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Prá começar o ano dicunforça


  • Nu forró da entrada du anu, coma aquela gororoba inté inxer u buxu. É prá dá sorte, mas cuidadu, sinão dá gastura.
  • Tomi um burrim e tira o gosto cum passarinha ou panelada quié prá num perdê a mania.
  • Refrita sobre as besteras do anu passadu e reboli nu mato us maus pensamentu.
  • Murxe a urêia, respire fundo e grite bem artu: Sai Mundiça!!!
  • Num isqueça du gritu de guerra quié prá dá mais sorti: Queima raparigal, Rasga baleia!!!
  • Agora é só levantá a cabeça e disimbestá nu rumu da venta qui vai dá tudo certo im 2014, afiná de conta ocê é ciarenci. Respeiti cumu vai cê pai dégua esse 2014.
  • I prá us qui num são da terrinha, mais doidim prá cê, nossu deseju é qui sejam tão feliz quantu nois.
  • Um anu novo bem arretado prá ocês tudim!!!
  • Feliz Anu Novo manuvéi!
  • Um 2014 bem paidégua!

por Luciano Hortencio
Mais cunselhus cearencês>>>

Sobre o amor

No cearencês

Num fique inrolandu e arrudiandu prá xegá juntu di quem ocê gosta. Tomi rumo, avie, si avexe.
Dê um discontu prá peste daquela cabrita qui só bate fofo com ocê. Aperrei ela. Vai qui dá certo e um bruguelim réi amarelu.
Ocê é uma corralinda. Se inda num tem ninguém, num pegue quarquer marmota. Iscoia uma corralinda irguá ocê.
As cabritas num deve si aguniá. O certu é pastorá inté incontrar alguém pai-dé-guá. Num deve se atracá cum cabra peba, malamanhadu e fuleragi. U segredu é pelêjá e num desisti nunca. Num peça pinicu e dexe quem quisé mangá. Um dia aparece um maxuréi da tua bitola. 


Conselhos nordestinos para um 2014 porreta


  1. Anoti teus querê i pinduri num lugá qui ocê inxergui todo dia. Assim ocê num isquece du qui qué.
  2. Mermu qui seus objetirvos istejam lá prá baxa da égua, vale a pena corrê atrás deles.
  3. Não se agoni nem ismoreça, peleje.
  4. Se vire num cão xupando manga e mêta o pé na carrêra, pois prá genti consigui u qui qué, tem é zé.
  5. Lembre qui prá ficá istribado é precisu trabaiá, num fique só frescando não.
Tenha um 2014 arretado.
Felicidade!

BNDES dobra volume de crédito para o Nordeste

A Região Nordeste recebeu o dobro de recursos nos primeiros sete meses do ano, quando em comparação com igual período do exercício anterior, por parte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A Instituição liberou um total de R$ 14,6 bilhões, contra R$ 7,2 bilhões entre os meses de janeiro a julho do ano passado, um crescimento de 101% no volume de desembolsos. Os estados que mais receberam os financiamentos foram a Bahia, Maranhão e Pernambuco, com R$ 5,8 bilhões, R$ 2,07 bilhões e R$ 1,9 bilhão, respectivamente.

O Brasil que deve ser mostrado

O plano de desenvolvimento para o nordeste, política adotada pelo governo do Brasil a partir de Lula tem dado frutos e a região apresentou crescimento na última década acima da média. 
Com forte investimento público e privado a região mais pobre do Brasil deixa de ser exclusivamente agrícola para se tornar uma economia diversificada. A forte expansão da economia se explica pela distribuição de renda na região nos últimos anos e pela migração entre classes sociais, um movimento que tirou parte da população da miséria e a inseriu no mercado de consumo. 
Em 2012, a economia do Nordeste mostrou maior dinamismo que a média nacional, com as taxas de crescimento anual do Produto Interno Bruto (PIB) do Ceará, 3,7%, da Bahia, 3,1%, e de Pernambuco, 2,3%. 
No início de 2013, enquanto o país avançou 1,05% – comparado ao último trimestre do ano passado e segundo projeções do Banco Central –, a região cresceu o dobro, 2,05%. 
A região já conta com seis parques tecnológicos na Paraíba, Ceará, Rio Grande do Norte, Bahia, Alagoas e Sergipe, considerados incubadores de desenvolvimento. 
A economia da região tende a seguir mostrando maior dinamismo que o observado em âmbito nacional ao longo de 2013. Em parte, isso reflete a estrutura produtiva região, mais direcionada ao mercado doméstico. Nesse sentido, os programas sociais de transferência de renda, a expansão da massa salarial, os investimentos públicos e privados, o crescimento moderado do crédito e, em particular, a recuperação da safra agrícola com preços mais competitivos devem contribuir positivamente para a evolução da atividade econômica da região. Leia mais>>>

Dilma: Canal do Sertão Alagoano vai permitir enfrentar a seca de maneira eficiente


