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Computadores, tablets e celulares mais barato

Foto
A presidente Dilma Rousseff afirmou hoje que pretende baixar os preços dos computadores ao consumidor e fazer com que eles sejam acessíveis para qualquer brasileiro. 
No programa de rádio Café com a Presidenta, ela disse que os acordos fechados com a China ajudarão a diminuir os preços. 
Comentando sua visita à China, Dilma falou do acordo fechado com as empresas ZTE, que produz equipamentos para a área de comunicaçãoe, e a Foxconn, responsável pela fabricação de produtos da Apple para parte do mundo, entre eles o iPad e o iPhone. 
A ZTE vai construir uma fábrica em Hortolândia, no interior de SP, e investirá mais R$ 350 milhões. 
A Foxconn estuda investimento de R$ 18,9 bilhões no Brasil para a produção de telas para produtos como computadores tablet e celulares.

Chip

[...] Com anos de atraso, Brasil começa a produzir chips


O início da produção do primeiro chip brasileiro está marcado, finalmente, para 2012, algo que pelos planos originais deveria ter ocorrido em agosto de 2007. 

O fabricante será o Ceitec - Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada -, como parte de um projeto que completa 10 anos desde a doação dos primeiros equipamentos pela Motorola. 

Nesse período, recebeu R$ 500 milhões de investimentos. 

A instituição havia sido constituída como associação civil sem fins lucrativos e em 2008 foi transformada em estatal para receber um fluxo estável de recursos.

Contratado em agosto de 2010 o físico Cylon Gonçalves da Silva impôs uma nova dinâmica ao trabalho da estatal e adotou uma visão estratégica mais aberta à interação com o mercado.

Viagem ao centro da Terra

Como recuperar uma amostra do manto terrestre ?  
Mohole 
No que pode ser descrito como uma empresa de gigantesca, os cientistas liderados pelo Dr.Damon Teagle do National Oceanography Centre em Southampton, Inglaterra e Benoit Dr. Ildefonso, da Universidade de Montpellier , anunciaram conjuntamente, em um artigo publicado na Nature , que eles pretendem fazer um orifício na crosta e manto da terra.  Uma façanha que já foi tentada há 50 anos exatamente.
manteau-terrestre
O manto é a parte do planeta que fica entre a crosta e o núcleo líquido em seu centro e para chegar lá seria necessário efetuar uma perfuração a partir do meio do oceano, onde a crosta é muito mais fina . E ainda assim, significaria cavar em pelo menos 8 km de rocha sólida.  E como se isso não bastasse, mais você desce, mais as temperaturas aumentam, podendo alcançar até 300 ° C, quente o suficiente para  inutilizar  os equipamentos mais modernos. Último ponto, mas não o menor, o problema da pressão atmosférica perto do manto, que ascende a 2.000 atmosferas, equivalente a uma pressão de mais de 21 milhões de quilos por metro quadrado.
Este último ponto pode não parecer um problema, quando você cavar um buraco, mas com a perfuração de exploração, que rapidamente se torna obrigatória, porque o buraco deve ser usado para extrair amostras situadas muito abaixo.  Para obter uma amostra, a perfuração terá que confiar em brocas sem riser (uma broca que usar dois tubos para a remoção de gás), o que significa que a bomba de água do mar para dentro do buraco, por meio de o tubo de perfuração, com pressão suficiente para forçar a subida de amostras até a superfície para que elas possam ser examinadas.
Esta não é a primeira vez que uma amostra do manto seria recuperado!  Sim, a natureza se encarregou disso, através dos vulcões ou presas à cadeia de montanhas. Mas esses materiais foram obrigados a passar por todas as camadas antes de chegar à superfície, que os contaminaram. Com esta expedição futura, será a primeira vez que uma amostra será trazida à superfície, sem estar contaminada.
Essa perfuração, segundo os cientistas, poderá não só esclarecer a composição do manto da Terra, mas também revelar a natureza da camada de Moho , abreviatura de descontinuidade de Mohorovicic , que é o limite entre a crosta eo manto superior da Terra. Os pesquisadores sabem o que acontece quando as ondas sísmicas passam pela Moho, sem saber de que ela é feita. Eles também seriam capazes de procurar por sinais de vida nas rochas profundas da crosta, sabendo que a prova da atividade microbiana foi observada em uma temperatura de 120 ° C. Além disso, as rochas do manto deve fornecer informações valiosas para a compreensão da placas tectônicas que causam muitos terremotos, tsunamis e erupções vulcânicas.
A equipe pretende começar a procurar um local adequado, no Pacífico, na primavera, mas eles vão ter que esperar uma tecnologia e  financiamento adequados que lhes permitam iniciar a perfuração, talvez em 2018.
Extrato do artigo do site da Nature
 As tentativas anteriores:
O buraco mais profundo da história é o da perfuração profunda Kola  com perfuração 3 SG , realizado entre  24 de maio de 1970 e 1989 na Rússia, na península de Kola. O objetivo desta perfuração era cavar o mais profundamente possível, com uma meta de 15 000 metros para atravessar a crosta da Terra e, assim, ter acesso ao Moho para entender melhor a sua composição e mecanismos internos da Terra . Ele foi até 12 262 metros de profundidade, o que a torna a perfuração mais profunda da história.
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Na imagem acima, a primeira tentativa de atravessar a crosta da Terra, o projeto americano Mooli (1961). Um programa de perfuração experimental  que foi projetado para atingir o manto, mas que foi interrompido por falta de investimento suficiente. Mesmo assim 50 milhões de dólares foram gastos.
Sobre o túnel mais longo do mundo, sob os Alpes :                 
Aproveito este artigo geológico, para colocar esta bela fotografia de uma operário das minas subindo nas rochas escavadas por uma broca gigante, durante o trecho final de Sedrun-Faido, no local de construção do túnel de base Gotthard (23 março, 2011). Permitindo atravessar os Alpes, o maior túnel do mundo deverá estar operacional até o final de 2016. O projeto consiste em dois túneis de via única, em paralelo, cada um com um comprimento de 57 km.
 RTR2KALD.jpgSedrun-Faido

