Mostrando postagens com marcador Factoíde. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Factoíde. Mostrar todas as postagens

Jango e o PIG em 1964; Lula e o PIG em 2010

Jango e a imprensa golpista em 1964; Lula e o bombardeio midiático em 2010




Releio o indispensável “O Governo João Goulart”, de Luiz Alberto Moniz Bandeira, em edição revista e ampliada – agora pela Editora Unesp. É obra impressionante, pelo volume de documentos e entrevistas que Moniz Bandeira recolheu, a reconstituir a marcha do confronto e do golpismo que abateu Jango.

Lá pelas tantas, no capítulo 10, ele conta o episódio em que Lacerda, “O Corvo”, vai ao “Los Angeles Times”, nos EUA, e anuncia que os militares brasileiros estavam avalaindo o que fazer com Jango, se seria “melhor tutelá-lo, patrociná-lo, colocá-lo sob controle até o término do seu mandato ou destrui-lo agora mesmo”.
Corria o ano de 1963. Jango e os militares “legalistas” que o apoiavam viram na declaração de Lacerda uma senha de que a direita daria o golpe, e tentaram decretar o estado de sítio. Mas o presidente não teve apoio no Congresso para tanto. A ala brizolista do PTB, diz Moniz Bandeira, não queria estado de sítio, queria um processo revolucionário mesmo. Jango prendia-se à legalidade e, sem apoio para atacar os oponentes dentro da Constituição, acabou recuando. Caminhou a passos largos para a deposição.

Ali, se os trabalhistas tivessem atacado, o golpe poderia ter sido debelado. Faltou unidade, combatividade e compreensão do que estava por vir.

A falta de limites e de escrúpulos da oposição a Lula faz-me lembrar essa história de 47 anos atrás. Os tempos são outros, eu sei. Não há Guerra Fria. E hoje a oposição golpista não teria eco em jornais dos EUA – que se derretem em elogios a Lula.
Serra vai mal no papel de Lacerda. Bem que tentou: bateu à porta do Clube da Aeronáutica, feito vivandeira. Mas falta-lhe vivacidade, falta-lhe alma e pulso.
É por isso que a imprensa assumiu o comando da oposição.  Segue o mesmo roteiro do pré-64. Os escândalos forjados e o golpismo são explícitos. Colam entre parcelas da classe média – que ainda não se animou a marchas com Deus. Ela virão? Provavelmente, não. Hoje, existem as correntes na internet, os jornalistas apedeutas de esgoto e as capas da “Veja”.

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Cotidiano

O povo entende. Quem não entende são os tucademospigolpistas de plantão. E insistem com estes factóides idiotas.

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Twittada do dia

@thiagobeleza RT @norma_sv: RT @nildoforte VEJA: Não compre. Se comprar, não abra. Se abrir, não leia. Se ler, não acredite. Se acreditar, relinche...
L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Companheir@s blogueir@s, Boa tarde! Tudo bom?

Amanhã, domingo (12), é dia de debate televisivo com Dilma, pela Rede TV!. Vamos fazer aquela tradicional divulgação e cobertura colaborativa?

A equipe da #dilmanarede estará em Osasco, na sede da emissora, e trará todas as informações de bastidores. Acompanhe pelo site e pelo Twitter @dilmanarede. Também vamos transmiti-lo em tempo real no mesmo canal de sempre (canal #dilmanarede) e por meio do código de incorporação. Fiquem a vontade para transmitir também!

O debate da Rede TV! começa a partir das 21h, e é realizado em parceria com a Folha de S.Paulo. Também participarão os candidatos José Serra, Marina Silva e Plínio de Arruda. Será dividido em cinco blocos, sendo três com perguntas entre os candidatos e outros dois com questionamentos de jornalistas.

Comício
Na segunda-feira (13), nossa candidata e Lula participarão de um grande comício em Joinville (SC). O ato será às 19h30, na Praça Dário Salles - Centro. Desta vez, a transmissão será pelo canal de eventos - canal ao vivo. Fiquem a vontade para transmitir este também!

Contamos com vocês! Falem o que pensam, mostrem seu apoio e desejo por um País melhor...Contribuam para uma cobertura democrática! ;)

Carta Capital
Vocês viram a matéria de capa da Carta Capital desta semana? 
Do Boca no Trombone: 
Um abraço,
Paulo.

