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Eleições 2010 - Serra faz campanha com discurso do medo


Para satanizar Dilma, PSDB apela à velha e surrada tática do medo


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Serra retoma o discurso do medo

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A platéia de empresários reunida pelo LIDE (Grupo de Líderes Empresariais) era a ideal e sensível ao tema. O candidato sabia da presença da imprensa, sempre tão favorável a ele e a propagar suas ameaças. Nesse cenário, o presidenciável José Serra (PSDB-DEM-PPS) aproveitou. Retomou o tema de campanha de acenar com o medo e o terror. Na palestra, falou do MST e recorreu ao fantasma das ocupações de terra. Disse que no governo Dilma Rousseff elas poderão se intensificar. Sua previsão-ameaça está furada, é insustentável porque, na verdade, os avanços imprimidos pelo governo Lula nos programas sociais, na reforma agrária, na agricultura familiar e, particularmente, na criação de empregos diminuíram as ocupações e os conflitos de terra. Continua>>>

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Dilma acusa Serra de estimular o medo na população

Dilma, rebateu hoje, em Pernambuco, os recentes ataques de José Serra (PSDB). Ela afirmou que o tucano está estimulando o medo na população, repetindo a estratégia que não deu certo na campanha de 2002. Na véspera, Serra disse que, se Dilma for eleita, as invasões de terra do MST vão crescer .
- Nós fizemos em 2002 a campanha da esperança vencendo o medo. Agora, meu adversário repete a estratégia de querer colocar medo na população. Acredito que isso é extremamente inadequado a forma que meu adversário está se comportando, trabalhando com a estratégia do medo, do pessimismo e de que o Brasil não vai dar certo. Hoje, o Brasil vive uma outra realidade - disse.
É extremamente inadequada a forma que meu adversário está se comportando, trabalhando com a estratégia do medo e de que o Brasil não vai dar certo
Sem alarde e sem avisar a imprensa, Dilma cumpre agenda em Pernambuco nesta terça-feira, três dias após ter visitado o estado. A petista chegou à cidade de Iguarassu, na Grande Recife, com uma equipe reduzida, para fazer gravações para o seu programa eleitoral.
Ao chegar, foi cumprimentada e aplaudida por funcionários. Fez questão de posar para fotos com todos, um por um. Da policlínica da cidade, a candidata dirigiu-se à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) local, onde já havia uma equipe esperando para fazer a gravação.
O acesso a repórteres e fotógrafos foi proibido na gravação, mas, de longe, foi possível ver a candidata, que parecia estar bem descontraída, vestindo uma blusa vermelha.
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Dilma - Aborto questão de saúde pública

Maria Lima e Gerson Camarotti
Em uma hora e meia de sabatina da série de entrevistas com presidenciáveis do portal R7 e Record News, a candidata do PT, Dilma Rousseff, fez ontem uma ginástica verbal para explicar a relação com parceiros como o senador Fernando Collor, o colega petista José Dirceu e o líder do MST, João Pedro Stédile.
Depois da crítica de um bispo da CNBB à sua posição sobre o aborto, ela deu declarações a favor do fortalecimento da família, e de tratar o aborto como questão de saúde pública. Disse ser a favor da União Civil e não do casamento gay, e evitou criticar banqueiros e defender a revisão da Lei da Anistia.
Na sabatina, a candidata petista falou ainda de outros aliados e de temas polêmicos.
ZÉ DIRCEU
"Tenho muito respeito pelo Zé, mas ele não estará no cerne do meu governo. É militante do PT e terá sempre seu lugar no PT. Mas não tenho conversado com o Zé Dirceu".
COLLOR
"Isso não é fundamental (parceria com Collor). Fundamental foi o que fizemos no governo. Não vamos falar: você está proibido de me apoiar. Agora, nos nossos termos. Inimigo não foi, foi adversário. Se mudou de posição, é bem-vindo".
STÉDILE/MST
"As invasões no meu governo vão cada dia mais diminuir. A reforma agrária tem que continuar não porque o MST quer. Divirjo do Stédile (que previu que as invasões vão aumentar em seu governo). Não pretendo ter nenhuma complacência com a ilegalidade. Mas eu dialogo, não coloco cachorros, não dou pancada, respeito os movimentos sociais. Com ilegalidade eu não negocio".

