Mostrando postagens com marcador Mercado Financeiro. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Mercado Financeiro. Mostrar todas as postagens

Os EUA está semi-nu

A Standard & Poor's desnudou um pouco os egocêntricos e farsantes yanques que posam de ricos e poderosos. Mas, que no fundo eles e demais comparsas do mercado financeiro sabem faz tempo que os EUA está quebrado. E a máquina de guerra?...

De que adianta se não tiver dinheiro para abastece-la.

Os States tem tudo a ver com esta historinha:


de Hans Christian Andersen




"Era uma vez um rei, tão exageradamente amigo de roupas novas, que nelas gastava
todo o seu dinheiro. Ele não se preocupava com seus soldados, com o teatro ou com os
passeios pela floresta, a não ser para exibir roupas novas. Para cada hora do dia, tinha
uma roupa diferente. Em vez de o povo dizer, como de costume, com relação a outro
rei: "Ele está em seu gabinete de trabalho", dizia "Ele está no seu quarto de vestir".

A vida era muito divertida na cidade onde ele vivia. Um dia, chegaram hóspedes
estrangeiros ao palácio. Entre eles havia dois trapaceiros. Apresentaram-se como
tecelões e gabavam-se de fabricar os mais lindos tecidos do mundo. Não só os padrões
e as cores eram fora do comum, como, também as fazendas tinham a especialidade de
parecer invisíveis às pessoas destituídas de inteligência, ou àquelas que não estavam
aptas para os cargos que ocupavam.

"Essas fazendas devem ser esplêndidas, pensou o rei. Usando-as poderei descobrir quais
os homens, no meu reino, que não estão em condições de ocupar seus postos, e poderei
substituí-los pelos mais capazes... Ordenarei, então, que fabriquem certa quantidade deste
tecido para mim."

Pagou aos dois tecelões uma grande quantia, adiantadamente, para que logo começassem
a trabalhar. Eles trouxeram dois teares nos quais fingiram tecer, mas nada havia em suas
lançadeiras. Exigiram que lhes fosse dada uma porção da mais cara linha de seda e ouro,
que puseram imediatamente em suas bolsas, enquanto fingiam trabalhar nos teares vazios.

- Eu gostaria de saber como vai indo o trabalho dos tecelões, pensou o rei. Entretanto,
sentiu-se  um pouco embaraçado ao pensar que quem fosse estúpido, ou não tivesse
capacidade para ocupar seu posto, não seria capaz de ver o tecido. Ele não tinha
propriamente dúvidas a seu respeito, mas  achou melhor mandar alguém primeiro, para
ver o andamento do trabalho.

Todos na cidade conheciam o maravilhoso poder do tecido e cada qual estava mais
ansioso para saber quão estúpido era o seu vizinho.

- Mandarei meu velho ministro observar o trabalho dos tecelões. Ele, melhor do que
ninguém, poderá ver o tecido, pois é um homem inteligente e que desempenha suas
funções com o máximo da perfeição, resolveu o rei.

Assim sendo, mandou o velho ministro ao quarto onde os dois embusteiros simulavam
trabalhar nos teares vazios.
- "Deus nos acuda!!!" pensou o velho ministro, abrindo bem os olhos. "Não consigo
ver nada!" Não obstante, teve o cuidado de não declarar isso em voz alta. Os tecelões
o convidaram para aproximar-se a fim de verificar se o tecido estava ficando bonito e
apontavam para os teares. O pobre homem fixou a vista o mais que pode, mas não
conseguiu ver coisa alguma.
- "Céus!, pensou ele. Será possível que eu seja um tolo? Se é assim, ninguém deverá
sabê-lo e não direi a quem quer que seja que não vi o tecido."

- O senhor nada disse sobre a fazenda, queixou-se um dos tecelões.
- Oh, é muito bonita. É encantadora!! Respondeu o ministro, olhando através de seus
óculos. O padrão é lindo e as cores estão muito bem combinadas. Direi ao rei que me
agradou muito. - Estamos encantados com a sua opinião, responderam os dois ao
mesmo tempo e descreveram as cores e o padrão especial da fazenda. O velho ministro
prestou muita atenção a tudo o que diziam, para poder reproduzi-lo diante do rei.

Os embusteiros pediram mais dinheiro, mais seda e ouro para prosseguir o trabalho.
Puseram tudo em suas bolsas. Nem um fiapo foi posto nos teares, e continuaram fingindo
que teciam. Algum tempo depois, o rei enviou outro fiel oficial para olhar o andamento do
trabalho e saber se ficaria pronto em breve. A mesma coisa lhe aconteceu: olhou, tornou
a olhar, mas só via os teares vazios.
- Não é lindo o tecido? Indagaram os tecelões, e deram-lhe as mais variadas explicações
sobre o padrão e as cores.
"Eu penso que não sou um tolo, refletiu o homem. Se assim fosse, eu não estaria à altura
do cargo que ocupo. Que coisa estranha!!"... Pôs-se então a elogiar as cores e o desenho
do tecido e, depois, disse ao rei: "É uma verdadeira maravilha!!"

Todos na cidade não falavam noutra coisa senão nessa esplendida fazenda, de modo que
o rei, muito curioso, resolveu vê-la, enquanto ainda estava nos teares. Acompanhado por
um grupo de cortesões, entre os quais se achavam os dois que já tinham ido ver o
imaginário tecido, foi ele visitar os dois astuciosos impostores. Eles estavam trabalhando
mais do que nunca, nos teares vazios.

