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Vocês se lembram das profecias ensandecidas contra os aumentos reais do salário mínimo?

Com os aumentos, o desemprego e a informalidade iriam disparar, a Previdência quebraria e as prefeituras seriam inviabilizadas. Nada disso aconteceu e, pelo contrário, ninguém ousa negar o fundamental papel positivo dos ganhos reais do salário mínimo para os trabalhadores, para a sociedade e para a economia.
A política de valorização “lenta, gradativa e segura” do salário mínimo, negociada com as centrais sindicais unidas depois de uma sucessão de Marchas dos Trabalhadores a Brasília, transformou-se em verdadeiro terceiro trilho do metrô, aquele que eletrocuta quem pisa nele.
Para eliminá-la, os adversários percebem que é essencial confundir os trabalhadores e dividir as centrais sindicais, atacando-a “de ladinho”, ou seja, atacando-a depois de elogiá-la e oferecendo mil e uma alternativas aparentemente mais aceitáveis.
Ninguém propõe pura e simplesmente a um sua eliminação (mesmo alguns editoriais de jornalões que querem a desindexação imediata cogitam contraditoriamente alguma regra), mas já surgiram as seguintes propostas alternativas:
* desvincular o salário mínimo dos benefícios previdenciários, trabalhistas (como seguro-desemprego) e de assistência-social
* desvincular o salário mínimo nos empregos públicos (leia-se prefeituras) mesmo celetistas
* corrigir pela inflação mais uma porcentagem inferior a 1%
* corrigir pela inflação mais o crescimento do PIB per capita
* corrigir pela inflação mais a média dos outros ganhos reais de salários
* corrigir pela inflação mais o aumento da produtividade (que ninguém sabe como medir).
Estas e outras formas vão sendo veiculadas principalmente neste ano eleitoral em que cada candidato será praticamente forçado pelo movimento sindical a se pronunciar sobre o tema.
Uma coisa é clara para mim: o que garante hoje o impulso unitário das centrais sindicais e aumenta nosso poder de fogo é a luta pela manutenção da atual política vitoriosa dos reajustes do salário mínimo.
João Guilherme Vargas Netto, consultor sindical

Os feitores do salário-mínimo

O editorial de O Globo sobre o salário-mínimo para o qual o Miguel do Rosário nos chama a atenção, não é uma cobrança aos candidatos de oposição à Dilma.

Até porque não é preciso cobrá-los.
Tanto  Aécio Neves (em maio) quanto Eduardo Campos (em outubro) já se comprometeram a isso.
Mas é preciso traduzir na língua do povo o que querem dizer ao defender a desindexação do salário mínimo.
É simples: arrochar o salário.
Porque os argumentos, é claro, de que “o país precisa de menos mecanismos que projetem para frente a inflação do passado” não são para que se dê aumentos maiores que a inflação aos trabalhadores mais modestos e à imensa maioria dos aposentados e pensionistas.
O aumento do salário-mínimo, a continuar, será o desastre econômico, dizem eles.
Todos sabem que também se previu o desastre econômico com a abolição da escravatura, não é? Como os fazendeiros poderiam fazer frente ao custo de pagar àqueles negros, para que trabalhassem, se já tinham a senzala e os restos de comida a pesar na competitividade de nossos produtos?
Não vou aqui me perder em discussões sobre déficit público e sobre os ganhos reais que o salário-mínimo teve com Lula e Dilma.
Não é preciso, para que o povo o entenda.
Basta que se lhe diga que, para eles, o que tem de ser mudado é o aumento do salário-mínimo.
A aposentadoria, o bolsa-família, a pensão, o benefício aos inválidos.
É por isso que não perco meu tempo chamando a qualquer dos dois candidatos a feitor do povo brasileiro de “tolos” ou “playboys”.
Não são.
São monstros, que vendem o direito à dignidade de nossos irmãos pobres no mercado de suas ambições eleitorais, que vendem os brasileiros como se vendiam os negros cativos no mercado das praças.
Dez anos de governo progressista – e apenas sete de aumentos minimamente significativos no salário mínimo – e o pouco que fizemos já é, para eles, intolerável e ruinoso.
O canalha que emprestou sua mão para escrever o editorial de O Globo, capaz de dizer que um real de aumento do salário gera R$ 340 milhões por ano de despesa, no meu tempo merecia ser puxado pela orelha até uma mãe pobre, com suas crianças no modesto barraco, e ser mandado dizer isso a ela.
Esta mesma pena de aluguel não diz que, para os juros pagos à turma da grana alta, para os quais sempre defendem a indexação para cima, um mísero ponto percentual a mais custa 80 ou 90 vezes mais que aquele R$1 no salário.
Isto, meus caros amigos, é o que o povo tem de julgar, avaliar e decidir.
Se quer de novo um feitor ou se quer, lentamente, ir cumprindo a profecia do homem que instituiu o salário-mínimo como mísera garantia aos despossuídos de não seriam, nunca mais, escravos de ninguém.

