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Vamos politizar a campanha

Depois do debate da Rede Bandeirantes de Rádio e TV  a campanha mudou de rumo e o candidato conservador da oposição a presidente da República, José Serra (PSDB-DEM-PPS) Serra entrou na defensiva em relação à nossa, Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados).

Agora, ele não tem como fugir,  tem que falar do Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto - que fugiu com R$ 4 milhões do caixa do PSDB conforme denuncia uma ala tucana - e da campanha difamatória e caluniosa que move contra nossa candidata. Depois do confronto na BAND José Serra tem que explicar a privatização do pré-sal que ele defende e prestar contas ao pais sobre o governo FHC.

A nós, militantes, simpatizantes, eleitores, cidadãos do PT e dos partidos aliados - mais os governadores, senadores, deputados federais e estaduais eleitos, petistas e dos partidos da base do governo - cabe, como única resposta fazer campanha.

Politizar ao máximo a campanha

Agora é ir para as ruas e para o corpo a corpo. Temos que politizar ao máximo a campanha, sair do terreno das questões religiosas caluniosas que a campanha de Serra organizou contra nós.

Ainda ontem, em Aparecida do Norte (SP), aproveitavam o dia da padroeira do Brasil para distribuir panfletos de incitação ao ódio religioso - panfletos de uma manifestação da Regional CNBB 1  - Sul, que a conferência Nacional dos Bispos do Brasil já explicou não representa a posição da entidade e nem a da Igreja.

Embora o texto seja da CNBB 1 Sul, a exploração é feita de forma subreptícia, sem que os responsáveis assumam, embora se saiba, com certeza quem são os rsponsáveis por isso. Mas, a eleição não vai se decidir nas pesquisas, como aliás o 1º turno provou.

Vai ser decidida na disputa política e nas ruas. As pesquisas não passam de uma fotografia e da indicação de tendências que precisamos saber ler e tomar as medidas políticas necessárias na campanha para manter nosso eleitorado conosco e ganhar os indecisos.

Colar dilma na campanha do 2º turno nos Estados

Daí a importância da comunicação na TV e do debate político que se expressa no horário eleitoral, nas entrevistas e nos debates na TV e nas rádios. Nos Estados temos que consolidar e crescer no Nordeste, Norte e Centro-Oeste. Temos que crescer no Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, manter nossa votação em Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Santa Catarina.

Agora, em 8 Estados teremos 2º turno - no Pará e em Brasília com candidatos do PT; , BSB e Pará, nos demais apoiamos candidatos coligados. Em todos precisamos cuidar para que a campanha da Dilma ocupe seu lugar na disputa principal que é o governo desses Estados.

No 2º turno e principalmente no pós debate-BAND o centro da disputa mudou. Precisamos de material e palavras de ordem na linha que nossa candidata deu no confronto com o adversário. Nossa militância e nossos aliados, nossos prefeitos, vereadores, parlamentares e governadores eleitos já estão nas ruas. Confiança, então, militância! Temos tudo para vencer e vamos ganhar.


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Nocaute

Por motivo de força maior não assiste o debate entre os presidenciaveis na Band. Qual foi o motivo? Fiz questão de não assistir para saber o resultado de quem foi melhor através do que escreveriam as penas alugadas dos demotucanos. Pois bem, li ontem e hoje o que escreveram os puxa saco do Serróquio e qual a conclusão? Ele foi massacrado, nocauteado, Dilma passou por cima dele como um trator. 


Ficou mais que claro a Dilma  em estado puro é muito mais competente e agrada mais que aos eleitores que a Dilma dos marqueteiros. 

Nos próxims debate o Serra vai entrar com mais responsabilidade ainda de se sair bem. Mas, se partir para o ataque periga levar um contragolpe demolidor e se ficar nas cordas então é que Dilma o nocauteia de vez.

Como diz o ditado popular, Se Serra ficar a Dilma pega pega se correr a Dilma come.