- É magnífico! Disseram os dois altos funcionários do rei. Veja Majestade, que delicadeza
de desenho! Que combinação de cores! Apontavam para os teares vazios com receio de
que os outros não estivessem vendo o tecido. O rei, que nada via, horrorizado pensou:
"Serei eu um tolo e não estarei em condições de ser rei? Nada pior do que isso poderia
acontecer-me!" Então, bem alto, declarou:
- Que beleza! Realmente merece minha aprovação!! Por nada neste mundo ele confessaria
que não tinha visto coisa nenhuma. Todos aqueles que o acompanhavam também não
conseguiram ver a fazenda, mas exclamaram a uma só voz:
- Deslumbrante!! Magnífico!!

Aconselharam eles ao rei que usasse a nova roupa, feita daquele tecido, por ocasião de um
desfile, que se ia realizar daí a alguns dias. O rei concedeu a cada um dos tecelões uma
condecoração de cavaleiro, para seu usada na lapela, com o título "cavaleiro tecelão". Na noite
que precedeu o desfile, os embusteiros fiizeram serão. Queimaram dezesseis velas para que
todos vissem o quanto estavam trabalhando, para aprontar a roupa. Fingiram tirar o tecido dos
teares, cortaram a roupa no ar, com um par de tesouras enormes e coseram-na com agulhas
sem linha. Afinal, disseram:

- Agora, a roupa do rei está pronta.

Sua Majestade, acompanhado dos cortesões, veio vestir a nova roupa. Os tecelões fingiam
segurar alguma coisa e diziam: "aqui está a calça, aqui está o casaco, e aqui o manto. Estão
leves como uma teia de aranha. Pode parecer a alguém que não há nada cobrindo a pessoa,
mas aí é que está a beleza da fazenda".

- Sim! Concordaram todos, embora nada estivessem vendo.
- Poderia Vossa Majestade tirar a roupa? propuseram os embusteiros. Assim poderiamos
vestir-lhe a nova, aqui, em frente ao espelho. O rei fez-lhes a vontade e eles fingiram vestir-lhe
peça por peça. Sua majestade virava-se para lá e para cá, olhando-se no espelho e vendo
sempre a mesma imagem, de seu corpo nu.
- Como lhe assentou bem o novo traje! Que lindas cores! Que bonito desenho! Diziam todos
com medo de perderem seus postos se admitissem que não viam nada. O mestre de cerimônias
anunciou:
- A carruagem está esperando à porta, para conduzir Sua Majestade, durante o desfile.
- Estou quase pronto, respondeu ele.

Mais uma vez, virou-se em frente ao espelho, numa atitude de quem está mesmo apreciando
alguma coisa. Os camareiros que iam segurar a cauda, inclinaram-se, como se fossem
levantá-la do chão e foram caminhando, com as mãos no ar, sem dar a perceber que não
estavam vendo roupa alguma. O rei caminhou à frente da carruagem, durante o desfile.
O povo, nas calçadas e nas  janelas, não querendo passar por tolo, exclamava:

- Que linda é a nova roupa do rei! Que belo manto! Que perfeição de tecido!
Nenhuma roupa do rei obtivera antes tamanho sucesso!

Porém, uma criança que estava entre a multidão, em sua imensa inocência, achou aquilo tudo
 muito estranho e gritou:
- Coitado!!! Ele está completamente nu!! O rei está nu!!
O povo, então, enchendo-se de coragem, começou a gritar:
- Ele está nu! Ele está nu!

O rei, ao ouvir esses comentários, ficou furioso por estar representando um papel tão
ridículo! O desfile, entretanto, devia prosseguir, de modo que se manteve imperturbável e os
camareiros continuaram a segurar-lhe a cauda invisível. Depois que tudo terminou, ele voltou
ao palácio, de onde envergonhado, nunca mais pretendia sair. Somente depois de muito
tempo, com o carinho e afeto demonstrado por seus cortesões e por todo o povo, também
envergonhados por se deixarem enganar pelos falsos tecelões, e que clamavam pela volta do
rei, é que ele resolveu se  mostrar em breve aparições...  Mas nunca mais se deixou levar pela
vaidade e perdeu para sempre a mania de trocar de roupas a todo momento.

Quanto aos dois supostos tecelões, desapareceram misteriosamente, levando o dinheiro e os
fios de seda e ouro. 

por Delfim Netto


É fato. O sistema financeiro precisa de controles, pois está sempre tentado a "voltar ao local do crime". Os governos não podem ignorar essa realidade. Foto: Evelson de Freitas/AE
Cuidado com os falcões do mercado

As dúvidas se dissiparam. Não há, praticamente, divergências sérias sobre as causas da crise de 2008-2009 que abalou as finanças mundiais e produziu a tragédia do desemprego para o número espantoso (calculado por baixo) de 30 milhões de honestos trabalhadores.

A crise aconteceu sob as vistas dos grandes bancos centrais que admitiram o uso de “derivativos” sobre os quais tinham muito pouco entendimento. É certo que algumas inovações financeiras ajudaram a acelerar o crescimento mundial. Economistas respeitados passaram a acreditar que tinham modelos matemáticos apoiados numa fórmula de distribuição dos riscos. Isso já existia em estudos desde o início do século XX. Eles foram evoluindo até se difundir a crença de que existia uma forma de controlar o risco, o que destruiu a concepção sob a qual a distribuição era calculada.

Hoje, tanto economistas como os bancos centrais admitem que “não entendiam como as coisas estavam acontecendo”. Um fato interessante é a reedição recente do famoso Relatório Pécora que examinou as causas da crise de 1929. Pécora foi o procurador de Justiça chamado pelo Congresso americano para “salvar” a comissão parlamentar, cujos trabalhos estavam terminando sem esclarecer grande coisa sobre as causas reais do cataclismo financeiro que derrubou a Bolsa de Nova York e produzia um rastro de destruição em toda a economia mundial.