A presidenta Dilma Rousseff visitou, nesta terça-feira (12), as obras dos dois primeiros trechos do Canal do Sertão Alagoano, a maior obra de infraestrutura hídrica de Alagoas e uma das maiores do Nordeste, com 65 quilômetros já concluídos. A obra já disponibiliza água para consumo humano, animal e atividade agrícola nos municípios alagoanos de Delmiro Gouveia, Pariconha e Água Branca. Quando concluída, vai beneficiar mais de 1 milhão de pessoas em 42 cidades. Segundo ela, obras como essa são o modo mais eficiente de enfrentar os efeitos da seca.
“A água sai do Velho Chico e chega nas torneiras das casas de cada um dos moradores dessa região. Ela sai de lá, sacia a sede do povo dessa região. Permite que a mãe dê banho no seu filho, permite que a comida seja feita com uma água de qualidade, que o agricultor crie a sua horta, o seu rebanho, a sua produção. (…) Obras como essa permitem enfrentar a seca. Nós não temos como impedir que a seca ocorra. Nós temos como impedir que ela nos atinja. Essa obra vai permitir que nós possamos enfrentar a seca de forma eficiente”, disse.
Parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e distante 304 quilômetros de Maceió, o Canal do Sertão Alagoano, quando entregue, terá 250 quilômetros de extensão, divididos em sete trechos. O empreendimento já recebeu cerca de R$ 1 bilhão em investimentos. A presidenta ainda afirmou que o governo vai formatar um projeto para apoiar os pequenos produtores depois do fim da estiagem, com reposição dos rebanhos perdidos e distribuição de sementes.
“Quando a seca passar, não basta chover. Porque temos que recuperar o rebanho. (…) Eu quero assegurar ao agricultor e ao pequeno proprietário que o governo federal vai recompor isso. Nós tínhamos iniciado um programa de sementes, e, através da Embrapa, selecionado as melhores e começado a distribuição. A seca nos pegou distribuindo e perdemos as sementes. Vamos voltar a distribuir. (…) O governo federal também vai procurar um programa de silagem, de construção de forragem para as criações. Vamos ser capazes de enfrentar a seca no Nordeste, garantindo as mesmas oportunidades que tem o Sul e o Sudeste”, afirmou Dilma.
Confira a íntegra

Artigo semanal de Delúbio Soares


NORDESTE, O BRASIL DOS VENCEDORES
O Nordeste brasileiro serviu durante muitíssimo tempo para a manutenção de uma estrutura social cruel, uma distribuição de renda injusta, a deplorável “indústria da seca”, além do constante fortalecimento de oligarquias medievais responsáveis pelo atraso secular da região.

Visto com os olhares preconceituosos de um sul “maravilha”, rico e esnobe, o Nordeste era bom provedor de mão-de-obra barata, lugar longínquo e dotado de praias atrativas e pessoas cordatas. Ou muito pouco mais que isso.

A elite do sudeste e do sul - arraigada em seus preconceitos, reconhecidamente mesquinha e nada disposta a integrar o Brasil ou aceitar as peculiaridades regionais, as identidades culturais de cada Estado da Federação e a valorizar os nossos milhões de irmãos da Bahia ao Maranhão – se esmerou em manter a situação dramática de desigualdade e pobreza. Teve, nesse mister tenebroso, o auxílio luxuoso de chefetes políticos provincianos e das oligarquias econômicas e sociais dos rincões nordestinos.

Josué de Castro, uma das grandes figuras de nossa história, retratou em todo o seu vasto e profundo trabalho, especialmente na insuperável “Geografia da Fome”, a realidade abjeta de uma região potencialmente rica e futurosa onde milhões de pessoas morreram vítimas da fome ao longo dos anos, tão vitimadas pela seca inclemente quanto pela estrutura social perversa. E as crianças mortas no ápice das secas, enterradas com “anjinhos” pelas sofridas família, eram – isso, sim - o mais pronto e acabado retrato de um Brasil miserável e perdedor.

O Brasil opulento e supostamente desenvolvido do Sudeste/Sul, com sua cultura colonizada pelas grandes Nações ricas do hemisfério norte, aceitou como realidade consumada (rejubilando-se, até) as levas de milhões de irmãos nordestinos, transportados desumanamente nos tristemente históricos caminhões “pau-de-arara”. Esse autêntico gado humano, recrutado para os afazeres mais duros e primários, sem saúde ou instrução, tornou-se a mão-de-obra vigorosa que levantou edifícios e construiu cidades, prestou bom serviço e retribuiu com lealdade e honradez a paga escassa que lhes destinou o Brasil rico de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e outros Estados. Foi essa gente boa e explorada, longe de sua terra e de suas famílias, que se tornou a base sólida da transformação econômica do Brasil nos últimos 60 anos.

A asa branca batendo asas e voando para longe de um sertão calcinado pela seca ou a fé inquebrantável no apadrinhamento do Padre Cícero, foram mais visíveis na dura realidade do Nordeste do que a mão forte dos poderes públicos em socorro da região e seu povo. Uma pena.

Enquanto a diáspora sertaneja aumentava a olhos vistos com a concentração de milhões de baianos, cearenses, pernambucanos, potiguares, sergipanos, alagoanos, piauienses, paraibanos e maranhenses nas periferias da grandes metrópoles do Sul, com habitação deficiente e condições de vida sub-humanas, a oligarquia nordestina enriquecia, formando grupos de comunicação, indústrias têxteis e alimentícias, bancos e financeiras, explorando a indústria das secas e mamando nas tetas gordas do aparato estatal.

