Financiamento para casa própria aumentou 77%


Financiamento para casa própria aumentou 77%
    O financiamento imobiliário com dinheiro da caderneta de poupança atingiu no primeiro semestre deste ano o melhor resultado da história. 

Apenas em junho os financiamentos para compra da casa própria somaram R$ 5,27 bilhões – 24% acima das contratações de maio e 78% acima dos financiamentos de junho do ano passado.

 O número de [...]


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Saneamento: só na Rocinha, mais que tudo de FHC

Na ânsia de tentar derrubar Dilma Rousseff de todas as maneiras no Jornal Nacional, Fátima Bernardes questionou a candidata sobre números do saneamento e recebeu a resposta de que só no Rio de Janeiro e apenas na favela da Rocinha, o governo investiu mais de R$ 270 milhões, contra menos de R$ 300 milhões que o governo anterior investiu no país inteiro. Continua>>>

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Dilma promete terminar duas ferrovias


Petista promete terminar duas ferrovias
    Dilma se comprometeu ontem a concluir a ferrovia Transnordestina, que vai ligar o interior do Nordeste aos portos de Pecém (CE) e Suape (PE), e a Norte-Sul, que vai de Açailândia (MA) a Estrela D’Oeste (SP). 




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Dilma participa hoje do Painel RBS

O Grupo RBS dá sequência nesta quinta-feira à série de entrevistas com os candidatos à Presidência da República. A convidada desta vez é Dilma Rousseff (PT).

A entrevista será transmitida ao vivo, a partir das 10h30min, pela TVCOM e pela rádio CBN Diário. A cobertura em tempo real também pode ser conferida no site do Painel RBS.

O objetivo do Painel RBS é conhecer as propostas dos presidenciáveis para Santa Catarina. O programa será dividido em três blocos — o primeiro de 30 minutos, o segundo com 20 e o terceiro com 30 minutos. O apresentador Mário Motta será o mediador, e a entrevista será conduzida pelos colunistas do Diário Catarinense Estela Benetti, Moacir Pereira e Roberto Azevedo.

Cada jornalista fará duas perguntas por bloco. A proposta é abordar questões de interesse dos catarinenses, como infraestrutura, fontes energéticas, saúde pública, saneamento básico, educação e turismo. 

No último bloco, a candidata responderá a perguntas feitas pelos internautas por meio do site Eleições 2010. A perguntas foram enviadas até a meia-noite de quarta-feira e passaram por uma seleção.

Em seguida, os entrevistadores encerram a sabatina com mais uma série de questões. No final do programa, a candidata ainda terá espaço reservado para fazer as considerações. O programa será acompanhado por uma plateia de jornalistas e executivos do Grupo RBS. O Painel RBS será reprisado ainda nesta quinta-feira na TVCOM às 23h.

Depois de participar do programa, Dilma Rousseff segue para a sede da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), onde almoça e conversa com os empresários sobre seu programa de governo. A candidata do PT receberá uma cópia do documento "Desenvolvimento SC: uma visão da indústria", que traz uma radiografia dos principais gargalos ao desenvolvimento do Estado.

Dilma estará acompanha da candidata ao governo do PT, Ideli Salvatti, do presidente estadual do partido, José Fritsch, e dos candidatos ao Senado da coligação, Cláudio Vignatti (PT) e João Ghizoni (PC do B).

À tarde, a partir das 16h, a candidata participa de uma caminhada pelas ruas do Centro da Capital, que será encerrada com um ato em frente ao Mercado Público.


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Feito pintos no lixo

Quando vejo Plínio e o Psol feito pintos no lixo ciscando prá tudo qué lado, por causa do convite para o debate na TV Globo [ele sabe que foi convidado porque o pig, tenta de todas as maneiras levar o Serra para o segundo turno]... lembro da frase do Barão de Itararé: 
O homem que se vende recebe sempre mais do que vale.
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BP, uma bomba relógio no sistema financeiro internacional

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Segundo Michael R. Kratke, Professor de Economia Política e Diretor do Instituto de Estudos Superiores da Universidade de Lancaster no Reino Unido, a BP é uma bomba de relógio no sistema financeiro mundial. A empresa refinancia-se com derivados creditícios e fundos de pensões que agora, e para infelicidade dos seus clientes, têm grandes perdas. Dois elementos tão centrais como obsoletos do atual capitalismo – uma economia baseada na energia fóssil e na especulação financeira à escala planetária – levam-nos diretamente à próxima catástrofe.


