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Oposição midiasmática descaradamente, mente


Manchete:

Comércio tem pior Natal em 11 anos

Este ano as venda foram maiores que durante o Natal do ano passado.

Como então foi o pior resultado em 11 anos?...

Corja!



Notas latino-americanas

1. (Clarín, 30)  A exploração de risco, o verdadeiro coração da indústria de petróleo e gás, reflete um notável retrocesso cujas consequências se fazem sentir. Durante a última década, a produção petroleira caiu 30% e a de gás 15%. O mais grave, porém, é a diminuição das reservas de petróleo (quase 20%) e as de gás (quase 50%), como resultado da falta de exploração. O impacto sobre a balança comercial externa é preocupante. A Argentina passou de ser um país exportador de gás e petróleo a ser importador. Em 2012, o déficit será de US$ 11 bilhões e crescerá 20% em 2013.
   
2. Bolívia:  YPFB informou ter encerrado 2012 com receita de US$ 4,277 bilhões, 40,5% superior à de 2011.  As exportações energéticas (US$ 5,517 bilhões) representaram a metade das vendas da Bolívia ao exterior.
    
3. Estimativas da inflação na América do Sul: Argentina (23%), Venezuela (16/20%), Uruguai (8,2%), Brasil (5%), Equador (4,3%), Bolívia (4%), Paraguai (3,2%), Peru (2,3%) e Chile (1,5%).  Por primeira vez nos últimos dez anos, a Venezuela perdeu a liderança na corrida inflacionária para a Argentina, onde a situação ficou ainda mais grave, pois, este ano, o PIB não deverá registrar crescimento.  No mundo só há três países em países em pior situação do que a Argentina: Sudão do Sul (74%), a Bielorrússia (65%) e o Sudão (45%). 
   
4. (Enrique Vargas Peña - La Nacion/Paraguai, 30) A “Doutrina Brezhnev” estabelece que os países membros de uma associação de países não tem soberania plena, mas “soberania limitada”. É exatamente a doutrina que o Brasil e sua organização regional, Unasul, está impondo ao Paraguai. Desde 22/06/2012, Brasil e Unasul deixaram claro que, para eles, os paraguaios não podem aplicar o artigo 225 da própria constituição sem que Unasul o aprove.

Fortaleza: aberta a temporada de liquidações


Antes de sair às compras, o consumidor precisa comparar preços e ficar atento às vantagens
Passadas as festas do Réveillon, inicia-se a tradicional temporada de saldões do comércio varejista. Em Fortaleza, grandes redes prometem vender diversos produtos do estoque nessa quarta-feira (2) com até 70% de desconto. Os itens variam de artigos de moda até eletroeletrônicos, sendo uma boa oportunidade para quem reservou suas economias para depois das festas de fim de ano.

O Bompreço separou centenas de produtos nas seções de eletroeletrônicos, eletrodomésticos, informática, moda, alimentos e itens para casa. Os descontos chegam a 70% e o Saldão acontece em todos os Bompreço e Hiper até o dia 6 de janeiro. A expectativa é aumentar em 20% as vendas em relação ao Saldão do ano passado.

Franquias: Em 10 anos, negócios em alimentação responderão por 50%


A cada R$ 100 que o brasileiro gasta com alimentação, R$ 31 são investidos em refeições fora do lar, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A quantia avançou 40% nos últimos cinco anos e deve crescer mais 50% até 2020, segundo estimativa do mercado. A resposta do setor produtivo ao novo modo de consumo das famílias tem sido imediata, provocando uma corrida de empresários para o segmento, no qual os negócios estão se multiplicando com investimentos brasileiros e do capital internacional.

Dados da consultoria Global Franchise Net dão conta de que nos próximos 10 anos os negócios em alimentação vão dominar 50% do setor de franquias, o que significa dizer que serão aproximadamente 2 mil marcas só no segmento. Um dos principais responsáveis pelo boom no setor é a melhoria de renda da população, que investe na modalidade também como lazer. Há cinco anos, a proporção dos gastos com refeições fora de casa não ultrapassava R$ 21 a cada R$ 100. A estimativa é que em oito anos o valor atinja R$ 45, número parecido com os gastos dos americanos em que quase 50% das despesas com alimentos não é feita em casa.