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Contag recomenda a seus filiados o voto em Dilma

A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) entrega hoje um plano de diretrizes para a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, cobrando, especialmente, a implantação do índice de produtividade para reforma agrária. Vai também recomendar a todos os seus filiados o voto em Dilma – tanto que sequer vai se reunir com os outros dois presidenciáveis (o tucano José Serra e a verde Marina Silva). O apoio político é uma tentativa de manter a porta aberta com o governo federal: durante os oito anos do governo Luiz Inácio Lula da Silva, a Contag teve mais trânsito no Planalto que o MST.
O presidente da Contag, Alberto Brock, reconhece o bom diálogo com a União, mas adianta que a entidade quer manter a independência em um eventual governo Dilma. “Nosso relacionamento com o presidente Lula não foi 100%. Temos pendências, como o índice de produtividade, e vitórias, como a valorização da agricultura familiar”, acrescentou.
No evento de hoje, Dilma receberá o apoio de 600 lideranças ligadas à Contag e visitará as dependências da confederação. A expectativa é de que as propostas apresentadas pela categoria sejam incluídas no programa de governo da petista. Além da implantação do índice de produtividade – promessa feita pelo governo Lula mas que não foi cumprida – os representantes da Contag defendem uma política mais incisiva para garantir o trabalho no campo, a inclusão social dos trabalhadores não atendidos pelos atuais programas do governo federal e uma melhoria no Programa de Aquisição de Alimentos, um dos principais garantidores de renda para os pequenos agricultores familiares.
Brock não quis entrar na polêmica sobre a preferência do governo à Contag, em detrimento ao MST. Procurada pelo Valor, a assessoria do MST disse que “não pediu nenhum encontro com os presidenciáveis”. E apresentou uma extensa plataforma política para o setor, que passa pela limitação das grandes propriedades rurais e a obrigatoriedade de que as terras agricultáveis do país estejam nas mãos de brasileiros, dentre outros.
Um petista que participa da coordenação de campanha de Dilma acha difícil que o MST peça um encontro com a candidata. “Eles vão querer manter uma postura mais independente”, disse. Na verdade, um distanciamento maior do MST é tudo o que Lula e Dilma sonham, apesar do programa de governo da petista apresentado ao TSE ter defendido que, em caso de invasões, o fazendeiro deva negociar antes de pedir a reintegração de posse.
A avaliação do governo é de que o MST traz mais problemas do que dividendos políticos. As ações polêmicas do movimento, como os ataques a pedágios e a destruição de uma parte dos 200 mil pés de laranja de fazenda da Cutrale, no interior de São Paulo, levaram o Executivo Federal a afastar-se do movimento.
No fim de semana, em entrevista à Reuters, o coordenador do MST, João Pedro Stédile, afirmou que os sem-terra vão votar em Dilma para presidente. Acrescentou ainda que em um eventual governo da petista aumentará o ritmo de invasões de terras e que, se José Serra sair vitorioso, haverá um natural aumento da tensão no campo, “pois ele representa a vitória do agronegócio e uma derrota dos movimentos sociais”.

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Dilma - meu negócio é conteúdo, não factóides

Algumas frases da Dilma ditas hoje.

"Eu não conheço nenhum debate que esteja legal neste momento. Eu tenho comparecido a todos os debates dentro dos mesmos parâmetros que os demais candidatos estão comparecendo. Nestas eleições, a gente deve evitar factoides que tiram o foco do debate consistente, de programas e propostas concretas de como o país vai conseguir continuar crescendo e distribuindo renda."
"Eu quero discutir conteúdo. Meu negócio é discutir conteúdo. Uma discussão respeitosa, que seja travada em alto nível. Isso beneficia os candidatos e toda a população."
"Sempre que o MST cometeu ilegalidades, deixamos clarinho que éramos contra. Nunca deixamos de dialogar. Governo que acaba o diálogo e faz qualquer tipo de repressão porque (o mst) está querendo dialogar não está correto. Agora ilegalidade, não."
"Qual é a melhor forma de tratar a questão? É solucionar os problemas que estão na origem do MST: a falta de terra e de renda desses produtores. De um lado não aceitamos ilegalidade. De outro, não deixamos de dialogar. O que não é possível é uma discussão sobre boné quando está em questão um setor produtivo imenso do país, a agricultura familiar."
"Não tenho o prazer de conhecer o deputado Indio da Costa. Quanto às demais questões, eu não vou comentar porque não é apropriado."
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Dilma na Rádio Educadora Jovem Pan de Uberlândia

Alguns trechos da entrevista:



