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Velha mídia

No entreato de Natal e Ano Novo, com a turma ainda se recuperando da ressaca natalina, o ministro da Comunicação Social, Franklin Martins, concedeu uma daquelas entrevistas que a imprensa costuma dizer “bombásticas”. Pena que a audiência deva ter sido pequena. Kennedy Alencar, em seu “É Notícia”, da Rede TV, deu ao ministro uma chance de falar o que o resto das televisões lhe negou nos últimos quatro anos, desde que assumiu a pasta.

Devido ao amadorismo da Rede TV – que, no meio da manhã de segunda-feira, 27 de dezembro, está com seu site fora do ar –, o blogueiro se vê obrigado a escrever “de cabeça” sobre o que assistiu. Mas, assim que possível, o vídeo da entrevista será divulgado, de forma que seja possível ao leitor conferir a quantas anda a memória deste que escreve.

Em verdade, não será tão difícil porque a parte “bombástica” da entrevista não foi tão longa assim. Versou sobre a suposição de Globo, Folha, Estadão, Veja e companhia sobre existência de intenções governamentais de “censurar a imprensa” e sobre a relação do governo Lula com ela.

Note-se que o ministro foi extremamente hábil, pois reconheceu méritos no governo FHC e em seu titular pela estabilização da moeda sem deixar de dizer exatamente em que ponto ele se perdeu – na falta de um espírito desenvolvimentista e social e na adoção dos cânones neoliberais em geral, do que resultou a privataria. E apesar de dizer que o mensalão não passou de caixa-dois, fez a necessária crítica ao PT de que “ver uma devassa saindo de um prostíbulo não choca, mas ver uma freirinha saindo, é chocante”.

Na parte sobre regulação da mídia, Martins deixou muito claro que o tipo de regulação que se quer fazer é exatamente o mesmo que existe em qualquer grande democracia. Explicou a sinuca de bico em que a parcela da mídia supracitada se encontra por ter que combater a regulamentação e ao mesmo tempo almejá-la para que seja protegida das “teles”, ou seja, das multinacionais de telecomunicações que ameaçam esmagar o PIG com um poderio econômico muito acima do que detém a radiodifusão nacional.

Acima de tudo, nessa questão, o ministro da Comunicação Social deu um recadinho a jornais que acusou de terem servido à ditadura militar: “Não venham nos dar aulas de democracia”.

Mas a coisa pegou fogo mesmo quando a entrevista enveredou pelas relações do governo com a mídia corporativa. Martins acusou, nominalmente, Folha, Estadão, Globo e outros de fazerem uma jogada com a oposição tucano-pefelê: “Um levanta e o outro corta”, pontuou o ministro com todas as letras.
E não ficou por aí…

Ao exemplificar o partidarismo midiático, Martins abordou, primeiro, a questão da “bolinha de papel”, lembrando que a Globo, com o peso de sua “credibilidade” – palavra que proferiu em tom irônico –, veiculou uma reportagem de sete longos minutos bancando a versão de José Serra de que teria sido atingido por um segundo objeto, sustentando-a com um laudo fajuto que, na madrugada que se seguiu àquela edição do Jornal Nacional, foi “desmontado pela blogosfera”.

Como se não bastasse, citou, nominalmente, a Folha de São Paulo e a ficha falsa de Dilma, ponderando com o entrevistador o absurdo de um jornal como aquele publicar uma “falsificação contra um candidato” amparando-se na justificativa mambembe de que não podia confirmar ou negar sua veracidade, concluindo que, dessa maneira, o jornal deixa ver que publica qualquer coisa que lhe chegue às mãos contra adversários políticos.

Esta é a síntese da mais dura crítica ao PIG que alguém do governo fez publicamente em oito anos de mandato do atual presidente. Resta lamentar que assuntos dessa relevância e opiniões tão sonegadas ao público pela grande mídia durante oito anos tenham vindo à tona em um programa que avançou pela madrugada de domingo para segunda em uma época de festas em que ninguém assiste a esse tipo de programa.
por Eduardo Guimarães, no “Blog da Cidadania“

De braços dados com a ditadura

A família Marinho sempre escolheu um lado

O jornal da família Marinho publicou chamada na capa sobre a entrevista de Lula aos blogueiros. E, numa página interna, estampou matéria de alto de página sobre a coletiva no Palácio do Planalto. O objetivo, evidentemente, era esculhambar os blogueiros e o presidente da República.
Achei muito engraçado: a turma de Ali Kamel está perdida. Passar recibo dessa forma a meia dúzia de blogueiros? Isso mostra o que? Que eles temem a blogosfera. Já não falam sozinhas. O fígado dos que dirigem as “Organizações Globo” dói por dois motivos:
- já não formam opinião como antes, e não decidem eleição (por mais que eu seja o primeiro a reconhecer que a velha mídia segue a concentrar algum poder; erra quem menospreza esse poder hoje cadente);
- já não falam sozinhos no Brasil.

Alguns amigos escreveram pra perguntar se não seria necessária uma “resposta” a “O Globo”. Outro bom amigo, o Beto Pandini, ligou logo cedo pra avisar: “você não pode deixar de ler O Globo, a cobertura deles sobre a entrevista com Lula é de rolar de rir”.
Concordo com o Beto. É engraçado”O Globo” chamar os  blogueiros de “chapa-branca”.
He, he.

As “Organizações Globo” cresceram sob a ditadura, de braços dados com os militares. Depois, nomearam ACM para Ministro das Comunicações de Sarney. Na sequência, elegeram Collor. E ajudaram o país a vender suas estatais na era FHC. Essa é a história da Globo e de “O Globo”. Conheço bem, até porque lá trabalhei por 12 anos.
A história é autoexplicativa. 

Globo, Folha, Abril e outros estão esperneando contra os blogueiros. É o ódio de quem já não pode ditar os rumos do país, sentado na varanda da Casa-Grande – esse tempo se foi. Ódio a Lula, ódio à mudança. Sentem ódio do país que, pouco a pouco, se torna mais democrático.

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Debate na Globo

Acompanhe ao vivo o último debate das eleições 2010 entre os candidatos a presidência da República, são eles: 
Dilma Rousseff [PT], José Serra [PSDB], Marina Silva [PV] e Plínio de Arruda Sampaio [PSOL].
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É Dilma no primeiro turno PH

O PH - Conversa Afiada - é mau que nem pica-pau. Ter a coragem de escrever "Ali Kamel, o futuro do Brasil está em suas mãos", é ironia demais. 
Foi o tempo que a Globo elegia e derrubava presidentes [Collor], acabou o tempo que ela nomeava e demitia ministros [são tantos que nem citarei um]. 
Ela ainda tem força, inegável. 
Mas, nem tanto e nós o povão estamos bem mais informados, a net taqui pra nos abrir os olhos.
Que até dia 03 de Outubro próximo eles vão espernear, armar, temos certeza. 
Porém nas urnas decidiremos o nosso futuro, elegendo Dilma no primeiro turno e....
Saudações briguilinas.