Salário mínimo em 2013 será de 678 reais


A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, anunciou nesta segunda-feira (24), no Palácio do Planalto, que o governo definiu em cerca de 9% o reajuste do salário mínimo para 2013, alcançando o valor de R$ 678. Segundo a ministra, um decreto com o novo valor do salário mínimo será publicado nesta quarta-feira (26) no Diário Oficial da União.
“A presidenta fez questão de que isso acontecesse hoje, na véspera de Natal, o reajuste do salário mínimo, que será de R$ 678. Um reajuste portanto de cerca de 9%, considerando a variação real que nós tivemos de crescimento mais a inflação (…) é um bom anúncio de Natal para o trabalhador, reconhecendo o esforço que todos os trabalhadores fizeram para os resultados que o país teve este ano”, disse a ministra.
Gleisi Hoffmann também anunciou a isenção de Imposto de Renda para os trabalhadores que ganham Participação em Lucros e Resultados (PLR) até R$ 6 mil. Uma medida provisória definindo a nova regra será publicada nesta quarta. Acima de R$ 6 mil, o imposto de renda para PLR será escalonado, com alíquotas de 7,5%, 15%, 22,5% e 27,5%. Hoje, a alíquota é de 27,5% para todas as faixas de PLR. O impacto da desoneração nos cofres públicos será de R$ 1,7 bilhão.

Segundo a ministra-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Helena Chagas, a presidenta ligou para todos os governadores, com exceção daqueles com quem se encontrou na semana passada, para desejar Feliz Natal.

Governo Federal corta ponto e não vai dar aumento

Na queda de braço com o funcionalismo, o Planalto enviou ontem dois duros recados. 


O primeiro: não vai prever reajuste salarial para 2013 na LDO - Lei de Diretrizes Orçamentárias, que deve ser votada semana que vem pelo Congresso. 


O segundo: mandou cortar o ponto de todos os servidores que estão em greve há três semanas. Mesmo assegurando que está disposto a continuar as negociações, o governo dá sinais de que a correção no contracheque deve ficar mesmo para 2014. 


O argumento é de que a gravidade da crise mundial, que já derruba a atividade econômica no Brasil, afeta o crescimento das receitas públicas. 


*A minha opinião é que seja criado um mecanismo de reajuste salarial automático para os servidores públicos. 

A diferença entre salário mínimo real e o “ideal” é a menor da história

O salário mínimo nacional nunca esteve tão próximo do salário considerado ideal pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que é de R$ 2.329,35. Esse valor é 2,7 vezes maior que o salário mínimo vigente (R$ 622) – a menor relação verificada na série histórica. No fim do ano passado, ele era 3,3 vezes maior. E, em 1994, quando o Plano Real entrou em vigor, era 8,1 vezes maior.