O procurador deixou “de cuecas” os grandes banqueiros que sustentaram a especulação e levou o maior deles, JP Morgan, a confessar que tinha clientes “privilegiados” com os quais o banco fazia operações “especiais”. A história se repete. As causas da atual crise são muito semelhantes às de 1929 que desaguou na “Grande Depressão” do século passado. Quando se assiste às perturbações sociais, ao drama que estão vivendo as sociedades europeias é correto concluir que elas estão pagando o preço da salvação de seus sistemas financeiros, por parte de governos cúmplices que permitiram a “desregulação”.

A economia de mercado não vai sobreviver se insistir em aceitar as desigualdades crescentes que estão desestruturando sociedades que alcançaram bons níveis de bem-estar e se acostumaram com certa estabilidade financeira. É o caso, por exemplo, dos Estados Unidos, uma sociedade relativamente igualitária, mas onde os índices de desigualdade vêm crescendo dramaticamente. Num outro extremo, a economia chinesa desenvolve-se com grande rapidez. Em menos de 30 anos, saiu da penumbra de um regime socialista para se tornar a segunda potência global, mas a desigualdade triplicou.

A China está aprendendo a conviver com esses problemas de flutuação, que são íncitos ao desenvolvimento capitalista. As crises talvez possam ser evitadas, mas raramente são previsíveis. Uma das conclusões interessantes da recente conferência patrocinada pelo FMI envolve a confissão de seus economistas: 

“Nós nunca vamos saber (pelo menos não sabemos até agora) se algum dia vamos ter instrumentos para impedir as crises produzidas pelo homem, pois elas têm origem em sua própria psicologia. Ele tem fases de grande entusiasmo quando aumenta a vontade de correr riscos e vai até o momento em que algum fato o perturba e o faz perder o entusiasmo”.

Não tem solução. O sistema financeiro precisa de controles, porque está sempre tentado “a voltar ao local do crime”. O papel dos governos é não ignorar essa verdade. Na luta interna entre o “mercado” e o Estado, a conclusão é que o “Estado indutor” é peça fundamental no funcionamento do regime democrático republicano, sob controle constitucional. O Brasil tem sido um bom exemplo – e isso foi mostrado no auge da crise em 2008 – de como o Estado indutor funcionou, permitindo ao governo privilegiar o setor produtivo da economia com medidas de suporte às suas atividades vitais, garantindo o emprego industrial e a sustentação dos níveis de consumo da população, enquanto grande parte da economia mundial derretia-se ao concentrar esforços no socorro aos bancos.

Estamos outra vez em meio ao embate em que o “mercado”, pela voz de seus “falcões”, exige novas altas dos juros, para que a inflação termine 2011 no centro da meta (4,5%). Por que motivo o Brasil deve restringir-se apenas à elevação da taxa de juros (que já é a segunda maior do mundo!), derrubando o crescimento e cortando o emprego de nossos patrícios, apenas para satisfazer a ambição dos tais “falcões” do mercado financeiro? Por que não dar um voto de confiança à política monetária mais sofisticada posta em prática pelo novo Banco Central?

Mercado Financeiro

[...] Agiotas nacionais e internacionais apostam contra o ministro da Fazenda [Guido Mantega] e o presidente do Banco Central [ Alexandre Tombini.

O que fato quer dizer: apostam contra o Brasil.

Essa corja imunda tá nem aí para o povo. Por isso que FHC é porta-voz deles e disse em alto e bom som que o PSDB deve ficar longe do "povão".

Vamos ver isso acontecer na próxima eleição.

Nos aguarde!

Bancos

[...] BC estimula consolidação dos bancos

O Banco Central, com ajuda do FGC - Fundo Garantidor de Crédito -, está
"estimulando" uma consolidação no sistema financeiro nacional, especificamente dos bancos pequenos e médios, segundo apurou o Valor junto ao mercado. De maneira informal, o BC tem incentivado instituições em situação mais confortável a comprar bancos com mais necessidade de capital e perdas recorrentes. Em troca, o FGC oferece empréstimos com juros mais baixos que os de mercado. Muitas vezes esses empréstimos se tornam dívida subordinada que entra como capital no balanço da instituição financeira compradora, dando mais espaço a ela para criar ativos e emprestar.

Razões políticas, econômicas e pressões diversas podem levar o banco consolidador a aceitar sua posição. Fundos de "private equity" estrangeiros interessados em bancos médios com o preço de suas ações em baixa podem ajudar no processo de consolidação. Até mesmo a investidores estratégicos o BC tem oferecido bancos menores em situação mais difícil e com pouco capital em troca de uma licença imediata. Faz parte desse processo a compra do Banco Schahin pelo BMG. A aquisição do Banco Morada também pelo BMG, cuja negociação está em andamento, seria outro exemplo.

Câmbio

De volta da China, a Presidente Dilma Rousseff bem que poderia dar uma boa “freada de arrumação” na sua equipe econômica.
Nada mais natural que existam pensamentos diferentes em relação a determinadas questões. Mas dar palpite pela mídia está fornecendo munição para intrigas e para que o conservadorismo prossiga em seu trabalho de criar intranqüilidade na economia, pressões inflacionárias e pela elevação dos juros.
Está claro que os alvos são o Ministro Guido Mantega e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.
No final da semana passada, vocês lembram, com Merval Pereira à frente bradando que as medidas “falharam”, os jornais diziam que a ação de elevação do IOF e do prazo de sua incidência sobre o capital estrangeiro não tinham surtido efeito.
Conversa fiada para enganar trouxa. Ou melhor, tentar enganar a classe média que lê jornais e vê os sábios colunistas na TV a Cabo.
Até este blog, que não incorpora o “espírito do mercado”, não tem linha telepática com os investidores e não anda em rodinha de especuladores disse, no mesmo dia das medidas
“O anúncio feito pelo Ministro Guido Mantega de que o prazo para o capital estrangeiro que entrar no Brasil ficar livre da cobrança de IOF, de um para dois anos, vai surtir, pelo menos no curto prazo, efeito na contenção da absurda onda de dólares que entra – viciosamente – na economia brasileira”.
Hoje, com a divulgação dos dados do Banco Central, viu-se o óbvio: as medidas do Governo não só funcionaram para frear como reverteram o fluxo de dólares, com as entradas superando ligeiramente  a entrada de moeda americana.
E como é que este modestíssimo blog sabia? Sabia porque todos sabiam que já nos primeiros dias de abril, com o IOF a 6%, o sentido do fluxo de cãmbio se invertera. O que aconteceu no dia 7, com tanto estardalhaço, foi a simples ampliação de um para dois anos do período de incidência do imposto.
Que a imprensa “desconheça” o que já sabia e agite o terror nos meios econômicos, mesmo não sendo natural, é esperável, dado o seu nível de comprometimento político.
Mas que integrantes do Governo entrem na “onda” e fiquem fazendo coro do “vai quebrar”, francamente, não dá para entender.
Repito o que já disse: a queda do dólar, após o anúncio da medida não foi um movimento natural de mercado, mas a ação especulativa da montanha – mais de US$ 20 bilhões – de dólares disponível nos mercados futuros, cujas posições compradas ficariam (ou ficarão) comprometidas com uma subida no valor da moeda americana. E que fizeram, como era de se esperar, os movimentos de acomodação que protegesse seus donos.^

Economia

Os ortodoxos do mercado não se emendam!



Enquanto a Fitch (leiam nota) melhora a nota e eleva o grau soberano do Brasil, a economista Alessandra Ribeiro, da Tendências Consultoria Integrada publica um artigo no Estadão sob o título "Melhora de rating é surpreendente" e aproveita para desfiar seu receituário sobre o que não deveria estar acontecendo no país e o que ela quer que aconteça em matéria econômica.

Só que se o pais seguisse a política econômica do dona Alessandra, teríamos mais juros, mais cortes orçamentário e e real mais valorizado. Ou seja, um coquetel explosivo bem ao gosto mesmo dos cabeças de planilha, que acreditam poder manipular a economia com um punhado de indicadores, sem conhecer o Brasil real.

Ainda bem que o Banco Central (BC) não dá ouvidos a essas predicas, que mais parecem dogmas. E, mais do que isso, ainda bem que nossa economia, tudo indica, também não dá ouvidos a estes conselhos ortodoxos e cresce - inclusive indiferente a eles, cresce a produção industrial, e a inflação cai.

Até concordo que esta situação realmente deixe atônitos os analistas que não esperam nunca uma melhora na nota/grau do Brasil. Pelo Contrário, ficam sempre na expectativa de uma condenação das políticas pragmáticas e realistas, que levam em conta o interesse nacional e o crescimento do emprego.

São duas heresias para os que se acostumaram com as fórmulas acadêmicas que levaram os Estados Unidos e a Europa à crise atual.

Agiotagem


RESISTIR É PRECISO

A presidente Dilma Rousseff chega hoje a Portugal para participar da homenagem da Universidade de Coimbra ao ex-presidente Lula. Terá tempo para examinar o que acontece naquele país. Com certeza trará lições sobre o que não fazer no Brasil, exatamente o que o governo português vem tentando. Demitiu-se o primeiro-ministro José Sócrates, ainda que deva permanecer no cargo por dois meses, por conta das resistências na Assembléia Nacional ao seu plano de “recuperação econômica”.


Assim como a Grécia, a Irlanda, a Espanha, a França  e outras nações européias, Portugal quer sair do sufoco às custas do trabalhador. Para manter felizes as elites financeiras, na verdade as  causadoras da crise econômica, os dirigentes portugueses estão propondo aumento de impostos, redução de direitos, a começar pelas aposentadorias, demissões em massa, interrupção nos investimentos sociais, cortes nos gastos públicos  e outras fórmulas clássicas do neoliberalismo.

Os protestos  já se fazem sentir em Lisboa e no Porto. Os sindicatos  estão na rua, mobilizando contingentes  de prováveis vítimas da sanha do chamado mercado. Os trabalhadores não aceitam iniciativas capazes de tornar ainda pior a vida deles, mas, pelo  jeito não vai adiantar muito a sua reação. Não tem adiantado em situações similares no Velho Mundo. Lá, a prevalência continua sendo das elites, na hora das decisões. São elas a base da maioria dos governos europeus.

Ao retornar, Dilma precisará meditar para prevenir. Não há iminência de crise, entre nós. A economia mantém-se estável, continuamos crescendo, novos empregos tem sido criados e, mais importante ainda, o governo atual não surgiu das elites e nem parece prisioneiro delas, ainda que continuem tentando dominá-lo. Mas já se falou em aumento de impostos,   no caso, a volta da CPMF.  Registra-se a contenção de gastos públicos, na ordem de 50 bilhões, apesar das promessas da presidente pela preservação das obras do PAC. Mesmo assim, ressurge a ameaça de modificações no sistema de aposentadorias.