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

A Veja não é jornalismo, é panfleto sujo

Quero registrar de público meu aplauso à reação pronta e dura da Ministra Erenice Guerra ao monte de lixo publicado hoje pela Veja, acusando-a e ao seu filho de reberem propinas para intermediarem negócios públicos. Reagiu como devem reagir pessoas de bem, não gaguejando explicações, mas partindo para cima de seus ofensores com a civilizada arma do processo judicial.
A vocês, posso dizer que, depois de três anos e meio circulando em Brasília, que é literalmente impossível que um rapaz, filho da pessoa que todos sabemos ser braço direito – e, agora ela própria Ministra – da Casa Civil estivesse vendendo lobby a empresários na capital. Isso ia correr à boca pequena no máximo por alguns poucos dias e logo estouraria. Não há segredos deste tamanho em Brasília que não sejam cochichados ou virem boatos.
Se há algo que deploro, neste assunto, foi a ministra ter recebido o enviado da Veja como jornalista e prestado os esclarecimentos que julgou necessário. Uma autoridade do Governo, ao ser procurada pela Veja, deve imediatamente munir-se de uma câmara, um gravador e um advogado. Porque certamente se estará preparando ali um ato de delinqüência político-eleitoral.
A história da Veja não bate, nem precisa bater. Não é jornalismo, é patifaria. A Veja é um panfleto sujo de uma campanha suja.
A ministra reagiu com uma nota firme, em linguagem clara e induvidosa, que transcrevo Aqui.
L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Erenice Guerra - Nota a imprensa



Sobre a matéria caluniosa da revista VEJA, buscando atingir-me em minha honra, bem como envolver familiares meus, cumpre-me informar:
  1. Procurados pelo repórter autor das aleivosias, fornecemos – tanto eu quanto os meus familiares -  as respostas cabíveis a cada uma de suas interrogações. De nada adiantou nosso procedimento transparente e ético, já que tais esclarecimentos foram, levianamente, desconhecidos;
  2. Sinto-me atacada em minha honra pessoal e ultrajada pelas mentiras publicadas sem a menor base em provas ou em sustentação na verdade dos fatos, cabendo-me tomar as medidas judiciais cabíveis para a reparação necessária. E assim o farei. Não permitirei que a revista VEJA, contumaz no enxovalho da honra alheia, o faça comigo sem que seja acionada tanto por DANOS MORAIS quanto para que me garanta o DIREITO DE RESPOSTA;
  3. Como servidora pública  sinto-me na obrigação, desde já, de colocar meus sigilos fiscal, bancário e telefônico, bem como o de TODOS os integrantes de minha família, a disposição das autoridades competentes para eventuais apurações que julgarem necessárias para o esclarecimento dos fatos;
  4. Lamento, por fim, que o processo eleitoral, no qual a citada revista está envolvida da forma mais virulenta e menos ética possível, propicie esse tipo de comportamento e a utilização de expediente como esse, em que se publica ataque à honra alheia travestido de material jornalístico sem que se veicule a resposta dos ofendidos.
 Brasília, 11 de setembro de 2010.
 Erenice Guerra
Ministra-Chefe da Casa Civil da Presidência da República

Sigilo Fiscal - Verônica Serra em apuros

A revista CartaCapital que está nas bancas nesta semana traz reportagem de Leandro Fortes que vai colocar em apuros o tucano José Serra. Segundo a reportagem, baseada em documentos oficiais, por 15 dias no ano de 2001, no governo FHC/Serra a empresa Decidir.com abriu o sigilo bancário de 60 milhões de brasileiros. A Decidir.com é o resultado da sociedade, em Miami, da filha de Serra, Verônica Serra,  com a irmã de Daniel Dantas. Veja abaixo a reportagem de CartaCapital.