Ainda tem quem não cansa de repetir: " Lula apenas continuou a política econômica do governo FHC " ...quanta babaquice, quanta ignorância e falta do que falar. Veja a imensa diferença de valores no gráfico:

Brasil menos desigual

Editorial
Folha de S. Paulo
Brasil é exemplo singular de expansão da classe média na última década; escolaridade pesa mais que Bolsa Família e aumento do salário mínimo

A análise da mudança na estrutura de renda do Brasil nos últimos 20 anos costuma atribuí-la aos programas de transferência, como Bolsa Família. Trata-se, no entanto, de um fenômeno mais profundo de inclusão, ancorado no aumento dos rendimentos do trabalho e da escolaridade.
Após três décadas de concentração de renda, os anos 1990 deram início a um processo continuado de redução da pobreza e de melhoria na distribuição. Segundo o CPS (Centro de Políticas Sociais) da FGV, entre 1994 e 2010 a pobreza caiu 67%, e mais de 50 milhões de pessoas foram incorporadas à classe média (ou classe C, definida pela renda domiciliar mensal entre R$ 1.000 e R$ 4.500, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2009).
Esse grupo correspondia em 2009 a 50,5% da população, contra 31% em 1993. Já a parcela com renda inferior a R$ 1.000, agrupada nas classes D e E, decresceu no mesmo período de 63% para 39%. E as faixas mais altas (A e B), com renda superior a R$ 4.500, perfazem 11% da população, quase duas vezes mais que em 1993.
O Brasil trilha um percurso inverso ao que se observa em outras partes do mundo. Na maioria dos países ricos, os salários têm perdido participação na renda total, e a parcela retida pelos estratos mais ricos não para de crescer.
O achatamento da classe média ocupa o centro do debate político nos Estados Unidos e na Europa. A trajetória de afunilamento da riqueza se impõe também em nações emergentes, como China, Índia e África do Sul. Parece haver uma persistente tendência de concentração de renda.
As razões para tanto são menos claras, mas podem estar associadas à urbanização mais recente, que propicia um fluxo contínuo de novos trabalhadores, oferta que tende a represar os ganhos salariais na base da pirâmide.
São várias as razões para a peculiaridade do Brasil. A queda da inflação proporcionada pelo Plano Real, de 1994, trouxe o primeiro grande movimento de inclusão dos mais pobres, mas entre 1996 e 2002 o avanço foi mais lento por efeito da recorrente instabilidade econômica no período de Fernando Henrique Cardoso na Presidência.
A partir de 2003, a desigualdade voltou a cair em ritmo mais rápido, com a aceleração do crescimento econômico, a formalização do mercado de trabalho e o alargamento da cobertura de programas sociais durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Tornou-se lugar-comum, nos últimos anos, atribuir a parcela principal de tais avanços às políticas de aumento real do salário mínimo e aos programas de transferência de renda. Os dados, contudo, indicam que, apesar de relevantes, esses dois elementos juntos respondem por apenas um terço da queda da desigualdade, em média (ainda que em vários Estados mais pobres essa parcela seja maior, acima de 50%).
O aumento do salário mínimo acima da inflação é importante, por seu impacto nos benefícios da Previdência, mas não atinge os mais pobres -pessoas à margem do mercado de trabalho. Visto desse ângulo, o Bolsa Família se revela mais eficaz, por focalizar aqueles que mais precisam de ajuda.
Não é só: o Bolsa Família também sai mais barato para o Tesouro. Com uma despesa anual de R$ 18 bilhões (equivalentes a 0,45% do PIB brasileiro), o programa beneficia 21% da população. Cada ponto percentual de redução da desigualdade custa quase três vezes mais se obtido pela via de aumento do salário mínimo.
Mais que elevações do mínimo e programas assistenciais, a causa predominante da melhoria distributiva parece estar no aumento da renda do trabalho em geral.
O crescimento de renda mais rápido entre os pobres tem forte correlação com o adicional de anos de estudo da população ocupada. Dito de outra maneira: o aumento da oferta educacional, com a universalização do ensino fundamental alcançada no período FHC, desempenhou papel essencial em alargar oportunidades para ganhos no rendimento dos trabalhadores.
A redução da desigualdade não é, portanto, fruto exclusivo de uma política pública isolada, como o Bolsa Família. É resultado do maior crescimento econômico da última década, mas também de políticas nas áreas de proteção social e educação que vêm de antes.
Melhorar o acesso ao mercado de trabalho por meio da educação é o instrumento mais poderoso de combate à pobreza, muito superior ao mero assistencialismo.
Qualificar a mão de obra, popularizar o microcrédito e melhorar a produtividade do setor de serviços, o que mais emprega, com impostos simplificados e leis trabalhistas que incentivem a formalização de pequenas empresas - eis a chave para solidificar os avanços sociais dos últimos anos.

Previsão do salário mínimo é de 622,73 em 2012


O governo elevou para R$ 622,73 a previsão do valor do salário mínimo em 2012. A previsão anterior era de R$ 619,21, houve um reajuste adicional de 0,57%.
O aumento foi motivado por uma nova estimativa para a inflação medida pelo INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor - este ano. 
O piso nacional é determinado pela variação do INPC no ano anterior e pelo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos atrás – no caso, 7,5% em 2010.
A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, enviou ofício ao Congresso Nacional informando sobre a nova estimativa do INPC. 
O dado é importante porque o Legislativo analisa, nesse momento, a proposta de Orçamento de 2012, e o valor do salário mínimo impacta diretamente as despesas da Previdência Social.

por Brizola Neto

Tucanos e atucanados contra o aumento do salário mínimo

Eu sempre digo que mais importante do que quaisquer eventuais dez reais a mais ou a menos no valor do salário mínimo é termos um política permanente e pré-definida de valorização real dos salários.
O PSDB, o DEM e o PPS entraram na Justiça para anular a decisão do Congresso que permite ao Executivo fixar por decreto o valor do salário mínimo segundo a fórmula acertada com as centrais sindicais: variação do PIB de dois anos antes e mais inflação do ano anterior. O que dará 7,5% mais algo como 6% de inflação, no reajuste de janeiro de 2012. Ou um reajuste para cerca de  R$ 619 reais.
Se tomarmos o dólar a 1,70 em janeiro de 2012, o valor será o equivalente a 364 dólares. Seis vezes maior que os 58 dólares deixados por FHC. Deflacionado apenas em reais, pelo IPCA, 90% maior que o deixado pelo “príncipe” neoliberal.
O STF vai decidir se o acordo entre Governo e centrais sindicais vale ou não.
Então, o que pretendem tucano e atucanados?
Bom, primeiro “tirarem onda” de defensores dos  trabalhadores mais humildes, do povão que “a chefia”  mandou esquecer, criande desgastes para o Governo Dilma.
Mas, sobretudo, querem detonar uma regra que este país nunca teve inscrita na lei: a de que salário mínimo nunca desce, que sempre recupera a perda inflacionária e incorpora em si o crescimento da economia.
Ou seja, o que o bolo crescer é para todos. Não só para os bicos ávidos do capital.

Salário Mínimo

[...] Política salarial é vital ao desenvolvimento

Os aumentos reais do salário mínimo (leia o Destaque) são um dos tripés de nossa política de desenvolvimento, ao lado do papel do Estado com os investimentos, e da ação dos bancos públicos em seu papel indutor do crescimento.
Somados, estes são os três fatores - mais a política de distribuição de renda da qual o mínimo é parte - que sustentam o crescimento econômico e os nossos modelo democrático e projeto nacional de desenvolvimento.

Devemos e temos tudo para sustentar este modelo - e os aumentos reais do mínimo - mesmo em momentos como o atual, quando a nível internacional a política econômica dos países desenvolvidos cria uma situação de excesso de liquidez e pressão sobre nossa moeda.

Até quando teremos aumento de juros?
Consequência: provoca sua valorização, além de pressionar nossas contas externas, nos tirar competitividade, facilitar a elevação das  importações de mercadorias, e resultar na importação, também, de inflação.

Não basta nos prepararmos para quando as nações ricas mudarem suas políticas monetárias e fiscais. É preciso manter o crescimento e o emprego e não perder o impulso do ciclo de crescimento que estamos vivendo.

Aí, temos de lembrar sempre que nos setores de tecnologia, infraestrutura, educação e inovação ainda temos um verdadeiro abismo a nos separar de países como a Coréia do Sul e a China - para não falar nos Estados Unidos, Europa e Japão.