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Plínio - O santinho do pau-oco

Radical por radical...sou mais eu.

O discurso do psolista Plínio é "Distribuir Renda", [a dos outros, a dele não]. 

E agora, para desmascarar de vez o lerolero dele, eis que aceita de ótimo grado convite da Globo para o debate na emissora...

Vai dizer também que não sabe o porque deste convite?...

 Até eu que sou abestado, sei qual é.

Eu aconselhar que não vá, para não fazer o jogo dos tucademopigolpistas?...

Muito pelo contrário, incentivo....

Assim todos ficam sabendo ao lado de quem está o santinho do pau oco, Plínio de Arruda Sampaio.

Podem estrebuchar tucademos e psolistas porque a peía vai ser grande, e no primeiro turno.

Vocês vão quebrar a cara mais uma vez.

Dia 03/10 nós daremos a resposta a ocês nas urnas.

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Katina e produtora do jornal nacional tentam criminalizar o MST


Caros amigos,


Recorremos nesse momento a vocês, porque vocês sabem como acontecem as coisas na Globo.


Vejam como usar nas páginas de vocês da melhor forma possível.


Em torno das 18h30, ligou uma produtora da TV Globo para o nosso escritório de Brasília, dizendo que a Kátia Abreu, da CNA, tinha entregado ao Ministério da Justiça um DVD com vídeos e fotos de suposta tortura praticada por militantes do MST.


De cara, a nossa assessora em Brasília pediu as tais imagens. Como comentar imagens sem vê-las? De início, eles se negaram.


Eu liguei para a tal produtora e pedi para que me explicasse se era isso mesmo: o Jornal Nacional ia colocar no ar um vídeo de supostas imagens contra o MST que não tinham nenhuma credibilidade se não uma entidade de classe, a CNA? Tem algum sentido o MST dizer que é o vídeo é falso, depois de 10 segundos das imagens de tortura?


Depois de insistir, resolveram nos mandar o vídeo.


Logo depois, ligou uma repórter – a produtora que estava em contato saiu de circulação. A repórter queria uma posição do MST. Respondemos que a posição do MST era a seguinte: passar imagens sem ter a confirmação da autenticidade era uma irresponsabilidade?


Aí a repórter disse que não iam mais passar as imagens. Que de fato não tinham a confirmação da autenticidade. Depois de um pouco de conversa, ela disse o seguinte: que eu poderia ficar tranqüilo, que as imagens estavam com baixa qualidade (ou seja, foi falta de comprovação de autenticidade ou qualidade?).


Vamos ao vídeo. Vejam em http://www.cna.org.br/email/CNA/MST.zip

Na primeira parte, as denúncias são contra o MLST (podem reparar que dizem MLST). Logo depois, um homem dá um depoimento em frente a uma bandeira que não é do MST (podem reparar com atenção).


Depois, proprietários dão depoimentos sobre destruição. Sem nenhuma prova de que é o MST. Sem nenhum elemento. Apenas a palavra do depoente.


Em seguida, atacam o Incra. Aparece apenas a palavra do proprietário. Não há provas.


Depois, imagem de um caminhão carregando toras de madeira. E nada que prove que é o MST.


Em seguida, a fala do Joao Pedro sobre os inimigos do MST – e qual o problema?


Na parte posterior, pichações. E só.


Aí está toda a história. Denunciem no blog de vocês e, como o Paulo Henrique nos ensinou, com dinamismo


Espero que vocês nos ajudem na luta contra o Jornal Nacional da Globo e pela Reforma Agrária.

Saudações,

Igor

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Igor Felippe Santos

Assessoria de Comunicação do MST

Secretaria Nacional – SP


Em tempo: Ah, e para completar, para não deixar dúvidas: o MST defende e respeita os direitos humanos, não tem entre seus procedimentos tortura e qualquer prática contra a pessoa humana e, nesses 25 anos, quem foram torturados e morreram nesse país foram os trabalhadores rurais sem terra (mais de 1500 de 1984 pra cá). Igor


Secretário de Niterói enfia Lula e Minha Casa Minha Vida goela abaixo da Globo


Estava o Bom (?) Dia Brasil a desfiar a arenga que escondeu no alagão de São Paulo.
Aí, o Bom (?) Dia cai na asneira de entrevistar o Secretário de Obras de Niterói, José Mocarzel.
Foi um mau passo do Renato Machado, notável enólogo tropical.
Diz o Mocarzel que não acredita em político que passa a mão na cabeça de quem constrói barraco em área de risco.
(Qual foi o prefeito de São Paulo que deixou construir no Jardim Romano, o Katrina do Serra ?)
Diz o Mocarzel que é preciso haver um trabalho federal, estadual e municipal para enfrentar a questão de onde os pobres devem  morar.
E, aí, se deu a tragédia.
O Ali Kamel será implacável.
O Mocarzel disse que a única política realmente séria para enfrentar o problema da habitação popular é o programa Minha Casa Minha Vida do presidente Lula.
E falou o nome do presidente Lula.
Que horror !
O Renato vai tomar um vinho avinagrado hoje, no jantar.
Em tempo: por que a Eliane Cantanhêde não pergunta cadê o Sérgio ? Por que ela não perguntou cadê o Serra, quando o Jardim Romano alagou ? O Sérgio, o Lula, o Paes – está todo mundo lá, Eliane. Eles deram a cara para bater. E o Serra, foi ao Jardim Romano ?
Em tempo 2: amigo navegante Mauricio viu ontem a urubóloga Miriam Leitão transformar-se em Garota do Tempo no Bom Dia (?) Brasil. Será que ela quer o lugar da Rosana Jatobá no jn ? A Previsão meteorológica no  Brasil corre o sério risco de se transformar num instrumento do Golpe contra o Lula.
Paulo Henrique Amorim

PARA A GLOBO A AMAZÔNIA AINDA NÃO FOI DESBOBERTA NEM CIVILIZADA


No Globo Repórter da semana passada foi mostrado como vive a população que habita a beira dos rios na Amazônia.
A Globo chama essa população de ribeirinha. Trata-se de um termo pejorativo e carregado de preconceito.
Ser um ribeirinho para a Globo é ser um caboclozinho matuto e analfabeto que vive ao Deus-dará, à mercê das estações do ano e do clima.
A Rede Globo de Televisão passa a imagem de que na Amazônia só existe água, cobra, jacaré e onça feroz.

Mas essa discriminação e esse tratamento diminutivo da Globo com a Amazônia não é de hoje. A programação da Globo está impregnada de desprezo e de desrespeito com a nossa Região.

Não faz muito tempo, eu vi, numa novela global no horário das oito, um personagem desejar que acontecesse todo tipo de mal a alguém, que na história, passara a odiar.
Ao invés de esperar que o avião com o seu inimigo caísse sobre o mar ou que ele descobrisse que tinha uma doença incurável, o personagem bradou: “Quero que ele desapareça do mapa, que ele vá para a Amazônia e sofra todos os tormentos!”
Para a Globo, aqui na amazônia é assim: o povo vive de tormentas, somos um bando de atormentados.

Viver no Pará, no Amazonas, no Acre ou em qualquer estado da região amazônica é um infortúnio. É falta de sorte.
Porque aqui se convive com os bichos e no meio dos bichos. O povo é quase bicho. Só come peixe e caça silvestre.
A Globo só falta dizer que somos um povo incivilizado. Que convive com cobra enrolada ao corpo, bicho preguiça na cabeça e arara no ombro.Isso é o que a Globo pensa e mostra para o mundo.
O Globo Repórter mostrou ribeirinho criando porco e boi sobre giraus e crianças jogando bola dentro dágua.

A água, na visão discriminatória da Globo é o atrazo da Amazônia.
De uma família que tinha seis filhos, um morreu afogado. Noutra família, outro adoeceu e morreu de febre.
Porque vivem em casas invadidas pela água. Porque a mãe guarda água de chuva em garrafas pet’s.

Quando o Remo jogou e ganhou do Flamengo em pleno Maracanã – é verdade que faz tempo, porque isso foi quando o Remo existia – a torcida carioca, para humilhar os jogadores remistas, gritou durante todo o primeiro: “PAPA-AÇAÍ”.
Mas foi somente no primeiro tempo que terminou 1 X 1, porque logo aos quinze minutos do segundo, o Remo fez 2 X 1 e dominou o resto da partida.
Os cariocas, os paulistas, gaúchos e o resto do Brasil, pensam, porque a Globo diz, que no Pará as pessoas só comem açaí com mapará e gurijuba. E que açaí é o símbolo da pobreza na Amazônia.

Eles tanto falaram do açaí que hoje esse rico alimento está sumindo de nossas mesas e se tornando produto de exportação, sendo consumido, inclusive, pelos ricos que frequentam Copacabana.

A Globo deveria era deixar de esconder o governador paulista, José Serra, e mostrar que as chuvas na Amazônia não matam mais pessoas em um ano do que as enchentes em São Paulo durante um mês. Lá, 69 pessoas já morreram desde oito de dezembro quando São Paulo se transformou num pântano e vive submersa. O Serra – que quer ser presidente não faz nada.
Isso a Globo não diz. Ela prefere dizer que viver na Amazônia é viver sob todos os riscos, sobretudo o de morrer afogado.
Esse risco, quem corre de verdade, é quem mora em São Paulo.

M... NÃO É PALAVRÃO. PALAVRÃO É MORTE. PALAVRÃO É ALAGÃO

Deu no G1:

O Presidente Lula disse nesta quinta feira, em São Luís, que quer tirar o povo da merda.
E o G1 – que é o desvairado representante da falsa mídia moralista – estampou a abjeta manchete: “Lula fala palavrão em cerimônia...”
O G1 faz parte do time daqueles que acreditam que o “panetone” dos demotucanos de Brasília é feito de massa e frutas cristalizadas.
E que o que inundou as ruas da capital paulista foi água a penas.
O jornal digital da Globo faz de conta que a cratera do metrô e a viga do roubanel com suas sucções e desabamentos causando mortes e pondo vidas em risco são obras do ocaso e fenômenos tão naturais o quanto é para a Globo blindar o governador paulista pelas mortes causados pelo seu alagão.
Palavrão é negligência.
Omissão também é palavrão.
Desviar recursos e superfaturar contratos em uma obra que já se prolonga por quinze anos é mais que palavrão e configura crime. Crime equivalente à irresponsabilidade de quem permite que sete vidas sejam tragadas pelas águas de uma chuva que se precipita sobre a 5ª maior metrópole do Planeta.
Lula dizer que quer tirar o povo da merda é um palavrão na visão míope e distorcida do G1.
Tão míope que ainda não percebeu que Lula está conseguindo conquistar cada um de seus objetivos.
O G1 deixa transparecer que não sabe que o povo sabe disso porque grande parte dele não vive mais no mundo do qual o Presidente quer tirar a outra parte.
Só que quando o G1 despertar para a realidade, vai descobrir que o Brasil acabou de traçar uma curva acentuada da sua História e que Dilma Rousseff é que dará seguimento aos propósitos de seu sussessor.
O G1 é quem ficará onde hoje o povo ainda se encontra.

O IBOPE É UMA EXCRESCÊNCIA

Impossível é um termo muito forte para definir qualquer grau de dificuldade.
Todavia, não há outra definição que exprima o meu sentimento de contrariedade e exacerbada repulsa ao me deparar com matéria no G1 nesta segunda, dando conta da nova pesquisa CNI/IBOPE.

Tal pesquisa, de maneira afrontosa, mentirosa e com evidentes características de manipulação aponta o Zé Serrágio em disparado crescimento nas intenções de voto. E o pior: com baixo índice de rejeição sem nada que justifique tecnicmente a situação.

(Deve ter sido pela sua possível ligação com o Mensalão dos Demos de Brasília e porque o Azeredo virou réu e se transformou, de fato e de direito, no Pai dos mensaleiros do País ou porque a viga do Robanel só destruiu cinco veículos e a enchente – sua nova aliada para destruir o Estado – matou apenas cinco pessoas em SP.)

E ainda tem o cinismo de dizer que nesse quesito (rejeição) a Ministra Dilma Rousseff ocupa o primeiro lugar.

Se fosse verdade o que o IBOPE diz – já que a encomenda dessa pseuda pesquisa pela CNI não passa de um embuste e tem a mão da própria Globo e do Zé Pedágio – 41% dos entrevistados não votariam de jeito nenhum na Ministra-Chefe da Casa Civil.

É necessário um grau elevadíssimo de descaratez para afirmar que um sujeito como Serra sobe numa pesquisa nacional e que sua rejeição só faz cair.

Qualquer débio mental sabe que a verdade está na inversão dos dados.

Logo, o IBOBE/Globo/CNI/Direitona mente e manipula os números e a população.

Esse verborrágico senhor que aparece em primeiro lugar nas pesquisas do IBOPE é o mesmo que acabou com a Educação e trucidou as Polícias em São Paulo, que enche os cofres da Abril comprando-lhe tudo sem licitação e há quinze anos constroi o Robanel, a maior obra em andamento no País em matéria de desvio de recursos públicos e que vai acabar com o próprio Estado a depender do rigor das chuvas que bastam cair com ímpeto um pouco maior para dá origem a uma enchente com aspecto e efeito de tragédia.

Se vivêssemos em um país sério onde Parlamento e Judiciário fossem comprometidos com os valores éticos e morais e se fizessem respeitar, algo já teria sido feito para enquandrar essa vil organização de pesquisa.

O que ela faz com os números não tem uma definição que a qualifique.