Extinta empresa de Verônica Serra expôs os dados bancários de 60 milhões de brasileiros obtidos em acordo questionável com o governo FHC
Em 30 de janeiro de 2001, o peemedebista Michel Temer, então presidente da Câmara dos Deputados, enviou um ofício ao Banco Central, comandado à época pelo economista Armínio Fraga. Queria explicações sobre um caso escabroso. Naquele mesmo mês, por cerca de 20 dias, os dados de quase 60 milhões de correntistas brasileiros haviam ficado expostos à visitação pública na internet, no que é, provavelmente uma das maiores quebras de sigilo bancário da história do País. O site responsável pelo crime, filial brasileira de uma empresa argentina, se chamava Decidir.com e, curiosamente, tinha registro em Miami, nos Estados Unidos, em nome de seis sócios. Dois deles eram empresárias brasileiras: Verônica Allende Serra e Verônica Dantas Rodenburg.
Ironia do destino, a advogada Verônica Serra, 41 anos, é hoje a principal estrela da campanha política do pai, José Serra, justamente por ser vítima de uma ainda mal explicada quebra de sigilo fiscal cometida por funcionários da Receita Federal. A violação dos dados de Verônica tem sido extensamente explorada na campanha eleitoral. Serra acusou diretamente Dilma Rousseff de responsabilidade pelo crime, embora tenha abrandado o discurso nos últimos dias. Continua>>>

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Sigilo Fiscal - Monstruosa armação

    O filme “A Vila” não é lá grande coisa, mas seu cenário é cheio de metáforas: um lugarejo de onde ninguém ousa sair por medo de monstros que habitariam a floresta que o cerca. Alguém disse que os monstros existem, mas eles nunca foram vistos e ninguém tem coragem de procurar a verdade.
    Há exatos três meses, em 12 de junho, o maior jornal do país publicou uma notícia que, embora não citasse nenhuma fonte, era taxativa: um “grupo de inteligência” do comitê eleitoral de Dilma Rousseff usara dados fiscais sigilosos do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, na montagem de um dossiê contra José Serra. Descobriu-se depois que outros sigilos teriam sido quebrados – da filha de Serra, do genro dele, de mais dois tucanos de alta plumagem – e ficou estabelecido a partir daí, como fato incontestável, que todos os dados acabaram fazendo parte do mesmo dossiê.
    Assim como as feras da floresta de “A Vila”, os monstros que habitariam o submundo da campanha de Dilma nunca foram vistos em ação. Não há provas de que algum crime tenha sido cometido. Não há sequer indícios de que alguma ação clandestina tenha sido praticada. E praticamente ninguém teve coragem de procurar a verdade.
    Até que…
    A própria Folha de S. Paulo, autora da denúncia, publicou ontem, sexta-feira, uma notícia que desmente, uma por uma, suas acusações.
    Depois de 90 dias em que tratou todas as contestações de Dilma e do PT com arrogância, a Folha confessa, em texto sem assinatura, produzido pela sucursal de Brasília: o comitê de Dilma não produziu um dossiê; apenas teve acesso a um dossiê feito pelo PT de São Paulo há cinco anos. Trata-se, na verdade, de uma papelada de cem páginas escrita pelo partido para solicitar que o Ministério Público e a Procuradoria da República investigassem possíveis irregularidades em privatizações tucanas, que poderiam ter beneficiado José Serra, sua filha e seu genro.
    A Folha informa que o material que teria sido produzido pelo suposto “grupo de inteligência” da campanha de Dilma “é idêntico ao que o partido havia encaminhado cinco anos antes ao MP”. O jornal ainda confessa que as cem páginas produzidas pelo PT paulista resultam “de pesquisa em cartórios de registros de documentos, na Junta Comercial de São Paulo e em sites na internet”. E mais: reconhece que “não há nesse lote de papéis indício de quebra de sigilo bancário ou fiscal”.
    Não há monstros na floresta. Apenas mentira e medo para assustar os moradores da vila.
    A Folha não se retrata. Limita-se a noticiar “naturalmente” que mentiu. Durante 90 dias todos os grandes jornais e revistas adotaram as acusações da Folha como postulado e ponto de partida para a cobertura dos vazamentos de dados da Receita. Nos últimos 20 dias, praticamente não se falou em outra coisa, inclusive no Jornal Nacional, que tem dedicado blocos inteiros ao assunto.
   Alguém vai pagar por isso?
   No momento, quem paga é o eleitor, privado de informações isentas da imprensa. No dia 3 de outubro, a conta pode ser jogada na mesa da oposição. E a vila toda poderá, enfim, passear livremente na floresta. Sem medo.