Quando na década de 60, em seu curto e digno governo, o presidente João Goulart encarregou o brilhante economista Celso Furtado de idealizar um organismo forte de fomento econômico e social para o Nordeste, a Sudene nascia como a primeira grande iniciativa de evolução, apoio e reconhecimento à região e seu extraordinário povo. Definiu-se uma política realista e específica para a vasta região que se inicia no árido Norte/Nordeste de Minas Gerais, englobando o desassistido Vale do Jequitinhonha, até os vales úmidos do Maranhão. Mobilizaram-se recursos e mentes, repensando e formulando propostas exequíveis e ações concretas para que o Nordeste superasse a miséria e a fome.

Muito se fez, mas ainda foi pouco diante de tanta pobreza, tanto abuso e dos enormes problemas encontrados. O golpe de 64 não só liquidou as lideranças populares e progressistas da região, como desmoralizou a Sudene, transformando-a em banca de financiamento à projetos tocados pelas oligarquias locais, que se chafurdaram no dinheiro barato e farto. Ficaram mais ricos e o Nordeste e seu povo ficaram mais pobres ainda. Se quisermos sintetizar em poucas palavras tanto o que os sucessivos governos da ditadura militar quanto o de FHC e dos tucanos, tão elitistas e anti-Nordeste, fizeram com a Sudene e com os sonhos dos nossos irmãos nordestinos, podemos dizer que foram absolutamente cruéis.

Foi com Lula, nascido no coração do Nordeste e que chegou ao Sul na carroceria de um caminhão pau-de-arara com sua mãe e seus irmãos - e continua com Dilma – que o Nordeste reassumiu seu sonho plenamente possível de redenção econômica e de igualdade social. Com a retomada do crescimento, o Nordeste mostrou a que veio no cenário de um novo e promissor Brasil, apresentando índices surpreendentes de crescimento em todos os seus Estados, e em alguns casos, como o de Pernambuco, por exemplo, chegando a mais de 16% ao ano.

Não houve milagre, houve trabalho. Trabalho lastreado em firme decisão política do presidente Lula e no apoio absoluto do povo nordestino, que superou grande parte de seus dramas e tem participado ativamente da construção de um país melhor e mais justo.

Iniciativas de toda ordem, que começaram com o programa de assistência às famílias, que – para terror de madames da elite paulistana e de colunistas da imprensa golpista – passaram a comer três vezes ao dia, com os filhos na escola e, enfim, com emprego e a possibilidade de revolucionar suas vidas. Essa potencialização do Nordeste continua com o incentivo ao turismo, com obras contra as secas, de saneamento básico, da construção de milhares de casas populares, hospitais, pontes, novas estradas e rodovias, além da obra monumental da Ferrovia Leste-Oeste.

Os governos do PT e dos partidos da base aliada tem demonstrado imensa sensibilidade para com o Nordeste e os nordestinos. Nada fazem, em verdade, mais do que reconhecer os direitos negados ao longo do tempo a uma região rica e a seu povo, extremamente trabalhador e talentoso.

O preconceito de uma elite perversa e preconceituosa tentou fazer do Nordeste um Brasil dos coitadinhos. A força dos nordestinos, aqueles que antes de tudo são uns fortes, tem feito da região o Brasil dos vencedores.

O Brasil que Luiz Gonzaga percorreu e cantou no século 20 não é mais o mesmo

[...] Cresceu e apareceu para o mundo: virou potência econômica. Mas olhado por dentro, como fez o sanfoneiro a partir dos anos 1940, o país continua desigual, com grandes prejuízos a cada adversidade climática. 

"A seca compromete a produção agrícola e pecuária, que tem um peso grande no PIB (Produto Interno Bruto) dos pequenos municípios. Comas estiagens prolongadas, há uma grande perda da capacidade de renda das famílias desses lugares ", avalia o economista Geraldo Antonio Reis, professor da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes). 

Embora esteja no Sudeste, a região mais rica do país, o Norte de Minas, juntamente como Vale do Jequitinhonha, padece da mesma forma que o sertão nordestino. Mas por que a falta de água ainda mata o gado e provoca tamanha judiação? É o que os repórteres Paulo Henrique Lobato, Luiz Ribeiro e Alexandre Guzanshe respondem a partir de hoje, quatro dias antes dos 100 anos do Rei do Baião, na série de reportagens "O Brasil de Gonzaga".

Asa branca (Luiz Gonzaga/Humberto Teixeira, 1947)

Motojada: esporte com adrenalina

As regras para a ova modalidade do esporte são as mesmas da vaquejada, com o boi percorrendo uma extensão de 100 metros até ser derrubado na areia. A adrenalina do motociclista aumenta até alcançar o animal e fazer o manejo adequado. O animal deve cair na areia, após seguro pela cauda. O motoqueiro deve ter habilidades com a prática de trilha e usar equipamentos de segurança como capacete, joelheiras, cotoveleiras e colete. Os bois são de pequeno porte, chamados de garrotes, o que facilita a derrubada. Cada competidor tem dois bovinos para suas tentativas de derrubada. A queda fora da linha significa uma eliminação da prova. Ao vencedor será oferecido um prêmio de R$ 2 mil.
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Dilma visita obras da transposição do São Francisco



Na primeira etapa da visita às obras do Projeto de Integração do Rio São Francisco, em Pernambuco, a presidenta Dilma Rousseff disse nesta quarta (8) que vai cobrar o cumprimento dos prazos e metas para execução da obra. Segundo ela, superada a fase de renegociação de contratos, o governo agora quer resultados.