  • - Ao contrário do que aconteceu no governo anterior, do qual o candidato José Serra participou, tanto como ministro do Planejamento quanto como ministro da Saúde, em que havia estagnação, desigualdade e um imenso desemprego, é absolutamente incontroverso que o Brasil cresce. Querer dizer que o Brasil não está crescendo é (coisa) daquelas pessoas que torcem contra o país. Pode ser oposição, mas não precisa torcer contra o país - disse.
  • É interessante que nós, que não somos responsáveis, que não fizemos e que não temos nada a ver com isso sejamos instados a pedir desculpas. É ele (Serra) que tem de nos pedir, porque está levantando contra nós uma coisa que sabe que não foi produzida por nós. Não sei por que motivos são levantados sistematicamente contra nós esses argumentos. Acredito que é pela absoluta falta de programa que parece ser o que ocorre no campo adversário - ironizou.
  • - É muito importante ter chapa. Se meu adversário não tem, não sou eu que devo fazer nenhuma análise diante disso. Eu acho fundamental. Estamos dizendo ao Brasil que vamos repetir o que o presidente fez nos últimos anos, que foi a estruturação de uma coalizão que abrange vários partidos - declarou, referindo-se à escolha do presidente do PMDB, deputado federal Michel Temer (SP) como seu vice.
  • - Sempre que puder vou me aconselhar com ele (Lula). Muitos dizem que a atividade de um presidente é muito solitária. Acho que se for eleita serei uma presidente pouco solitária. Porque eu terei um (ex) presidente que, ao invés de ficar criticando pelos cantos igual certos (ex) presidentes no Brasil infelizmente fazem, eu terei um (ex) presidente pró ativo, que vai sempre procurar dar sugestões - disse.
  • - Quero dizer que sou contra qualquer ilegalidade cometida pelo Movimento dos Sem Terra ou qualquer outro movimento. Acho que ninguém que governe um país, um estado ou um município pode ser complacente com a ilegalidade. Invasão de terra, invasão de campo de pesquisa, invasão de prédio público é ilegalidade. E ilegalidade não é permitido e ninguém pode permitir que ocorra - ressaltou Dilma.
  • - Daqui para frente vai diminuir o espaço (para ocupações). Mesmo a gente sendo governo, ninguém controla movimento - o governo não é o movimento - eu acho que começa a diminuir o espaço para certos tipos de práticas ilegais. Se não diminuir, o estado tem que reprimir - concluiu.

O MST sem aliados

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) desempenha um papel importante no Brasil. Se não por outro motivo, ao fazer recordar todo dia que o direito à propriedade é universal. Direito de propriedade só para alguns é contradição em termos.

Eis um aspecto bonito da reforma agrária. Ela talvez materialize melhor que outras bandeiras o desejo de o direito de propriedade ser praticado da maneira mais ampla e absoluta.

Como então os portadores dessa aspiração amplíssima chegaram ao isolamento político, facilmente verificável? Ontem Dilma Rousseff não citou o MST, mas mandou o recado de que não admite ilegalidades.

A ocupação de fazendas é ilegal, quando a Justiça assim decide. A mensagem não poderia ter sido mais clara.

Antes, José Serra tinha ido na mesma linha, só que mais explicitamente. Pois não está obrigado a tratar o tema com luvas macias.

O isolamento político do MST obedece também a razões estruturais.

O Brasil é um país secularmente reacionário quando o assunto é a terra. Aqui, a Independência não aboliu a escravidão e a República não trouxe a reforma agrária. Esta só avançou — pasmem! — a partir do regime militar, quando o presidente Castelo Branco deu ao país o Estatuto da Terra.

A redução do direito de propriedade a prerrogativa de alguns é construção ideológica arraigada entre nós. Mas o isolamento político do MST não bebe só dessa fonte. Suas raízes conjunturais estão na total assimetria entre a estratégia do movimento e o projeto de construção nacional.

Qual o sentido de o MST acampar à beira de estradas do Sul-Sudeste, ao lado de propriedades que já fizeram a transição para a agricultura plenamente capitalista, em vez de pressionar o governo para que a expansão da fronteira agrícola aconteça com base na democratização territorial?

Infelizmente, o MST deixou-se enredar já faz algum tempo numa aliança com as forças que procuram nos impor o congelamento da fronteira agrícola, o abandono da engenharia genética e a renúncia à população das fronteiras. Dessa aliança não sai — nem vai sair — nada útil para o país.