Pode-se imaginar o que esse daninho instituto não fará até a eleição presidencial e se chegará o dia em que dará a Ministra Dilma como primeira colocada nas intenções de voto.

Tenho o pressentimento de que isso jamais ocorrerá.

Dilma Rousseff será eleita presidente ainda em primeiro turno sem que o IBOPE e a Globo a reconheçam como tal.

Até a boca de urna deles apontarão a vitória de Zé Pedágio...

Issso se ao menos ele for candidato.

O IBOPE é igual ao PIG. Não merece ser levado a sério.
O IBOPE é uma excrescência.

ENQUANTO O PIG ATACA, A RECORD SE APEQUENA

A Rede Record é a pedra no sapato da Globo, há muito tempo.
A Globo que nunca se imaginava com uma concorrente a sua altura, não tolera o crescimento da Record que a incomoda não pela origem do capital que a financia, mas pela programação que exibe e pela audiência que conquista.
Tirando a audiência da Globo. E com a audiência, a verba publicitária.
Isso explica os ataques da Globo contra a Rede Record.

Enquanto a Record não incomodava ninguém, a Globo não se incomodava com a Record.
A Globo, você sabe, é a matrona do Pig. E o PIG é um Partido do qual fazem parte ainda a Folha, o Estadão e a Veja. Um grupo que se uniu por conveniências e interesses políticos cujo objetivo precípuo é o golpe contra o Governo do Presidente Lula, o que a essa altura significa eleger o governador paulista, José Serra e não permitir a vitória da Ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff na eleição presidencial de 2010.

Os ataques da Globo dirigidos à Rede Record, portanto, já não são somente da Globo, mas do PIG como um todo.
O lavajato onde mando lavar o meu carro usa jornais e revistas para forrar os carpetes, de acordo com o gosto do cliente.
Nesta terça feira, meu lavador me ofereceu uma revista antiga como leitura e passa-tempo enquanto lavava o meu veículo.
Era uma Veja de 2006.
Eu não tenho tempo para ler aquela revista nem nada que vem da Abril. Todavia, como caia uma chuva torrencial e eu não tinha para aonde ir, detive-me por alguns instantes a folhear aquelas páginas enegrecidas e maculadas por um jornalismo torpe e tendencioso.

E observei que a Veja já batia na Record e a ironizava ao dizer que a emissora do Bispo Macedo luta desesperadamente para ser a mini-Globo.
A Veja acusa a Igreja Universal do Reino de Deus de financiar a Record e que a Record quer imitar a Globo até na grade da sua programação.
Imitar a Globo é ter uma programação de qualidade e ter uma audiência que muitas vezes tem superado a da Globo.
É isso que incomoda a Globo e o PIG.
Em meio ao festival de ataques e denúncias feitos pela Globo e endossados ultimamente pela Folha, observa-se uma Rede Record que se deixa acuar e que se apequena em suas respostas defensivas.

É perceptível a falta de ousadia da Record.
Se a Globo exibe matéria requentada contra a Record, esta, não faz diferente ao se defender atacando. A Record apresenta sempre os mesmos fatos onde os personagens envolvidos não mudam nunca.
A Globo não tem nada de novo contra a Rede Record. Isso é fato.
Fato também é que a Rede Record deixa transparecer que se dá por satisfeita por ser a 2ª emissora de tv do País, e assim se autodenomina.
É verdade que a Record está no caminho certo. Ela só faz subir em audiência e a cada dia se consagra em credibilidade e popularidade, enquanto a Globo faz o percurso inverso.
Parece o Serra – ele despenca diariamente nas pesquisas.
É isso.

A Glogo é como o FHC: a inveja (e o ódio) o consome por dentro.
Se a Record não mudar o foco e deixar claro que não tem medo da Globo, mais cedo do que muitos imaginam, será a principal televisão brasileira.
Ela não pode se apequenar e tem que ser agressiva diante do resto do PIG.

CCJ NÃO PODE MAIS QUE STF

Se ainda havia algum resquício de credibilidade na Justiça brasileira ele desapareceu nesta terça juntamente com a nódua do que restava da moral que um dia abundou o Senado Federal.
É tudo uma junção de fatos e valores que se transformaram em episódios de caráter novelesco com noções explícitas de contravalores.
Ninguém é obrigado a acreditar numa justiça chefiada por alguém que leva a Globo à sério e que por reciprocidade é levado à sério pela Globo.
Gilmar Mendes é o representante legítimo da direita no Congresso Nacional e a Globo de lhe dá voz e palco para opinar sobre tudo.
Faz tempo que ele perdeu as credencias da ética e da moral para presidir a mais alta Corte do País.

Nesta terça feira a Justiça, na pessoa de GM, foi jogada na lata do lixo pelo Senado.
A Mesa Diretora do Senado ignorou decisão do Supremo que determinava o afastamento imediato do senador tucano, Expedito Júnior de Rondônia.
Ele foi cassado pelo TSE em junho por compra de votos (céus! Um tucano fez uma coisa horrorosa dessas!?)
Você sabe quem decidiu, na Mesa Diretora, manter o senador cassado no cargo?
Exatamente. O PSDB e o seu apêndice, o DEMO.
Veja quem desmoralizou de vez a justiça de Gilmar Mendes: Heráclito Fortes (DEM-PI), Mão Santa (PSC-PI), Adelmir Santana (DEM-DF), César Borges (PR-BA) e Cícero Lucena (PSDB-PB).

Ou seja, a direitona que tem espaço na Globo.
A direita vai encaminhar sua decisão (de ignorar a do STF) para a mais nova e alta corte do Brasil: a Comissão de Constituição e Justila (CCJ) do Senado.
É a CCJ quem decidirá se Expedito Júnior perderá o mandato. E não o STF.
O STF perdeu a credibilidade. Como o seu presidente.
Está desmoralizado. Como o Senado.
Mas o Senado está mais forte do que o STF. Lá existe a CCJ que pode tudo.
Pelo menos é o que pensam os demotucanos da Mesa Diretora.
E o Gilmar Mendes, não vai fazer nada para que seja cumprida “sua” decisão?
Antes de pensar na resposta, pense que o “réu” é um tucano, da linhagem da Globo, assim como Daniel Dantas, aquele a quem GM concedeu dois HC’s em 48 horas.
Gilmar se acovardou. Porque o senador cassado não é um petista...
Com a palavra, a Mírian Leitão.

Por que não toda quadrilha?

Laerte Braga

É evidente que José Sarney é bem mais que um simples pilantra. Sarney é um desses lixos humanos que volta e meia sempre aparecem na política aqui no Brasil e em quase todos os lugares do mundo. E que nesse momento, vive apenas o inferno de uma briga de quadrilhas, disputa de ponto. Só que numa dimensão bem mais alta do que se possa imaginar.