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Toalha no chão

Abaixo atualizei texto do compilador Ricardo Noblat, escrito em 21/10/2002. Como bem disse Cazuza: "Eu vejo o futuro repetir o passado. Eu vejo um museu de grandes novidades.
As palavras em itálico e sublinhadas são as que  mudei.  Para comparar como ficou o texto, leia o original aqui  

O pessoal da campanha do candidato José Serra já jogou a toalha. Dá por definida a eleição presidencial em favor de Dilma Rousseff. Por pessoal da campanha de Serra, entenda-se analistas de pesquisas, publicitários e os políticos mais próximos do candidato durante o primeiro turno. Agora só resta trocar passes, evitar tomar novos gols e, se possível, diminuir o tamanho da derrota.
Algumas pessoas que estiveram com Serra nos últimos cinco dias dizem que ele é um homem inconformado com a derrota anunciada. Está arrasado. Tanto mais porque se julga, e disso faz alarde, mais capaz, mais preparado e em melhores condições para governar do que sua adversária. Perder eleição está nas contas de qualquer político, inclusive na dele. Mas perder para Dilma? Logo para quem? 
Não que Serra tenha nada de pessoal contra a candidata do PT. Nunca foram amigos. Nunca estiveram juntos... ...................................................................................................................................................
Mas, foi Serra que acabou sendo escolhido para disputar com a Dilma, não Aécio Neves. E aí, caríssimos leitores, Serra é mais ele e ponto final. E era natural que fosse assim . Ele acreditou contra todas as evidências que teria tempo para consolidar  a larga margem de vantagem que tinha - nas pesquisas -sobre Dilma. De resto,  sempre viu em Dilma a candidata ideal para enfrentar e derrotar. E o curioso é que Dilma sempre enxergou Serra da mesma maneira.
É fácil observar a história pelo retrovisor. Por isso é fácil dizer, como digo, que Dilma estava certa ao preferir Serra como adversário, em vez de Aécio. E, naturalmente, Serra estava errado. Dilma apostou no que sugeriam todas as pesquisas de intenção de voto desde meados do ano passado: a maioria dos brasileiros queria votar no candidato que representasse a continuidade.
De sua parte, Serra  não chegou a fixar uma identidade.
Primeiro, tentou ser o candidato da mudança . Como ninguém entendeu direito o que era isso, passou a disputar com Dilma a patente do candidato da continuidade que se opunha ao continuismo. Como também não deu certo, assumiu por fim o discurso do candidato quase de direita, preocupado com a iniciação sexual precoce dos jovens, a baderna do MST e os sinais do fim do mundo caso Dilma ganhe.
A biografia de Serra sairá comprometida da campanha prestes a terminar. Com certeza. Ele perdeu todos os atributos que o tornaram um líder respeitado. Na medida em que se rendeu à tentação de apelar para a baixaria pessoal contra Dilma como último e desesperado trunfo de campanha.
Mas como um político que sempre abriu seu caminho pela esquerda, e fez questão de destacar que a esquerda era ele e não Dilma, Serra não precisava ter atravessado seus últimos dias de candidato como um cristão novo da direita inconformada com a eleição de uma reles mulher, ex-guerrilheira, ex-poste de saias, admiradora de Fidel Castro e de Hugo Chaves.

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Tentativa de manipulação eleitoral

“Apesar da cobertura intensa que TVs, rádios, revistas e jornais têm feito do escândalo da Receita, José Serra encontrou um jeito de dizer, na segunda-feira, que parte da imprensa ainda não havia percebido a sua gravidade, mais preocupada com os efeitos eleitorais do episódio do que com a violação dos sigilos, ela mesma. Bem…
Foi José Serra quem transformou o caso na peça de resistência de sua campanha. E isso tem menos a ver com a gravidade do delito (que é real) do que com o sufoco da candidatura tucana (igualmente real)”
. (Fernando de Barros e Silva – Folha SP).
O articulista da Folha tem razão em afirmar que Serra transformou a questão do sigilo em instrumento para tentar aliviar o sufoco de sua candidatura. José Serra tem razão em dizer que a imprensa esta mais interessada nos efeitos eleitorais, que na quebra do sigilo. Ambos têm razão, porque estão dizendo de fato e fazendo a mesma coisa. Continua>>>
L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Serra - Factóides, baixarias e falsidades

A tríade baixo nível que relaciono no título acima, também relacionada em entrevista por nossa candidata, Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados), constitui as principais marcas da campanha dos tucanos e da oposição a Presidência da República. Principal alvo dessas baixarias, Dilma, deixou claro estar cansada disso tudo mas ofereceu uma garantia: nada disso a fará "descer o nível" da campanha. Excelente esta sua determinação porque tudo indica que vamos assim até o dia da eleição.