“A ascensão das novas classes sociais está levando um contingente muito grande de pessoas a buscar esses mercados, o que não existia até bem pouco tempo atrás”, diz Paulo César Mauro, diretor-presidente da Global Franchise Net. O interesse pelos gastos do brasileiro na alimentação fora do lar se amplia também por parte de redes estrangeiras interessadas em propagar por aqui modelos internacionais de comida pronta, que vão da culinária caribenha a sorvetes refrescantes. “Recebemos pelo menos uma consulta por semana de grupos internacionais interessados em abrir negócios por aqui.” Para citar alguns exemplos de redes que estão negociando sua vinda para o Brasil, Mauro aponta os grupos americanos Sbarro, rede de comida italiana, a Pollo Tropical, com sabores inspirados na culinária caribenha, e o Arábica Café, que opera modelo parecido com a cafeteria Starbucks, além da franquia Sub Zero, especializada em sorvetes e iogurtes e que permite ao cliente escolher os ingredientes utilizados na produção. Leia mais>>>

Brasil e Argentina, uma parceria de 1ª grandeza


A presidenta Dilma Rousseff ressaltou a importância da integração entre Brasil e Argentina durante discurso no encerramento da 18ª Conferência Industrial Argentina, nesta quarta-feira (27), em Buenos Aires. A presidenta classificou a parceria entre os dois países como uma sociedade de primeira grandeza, e afirmou que a tarefa primordial é trabalhar por uma mentalidade de negócios verdadeiramente binacional.
“Temos hoje maturidade política e econômica para cooperar. Temos um quadro internacional que nos impõe essa necessidade. (…) Nesse caminho é crucial o fortalecimento dos nossos setores industriais. É estratégica a integração de nossas cadeias produtivas, de forma a construir uma relevante e competitiva indústria regional. Compartilhar processos, produtos e inovação, e cooperar em ciência, em tecnologia e educação. Buscar a nossa integração industrial regional, é disso que se trata.”, afirma.
A presidenta também falou da necessidade de se buscar um equilíbrio maior nas relações comerciais entre os dois países, com uma expansão nas interações. Dilma lembrou as restrições administrativas à importação de produtos brasileiros e citou a integração produtiva no setor automobilístico, que representa, segundo ela, 50% do comércios bilateral.
“Nós não podemos negar o impacto adverso das restrições administrativas sobre o intercâmbio bilateral, mas também é forçoso reconhecer que, em grande medida, os números de 2012 refletem uma diminuição da capacidade produtiva e do consumo, não só no Brasil e na Argentina (…). Não obstante essa realidade, nossos arranjos não podem levar a uma situação de desvio do comércio recíproco em benefício de parceiros extra-regionais. Podemos ter parceiros extra-regionais, mas não em detrimento do avanço da nossa relação de integração regional”, completou.

Padaria informatizada

Você sabe como o português mostra que informatizou o comércio?...

Porque ele anda com o mouse atrás da orelha.

Lojas lucram é no Nordeste


Antes consideradas pouco competitivas, as regiões Norte e Nordeste ganham cada vez mais participação no varejo brasileiro. Classe média está preparada para gastar, aponta Abiev.
"A crise no varejo está aqui no Sudeste e no Sul. Se olharmos para o Norte e Nordeste, vemos um outro Brasil, que nem se fala em crise financeira", aponta Julio Takano, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Equipamentos e Serviços para Varejo (Abiev).
Segundo ele, os consumidores do Sudeste e do Sul não estão comprando devido aos preços locais. "O governo não investiu em tecnologia nas indústrias. Logo, nossos produtos não ficam competitivos. O consumidor não está segurando o dinheiro. Ele está indo viajar para o exterior para comprar produtos mais baratos e de qualidade", explica Takano.
Para ele, as grandes varejistas devem ampliar suas lojas para o Norte e Nordeste porque é onde elas vão lucrar. "O segmento de commodities na região, principalmente no Pará, está gerando muito dinheiro e o pessoal está disposto a gastar".
Segundo a economista Thais Zara, da Rosenberg Consultores Associados, "os consumidores estão com dinheiro, mas a cautela em relação às notícias sobre inadimplência e a crise internacional geram cuidado".
Já na opinião de Fernando de Castro, presidente do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), o setor vai bem, com uns segmentos melhores e outros nem tanto, mas ainda são necessários mais incentivos.
"O varejo é o segmento na economia que mais gera emprego. O governo deveria dar uma atenção melhor, para não reduzir o número de vagas", afirma Castro.
O varejo brasileiro representa 14% do Produto Interno Bruto. "Ainda há espaço para crescermos. Nos países desenvolvidos, o valor é de 20%", completa o presidente do IDV.
Niviane Magalhães - nmagalhaes@brasileconomico.com.br

Paraguai fora da UNASUL e do MERCOSUL

Agiram rápido e corretíssimo o Brasil e os demais países sulamericanos que, diante da "ruptura da ordem democrática no Paraguai" conforme a justificativa que apresentaram, suspenderam no fim de semana o Paraguai dos dois foros multilaterais mais importanrtes do continente, o MERCOSUL e a União das Nações da América do Sul (UNASUL). 