Governador Eduardo Campo e a presidente Dilma Roussef

“O ministro [Fernando Bezerra] negociou contratos, reequilibrou esses contratos e agora nós temos uma clara perspectiva de fazer com que essa obra entre em regime de cruzeiro e não tenha nenhum problema de continuidade. Essa obra é estratégica para o país. Ela é também uma obra desafiadora, prioritária para o governo e para o Brasil. É uma obra que nós daremos integral apoio e agora nós queremos resultado. E isso será cobrado”, disse a presidente. 

Ela disse ainda que pretende “olhar detalhadamente os prazos” para cobrar as metas de execução da obra de integração do Rio São Francisco. Segundo a presidenta, o governo pretende “tirar o investimento público do papel” para garantir o crescimento econômico e a melhoria das condições de vida da população.  



“Nós vamos tirar o investimento público do papel. Daqui para frente, não há justificativa nenhuma para que esses investimentos não saiam. Para o país crescer, para melhorar as condições de vida população, tem certas obras que são estruturantes, são prioritárias. Esse é uma obra estruturante e prioritária para o Nordeste.”

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Tapioca com carne de sol

Ingredientes

  • 2 xícaras de goma
  • 1/2 Xícara d'água
  • 1 Colher) de sopa óleo
  • 1 Dente alho picado
  • 300 Gramas de carne de sol cozida e desfiada
  • 2 de salsão picados
  • 1 Xícara maionese 
  • 1 Colher de sopa cebolinha verde picada
Como fazer
  1. Em uma tigela, coloque o polvilho e umedeça com a água. Misture com a ponta dos dedos até atingir a consistência de farinha granulada e umedecida. Passe por uma peneira e reserve.
  2. Aqueça uma frigideira antiaderente pequena e coloque, aos poucos, 2 colheres (sopa) da farinha até obter uma camada uniforme e formar uma tapioca com aproximadamente 8 centímetros de diâmetro. Espere a massa ficar unida, como se fosse uma panqueca, e vire para secar do outro lado. Retire do fogo e reserve. Repita a operação com o restante da farinha. Reserve.
  3. Em uma panela média, aqueça o óleo e doure o alho. Junte a carne desfiada, o salsão e refogue até começar a dourar. Acrescente a maionese, a cebolinha e misture até formar um recheio cremoso. Retire do fogo.
  4. Divida o recheio sobre os discos de tapioca e dobre ao meio, formando uma meia lua. Sirva em seguida.
  5. DICAS: A tapioca deve ser consumida logo após o preparo para que a massa não fique “elástica”.
  6. Você encontra a goma já preparada para tapioca em casas de produtos nordestinos, em mercados e feiras livres. Nesse caso, não é necessário umedecer, pois a mistura já está no ponto para ser usada.
  7. Para o preparo da tapioca, a frigideira não é untada, apenas aquecida; dessa forma, os grãos da farinha se “unem” com o aquecimento e formam a tapioca.
  8. Para dessalgar e cozinhar a carne seca, na véspera, corte em cubos, cubra com água e reserve por 12 horas, trocando a água 4 vezes nesse período. No dia seguinte, escorra a água e cozinhe a carne, em panela de pressão, por 40 minutos ou até ficar cozida. Escorra e desfie.