Debate na Globo

Acompanhe ao vivo o último debate das eleições 2010 entre os candidatos a presidência da República, são eles: 
Dilma Rousseff [PT], José Serra [PSDB], Marina Silva [PV] e Plínio de Arruda Sampaio [PSOL].
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Debate de Deputados Estaduais na Bahia deve durar 4 dias

Considerado por cientistas políticos como o maior evento das Eleições deste ano, o debate entre candidatos a Deputado Estadual da Bahia deve durar até amanhã dia 30.
Os 276 candidatos que pleiteiam vagas na Assembléia Estadual iniciaram o debate na última segunda-feira e seguem discutindo suas propostas incessantemente desde então.
“Apesar de tantos pontos-de-vista diferentes, o clima do debate está ameno demais”, comentou o jornalista Carlos Henrique Gusmão. “Os candidatos não querem se arriscar muito nessa etapa da campanha, então acabam apenas trocando elogios”.
O debate está sendo transmitido ao vivo pela Rádio Difusora de Porto Seguro. A participação da rádio na cobertura é polêmica e alvo de críticas. Nas eleições de 2006, a Difusora foi acusada de favorecer 108 candidatos com uma edição tendenciosa do debate.
Com a proximidade do dia das Eleições, o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia entrou com um recurso exigindo que o debate entre centenas de candidatos seja concluido antes do pleito.
Para agilizar o ritmo do debate, o moderador Augusto Teixeira de Freitas determinou que 2 candidatos façam a mesma pergunta para um grupo de 10 candidatos. Estes candidatos devem respondem ao mesmo tempo, para evitar prolongamento das réplicas.
O candidato Guedes de Brito sugeriu ainda que o evento entrasse para o Guinness, para comemorar, segundo suas palavras, “o recorde da festa da democracia”, mas a instituição publicadora do livro ainda não se manifestou à respeito.
debate deputados estaduais Debate de Deputados Estaduais na Bahia deve durar 4 dias
O debate de Deputados Estaduais da Bahia deve se encerrar amanhã.

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Aplausos

O candidato do PSol, Plínio Sampaio, arrancou surpreendentes aplausos domingo do auditório no debate presidencial da TV Record, quando defendeu, entre outras coisas, que o Irã deve ter o direito de construir sua bomba nuclear e que os Estados Unidos são uma ditadura feroz.

Foi mesmo bastante aplaudido. O que é sintomático de um estado de espírito, que entretanto prefere ficar na moita, escondido atrás de platitudes e generalidades.

Se não houver segundo turno, terá feito falta nesta campanha presidencial uma discussão mais detalhada sobre política externa. Entre outras.

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Marina vai à luta, Serra joga a toalha

Animada com a subida nas pesquisas nesta reta final da campanha, a candidata verde Marina Silva foi à luta no debate de domingo à noite na TV Record para tirar do tucano José Serra a segunda vaga de um possível segundo turno, cada vez mais improvável, a apenas seis dias da eleição.

Do outro lado do ringue, Serra parecia desanimado, sem vontade de entrar na briga, como se estivesse torcendo para a eleição acabar logo no primeiro turno. Jogou a toalha. Até seu vice, aquele Indio da Costa, se achou no direito de criticar a atuação do candidato, como nos mostrou o noticiário do iG.

Dilma Rousseff acabou sendo atacada por sua ex-colega de governo Marina Silva, que levantou as denúncias de corrupção na Casa Civil, e pelo franco-atirador Plínio Arruda Sampaio, outro ex-petista, que está achando muita graça em poder participar dos debates presidenciais e fazendo o possível para divertir a platéia. Marina sabe que não basta Serra cair; ela precisa tirar votos também de Dilma.

Mais uma vez, porém, a candidata do PT saiu ilesa do debate, sem marcar nenhum belo gol, mas também sem levar, jogando apenas pelo empate, que lhe interessava a esta altura do campeonato.

Faltam agora apenas dois programas de televisão e o debate final de quinta-feira na TV Globo. O que mais poderá acontecer para alterar o cenário na última semana de campanha?

Como escrevi aqui na sexta-feira, os ânimos parecem ter se acalmado nos últimos dias. O presidente Lula até começou a fazer elogios e falar da importância dos bravos rapazes da imprensa, que por sua vez parecem ter esgotado seus paióis de munição. Não escrevo aqui nada muito diferente de meus colegas jornalistas - repito: jornalistas, não panfleteiros. Apenas conto com a sorte de publicar meus comentários, dizendo quase as mesmas coisas, geralmente um ou dois dias antes. Tenho boas fontes.

Ninguém fala mais no tal "Manifesto em Defesa da Democracia", o minúsculo ato contra o governo produzido na semana passada por algumas almas ressentidas, ex-qualquer-coisa, que fizeram meu bom amigo D. Paulo entrar de gaiato na história. Também baixaram as armas os combatentes do "golpismo midiático". Não há novas manifestações previstas de um lado nem de outro. Melhor assim.

Diante deste quadro serenado, a única novidade - novidade??? - foi o centenário jornal O Estado de S. Paulo ter comunicado ao mundo, em editorial publicado no domingo, que agora apoia oficialmente o candidato José Serra. Foi, sem dúvida, um ato de coragem e despojamento, quem sabe anunciado um pouco tardiamente, pois não chegou a espantar ninguém. Talvez tenha sido esta a tão falada "bala de prata" guardada no tambor.
Vida que segue.
Ricardo Kotscho

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Serra o Gladiador

Ontem no debate da Record José "jenio" Serra mostrou definitivamente que quem nasceu para tucademopiganalha nunca será um Carlos corvo Lacerda.


O jenio é mais preparado.
O jenio se expressa melhor.
O jenio tem biografia.
O jenio fez os genéricos, acabou com AIDS, inventou a penicilina, fez o mutirão da próstata, acabou com a peste negra, é engenheiro, economista, editorialista da Folha, especialista em cálculo de porcentagem, o mais consistente, construiu a torre Eiffel, professor da Unicamp, instalou o bondinho do Pão de Açúcar, autor dos livros do David Ricardo, social-democrata, salvou as APAES, desalagou o Jardim Romano – o jenio é um gênio.
Como em 2002, ele ia para o debate da Record, o decisivo, para destroçar a Dilma.
Ia ser impiedoso, fulminante, contundente, feroz, incontrastável  – um Russel Crowe do “Gladiador” combinado com Winston Churchill.
Aí, começou o debate.
Primeiro, a fotografia.
Como diz o Zé Simão, mais importante que a entrevista é a foto.
E o jenio está um caco.
Exausto.
As olheiras se aproximam das gengivas.
Está mais cansado que professor de escola pública de São Paulo.
Este ordinário blogueiro desconfia que ele começa a ter um problema de audição.
No dia 4, ele deveria dar um pulo num Otorrino.
Ele parece o Nixon daquele debate com o Kennedy.
Deus lhe beijou na testa, e concedeu a oportunidade de abrir o debate com a primeira pergunta.
Pelos cálculos (sempre falhos) deste ordinário blogueiro, àquela altura o IBOPE deveria estar na casa dos 15 pontos.
Pau a pau com o Fantástico.
O Serra ia falar para uma audiência gigantesca.
Um público capaz de levá-lo, com sua precisão de raio laser, ao primeiro lugar no Datafalha.
Era bater o pênalti aos 45 minutos do segundo tempo, com o goleiro adversário manco, prostrado ao chão num canto da trave.
Era só correr para o abraço.
A jenialidade se encontrava com a Fortuna.
Aí, o jenio começa.
“Plinio” – ele, jenial, ia interpelar o não-candidato.
Ia fazer escada nas costas do Plínio e subir a rampa do Planalto de costas, tal a oportunidade que se abria à sua frente.
Deus é paulista !
Aí, veio a pergunta jenial: sobre o Irã.
Lá em Marechal, onde este ordinário blogueiro estudou as primeiras letras, o Irã, careca, de pernas tortas, joga um bolão no time dos “casados”.
O Irã.
Agora a Dilma não valia um fósforo queimado.
O Irã que ameaça a Mooca, com uma bomba atômica muti-fásica, pluri-letal. 
Quem mandou ousar competir com o jenio ?
O Irã !
Como a Dilma não tinha pensado nisso ?
E o Irã, Plínio ?
Aí, o Plínio virou o Russel Crowe.
Deixa de ser hipócrita, Serra.
Quer dizer que o Irã não pode ter bomba atômica, mas os Estados Unidos e Israel podem.
Te manca, Serra.
E o Serra foi reduzido à condição de …
O Serra virou … o Serra.
Isso foi aos 5’ do primeiro tempo.
Daí em diante, as olheiras desabavam, a cada bloco.
O jenio perdeu o caminho de casa.
Não dizia mais coisa com coisa.
Até a Bláblárina Silva ousou desmoralizá-lo.
Quando chove, cai uma tempestade, dizem os americanos.
A tempestade foi uma posição que o jenio adotava e fazia com que a iluminação aplicasse uns traços verticais escuros, abaixo das olheiras.
A fotografia é tudo …
No ponto mais alto da audiência, quando o jenio ia destruir a Dilma, ele confirmou o que o grande amigo Fernando Henrique Cardoso preferiu dizer em inglês: 
bye-bye Serra forever.
Paulo Henrique Amorim



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Debates - Insossos, amorfos e inodoros debates


No passado foi sinal de prestígio para as redes de televisão promover debates entre os candidatos presidenciais. Positivamente, hoje não é mais. Pudessem ser realizadas e divulgadas pesquisas amplas, em todo o território nacional, a respeito dos índices de audiência desses debates, e os partidos se surpreenderiam pelo baixo nível de atenção do  cidadão comum diante da repetição das mensagens de cada candidato. Verificariam o esgotamento do formato já ultrapassado de um perguntar para o outro, com tempo restrito para réplicas e tréplicas onde apenas chavões e pegadinhas vão ao ar.

