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É

Liberal é um egoísta, insensível e míope que não vê um centímetro a mais que o bolso.

Não

Marco Antônio Leite da Costa

Não a ditadura seja de direita ou de esquerda

Não a pena de morte

Não a guerra

Não ao império que domina e interfere nos interesses de outras nações

Não ao político ladrão

Não a exploração do homem pelo homem

Não a pedofilia

Não a miséria absoluta

Não a fome

Não ao racismo, preconceito e descriminação contra este ou aquele cidadão

Não, não contra a livre expressão de pensamente

Não contra as religiões

Não contra nada que oprime o mais frágil

Não a democracia que beneficia a todos

Não ao analfabetismo

Não a ignorância

Não contra a alienação

Não ao pelego


Opinião e censura


Sonhar é possivel


Acredito que estamos utilizando a internet, um excepcional instrumento de comunicação, de forma errada e infelizmente até validando através da discussão polarizada a corrupção quase generalizada que atinge as instituições Brasileiras.


Levaram o Brasil a um sistema feudal anárquico, onde o único partido é o poder e este poder estar nos custando caro demais.


Além de caro no sentido financeiro onde só falta dinheiro para súde, educação, segurança, infra estrutura, habitação etc., mais caro ainda no sentido moral da Nação. Fragilizaram as instituições politizando as mesmas.


Que saudades da ABI, CNBB, OAB, UNE, Sindicados, Partidos (UDN/PSD) etc. E o que fazemos? Discutimos FHC x Lula, PT x PSDB x o resto, quem rouba x quem rouba mais e isso não leva a nada.


Chegou-se a tal ponto que hoje temos o Bom Ladrão (quem está na base aliada e rouba) e o Mau Ladrão (Quem está na oposição e rouba). E o que temos que fazer? Lutar por reformas e a principal neste momento é a política partidária. Acabar com coligação (Entra o mais votado). Acabar com suplência (Substitui o mais votado).


O mandato é do partido. Se eleito e sair para outro cargo, renuncia e entra o seguinte mais votado. Etc. Etc. Como fazer? Através dos políticos é impossível.


Acredito que a única alternativa é um referendo popular (Não sei se é este o nome), onde formataríamos uma proposta de reforma, colocaríamos em discussão na internet posteriormente levaríamos as ruas para colher as assinaturas necessárias. Em seguida levaríamos ao Congresso e ficaríamos lá devidamente abraçados ao mesmo, até a votação.

Francisco Camurça
Fortaleza - CE

Pago pra ver

Pago para ver se o Noblat publicar este comentário:

Sarney ainda pode se cobrir de vergonha. Então ainda tem alguma. Pior é a tucademopiganalhada que nem de vergonha pode se cobrir, não tem nenhuma.

Até quando continuaremos votando no PMDB

Até quando ficaremos nas mãos do PMDB?
A resposta que entendo plausível é:
Até quando continuarmos votando no PMDB. Afinal, a força dessa legenda, que faz se submeterem sucessivos governos federais, está justamente por ser a que mais parlamentares elege, em todos os níveis. Aliás, sobre isso é interessante notar que ao PMDB não interessa ocupar, por exemplo, a Presidência da República. Não vale a pena lançar-se em uma disputa desgastante, se pode mandar - literalmente - no País apenas elegendo a maioria dos vereadores, deputados estaduais, deputados federais e senadores. Sendo assim, para nos livrarmos dessa chantagem política, basta que não votemos em candidatos do PMDB.

ANTONIO CARLOS CARVALHO
FORTALEZA-CE

Precisão cirúrgica

J.Augusto disse...

O ataque à Sarney vem sendo feito da forma que ACM chamava de precisão cirúrgica. Ou seja visa atingir apenas Sarney, sem afetar o entorno no Senado.

Só que, para dar certo, é preciso contar com dois
fatores:

  1. A recusa do povo exercitar sua inteligência e capacidade crítica.
  2. Combinar com os russos (na expressão do Garrincha). Os russos, no caso, é o PMDB.

Quando ouvi as gravações com o pedido de emprego, minha primeira
reação foi: acabou? o que vem seguida? qual a próxima conversa?
Um presidente do Senado, ex-presidente da República, com poder de indicar ministros, tratando de assuntos como faz qualquer deputado do baixo-clero?
A conduta é reprovável, como foi reprovável o caixa-2 do
mensalão. Mas o povo vota pelo conjunto da obra, e não por um item que ele não gosta.

Além disso, ninguém acredita que
Sarney seja uma ovelha desgarrada, em meio a um Senado virginal.

E aí repete-se o
mensalão. Quando esgotou o estoque de escândalos contra o PT, as baterias se viraram contra as origens do esquema no PSDB, então houve uma operação abafa, percebida pelo povo. Muitos preferiram votar no PT que, bem ou mal, exorcizou seus erros, respondem à processos, do que naqueles partidos que praticaram a impunidade para os seus membros.

Na cabeça do povo, o
mensalão não acabou em pizza para o PT, e acabou em pizza para o PSDB.

O mesmo pode se repetir com
Sarney. Uma hora o estoque de escândalos contra Sarney se esgota, nem que seja por fadiga de material jornalístico. O povo vê que familiares de Sarney foram alcançados pela Polícia Federal (olha o discurso pronto do grupo de Lula para qualquer embate em 2010), mas o povo percebe que os demais Senadores estão tendo uma blindagem que Sarney não teve, e que não vem do governo, pois muitos são senadores da oposição. É o mesmo ciclo que aconteceu com o PSDB no mensalão.

O povo preferirá votar no grupo político de Lula, onde existe menos impunidade e controle da imprensa, do que no grupo político da oposição, onde a impunidade impera.

Por fim, faltou "combinar com os russos" e virá o contra-ataque do
PMDB, partido de velhas raposas e calculistas políticos. Enquanto Sarney vislumbrou que não era interessante acirrar os ânimos, ficou na retranca. Quando vê que o confronto é irremediável (e parece que já viu), irá "socializar" o escândalo entre os demais (inclusive mostrando "isentismo" na CPI da Petrobras quando o alvo for alguém do PT), além de tomar medidas pirotécnicas moralizadoras (e não será tolo de entregar para a oposição o cargo justamente na hora de tomar essas medidas tão ao agrado da platéia). Assim entregará os anéis, sem perder os dedos, mais uma vez.

Desconfiar já basta

Sobre o Lula, eu entendo tudo que ocorre. Tendo a achar que vai ser tudo relativizado, simplesmente pq é mais do mesmo. Pq o pedido de emprego do Sarney pro Agaciel é o mesmo do pedido de emprego do FHC pro Heraclito. A imprensa finge que o povo não sabe disso. Mas desconfiar já basta.

Outra coisa é saber se o PSDB parte pra cima do Sarney 1) por desepero 2) por estrategia?

A minha leitura é que a parte do PMDB que tinha o Lula na mão. Agora está na mão do Lula. E o pior, mesmo que ele não consiga salvar Sarneys e Renans. A politica é, como sabemos, vivida de simbolismos. O Lula vai continuar defendendo o Sarney a unhas e dentes, pq o que importa é definir de que lado vc está.

E o PMDB vai ser eternamente grato, pelo apoio nas horas dificeis (assim como Lula é grato pelo apoio do Sarney no dito Mensalao).

Tanto é que já surgem noticia aqui e acolá sobre a suposta insatisfaçao do Sarney com o PT e com a PF. Oras, o Tarso matou a cobra e mostrou o pau. A PF investiga o Sarney há mais de 2 anos. As denuncias só vazaram qdo o MP e as partes tiveram acesso ao processo.

Não cola.
FSCosta

Puritanos ou ingênuos

A mídia sabe, o presidente sabe, qualquer pessoa sabe, se quiser, a mídia promove escândalos de prateleira contra 80% dos senadores, a conta-gotas. todos sabem que do PFL, do PSDB, PMDB, etc, não escapa quase ninguém. Só que desta vez, o povo têm notado que a parcialidade midiática está exagerada, então estes clamores por indignação coletiva não têm encontrado eco, pois a mesma é seletiva. O povo só tomará uma atitude, no dia em que ousarem mexer com o Lula, aí não haverá mais Senado de pé, pois estarão mexendo no emprego, na distribuição de renda, na comida.

Raimundo André
Brasília (DF)

Políticos são nossos espelhos

Sejamos honestos, os políticos não vieram de Marte, eles saem do meio do povo, e querem "se dar bem" como quase toda a população, em menor ou maior grau.