Dificuldades são inerentes a qualquer administração. Tudo indica o modelo europeu longe de aportar por aqui, mas prevenir e prestar atenção será sempre bom. Numa palavra,  resistir.
Carlos Chagas

A fome financeirizada

A financeirização da fome
Nos últimos 30 anos, a desregulamentação e a liberalização da finança quebraram as barreiras impostas pelas reformas dos anos 30 do século passado, criaram os supermercados financeiros e promoveram a securitização dos créditos. No vendaval das reformas neo-liberais, os governos abandonaram as políticas de estabilização de preços baseadas na formação e operação de estoques reguladores (ainda que os países desenvolvidos tivessem mantidos os subsídios a seus agricultores) e submeteram os mercados de commodities, instáveis por sua própria natureza, ao capricho e à sanha especulativa dos mercados futuros. O artigo é de Luiz Gonzaga Belluzzo, especial para a Carta Maior.
Depois do crash de 1929, o Glass-Steagal Act proibiu o envolvimento direto dos bancos comerciais em operações nos mercados de capitais, mercados imobiliários e na especulação nos mercados de alta volatilidade, como é o caso das commodities. Nos últimos 30 anos, a desregulamentação e a liberalização da finança quebraram as barreiras impostas pelas reformas dos anos 30 do século passado, criaram os supermercados financeiros e promoveram a securitização dos créditos. Na verdade, as inovações financeiras alteraram as relações entre bancos de depósito, bancos de investimento e outras instituições financeiras que se aproximaram das funções cumpridas pelos bancos comerciais. Ao mesmo tempo, estes passaram a executar funções próprias dos bancos de investimento, ao criar os SIVS (Special Investment Vehicles) para carregar os papéis lastreados nas operações de crédito, não só os hipotecários.
Entre outras consequências, as transformações impulsionaram a securitização dos créditos, estimularam a “alavancagem” (palavra horrível) abusiva - ou seja, a utilização do crédito barato para sustentar a posse de ativos em desproporção perigosa com o capital próprio. Na maioria dos casos, antes da crise, a relação era de 30 para 1. Não espanta que tais procedimentos da alta finança tenham promovido o inchaço das operações com derivativos nos mercados futuros de juros, câmbio, matérias-primas e alimentos. No vendaval das reformas neo-liberais, os governos abandonaram as políticas de estabilização de preços baseadas na formação e operação de estoques reguladores (ainda que os países desenvolvidos tivessem mantidos os subsídios a seus agricultores) e submeteram os mercados de commodities, instáveis por sua própria natureza, ao capricho e à sanha especulativa dos mercados futuros.
O Federal Reserve o Tesouro americano deixaram correr farra da alavancagem e o festival da multiplicação de securities lastreadas em empréstimos hipotecários. Essa música tambem embalava a especulação altista com estoques de matérias-primas e alimentos, cuja oferta responde lentamente a um aumento de preços. Às vésperas da crise de 2007-2008, os principais índices de preços das commodities mostravam uma aceleração impressionante.
Nos últimos anos, com o auxílio inestimável dos trabalhadores chineses e do Banco Central da China, a rápida queda de preços do produtos manufaturados ajudou os bancos centrais dos paíse desenvolvidos conseguiram manter a inflação sob controle. Mas o “sucesso” das políticas de metas de inflação não impediu, senão incitou a recorrência de ciclos exuberantes de valorização dos ativos. A concorrência entre os possuidores de riqueza, associada ao crédito elástico e à crença nas intervenções de última instância dos bancos centrais, estimularam o surgimento de episódios especulativos.
O colapso do Lehman Brothers em setembro de 2008, cozido e fervido nos temperos e pruridos ideológicos de Paulson e Bernanke, interrompeu o ciclo de inflação de ativos. Os preços das commodities, aí incluído o petróleo, despencaram. Nesse momento, a corrida dos investidores para a “qualidade” suscitou a valorização do dólar e provocou surtos de desvalorização nas moedas dos países produtores de commodities, sem qualquer efeito sobre a inflação nos emergentes. Isto porque o choque da desvalorização foi compensado pelo colapso dos preços dos produtos básicos.
A vacilada deflagrou as vendas de securities nos fundos mútuos e de hedge administrados por bancos de investimento que financiavam a posse desses ativos tomando recursos nos mercados monetários atacadistas (semelhantes aos fundos DI de curtro prazo no Brasil). As aplicações nesses mercados sustentavam posições alavancadas em ativos originados nos empréstimos hipotecários e outras operações de crédito securitizadas.
A clientela cuidou de retirar os depósitos das instituições menores para concentrar o rico dinheirinho nos títulos do governo americano, vistos com derradeiro refúgio da riqueza líquida das empresas e das famílias endinheiradas. Diante do encolhimento da confiança, os bancos tornaram mais rigorosos os critérios de concessão do crédito no mercado interbancário e, assim, fizeram periclitar instituições ilíquidas, mas solventes. Em situações como a aquela, passar da iliquidez à insolvência é um passo.
Mas, os bancos centrais e as autoridades do Tesouro - imprudentes e cúmplices da especulação - não poderiam deixar a vaca ir para o brejo. Foram compelidos a intervir na cadeia de interrelações entre as instituições para domar a mula sem cabeça dos mercados infectados pela desconfiança. Deixar o bicho à solta seria grave irresponsabilidade. Nos países centrais, a crise de liquidez transformou-se numa crise de crédito, depois transfigurada num festival de insolvências, contida pela intervenção generosa das autoridades
As generosas injeções de liquidez e os programas de compra de ativos podres não fizeram pouco. Ademais de construir um piso para a deflação de ativos, as intervenções suscitaram um movimento global no interior da circulação financeira. Os movimentos observados no interior da circulação financeira, em si mesmos, não prometem à economia global uma saída rápida da trajetória medíocre, mas indicam que os mercados de ativos começam a se restabelecer da derrocada de 2008.
Trata-se, na verdade de um rearranjo dentro do estoque de riqueza que responde aos preços esperados dos ativos, por parte dos investidores que lograram vencer o colapso da liquidez. Salvos das perdas e capturados os benefícios oferecidos pelas autoridades, os investidores eles se mobilizam para a realocação de carteiras. Esse movimento favoreceu a forte recuperação as bolsas, a valorização das moedas dos emergentes e o “aquecimento” dos mercados de commodities. O dólar devolve a valorização observada nos primeiros meses de crise e com isso ajuda a explosão dos preços das matérias-primas e alimentos.
Semanas atrás, escreví no jornal Valor que, em sua coluna no New York Times, Paul Krugman jogou a responsabilidade do aumento de preços às condições climáticas. Sem dúvida, as secas e enchentes em áreas de excelência na produção de alimentos desempenham um papel importante na contração da oferta de muitos produtos, dentre ele o trigo, o nosso pão de cada dia. Krugman, no entanto, rejeitou as hipóteses que, além dos fatores climáticos e do aumento da demanda de alimentos e de outras matérias primas nos emergentes, apontavam a expansão da liquidez global e suas taxas de juro ínfimas que botam fogo na especulação com as mercadorias transfiguradas em ativos. Krugman, assustado com os falcões da austeridade fiscal e monetária que rondam sinistramente a convalescente economia americana, chuta para escanteio a hipótese das “distorções” causadas pelas políticas anticíclicas e pelos derivativos na volatilidade e na elevação dos preços.
Os adversários da crítica ao papel dos derivativos afirmam que os operadores financeiros não intervêm diretamente nos “ativos subjacentes” negociados nos mercados a termo, ou seja, nos mercados físicos de matéria primas. Sustentam que o volume de transações nos mercados a termo é muito superior àquele transacionado nos mercados à vista, com fracas interações entre eles.
O economista Michel Aglietta argumenta que essa visão parte de uma interpretação errônea da transmissão do movimento de preços entre os mercados de derivativos de matérias-primas e os mercados “físicos”. O ponto de vista dos defensores da escassez tem alguns elos fracos: 1) a estrutura de mercado dos produtos agrícolas é fortemente concentrada, governada por monopólios e monopsônios com enorme poder de administrar preços e quantidades. Portanto, se um mercado está em “desequilíbrio” por conta de um choque de oferta, o movimento inicial é amplificado pela formação de posições à termo “compradas” pelos caçadores de tendências. A transmissão para os mercados á vista é efetuada através das grandes empresas que tratam de acumular estoques tão logo antecipam a alta de preços deflagrada nos mercados a termo.
O G 20 se reúne em Paris assombrado pelo espectro da estagflação, fenômeno que os economistas e policy makers imaginavam ter sepultado no início dos anos 80 do século passado, sob o peso das taxas de juros de Paul Volker. O presidente Sarkozy propõe um arranjo internacional, com formação de estoques reguladores administrados por produtores e consumidores para estabilizar os preços das commodities.
Seria conveniente lembra que, na posteridade da 2ª Guerra Mundial Keynes sugeriu a constituição de um comitê internacional encarregado de estabilizar os preços das matérias primas e alimentos. Esse comitê, composto por países produtores e consumidores, teria o apoio da Clearing Union, o sistema público de financiamento dos desequilíbrios dos balanços de pagamentos, envolvendo responsabilidades dos países deficitários e superavitários. Nada mais atual.

Coluna Econômica

O clube dos grandes amigos da inflação

 Defendida pelos economistas de mercado, o sistema de "metas inflacionarias" precisa ser revisto no país.
Em tese o sistema funciona assim:
Define-se uma meta inflacionária a ser alcançada em determinado período. O Banco Central passa a monitorar um conjunto de variáveis para estimar o desempenho da meta. Mas, principalmente, as expectativas dos agentes do mercado financeiro. Se as expectativas excedem a meta, aumenta os juros. Se estão abaixo da meta, diminui os juros.
O instrumento atua especificamente sobre a demanda. Aumentando os juros, espera desestimular a demanda trazendo os preços de volta ao patamar planejado.
***
Os problemas são inúmeros.
  • O primeiro, é que o sistema emperrada de transmissão das taxas de juros no país. Cartelização no sistema bancário, distorções na tributação, spreads elevadíssimos, faz com que a demanda tenha pouca sensibilidade a movimentos pequenos na taxa Selic. Nos EUA, mudança na casa decimal já interfere nas expectativas dos agentes econômicos. Por aqui, os movimentos precisam ser violentos, para surtirem efeito.

***
  • O segundo ponto é que os agentes econômicos consultados – economistas e operadores de mercado – são beneficiários diretos de elevação de taxas de juros. Por isso mesmo tem uma visão viciada sobre as expectativas dos preços. Sempre tendem a supervalorizar altas pontuais e a minimizar quedas de atividade – como ficou claríssimo na crise econômica de 2008.

***
  • O terceiro ponto é que o sistema de consultas do BC é viciado. Os economistas consultados não estão interessados em fornecer informações objetivas sobre o cenário futuro da inflação, mas em acertar o que o BC pensa. Assim, basta o BC sinalizar que irá aumentar os juros para todo o mercado passar a apostar em uma inflação maior – mesmo que, em suas análises, eles prevejam inflação menor.

***
  • O quarto ponto é que as planilhas do BC não são operadas por economistas capazes de perceber grandes inflexões na economia. Quando ocorrem mudanças expressivas, os indicadores levam de dois a quatro meses para registrar. Em dezembro de 2008 a economia estava desmanchando mas o BC, baseado em séries históricas que retratavam os meses passados, falava em "atividade econômica robusta".

***
  • O quinto ponto é que os modelitos do BC jamais estabeleceram correlações corretas entre ajuste fiscal e taxas de juros. Seguidamente justifica-se a alta dos juros com o argumento de que a Fazenda não está fazendo sua parte no ajuste fiscal. A imprensa reproduz acriticamente tais afirmações, com a convicção dos crentes, como se tais afirmações fossem dogmas divinos, sem necessidade de comprovação científica.

***
Com isso, o combate à inflação passa a ter ganhadores óbvios: os rentistas detentores de títulos públicos. Esses ganhos fazem com que mantenham sempre em alta as expectativas inflacionárias.
O BC poderia combater eventuais excessos de demanda com ferramentas tradicionais – redução de prazo de financiamento, aumento de depósito compulsório, aumento de tributação sobre operações de crédito. Com isso acabaria com o clube dos amigos da inflação. 
por Nassif
P4R4 4J6D4R B4ST4 CL1K4R N0 AN6NC10 Q63 T3 4GR4D4R

Pago pra ver

Os colonistas abutres a serviço do "mercado", estão hoje com a corda toda. Cada um gasta mais tinta papel ou espaço no pc exigindo a necessidade do BC aumentar os juros na primeira reunião que farão em 2011. Eita corja descarada.

Qual a lógica?...AGIOTAGEM o mais é desculpa de ladrão.

Triste ver e ler artigos e mais artigos de gente falando em questão técnica, ortodoxia, autonomia operacional, que os operadores do "mercado" veem razões para aumento da selic...

Qual o motivo para o Brasil pagar os maiores juros do mundo? Nenhum responde, enrolam, enrolam e não conseguem explicar. Claro, não há explicação plausivel, verdadeira.

Que Dilma pague para ver, peite este mercado e já na primeira reunião do Copom baixe um pouco que seja este taxa escandalosa que é a selic.

Quero ver qual agiota brasileiro ou estrangeiro vai perder dinheiro emprestando a quem paga menos.
P4R4 4J6D4R B4ST4 CL1K4R N0 AN6NC10 Q63 T3 4GR4D4R

Brasil entre os maiores do sistema financeiro

O Brasil acaba de ser incluído entre os 25 sistemas financeiros maiores e mais importantes do mundo, segundo documento divulgado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). Após o Brasil permanecer décadas pendurado em gigantescas dívidas no órgão, o governo do presidente Lula saldou todos os nossos débitos e aumentamos nossa cota de participação na instituição, inclusive concedendo-lhe empréstimos.



No documento divulgado o FMI anunciou que o Brasil passa a ser, também, um dos 25 países que passarão periodicamente por um exame regular da saúde de seu sistema financeiro, uma praxe a que já são submetidos todos os 187 países membros da instituição, mas que não vinha sendo seguida.



O FMI anunciou que sua mais alta instância de decisão, seu conselho de administração, deliberou que estes "check-ups da saúde econômica anuais" passem a ser efetivamente nestes 25 países considerados os mais importantes do sistema econômico-financeiro mundial.



De acordo com a nota divulgada pelo Fundo a escolha das 25 economias fundamenta-se "no tamanho de seus setores financeiros e suas conexões com os setores financeiros em outros países". Os escolhidos são os maiores países desenvolvidos, os do G7, mais uma dúzia da Europa Ocidental e os emergentes (Brasil, China, Índia, México, Rússia e Turquia).



Além destes seis, completam a lista a Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Cingapura, Coréia do Sul, Estados Unidos, Espanha, França, Holanda, Hong Kong, Irlanda, Itália, Japão, Luxemburgo, Reino Unido, Suécia e Suíça.

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Juro médio para pessoa física recuou para o patamar mais baixo desde 1994

A taxa média de juros no crédito livre caiu a 35,2% em agosto ante 35,4% em julho. Já as operações para pessoas jurídicas foram na direção contrária, passando de 28,7% para 28,9%, na quarta elevação mensal seguida.
O BC também afirmou que o spread médio praticado nas operações de crédito livre manteve-se em 24,3 pontos porcentuais em agosto, mesmo patamar visto em julho. A despeito dessa estabilidade geral na média, o spread praticado nos financiamentos às famílias caiu de 28,9pp para 28,6pp. No mesmo período, o spread médio nos créditos para empresas subiu de 18,1pp para 18,3pp, na terceira elevação consecutiva. Continua>>>

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Copom mudou?

Hoje foi o dia de dois fatos positivos para a economia: uma inflação mensal pela terceira vez consecutiva próxima do zero e uma ata do Copom que aponta claramente para o fim do período de aperto monetário (alta dos juros).

O IPCA, medidor mais importante do custo de vida no Brasil, fechou o mês de agosto com um avanço de apenas 0,04% (havia sido de 0,00% em junho e de 0,01% em julho). E o principal resultado é a convergência da inflação para o centro da meta, de 4,5% não só neste ano, mas também para um período de 12 meses.
Entre os principais fatores que concorrem para a queda da inflação estão a normalização da oferta de alimentos (foco de alta nos primeiros meses do ano), o dólar cada vez mais barato (que está derrubando os preços dos produtos importados) e a conjuntura internacional (que aponta para inflação mais próxima de 1% nos países de alta renda, como Estados Unidos, zona do euro e Japão).
Desta vez, a ata do Copom foi especialmente enfática ao argumentar que o tombo da inflação interna tem muito a ver com a ação da política monetária. Ou seja, o Banco Central lembra que foi também depois do aumento de dois pontos porcentuais no tamanho dos juros básicos a partir de abril que a inflação passou a ser controlada.
O ponto principal da nova argumentação do Banco Central é o de que aumentou a eficácia da política de juros. Isso significa que não é mais preciso, como no passado, usar bombardeio aéreo pesado para controlar os preços. Basta agora um rápido tiroteio com armas leves. Ou seja, o ciclo de alta dos juros não precisa ir tão longe. Isso está acontecendo porque a política ganhou credibilidade (as metas vêm sendo cumpridas); a economia está mais previsível e já permite o esticamento dos prazos dos contratos; o câmbio não está tão volátil, como há alguns anos; e os prêmios de risco da economia estão caindo.
É um arrazoado novo na densa literatura do Banco Central e na condução da política de formação das expectativas. Ocupa o parágrafo 19 da ata e aparentemente se deve, em boa parte, à atuação do novo diretor de Política Econômica, o cearense (de Sobral) Carlos Hamilton Vasconcellos de Araújo.
Os especialistas têm agora farta matéria-prima para novos debates. Primeiramente, vão testar até que ponto o Banco Central está certo em apontar essas novidades. Depois, vão avaliar se essa nova convicção vai definir a futura trajetória dos juros, que, lá na frente, já aponta para baixo.
Essas questões estão longe de ser puramente teóricas. No meio delas, escorrem muitos dólares. Os contratos futuros do mercado financeiro ou quaisquer contratos de longo prazo (pode ser a construção de uma hidrelétrica ou um empréstimo hipotecário) que levam juros prefixados têm de considerar o rumo dos juros básicos. Prever corretamente o que vai acontecer pode economizar muito dinheiro.
Em todo caso, falta conhecer uma variável decisiva. Falta saber o que será a linha do Copom, num Banco Central sob a nova administração que tomará posse em janeiro.

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

A corja financeira pode demais

Acredito que não seja de má-fé nem tampouco com má intenção. Porém, quando leio manchete tipo: Mercado teme o "risco Serra" e "precificam Serra"...infelizmente vejo que inda tem quem caia na do "mercado".

Este discurso e boatos que espalham e desaguarão no boletim focus, não passa de mais uma chantagem para que o BC aumente a selic.

Qualquer idiota como e tanto quanto eu, sabe que a selic deveria era cair. Mas, os gjênios do mercado financeiro inda se prestam ao serviço sujo de defender os agiotas legalizados.

Corja!!!

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Mercado brasileiro ainda pode absorver mais crédito

Apesar do crescimento expressivo do volume de crédito no Brasil no último ano, os bancos privados têm capacidade de impulsionar ainda mais o setor.

De acordo com a doutora em História Econômica pela USP, Claudia Kodja, o governo federal ainda é o principal fornecedor de financiamentos no País.

Segundo o Banco Central, o estoque de operações de crédito subiu 8,1% no primeiro semestre de 2010.

Nos últimos 12 meses, a alta é de 19,7%.

Os dados da autoridade monetária apontam que mais de um R$ 1,5 trilhão foram emprestados, ou 45,7% do Produto Interno Bruto.

O juro médio cobrado nos empréstimos para as pessoas físicas está em 40,4%, o menor índice desde 1994.
Ouça Claudia Kodja

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Capital ilegal pego com a mão na botija apela por ordem legal

O título parece um paradoxo e é. O capital adora um sigilo para poder circular livremente pelo mundo, e, principalmente, escapar de taxações, mas se arrepia quando seus dados são descobertos e se tornam passíveis de fiscalização pelos Estados, a quem costumam ludibriar. E apela até para questões legais, como se o que fizesse não fosse burlar constamente as leis.
Valor reproduz hoje uma história incrível, publicada originalmente pelo The Wall Street Journal, em que dois funcionários da área de private banking do HSBC forneciam uma extensa lista de clientes com contas na Suíça, oferecidas por e-mail anônimo com o sugestivo assunto “Evasão fiscal, lista de clientes disponível.” Contuna>>>

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

AMPLIAÇÃO DE CAPACIDADE PRODUTIVA CONTRARIA AVALIAÇÃO ORTODOXA DE 'PIB ESTÁTICO' DO BC

Investimentos recordes no Brasil dispensa aumento da selic

Empresas brasileiras registram o maior nível de investimento dos últimos 10 anos no 1º quadrimestre de 2010. Setor de infraestrutura lidera com inversões equivalentes a 12,6% do faturamento líquido do setor privado. Recursos estão sendo canalizados para superar gargalos históricos do desenvolvimento nas áreas de saneamento, transportes e rodovias. Capacidade produtiva se expande em ritmo ainda mais acelerado: indústria ganha produtividade [acima do reajuste da folha salarial] e amplia seu fôlego para atender a demanda de massa, sem pressões inflacionárias. Produção de máquinas, equipamentos e edificações cresceu 38,5% em maio, em relação a igual mês de 2009. Não há motivo, portanto, para o Banco Central exercer o papel de vice oculto de Serra e continuar elevando a taxa de juro, que já custou ao país a estonteanete soma de R$ 179 bilhões em 12 meses até abril. O desvio de recursos públicos para pagar o serviço da dívida interna retirou da sociedade nesse período o equivalente a R$ 920 mil per capita, valor subtraído do bem-estar de cada brasileiro para remunerar os detentores de títulos do governo. O BC ameaça elevar ainda mais a Selic até as eleições baseado na falaciosa interpretaçao de PIB potencial estático, um dogma neoclássico que a expansão dos investimentos desmente. Como diz o ex-ministro Delfim Netto: 'O que se pretende com uma taxa Selic de 12,5% não é a estabilidade, mas uma redistribuição de renda a favor do setor financeiro'
L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Mercado financeiro prevê PIB deste ano ainda maior


Economistas do mercado financeiro subiram a estimativa para o crescimento do PIB - Produto Interno Bruto deste ano -. 
Segundo o relatório Banco Central de hoje, de 7,06%, o percentual passou para 7,13%. 
Confirmada, a expansão de 7,13% esperada pelo mercado financeiro para 2010 será a maior desde 1986, quando o país cresceu 7,49%, segundo série histórica do IBGE disponibilizada pelo BC. 
Para 2011, a previsão de crescimento permaneceu em 4,5%.

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

States realizará reforma financeira

O Congresso dos Estados Unidos vai votar amanhã (29) um acordo que prevê uma reforma financeira no país.

De acordo com a medida, o texto ajudará a estimular o crescimento da economia abalada pela crise financeira em 2009. 

Esta poderá ser a reforma norte-americana mais importante desde a crise de 1929, que busca, entre outras coisas, uma reestruturação em Wall Street e uma transparência nas operações bancárias, para evitar outro abalo financeiro. 

A lei deverá ser aprovada e enviada à sanção de Barack Obama até o dia 4 de julho.
L3 ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !