Charge - Heringer



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Lustrosas e o Bolsa Famíla

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Para não atrasar
de primeiro, os revolucionários não davam esmolas porque queriam que a miséria aumentasse mais ainda e fosse fator da revolução social, que logo acabaria a injustiça social e a fome. Depois, veio a influência americana, através do tucanato e afins. Só quem pede esmola é preguiçoso, que não tem coragem de trabalhar, de matar búfalos e bisões para comer. Mendigo é apenas um preguiçoso.
Punição
Isso levou o atual candidato à Vice-Presidência da República a apresentar projeto de lei, punindo quem dê esmolas e quem as peça na vida pública. O pobre tem de passar fome e ir à luta como vão os banqueiros, os Ermírio de Morais, os compradores de empresas estatais.
Pão no Céu

Fora daí, cabe ao pobre, sossegada e pacientemente, morrer de fome, como lhe ocorria antes da expansão do Programa Bolsa Família, feito por Lula. Àquele tempo, antes do atual governo, circulou em Fortaleza um poema de uma criança em ânsias de agonia, morrendo de fome e indagando da mãe:" Mãe, no céu tem pão?"
Todos têm de comerComo não não sou dessa visão de mundo, meu maior orgulho de ser brasileiro é saber que nenhum cidadão mais está morrendo à mingua, por não ter o que comer. Com esta bolsa família, disseminada por Lula, e que os tucanos combatiam, no começo de seu governo, chamando-a de esmola, todos comem. Pouco, é certo. Mas o suficiente para não morrer de inanição.
Sobra de alimentosTinha vergonha de meu país quando milhares de brasileiros sucumbiam à fome, em meio aos excessos de produção de gêneros alimentícios, enquanto leite, frangos eram jogados nas estradas por falta de quem lhes pagasse o preço condigno.

Tranquilizem-se redatores de O Globo!

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Atenção redatores de O Globo: fiquem tranquilos, o presidente Lula não vai se licenciar. Por razões que não confessam em público, mas que são perfeitamente imagináveis, vocês - e só vocês, nisso não são seguidos por ninguém - periodicamente voltam desfraldando a bandeira furada do licenciamento do presidente Lula por dois meses para fazer a campanha de Dilma Rousseff, candidata dele, do governo, do PT e dos partidos aliados a Presidência da República. Dessa vez a história é de que o PT e o governo pressionam o presidente nesse sentido como forma de ganhar a eleição. Ninguém pressiona nada. Fiquem tranquilos. Nós estamos. Quem vai disputar e vencer as eleições é Dilma Rousseff e os partidos e as lideranças que a apoiam. Quem vai decidir é o povo. Leia mais>>> 
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Juazeiro do Norte - Hospital do Cariri funcionará mês que vem

O Hospital Regional do Cariri (HRC) iniciará suas atividades no próximo mês. Pelo menos essa é a expectativa da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa). Nos 15 primeiros dias, o restante dos profissionais estarão contratados para atuar no local e os equipamentos, que ainda estão chegando, funcionarão praticamente em sua totalidade.



Segundo o secretário adjunto da Saúde, Marcelo Sobreira, a meta é entregar o hospital ainda no final de julho para o funcionamento ser iniciado em agosto. Mais de 800 funcionários serão contratados por meio de uma organização social, que fará a seleção dos currículos e entrevistas. Serão 242 médicos de diversas especialidades.



No entanto, uma das entradas do hospital ainda falta ser concluída. Serão duas em funcionamento, uma delas destinada ao serviço ambulatorial e de exames especializados e, a outra, será para emergência. Sobreira afirma que os equipamentos, em sua maioria importados, foram adquiridos no tempo previsto, mas as empresas não entregaram na data determinada.