O que começou como uma crise financeira em setembro de 2008, com a irrevogável falência do banco Lehman-Brothers, pode agora entrar na próxima ronda com a previsível queda da BP. A transnacional britânica é uma bomba relógio financeira, não só para a Grã-Bretanha mas para todo o Reino Unido. Os custos do desastre petrolífero no Golfo do México estimam-se em 70 bilhões de dólares.


Para os britânicos, a BP é como instituição nacional, a maior sociedade anônima do país, a 
blue chip mais brilhante do mercado de valores londrino. Muitas pessoas julgam que a BP é uma empresa petrolífera. E é verdade. A BP fornece petróleo, tem oleodutos e refinarias um pouco espalhados por todo o mundo. Mas a BP é, simultaneamente, um banco com um raio de ação internacional que, tal como a Enron ou a General Motors, actua nos mercados financeiros internacionais.
De AA a BBB

Como, oficialmente, não é uma entidade financeira, a British Petroleum esta a meio caminho de ser um negócio OTC ou fora do mercado organizado de valores, isto é, que atua fora das bolsas, num negócio sem regulação nem controle. O refinanciamento é através da titularização de derivados creditícios de alto risco, CSOs [obrigações colaterais sintéticas, na sua sigla inglesa], a que não corresponde qualquer valor patrimonial, mas apenas derivados creditícios. São um próspero comércio esses derivados financeiros. A BP é detentora ou tem participações em pelo menos 18% dos papéis deste tipo que circulam por todo o mundo. Recordamos que a crise financeira mundial foi desencadeada pela queda em cadeia de derivados titularizados: as CDOs [obrigações de dívida colateral, na sua sigla inglesa] e os CDS [derivados creditícios de dívida, na sua sigla inglesa]. Agora, os riscos nas CSOs são muito maiores e o alavancamento creditício de maior envergadura e as regulações são desconhecidas.

Por outras palavras: Quando a BP quebrar, a sua falência terá consequências globais. Como supostamente sucedeu no caso Lehman-Brothers, ninguém sabe até que ponto a BP está endividada, nem quem nem em que jogos de azar estão envolvidos os créditos da BP. Mas, como a transnacional é considerada a pérola da coroa da indústria financeira britânica, com fundamento se pode suspeitar que estão aqui metidos todos os que gozam de reputação e hierarquia no mundo financeiro internacional. Não há dúvidas: a próxima bolha está prestes a rebentar. É só uma questão de tempo. Mais provável dentro de semanas que de meses.

O valor patrimonial das instalações da British Petroleum atinge agora o montante de 240 bilhões de dólares. Muitos dos seus campos petrolíferos e participações estão à venda por todo o mundo. Desde finais de abril, perdeu metade do seu valor em bolsa. Deverá entrar um investidor estratégico, provavelmente um fundo estratégico árabe. Os líbios querem ser uma opção mas ninguém se balança a tamanho risco. E os meros boatos de uma entrada de mil milionários árabes não convencem as agências de qualificação do risco.

A Fitch, a menor das três grandes, baixou drasticamente no passado dia 15 de junho a qualificação do gigante petrolífero, pela segunda vez em duas semanas: e desta vez nada menos do que seis escalões de uma vezada, de AA para BBB. Se as duas grandes – a Moody’s e a Standard & Poor’s – a seguirem, os empréstimos da BP baixarão à categoria de lixo, como os títulos da dívida pública grega. De qualquer modo, grandes investidores destas agências, como Warren Buffet, colocaram milhares de milhões em ações e obrigações da BP, o que explica a moderação da Moody’s e da Standard & Poor’s.
Nada de OPAs hostis

Entretanto, a BP teve que ceder à pressão do governo dos EUA e sujeitar-se a um fundo de garantias num montante de 20 bilhões de dólares. Pelo menos até ao próximo ano a BP não poderá continuar a pagar dividendos, terá que seguir uma política de poupança férrea e eliminar milhares de postos de trabalho, os primeiros 5.000 já em 2010. Há fortes indícios que levam à suspeita que a explosão do passado dia 20 de abril no Golfo do México assenta numa implacável política de redução de custos. A segurança e o cuidado, como é sobejamente sabido, custam tempo e dinheiro. Quem louva o capitalismo pela sua eficiência não sabe do que fala. Ou se sabe, dá a entender aquilo em que não acredita.