Quem assume a presidência do Senado? Marconi Perillo, bandido sem pudor algum e com vários processos por corrupção nas formas mais diversas? Por que o conselho de ética não abre um processo contra cada um dos senadores envolvidos em falcatruas – uns cinco no máximo não estão – que vão desde uso de passagens e verbas de gabinetes, passando por atos secretos e posições até então desconhecidas?

Como é que fica Tasso Jereissati, um sujeito sem respeito por coisa alguma, venal, ligado a grupos econômicos paulistas e internacionais? Arthur Virgílio, o tal líder do PSDB, que quer Agaciel na cadeia, mas pegou dez mil dólares numa “emergência” com o mesmo Agaciel?

E Marconi Perillo, vice-presidente do Senado, com processos em múltiplas situações de bandidagem explícita, muitas delas documentadas por gravações autorizadas pela Justiça? Compra de votos, recibo e notas fiscais frias? Dinheiro por baixo dos panos?

Como é que fica essa turma?

Perillo vai para o lugar de Sarney, uma figura repulsiva não tenho dúvidas, mas não menos que esses que citei e fica tudo resolvido? A moralidade restaurada?

A renunciar, que renuncie a Mesa Diretora do Senado. São cúmplices que neste momento procuram salvar suas peles e seus interesses (e dos que lhes pagam).

Vamos admitir por um breve instante que a Polícia Federal resolvesse investigar o senador Tasso Jereissati, suas ligações com Daniel Dantas, com as privatizações corruptas de seu chefe FHC e toda a sorte de trapaças que ornam a sua carreira política eivada de modernizador e administrador eficiente (?). Uns cem processos, uns trezentos anos de cadeia, coisa de deixar qualquer Beira-mar em segundo plano.

Sarney é diferente? Claro que não, o problema é que são iguais. Iguais, mas em quadrilhas com interesses diversos, diferenciados. Em muitos momentos estiveram juntos, naquela de beijinho no rosto e tapinha nos ombros. Clube de amigos e inimigos cordiais.

O senador José Sarney quando percebeu que era o bode expiatório de uma situação em que os adversários estão atirando com espingarda de cano curvo (miram num alvo, mas querem é atingir outro) lamentou a ausência de “meu amigo” Roberto Marinho, que “não deixaria que fizessem isso comigo lá na GLOBO”. É a segunda aliás. Houve aquela contra o marido de Roseana. Sarney não percebeu que mesmo sendo sócio dos “homens”, é dono da retransmissora da GLOBO no Maranhão, já perdeu a data de validade. Não sentiu ainda que politicamente está morto e teima em viver montado num bigode pornográfico – que me perdoem os bigodes – e num império típico de elites podres e atrasadas. Nem sentiu que GLOBO, VEJA, FOLHA DE SÃO PAULO, ESTADO DE MINAS, essa tal de grande mídia, é parte dessas quadrilhas. E parte muito importante, pois faz a cabeça do cidadão cá embaixo.

E Jereissati? Difere em que? Talvez só no estilo no mundo da corrupção, dos “negócios”. Sarney é dono dos negócios dele, toca tudo a moda antiga, Jereissati obedece ao esquema FIESP/DASLU e atua no braço tucano/DEMOcrata da quadrilha, com ligações com poderosas outras quadrilhas internacionais sediadas em Wall Street, Washington e alguns pontos de países europeus.

Jereissati, tal como Arthur Virgílio e/ou Marconi Perillo, é pulha lato sensu.

Como pulhas os que estão por trás deles. Serra. Aécio, FHC, a mais sinistra quadrilha da história política do Brasil, o PSDB.

Disputam o controle de um “negócio” chamado Brasil, eles, os tucanos. Sarney disputa o direito de manter seu império particular no Maranhão, no Amapá e passear seu bigode com pretensões literárias – ridículas – de imortalidade. Mafioso dos tempos de D. João Charuto.

O que há por trás de toda essa pantomima vergonhosa são os “negócios”. As elites paulistas, as mesmas que acham que 1932 foi um movimento “revolucionário”, e não uma reação de antigos barões, não querem esse negócio de Nordeste dando palpites, decidindo alguma coisa. Querem o império e pronto. Até hoje o ESTADO DE SÃO PAULO acredita que um D. Pedro qualquer governe o Brasil e que libertar os escravos foi uma atitude insensata de uma princesa mimada.

Para que exista corrupção é necessário que exista mais que o corrupto. É necessário que exista o corruptor.

Quem corrompe senadores, deputados e por exemplo Gilmar Mendes presidente da STF DANTAS INCORPORATION LTD?

Eu, você, o distinto eleitor? Ou os grandes empresários, banqueiros, latifundiários, hoje globalizados na perversa exploração da classe trabalhadora e na faina de transformar cada ser humano em zumbi consumidor de celular que fala sozinho?

O distinto público será que tem percepção do faturamento da MONSANTO, ou da ARACRUZ com a droga tóxica que chamam de progresso e envenenam o dia a dia de todos nós? Sabe o quanto esses bandidos contribuem para as campanhas dos Jereissatis da vida?

Será que sabe o tamanho da canalhice que é a história política de um biltre como Gérson Camata? Ou como a do senador (Putz! É o fim da picada) Álvaro Dias?

Pô!. A jornalista Sônia Montenegro escreveu um desabafo onde pede que seja poupada de toda essa lambança planejada, bem orquestrada de tucanos e democratas contra o senador Sarney (pústula sim, mas e os outros?).

Que tal olhar, por exemplo, quanto a GLOBO faturou no governo Sarney em verbas que rolavam disfarçadas de contratos legais, etc, etc?

O xis da questão é que a data de validade do senador Sarney esgotou. Sarney opera no mercado no estilo década de 10 do século XV e os caras hoje dispõem de tecnologia de banditismo de última geração. Sarney é do tempo da terra quadrada e tucanos e demos não.

E tem mais, tem eleições em 2010 e querem a todo custo retomar o controle do País. José Serra, corrupto de plantão no governo de São Paulo, ou Aécio, viajante "pirlimpimpim" em mundos delirantes no governo de Minas, um ou outro quer o governo do País e dessa forma o comando dos “negócios”.

Já pensaram o que esses bandidos farão com o pré-sal? Vão dar de bandeja para as empresas estrangeiras. Só que, na bandeja, chega a propina.

É aí que está o fulcro como dizem juristas da campanha contra Sarney. Não tem importância que ele seja corrupto, todos são e sabem disso, importa que é preciso vender um produto para 2010. O bandido Serra. O tresloucado Aécio.

Não estou defendendo o governo Lula. Nem de longe. Mas tenho a certeza absoluta que com todos os erros, por pior que possa ser (nem acho que seja assim), Lula é bem diferente no todo de qualquer tucano em qualquer lugar, principalmente de FHC.

Que tal comparar o Brasil do tucano bandido e o de Lula?

O que está em disputa é isso. Lula paga o preço dos vacilos nas alianças espúrias no sentido político, mas em nada diferentes das feitas pelos tucanos.

Sarney é o bocó que se imagina acima do bem e do mal, com a sua história de um político pusilânime, sobrevivente, que está sendo levado a um mausoléu sem glória alguma.

Os outros, os que carregam o caixão não são nem um pouco diferentes. Querem apenas o lugar dele. Só isso.

É complicado ouvir Tasso Jereissati e Arthur Virgílio falarem em sepultar gerações comprometidas com o coronelismo na política. E eles? Tasso e Virgílio são a décima ou enésima sei lá, figuras impessoais, de aparência asséptica, sem bigodes pintados, mas que chegaram ao Brasil com Cabral. E enquanto o almirante português pensava numa forma de contato com os nativos, os jereissatis e virgílios já estavam trocando miçangas coloridas por ouro e os virgílio enfiando nos porões dos navios da esquadra índias, de preferência com menos de quinze anos, para regalo da corte.

No passar dos tempos, é só buscar, tem jereissatis e virgílios carregando a mala de Carlota Joaquina quando da vinda da corte para o Brasil. E assim até chegarmos a Tasso e Arthur. E nesse Arthur não tem távola redonda e nem o mágico Merlin. Tem uma das mais organizadas quadrilhas da política brasileira. A dupla PSDB/DEMO, sob a batuta da quadrilha FIESP/DASLU. São que nem os Andradas. Chegaram e “navio chapa branca” em 22 de abril de 1500.

Brasil e brasileiros que se arrebentem. É o lema deles, “são só negócios, não é nada pessoal”.

O modelo está falido. O econômico é podre.

Ana Maria e Globo condenados por ofensa a juíza

A apresentadora Ana Maria Braga e a TV Globo foram condenadas a pagar indenização de R$ 150 mil por danos morais para a juíza Luciana Viveiros Corrêa dos Santos Seabra, da 2ª Vara Criminal de Praia Grande, cidade do litoral de São Paulo. Para o juiz Alexandre David Malfatti, que assina a sentença, a apresentadora passou dos limites ao criticar uma decisão de Luciana.

No programa Mais Você veiculado em 20 de novembro de 2007, Ana Maria Braga criticou a juíza por ter libertado, meses antes, Jilmar Leandro da Silva, preso por agredir e manter refém a namorada, Evellyn Ferreira Amorim. Algum tempo depois que foi solto, o rapaz voltou a sequestrar a ex-namorada, a matou e se suicidou em seguida. O caso foi noticiado com destaque pela imprensa.

De acordo com o processo, a apresentadora da Globo disse que se tratava de uma tragédia anunciada e, em relação à juíza, afirmou: “Ele tinha sequestrado a jovem há menos de seis meses. Então a juíza falou: não, mas, né?, ele tem bom comportamento”. Também consta da ação que Ana Maria Braga afirmou que era preciso prestar atenção à juíza: “Eu quero falar o nome dessa juíza para a gente prestar atenção. Ela, ela, a juíza é Luciana Viveiro Seabra”.

A juíza entrou com ação de indenização por danos morais por conta das críticas. Ao condenar a emissora e a apresentadora, o juiz Malfatti, da 7ª Vara Cível do Foro Regional de Santo Amaro, em São Paulo, afirmou que “o ato judicial pode sofrer críticas da sociedade, como parte do Estado Democrático de Direito”, mas entendeu que as afirmações de Ana Maria transbordaram o direito de criticar e passaram para a esfera pessoal.

“Ora, qual era a finalidade de se mencionar em rede nacional de televisão o nome da juíza num contexto de indignação contra a decisão da mesma e para um público leigo?”, questionou o juiz. Para Malfatti, “ao declarar o nome da juíza, mais do que informar a prolatora de uma decisão judicial, a apresentadora deu a ela uma conotação pejorativa. Deixou a mensagem: a gente precisa prestar atenção no nome da juíza!”.

Informações do site Consultor Jurídico

Aécio Neves montou esquema na Light

Governador de Minas, Aécio Neves, paga US$ 269 milhões
de dívidas da Rede Globo de Televisão na compra da
Light .

Conforme noticiado pelo Novo Jornal, o governador
Aécio Neves na montagem de um esquema capaz de
alavancar sua candidatura à Presidência da República
vem utilizando, sem qualquer fiscalização, o
patrimônio público de Minas Gerais. Isto porque tem
contado com a omissão de parte da Assembléia
Legislativa e da alta direção do Ministério Público
mineiro.

Após utilizar-se das ações da Copasa, conforme matéria
publicada pelo Novo Jornal em 19 de dezembro de 2006,
intitulada “Aécio vende Copasa e investe no Rio”,
transferindo para a empresa Capital Group
International Inc., pertencente ao mesmo grupo
econômico da Editora Abril e Folha de S. Paulo R$ 800
milhões em ações da Copasa agora através da Cemig
monta a empresa RME – Rio Minas Energia Participações
S/A, sem qualquer autorização legislativa para compra
da concessionária de energia carioca Light,
transferindo para os fundos credores da Rede Globo,
GMAM Investment Founds Trust I, Foundations For
Research, WRH Global Securities Pooled Trust, um
crédito em ações de US$ 269 milhões, através do
pagamento feito a maior que a quantidade de ações
adquiridas na Bovespa pela RME – Rio Minas Energia
Participações S/A, na operação de compra.

Este detalhe só é percebido se verificado o constante
na folha 4 - II do parecer nº 06326/2006/RJ da
Secretaria de Acompanhamento Econômico, do Ministério
da Fazenda, que analisou e aprovou a transação. Lá
consta que a RME-Rio Minas Energia Participações S/A
adquiriu 75,40% da Light, embora tenha comprado e pago
79,57%, inclusive é esta a quantidade de ações
constantes nas atas da Cemig que autorizaram a compra
assim como é informado no próprio site da Light.

Esta diferença aparece apenas como uma operação
(escrituração no pregão da bolsa) e só foi possível
devido a diferença entre avaliação patrimonial da
empresa (valor real com deságio) e o valor pago.

Trata-se, mais uma vez, da utilização da desonesta
operação do “pagar a maior”, algo vulgarmente
utilizado pelas empresas particulares para esconder ou
desviar lucros, onde compra-se nota fria.

Na compra da Light pela RME – Rio Minas Energia
Participações S/A a contabilidade da operação da bolsa
maquiou a fraude. Neste caso específico foram
utilizados profissionais conhecidos no mercado de
capitais pelo alto conhecimento neste tipo de jogada.

Além da Cemig ter constituído em sociedade com outras
empresas particulares a RME – Rio Minas Energia
Participações S/A sua participação é de apenas 25%.

A irregularidade na constituição da empresa é tão
grande e insanável que a Junta Comercial e a Receita
Federal, que fornece o CNPJ, não conseguem explicar
como isto ocorrreu, prometendo pronunciar-se só depois
de uma profunda e detalhada investigação.