Saltá-lo exige de nosso país grandes investimentos e uma marcha forçada que só pode ser mantida com o Estado na vanguarda e em aliança com o setor privado. Temos tudo para transpor este abismo e manter este modelo, mas a questão de fundo é: até quando podemos aumentar os juros sem perder esse impulso e sem reverter esse ciclo virtuoso de crescimento com distribuição de renda?


por Carlos Chagas

Surpresas mineiras

Abertas as urnas de outubro passado, não houve quem duvidasse de que Aécio Neves ocuparia  a liderança não apenas da bancada tucana, mas das oposições. Junto com ele elegeu-se  Itamar Franco.  A maioria dos observadores imaginou um gesto de carinho e de  reconhecimento do eleitor mineiro para com o ex-presidente, que aos oitenta anos de idade  teria  direito de  encerrar sua vida pública na placidez do Senado.

Pois, sem demérito para as qualidades de Aécio,  quem desponta como líder das oposições é Itamar. Desde a posse vem participando ativamente dos debates, exercendo oposição implacável, como ainda na noite de quarta-feira. Enfrentou José Sarney, acusando-o de rasgar o regimento do Senado e não poupou sequer  Dilma Rousseff, para ele autora de um novo Ato Institucional numero 5,  na forma do projeto do salário mínimo que agora será reajustado por decreto do Executivo.  É o mais jovem dos senadores.

Salário mínimo

A oposição, quando no governo, impediu, de todas as maneiras, que o salário mínimo alcançasse o equivalente a cem dólares. Hoje, quer que ele chegue a 600 reais. O engraçado é que Lula, em seus oito anos de administração, sem assustar o establishment, elevou o Mínimo para mais de 300 dólares.

Com isto, tirou da indigência dezenas de milhões de brasileiros. Não ia era dar passada maior que suas pernas, para não ter de fazer recuo vergonhoso, ao final do qual quem sairia perdendo, seria o pequeno brasileiro, o menos favorecido. Na mesma linha, vai Dilma Rousseff para reduzir a miséria no Brasil, com firmeza, segurança, sem receio de recuos.
Lustosa da Costa

Acordos são firmados para serem cumpridos

Provavelmente fui a primeira pessoa que viu Dilma Rousseff como presidente do Brasil. 

Faz bastante tempo.


Pois muito bem, acertei a previsão e daí?...

Daí, que agora chegou a hora da onça beber água. Para começar a presidente tem de peitar PMDB, sindicalistas, oposição e demais que clamam por salário minímo mais que 540 reais [também quero, mas este não é momento para estrepulias orçamentarias].

Tenho convicção que ela vai cumprir o que foi acordado no governo Lula e cumprir a regra de repassar inflação e PIB de 2 anos atras.

Presidente, primeiro informe aos políticos atraves dos seus ministros da area economica que vetará mínimo aprovado fora das regras estabelecidas. Se necssário for, ocupe rede de tv, rádios e demais espaços que puder e explique ao povo o porque da decisão. Tenha certeza, compreenderemos e daremos todo nosso apoio.

Não ceda!

Judiciário - parasitas e sanguessugas

O mais corrupto dos poderes [judiciário] julga-se acima de nós pobres mortais e explorados contribuintes.

Enquanto se discute no congresso um aumento real de um digito para o miserável salário mínimo, eles os mais bem pagos pelo Estado reenvidicam um reajustezinho de apenas uns 56%...

Não merecem sequer o salário que recebem.

O serviço que nos prestam é lento demais e de péssima qualidade.
   
Vão trabalhar parasitas, sanguessugas.