É como cruzar espécies distintas. Dá até prolezinha, mas estéril. Uma esterilidade política bem desenhada em teses como “a luta contra o agronegócio”.

Em resumo, o MST hoje busca a reforma agrária onde ela não é mais possível — pelo menos no capitalismo — e renuncia a buscá-la onde é necessária. Daí o isolamento.

Fraqueza que chega ao ponto de não conseguir arrancar do governo Luiz Inácio Lula da Silva nem a atualização dos índices mínimos de produtividade da terra para ela atender ao interesse social. 

Katina e produtora do jornal nacional tentam criminalizar o MST


Caros amigos,


Recorremos nesse momento a vocês, porque vocês sabem como acontecem as coisas na Globo.


Vejam como usar nas páginas de vocês da melhor forma possível.


Em torno das 18h30, ligou uma produtora da TV Globo para o nosso escritório de Brasília, dizendo que a Kátia Abreu, da CNA, tinha entregado ao Ministério da Justiça um DVD com vídeos e fotos de suposta tortura praticada por militantes do MST.


De cara, a nossa assessora em Brasília pediu as tais imagens. Como comentar imagens sem vê-las? De início, eles se negaram.


Eu liguei para a tal produtora e pedi para que me explicasse se era isso mesmo: o Jornal Nacional ia colocar no ar um vídeo de supostas imagens contra o MST que não tinham nenhuma credibilidade se não uma entidade de classe, a CNA? Tem algum sentido o MST dizer que é o vídeo é falso, depois de 10 segundos das imagens de tortura?


Depois de insistir, resolveram nos mandar o vídeo.


Logo depois, ligou uma repórter – a produtora que estava em contato saiu de circulação. A repórter queria uma posição do MST. Respondemos que a posição do MST era a seguinte: passar imagens sem ter a confirmação da autenticidade era uma irresponsabilidade?


Aí a repórter disse que não iam mais passar as imagens. Que de fato não tinham a confirmação da autenticidade. Depois de um pouco de conversa, ela disse o seguinte: que eu poderia ficar tranqüilo, que as imagens estavam com baixa qualidade (ou seja, foi falta de comprovação de autenticidade ou qualidade?).


Vamos ao vídeo. Vejam em http://www.cna.org.br/email/CNA/MST.zip

Na primeira parte, as denúncias são contra o MLST (podem reparar que dizem MLST). Logo depois, um homem dá um depoimento em frente a uma bandeira que não é do MST (podem reparar com atenção).


Depois, proprietários dão depoimentos sobre destruição. Sem nenhuma prova de que é o MST. Sem nenhum elemento. Apenas a palavra do depoente.


Em seguida, atacam o Incra. Aparece apenas a palavra do proprietário. Não há provas.


Depois, imagem de um caminhão carregando toras de madeira. E nada que prove que é o MST.


Em seguida, a fala do Joao Pedro sobre os inimigos do MST – e qual o problema?


Na parte posterior, pichações. E só.


Aí está toda a história. Denunciem no blog de vocês e, como o Paulo Henrique nos ensinou, com dinamismo


Espero que vocês nos ajudem na luta contra o Jornal Nacional da Globo e pela Reforma Agrária.

Saudações,

Igor

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Igor Felippe Santos

Assessoria de Comunicação do MST

Secretaria Nacional – SP


Em tempo: Ah, e para completar, para não deixar dúvidas: o MST defende e respeita os direitos humanos, não tem entre seus procedimentos tortura e qualquer prática contra a pessoa humana e, nesses 25 anos, quem foram torturados e morreram nesse país foram os trabalhadores rurais sem terra (mais de 1500 de 1984 pra cá). Igor


Ficha perdida da Folhinha

Patética a última pegadinha da Folha. Vejam o que escreveram: "Ex-ministra da Casa Civil gera desconfiança entre os sem-terra, que não apoiarão formalmente nenhum candidato no primeiro turno". Não, meus caros, não são os sem terra que disseram ou querem o que está escrito acima, na chamada da matéria da Folha de S.Paulo de hoje.

Quem quer isso é o próprio jornal. Gostaria de ter o apoio de todos e dos movimentos sociais ao seu candidato, José Serra. Como não tem, nem há possibilidade de obter... É o velho jogo sujo do folhetim a serviço da oposição, o Folhão. O jornal é que quer que seus leitores acreditem nisso.