O que era para não deixar rastro acabou comprometendo
toda operação, pois os credores da Rede Globo já
tinham ajuizado um pedido de falência contra a empresa
em Nova York, nos EUA. Desta forma, o pagamento da
dívida teve que ser feita “por dentro da contabilidade
da Globo”, o que acabou deixando rastro.

A certeza de impunidade do governador Aécio Neves é
tão grande que ele aceitou a entrega da direção
financeira da Light ao ex-presidente da empresa
holding do grupo de comunicação Globo, Ronnie Vaz
Moreira.

Esta e outras operações praticadas no “Novo Mercado”
da Bovespa vem despertando a atenção da Receita
Federal e de organismos financeiros internacionais
que a início identificam o mesmo como uma grande
lavanderia de dinheiro público.

A Justiça americana está pedindo explicações da origem
do dinheiro utilizado pela Globo para pagamento do
pedido de falência. Desta forma, é bem possível que o
escândalo exploda de fora do Brasil para dentro,
impedindo que o mesmo seja abafado. Evidente que esta
é uma remota possibilidade, pois envolvidos nesta
operação estão a estrutura de poder nacional e
internacional.

O prejuízo do patrimônio público mineiro não para por
ai. A Cemig assumiu na compra da Light uma dívida de
US$ 1,5 bilhão.

Para realizar esta operação a elite da corrupção e da
comprovada desonestidade do mercado de capitais foi
escolhida pelo governador Aécio Neves para integrar a
alta direção da Light. Basta citar os seguintes
membros do conselho de administração da empresa:
Ricardo Coutinho de Sena, diretor da concessionária
Ponte S/A, denunciado pelo Ministério Público e
processado na Justiça Federal de Niterói, estado do
Rio de Janeiro, por simulação de empréstimo de US$
9.500,000 milhões em paraíso fiscal das Bahamas,
avalizado pela Construtora Camargo Correia, para
remessa irregular de lucros para o exterior, conforme
apurado pela Comissão de Fiscalização financeira da
Câmara Federal.

Aldo Floris, conhecido no meio financeiro pela
capacidade de fraudar preço de ações como no golpe que
deu um prejuízo ao Bank of América no valor de R$
185.000.000,00 milhões enviados irregularmente para
fundos off-shore no exterior, conforme relatório da
Receita Federal, por solicitação da Justiça Federal de
Nova York. Este mesmo expert do mercado financeiro
simulou uma carta de crédito de R$ 1 bilhão, na
privatização da Telemar, conforme apurado no processo
da Polícia Federal, que indiciou os dirigentes da
Previ por crime na privatização do setor de
telecomunicação em 1998, auge do governo tucano.

Gilberto Sayão da Silva, dirigente do conhecido Banco
Pactual, onde em uma de suas menores práticas
irregulares no mercado financeiro foi indiciado pela
CVM, Processo Administrativo nº CVM RJ2005/3304.

Como se não bastasse, tem ainda acento neste conselho
o ex-governador do Rio de Janeiro, ex-presidente do
Banco do Estado da Guanabara e ex-ministro de Sarney,
Raphael de Almeida Magalhães, eterno elo de ligação
entre a família Neves e os Associados, pois seu pai
Dario de Almeida Magalhães dirigiu a sede carioca dos
Diários Associados quando Tancredo era presidente do
Banco do Brasil, além de ter dirigido também o jornal
Estado de Minas.

Como demonstrado, Aécio Neves montou um verdadeiro
“esquema” na Light, especializado na prática de
fraudes no mercado de capitais, como a cometida para
pagar a dívida da Rede Globo de Televisão.

A montagem da empresa RME – Rio Minas Energia
Participações S/A para a aquisição da Light por Aécio
não aconteceu apenas para pagar esta dívida. Ela foi
estratégica, pois ele estava impedido de fazer certas
jogadas no setor energético através da Cemig porque
ela é uma empresa estatal e, desta forma, sujeita a
uma legislação mais rigorosa.

Sem dizer que qualquer movimentação maior na empresa
poderia ser, porque não é fiscalizada pela Assembléia
Legislativa de Minas Gerais, Ministério Público e
Tribunal de Contas do Estado. Agora ele poderá fazê-lo
sem dar qualquer satisfação a estas instituições.

Ocorre que Aécio cometeu um erro intransponível,
porque a Cemig para associar-se em uma empresa de
capital aberto como foi o caso da RME – Rio Minas
Energia Participações S/A, ela teria que ter tido uma
autorização da Assembléia Legislativa, o que ainda não
ocorreu. A verdade é que os deputados mineiros não
estão acostumados nem preparados para lidar com o
profissionalismo da equipe montada por Aécio Neves.

A contrapartida

As negociações desenvolvidas para quitação da dívida
da Globo no exterior foram feitas através do ex-
presidente da Globo S/A, Ronnie Vaz Moreira, e incluem
a posterior transferência e entrega da NET para que o
grupo de Aécio Neves possa juntamente com a
construtora Andrade Gutierrez, via Telemar, que
adquiriu recentemente a Way, e uma série de empresas
concessionárias de serviço a cabo do interior mineiro,
montar um novo grupo de Comunicação, tendo como
geradora local de programação a TV Alterosa.

A certeza da impunidade e de qualquer questionamento,
traz à tona uma situação escandalosa. Ou se não é
escandalosa, como explicar que o principal executivo
da Rede Globo, um conglomerado de empresas nas quais
existem profissionais como o apresentador Faustão, que
ganha mensalmente mais de R$ 1.000.000,00, onde apenas
um comercial de 30 segundos em rede nacional no
horário nobre custa em torno de R$ 180.000,00, possa
largar seu emprego que, segundo versões do mercado,
rendiam-lhe quase R$ 800.000,00 por mês fora
participações, para assumir a diretoria financeira da
Light ganhando R$ 11.000,00 por mês.

O valor total da negociação entre Aécio Neves e Rede
Globo chegou a mais de US$ 1,5 bilhão, levando em
conta o valor da dívida da Light assumida pela Cemig.

A negociação é tão perdulária que além do valor pago e
de ter assumido R$ 1,5 bilhão de dívidas à Cemig,
forneceu para a Light em 2006 energia no valor de R$
399 milhões, conforme Balanço da Light de 2006, “notas
explicativas”, Nota 16. E o pior. Sabem quando a Cemig
receberá o pagamento? Em dezembro de 2013.

Esta prática sem dúvida criminosa está
descapitalizando a Cemig e capitalizando a Ligth. Em
português vulgar, a Cemig está passando por baixo do
pano dinheiro para a Light.

Não estamos falando de uma transação desonesta entre
duas empresas particulares. Estamos falando de uma
empresa estatal, que representa o fornecimento para
Minas de um insumo estratégico.

Realmente, tem que ser feitas as seguintes perguntas.

Aonde está o Ministério Público Estadual e Federal?

Aonde está a Polícia Federal?

Aonde está o Ministério das Minas e Energia, a ANEEL?