Google

assina acordo para aperfeiçoar privacidade dos usuários

O Federal Trade Comission (FTC) – órgão regulador do comércio nos Estados Unidos – acusou o Google de usar táticas desonestas e de violar a privacidade dos usuários com o Buzz, rede social da companhia lançada em 2010. Em resposta, a gigante de buscas acaba de firmr um acordo com a FTC, no qual se compromete a implementar um programa voltado a garantir a confidencialidade dos dados das pessoas que usam o sistema e de realizar, nos próximos 20 anos, auditorias independentes regulares para assegurar o direito de privacidade das pessoas.

"Quando as empresas fazem promessas de privacidade, elas precisam de honrá-las", explica o presidente da FTC, Jon Leibowitz, em um comunicado oficial emitido no site do órgão, nesta quarta-feira (30/3). "Esse é um acordo que assegura que o Google irá cumprir o compromisso com os consumidores e construirá fortes proteções à privacidade em todas as suas operações", complementa.

Segundo o processo da FTC, o Google lançou a rede social (Buzz) para os usuários da solução de e-mail da companhia, o Gmail. No entanto, a promessa era de que os assinantes poderiam escolher se gostariam, ou não, de participar da Buzz. O que não aconteceu, de acordo com o órgão, por falta de ferramentas efetivas que permitissem o descadastramento. Além disso, eles alegam que para os assinantes da rede os controles sobre o compartilhamento de informações pessoais eram confusos e difíceis de encontrar.

Após o lançamento do Buzz, o Google recebeu centenas de reclamação de usuários que discordavam da publicação de informações de seu e-mail para outras pessoas. Por conta disso, a empresa chegou a fazer algumas mudanças no sistema da rede social.

Provedores

PNBL - plano nacional de banda larga - abre oportunidades para os pequenos

 barateando o acesso à internet por todo o País
Dos cerca de um terço de brasileiros que têm um computador em casa, apenas 24% dispõem de uma conexão com a internet, segundo o Centro de Estudos sobre a Tecnologia da Informação e da Comunicação (Cetic). Entre os fatores que levam o país a essa grande exclusão está o desinteresse das grandes operadoras de telecomunicações em oferecer o acesso à rede aos consumidores da classe C nas periferias das grandes cidades e em municípios pequenos e remotos. Mas esse cenário pode mudar a partir do próximo mês, quando entra em operação o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), iniciativa do governo federal que tem o objetivo de massificar os serviços de internet rápida no país.
O instrumento dessa mudança, que pretende oferecer o acesso em banda larga por preços inferiores a R$ 35 mensais, é a Telebrás, empresa estatal desativada no final da década de 90 e que foi ressuscitada para cuidar da infraestrutura da rede do PNBL. Com a estatal presente no mercado - ela deve passar a operar agora em abril -, os pequenos provedores presentes na periferia e em municípios longínquos veem a oportunidade de levar a internet a esses locais onde hoje há uma grande demanda reprimida, sem depender das operadoras. Como não têm rede própria, os pequenos provedores querem aproveitar a rede da Telebrás para não mais depender dos preços cobrados para utilizar a rede das grandes operadoras, que privilegiam as regiões de maior potencial econômico.

