participação de governos estrangeiros e ONGs financiadas por multinacionais, é incrementar a escalada em curso: de reserva indígena passou-se a território autônomo, agora para estado independente e, logo, para nação soberana. Melhor dizendo, nações, porque são várias as reservas indígenas espalhadas pela Amazônia, quase sempre na fronteira.

Uma organização internacional qualquer poderá encarregar-se de reconhecê-las, no devido tempo,  como repúblicas soberanas. 


Índios com PHD na Holanda ou nos Estados Unidos seriam “presidentes”, as diversas etnias formariam os “partidos políticos” e enviariam representantes parta o “Legislativo”, a “Suprema Corte” e penduricalhos.



O mais importante nessa farsa é que as “nações indígenas”, sem recursos, celebrariam convênios com as nações ricas e obsequiosas, encarregadas de prover o seu desenvolvimento através de contratos de concessão para exploração do subsolo  rico em minerais nobres, do nióbio ao urânio. Sem esquecer a biodiversidade. Conseqüência natural seria que os “irmãos do Norte”   cuidassem também da defesa dessas nações, contribuindo com suas forças  armadas.



Até pouco, nem governos nem elites nacionais davam atenção aos poucos alertas divulgados, fosse por ignorância, soberba ou más intenções. A partir de agora, não dá mais para empurrar a sujeira embaixo do tapete, risco tão óbvio quando abominável. Com a palavra o presidente Lula.


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