Corja!!! 
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Lula desafia José Serra a explicar ‘nova’ política econômica

Ontem, em entrevista no Palácio do Planalto, Lula criticou as promessas do tucano de aumentar o salário mínimo de R$ 510 para R$ 600 e de anunciar que promoverá mudanças na política econômica do País.
Ed Ferreira/AE
Lula classificou as propostas apresentadas na campanha tucana de “irresponsáveis” e disse que Serra não tem condições de cumpri-las, além de cobrar do candidato explicações claras sobre o que pretende mudar na política econômica. “Quando, hoje (ontem), o candidato diz que vai mudar a política econômica, é importante ele dizer o que vai mudar, porque o mundo está esperando que ele diga. O mercado está esperando, porque você não pode agir com irresponsabilidade, sem saber os efeitos de uma declaração dessa que, certamente, não agradou nem à assessoria dele”, desafiou Lula.

Ao condenar a postura do candidato do PSDB – que, além do aumento do mínimo, anunciou que concederá décimo terceiro salário aos beneficiados pelo Bolsa-Família e 10% de aumento para os aposentados -, Lula disse que são “coisas de época de eleição”. Segundo o presidente, o governo não vai fazer “leilão de propostas” neste período.
“Nós sabemos distinguir o que é uma mentira e o que é verdade. Nós temos uma proposta de recuperação do salário mínimo até 2023 que vai dobrar o valor do salário mínimo, e nós acreditamos tanto no Brasil que combinamos a política de reajuste do salário mínimo ao crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) e à taxa de inflação. É uma quantia muito maior do que qualquer presidente já pensou neste País”, desabafou. E emendou: “Somos muito responsáveis e não vamos ficar leiloando coisas em época de eleição”.
Explicações. Para o presidente, “os cidadãos, homens ou mulheres, ninguém pode ser irresponsável porque está disputando uma eleição”. “Ninguém pode prometer aquilo que sabe que não vai fazer e ninguém pode ficar tentando leiloar o país em época de eleição”, afirmou. Lula reclamou que o adversário político “está fazendo uma quantidade de promessas que sabe que não vai cumprir, porque não as cumpriu quando foi governo”. E insistiu que, quando Serra “diz que vai mudar toda a política econômica, ele tem que explicar ao povo brasileiro o que significa mudar essa política econômica num momento em que o Brasil serve de exemplo ao mundo”.
Lula afirmou que não tem participado da estratégia de campanha de Dilma, mas comentou que está dando uma “forcinha” a ela. 
“Estratégia de campanha não é comigo. Estou apenas dando uma forcinha.”

Tânia Monteiro



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Mentirômetro

Serróquio subestima o custo de "bondades"

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O candidato à Presidência José Serra subestima o impacto de suas principais propostas para a área social ao afirmar que elas teriam um peso equivalente a apenas 1% no Orçamento da União no ano que vem.
Somadas, as promessas de aumento para R$ 600 do salário mínimo, o reajuste de 10% para as aposentadorias acima de um salário, a multiplicação por dois do Bolsa Família e a instituição do 13º para para esse benefício custariam R$ 46 bilhões.
Embora o Orçamento para 2011 previsto na LDO [Lei de Diretrizes Orçamentárias] seja de R$ 1,9 trilhão, o governo poderá contar com apenas R$ 752,8 bilhões. Esse é total que terá para todas as suas despesas correntes e investimentos.
O restante vai para Estados e municípios, superavit primário ou é meramente contábil [para rolar dívidas].
Sobre esses R$ 752,8 bilhões, os novos gastos representam 6,1% do Orçamento.

Em uma conta conservadora, o gasto adicional como proporção do Orçamento seria de 5% (já que a LDO prevê algum aumento para as aposentadorias em 2011).
Mesmo considerando o R$ 1,9 trilhão, o gasto adicional seria de mais de 2% do Orçamento [não 1%]. 
FCZ

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Dilma garante salário mínimo maior do que o prometido por Serra

O título acima reproduz fielmente a verdade dos fatos.


Serra promete em sua campanha criar um salário mínimo de R$ 600 em janeiro de 2011. E só. Não há projeto para recuperar o poder de compra do mínimo ao longo dos anos seguintes.


A partir de 2012, a julgar pela promessa genérica do Serra, pode até nem haver aumento. Isso não seria surpresa, pois quando Serra era ministro de Planejamento e Orçamento, no governo FHC, o mínimo ficou sem aumento (como poderemos ver adiante). O governo dele afirmava que se o salário mínimo crescesse, a inflação iria disparar.