Por essas condições, o secretário adjunto afirma que o governador Cid Gomes decidiu entregar o hospital em agosto, mesmo sem a sua presença durante a entrega, pelo menos com os equipamentos e o prédio pronto, restando o lançamento do edital para contratação do pessoal em 15 dias. "Somente depois da primeira quinzena de agosto é que iremos funcionar com a carga total", diz. Leia mais>>>
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Aldo Rebelo - Um nacionalista como a tempos o Brasil não via

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Rosângela Bittar – VALOR

O deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) encerrou, ontem, com a votação do Código Florestal em Comissão Especial da Câmara, mais um ciclo dramático de tantos da sua biografia parlamentar que tem sido de uma complexidade real. Mas não há, nesse fato, nada de coincidência. No seu sexto mandato – um de vereador em São Paulo, cinco de deputado federal (períodos em que atuou também como ministro do governo Lula e presidente da Câmara) e partindo agora para mais uma campanha de reeleição em busca do sétimo mandato, Rebelo encontra-se sob o bombardeio de corporações que não vacilam em atacá-lo e a quem ele não vacila em desagradar.
É vítima de uma campanha de ambientalistas que tentam atingí-lo, pessoal e eleitoralmente, numa tentativa de barrar sua reeleição. Concretamente, houve uma campanha mais forte, pela Internet, agora suspensa, liderada pelo Greenpeace, a Ong ambientalista internacional mais performática entre as que lutaram contra o Código Florestal conforme concebido na Câmara. Os ataques surgiram de outros lados também e, a integrantes da comissão, chegaram informes sobre atuação forte dessas organizações, especialmente as grandes estrangeiras, contra o deputado comunista.
Confrontado com a informação, Aldo Rebelo, com a voz pausada de sempre e racionalidade em sintonia, mesmo na véspera de votação do Código, definiu seu eleitorado: “Não sou candidato de corporação, nem de base eleitoral definida. Meu eleitorado é um eleitorado que tem o voto de opinião. Opinião democrática, socialista, nacionalista, um eleitorado interessado nos temas gerais, nacionais. Essa campanha das Ongs não tem interferência importante”.
O Greenpeace chegou a pedir para seu público escrever a Rebelo com avalanches de apelos para não modificar o Código. Uma tortura.
O deputado reagiu, apontando a reduzida autoridade de uma Ong “que tem sede na Holanda, se envolveu em vários problemas na Europa e nos Estados Unidos, é suspeita de atividades irregulares e, portanto, não tem muita autoridade para se meter em problemas do Brasil”.
Nos últimos dias, antes mesmo da votação do relatório que negociou até o fim, ao longo de um ano – de julho de 2009 a julho de 2010 – Aldo Rebelo ainda fez concessões, modificou regras em busca de equilibrio entre as posições conflitantes na questão, os ambientalistas, de um lado, e os agricultores, de outro. Finalizou a missão enquanto dava curso aos preparativos para o périplo eleitoral que deve começar agora. “Converso com as pessoas, frequento sindicatos, ambientes de classe média, todos acham correto o que estou fazendo, a defesa do interesse do país, da agricultura nacional, da economia nacional. Há uma noção muito clara do embate, possivelmente comercial, entre o interesse do Brasil e da Europa e Estados Unidos”.
Os argumentos do deputado vão sendo reforçados por fatos internacionais. Na semana passada, por exemplo, a União Nacional dos Agricultores dos Estados Unidos produziu o documento “Farms here, Forests there”, que reforça a posição de Aldo: “Foi uma desfaçatez”.
“Meu eleitorado nunca foi de Ong, como também nunca foi o agronegócio. É um eleitorado de opinião que está acostumado a esses embates, um eleitorado de caráter democrático e nacionalista”.
Não é uma coincidência nem a primeira vez que Aldo Rebelo se vê no olho desse tipo de furacão. Seu eleitorado foi posto à prova quando fez o embate da Lei de Patentes, defendendo abertamente que o Brasil não deveria assinar o acordo Trips da Rodada Uruguai.
Em outro momento, abriu uma guerra em defesa da Língua Portuguesa e conseguiu aprovar um projeto de valorização do idioma que obrigava a propaganda, de visibilidade pública, fazer a tradução dos termos em inglês. Câmara e Senado a aprovaram mas a proposta continua sem aplicação.
Liderou uma longa e densa batalha pelos transgênicos e, como relator do projeto do governo, introduziu no texto a pesquisa de célula tronco.
Mais recentemente, participou da resistência à demarcação continuada da reserva indígena Raposa Serra do Sol. Batalhas que guardam, entre si, muito coerência. Diante do histórico, Aldo Rebelo aponta que essa é sua linha, a questão da soberania é o tema de seu interesse direto.
“O difícil, o que me preocupa, não é errar nas alianças, é errar nos objetivos”. Se os objetivos estão claros, argumenta, as alianças se tornam previsíveis. Numa atitude quase zen, sentencia, em voz pausada: “É como se você escrevesse mentalmente o roteiro do que vai acontecer. As reações dos aliados e adversários passam a ser previsíveis. É uma certa batalha mental, também”.
Não se vê, porém como xenófobo. É membro da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional e integra vários grupos parlamentares bilaterais: presidente do Brasil-China e membro do Brasil-Cuba, Brasil-USA, Brasil-França, Brasil-Austrália. A partir de agora, encerrada a votação do Código Florestal, sua próxima ação é a apresentação de uma emenda constitucional ampliando os direitos dos brasileiros naturalizados.
Finalmente, uma contradição? Não. “A emenda visa exatamente a valorização da questão nacional, vou defender o direito de os naturalizados integrarem as forças armadas e a carreira diplomática, porque acho que isso amplia a coesão nacional. E o Brasil precisa de uma coesão interna em torno de alguns objetivos”.
O parlamentar fez muitas concessões de conteúdo a ambientalistas e a ruralistas, levando em conta , como integrante da bancada do governo, a maioria das ponderações do Ministério do Meio Ambiente. Mas manteve suas convicções: 