Vale lembrar que o Abril Vermelho acontece todo ano, tenha eleição ou não. Quem pode esquecer as escandalosas manchetes sobre "Abril Vermelho" que esses jornalões fazem antes, durante e depois de abril, todo ano?

Inclusive, em entrevista ao Viomundo , blog do jornalista Luiz Carlos Azenha, João Pedro Stedile, um dos principais dirigentes do MST  diz claramente que o jornal "acredita que pode alterar a luta de classes com factóides. Investe em fofocas para tentar criar contradições vazias entre o nosso movimento e o governo federal".

O MST tem lado. Como o Folhão também tem

A Folha pode tirar o cavalinho da chuva: toda militância do MST vai fazer campanha contra Serra sim. E num 2º turno - se houver - evidentemente vai apoiar Dilma Rousseff. Por quê? Stédile explica: "FHC tentou cooptar (o MST), isolar e criou condições para a repressão física, que resultou nos massacres de Corumbiara (RO) e Carajás (PA). Já no governo Lula há mais diálogo. Nunca houve repressão por parte do governo federal".

O MST têm lado sim, como a Folha também tem. O Movimento sabe quem são seus aliados e os adversários. É conhecimento adquirido na luta, na batalha contra a mídia que os demoniza sempre que pode. Sabe de que lado a Folha está e sempre esteve. Sabe também de que lado a candidata do presidente Lula, Dilma Rousseff está e sempre esteve: ao lado deles, dos mais humildes, dos deserdados de todo mundo, dos sem terra e dos sem teto, dos trabalhadores.

LULA, O DESQUALIFICADOR DE DESQUALIFICADOS

Saiu no site Conversa Afiado do Paulo Henrique Amorim
Em 28 de outubro de 2009.


Lula peita Gilmar sobre MST.
Já estava na hora.

O presidente Lula resolveu, finalmente, enfrentar o auto-nomeado líder da oposição, o Supremo Presidente do Supremo, Gilmar Dantas(*)
Gilmar Dantas(*) na 898º entrevista desta semana desafiou o governo a suspender as transferências legais de recursos a movimentos sociais, como o MST
O governo, como se sabe, não dá dinheiro ao MST.
Leia aqui trecho da reportagem na Folha Online:


Não precisa de dinheiro para cometer barbáries, diz Lula sobre MST
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reagiu com irritação nesta terça-feira à declaração do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Gilmar Mendes, que ontem defendeu punição para atos criminosos cometidos por movimentos sociais.
“Eu não acho nada. Não acho absolutamente nada”, afirmou o presidente ao ser perguntado sobre as declarações de Mendes. Depois, ressaltou que as entidades que pedem dinheiro a algum órgão do governo precisam apresentar documentos e proposta que passam “por um crivo” que libera ou não o dinheiro.



Como se sabe, o MST recebe recursos de instituições, como a Emater, que, segundo critérios previstos em Lei, financia projetos agrícolas.
Numa entrevista, o presidente Lula disse, primeiro, que as transferências para o MST continuarão e, o que deve significar um tiro no peito dos seguidores da senadora Kátia Abreu, afirmou que dará curso à atualização dos índices de produtividade da terra, como pré-condição para realizar a reforma agrária.



Quando um repórter perguntou o que achava das opiniões do Supremo Presidente do Supremo, Lula disse “não acho absolutamente nada”.
Essa técnica de desqualificar o interlocutor evidentemente desqualificado, o presidente Lula utilizou recentemente numa entrevista em que massacrou –
clique aqui para ler – um repórter do PiG(**).


O repórter da Folha (***), suposto órgão de imprensa da reduzida base de apoio a Zé Pedágio, quis saber o que o presidente Lula achava da opinião de Zé Pedágio sobre o imposto na entrada de capital estrangeiro.
O objetivo secreto do repórter da Folha(***) era elevar o Zé Pedágio à condição de interlocutor privilegiado para contestar uma política do Governo Federal.
Ou seja, fazer escada para o Zé Pedágio.
O presidente Lula observou que a opinião do Zé Pedágio sobre o câmbio ou sobre qualquer outra coisa “não interessa” a ninguém.
Agora, sobre o MST, o presidente Lula faz o mesmo e coloca o Supremo Presidente do Supremo no seu devido lugar: o de um megalomaníaco, que dá palpite sobre tudo, na tentativa de ocupar o espaço que a oposição lhe concedeu.