Ainda ontem, um debate entre presidenciáveis, do qual participou o candidato da oposição, José Serra (PSDB-DEM-PPS) mostrou que ele não está disposto a mudar esta sua estratégia, até porque não tem outra e nem propostas, projeto e rumos a oferecer ao país.





Mesmo que a Dilma tenha razão num ponto: este factóide de quebra de sigilos tão explorado pela oposição já devia ter sido sepultado há mais de uma semana, desde que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) arquivou o pedido de cassação do registro de sua candidatura apresentado por Serra e pela coligação de direita que o apoia.





Forjam escândalos porque só tem eles para sobreviver


Mas, na falta do que apresentar e discutir com os brasileiros, a oposição continua a alimentar este - e outros que ainda vai forjar - escândalo da violação de sigilos. O mais recente capítulo da trama é o anúncio da advogada de Eduardo Jorge (vice-presidente nacional do PSDB) de que houve acesso, também, aos dados cadastrais do empresário Alexandre Bourgeois, genro de Serra.





Aí, só há uma resposta e ela já foi dada pelo presidente nacional do PT, ex-senador José Eduardo Dutra: estas quebras de sigilos (não houve no caso do genro, informa o Ministério da Fazenda) são crimes comuns e não políticos, portanto, casos de polícia.





“Tem um salto gigantesco entre os vazamentos na Receita e a minha campanha. E o TSE já reconheceu isso”, afirmou a candidata petista ao destacar que a decisão do TSE de arquivar representação contra ela mostra que não há como vincular o caso da quebra de sigilos com sua campanha, nem como transformar este crime comum em crime político, como forçam os tucanos.





“Em 2009, em setembro, abril, ou outubro, não existiam campanha nem pré-campanha, candidatura nem pré-candidatura”, completou Dilma. Naquele período, lembro, o que se desenrolava, sim, era o auge da disputa interna no PSDB para ser candidato a presidente entre Serra e seu companheiro tucano governador de Minas, Aécio Neves. É o período, também, em que se fala da preparação de um dossiê contra Serra, por um repórter vinculado a um jornal de Minas, que sempre apoiou Aécio.
Zé Dirceu

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Sigilo não afetará cenário de vitória para Dilma,dizem analistas