A turma do faturamento das emissoras através da publicidade não anda nada satisfeita. Até   os barões-proprietários começam a duvidar da eficácia de sua presença na portaria e nos corredores  das emissoras,  recebendo os participantes, como forma de mais tarde serem recebidos por um deles, o vencedor, quando chegar ao palácio do  Planalto.
É preciso repensar essa monótona tentativa de angariar votos, por parte de uns, e de programar influência, pelos outros. Um único debate realizado em pool ainda passaria, pela  curiosidade do  eleitor. Cinco, seis e mais encontros dos mesmos, falando as mesmas coisas, só faz despertar sono no telespectador. Mais evidências do desinteresse popular  tivemos ontem, no debate da Record, e teremos quinta-feira, na Globo, como aconteceu antes  na Bandeirantes, na Rede-TV, na Rede Vida e outras. Bem agiu o SBT em não pleitear o seu debate,  limitando-se a abrir espaço para entrevistas isoladas de cada candidato.
Repetir no futuro as mesmas insossas, amorfas e inodoras apresentações equivalerá a desestimular eleitores e candidatos.

por Carlos Chagas



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Marina chega à reta final mais ‘aprumada’ que Serra

Realizou-se na noite passada, na TV Record, o penúltimo debate presidencial antes do primeiro turno da eleição. Os contendores voltaram aos holofotes num instante em que a platéia se pergunta: Haverá segundo turno?

A julgar pelas últimas pesquisas, a resposta é “não”. Mas José Serra e, sobretudo, Marina Silva tentam modificar a cena. Marina chega à reta final com o discurso mais aprumado que o de Serra, eis o que ficou evidenciado no debate.

Serra é, hoje, um candidato na defensiva. Gasta mais tempo se explicando do que vendendo seu peixe. Curiosamente, dirigiu a maioria das perguntas que lhe coube formular não a Dilma, como seria lógico, mas ao lanterninha Plínio de Arruda Sampaio.

Só questionou Dilma quando as regras do debate o impediram de se desviar da rival. Dilma fez o mesmo. Inquiriu ora Marina ora Plínio. Em confrontos anteriores, Serra esfregara no nariz de Dilma o ‘Fiscogate’ e o ‘Erenicegate’. Na Record, absteve-se de repetir a tática. O caso da violação fiscal nem foi mencionado. O escândalo da Casa Civil foi cobrado, mas não por Serra. 

Deu-se o seguinte: Serra e Dilma fizeram de Marina e Plínio escadas para explorar os temas que mais lhes convinham. Lançavam as perguntas e, ao replicar, desfiavam um lero-lero ensaiado. Não funcionou. Convertida em escada, Marina escalou sobre ambos.

Antes, Marina era ignorada. Serra e Dilma chegavam mesmo a poupá-la. Agora, até Plínio alveja Marina. Pingou dos lábios de Dilma o ataque mais incisivo. Em verdade, um contraataque. Evocando o mensalão, Marina recordou que o caso Erenice é uma reincidência. Fustigou: Que providências tomou para evitar?

Levada ao corner, Dilma subiu o tom: “As mesmas providências que você tomou”. Lembrou que, como ela, Marina é ex-ministra. E disse que, sob a ex-titular do Meio Ambiente, servidores de chefia foram pilhados vendendo madeira.

Mais incisivo, Plínio disse a Dilma que a nomeação de Erenice o conduzia a duas conclusões: ou a petista foi “conivente” ou mostrou-se “incompetente”. E ela: “Nem uma coisa nem outra". Disse que encrenca está sendo investigada, como convém.

Numa tentativa de espantar a tese de que a gestão Lula virou ninho de corrupção, Dilma disse que, valorizada, a PF trabalha a mais não poder. A Controladoria adotou um grau de transparência que não se vê em São Paulo. Sumiu a figura do “engavetador-geral”, como ficou conhecido Geraldo Brindeiro, o procurador-geral da República da era FHC.

Plínio não se deu por achado. Se a PF trabalha tanto é porque a corrupção viceja, disse. Noutro trecho do debate, Marina questionou o “promessômetro” de Serra. Aparentemente munida de dados, disse que, como governador de São Paulo, Serra gastara mais em publicidade do que em programas sociais.

Nas cordas, Serra disse que o “social” não se limita ao assistencial. Inclui saúde e educação. Religou o “promessômetro”: salário mínimo de R$ 600, mais Bolsa Família e aumento das aposentadorias. “As propostas não estão encontrando respaldo na realidade”, Marina replicou.