As Festividades no Nordeste e a Copa

O Nordeste, como todos sabemos, por sua formação, é a matriz da formação brasileira, seja no aparato burocrático que lá chegou e se montou a estrutura do que mais tarde seria o Estado brasileiro, seja na unidade na diversidade da sua formação cultural. Assim como na construção da sociedade brasileira, com seus ranços, avanços e transformações.
Pela formação étnica originária, há um senso religioso muito intenso, mas, há, também, um calendário de festas que, curiosamente, entrelaçam sagrados e profanos. Em dezembro, celebra-se o natal, não apenas em família, mas com festas em inúmeros municípios com bandas regionais e até mesmo artistas da MPB.
No Reveillon, a celebração continua. Depois, antes de iniciar o carnaval, há uma série de pré-carnavais. Quando finda-se a quaresma, seguindo a tradição originária da festa, celebra-se o carnaval, a festa pagã, como chamava nos primórdios. Quando o calendário oficial do carnaval termina, não termina no NE, pois as cidades que não fazem carnaval, comemoram as micaretas. Na verdade, a micareta era uma festa eminentemente baiana, mas ultrapassou as fronteiras da Bahia e invadiu toda a região e, hoje, vai além das fronteiras nordestinas, pois outros estados também realizam-na.
Finalmente junho chega, a celebração, neste caso, também inova e ganha vertentes. Por mais que o calendário das festividades no NE tenha sido originário do sagrado, hoje as celebrações não ganham mais tais vertentes, elas profissionalizam a cada ano e, a vocação do nordestino para gostar de festas, consagra cada vez mais bandas e artistas regionais.
Se no passado, artistas saíam da região para virem para o SE, a fim de serem conhecidos além do regional, hoje, esta realidade mudou consideravelmente. O intenso trabalho de divulgar uma região imensamente permeada de brasilidade, de aceitar a inovação, mas não abrir mão de sua identidade, permite por parte de muitos, o agradecimento destes que de lá saíram e abriram o caminho para os que, a cada ano chegam e, com talento ou não, celebram os festejos nordestinos.
Portanto, com imensas festividades, junho e meados de julho encerram o calendário intenso de festividades que acompanham a região. A tradição junina de comidas típicas, de pular fogueira, dançar quadrilha e dançar forró até o Sol raiar, assim como o carnaval, atrai multidões. Se temos o maior carnaval do mundo, em junho, temos o maior São João do mundo, ambos reconhecidos pelo Guiness.  É o Nordeste e sua vocação para a celebração, eu diria. Mas tais celebrações não existiriam com tanta intensidade se não houvesse na construção cultural comum, o celebrar.
Mas, assim como o carnaval que inova a cada ano sem sair da tradição de seus respectivos estados, no São João, também acontece a mesma coisa, temos toadas, forró tradicional, forró moderno, axé, MPB e sertanejo. É uma festa tipicamente do interior, mas as capitais também celebram. São mais de mil municípios em festa e com atrações de peso, são de São Joões badalados a são joões comuns.
O que tem a ver isto com a Copa? Ora, por ter toda a estrutura montada, será o lugar que o turista encontrará não apenas Sol para ir à praia, mas conhecerá um outro Brasil que, quando rodar o país acompanhando sua seleção, perceberá as diferenças regionais, suas formas culturais e não apenas isto, verá que todo o país celebra a vitória da seleção, mas verá uma região que tem vocação para receber e celebrar a vida com intensidade e alegria. Não que os outros não a façam, mas o costume de manter tradições no NE, fazem este diferencial, penso.
Por razões econômicas que beneficiem alguns que estão organizando a Copa, li outro dia num blog e até ouvi isto na TV, que querem tirar alguns jogos do NE e centralizarem no SE. Não há problema, isto não vai diminuir a vocação  da região e o nordestino não vai deixar de celebrar. Para que vocês compreendam o que estou a falar a acerca das festas, selecionei alguns São Joões para que conheçam nossa alegria e a forma de vivermos.
Para que possam compreender, as cidades fazem suas festas, mas onde está especificado o forró, está se referindo a festas particulares em algumas fazendas que montam estruturas e fazem uma festa com o estilo de blocos, ou seja, a pessoa compra a camisa e tem direito a entrada, comida e bebida inclusas.
Mariana Silveira

Geração de emprego

[...] Ceará é o segundo do Nordeste

RMF - Região  Metropolitana de Fortaleza - lidera saldo na região

O segundo trimestre deste ano começou com o mercado de trabalho formal em "evolução significativa" no Ceará, mas em "desaceleração". Abril registrou a criação de 6.605 empregos com carteira assinada, resultado entre 40.625 admissões e 34.020 desligamentos, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, divulgado ontem. A análise, diante do melhor saldo em 2011, é do coordenador de Estudos e Análise de Mercado do IDT (Instituto de Desenvolvimento de Trabalho), Erle Mesquita.

Em março deste ano foram eliminados 583 empregos celetistas. Apesar da evolução no mês seguinte, o mercado de trabalho está em desaceleração ante abril do ano passado, quando foi apresentado um saldo de 7.571 novos postos de trabalho. Para um mês de abril, o saldo de 2011 é o segundo maior nos últimos 11. "O ritmo de contratação neste ano está menor", analisa Mesquita. "A base de crescimento de 2010 é um parâmetro elevado".

2º melhor do Nordeste
O saldo do Estado é o segundo melhor do Nordeste, onde a Bahia lidera a criação de vagas formais em abril (10.623). No País, é o 10º melhor resultado.

Na região, em terceiro lugar vem Piauí (2.496), seguido pelo Maranhão (1.935), Paraíba (1.902) e Rio Grande do Norte (371). Foram registradas, no mês, perdas de vagas formais em Alagoas (-16.134), Pernambuco (-1.964) e Sergipe (-1.139). O saldo da região ficou em 4.695 em abril, 556 no quadrimestre e 428.997 nos últimos 12 meses.

Acumulado do ano
No acumulado do quadrimestre, o Ceará registra saldo positivo (12.182 novos postos), o segundo melhor resultado do Nordeste, atrás da Bahia (30.474), e o 13º do País. Segundo Mesquita, o Estado pode fechar o ano com uma geração de emprego entre 45 mil e 60 mil postos. Ele, no entanto, alerta: "É imprevisível". "São vários indicadores que exigem cautela na contratação das empresas", explica. "É o crédito que pode causar endividamento, a inflação que corrói os salários, a redução nos investimentos, o aumento do compulsório bancário, o dólar em alta".

Setores
O setor de serviço mostra que está aquecido. Registrado saldos, em abril e no quadrimestre, acima de igual período do ano passado. No mês, passou de 3.653 para 3.730. No acumulado, subiu de 7.049 para 10.181. O resultado é puxado pelos empregos no mercado imobiliário. "São vagas para manutenção, conservação e locação de condomínios", diz Mesquita.

No comércio, o aquecimento é observado na expansão do saldo no mês. Em abril do ano passado, era 833. Neste ano, foi para 1.204. A construção civil mostra-se estável, com 1.169 novas vagas em abril mas em ritmo menor na comparação do quadrimestre, cujo saldo passou de 8.138 para 2.015. A indústria está com saldos positivos, mas bem inferiores que os de 2010. No ano, caiu de 4.871 para 400 postos criados.

RMF é destaque
A Região Metropolitana de Fortaleza apurou o melhor saldo do emprego formal na região em abril e no quadrimestre, com 6.434 e 13.929 novas vagas, respectivamente. A Capital ficou em 2º lugar no NE com criação de 5.446 empregos em abril, atrás de Salvador (5.616), mas liderou no quadrimestre com 11.449 postos.

4º MELHOR RESULTADOBrasil registra criação de 272 mil empregos formais
Foram criados 272.225 empregos formais em abril, segundo dados do Caged. O resultado é decorrente de 1,774 milhões de admissões e 1,502 milhões de demissões.

Em relação a março, houve uma expansão de 0,75% no número de trabalhadores empregados. Segundo o ministro Lupi, em termos absolutos, este resultado é o quarto melhor já registrado pelo Caged.

O número de empregos não supera os criados no mesmo mês do ano passado. Em relação a abril de 2010, houve uma redução de 10,77% no número de postos de trabalho criados.

De janeiro a abril, o Brasil criou 880.717 empregos, crescimento de 2,45% em relação ao mesmo período de 2010. No acumulado dos últimos 12 meses, foram criados 2,294.809 milhões de postos de trabalho.

De acordo com o ministro do Trabalho Carlos Lupi, o mês de maio terá resultados melhores do que abril. Ele reafirmou ainda sua previsão para todo o ano de 2011. "Maio vai continuar nesse crescimento e eu estou muito otimista. Eu vejo um abril muito bom e um maio melhor ainda. Vamos ter três milhões de empregos formais esse ano".

Sudeste é líder
A região sudeste foi a responsável pelo maior número de empregos no mês passado, com a geração de 190.057 vagas. Somente o Estado de São Paulo gerou 119.133 postos de trabalho, seguido por Minas Gerais, (36.354). Lupi destacou a criação de empregos formais no Rio de Janeiro, onde foram abertas 25.756 vagas. Segundo ele, a partir de agora o Estado vai apresentar resultados melhores, por conta das obras para a Copa de 2014 e Olimpíadas de 2016.

A segunda região que apresentou os melhores resultados foi a Sul (46.585) e, em terceiro, o Centro-Oeste 
(21.237).

CAROL DE CASTRO
REPÓRTER

O BNB e o ambiente do Nordeste

Instituição vital para o desenvolvimento regional - não obstante isso alvo, ao longo de vários anos, de ações predatórias -, o Banco do Nordeste do Brasil vem reforçando por intermédio do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene) uma série de projetos que conjugam o apoio à sustentabilidade econômica com a recuperação ambiental de áreas degradadas pela desertificação. "O foco é o desenvolvimento científico e tecnológico, de forma a valorizar tecnologias inovadoras com reconhecida importância para o aproveitamento das potencialidades regionais e incremento da sustentabilidade dos empreendimentos", explica o economista Allison Martins, gerente do Etene. E observa: 

"A manutenção e a melhoria da qualidade ambiental consistem em pressupostos básicos para o desenvolvimento sustentável. Assim, a preservação e a conservação ambiental constituem-se imperativas ao poder público". 

Não é à toa, portanto, que desde 2008 o banco lança avisos anuais específicos para preservação e conservação ambiental. Os recursos desse setor estão concentrados no Fundo de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Fundeci), criado em 1971 e gerido pelo Etene. Mais de R$ 253 milhões já foram encaminhados pelo BNB para apoiar cerca de 2 mil iniciativas. O dinheiro - esse dado é relevante - é parte do lucro líquido da instituição.


Público

Fundações, institutos, autarquias, ONGs e outras entidades sem fins lucrativos podem se habilitar a apresentar propostas ao Fundeci. Só precisam estar credenciadas conduzir projetos de pesquisa ou de difusão tecnológica, comprovando ter estrutura e competência anterior.


Otimização

Diz Allison Martins: 
"Os recursos do Fundeci têm possibilitado ao BNB diminuir o risco operacional de seus ativos, um melhor conhecimento das competências técnico-científicas da Região e, simultaneamente, permitido a elevação da articulação com os atores do processo de desenvolvimento tecnológico, ampliando sua presença nesse ambiente e fortalecendo sua imagem institucional".

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

O Voto do Nordeste

O voto do nordestino, além do preconceito
A ampla vantagem da candidata Dilma Rousseff no primeiro turno no Nordeste reacende o
preconceito de parte de nossas elites e da grande mídia face às camadas mais pobres da
sociedade brasileira e em especial face ao voto dos nordestinos. Como se a população mais
pobre não fosse capaz de compreender a vida política e nela atuar em favor de seus
interesses e em defesa de seus direitos. Não "soubesse" votar.

Desta vez, a correlação com os programas de proteção social, em especial o "Bolsa
Família" serviu de lastro para essas análises parciais e eivadas de preconceito. E como a
maior parte da população pobre do país está no Nordeste, no Norte e nas periferias das
grandes cidades (vale lembrar que o Sudeste abriga 25% das famílias atendidas pelo "Bolsa
Família"), os "grotões"- como nos tratam tais analistas ? teriam avermelhado. Mas os
beneficiários destes Programas no Nordeste não são suficientemente numerosos para
responder pelos percentuais elevados obtidos por Dilma no primeiro turno : mais de 2/3 dos
votos no MA, PI e CE, mais de 50% nos demais estados, e cerca de 60% no total ( contra
20% dados a Serra).

A visão simplista e preconceituosa não consegue dar conta do que se passou nesta região
nos anos recentes e que explica a tendência do voto para Governadores, parlamentares e
candidatos a Presidente no Nordeste.

A marca importante do Governo Lula foi a retomada gradual de políticas nacionais,
valendo destacar que elas foram um dos principais focos do desmonte do Estado nos anos
90. Muitas tiveram como norte o combate às desigualdades sociais e regionais do Brasil. E
isso é bom para o Nordeste.

Por outro lado, ao invés da opção estratégica pela "inserção competitiva" do Brasil na
globalização - que concentra investimentos nas regiões já mais estruturadas e dinâmicas e
que marcou os dois governos do PSDB -, os Governos de Lula optaram pela integração
nacional ao fundar a estratégia de crescimento na produção e consumo de massa, o que
favoreceu enormemente o Nordeste. Na inserção competitiva, o Nordeste era visto apenas
por alguns "clusters" (turismo, fruticultura irrigada, agronegócio graneleiro...) enquanto
nos anos recentes a maioria dos seus segmentos produtivos se dinamizaram, fazendo a
região ser revisitada pelos empreendedores nacionais e internacionais.

Por seu turno, a estratégia de atacar pelo lado da demanda, com políticas sociais, política de
reajuste real elevado do salário mínimo e a de ampliação significativa do crédito, teve
impacto muito positivo no Nordeste. A região liderou - junto com o Norte - as vendas no
comercio varejista do país entre 2003 e 2009. E o dinamismo do consumo atraiu
investimentos para a região. Redes de supermercados, grandes magazines, indústrias
alimentares e de bebidas, entre outros, expandiram sua presença no Nordeste ao mesmo
tempo em que as pequenas e medias empresas locais ampliavam sua produção.

Além disso, mudanças nas políticas da Petrobras influíram muito na dinâmica econômica
regional como a decisão de investir em novas refinarias (uma em construção e mais duas
previstas) e em patrocinar - via suas compras - a retomada da indústria naval brasileira, o
que levou o Nordeste a captar vários estaleiros.
Igualmente importante foi a política de ampliação dos investimentos em infra-estrutura -
foco principal do PAC - que beneficiou o Nordeste com recursos que somados tem peso no
total dos investimentos previstos superior a participação do Nordeste na economia nacional.

No seu rastro,a construção civil "bombou" na região.
A política de ampliação das Universidades Federais e de expansão da rede de ensino
profissional também atingiu favoravelmente o Nordeste, em especial cidades médias de seu
interior. Merece destaque ainda a ampliação dos investimentos em C&T que trouxe para
Universidades do Nordeste a liderança de Institutos Nacionais ? antes fortemente
concentrados no Sudeste - dentre os quais se destaca o Instituto de Fármacos ( na UFPE) e
o Instituto de Neurociências instalado na região metropolitana de Natal sob a liderança do
cientista brasileiro Miguel Nicolelis que organizará uma verdadeira ?cidade da ciência?
num dos municípios mais pobres do RN ( Macaíba).

Igualmente importante foi quebrar o mito de que a agricultura familiar era inviável. O
PRONAF mais que sextuplicou seus investimentos entre 2002 e 2010 e outros programas e
instrumentos de política foram criados ( seguro ? safra , Programa de Compra de
Alimentos, estimulo a compras locais pela Merenda Escolar, entre outros) e o recente
Censo Agropecuário mostrou que a agropecuária de base familiar gera 3 em cada 4
empregos rurais do país e responde por quase 40% do valor da produção agrícola nacional.

E o Nordeste se beneficiou muito desta política, pois abriga 43% da população
economicamente ativa do setor agrícola brasileiro.

Resultado: o Nordeste liderou o crescimento do emprego formal no país com 5,9% de
crescimento ao ano entre 2003 e 2009, taxa superior a de 5,4% registrada para o Brasil
como um todo, e aos 5,2% do Sudeste, segundo dados da RAIS.

Daí a ampla aprovação do Governo Lula em todos os Estados e nas diversas camadas da
sociedade nordestina se refletir na acolhida a Dilma. Não é o voto da submissão - como
antes - da desinformação, ou da ignorância. É o voto da auto- confiança recuperada, do
reconhecimento do correto direcionamento de políticas estratégicas e da esperança na
consolidação de avanços alcançados - alguns ainda incipientes e outros insuficientes. É o
voto na aposta de que o Nordeste não é só miséria (e, portanto, "Bolsa Família"), mas uma
região plena de potencialidades.

*Tânia Bacelar de Araujo é especialista em desenvolvimento regional, economista,
socióloga e professora do Departamento de Economia da UFPE (Universidade Federal de
Pernambuco).


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Serra e o preconceito contra os nordestinos

Mais uma vez José Serra revela preconceito que nutre contra os nordestinos. Primeiro foi culpar os nordestinos pelo péssimo desempenho da educação em São Paulo. Agora culpa pela violência e criminalidade existente no sudeste. 


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Dilma começa campanha no Rio de Janeiro

Amanhã, ela começa com caminhada e carreata no Estado do Rio de Janeiro. 
A meta é realizar visitas em todos os Estados brasileiros, destacando em cada um deles as suas propostas de campanha.
Uma verdadeira força-tarefa será realizada pelos governadores do Nordeste visando a eleição de Dilma à Presidência. 
No comando, estará o deputado federal Ciro Gomes, anunciado como coordenador da campanha pela candidata na tarde de ontem. Governadores e senadores eleitos deverão se revezar em reuniões que serão realizadas todas as segundas-feiras, em Brasília.
Dilma aposta no segundo turno para se aproximar ainda mais do seu eleitorado: 
“É um momento especial e hoje damos a largada oficial. Tenho certeza que meu eleitor vai me conhecer melhor e perceberá a clara diferença entre os dois projetos que vão estar em discussão. O nosso é um projeto de mudança e transformação, que vem sendo realizado nos últimos oito anos e anuncia uma nova era de modernização”, afirmou.
Para ela, esse projeto provou que é possível erradicar a miséria, foca nas pessoas marginalizadas, é ecumênico (inclui todas as religiões) e tem a responsabilidade de dar condições para que todos os brasileiros desfrutem das riquezas do Brasil: 
“O Brasil vive um processo de crescimento da classe média, com 36 milhões de pessoas que passaram a essa condição. Realizamos políticas de acesso à cultura, ao carro, à casa própria, fortalecemos o mercado interno e colocamos em prática políticas de distribuição de renda”, acrescentou. 
O senador eleito pela bancada piauiense no senado, Wellington Dias, já iniciou os preparativos para a vinda de Dilma Roussef ao Piauí em data a ser definida nos próximos dias pela coordenação nacional da campanha.

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No penúltimo programa eleitoral da TV antes da eleição de domingo, o programa da Dilma expõe a figura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Por várias vezes, Dilma e Lula aparecem "dialogando". Enquanto a candidata falava de cidades como Ouro Preto e Bahia, Lula aparece em cidades do Sul do país. Como no rádio, Dilma promete respeitar as religiões e as convicções das pessoas. A candidata tem enfrentado resistência em setores religiosos.
- Você que acredita em mim e acha bom o meu governo, não tenha dúvida, vote em Dilma. Igual a mim, a Dilma gosta dos pobres, respeita a vida, a paz, a liberdade e as religiões - diz Lula.
Em seguida, Dilma também promete respeitar "a fé e as religiões e a vida".
- No domingo, vamos decidir dois modelos de governo bem diferentes. O nosso modelo é aquele que os brasileiros já conhecem - diz Dilma.
Em outro momento, Lula diz que com o governo de Dilma o Brasil "não vai parar" e afirma que, como nordestino, um dos seus maiores orgulhos é o crescimento da região Nordeste. Em dobradinha, Dilma e Lula intercalam inserções, falando das realizações do atual governo.

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Livre mercado

Uma pesquisa feita pela AC Nielsen acaba de revelar um dado interessante, instigante e impressionante: 
São os supermercados de porte médio que estão ganhando a preferência do consumidor brasileiro. Feita nas grandes cidades do País, a pesquisa da AC Nielsen apurou que as vendas dos hipermercados caíram 7%, enquanto que a dos supermercados de médio porte - como os cearenses São Luiz, Pinheiro e Frangolândia, por exemplo - cresceram 10% de 2009 para cá. E onde isso aconteceu com mais força? No Nordeste, o Ceará no meio. 

Causa
O crescimento da classe C, engordada pela chegada de quase 30 milhões de pessoas que migraram da D e E. 

Explicações
  • Em 2002, a renda média do brasileiro era de R$ 1.899,00; em 2008, já era de R$ 2.641. 
  • A taxa de desemprego, que em 2003 era de 10,9%, caiu para 8,4% em 2005, para 7,4% em 2007 até chegar em 6,8% em 2009. É por isso que as grandes redes de super e hipermercados, incluindo as multinacionais, começam a chegar ao interior, usando outras bandeiras. Há, porém, outra causa importante: a "luva" cobrada pelas grandes redes super e hipermercadistas dos seus fornecedores, pequenos ou grandes, os quais chegam até 20%, algo que as redes médias não cobram.

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