Por Carmen Munari
As revelações são diárias e ocupam as manchetes dos principais jornais do país. Mesmo assim, analistas prevêem que as denúncias envolvendo quebra de sigilo fiscal de pessoas próximas ao presidenciável José Serra (PSDB) terão pouco ou nenhum impacto no rumo da eleição, que tende à vitória em primeiro turno de Dilma Rousseff (PT).
Os argumentos de especialistas convergem. O tema é pessoal, de difícil entendimento, sem nenhuma materialização e sem força para alterar o quadro eleitoral.
"Esse escândalo é fraco e não tem impressão digital clara", disse à Reuters Carlos Ranulfo cientista político e professor da Universidade Federal de Minas Gerais.
O reflexo nas pesquisas de intenção de voto não se fez sentir. O caso teve início em junho, com um pico há dez dias, quando a filha de Serra também foi envolvida nas denúncias. Levantamentos do Ibope e do Datafolha passaram incólume.
Realizado entre 31 de agosto e 2 de setembro, o Ibope manteve o quadro em que Dilma alcança 51 por cento das intenções de voto e Serra, 27 por cento. O resultado é idêntico ao da sondagem realizada no período anterior, de 24 a 28 de agosto.
No Datafolha, a petista foi de 49 por cento para 50 por cento e o tucano passou de 29 por cento para 28 por cento. No levantamento dos dias 2 e 3 de setembro, as oscilações ficaram dentro da margem de erro.
E na medição do tracking do Vox Populi realizada na terça-feira, Dilma variou de 56 por cento para 54 por cento em relação à véspera, dentro da margem de erro, enquanto Serra manteve os mesmos 21 por cento.
A pesquisa, publicada diariamente pelo portal iG, ouve 500 eleitores a cada dia. A amostra é totalmente renovada a cada quatro dias, quando são totalizados 2.000 entrevistados.
"Não mudou nada. O assunto é complicado para a maioria do eleitorado e muita gente nem declaração de Imposto de Renda faz", disse Marcia Cavallari, diretora-executiva do Ibope, justificando a falta de compreensão do eleitorado em relação ao vazamento de dados fiscais.
"As pessoas podem achar que faz parte do desespero (dos tucanos)", afirmou Marcia, a 24 dias do primeiro turno.
A executiva acredita que poderá haver algum impacto no eleitor de alta renda e com instrução superior, que pode se sentir desprotegido em relação a seus dados na Receita Federal, mas por enquanto os dois candidatos estão próximos nestes segmentos.
As próximas pesquisas devem atestar o que preveem os analistas. O Ibope, por exemplo, vai produzir três pesquisas eleitorais para presidente antes do primeiro turno. Uma por semana.
O cientista político Alberto Carlos Almeida, autor do livro "A Cabeça do Eleitor", acredita que as denúncias são marginais ao cenário nacional. "Não vai afetar, não vai virar nada."
Em 2006, conta, o escândalo dos aloprados, com visibilidade bem maior, não fez o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva cair nas pesquisas. Alckmin é que subiu, atraindo os votos em branco e de indecisos, analisou. E no final Lula levou.
Para Almeida, a alta aprovação do governo Lula, o entendimento do eleitor de que Dilma vai lhe dar maior capacidade de consumo e o crescimento da economia de 7 por cento este ano vão eleger a candidata do governo. "É isso, o eleitor quer uma sensação de bem-estar."
Carlos Ranulfo lembra que no caso da tentativa de compra de um dossiê em 2006 houve prisões enquanto essa quebra de sigilo atual não aparenta ter sido usada para nada. "Não tem consequência nenhuma." Há quatro anos, dado o espectro do escândalo dos aloprados, a eleição, prevista para terminar no primeiro, foi ao segundo turno.

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Três informações circularam com força nas redações hoje


A primeira é a de que um dos mais importantes jornais impressos da Europa e, consequentemente, do mundo está fazendo uma reportagem sobre a cobertura jornalística da sucessão presidencial brasileira. Querem saber por que um presidente tão popular e bem sucedido, não só aqui, como no mundo todo, é tão hostilizado pela imprensa brasileira? E por que a candidata situacionista também é bombardeada o tempo todo pelos Donos da Mídia? Estão tendo dificuldades de encontrar fontes. Os jornalistas brasileiros consultados não quiseram falar sobre o assunto. Temem represálias por parte dos patrões.

A segunda informação que também circulou ontem é a de que a assessoria de imprensa do candidato oposicionista tem pedido a determinados repórteres para fazer perguntas por encomenda no quebra-queixo (é a gíria para aquela coletiva de cinco minutos que o candidato dá diariamente). A desconfiança surgiu e foi confirmada depois que o jornalista que representava a maior emissora do país perguntou quais eram os planos do candidato para incrementar o turismo religioso. Isso mesmo, dá para acreditar numa pergunta dessas? Está certo que o candidato estava entre fiéis de uma igreja, mas a criatividade do colega foi além do bom senso... Segundo o Rodrigo Vianna, que está na "lida" há quase 20 anos, é pior, o mais comum é a lista com as perguntas sair pronta do aquário (local onde ficam os peixes graúdos de uma redação).