"O PNBL vai estimular o crescimento e o aparecimento de novos provedores", diz João José Ranzani, presidente da Unotel, empresa que oferece soluções de acesso à internet a esse segmento. Para Ranzani, o fato de a Telebrás priorizar o atendimento ao provedor, e não à ponta consumidora final, pode beneficiar bastante essas pequenas empresas.

O modelo de negócio oferecido pela estatal aos provedores é baseado na contratação do link de acesso com preço de R$ 230 por cada megabit (Mb) comercializado, sendo distribuído a até 10 usuários, com o preço da mensalidade de até R$ 35 por uma conexão de 512 Kbps (Kilobits por segundo). Já os valores cobrados pelas grandes operadoras por megabit varia de R$ 200 a R$ 400 em grandes cidades do país. Mas, em Manaus, na região Norte, o valor cobrado dos provedores chega a até R$ 4 mil por megabit.

A Unotel - que, segundo seu presidente, já trabalha com um modelo parecido com o da Telebrás no atendimento aos provedores -, oferece a possibilidade de contratação a partir de 4 Mb, a preços diferenciados por região do país. O presidente da empresa explica que, por conta da maior dificuldade em levar a infraestrutura até o destino final, o usuário doméstico, os valores para o Nordeste também são mais altos do que os do Sudeste.

Para reduzir os custos, a empresa pretende investir em Fortaleza como um ponto de presença de onde fará a distribuição de seus links de acesso para clientes em outros estados do Nordeste. "Queremos crescer 60% até o fim do ano nessas áreas porque é onde queremos aumentar a presença de nossos produtos e serviços, principalmente através de canais que repassarão a pequenos provedores de regiões com pouca oferta de banda larga para usuário final", afirma Ranzani.

Contrato230 reais é o valor que deverá ser cobrado pela Telebrás dos pequenos provedores por cada megabit comercializado, com a obrigação destes oferecerem acesso por menos de R$ 35 mensais.

Outra irresponsabilidade da Folha

No último domingo, 20 de fevereiro, a seção “Painel” da Folha de S. Paulo, publicou esta nota sobre o neurocientista Miguel Nicolelis, professor da Universidade Duke, nos EUA, e fundador do Instituto de Neurociências de Natal, no Rio Grande do Norte.
Quem conhece a trajetória e o caráter do professor Nicolelis ficou injuriado. A nota, além de faltar com a verdade, é caluniosa. A sua caixa postal  ficou entupida de mensagens de solidariedade a ele e de repúdio  à Folha, que não se deu ao trabalho de, por telefone ou e-mail, checar as informações para saber se procediam.

“Muito triste constatar que seus julgamentos morais são feitos a partir de critérios que imperam no varejo da política brasileira e ao seu redor”, escreveu Nicolelis à jornalista responsável pelo “Painel”. “Achar que eu mudaria minha opinião sobre qualquer coisa referente à ciência brasileira baseado numa nomeação para um serviço voluntário, à frente de uma comissão temporária, ou é muita ingenuidade, ou má fé. Sua insinuação maldosa e precária (não há fatos que a suportem) não só não procede, como é risível. Fica aqui o registro do meu protesto pela sua intenção maldosa de insinuar que minhas opiniões estão à venda. Fale pela senhora, não por mim! E se quiser expressar minhas opiniões na sua coluna social, me pergunte primeiro! Muito mais digno, honesto e profissional seria!”

A jornalista respondeu. Prontificou-se a publicar os esclarecimentos do professor a partir de um texto que ele enviou. Por ser grande para os padrões da seção, seria resumido, mas mantendo o espírito.
Na terça-feira, 22 de fevereiro, foi publicada então esta nota:
O “Painel” não assume o erro nem esclarece quase nada.

“Se a jornalista da Folha me conhecesse pessoalmente, saberia que há 9 anos desenvolvo um trabalho voluntário, não remunerado, em prol da educação científica e da ciência brasileira”, continua indignado  Nicolelis. “Na minha profissão, o único bem que nos cabe é a nossa reputação e idoneidade, portanto, considero vil, leviano, o que o jornal fez.”