“É preciso haver a defesa do interesse nacional, sempre, e no caso da agricultura há um interesse nacional evidente. Não se pode ser ingênuo com relação a isso, não se pode, numa disputa comercial com a agricultura dos Estados Unidos, da Europa, ter dúvidas sobre qual a posição que você defende”. Um nacionalista como há tempos não se via.

400 mil microempresários legalizaram atividade

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Quase 400 mil pessoas  pessoas se cadastraram no programa Microempreendedor Individual, instituído há um ano para favorecer a legalização de quem trabalha por conta própria. 

Ao divulgar ontem número de inscritos, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior reafirmou a meta de chegar ao fim de 2010 com um milhão de cadastrados.
    O programa prevê a formalização dos pequenos empreendedores que faturam, no máximo, R$ 36.000,00 por ano e empregam até um trabalhador que receba salário mínimo ou o piso da categoria.
    Os cadastrados são enquadrados no Simples Nacional. 
Ficam isentos do Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL e pagam valor fixo mensal entre R$ 57,10 e R$ 62,10, dinheiro destinado ao pagamento de ICMS ou ISS e à Previdência. 
A contribuição previdenciária assegura acesso a benefícios como auxílio-maternidade, auxílio-doença, aposentadoria, entre outros.

A campanha de Serra já desandou

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por Carlos Chagas
Quando as coisas desandam, numa empresa, num clube de futebol, num partido político  ou numa candidatura, a primeira solução é criar um conselho de notáveis para enfrentar a crise. Geralmente não dá certo, pois maior número de palpites só faz acirrar dificuldades.

Decidiu José Serra estabelecer um “conselho de campanha” para dirimir dúvidas, reorganizar a estratégia  e recuperar tempo e espaço perdidos. Promete reunir todas as semanas representantes dos partidos e grupos que o apóiam, numa espécie de colegiado capaz de promover  sua nova  ascensão nas pesquisas. Pode estar entrando numa fria.  


A menos que pretenda  repetir  episódio do qual Jânio Quadros foi protagonista, em 1960. Depois de haver renunciado à candidatura e deixado a UDN pendurada  no pincel, sem escada, obrigada a trocar Leandro Maciel por Milton Campos, como vice, o singular candidato viu-se compelido  a constituir um “conselho de campanha”. Era o mês de março. Até um casarão centenário foi alugado  no bairro do Flamengo, no Rio. Jânio compareceu apenas no dia da inauguração. Nunca mais pôs os pés naquilo que seria o centro das decisões para sua marcha ao poder. E nem o colegiado, composto por luminares de espécies variadas, conseguiu reunir-se. O candidato buscava votos pelo país inteiro como bem entendia, sem ouvir ninguém. Deu certo e ganhou a eleição.

Assim poderá comportar-se José Serra: fazendo salamaleques  e reverências ao DEM e penduricalhos, até curvando-se figuradamente a tucanos emplumados como Fernando Henrique, mas conduzindo sua campanha como bem quiser. Um exemplo de como gostaria de governar, sem empecilhos nem estorvos. Agora, se vai funcionar, é outra história, porque pode ser tarde demais. Já estamos em julho...