Clique aqui para ler “Lula dizimou a oposição e só sobrou o Gilmar”.
Conversei com amigos que o conhecem de longa data para tentar diagnosticar a patologia do Supremo Presidente do Supremo.
Defendi a tese de que ele foi acometido de hubris –
clique aqui para ler.
O meu amigo tem uma tese menos elaborada.

Considera que o Supremo Presidente cumpre apenas o dever de defender os interesses políticos que sempre defendeu e que culminou com a sua nomeação para o Supremo, a maior das heranças malditas de Fernando Henrique Cardoso.
Diz o meu amigo, que conhece a matéria como a palma da mão, que Gilmar Dantas (*) defende os mesmo tipos de interesses desde que na AGU, Advocacia Geral da União, cuidou com empenho e zelo dos precatórios do Ministério dos Transportes nos bons tempos de Elizeu Padilha e o Farol de Alexandria.



Segundo essa interpretação, Gilmar Dantas(*) não é um ministro do Supremo nem presidente do Supremo.
Ele continua a ser o advogado geral do governo Fernando Henrique.
E por isso deu dois HCs em 48 horas a Daniel Dantas, o passador de bola condenado por passar bola.
Porque ele, Gilmar, e a torcida do Flamengo sabem que Daniel Dantas detem a caixa preta do governo FHC.

O presidente Lula vai pendurar Fernando Henrique no pescoço do Serra.
O
Serra vai tentar jogar Fernando Henrique no mar como fez em 2002 e como anuncia seu aliado Roberto Freire - clique aqui para ler a reveladora entrevista a um jornal do Ceará deste presidente de partido que não se elege vereador em Recife.
Quem vai defender Fernando Henrique e seus esqueletos até a morte será Gilmar Dantas(*).



Paulo Henrique Amorim
Em tempo: O Conversa Afiada reproduz nota veiculada no portal do MST
Quatro deputados federais que assinaram o requerimento favorável à criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) contra o MST receberam doações da Sucocítrico Cutrale, empresa que monopoliza o mercado de laranja do Brasil e acumula denúncias na Justiça.
De acordo com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), a fazenda da Cutrale ocupada neste mês por trabalhadores rurais Sem Terra em Iaras (SP), é uma área pública grilada.
Arnaldo Madeira (PSDB/SP) recebeu, em setembro de 2006, R$ 50.000,00 em doações da empresa. Carlos Henrique Focesi Sampaio, também do PSDB paulista, e Jutahy Magalhães Júnior (PSDB/BA), obtiveram cada um R$ 25.000,00 para suas respectivas campanhas. Nelson Marquezelli (PTB/SP) foi beneficiado com R$ 40.000,00 no mesmo período.
Os quatro parlamentares que votaram favoravelmente à CPI integram a lista dos 55 candidatos beneficiados pela empresa em 2006.

CPI para o MST. CPI para a Vale


Brizola Neto


Ontem, o Congresso deu número legal para a instalação da CPI que se propõe a investigar supostos repasses de recursos públicos para o Movimento dos Sem-Terra. Você, leitor, já sabe o que há por detrás disso. Não  que os repasses não devam existir e seu uso deva ser fiscalizado, como o de quaisquer outros.  E os  excessos ou eventuais crimes cometidos por sem-terras, da mesma forma que deveriam ter sido punidos os responsáveis pelo massacre de Eldorado de Carajás, onde 19 trabalhadores rurais foram brutalmente assassinados. Morte de seres humanos que, até agora, dez anos depois, estão impunes, sem que se veja nenhum furor midiático contra isso.

Bom, vou procurar cada um dos signatários desta CPI e perguntar: se o senhor quer zelar para que não haja desvio de dinheiro público de suas finalidades, gostaria de ter sua assinatura para investigarmos para onde está indo o dinheiro público colocado à disposição da Vale. Sou capaz de apostar que, se somarmos todos os recursos de que possam acusar o MST de mau uso, nem chega na sola do chinelo dos créditos do BNDES concedidos à empresa, incrivelmente controlada pelo Bradesco, que só tem 9% do seu capital.

Os nossos amigos da imprensa, sempre tão indignados, perderam o interesse na Vale, depois que o sr. Agnelli disse que vai seguir o que o Governo quer. Ninguém questionou a afirmação que ele fez - um escárnio à inteligência das pessoas - de que suas ligações com o Brtadesco eram “meramente afetivas”, depois de sair direto de 20 anos no bancão e ir direto para a presidência da Vale.