Por isso, segue a íntegra do texto que o professor  enviou à Folha:
Em resposta à nota publicada no Painel de 20/02, gostaria de declarar que, em momento algum, alterei quaisquer das críticas feitas ao atual modelo de gestão da ciência brasileira em decorrência do recente convite, feito pelo senhor Ministro da Ciência e Tecnologia, para presidir a Comissão do Futuro, proposta por esse ministério. Quando disse, em entrevista ao Estado de S. Paulo, em dezembro passado, que o Ministério da Ciência e Tecnologia não podia ser considerado como um prêmio de consolação, não estava emitindo nenhum juízo de valor sobre a pessoa do senhor ministro Aloízio Mercadante, mas simplesmente reivindicando o reconhecimento do novo governo à importância fundamental da área de ciência e tecnologia para o desenvolvimento do Brasil. Da mesma forma, desde o convite e anúncio formal do mesmo, no último dia 13/02, não emiti nenhuma declaração ou qualquer avaliação da presente gestão do MCT. Dessa forma, estranha-me ler nesse jornal a insinuação que, um convite para presidir, de forma voluntária e não remunerado, uma comissão temporária, destinada a elaborar e disseminar ideias que possam contribuir para o futuro da ciência brasileira, tenha servido como forma de cercear minhas opiniões. Na realidade, o objetivo dessa comissão é levantar todas críticas ao modelo vigente e propor soluções eficazes para que a ciência brasileira possa contribuir decisivamente para o desenvolvimento social e econômico do país.
Sinceramente,
Miguel Nicolelis

A Folha mais uma vez briga com a verdade factual, aprontando outra  das suas.
Para começar, desde há muito, o professor Nicolelis faz críticas aos tucanos (clique aqui para ler).

Deus criou primeiro o mosquito

Acontece que os jovens de hoje, ao contrário de nossos avós espantados, nem mais se importam com o mundo eletrônico que têm aos pés. Digo melhor, aos dedos. Na verdade, quem se espanta somos nós, quando vemos a Internet, o DVD, o celular que fotografa, passa e-mail, grava, tem viva-voz, o revolucionário iPad. Tem mais, bem mais. Quase do tamanho de uma caixa de fósforo, alguns aparelhos são um monumento à inteligência criativa do homem, evoluída desde o velho Graham Bell. O homem passou da idade da pedra ao século XXI por um processo instantâneo de adaptação cultural.

Imagina o que nos aguarda nos próximos 20 anos. Devemos prever que hão de vir não só uma onda de mudanças formidáveis, mas uma série de transtornos e convulsões. Os elementos da nova sociedade, em lugar de serem ajustados uns aos outros, serão cada vez mais discordantes, além de revelarem impressionantes vazios e enormes contradições. Não demora muito, e a medicina será de todo guiada por um banco de dados. O clínico geral, depois de ouvir o cliente, consulta o computador, e este fará para ele o diagnóstico, adiantando-lhe o respectivo tratamento.

Só não conseguirá jamais diminuir o preço dos remédios (incluindo os falsificados), sempre escandalosamente altos e crescentes. Até mesmo as administrações públicas, nos três níveis, dispensarão a maioria de seus servidores, visto que as centrais eletrônicas trabalharão por eles, com a mais absoluta eficácia, sem reclamar aumentos, sem fazer greve, sem FGTS, sem férias, sem cesta-básica, sem licença-maternal, sem licença para tratamento de saúde, sem leitos no universo do SUS, etc. etc. E o homem? O que sobrará para o homem nesse mundo de computadores e robôs? Nada. O homem ficará escravo de si mesmo, acorrentado a botões. Justamente por isso Deus o criou no sexto dia, perdendo para o mosquito, inventado antes dele.

HÉLIO PASSOS
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Mercadante deseja um BNDES para ciência e tecnologia

A ideia é transformar a Finep num banco
  
Formalizado por Dilma Rousseff como ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante (PT-SP) começa a esboçar seus planos.

Deseja, por exemplo, transformar a Finep - Financiadora de Estudos e Projetos - numa instituição financeira.

Hoje, a Finep é uma empresa pública. Encontra-se pendurada na pasta que Mercadante vai gerir daqui a duas semanas.

Opera sobretudo com verbas do Orçamento da União. Até o ano passado, o patrimônio líquido da Finep era de R$ 400 milhões.

Antes da virada do calendário para 2010, o governo empurrou para dentro do balanço da estatal, numa operação de capitalização, novos R$ 524 milhões.

Convertendo-se em banco, afirma Mercadante, a Finep terá “sai das restrições orçamentárias”.

Passaria a financiar pesquisas e projetos de inovação tecnológica como “o BNDES na área da indústria”.

Mercadante esboçou suas ideias numa entrevista ao portal da Unicamp. Deu-se nesta sexta (17). A transcrição está disponível aqui.

Disse que, sob Dilma, o governo terá de “mexer na política de financiamento à pesquisa”.

Guindou a formação de “recursos humanos” à condição de “prioridade das prioridades” de sua futura gestão.

Aliás, Mercadante foi à Unicamp com o propósito de tornar-se, ele próprio, um recurso humano mais bem formado.

Vinte e um anos depois de ter concluído um mestrado, o senador petista, em fim de mandato, esteve na universidade para defender uma tese de doutorado.

Eis o título da tese de Mercadante: "As Bases do Novo Desenvolvimentismo: Análise do Governo Lula". A peça tem 519 folhas.

Mercadante leu o trabalho para uma platéia de cerca de 300 pessoas. Dispunha de meia hora. Consumiu o dobro do tempo.

Submeteu-se ao crivo de uma banca de examinadores ilustres: Delfim Netto, Luiz Carlos Bresser Pereira, João Manuel Cardoso de Mello e Ricardo Abramovay.

Somando-se a exposição ao debate, a coisa durou quatro arrastadas horas. O repórter Maurício Stycer testemunhou a cena. Bernanrdo Mello Franco e Sabine Righetti também presenciaram.

Em essência, a tese de Mercadante defende a ideia de que Lula inaugurou um novo modelo de crescimento econômico.

Chamou-o de “neo-desenvolvimentismo”. Nada a ver com o “nacional-desenvolvimentismo” da década de 70, época em davam as cartas os militares.

Diferente também do “neoliberalismo” dos anos 90, conduzidos pelo tucanato, sob FHC. Mas, afinal, o que fez Lula de tão diferente?

Segundo Mercadante, o modelo econômico de Lula foi erigido a partir da lógica segundo a qual a política social rege a econômica.

O tom propagandístico de Mercadante foi ironizado pelo “avaliador” Delfim Netto. Ex-czar econômico da ditadura e conselheiro informal de Lula, Delfim disse:

“Sua história é muito boa, Aloizio. Mas há alguns exageros”. A platéia foi às gargalhadas.

Como que interessado em desfazer a impressão de que Lula descobriu o Brasil, Delfim lembrou que as bases para a economia “inclusiva” surgiram bem antes.

Foram assentadas, segundo ele, na Constiuição de 1988. Faltava colocar em prática. Algo que, para Delfim, Sarney, Collor, Itamar e FHC não lograram fazer.

A despeito de declarar-se portador de “fidelidade tribal, inexplicável, ao Lula”, Delfim discordou de Mercadante noutro ponto.

O senador petista dissera que FHC rendera-se ao chamado Consenso de Washington. E Delfim:

“O governo Fernando Henrique não usou Consenso de Washington nenhum. O governo sabia que 30% dos problemas são insolúveis e 70% o tempo resolve”.

Ouviram-se novas gargalhadas. No mais, Delfim vergastou a política cambial de Lula. No que foi seguido por outros avaliadores.

Criticou também o conservadorismo da política de juros. Ao final, Aloizio foi aprovado pela banca. Vai à pasta da Ciência e Tecnologia com o título de doutor.
por Josias de Souza
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NASA - Buraco Negro

Quando leio noticias  do tipo desta abaixo, lembro sempre duma anedota. 
O rei pergunta:
- Camões quantas estrelas tem no céu? Camões responde um número grandioso. O rei indaga: 
- Como você sabe? 
- Conte...
Imagem divulgada pela Nasa do buraco negro supermassivo Sagitário A*, que fica no centro da Via Láctea
Pela primeira vez, cientistas acreditam haver testemunhado o nascimento de um buraco negro. Ele começou há 30 anos quando uma estrela a 50 milhões de anos-luz de distância implodiu, colocando em movimento eventos que criaram uma região onde a gravidade é tão grande que nada consegue escapar dali, nem mesmo luz.
A observação inicial da estrela explodindo em 1979 foi feita por um astrônomo amador de Maryland Ocidental, mas cientistas de primeira linha da profissão estudaram-na intensamente com telescópios orbitais de raios X cada vez mais sofisticados.
Ao anunciar a descoberta na segunda-feira, na sede da Nasa, os pesquisadores disseram que embora as informações que coletaram sejam consistentes com o nascimento de um buraco negro bebê, eles não podem descartar outras possibilidades. No entanto, eles falaram entusiasticamente sobre o que estão aprendendo e aprenderão sobre a evolução de buracos negros.
“Nunca conhecemos anteriormente o dia de nascimento exato de um buraco negro, e agora podemos observá-lo crescer para se tornar uma criança e um adolescente”, disse Kimberly Weaver, um astrofísico do Centro de Voos Espaciais Goddard da Nasa.
Os pesquisadores não só consideram isso pioneirismo científico, mas o nascimento de um buraco negro em tempo real oferece uma mensagem pouco apreciada sobre nossa galáxia e o universo: ele está em constante transformação. Estrelas parecem ser permanentes, mas elas nascem e morrem; buracos negros são criados, ficam maiores e com o tempo, também definham.
Brilho. A teoria da existência de buracos negros foi apresentada pela primeira vez por Albert Einstein e ela é agora um fato bem aceito em astronomia e cosmologia. Embora eles definam a escuridão, os buracos negros podem realmente ser muito brilhantes – ou, ao menos, o disco que rodeia o buraco e suga matéria para seu interior. Esse processo cria atrito e luz quando massas enormes de matéria são sugadas rodopiando para o que poderia ser pensado como um ralo de cozinha.
O possível nascimento de um novo buraco negro foi anunciado pela implosão da supernova 1979C, detectada pelo astrônomo amador Gus Johnson de Swanton, Maryland, quando ele viu uma estrela se tornando repentinamente brilhante. A presença da supernova foi registrada e logo depois acompanhada por astrônomos usando novos e mais potentes telescópios de raios X.
Os pesquisadores disseram que o que acreditam que seja um buraco negro tem cerca de cinco vezes a massa de nosso Sol e foi formado pela explosão de uma estrela com cerca de 20 vezes a massa do Sol. / TRADUÇÃO DE CELSO M. PACIORNIK

FIEC e Sinduscon juntos pelo ITA

Está mais perto o sonho cearense de ver instalada em Fortaleza uma unidade do famosíssimo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), um centro de referência nacional no ensino superior voltado para a tecnologia. 

A intenção do time que trabalha nesse sentido é de que o ITA abra e mantenha aqui cursos de especialização, de mestrado e de doutorado nas diferentes áreas da engenharia, preparando pessoal para as demandas das grandes indústrias que vão chegar - a refinaria e a siderúrgica incluídas. 

No próximo dia 18 de novembro, o reitor do ITA, doutor e brigadeiro Reginaldo dos Santos, receberá em seu gabinete o presidente da Federação das Indústrias do Ceará, Roberto Macedo, que estará acompanhado do diretor do Senai do Ceará, Francisco Rocha Magalhães, do presidente e do vice-presidente de Tecnologia do Sinduscon, Roberto Sérgio e Eugênio Montenegro, e do coordenador do Centro de Tecnologia da UFC, Barros Neto. 

Há a expectativa de que, nesse encontro, seja, finalmente, viabilizado o projeto de atrair o ITA para o Ceará. 

A Fiec - por meio do Senai - e o Sinduscon estão dispostos a encarar o investimento inicial, incluindo a localização da unidade. 

O reitor do ITA já declarou que admira o Ceará e, principalmente, os jovens cearenses, que, anualmente, pela via do seu rigoroso exame vestibular, se apossam da maioria das vagas oferecidas pelo instituto. 

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Ceará - UFC desenvolve protótipos de aparelhos

Pesquisadores da Universidade Federal do Ceará em parceria com grandes empresas desenvolve prototipo de celulares e monitores.

Criar um produto do nada, planejando desde o seu conceito e design até as funções que serão a ele incorporadas é também uma vocação da tecnologia cearense. Vai ser difícil você adivinhar, mas é provável que daqui a algum tempo, o aparelho celular que você tenha nas mãos - escolhido na loja por você, seguindo o apelo do design moderno e futurista -, tenha sido idealizado e modelado no Ceará. Essa verdadeira maternidade de protótipos de aparelhos celulares, monitores de computadores e outros produtos está localizada no Great (Grupo de Redes de Computadores, Engenharia de Software e Sistemas), da UFC - Universidade Federal do Ceará -. É lá que funciona uma das poucas impressoras 3D de grande porte em operação no Brasil.

O equipamento - uma máquina de prototipagem rápida, do tamanho da cabine de um caminhão - utiliza como matéria-prima uma resina líquida que simula o plástico para dar forma no mundo real aos projetos de objetos em 3D criados em software pelos pesquisadores. Segundo o designer Ronaldo Mota, a equipe trabalha com o desenvolvimento de uma metodologia própria na criação de vários protótipos para celular e monitores.

"Atualmente, na parte de prototipação, estamos tentando parcerias na área médica e odontológica para ampliar o uso da máquina", diz a professora Rossana Andrade, que coordena o Great. "O objetivo é sempre buscar inovação e produzir resultados que possam ser integrados no cotidiano das pessoas. Nas outras áreas de pesquisa que trabalhamos, a computação ubíqua tem sido o nosso foco, tentando integrar os nossos conhecimentos em segurança e redes de sensores sem fio com o intuito de tornar a integração dessas tecnologias viável e de baixo custo", afirma.

Aproveitando o foco nas possíveis parcerias com empresas, os pesquisadores do Great também pensaram em soluções como o "3D Guide", que utiliza os resultados das pesquisas na área de design gráfico de produtos e multimídia para facilitar a vida dos usuários de equipamentos como aparelhos celulares e impressoras. Nada há mais chato do que ter de ler páginas e mais páginas do manual desses produtos para se sentir totalmente preparado para utilizá-los. Foi para facilitar essa tarefa que a equipe do Great criou uma aplicação para celulares onde o usuário pode navegar pela imagem 3D do produto e aprender suas funções, sem necessariamente ter de ler o manual.

Foco nos celulares Continua>>> 


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Google Gloggles para iPhone

o Novo iPhoneO Google lançou o Goggles para iPhone ontem, já presente na App Store, por meio de uma atualização na aplicação da empresa. O Goggles é um serviço de busca por meio de fotos, bastante interessante e com um toque de "futuro". Você tira uma foto de alguma coisa e é feita a identificação dessa coisa, que pode ser um lugar, um livro, um jogo... Então abre-se uma tela com informações sobre o objeto ou local. É útil para saber mais sobre determinado lugar em que você esteja, tirando uma foto de um prédio ou construção diferenciada. Não funciona bem para pessoas, animais ou comida mas quem sabe, no futuro, melhore - afinal é um projeto em testes.
A versão para iPhone demorou quase um ano para aparecer, mas chegou. Inicialmente ele está em inglês (aparentemente não funciona com o programa em outro idioma), mais voltado ao público dos Estados Unidos, mas logo deverá ser lançado para outros países.
No iPhone em vez de ser um aplicativo separado, na verdade ele foi integrado ao Google Mobile App. Ele requer uma câmera com com foco automático, o que é suportado apenas pelo iPhone 3GS ou 4 rodando o iOS 4 ou superior.
Mais detalhes Aqui:

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PETROBRÁS, RETRATO DO BRASIL VITORIOSO

artigo de Delúbio Soares


Os brasileiros construíram ao longo de mais de meio século uma das maiores empresas do mundo. Em verdade, foi bem mais que isso. Nosso povo acreditou em seu próprio país, recusando-se a aceitar a balela de que estaria fadado a uma eterna dependência externa, buscando sua auto-suficiência energética em nosso riquíssimo território. Hoje aquele entusiasmo cívico, impulsionado por um misto de teimosia juvenil com coragem desassombrada, que tomou as ruas, encheu praças, levantou os quartéis e as universidades ao mesmo tempo, uniu civis e militares, mostrou a face nacionalista de nossa gente, é traduzida em realização, trabalho e sucesso.

A Petrobrás é fruto do que de melhor o povo brasileiro possui em sua formação. Ela traduz, em sua trajetória de sucesso e conquistas, a imagem de um povo guerreiro e vencedor. Ela nasceu de um movimento cívico que uniu o país em torno do Estadista Getúlio Vargas, que enfrentou poderosos interesses internacionais e, num dos maiores momentos de toda nossa história, criou a que hoje é, de longe, a maior empresa brasileira, a maior empresa da América Latina, a quarta maior empresa de energia do mundo e a oitava maior empresa por valor de mercado de todo o mundo.

Poucos antes que Getúlio criasse a Petrobrás, um célebre engenheiro norte-americano, Mister Link, chamado ao Brasil pela UDN (os tucanos da época), apresentou uma série de quatro pareceres onde “provava” por a + b, com farta argumentação e recheando com números e cálculos a sua pantomima, que “no Brasil não há Petróleo”. A imprensa da época dedicou-lhe manchetes e abriu espaços para entrevistas e Mister Link virou figurinha carimbada, tal qual uma trombeta do apocalipse, acolitado por maus brasileiros e sendo usado para que nos conformássemos com nossa suposta pobreza de recursos minerais. O “Relatório Link” foi brandido e usado como o grande argumento contra Getúlio e os defensores da Petrobrás, que estariam gastando dinheiro público, perdendo tempo, fazendo baderna, utilizando-se da questão petrolífera como trampolim eleitoral através da histórica campanha de “O petróleo é nosso”, etc...

Desde os anos 30, como um profeta pregando no deserto, o genial escritor Monteiro Lobato, uma das grandes figuras de nossa literatura e de nossa história, empreendeu por conta própria uma campanha em favor do petróleo, onde garantia exatamente o oposto do que anos depois o mentiroso engenheiro norte-americano tentaria nos impingir como verdade absoluta. Nessa cruzada quase solitária, quando o petróleo era um tema distante e pouco conhecido naquele Brasil ainda rural, Monteiro Lobato perdeu a saúde e ficou pobre, gastando a maior parte de seus direitos autorais no financiamento das atividades em defesa de um sonho. Mas o que seriam dos povos se não fossem os sonhadores? O primeiro poço de petróleo, no recôncavo baiano, recebeu o nome do notável escritor e patriota, e ali jorrava não só o óleo negro e viscoso, mas a prova monumental de que Dona Benta, o Marques de Sabugosa e Emília eram obra da imaginação e do talento do escritor, mas o petróleo era realidade antevista pelo visionário.

De sua criação até os dias de hoje a Petrobrás tem sido um motor do desenvolvimento nacional. Empresa que jamais faltou aos brasileiros, não regrediu, sempre avançando, sempre se aprimorando, sempre dando o melhor de si para estar à frente de seu tempo e vencer o desafio de nossa auto-suficiência petrolífera. E vencemos. Esmerou-se por formar quadros do mais alto nível, de qualificação impecável, insuperáveis até mesmo em suas maiores concorrentes internacionais, tendo hoje pessoal formado dentro das mais estritas normas técnicas e operacionais, tendo pessoal que a gerencia e que toca adiante a empresa que leva o Brasil em seu nome. É bem verdade, que no governo FHC, no pior momento da história da Petrobrás, quando a empresa experimentou prejuízos nunca dantes experimentados, chocou-se com o afundamento trágico da plataforma P-36 e a perda de valorosos funcionários, aquele governo do PSDB determinou que o nome da empresa fosse mudado para “PETROBRAX”, o que seria o primeiro passo para a sua danosa venda. A reação dos brasileiros foi tamanha, que o absurdo acabou por não se consumar, apesar de todo o empenho do governo de então.

Com a posse do presidente Lula e a nova política para o setor energético, a Petrobrás alicerçou sua gestão em novos paradigmas, como o aumento da produção e a manutenção dos preços, além de reforçar sua sólida presença nos 28 países onde atua. A crise mundial de fins de 2008, não só não afetou a performance de nossa maior empresa como, depois dela, a tivemos ultrapassando outras gigantes como a mexicana PEMEX e a venezuelana PDVSA, cujos países, inclusive, são tradicionais produtores e membros da OPEP.

A importância da Petrobrás pode ser medida não só por seu papel histórico em nosso desenvolvimento e pelo carinho que todo brasileiro sente por esse patrimônio que é nosso e tanta luta nos custou, mas por números que traduzem o grau de presença em nossa vida nacional: o investimento da empresa no período 2010/2014 será de US$ 224 bilhões. Num cálculo interessantíssimo, a excelente revista América Economia, chegou aos US$ 28,4 mil a cada vinte segundos!

Com o pré-sal, a imensa reserva cuja exploração foi impulsionada pela firme decisão do presidente Lula e teve resposta imediata no entusiasmo da Petrobrás e do seu brilhante pessoal, nossa estatal petrolífera viverá um ciclo que poderá fazer dela, dentro de poucas décadas, talvez a maior empresa de energia do planeta. É um desafio e devemos aceitá-lo com a certeza de que podemos vencê-lo.

A produção da Petrobrás chegará aos cinco milhões de barris diários em 2014, em estimativa conservadora de sua diretoria. Em 2009, o crescimento foi de 5%, considerado excelente no mercado internacional.

Desde que o governo Lula conseguiu reerguer a empresa seriamente prejudicada pelos descaminhos da gestão anterior, a Petrobrás tem dado mostras de que é a mesma empresa que brotou do coração dos brasileiros e por eles trabalha. Os brasileiros, conscientizados pelo inesquecível Monteiro Lobato, tiveram em Getúlio o criador da Petrobrás, com coragem e descortino. Agora tem Lula o seu consolidador, quem com firmeza e competência vem dando-lhe a musculatura de grande, moderna e vitoriosa empresa brasileira do século XXI.

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SBPC - Dilma diz que aplicará mais recursos em ciência e tecnologia

Dilma disse que se eleita pretende ampliar em até 2% do Produto Interno Bruto (PIB) o montante de recursos destinados à ciência e tecnologia. Atualmente, cerca de 1,3% do PIB vai para esse setor. 
Ela participou de encontro com pesquisadores, estudantes e professores durante a 62ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).
A candidata disse que dará continuidade à política de investimento no setor, iniciada no governo Lula.
"A ciência e tecnologia é uma das questões mais importantes para o Brasil deixar de ser emergente e se tornar uma nação mais desenvolvida - defendeu".
Segundo ela, a política do seu governo para ampliar a produção científica no país será aliada à melhoria salarial dos professores e ao desenvolvimento do sistema educacional.
"Sem salário digno, não há status social, não há milagre".

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Bestas se aproximam da besteira infinita

Como diz o Bode - meu primo -, Não existe coisa mais besta que gente besta. 
Vejam mais uma prova na noticia abaixo:

Da Reuters
Cientistas que trabalham com aceleradores de partículas na Europa e nos Estados Unidos disseram nesta segunda-feira que podem estar se aproximando do misterioso Bóson de Higgs, a "partícula divina" que supostamente foi crucial para a formação do cosmos após o Big Bang.
Pesquisadores do Grande Colisor de Hádrons (LHC), gigantesca máquina científica perto de Genebra, na Suíça, disseram que em apenas três meses de experiências já conseguiram detectar todas as principais partículas envolvidas no nosso atual entendimento da física, o chamado Modelo Padrão.
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