A suspensão do Paraguai do MERCOSUL será chancelada na próxima 6ª feira, no encerramento da cúpula do bloco em Mendoza, Argentina; a da UNASUL, neta 4ª feira, em encontro da entidade em Lima, Peru. 

O novo presidente Federico Franco quer participar destas cúpulas, mas os demais dirigentes do continente não o querem lá. 

O presidente constitucional do Paraguai, Fernando Lugo, deposto no golpe sumário de 30 horas sem direito a defesa, confirmou participação no encontro de Mendoza. Continua>>>

Artigo semanal de Delúbio Soares


Brasil e China: confiança e solidez
A cultura milenar, a sabedoria de seu povo, a competência de seus governantes e a força de sua economia se fundem em impressionante simbiose. O passado é farto de exemplos históricos de determinação, luta e vitórias. O presente é o retrato da pujança e do sucesso admirável que atrai o respeito do mundo. O futuro tem sido construído a cada dia, com trabalho, inovação e ousadia. China, a grande potência do novo milênio.
 O Brasil encontrou na China um grande mercado importador. E os chineses contam com a qualidade de nossos produtos, além de um parceiro que avança como a sexta economia mundial. A parceria cresce a cada dia, e não há crise que possa deter a marcha ascendente de duas potências que se complementam quando o assunto é comércio exterior, desenvolvimento industrial e tecnológico e intercâmbio de conhecimentos. Os pregoeiros do caos, as cassandras de sempre, trombeteiam um desaquecimento nas relações comerciais entre nós e os chineses, mas a realidade dos fatos e os números insofismáveis insistem em desmoralizá-los.
 A China é um assombro. A palavra não é empregada de forma apressada ou leviana, mas cuidadosamente escolhida pelos que a visitam, os que com ela negociam e por aqueles que observam sua trajetória política e econômica.  Hu Jintao - sem renegar a herança do grande líder Mao e continuando as profundas reformas do pragmático e talentoso Deng Xiaoping – comanda uma China que não se descuida de nenhum setor de sua vida institucional, tem aprimorado os mecanismos que garantem a forte presença da China no cenário internacional, seja pela vertente econômica, seja pela crescente importância política, além de comandar vigoroso processo de inserção da fabulosa população de 1 bilhão e 400 milhões de habitantes de seu território continental.
 Desses, quase 700 milhões vivem nas grandes cidades, ou seja, 52% do total de chineses. Descontando-se os 5,4% da inflação, o rendimento anual per capita nas zonas urbanas cresceu 8,4%, chegando aos 21.810 yuan (2.700 euros). Na China rural, o crescimento foi mais acentuado ainda, perfazendo 11,4% no ano de 2011. Porém, o rendimento per capita continua a equivaler a menos de um terço do valor nas zonas urbanas: 6.977 yuan (870 euros). Isso sugere que a migração do chinês do interior para as grandes cidades e metrópoles, fato evidente, se deve ao crescente emprego de mão-de-obra num parque industrial que não conhece limites e se expande em velocidade que impressiona.
 O crescimento da economia é meteórico, mesmo diante das 'démarches' causadas pelas crises externas, pelo desaquecimento do comércio internacional, por fatores que fogem, enfim, à agressiva política desenvolvimentista da grande potência.  Há um mercado interno imenso a ser abastecido e uma política exportadora, agressiva e multifacética, por demais conhecida. Isso justifica o fato de a economia ser o principal tema da agenda chinesa. Tudo o mais deriva dela. E se a economia vai tão bem, não encontram os chineses motivos para mudanças radicais no curso que seguem com tamanha aplicação e êxito.
 Sobram exemplos de fatos que o ocidente de há muito não produz. Que tal uma cidade com apenas 28 anos de vida, mais de 10 milhões de habitantes que vivem em muito boas condições, crescimento econômico de inimagináveis 2.700% em apenas duas décadas, um sofisticado metrô com mais de 170 quilometros de malha (o problemático metrô de São Paulo tem pouco mais de 70 km, e o do Rio de Janeiro possui 40 escassos km...), sem desemprego, belíssimos parques distribuídos pelos bairros, impecáveis serviços públicos, educação da melhor qualidade, tecnologia de ponta em tudo e por tudo, edifícios futuristas e aeroporto internacional maior que qualquer um dos sul-americanos, por exemplo? Pois essa é Shenzhen, no sul do país, quase na divisa com Hong Kong e uma das (dezenas) de portas de entrada da milenar e moderna China. Caminhar por suas ruas, conversar com os seus habitantes (simpáticos e educados, como todo o povo chinês, por sinal) e observar o espírito empreendedor e a imensa competência que transparece a cada passo, cada visita ou atividade numa cidade que comprova que é possível ser metrópole e dar aos seus habitantes uma elevadíssima qualidade de vida.
 E é com essa China, que surpreende positivamente e atrai simpatia e entusiasmo de todo os que a conhecem ou a estudam, que o Brasil acaba de celebrar importantes acordos bilaterais, firmados pela presidenta Dilma Rousseff e pelo primeiro-ministro Wen Jiabao, nas mais diversas áreas. Essa parceria começou no profícuo governo do presidente Lula, quando nos tornamos companheiros da China no BRIC'S, grupo compacto e forte que surgiu como um dos mais importantes atores do cenário político, econômico e social do século XXI.

Os acordos firmados por Dilma e Wen durante a realização da Rio+20, são: diversificação da pauta comercial; aumento da exportação de aviões para a China e contratos de Leasing da Embraer em parceria com fábricas chinesas; lançamento de satélites meteorológicos sino-brasileiros. O primeiro, CDM3, ainda este ano; o segundo, o CDR4, em novembro de 2014; aumento do programa Ciências sem Fronteiras, com maior número de bolsas de estudantes brasileiros em universidades chinesas, e vice-versa. Serão 250 bolsas por ano (atualmente são 50), além de 600 vagas em universidades chinesas para estudantes brasileiros sem qualquer custo e outras 5 mil vagas custeadas pelo programa Ciências sem Fronteira; construção de um centro cultural chinês no Brasil, o primeiro na América Latina, e um da cultura brasileira na China, com a finalidade de divulgar a cultura e o idioma de seus povos em ambos os países; maior investimento da China na indústria brasileira de petróleo e gás; abertura maior para área automobilística chinesa no Brasil; cooperação mútua em programas de pesquisas em nanotecnologia para proteção ambiental e de oceanos; acordos bilaterais de créditos recíprocos de moedas locais no valor estabelecido de R$ 60 bilhões, em que cada país pode sacar o valor em reais ou em yuans nos Bancos Centrais brasileiro e chinês (uma operação 'Swap', de permuta de crédito).
 A parceria entre o Brasil e a China é algo que interessa, sobremaneira, aos seus povos e ao futuro de ambas as potências. São povos extraordinários e que, igualmente, venceram o subdesenvolvimento, a pobreza e a descrença do mundo. Há muito a ser feito, futuro adiante, com a confiança de longa marcha e a solidez de uma grande muralha.

Puro negócio

Tendo gente disposta a comprar, não falta vendedor
Algumas pessoas tratam os compradores do "paraíso", como vítimas fossem. Não tem nada disso. Eles acham que estão fazendo um ótimo negócio. Da mesma forma que os vendedores também pensam.
Quem de nós sabe quem lucra mais nesta troca?...

Compras no supermercado


Estava fazendo compras no supermercado e uma velhinha me seguia sempre sorrindo. Eu parava para pegar algum produto, ela parava e sorria: uma graça a velhinha! Já na fila do caixa, ela estava na minha frente com seu carrinho abarrotado, sorrindo disse:

- Espero não tê-lo incomodado, mas você se parece muito com meu  falecido filho...

Com um nó na garganta, respondi:

- Não tem problema, tudo estava bem.

 - Posso lhe pedir algo incomum? disse-me a senhora idosa.

 - Sim. Se eu puder lhe ajudar...

 - Você pode se despedir de mim dizendo "Adeus, mamãe, nos vemos depois" ? Assim dizia meu filho querido... ficarei muito feliz!

 - Claro senhora, não há nenhum problema, disse eu para alegria da velhinha.

A velhinha passou a caixa registradora, se voltou sorrindo e,  agitando sua mão, disse:

 - Tchau filho! Cheio de amor e ternura, lhe respondi efusivamente:

 - Tchau mamãe, nos vemos depois!

 - Sim... nos vemos depois, querido! Contente e satisfeito com o pouco de alegria dado à velhinha, passei minhas compras.

 - R$ 758,93, disse a moça do caixa.

 - Tá louca? Dois sabonetes e duas pilhas?

 - Mas, e as compras da sua m?e..... ela disse que você pagaria!!!

Alta de IPI sobre carros foi "tiro certeiro"

O Brasil ainda não é desenvolvido o bastante para permitir livre entrada de produtos manufaturados importados 

Em 15 dias, montadoras instaladas no país vão começar a recolher uma alíquota 30 pontos percentuais maior de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre veículos com menos de 65% de conteúdo nacional. Criticada como protecionista e alvo de discussões na Organização Mundial do Comércio (OMC), a decisão do governo Dilma foi um “tiro certeiro” de política industrial, na avaliação do economista coreano Ha-Joon Chang, professor da Universidade de Cambridge (EUA) e prêmio Myrdal de Economia de 2003.
Para Chang, se a OMC não prevê a adoção por parte de seus membros de medidas tributárias punitivas aos importados na proporção da medida adotada no ano passado pelo governo, não é o Brasil que está errado, mas a OMC.
“Até a Primeira Guerra Mundial, todos os países desenvolvidos, com a exceção da Holanda e da Suíça, aplicaram políticas fortemente protecionistas no início, de forma a intensificar a produção interna, com a ramificação de extensas cadeias produtivas”, afirmou Chang ao Valor. O economista veio ao Brasil participar do seminário internacional Laporde, promovido pela Cambridge e pela Fundação Getulio Vargas (FGV-SP), que termina sexta-feira.
Apesar de defender a medida, que entrou em vigor em 16 de dezembro, Chang avalia que a decisão do governo peca pela curta duração – a nova tabela de IPI, criticada como “protecionista” pelos importadores, vale até 31 de dezembro deste ano.
“Uma política industrial capaz de induzir os investimentos das empresas instaladas aqui, além da contratação de mão de obra, deve durar mais para fazer efeito. De outra forma, a medida é apenas uma reação momentânea contra a invasão de veículos importados, que deixarão de chegar em 2012, para chegar em 2013″, disse Chang.
O economista cita o caso das duas últimas potências econômicas mundiais, Reino Unido e EUA, para defender a medida brasileira. Enquanto desenvolvia suas indústrias, em especial o setor têxtil e a indústria naval, o governo inglês praticava tarifa média de 45% a 55% sobre importados, entre as décadas de 1820 e 1860. Quando já havia adquirido um padrão tecnológico superior aos demais competidores, o governo inglês zerou as tarifas, a partir de 1875, e passou a defender o livre comércio, onde sua vantagem era indiscutível.
Nos EUA, explica Chang, o processo foi o mesmo: as tarifas médias dos manufaturados importados era de 50% em 1875 e 44% em 1913, e só foi cair a 14% em 1950, após a Segunda Guerra Mundial, quando sua supremacia econômica era evidente.
“O Brasil está entusiasmado com a atenção mundial, mas a economia brasileira ainda representa apenas 3% do PIB mundial”, afirma Chang. Para ele, o país ainda não é desenvolvido o suficiente para permitir a livre entrada dos manufaturados importados.
De acordo com o economista, o Ministério da Fazenda acerta em taxar a entrada de capitais estrangeiros, e, em especial, em cobrar Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre a “especulação” com derivativos de câmbio no mercado futuro.
Chang admite que taxar capitais estrangeiros e sobretaxar manufaturados importados podem ser consideradas medidas do passado, mas diz que, ” se funcionaram no passado, é coerente imaginar que vão funcionar agora”.
por João Villaverde

Conjuntura econômica

Ciro Gomes afirma que o Brasil precisa de uma coordenação entre governo, iniciativa privada e meio acadêmico.

Leia mais [abaixo] o que ele pensa.
  • "O Brasil está melhorando, mas falta um projeto nacional de desenvolvimento".
  • "O Brasil tem uma assimetria competitiva que é perigosa em relação ao mundo, que envolve questões como taxa de juros, maturidade tecnológica e escala das economias globais".
  • "É a questão da escala de produção. Um produto chinês chega aqui pra competir com o brasileiro com um preço bem menor, e isso ocorre porque há uma forte produção em grande escala por lá".
  • "Hoje, o que nos cabe é sermos grandes produtores e exportadores de commodities. Exportamos produtos da agricultura, da mineração e exportaremos o pré-sal. Eu sou contra isso. Precisamos escolher especializações mais nobres, no caminho da terceira revolução industrial: a nanotecnologia, a engenharia genética, por exemplo. É preciso discutir isso. Commodity já não paga a nossa conta".
  • "se deixar, a Petrobras exporta o óleo cru do pré-sal. É mais simples, não precisa refinar, mas não gera um valor agregado"
  • "O Brasil precisa se qualificar para a economia mundial do futuro"