Já Dilma prometeu, na TV e diante de grandes platéias, compostas inclusive por líderes sindicais de todas as correntes políticas e categorias profissionais, que vai manter o compromisso com a atual política de valorização permanente do salário mínimo, que foi elaborada em conjunto pelas centrais sindicais e pelo governo Lula.


Essa política está garantindo o maior poder de compra do salário mínimo nos últimos 25 anos. Não há dúvida, todos sentem que o mínimo melhorou bastante nos últimos tempos.


E essa mesma política garante aumentos para o salário mínimo e para 70% das aposentadorias até 2023. Repare: não é uma promessa pontual, é um projeto de longo prazo. Quando 2023 chegar, o acordo prevê a formulação de uma nova sistemática de valorização do mínimo, se a mudança for necessária, ou a manutenção das regras atuais.


Através da política em vigor, o salário mínimo é reajustado todo o ano de acordo com a soma da inflação do ano (INPC) e do último PIB.  Ou seja, todo ano está garantida a reposição da inflação mais o repasse do crescimento percentual mais recente da economia brasileira. A soma vai dar aumento real (acima da inflação) para o mínimo sempre que a economia do país crescer.


Confira a fórmula:


Inflação dos últimos 12 meses + crescimento do PIB = aumento do mínimo


Não havia antes um projeto de longo prazo que previsse recuperação do poder de compra do salário mínimo. Quem ganhava o mínimo ficava na dependência da vontade e do humor do presidente e seus ministros e era vítima da demagogia de muitos deputados e senadores, que prometiam valores altos que acabavam esquecidos.


Serra não deu aumento no governo FHC


Em 1996, por exemplo, o governo FHC não deu aumento real nenhum para o salário mínimo, ao contrário, o valor foi corroído pela inflação e diminuiu (-5,26%). Notem: o Plano Real já estava funcionando nessa época e José Serra era ministro de Planejamento e Orçamento (grifo nosso).


Em 1997, o mesmo desprezo do governo FHC fez o mínimo cair de novo (-0,99).


Em 1999, o aumento real (acima da inflação) foi pífio: 0,71%. Serra era ministro da Saúde daquele governo que arrochava o salário mínimo.


Esses dados econômicos são do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos).


Agora é diferente


Agora é diferente. Os trabalhadores que ganham o mínimo têm incorporado em seu salário o crescimento do País, que eles ajudaram a construir.


Pela fórmula atual (inflação + crescimento do PIB), o salário mínimo iria para R$ 535,91 em janeiro de 2011.


Em janeiro de 2012, levando-se em consideração que a inflação seja a mesma deste ano (4,5%) e que as projeções de crescimento econômico em 2010 (7,3%) se confirmem, o mínimo chegará a R$ 601.


E aos aumentos continuarão seguindo a mesma lógica nos anos seguintes, segundo compromisso assumido por Dilma.


Aumento real em 2011


Mas os aumentos em 2011 e 2012 podem ser ainda maiores, pois o governo Lula se comprometeu a negociar uma melhora para os valores do ano que vem, junto com as centrais.


Com essa nova negociação, vamos superar um obstáculo surgido surgido em 2009, quando, por causa dos efeitos da crise financeira internacional, a economia brasileira não cresceu em relação a 2008, e sim registrou uma pequena queda (-0,2%). Queda realmente pequena, se comparada ao que aconteceu com outros países.


Mesmo assim, por causa dessa queda, o mínimo não teria aumento real em 2011. Mas o governo Lula se compromete a negociar aumento, apesar da queda do PIB no ano passado.


As centrais reivindicam R$ 560 para 2011.


Se for esse o aumento, o mínimo em 2012 será de aproximadamente R$ 627,92.


Entenda mais sobre os aumentos de 2011 e 2012 clicando aqui.


Leia mais sobre isso clicando também aqui.


Entenda melhor a importância do salário mínimo, durante o governo Lula, para a redução da pobreza e o crescimento do país (sem inflação, desmentindo os tucanos), clicando aqui.


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