Aonde está a Secretaria de Direito Econômico do
Ministério da Justiça?

Aonde está a Assembléia Legislativa de Minas Gerais?

Aonde está a Câmara Federal?

Aonde está o Senado?

Aonde está o Tribunal de Contas de Minas Gerais e o da
União?

Por último cabe a pergunta. Ainda existe alguém
honesto no serviço público brasileiro? Se tem. Porque
nada faz?

Voltemos ao assunto. Para dar seqüência ao “acordo” e
viabilizar as futuras operações financeiras, para
promover os demais pagamentos, o ex-presidente da
Holding da Rede Globo, Ronnie Vaz Moreira, largou o
cargo de maior poder no Brasil, depois da Presidência
da Republica, transferindo-se estrategicamente para
uma simples diretoria Financeira da Light, para ganhar
uma remuneração mensal de R$ 11.000,00.

Como dito anteriormente, só este fato em outros tempos
seria capaz de derrubar o governo, porém atualmente
com o comprometimento das instituições das diversas
esferas e instâncias do Poder com a corrupção, poucos
estão dispostos a enfrentar o maior império de
comunicação existente atualmente no país.

A renegociação da dívida da Rede Globo com seus
credores estende-se por quase cinco anos, período
igual ao que Aécio imagina ser necessário para chegar
a Presidência da República e por conseqüência
conseguindo neste período da rede de comunicação seu
silêncio e cumplicidade.

O que diz a Cemig

A nota divulgada pela assessoria de imprensa da
estatal mineira em resposta à consulta feita pela
reportagem do Novo Jornal é a seguinte:

“Para a Cemig participar de leilões, consórcios ou
compra de ativos (como é o caso da compra da Light), a
empresa não precisa de nenhuma lei para isso, mas sim
a autorização do Conselho de Administração da empresa.
A proposta é enviada pela Diretoria ao Conselho de
Administração, que é presidido pelo Brumer, que
autoriza ou não a compra”.

É verdade que para comprar ativos a diretoria da
empresa necessitaria apenas de autorização do Conselho
de Administração, do qual fazem parte o pai do
governador e o sogro de sua irmã.

Porém, a reunião do Conselho de Administração de
24/03/2006 autorizou apenas a compra das ações da
Light pela RME – Rio Minas Energia Participações S/A,
CNPJ 07.925.628/0001-47. O que se discute é a falta da
autorização legislativa, exigência constitucional para
criação da referida empresa, que tem como sócio a JLA
Participações S/A, constituída exclusivamente para
participar da RME-Rio Minas Energia Participações S/A,
conforme relatório da secretaria de Acompanhamento
Econômico do Ministério da Fazenda, de propriedade do
Liberal International Limited, sociedade constituída
em Bahamas e a Pactual Energia, que é uma sociedade
controlada por um fundo de investimento estrangeiro
denominado Pactual Latin América Power Fund Limited,
gerido pelo Pactual Banking Limited, instituição
financeira com sede em Cayman, assim como Bahamas,
paraíso fiscal e sede do maior centro de lavagem de
dinheiro do mundo.

Para o mercado financeiro americano a empresa Liberal
International Limited, que possui diversos imóveis e
empreendimentos em seu nome, em inúmeros locais do
país, seria administrada pelo secretário de Governo,
Danilo de Castro, que, em última análise, estaria
representando o governador Aécio Neves.

Na verdade, a relação entre os dois confunde-se com a
relação entre PC Farias e Fernando Collor de Mello. Um
jornalista do Washington Post publicou, no final do
ano passado, uma nota a respeito, comentando este
fato.

Na verdade, o referido jornalista jogou a isca para
que Aécio Neves o interpelasse, permitindo que fosse
argüido “exception of the truth”, único dispositivo
aceito nos paraísos fiscais como motivo para quebra de
sigilo de contas e operações financeiras ali
realizadas.

Se esta versão corresponde à verdade, não podemos
afirmar. Porém, nem a Cemig e os demais sócios da
RME-Rio Minas Energia Participações S/A informaram
quem era o verdadeiro proprietário do Liberal
International Limited.

Para esclarecer esta dúvida, bastaria que a Cemig ou a
Light trouxesse a público estas informações, que
independente da vontade das empresas, em breve, serão
divulgados pelo relatório da Comissão Especial do
Senado Federal americano, criado para apurar a lavagem
de dinheiro internacional.

Novo Jornal já tinha a autorização para disponibilizar
o link contendo o relatório parcial que comprovasse a
versão do mercado financeiro americano, quando fomos
comunicados que a direção do Senado americano decidiu
que o mesmo deveria ser retirado do site da comissão.
O relatório final deverá ser concluído até julho deste
ano.

E mais. A decisão do Conselho de Administração da
Cemig foi para compra de 88,84% das ações da EDF
International, que na Light correspondiam a 79,57% de
suas ações. Ao contrário, apenas 75,40% vieram para a
RME – Rio Minas Energia Participações S/A. A diferença
de 4,17% representam as ações que ficaram em poder de
EDFI para serem negociadas em Bolsa, conforme citado
no início da reportagem, para pagamento do restante do
débito da Rede Globo de Televisão.

Na verdade, montou-se um projeto de engenharia
mobiliária para apropriar-se do dinheiro público,
permanecendo a Cemig como minoritária. Não tendo
qualquer poder de decisão. Tanto é verdade que
repete-se o ocorrido quando a própria Cemig não
admitiu no governo Itamar Franco qualquer decisão da
minoritária Southern Eletric Brasil Participações
Ltda.

A fraude praticada é tão gigantesca que no comunicado
feito por Andrade Gutierrez à Bolsa de Valores em
29/03/2006 dizia que a RME Minas Energia Participações
S/A estava em constituição, como poderia o Conselho de
Administração da Cemig ter decidido que a empresa
participaria da RME Minas Energia Participações S/A se
naquela data a mesma não existia constando em seu CNPJ
como data de abertura 28/03/2006.

Fica difícil para a empresa RME-Rio Minas Energia
Participações S/A explicar como comprou 79, 57% e só
recebeu 75, 40%. Isto em uma operação de Bolsa no
valor de US$ 2 bilhões.

Pedido de auditoria

A Comissão de Meio Ambiente e Recursos Naturais da
Assembléia Legislativa de Minas Gerais aprovou no dia
20 de dezembro de 2006 requerimento de autoria do
deputado estadual Laudelino Augusto (PT) pedindo que
seja encaminhado ofício ao Tribunal de Contas de Minas
Gerais (TCMG) para a realização de auditoria nas
contas da Cemig.

O deputado solicitou o exame da arrecadação de
receitas públicas e execução de despesas, de outros
atos de gestão de repercussão contábil, financeira,
orçamentária, operacional e patrimonial, praticados
pelos seus administradores nos últimos cinco anos,
considerando a legalidade, economicidade, eficiência e
demais princípios constitucionais.