Serra costuma se jactar de sua passagem pela pasta da Saúde. Marina cuidou de iluminar a (in)ação de Serra noutro ministério. Disse que, no Meio Ambiente, defrontara-se com o flagelo da terceirização de mão-de-obra. Como ministro do Planejamento de FHC, como permitiu que o fenômeno se disseminasse?

Ao responder, Serra disse que nada tem a ver com a terceirização. Sua escala no Planejamento foi breve, alegou. Depois, numa das ocasiões em que as regras o compeliram a questionar Dilma, Serra mirou no “aparelhamento” das agências reguladoras e na acomodação de companheiros em 21 mil cargos de confiança.

Dilma respondeu que a gestão FHC criara as agências, mas não as dotara de estrutura. E pegou carona na pergunta de Marina. Ao chegar no Ministério de Minas e Energia, encontrei um engenheiro e mais de 20 motoristas, declarou.

Mais: no governo de São Paulo, Serra contratara professores que haviam sido reprovados em concurso. O tucano aconselhou a rival a checar os dados. A petista respondeu que se servia de informações públicas. E a coisa ficou por isso mesmo.

Num bloco em que coube a jornalistas formular perguntas, Serra foi empurrado, de novo, para a defensiva. Questionaram-no sobre: 1) O fato de ter levado Lula à TV e escondido FHC. 2) A reiteração da tática do medo, que usara contra Lula em 2002, servindo-se de depoimento dramático de Regina Duarte.

Serra disse que exibiu Lula por 30 segundos, em situação específica. Quanto a FHC, alegou que, ao propalar sua passagem pela Esplanada não está senão prestigiando o amigo, que sempre lhe deu apoio. Convidada a comentar a resposta, Dilma foi à jugular:

"Considero muito estranho que o Serra use a imagem do Lula à noite e de dia faça críticas ao governo”. Ao replicar, Serra disse que sua candidatura não tem patrocinador. E chamou Dilma de “ingrata”.

Recordou que o “medo” evocado na peça de 2002 só não se materializou porque o governo Lula manteve os avanços de FHC. Avanços que renegara -o Real e a Lei de Responsabilidade Fiscal, por exemplo- foram depois reconhecidos por Antonio Palocci, lembrou.

Ao final, José ‘28%’ Serra e Marina ‘13%’ Silva convidaram o eleitor a levá-los a um segundo round contra Dilma ‘49%’ Rousseff. As pesquisas da semana trarão a resposta. Para azar de Marina, a briga inclui um terceiro adversário: o relógio.


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Ceará - Em ritmo de eleição

Os que acompanharam o debate dos candidatos ao governo do Estado pela TV Diário, segundo e-mails para a coluna, não viram ali "nada que pudesse alterar o que antes já haviam decidido quanto a candidatos". 

O que, no entanto, não invalida que tenham achado, além de oportuno, importante que esses debates sejam realizados. Até porque, quando nada, servem para que os candidatos possam ser mais conhecidos e, consequentemente, o que propõem caso sejam eleitos, tenham uma melhor avaliação. Não foi diferente, portanto, do que se viu nas quase duas horas do debate na TV Diário.

Obras
Ainda sobre o debate, o que se pode observar é que por Cid estar apoiado em dados, enfim, em obras que, por mais que possam ser, como o foram, questionadas por Marcos e Lúcio, estas constituem trunfos a justificar seus altos índices nas pesquisas.

Mudar pra quê?
Exatamente pelo que as pesquisas têm mostrado é que, na medida em que a eleição vai se aproximando, mais Cid se diz confiante em sua reeleição. E certo de que em nada deve alterar seu discurso de campanha.

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Programa de calouros


Por Carlos Chagas

Tivessem um pouquinho de coragem e os quatro principais candidatos presidenciais teriam feito reunir seus representantes, ontem, para dar um basta à humilhação a que se submetem nos debates promovidos pelas redes de televisão. Um grito de independência para prevenir novos vexames marcados para seus próximos encontros.
Não dá para assistir outra vez, sem protestar, esse engessamento absurdo dos candidatos às tais “regras dos debates”. É verdade que quando a campanha começou concordaram todos com a submissão aos limites de tempo para suas respostas e, mais ainda, com a momentânea ditadura dos mediadores, responsável pela grosseria dos cortes de áudio e vídeo daqueles  que se encontram terminando seus raciocínios e são interrompidos por conta da truculência das normas antes acordadas. Para o bom andamento dos debates, seria necessário aplicar o  verbo “flexibilizar”,  tão a gosto dos neoliberais. Se um candidato encontra-se em meio ou no final de uma exposição, mandariam  o bom senso e a educação que  pudesse terminá-la.  Depois, é claro, a extensão de tempo seria oferecida aos demais, a título de compensação.
O que fica ridículo é assistir possíveis futuros presidentes da República no papel de meninos de curso primário submetidos à palmatória do mestre-escola. Alguns mediadores, diga-se, até constrangidos pela obrigação de cortar quem tem a palavra, como ainda domingo na Rede-TV. Outros, nem tanto, porque prevalecem, em maioria, os  arrogantes, aqueles que andam atrás de alguns minutos de glória indevida, abusando do rótulo tornado  pejorativo quando chamam os convidados  de "candidato".
Como todos os postulantes ao palácio do Planalto submetem-se às determinações das redes,  ávidas de faturar o prestígio alheio, fica difícil que nos próximos debates venham a impor a lógica de suas prerrogativas. Continuarão sendo cortados ou, pior ainda, levados a reduzir respostas  pela metade, sempre de olho nos implacáveis reloginhos que prejudicam e até distorcem suas mensagens.
Guardadas as proporções, os debates transformaram-se num programa de calouros onde não faltam, sequer, os intervalos faturados a peso de ouro, onde os candidatos transformam-se em propagandistas de sabonetes, supermercados ou veículos a preço de ocasião. Será um dos exageros do modelo econômico que nos assola e diante do qual todos baixam a cabeça?

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Serra e Dilma travam confronto particular na Rede TV

José Serra e sua missão quase impossível: Mudar completamente o cenário eleitoral. que atualmente é negativo para sua candidatura. Atrás nas pesquisas (50% para a petista Dilma Rousseff contra 27%, segundo o Datafolha), o presidenciável José Serra (PSDB) teve mais uma oportunidade de reverter a situação ontem, no debate Rede TV!/Folha, o qual participaram Dilma, Serra, Marina Silva (PV) e Plínio de Arruda Sampaio (Psol).
Porém, a ocasião não foi tão aproveitada pelo tucano. Ele até fez críticas pontuais à candidata do PT, mas não convenceu pela maneira de se expressar: as palavras foram fortes, mas sem a entonação necessária, sem ser enfático, sem transparecer sua indignação, que talvez faria diferença entre o eleitorado.
Serra enfrentou diretamente Dilma apenas em duas oportunidades - no terceiro e no quinto blocos. O tucano optou por indagar a petista sobre sua política internacional: se é a favor da relação "de carinho e amizade com o Irã", do presidente Mahmoud Ahmadinejad "que enforca jornalistas e apedreja mulheres".
Para Dilma, as questões com outros países "não se resolvem com o fígado". "Trata-se de resolver a paz." Serra atacou a resposta, a qual considerou evasiva. "Não sou caluniador nem evasivo, a minha vida pública é conhecida. No seu caso não dá para dizer (...) Sistematicamente não responde às perguntas. Não precisa tratar com o fígado, mas também não precisa tratar com abraços e beijos." A ex-ministra replicou. "Lamento a tentativa do meu adversário de me desqualificar."
O tucano e a ministra tiveram, cada um, direito de resposta. Dilma porque foi criticada na condução da Casa Civil do governo Luiz Inácio Lula da Silva. "Meu adversário quer ganhar campanha no tapetão porque não consegue convencer o povo brasileiro. O que ele quer é virar a mesa da democracia." Serra porque foi chamado de caluniador. "A Casa Civil parece ser foco de corrupção."
Na segunda chance de enfrentar a principal adversária, Serra escolheu o tema saneamento. "No Brasil, 12 milhões de famílias não têm acesso a redes de água e 32 milhões não têm rede coletora de esgoto", frisou o tucano. "Mudamos o patamar de investimento na área. Saímos de gasto de menos de R$ 300 milhões em 2002 para R$ 10 bilhões quatro anos depois. Claro que há muito o que fazer. Vamos colocar metas para vermos no horizonte o processo de universalização do saneamento", salientou a petista.
Marina Silva (PV), por sua vez, elogiou as benfeitorias e atacou as deficiências brasileiras expostas nos últimos 16 anos, período em que o Palácio do Planalto foi comandado pelo PSDB (oito anos) e PT (outros oito anos). A verde também tentou emplacar o discurso de preservação do meio ambiente e bateu na tecla da corrupção e da violação de dados sigilosos da Receita Federal. O alvo foi sempre a candidata do governo, Dilma Rousseff, que defendeu ampla investigação e punição "doa a quem doer".
Plínio de Arruda Sampaio (Psol) iniciou o debate como franco atirador, mas ao decorrer da atividade foi apagando. Desafiou os concorrentes a investir 10% a mais na Educação, acabar com a Lei de Responsabilidade Fiscal e mudar o Bolsa Família, o qual taxou de "humilhação para quem recebe" e "um auxílio que pode falhar a qualquer momento". O socialista protagonizou os momentos mais descontraídos. Indagado por Dilma sobre os investimentos da Petrobras em navios e equipamentos de outros países, observou: "Falar sobre compra de navios pela Petrobras é pegadinha. Não estou a par."
Beto Silva

Do Diário do Grande ABC

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Debate na Rede TV consolidou decisão pró Dilma

Ontem, vencido pelo cansaço não fiz uma análise do debate na Rede TV. Melhor assim, agora posso fazer com mais distanciamento. Claro que não é pelo alcance “numérico” que se deve analisar o resultado daquele programa de televisão, mas pelo resultado político.



Já teria sido excepcional se Dilma tivesse atravessado este debate numa situação de equilíbrio, sem grandes deslizes ou desempenho sofrível. É dela o favoritismo e, a esta altura da disputa, manter o que já se tem, do ponto de vista dos analistas e marqueteiros, seria o mais seguro e indicado.



Para isso, e já sabendo que se usaria contra ela a tentativa de criminalizar sua campanha com o caso do sigilo e, agora, com esta história da Veja, devem tê-la aconselhado a reagir a isso com ironia, dando pouca importância, dizendo que “era coisa de campanha”. Um tom blasé, tenho certeza, deve ter sido o que recomendaram.



Mas não foi isso que aconteceu. O que vimos, ontem, foi uma Dilma com a soberania de si mesma, e as poucas gaguejadas vieram mais de falta de traquejo oratório do que de qualquer sentimento de insegurança. Sem alterar-se, reagiu de maneira firma e indignada às acusações e mostrou convicção. Sua defesa de Erenice Guerra foi correta e equilibrada como tem de ser a de um governante: nem se associa como um oportunista à agressão e, não condena nem absolve previamente qualquer pessoa, deixando que as instituições façam seu trabalho.



Outra coisa que me pareceu bem foi o fato de ter dosado corretamente a sua característica de continuadora de Lula com sua própria natureza. Ao contrário do que ocorreu lá atrás – vejam como 40 dias são uma eternidade numa campanha – no debate da Band, agora já está fixado quem é quem, quem está em que campo.



Aí está o que considero o grande ganho de qualidade na imagem de Dilma no debate de ontem: ela firmou-se, diante dos olhos de seus eleitores, como alguém com luz própria, com identidade, preparo, firmeza e habilidade, sem que nada disso a afaste do caminho de continuidade com avanço que a condição de candidata de Lula lhe dá.



José Serra, ao contrário, foi, na minha opinião, um desastre. Podem dar a bala de prata que quiserem, que com um atirador destes não mata nem mosquito. Não apenas está perdendo a eleição. Está perdido na eleição.



Não tem uma idéia a defender. No primeiro debate, mesmo com a apelação das Apae, procurou se firmar como “o candidato da saúde”. Já ali lhe faltava o discurso do “vamos fazer o bolo crescer, aí a gente o divide” que sustentava o projeto de Brasil da direita tradicional e o da “neodireita” que veio com o tucanato.



Puxe pela memória e tente lembrar de algo que ele tenha dito que vai fazer? Acho que tirando aquela história da Defesa Civil Nacional – eu adoraria poder ter dito que concordava com a idéia e que ela ia ajudar muito em situações como a do Jardim Romano, em São Paulo – que ficou dois meses debaixo d´água – não tem nenhuma idéia, nenhuma proposta.



A pergunta da jornalista Renata Lo Prete – quero aplaudir publicamente sua demonstração de que perguntas podem ser incômodas sem serem grosseiras sobre o “atraso” de sua indignação com a quebra do sigilo, sabida há meses, de sua filha acabou com qualquer possibilidade de ele apelar para isso. Aliás, nem sei se funcionaria, pois tudo em Serra soa falso, frio e artificial, talvez mesmo porque seja esta a única verdade: tudo nele é mesmo falso, frio e artificial.



Ao contrário de Dilma, Serra apenas desqualificou-se diante dos seus cada vez mais parcos eleitores. Como sustentar, com aquele desempenho, o discurso de que ele é o mais preparado, o mais experiente, o mais qualificado pessoalmente? É ruim, hein, como diz o pessoal aqui no Rio…Serra mostrou que só impera quando tem na mão o cetro do poder: aí pode mandar. Se tiver de enfrentar, em igualdade de condições, vira um animalzinho assustado, que mostra os dentes na esperança de que os outros vão tremer de medo, quando é ele que mal (e bota mal nisso) consegue disfarçar seu pavor.



De Plínio e Marina não há muito a falar.



Plínio achou que podia repetir seu desempenho simpático do primeiro debate e quis ser histriônico. Acabou sendo ridículo, especialmente na resposta sobre a Petrobras. Não saber a importância de construir no Brasil ou lá fora dezenas de plataformas de exploração, que custam centenas de bilhões de reais e geram uma multidão de empregos não é aceitável para um candidato a vestibular, quanto mais a um candidato a presidência. Ficou batendo tanto na tecla de um desafio a um pacto com Dilma que eu lhe perguntaria: Mas, ô Plínio, porque você não pergunta se o Serra também topa este pacto?



De Marina, ficou clara a estratégia de “pescar” os votos da direita desiludida com Serra. Mas – perdoem-me seus simpatizantes, porque isso é uma crítica ao desempenho político, não à pessoa – ela passa uma imagem muito arrogante e autoritária, ainda que o teor do discurso não o seja. Consegue perder no quesito que apontavam como calcanhar-de-aquiles de Dilma: simpatia.



O debate de ontem abre uma nova etapa e fixa um novo alvo para nós. Dos tais “formadores de opinião” nos quais o Datafolha apostava para a tal “virada” serrista, não virá nada. As próximas pesquisas do Ibope e do Datafolha ampliarão a vantagem. A vitória por dois terços dos votos válidos passou a ser uma possibilidade real. Vamos cobrir Dilma com a legitimidade que ela precisa ter para fazer o aprofundamento dos novos rumos que o Brasil tomou.

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Debate: Serra desesperado e Dilma não leva desaforo para casa

José Serra é um desesperado.

Ele não tem uma ideia na cabeça.

Por ele passa a banda larga do tucanatopigolpista.

Serra é apenas ódio. 


Acontece - para mais desespero dele - que Dilma não leva desaforo para casa.



Disse e repetiu que essa história de sigilo (por que o Serra não abre o sigilo da filha ?) e de lobby da Veja (e a Erenice abriu o sigilo dela e o do filho) não alcançam a campanha dela.



Até a Justiça Eleitoral, com a imparcial Dra Cureau, decidiu assim: clique aqui para ver o que a dra Cureau disse.



A Dilma falou várias vezes durante o debate: isso não tem nada a ver comigo.

Serra gaguejou quando foi falar do Lula.



Clique aqui para votar na trepidante enquete “Qual o slogan da campanha do Serra ?” – este ordinário blogueiro votou em “Esse Lula ainda me paga”.



E Dilma colocou Serra no devido lugar: não tente me desqualificar.

Serra insistiu: todo mundo me conhece.

Por isso que ele vai perder a eleição no primeiro turno.

(É sempre assim. Os tucanos de São Paulo se acham melhores do que todo mundo, se acham predestinados a governar o Brasil – e o mundo, no caso do Farol de Alexandria. Na verdade, se o Otavinho sabe falar inglês, o Farol e o Serra não sabem.)

Na verdade, foi um debate do tipo 3 em 1.

A Marina (o que pensa a Marina ? Nada) e o Plínio trabalharam contra a Dilma.



Foi como a Heloisa Helena e outro traíra, o Cristóvão Buarque, na eleição passada: todos contra o Lula.

A colonista (**) Renata Lo Prete fez o que sempre faz no “Painel” da Folha (***): recebeu o Serra com tapete vermelho.

Fez uma pergunta agressivamente apropriada para dar ao jenio a oportunidade (que ele mais queria) de falar da quebra de sigilo da filha.

(Por falar nisso: a filha do Serra e a irmã do Dantas promoveram a maior quebra de sigilo da História da Civilização Ocidental, demonstrou o Leandro Fortes, na Carta Capital)



A média da audiência do debate da Rede TV deve ter sido muito parecida com a do debate da Band: entre dois e 3 pontos.

O Zé Baixaria, do alto de sua arrogância, sempre achou que ia derrotar o Lula e a Dilma no debate, no confronto de idéias, cara a cara.

Afinal, os tucanos de São Paulo são o orgulho da raça. 

A última vez em que ele massacrou o Lula num debate foi em 2002.

Destruiu o Lula com o arrasador placar de 39% a 61%.

Paulo Henrique Amorim

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