  

E-commerce

Lançando um Comércio Eletrônico de Sucesso

Negociar produtos ou serviços na internet é uma forma de vida para muitas empresas atualmente, muitas vezes essas empresas nem chegam a existir no mundo “real”, ou seja, não detêm de locais físicos para atendimento. Lançar um negócio virtual requer empreendedorismo, arte, tecnologia e ciências. A seguir listamos alguns passos para que esse lançamento seja um sucesso.Existem inúmeras vantagens pela adoção dessas ferramentas, porém a principal é...Continua>>>

Comércio varejista

[...] eleva receita de vendas em 1,4% ante 2010

O comércio varejista ampliou seu volume de vendas em 1,2% durante o mês de março, enquanto a receita nominal subiu 1,4%, ambas as comparações com o mês anterior e ajustadas sazonalmente, segundo dados do IBGE . 

Em relação a 2010 na série sem ajuste, o varejo aumentou suas vendas em 4,1%, enquanto as receitas subiram 8,5%. Oito das dez atividades pesquisadas no período apresentaram resultados favoráveis.

Brasil perde Status de emergente

o Brasil começa a deixar de ser tratado como um país pobre e terá às preferências comerciais às suas exportações retiradas. 

Europeus, japoneses e americanos estão usando o crescimento da economia brasileira como argumento para acabar com preferências dadas ao País. 

O primeiro a suprimir benefícios será a União Europeia em maio. 

EUA e Japão em seguida.

Irã

O que a tucademopiganalhada vai dizer agora?..

Durante a campanha eleitoral José Serra e a mídia nativa criticaram bastante as relações do ex-presidente Lula com o Irã.
Ontem, em Londrina, o governador Beto Richa, numa demonstração de que campanha é campanha, governar é governar, recebeu ninguém menos que o embaixador daquele país para tratar de exportação de gado vivo.
Segundo o embaixador, nos últimos 2 anos o comércio com o Irã cresceu 81%. Será que a velha mídia vai criticar o governador tucano por conta disso?
Veja a matéria da agência estadual de notícias:
Governador e embaixador discutem exportação de gado vivo para o Irã - 15/04/2011 17:05O governador Beto Richa reuniu-se nesta sexta-feira (15), em Londrina, com o embaixador do Irã no Brasil, Mohsen Shaterzadeh, para discutir parcerias econômicas, entre elas um acordo para exportação de gado vivo paranaense para o país do Oriente Médio. 
Um projeto de cooperação técnica foi entregue ao governador pelo presidente da Associação Nacional de Produtores de Bovino de Corte (ANPBC), José Antonio Fontes. A intenção do grupo é que o governo estadual fomente o desenvolvimento da infraestrutura do Paraná para viabilizar o envio inicial de mais de 200 mil cabeças de gado por ano. 
“Temos o interesse de viabilizar esse acordo econômico. Coloco toda a nossa estrutura à disposição para que o projeto se torne possível. Vamos estudar o documento e o mais breve possível teremos um parecer”, disse o governador. 
Mohsen Shaterzadeh disse que as parcerias entre seu País e o Brasil aumentaram 81% nos últimos dois anos. “Agradeço a atenção do governador e destaco que o acordo será fundamental para todos”, disse o embaixador. 
O encontro foi realizado no Parque de Exposições Ney Braga, em Londrina, após o governador realizar audiência pública com os secretários de Estado e entidades representativas da sociedade civil. 
O Irã foi em 2010 o segundo maior importador de carne bovina congelada do Brasil, movimentando mais de U$ 850 milhões. Por razões culturais e religiosas, o país tem preferência por importar bois vivos para que o abate seja realizado na região. 
O potencial de consumo da carne bovina nos países com cultura semelhante é de 500 mil toneladas. Outro ponto importante do Irã é a localização estratégica para a exportação para países vizinhos. 
Segundo José Antonio Fontes, o objetivo é realizar um acordo oficial com o Irã para que o Paraná seja o fornecedor exclusivo do animal. Para isso, é fundamental a parceria do governo do Estado para desenvolver a infraestrutura do Porto de Paranaguá e das rodovias da região. 
“Somos o único Estado da federação que tem a capacidade de atender toda a demanda do Irã. O acordo trará grandes benefícios econômicos para o Paraná”, disse o presidente. Ele afirma que a ANPBC pretende exportar inicialmente mais de 50 mil toneladas de carne fresca para o Irã. E a meta final a ser atingida é 500 mil toneladas. 
O presidente da associação enumerou alguns pontos que privilegiam a produção paranaense, em relação ao restante do país: organização, participação e credibilidade da Emater; base genética mais avançada para o cruzamento entre as raças bovinas; tamanho do rebanho do Paraná; e a tecnologia de integração lavoura-pecuária de domínio do Iapar.

A coluna de José Serra no Restadão

Negócio da China

Ao analisar a economia mundial no imediato pós-guerra, o grande economista Raúl Prebisch cunhou a expressão centro-periferia. Apontava para uma divisão internacional do trabalho entre países produtores de matérias-primas e alimentos – a periferia – e países produtores e exportadores de manufaturas – o centro.
Tal divisão desfavorecia os países da periferia, pois a concorrência entre as exportações de produtos primários era maior, refletindo-se em preços mais desfavoráveis. Previa-se, também, que sua demanda cresceria abaixo da renda mundial. Por último, carentes de indústrias, esses países permaneceriam também carentes de bons empregos e dos frutos do progresso técnico.
Essa teoria simplificava muito a realidade, mas valeu como reparo ao teorema de que os ganhos do livre-comércio internacional seriam repartidos de forma equânime entre todas as nações. E deu certo substrato ideológico às políticas de desenvolvimento industrial.
Na “periferia”, o Brasil foi o país que levou a industrialização mais longe, embaralhando a dicotomia prebischiana. A partir dos anos 1980, porém, em razão de fatalidades da política macroeconômica e da transição mal feita para uma economia mais aberta, ingressamos numa fase de lento crescimento que já dura 30 anos.
Na última década, ganharam corpo mudanças impressionantes na economia internacional, com a ascensão da Índia e principalmente da China, países com 37% da população mundial, baixa renda por habitante, com projetos nacionais de desenvolvimento e pouco afeitos a bravatas. Um quarto do crescimento da economia mundial nesse período se deveu à China. A demanda por commodities saltou de patamar, empinando quantidades e preços, num movimento que parece contínuo: mais indústrias e mais infraestrutura exigindo matérias-primas, mais empregos e mais gente consumindo alimentos.
O centro chinês é muito peculiar. A economia é monitorada pelo Estado. O grau de discricionariedade da política econômica é altíssimo. O regime autoritário é eficiente para seus propósitos, e fortemente repressivo quando necessário. Para os de fora fica difícil explorar suas contradições internas. É um regime encarado com complacência por seus parceiros comerciais, incluindo o Brasil.
A caminhada chinesa em direção ao centro da economia mundial chegou a ser saudada como janela de independência da economia brasileira, que passaria a ser menos atrelada às economias desenvolvidas clássicas. A troco de nada, o deslumbramento do governo Lula com a China levou-o a reconhecê-la como “economia de mercado”, dando mais proteção às suas práticas desleais de comércio.
Mais independência? Ledo engano. Como disse Sérgio Amaral, a China é uma oportunidade e uma ameaça. Infelizmente, o Brasil escolheu a ameaça. A incapacidade de aproveitarmos boas condições de comércio para fortalecer a economia nacional está conduzindo o País, rapidamente, à condição de neoperiferia no concerto econômico mundial. “Neo” porque a nação está se desindustrializando, na volta à sua condição de economia primário-exportadora. A China, rumo ao centro, o Brasil, rumo à periferia. Num país continental como o nosso, isso envolve a renúncia a um futuro de suficientes e bons empregos.
As diferenças econômicas Brasil-China são marcantes. O yuan é das moedas mais desvalorizadas do mundo, o que aumenta muito a competitividade de sua economia. Nossa moeda vai exatamente no sentido contrário. Temos ainda a maior taxa real de juros do planeta e a maior carga tributária entre os países emergentes, o dobro da chinesa! A taxa de investimento da China é 2,5 vezes maior do que a brasileira: faltam poupança pública e capacidade para investir os recursos disponíveis e fazer parcerias público-privadas. Sobram tributos e falta uma taxa de câmbio decente para atrair mais investimentos privados.
As exportações chinesas estão varrendo boa parte da nossa indústria. Apenas 7% do que vendemos à China são produtos manufaturados, que representam 97% do que importamos de lá. Importações que vêm em boa medida substituir produção existente, menos competitiva por causa das políticas macroeconômicas, da fragilidade da defesa comercial e da situação calamitosa da nossa infraestrutura. Produzir no Brasil é tão caro que exportamos celulose para a China e começamos a importar o papel que ela produz. Exportamos minério de ferro, compramos aço. Cadê o famoso valor agregado?
A China também nos está deslocando de outros mercados. Dois terços das empresas exportadoras brasileiras perderam clientes para as chinesas no mercado externo, quase metade da indústria brasileira que concorre com a chinesa perdeu participação no mercado interno!
Além das vantagens apontadas, a China protege sua produção doméstica, faz escaladas tarifárias (soja), administra os investimentos estrangeiros no seu território, costuma subfaturar suas vendas ou utilizar países barriga de aluguel para reexportar seus produtos e escapar das esporádicas medidas de defesa comercial que o Brasil adota.
Outra dimensão da dependência brasileira é a rápida expansão dos investimentos diretos chineses voltados para as commodities de que a China precisa. São investimentos que obedecem à orientação do Estado chinês, que, por espantoso que possa parecer no Brasil, tem visão de longo prazo. Incorporaram até mesmo terras e riquezas naturais inexploradas, sob os olhares complacentes do extasiado governo Lula. Como os chineses são espertos, não lhes custará fazer uma concessão aqui ou ali em matéria de investimentos que envolvam maior valor agregado e alguma tecnologia nova. Mas só um pouquinho.
“Negócio da China”, antigamente expressava a possibilidade de alguma pechincha, um ganho extraordinário em cima dos chineses. Hoje, ao contrário, é negócio bom para eles. Nada contra, pois pensam no futuro e sabem defender seus interesses no presente. Nessa peleja, perdemos feio.

Comércio exterior

[...] Na China tudo é grande e, para nós, do outro lado do mundo, tudo meio estranho. Na visita da presidente Dilma Rousseff à China, essas duas características chinesas marcaram presença.
Esse investimento de US$ 12 bilhões em cinco anos, na montagem de displays digitais, com a absorção de 100 mil novos empregos, divulgado pelo ministro Aloizio Mercante, é muito grande e muito estranho.
Leva um jeito de negócio da China – na verdade, um negócio de Taiwan, pois a empresa que supostamente fará os investimentos, a gigante Foxconn, maior fabricante mundial de componentes eletrônicos, com quase 1,5 milhão de empregados, em 14 países, tem sede em Taiwan, embora empregue mais de 250 mil trabalhadores na China e seja a maior exportadora chinesa.
A ver, então, no que vai dar esse negócio – que, aliás, nada tem com a anunciada produção de IPads no Brasil, pela mesma Foxconn, já a partir de novembro, desde que sejam superados alguns nós tributários, envolvendo, inclusive, o processo produtivo básico (PPB), que exige contrapartidas de aquisição local em troca de benefícios fiscais.
Mesmo sem considerar esses lances mais espetaculares, os resultados comerciais da visita são, numa primeira olhada, positivos. A começar do destravamento, já na prorrogação do tempo de jogo, da produção na fábrica chinesa da Embraer.
Sócia, na China, de uma concorrente, a Embraer só tinha autorização para produzir um avião de pequeno porte, sem demanda no mercado local, e enfrentou dificuldades até para manter um contrato de exportação, atropelado por sua sócia-concorrente (algo só compreensível numa “economia de mercado” como a chinesa).
Agora, além da liberação da exportação de 10 aeronaves E-190, de 120 lugares, fechadas em janeiras, mas bloqueadas até aqui pelas autoridades chinesas, a Embraer obteve licença para produzir, na fábrica de Harbin, nordeste da China, seus jatos executivos Legacy.
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Comércio exterior

O embaixador Ron Kirk, secretário de Comércio dos Estados Unidos, admitiu que o destino da longa rodada de negociações de Doha, que há dez anos tenta estabelecer novas regras para o comércio mundial “depende da vontade da China, Índia e Brasil de fazerem um acordo que abra seus mercados para mais bens e serviços estrangeiros”. E, de antemão, já previu que “não há razões para otimismo”.


Os Estados Unidos bloquearam, em 2008, uma minuta de resolução que, entre outras regras, punha por terra as barreiras protecionistas que o país mantém, sem abrir mão, ao mesmo tempo, que os demais países eliminassem, praticamente, todas as suas restrições às exportação das economias desenvolvidas, como os EUA e a União Européia.

“O poder econômico dos Brics está crescendo à medida que o mundo desenvolvido luta para abater suas dívidas, e os cinco países começam a operar como um bloco único no G20, fornecendo um contraponto aos Estados Unidos e outras potências tradicionais”, diz hoje a agência Reuters.