Muitos brasileiros adoram furar fila, estacionar em local proibido, jogar cascas e outras coisas pela janela do carro ou do apartamento, buzinar e/ou ouvir som nas alturas em área residencial, discriminam idosos, deficientes, maltratam animais, invadem áreas públicas, não se preocupam com o meio ambiente, etc, a lista é grande.


Somos um povo muito mal educado e que vive querendo levar vantagem em tudo, mesmo assim ficamos todos esbravejando quando um político faz uso do cargo para enriquecer, para dar vantagens aos parentes, para pisar na ética e na cidadania.


A melhora disto tudo que está aí começa dentro da casa de cada um de nós, na escola, no trabalho, na tomada de consciência de nossos erros e na firme decisão de mudarmos todos em prol de transformar o Brasil num País realmente sério e ético.

Jorge Leão
Sobradinho (DF)
Assino embaixo!

Sarney tem princípios

Sarney, coitado todos jogando pedra nele, ele é um cara de princípios, politizado, sempre com o mesmo pensamento politico, não é um politico promiscuo, ele só quer o poder, agora ele não tem culpa se a cada 4, 6 ou 8 anos muda o governo... Isto há 50 anos se repete e ele continua ao lado do poder, viu só como ele é serio?

Luiz Sergio Farias
Fortaleza - CE

PIG sem limites

Roberto das Graças Alves

A hipocrisia de falsos moralistas não tem limite. os sistemas folha, estado de são paulo, veja e globo acreditam que a queda de Sarney implicará, necessariamente, na queda de Lula. Ledo engano.

Todos os senadores têm culpa e são solidariamente responsáveis pela denominada crise no senado. cumpre-nos, como cidadãos, olhar, ver e reparar, como ensina Saramago.

Por detrás dos discursos inflamados de Arthur Virgílio, de Cristovam Buarque, de Álvaro Dias e outros falsos, podemos olhar, ver e reparar a estratégia política pequena, nojenta.

Basta abrir as contas de cada senador ou deputado, as nomeações para os respectivos gabinetes, o trabalho efetivo de cada assessor, as verbas indenizatórias. não salva ninguém.

É desanimadora a atual quadra legislativa federal, câmara e senado.

Votar bem é preciso!

Em cada eleição a esperança se renova.

Mudança

Carlos Antônio

Eu já acho que LULA esta certo, a direitona e mídia conservadora estão loucos para frear as investigações da PF, MPF.

Se lembrarmos veremos que tempos a traz só se prendia preto, pobre e
puta

Hoje pelo menos assistimos a uma mudança nesta linha.

Suspeitar não é condenar, tem sim é que ficar de olho porque os caras vazam um trecho que na maioria das vezes é para aliviar o bandido como no caso
Dantas.

Fico aqui imaginando quantos estão hoje presos sendo inocentes nas abarrotadas cadeias e os “brancos” soltos por conta de
HCs

Nossa
mídia não presta toda ela com rabo preso com as elites!!!

Creio que o recado do LULA foi nesta linha de não vazar antes de terminar porque se não levem
gilmar, rede globo, um bando de advogados e afins para inverter o caso como o ocorrido com o nosso delegado…

Nelson Rodrigues racismo e livros

Já toquei no assunto, mas vou repeti-lo. Em toda a Europa, sobretudo na Itália, como nos EUA, o racismo volta com força na ideologia de J.A. Gobineau, da Chamberlain e de Gumplovicz, que defendiam a existência de raças superiores, dotadas de capacidade de comando.

As raças superiores seriam a germânica, ou a anglo-saxônica, as mais puras da raça ariana e o mais perfeito espécime do tronco indo-europeu. Era o velho sonho de Hitler.

Ora, tais movimentos resultam inúteis porque já se sabe, com certeza, não existir mais raça pura.

Os imensos movimentos de populações propiciaram um completo entrecruzar-se de todas as raças, devido ao qual a idéia de uma raça pura não passa de um mito.

No Brasil, existe um problema semelhante, em estado latente, caracterizado pela situação de fato da discriminação social.

Tudo se passa entre nós, como se, no plano coletivo, existisse uma generosa adesão às normas da igualdade democrática, mas no plano individual, quero dizer, no plano da consciência pessoal, ainda permanecem fortes resíduos de segregação.

Enfim, existe racismo no Brasil? Existe, sim, e forte. Só há pouco, vocês se lembram, tivemos o primeiro general negro do Brasil e o primeiro ministro negro do STF. Exceções especialíssimas.

Nélson Rodrigues, ´flor de obsessão´, costuma repetir, em muitas das suas geniais crônicas, o caso de Jean-Paul Sartre, quando andou no Brasil e foi a uma festa de grã-finos. De repente, o filósofo francês, Prêmio Nobel de Literatura de 1964, pergunta: ´E os negros? Onde estão os negros?´ Só via brancos e brancas. Uma grã-fina, ´de narinas de cadáver´, responde: ´Estão por aí assaltando algum chofer´.

Eu, de mim, que sempre tive bons amigos negros -- advogados, professores, jornalistas etc. -- costumo citar uma frase cujo autor desconheço: ´A sombra do negro é igual à do branco.´

Neste canto, um bom livro para ler é ´O Zumbi dos Palmares´ ou ´A Cabana do Pai Tomás´. Porém, como nem tudo é perfeito, tem gente que prefere ler o Paulo Coelho e até mesmo ler o relatório final sobre a guerra da reforma política no Senado.

HÉLIO PASSOS

Minha opinião:
No Brasil não existe preconceito racial. Existe preconceito social! Para ser mais exato, é o seguinte:
Tem dinheiro ...tudo bem, tudo tem.

Só não chamaram de santo

EDU_BORNAY

A mídia, em especial os jornalões de São Paulo e as Organizações Globo, já chamaram Lula de tudo quanto é palavrão que se conhece.

No Blog do Noblat, por exemplo, ele só não foi chamado, ainda, de santo.

Agora, chamar os oposisionistas (Lula chamou os oposicionistas) de pizzaiolos virou caso de polícia, o fim-do-mundOOO, uma nova crise no senado.

Por que será que a mídia se empenha tanto em eleger a Dilma?

Memórias de FHC póstumo



Paulo Luna

Já foi dito que a História deve ser conhecida e relembrada para que não se repita em suas páginas ruins e degradantes e assim me parece ser o período no qual esse ex presidente deve ser enquandrado. Ele sim, felizmente para nós é uma página virada e deve continuar a ser assim. Página virada de tudo que de mal se fez ao povo brasileiro. Sem contar é claro que ainda chamou a todos os trabalhadores aposentados de vagabundos. Só acho lamentável é ver que ainda há que o defenda, mesmo sem fazer parte da elite a qual ele tanto serviu.


Messias Franca de Macedo

MEMÓRIAS DE FHC PÓSTUMO:
... ACM adentra o gabinete do presidente FHC, e esmurra… Calma! Esmurra a mesa do mandatário! “Foi papel voando para todo lado!” Em seguida, o truculento e malvado ACM arrostou FHC, e esgrimiu: “Você diz que foi perseguido pelos militares! Pois bem, enquanto você era perseguido, eu batia em militares!” Passou, então, a contar ao “prícipe” o seguiinte episódio: Na época da, digamos, ‘ditabranda [segundo a 'Folha', do PIG!], um milico teria espalhado a notícia da existência de uma amante de ACM. O todo-poderoso do governo tucanoDEMoníaco FHC, teria encontrado o tal milico, em um elevador. No interior do mesmo, ACM disparou um soco no sujeito, acertando-lhe o quepe. Após contar o imbróglio, com muito orgulho e soberba, ACM presenciou um FHC, digamos, lívido – e transtornado.
NOTA: falando a sério! A história é verídica. Não é ficção!
NOSSOS PÊSAMES, NEOLIBERAIS E ANTINACIONALISTAS DOS INFERNOS!


José Roberto de Oliveira

Do FHC, a meu ver só podem existir dois tipos de saudosismo, primeiro:o dos que sempre ganharam com a "privataria" cometida pela sua adesão à "moderna" economia neoliberal; segundo: então de certas pessoas que só "conheceram" seus feitos pela ótica da grande mídia atrelada aos interesses dos primeiros saudosistas que citei. Talvez estes últimos sejam os piores, pois são subordinados, espoliados, que pensam com cabeça de seus senhores espoliadores.

Espero que não sejam maioria, em 2010.


Alvaro Marins

FHC será sempre reconhecido por dar uma sobrevida ao PFL em 1994, chamando-o para uma coalisão que derrotaria Lula naquele ano, para regozijo da direita brasileira que estava às portas de assistir a eleição do primeiro governo petista naquele ano. Felizmente, desde a eleição de Lula em 2003, o PFL, hoje chamado de DEM, só mingua e deve tornar-se um partido nanico nas próximas eleições, tal como o PSDB, que diminui a cada eleição, embora mais lentamente, devido ao apoio entusiástico de nossa gloriosa mídia, que, por sua vez, perde eleitores e audiência de forma igualmente dramática.

Também será lembrado, entre outras coisas, por ter chamado os aposentados de vagabundos.


Walsil

Incrível como temos pessoas que por puro preconceito, ódio, reacionismo e visão promiscua da política, só enxergam aquilo que lhes foi ditado na cartilha conservadora e reacionária. O governo FHC e tucano, que não criou o plano real, conseguiu abafar a inflação com a população pagando um preço altíssimo como: perda de patrimônios, demissão, quebra do estado e sucateamento das instituições, eleveção absurda da dívida pública, aumento do desemprego, arrocho salarial (foram oito anos), entreguismo e subordinação a política dos EUA e do FMI, taxas de juros elevadas, aumento dos privilégios e da concentração de renda, entre outros crimes cometidos contra o país, além de não ter o respeito internacional. Agora, pegue todos esses absurdos cometidos pelo pelos tucanos e inverta, então você terá o governo Lula, aliás, acaba de ganhar mais um prêmio internacional, o da UNESCO por seu trabalho contra a pobreza e a injustiça social.

Neoliberalismo o responsável

Anônimo

Fala-se muito hoje em desigualdade social, mas isso se deu após a implementação do Neoliberalismo, ele é responsável, pelo declínio econômico das classes sociais brasileiras.

Em 1973, época em que o Brasil colhia os frutos da industrialização e vivia a euforia do milagre econômico, os brasileiros conseguiram subir na escala social.

De lá para cá, a crise econômica interrompeu o progresso e a prosperidade dessas famílias, agravando-se cada vez mais em decorrência da implementação da cultura do neoliberalismo.

A atual geração tem dificuldades em progredir economicamente e as disparidades são enormes, que fazem do Brasil um país campeão em desigualdade social.

A máfia do poder

Com a absolvição do deputado Edmar Moreira, aquele do castelo de 25 milhões, comprova-se o corporativismo da sem-vergonhice explícita que existe no poder.

Discordamos que tenha havido ´quebra de decoro´ porque para haver a quebra do objeto o objeto precisa existir. Não existe decoro, faz tempo que deixou de existir. Existem ´Os Compadres´, os que não podem apontar dedos para quem é pego com as calças nas mãos ou a boca na botija, simplesmente porque a maioria tem os dedos imundos e fedem muito.

Em outros países, como o Japão, por exemplo, quando uma autoridade é flagrada num delito, ou faz um ´mea culpa´ pública e se afasta do cargo ou, em casos mais extremos, comete o ´harakiri´, que é uma forma honrosa de punir-se, expiando a culpa que lhe pesa sobre os ombros ou por conta do caráter arruinado.

Os sem-vergonhas daqui, por mais que sejam flagrados em atos abomináveis, agarram-se ao poder com unhas e dentes e fazem de tudo, apelando para a cumplicidade dos ´Padrinhos´ ou comparsas, para não largar o osso, abandonar a teta fácil e gorda das falcatruas acobertadas pela impunidade e imunidade oficial.

O que temos visto, todo dia, nos últimos dias, é o desfiar de um rosário de roubalheira, de desrespeito ao homem sério, àqueles que ainda têm coragem de ser bons. Impossível não acreditar que existe, realmente, uma máfia no poder.

As exceções quanto ao mau-caratismo são cada vez menores e o protecionismo aos marginais cada vez maiores.Acredito que estão a testar a paciência de quem se sente cada vez mais acuado diante das afrontas, do desrespeito e das desculpas para a malversação do dinheiro público, da falta de critério para as tomadas de partido por conta dos apadrinhamentos corporativistas acintosos. Edmar Moreira foi absolvido, Sarney não quer lagar a cadeira de presidente do Senado federal, mesmo que a nação inteira grite-lhe a mais não poder que ele disfarce e saia de mansinho, por não estar agradando e ser alvo de chacotas de comentaristas políticos, de homens sérios e de patrocinar, nos últimos dias, a festa dos cartunistas inteligentes. ´Sai Ney!´ — escreveu um, com criatividade.

A gangue do Renan Calheiros recomeça a tomar corpo, outros desavergonhados se alvoroçam ao som das trombetas desafinadas do desrespeito e da sem-vergonhice. É impossível pensar em romantismo, em escrever ´palabras de amor´, falar ou contar histórias e estórias de amor, de sentimento, de saudade, com a boca amarga pela revolta, pela vontade de esganar e de adjetivar, com as piores palavras, os cães raivosos que ladram e mordem, enquanto abocanham nacos cada vez maiores para construir seus castelos de onde fazem gozação com a nossa cara.
A máfia da canalhice está no poder.

A. CAPIBARIBE NETO

discriminação animal

Tem coisas que de tão grotescas, acho engraçadas.

Chamar um negro de macaco (a) vez em quando dá cadeia ou/e processo.

Chamar uma lora (o) de burro nunca fez ninguém ser preso ou responder processo.

Por que esta discriminação com os burros, eles não animais?


O homem torna-se tudo ou nada...

'Fingi ser gari por 8 anos e vivi como um ser invisível'

Psicólogo varreu as ruas da USP para concluir sua tese de mestrado da 'invisibilidade pública'. Ele comprovou que, em geral, as pessoas enxergam apenas a função social do outro. Quem não está bem posicionado sob esse critério, vira mera sombra social.

O psicólogo social Fernando Braga da Costa vestiu uniforme e trabalhou oito anos como gari, varrendo ruas da Universidade de São Paulo. Ali, constatou que, ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais são 'seres invisíveis, sem nome'. Em sua tese de mestrado, pela USP, conseguiu comprovar a existência da 'invisibilidade pública', ou seja, uma percepção humana totalmente prejudicada e condicionada à divisão social do trabalho, onde enxerga-se somente a função e não a pessoa.

Braga trabalhava apenas meio período como gari, não recebia o salário de R$ 400 como os colegas de vassoura, mas garante que teve a maior lição de sua vida: Descobri que um simples bom dia, que nunca recebi como gari, pode significar um sopro de vida, um sinal da própria existência', explica o pesquisador.

O psicólogo sentiu na pele o que é ser tratado como um objeto e não como um ser humano. 'Professores que me abraçavam nos corredores da USP passavam por mim, não me reconheciam por causa do uniforme. Às vezes, esbarravam no meu ombro e, sem ao menos pedir desculpas, seguiam me ignorando, como se tivessem encostado em um poste, ou em um orelhão', diz.

No primeiro dia de trabalho paramos pro café. Eles colocaram uma garrafa térmica sobre uma plataforma de concreto. Só que não tinha caneca. Havia um clima estranho no ar, eu era um sujeito vindo de outra classe, varrendo rua com eles. Os garis mal conversavam comigo, alguns se aproximavam para ensinar o serviço. Um deles foi até o latão de lixo pegou duas latinhas de refrigerante cortou as latinhas pela metade e serviu o café ali, na latinha suja e grudenta. E como a gente estava num grupo grande, esperei que eles se servissem primeiro. Eu nunca apreciei o sabor do café. Mas, intuitivamente, senti que deveria tomá-lo, e claro, não livre de sensações ruins. Afinal, o cara tirou as latinhas de refrigerante de dentro de uma lixeira, que tem sujeira, tem formiga, tem barata, tem de tudo. No momento em que empunhei a caneca improvisada, parece que todo mundo parou para assistir à cena, como se perguntasse: 'E aí, o jovem rico vai se sujeitar a beber nessa caneca?' E eu bebi. Imediatamente a ansiedade parece que evaporou. Eles passaram a conversar comigo, a contar piada, brincar.

O que você sentiu na pele, trabalhando como gari?

Uma vez, um dos garis me convidou pra almoçar no bandejão central. Aí eu entrei no Instituto de Psicologia para pegar dinheiro, passei pelo andar térreo, subi escada, passei pelo segundo andar, passei na biblioteca, desci a escada, passei em frente ao centro acadêmico, passei em frente a lanchonete, tinha muita gente conhecida. Eu fiz todo esse trajeto e ninguém em absoluto me viu. Eu tive uma sensação muito ruim. Omeu corpo tremia como se eu não o dominasse, uma angustia, e a tampa da cabeça era como se ardesse, como se eu tivesse sido sugado. Fui almoçar, não senti o gosto da comida e voltei para o trabalho atordoado.

Marco Antônio Leite