Assim é o “todos são iguais perante a lei” no Brasil. O Sr. Agnelli pode mandar meter não um, mas centenas de tratores abrirem rombos imensos no nosso território, em áreas desapropriadas pelo Estado para que possa haver a mineração. Nada demais.  Um provocador infiltrado ou um insensato derruba - e isso é uma atitude que deve ser punida, sim  - alguns pés de laranja em terra pública, adquirida irregularmente por uma empresa (multinacional) de agronegócio e isso é motivo de comoção nacional.

Nós, deputados, juramos uma Constituição que diz que os brasileiros são iguais. Só o que queremos é que uma empresa que explora concessões públicas milionárias, que tem como maiores acionistas entes ligados ao Estado e sujeitos à fiscalização do Tribunal de Contas e que recebe enormes créditos beneficiados do Estado seja investigada como pretendem investigar o MST.



GLOBO E IBOPE QUEREM DESCREBILIZAR MST

Orlando


Saiu no Blog da Dilma: pesquia feita pelo Ibope, o instituto da Globo, encomendada pela DEMONÍACA (vem do termo "demo", de demo(c)ratas), senadora Kátia Abreu, assessorada por aquele outro senador que odeia a paz, o Sérgio Guerra - pupilos do PIG e representantes da elite latifundiária brasileira.



O relator especial da ONU (Organização das Nações Unidas) para o Direito à Alimentação, Olivier De Schutter, afirmou nesta sexta-feira (16) que existe no Brasil “estratégia orquestrada” para tirar a credibilidade do MST (Movimento dos Sem-Terra).

O representante da ONU não citou quem seriam os responsáveis pela tarefa de desqualificar o MST, mas criticou a CNA (Confederação de Agricultura e Pecuária) (presidida pela senadora Kátia Abreu - DEM/TO, a musa-girafa dos latifundiários e grileiros) por pesquisa divulgada no início da semana que indicou falta de produtividade e geração de renda nos assentamentos (é que a renda vai para as contas milionárias dos latifundiários, como a senadora Kátia Abreu - DEM/TO - e seus parceiros, os escravocatas de plantão!). AQUI
Existe uma estratégia orquestrada para tirar a credibilidade do MST. Até um estudo foi encomendado pela CNA (esse estudo não terá sido superfaturado para, além de tentar desacreditar o MST, engordar as contas da senhora Kátia Abreu e de seus asseclas?) para tirar conclusões com base em nove assentamentos em meio a 8 mil existentes no país (que estudo, héin?!?! Alguém que assinou esse estudo teve noções elementares de estatística?!?!).


A ocupação foi o último recurso encontrado por essas pessoas para que fossem ouvidas. É impressionante que as pessoas não consigam se alimentar porque não tem terra disponível (Verdade... não há terra... para plantar! Só para as cabeças de gados e os haras da vida, como o do senador Sérgio Guerra - PSDB/PE). AQUI

O MST chama a nossa atenção para a dificuldade que muitas famílias sofrem ao viver no campo.
O relator da ONU saiu em defesa dos sem-terra, mas não quis comentar ato de vandalismo realizado por integrantes do MST em fazenda do interior de São Paulo quando pés de laranja foram destruídos por tratores (Acho que deveriam ter perguntado a ele, também, sobre atirar em índio. Ao que parece, é um crime menos grave ou não é tipificado como tal). AQUI


Eu ouvi falar na destruição de pés de laranja, mas não vou comentar.
Schutter veio ao Brasil a convite do governo para produzir relatório sobre os progressos no combate à fome no país e reuniu-se com os ministros Celso Amorim (Relações Exteriores), Patrus Ananias (Ministério do Desenvolvimento Social) e Guilherme Cassel (Desenvolvimento Agrário).

A visita teve início dia 12 e foi encerra nesta sexta-feira. Os programas sociais do governo foram amplamente elogiados, Schutter disse que o Brasil está "na vanguarda do combate à fome", mas o relator da ONU criticou o modelo brasileiro de produção de cana-de-açucar e sugeriu que os administradores só apoiem o plantio quando se certificarem que os trabalhadores têm direitos garantidos.


Antes de pensar na produção de álcool e biodiesel, defende Schutter, é preciso garantir condições sociais dos trabalhadores dessa área. O representante da ONU sugeriu que integrantes do Judiciário e do Ministério do Meio Ambiente visitem canaviais para conhecer de perto a realidade brasileira (o judiciário, que julga diferentemente pobres e ricos, só se preocupa com habeas corpus para figurões, como Daniel Dantas. Não é, Senhor Gilmar Mendes?!?).


O excesso de áreas plantadas com cana-de-açucar prejudicaria a agricultura familiar e concentraria terras apenas nas mãos de grandes produtores. A ONU também sugere que o governo brasileiro dê incentivos para que prefeitos ajudem pequenos agricultores em vez de grandes produtores de cana. - O modelo de cana-de-açucar está ocupando demais o cenário brasileiro. O governo deve apoiar a produção de cana apenas quando algumas condições tenham sido cumpridas. Excesso de cana pode se tornar prejudicial para alguns municípios.

A ONU também vê com bons olhos, de acordo com o relator, a destinação de recursos do pré-sal para programas sociais de combate à fome.


O representante da organização citou como exemplo emenda do deputado Nazareno Fonteles (PT-PI) ao projeto que trata da utilização do dinheiro do petróleo.

A proposta do deputado prevê que parte dos recursos continuem mantendo o Bolsa-Família e outros programas de combate à fome. (do Portal R7) (considerações da editoria Terra Brasilis).

A GLOBO SE ESTREBUCHA

Há duas semanas o governo enterrou no Congresso a pseuda CPI da oposição que investigaria o repasse de dinheiro público ao MST.
Depois da invasão à fazenda grilada da Cutrale onde foram arrancados sete mil pés de laranja, os DEMOTUCANOS agora tentam novamente instalar a CPI com os mesmos propósitos: mais do que o MST, querem incriminar o Governo Lula.




A Globo escalou no Bom Dia Brasil, a sua dupla de área – os seus “bolas murchas”, a Mirian Leitão e o Alexandre Garcia, aqueles que nunca acertam o gol, o que equivale dizer que as suas análises e previsões são a maior furada – na intenção de ajudar Ronaldo Caiado e Kátia Abreu na sua nefanda e odienta escalada que visa a criação da CPI mista, antes que alguns dos parlamentares que assinaram o requerimento faça a retirada de seu nome.


Aí, a Globo se arvora logo em divulgar pesquisa da Confederação Ncional da Agricultura apontando que a reforma agrária no Brasil não funciona.
A Globo deveria ter a mesma eficiência para dizer que parte esmagadora dos devastadores da floresta brasileira está no agronegócio bem como informar que a grande maioria dos grandes projetos agrários estão instalados em terras da União.



Como as da Cutrale e de um certo Daniel Dantas que está dizimando a Amazônia paraense.
Daniel Dantas é aquele banqueiro que a Globo e os Demotucanos protegem e que consegue dois HCs no Supremo em 24 horas. É que ele tem favorecimentos com Gilmar Mendes, presidente do STF porque,segundo um dos maiores jornalistas desse País e blogueiro, tem olhos azuis.
Não digo que dava dó porque na verdade dava nojo e causava torpor o estrebuchamento e a medíocre performance da Mirian e do Alexandre Garcia na ânsia de referendar a tal pesquisa da CNA.



O Alexandre Garcia voltou no tempo e citou até uma história de quando o ex-governador mineiro, Aureliano Chaves, lhe disse que o governo dá terra a quem não tem vocação para cuidar dela.
Depois que o Ministro do Desenvolvimento Agrário condenou categoricamente a tentativa da mídia golpista e da oposição sem foco de criminalizar os movimentos sociais no Brasil, o PIG, através a da sua Grã-representante, a Globo, tomou para si a responsabilidade de fazer aprovar a CPI contra o MST, isto é, conta o Governo.



E o Bom Dia Brasil se transformou num festival do mais ascoroso trololó, típico da Globo e da tucanada.
A Globo dará o próprio sangue por essa CPI.



A senadora Kátia Abreu teve o espaço de uma estrela para defenestrar MST e Governo. Para ela e o Deputado Caiado o governo tem que explicar como deu 115 milhões ao MST em quatro anos.
O Ministro diz que os recursos são repassados às Ematers nos estados.
Aliás, o ministro desmoralizou o PIG com números e dados.



Ele disse que essa CPI não se justifica por que o que ela apuraria já fora apurado pela CPI da Reforma Agrária quando toda a documentação apresentada pelo MDA lotou uma kombi – aquele tipo de veículo que Gilmar Mendes debochadamente diz caber com folga os que lhe criticam.


Mas, contra os números não há argumentos.
A Globo é que se estribuche para contestá-los.