A questão é que Londres prepara-se para o pior. Debaixo de um clamoroso silêncio acompanhado de rotundos desmentidos, trabalha-se em planos de emergência. A queda descontrolada ou uma tomada de controle da BP seria uma catástrofe para os britânicos. As ações da BP têm fama em todo o mundo de investimentos seguros e lucrativos. A BP pagava regularmente, trimestre a trimestre, polpudos dividendos.

Os fundos de pensões, os maiores investidores institucionais nos mercados financeiros internacionais, compravam e mantinha enormes quantidades de acções da BP. E no sistema britânico de reformas os fundos de pensões jogam um papel chave. Só que, precisamente os rendimentos de reforma cobertas por capital são tudo menos seguros. Quando rebentou a bolha imobiliária estadunidense em 2008, muitos fundos de pensões resultaram em prejuízos dos depositantes e pensionistas. Para os fundos de investimento britânicos que há alguns anos investiam em acções da BP, a catástrofe petrolífera é ao mesmo tempo um desastre financeiro. Cerca de um sexto de todos os dividendos que se pagam no Reino Unido vêm da BP! Assim, os fundos perderam de três formas: patrimonialmente pela queda livre das ações da BP, pelos dividendos evaporados, e pela diminuída capacidade de crédito.

Os fundos de pensões perderam já muito dinheiro com as ações dos bancos e, agora, cai-lhes em cima a situação da BP. Se se calcularem as possíveis perdas tendo por base uma pensão média entre 12 mil e 13 mil libras esterlinas anuais, falamos de 800 a 1.000 libras esterlinas por ano. Daí, o governo do primeiro-ministro Cameron não ter escolha. Se a BP ajoelha, terá que intervir com um novo pacote milionário de resgate. Se foi necessário para os grandes bancos, não será menos necessário para a BP. Isso significa mais dívida pública e ainda mais desproporcionados pacotes de poupança.

A BP não pode desaparecer, pois ela é, de longe, um dos maiores contribuintes fiscais da Ilha e controla uma boa parte das infra-estruturas vitais do reino insular, como a Forties Pipeline System que liga mais de 50 campos petrolíferos no Mar do Norte, ou o oleoduto Baku-Tiblisi-Ceihan, que possibilita o trânsito de petróleo do Cáucaso para a Europa ocidental. Por isso, David Cameron anuncia que o seu governo fará tudo o que estiver ao seu alcance para impedir o controle da BP por empresas petrolíferas chinesas, árabes ou russas. Se a BP cai nas mãos das gigantes norte-americanas, acabaram-se as considerações para com os fundos de pensões ou para quaisquer outras necessidades britânicas. Dentro de poucos dias a BP tem que liquidar os pagamentos que se vencem no segundo trimestre de 2010. O seu montante é enorme.

Este caso ilustra com clareza como dois elementos tão centrais como obsoletos do capitalismo – uma economia baseada na energia fóssil e na especulação financeira planetária – nos aproximam do abismo da próxima catástrofe.
(*) Michael R. Krätke é Professor de Economia Política e Director do Instituto de Estudos Superiores da Universidade de Lancaster no Reino Unido.

Este texto foi publicado dia 26 de Julho de 2010 em 
www.sinpermiso.info 

Tradução de José Paulo Gascão

Candidatura Serra empacou

Apesar de todo apoio da midia a candidatura presidencial de José Serra (PSDB-DEM-PPS) dá sinais de esgotamento e não cresce. A imprensa perdeu totalmente a compostura, mas está no seu direito.

Lamentável é que não assuma editorialmente e de forma clara para seus leitores essa adesão à oposição. Mas, entenda-se, se o fizesse teria que assumir a defesa do DEM, o que não fica bem para sua postura hipócrita e farisaica com relação à ética.

A crise em Minas e no Rio é apenas sintoma do que acontece em nível nacional na candidatura Serra. O fato é que nos principais colégios eleitorais, a aliança tucano-pefelista não tem força para enfrentar Dilma Rousseff, a candidata do PT, do presidente Lula, do governo e dos partidos aliados.

A candidatura Serra enfraqueceu-se seja pelo apoio e aprovação populares ao presidente e à sua administração (na faixa dos 80% atestam as pesquisas), seja pela força do PT e da aliança nacional.

Mas, esgotou-se particularmente pelos palanques estaduais que vivem situações opostas: os da oposição (Serra) estão frágeis, divididos e se desmontando; os da situação (Dilma) estão fortes, coesos e ampliados com contínuas adesões

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