E a terceira e mais estarrecedora notícia é a de que ao saber que a Polícia Federal tinha planos de convocar o repórter Amaury Ribeiro Jr. para explicar o que ele, o Aécio e a turma de Minas tinham a ver com o imbróglio da quebra do sigilo da empresária Verônica Serra e, agora, do marido dela, entre outros, o candidato da oposição tenha preferido parcimônia. O receio é ver expostas suas próprias vísceras, em mais de mil páginas de documentos! Ou alguém tem dúvida de que o depoimento do jornalista vazaria? Preparem suas lupas.
L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

A sucessão no PIG

Há um esforço [pigniano] em levar a sucessão presidencial para as páginas policiais. Todavia, como já ficou demonstrado, o panorama da disputa sucessória presidencial não sofreu influência do escândalo armado em torno da quebra do sigilo fiscal da filha do candidato da oposição José Serra, Verônica Serra. O Corregedor-Geral da Receita Federal, Antonio Carlos Costa D´Ávila, leu um comunicado informando que, entre os dias 1º de agosto e 8 de dezembro de 2009, a servidora Adeílda Leão dos Santos, de Mauá (SP), quebrou o sigilo fiscal de 2.949 contribuintes.



Ato ilegal

Daquele total acessado, 2.591 não têm domicílio fiscal em Mauá, o que significa que a quebra do sigilo fiscal não tinha justificativa. Foi um ato ilegal. Entre os 2.591 acessados estão a filha de Serra, Verônica, e Eduardo Jorge Caldas Pereira, vice-presidente do PSDB, além de outros três tucanos. Um falso procurador, o contador Antonio Carlos Atella, que tinha filiação ao PT, havia retirado cópias do Imposto de Renda de Verônica, em Santo André (SP). Agora, se revela que o mesmo contador retirara cópias da declaração de Verônica também em Mauá.
Tarcísio Holanda

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Indignação de ocasião

Por que Serra não se indignou no ano passado com esta reportagem [abaixo], feita no ano passado?...
Não lhe convinha?...
Não dava votos?...
Não o preocupava?...
Sei não, mas tenho a impressão que o tucademo e seus marketeiros deram outro tiro no pé.
L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Lula dá nó nos marketeiros tucademos

Coitadinhos dos marketeiros do tucademo José Serra. Lula sozinha, com apenas uma aparição na propaganda eleitoral da Dilma destrói a estratégia deles rsss.

Além do reconhecimento por ser o maior presidente da história desse país, o presidente Lula prova mais uma vez que também é o maior estrategista político da atualidade. Ele acaba de dar um nó de marinheiro nas estratégias traçadas pelos marqueteiros pagos a peso de ouro pelos tucanos.
    Serra e seus marqueteiros sabem que se apontarem suas armas na direção de Lula cometem suicídio político. Eles montaram então uma estratégia de difícil compreensão ao se posicionar ao lado de Lula como vítimas de jogo político, colocando Dilma e Collor como vilões que usam família em campanha, ou seja, como se Dilma e Collor estivessem contra ele e o presidente Lula. Coisa de doido, mas como a campanha de Serra desde o início contou com a possibilidade de confundir o eleitor, sem restrições por parte do TSE, é plenamente justificável.

    Só que os marqueteiros não contavam com a entrada de Lula para, digamos, “desconfundir” a percepção do eleitor e mostrar para todos quem é que está contra ele e o seu governo.

A estratégia de fogo cerrado em cima de Dilma vem se transformando, como pode ser apurado nas recentes pesquisas e trackings, no derradeiro tiro no pé do consórcio oposição/velha mídia, pois até agora o presidente só aparecia para fazer propaganda positiva de Dilma, poupando o adversário para não ser acusado de “chutar cachorro morto”, e assim Serra ainda conseguia enganar uns poucos incautos se fazendo de amigo do presidente. Com o presidente partindo para o confronto, fica claro até para aqueles menos informados que ainda tinham dúvidas sobre quem estava do lado do presidente e quem estava contra ele.

    Lula agora alveja diretamente Serra dizendo que ele mente e apela, servindo como um antídoto para o tom apelativo do tucano e para a campanha descontrolada da velha mídia. Quanto mais o tom deles subir, mais o presidente vai se envolver pessoalmente jogando todo o peso da sua aprovação para formar opinião.

    Se o movimento atual das pesquisas continuar se confirmando podemos estar presenciando a falência do método de criar factóides frágeis para influenciar as urnas, além da confirmação do amadurecimento da sociedade brasileira, eliminado os terceirizadores de opinião, passando a se expressar de forma direta e livre.



L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

A campanha do 171

Haja paciência e estômago para acompanhar a campanha oposicionista do candidato José Serra à presidência da República. Ultrapassando os limites da ética e da própria disputa eleitoral mais acirrada, onde os confrontos programáticos e/ou de ideias poderiam até resvalar para uma retórica mais dura (compreensível até certo ponto), o que se viu nos últimos dez dias foi o destempero, a irracionalidade, a infâmia e a mentira como armas eleitorais de baixíssimo nível.
Qualquer estudante do primeiro ano de psicologia não precisaria de muito empenho e conhecimento para entender o que se passa nas hostes demotucanas, mais particularmente com o candidato em questão.
José Serra deixou de lado qualquer escrúpulo (há quem diga que ele nunca teve), qualquer atitude minimamente civilizada e – o que é mais grave – democrática, e partiu para a ignorância.
Melodramatizando e carregando nas tintas de um possível vazamento de dados de sua filha na Receita Federal sem apresentar qualquer prova até agora, diga-se de passagem, Serra quis fazer de si mesmo a grande vítima. Perdido por um, perdido por mil.
Com uma assessoria que muito provavelmente já perdeu o rumo de casa, José Serra resolveu apostar no vale tudo denuncista, esquecendo-se de que cabe a ele o ônus da prova. Ele e seu partido passaram a ignorar as próprias regras da legislação eleitoral, dando assim um exemplo do que poderia ser um governo encabeçado por ele. Serra está exatamente como a Carolina da canção de Chico Buarque. O tempo passou na janela e só ele não viu.
Desrespeitadas a decência, as leis e as regras eleitorais, me lembrei então de recorrer a outra instância jurídica: o Código Penal Brasileiro. E reler no seu capítulo VI, o artigo 171:
CAPÍTULO VI
DO ESTELIONATO E OUTRAS FRAUDES

Estelionato

Art. 171 – Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento:

Pena – reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa.
Mas fique tranquilo candidato José Serra. Não quero acusá-lo de estelionato e nem quero que o senhor seja preso por isso. Eu quis apenas reler a lei e lembrar que temos leis, inclusive eleitorais.
Só pediria ao candidato que tivesse um pouco mais de dignidade e compostura e não envergonhasse as novas gerações desse também novo Brasil que está sendo construído. Já não é necessária tanta empulhação, tanta mentira. O seu marketing político, se é que pode ser assim chamado, cheira a mofo.
Ao contrário do grande Getúlio Vargas que deixou a vida para entrar na História, você está deixando a História para entra no nada.

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Amaury não violou sigilo nenhum. Todos os documentos são públicos



Navalha
O Amaury não quebrou o sigilo fiscal do Eduardo Jorge  nem o da filha do Serra, aquela que teve uma sociedade com a irmã do Daniel Dantas – clique aqui para ver os documentos em Miami.
Amaury só trabalhou com documentos públicos.
Documentos que, aliás, ele desde já colocou à minha disposição para usar em futuras ações judiciais (alô, alô, Daniel Dantas !).
Existe uma lógica tosca no ato Golpista do Serra de tentar se eleger com os sete votos do TSE e impugnar a candidatura da Dilma.
A lógica seria a seguinte, me disse um amigo navegante, preocupado: um Amaury abre o sigilo do EG; escreve com os dados do EG um dossiê; entrega o dossiê ao Lambreta; o Lambreta entrega ao Pimenta Bueno; o Pimenta Bueno entrega à Vilma; a Vilma usa na campanha para tentar sair dos 20%.
Essa é a lógica de botequim.
Ou melhor, a lógica do Fasano.
Portanto, é importante ficar muito claro.
O livro do Amaury, que trata do Ricardo Sérgio, do Daniel Dantas, da filha do Serra e de outros insignes membros da elite da elite dos tucanos paulistas e suas operações empresariais – o livro do Amaury não estourou o sigilo fiscal de ninguém.
Se o Golpe depender disso, o Serra vai precisar de um Plano Cohen, de uma Carta Brandi, da foto do dinheiro dos aloprados e, de preferência, não deve deixar nenhum vôo da Gol cair na hora do jornal nacional. (Clique aqui para ler “O primeiro Golpe já houve. Falta o segundo” e aqui para ler “Só a Globo e o Kamel impedem a vitória da Dilma no primeiro turno”).

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !