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Tucanos temem debandada de aliados

Receio da campanha de Serra é que dificuldades na arrecadação de recursos esvazie candidatura

Raymundo Costa – VALOR

O sinal amarelo acendeu na campanha do candidato do PSDB a presidente, José Serra: os tucanos temem o “estouro da boiada”, ou seja, a debandada dos aliados diante das notícias de dificuldades de arrecadação e de demonstrações de abatimento do candidato tucano, num momento em que pelo menos três pesquisas de opinião indicam que a candidata do PT, Dilma Rousseff, passou a liderar a disputa presidencial.
A preocupação dos tucanos e de seus aliados é agravada pelo centralismo da campanha de Serra, “encapsulada em São Paulo”, segundo um aliado próximo. Credita-se ao centralismo e à mania de Serra por segredos a publicação de uma informação errada sobre a arrecadação financeira de sua campanha, que estaria abaixo até do resultado de Marina Silva, a candidata do PV que até agora não escapou da faixa dos 10% nas pesquisas.
A arrecadação da campanha tucana, na realidade, está semelhante ou maior que a do PT, algo em torno dos R$ 15 milhões. O que foi divulgado, R$ 3,6 milhões, na realidade refere-se apenas a uma das contas autorizadas a captar doações. O número real aparecerá amanhã, com a divulgação anunciada pelo Tribunal Superior Eleitoral, mas o efeito da notícia sobre os aliados de Serra foi devastador. Pior ainda, a reação do candidato, que se mostrou preocupado com o caixa baixo da campanha, atitude considerada derrotista.
A campanha de Serra avalia que os aliados estão vendendo uma situação de desconforto nos Estados maior do que ela efetivamente é para tirar mais recursos da campanha nacional. Atribui os outros problemas ao fato de a campanha ter começado tarde, pois Serra decidiu sair candidato só no final de março. Além disso, as campanhas estaduais estariam mesmo mais caras do que foi inicialmente projetado.
Há diferentes graus de insatisfação dos candidatos aliados com a candidatura Serra. Na Bahia, por exemplo, a campanha de Paulo Souto ao governo estadual recebeu apenas 30 bandeiras da campanha nacional. Mas há queixas também de isolamento: os correligionários baianos não sabem o que acontece com a candidatura a presidente e o comitê nacional não parece muito preocupado com o que acontece no Estado.
O senador Jarbas Vasconcelos, que se candidatou ao governo do Estado por insistência de Serra, está insatisfeito com o PSDB, mas procura não responsabilizar Serra pela situação estadual. Para apoiar Serra, Jarbas se distanciou do PMDB majoritariamente governista. Mas só conta com três dos 17 prefeitos tucanos no Estado. Mas Jarbas é uma exceção: Serra já esteve duas vezes em Pernambuco, sua equipe de programa de governo também esteve no Recife para ouvir sugestões do pemedebista e tem recebido material da campanha nacional que não “deu para o gasto”.
Candidata a vice de Serra na eleição de 2002, a deputada Rita Camata decidiu disputar o Senado com a garantia de contar com todo o apoio da campanha federal. Até agora, ela só perdeu pontos na pesquisa, que liderava na pré-campanha e agora já aparece no terceiro lugar. Entre tucanos capixabas, avalia-se que ela está sendo “puxada” para baixo pelo candidato ao governo, Luiz Paulo Vellozzo Lucas.
A situação dos palanques regionais é outro problema que se atribui a Serra e ao atraso com que ele entrou na campanha. Um exemplo citado é o do democratas no Pará, que dispunham de uma candidata viável ao Senado, que o PSDB preteriu para tentar a reeleição do senador Flexa Ribeiro. A própria situação em Pernambuco é atribuída à falta de uma coordenação forte na campanha central tucana.
Na região Nordeste, Serra enfrenta um problema ainda maior: a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em casos como o do senador Tasso Jereissati (CE), que disputa a reeleição e aparece em primeiro lugar nas pesquisas, a candidatura nacional do PSDB acaba sendo um peso a mais. Em toda a região Nordeste “é pesado”, segundo a expressão de um senador, fazer campanha na oposição a Lula.
Em dia de Congresso cheio por causa do esforço concentrado de votação, a campanha presidencial ficou visível em Brasília. Num restaurante frequentado por políticos, o ex-deputado Moreira Franco, representante do PMDB no comitê de Dilma, encontra o deputado Abelardo Lupion (DEM-PR), um ruralista de primeira linha. “Soube que você está com Osmar (Osmar Dias, candidato do PDT ao governo do Estado). Do Osmar a Dilma é um passo”. Lupion, que pediu licença ao DEM para apoiar Osmar respondeu que esse era ainda um salto grande demais para ele. Mas contou que havia passado pela 2ª vice-presidência da Câmara, ocupada por ACM Neto, e esperava para ser atendido quando chegaram outros deputados do DEM para reclamar de Serra. “Esperem na fila. Lá dentro está o Rodrigo Maia (presidente do DEM). Depois é a minha vez”.

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A sintomática "banana" de Gabeira

Candidato a governador do Rio pela coligação PV-PSDB-DEM-PPS, o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) colocou mais uma pedra no túmulo da candidatura presidencial que apoia, a de José Serra (PSDB-DEM-PPS). Descontente com a campanha dos aliados que não o ajudam ameaçou "dar uma banana" ao PSDB, DEM, PPS.





A declaração foi entendida como "uma banana já", mas sua assessoria tentou consertar dizendo que não tem nada a ver com a campanha, a ameaça é para o caso dele se eleger. Não colou e ficou pior a emenda que o soneto.





Isso depois do ex-prefeito do Rio, César Maia (DEM), candidato a senador pela coligação, começar a dizer com todas as letras e publicamente que Serra não ganha. O fato é que Gabeira e César Maia já não escondem o incomodo com a aliança em que entraram e nem a avaliação de derrota.





Sem falar que os sinais de desmanche da aliança do presidenciável tucano são ainda maiores: o presidente nacional do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), também já disse que não se importa um pingo com Serra. A coligação serrista realmente está desmanchando, dia a dia, Estado por Estado.

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Cresce abandono à candidatura Serra

Notícia publicada no domingo estragou o fim de semana dos tucanos: não é só em São Paulo que cresce a debandada de prefeitos, vereadores e lideranças de base do PSDB e partidos aliados pró-candidaturas Dilma Rousseff presidente/Aloizio Mercadante governador.

O "fenômeno" de desembarque da candidatura presidencial da oposição de José Serra (PSDB-DEM-PPS) intensifica-se em todo o país. Levantamento publicado pela Folha de S.Paulo nesse domingo prova que o candidato está sendo abandonado pelos tucanos e aliados não só em Minas e São Paulo. onde esse movimento já ocorre há algum tempo.

A matéria do jornal -  insuspeita porque ele apoia a candidatura tucana - mostra que nesses (últimos) 25 dias de campanha, candidatos da coligação serrista em sete dos oito Estados que concentram os maiores colégios eleitorais do país (totalizam 94 milhões dos 130,5 milhões de eleitores do Brasil) não incluíram imagem de Serra em santinhos, adesivos e nos demais materiais da disputa eleitoral. Continua>>>

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Serranic afundando

A campanha tucana está em crise. Sem ânimo e mobilização, sem militância e discurso, mal nas pesquisas e sem aliados e palanques nos Estados a candidatura de José Serra (PSDB-DEM-PPS) vai afundando. 

O resultado das novas pesquisas Datafolha e Vox Populi do fim de semana acendeu um sinal amarelo na coordenação da campanha da oposição. Ela apavorou-se e saiu a campo para cobrar de seus aliados bem situados nessas sondagens mais empenho na defesa do candidato ao Palácio do Planalto. 

Nesse canto de cisne, o esforço maior concentra-se em Minas, Rio e Pernambuco, Estados em que é maior a preocupação com o corpo mole dos aliados e a falta de esforço deles na campanha serrista. Continua>>>
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Serra retoma o discurso do medo

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A platéia de empresários reunida pelo LIDE (Grupo de Líderes Empresariais) era a ideal e sensível ao tema. O candidato sabia da presença da imprensa, sempre tão favorável a ele e a propagar suas ameaças. Nesse cenário, o presidenciável José Serra (PSDB-DEM-PPS) aproveitou. Retomou o tema de campanha de acenar com o medo e o terror. Na palestra, falou do MST e recorreu ao fantasma das ocupações de terra. Disse que no governo Dilma Rousseff elas poderão se intensificar. Sua previsão-ameaça está furada, é insustentável porque, na verdade, os avanços imprimidos pelo governo Lula nos programas sociais, na reforma agrária, na agricultura familiar e, particularmente, na criação de empregos diminuíram as ocupações e os conflitos de terra. Continua>>>

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O PSDB discute nesta semana a punição de 25 prefeitos tucanos que flertam, em São Paulo, com a candidatura petista de Dilma Rousseff.


A traição ao presidenciável José Serra foi esboçada na quinta-feira (1º) da semana passada. Deu-se no município paulista de Campinas.

Em visita à cidade, a candidata de Lula participou de uma reunião com 117 prefeitos do auto-intitulado “Movimento Pluripartidário Pró Dilma Rousseff”.

Entre os presentes, havia 42 silvérios de Serra: 25 prefeitos do PSDB, nove do DEM e oito do PPS.

Presidente do PSDB federal e coordenador da campanha de Serra, o senador Sérgio Guerra disse ao blog:

“Essa questão será resolvida pelo PSDB de São Paulo. Cabe uma providência rígida do diretório estadual”. Continua>>>

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TSE VETA IMAGEM DE CANDIDATO A PRESIDENTE EM COLIGAÇÕES DISTINTAS!

Imagem e voz de candidato a presidente em coligações distintas não será permitido. TSE vetou.

 Um exemplo dos impedimentos que essa definição pode causar é o caso do Rio de Janeiro. No estado, o candidato ao governo pelo PV, Fernando Gabeira, tem aliança regional com o PSDB. Dessa forma, ele não poderá ter em sua propaganda eleitoral a participação da candidata à Presidência da República do próprio partido, Marina Silva, nem do candidato tucano, José Serra

A consulta foi apresentada pelo PPS que queria saber se, em tese, um candidato a governador, vice-governador ou senador pode contar com a participação na propaganda eleitoral do estado de candidato à Presidência da República, mesmo se os partidos forem rivais na disputa nacional. 

Além disso, a legenda perguntou se um partido que tenha coligação regional com determinado candidato ao Palácio do Planalto, mas que também lançou concorrente à Presidência, poderia ter imagem e voz dos dois nomes em sua propaganda na região.  

O corregedor-geral eleitoral, ministro Aldir Passarinho Junior, respondeu negativamente às questões. Ele entendeu que a permissão contraria a lei eleitoral e poderia confundir o eleitor.
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Tábua de Tiro ao Álvaro

Serra na situação ruim que se encontra trata os parceiros DEM e PPS a pontapé.
Imagine ele tivesse disparado nas pesquisas feitas pelos principais institutos.
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Saia justa

É?...

Roberto Freire, presidente do PPS, atrasar por quase 3 horas a convenção do partido, aguardando a presença do tucano José Serra.

E o que acontece?...

O pássaro não deu o ar da sua graça. 

Sei não, mas tenho a impressão que sei lá...

Acho que depenaram a ave. Ela tá sem asas para voar.
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Tucanos mineiros, gaúchos e cearenses evitam citar José Serra

Tucanos mineiros e gaúchos evitam citar candidato à Presidência
Tucanos mineiros e gaúchos evitam citar candidato à Presidência
    Com a ausência do presidente estadual do DEM e de candidato a vice-governador, e com apenas duas citações ao candidato à Presidência da República, José Serra, o PSDB de Minas Gerais oficializou ontem as candidaturas de Antonio Anastasia, à reeleição para o governo do estado, e de Aécio Neves (PSDB) e Itamar Franco (PPS) [...]


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A batata oposição

julio pegna 



A batata de José Serra está assando.

Já vinham arrastando a escolha do candidato a vice desde a prisão do Governador do Distrito Federal, JR Arruda, que era o preferido. Esperavam que o foco da campanha se distraisse com a Copa do Mundo de Futebol para anunciar outro vice, mas não tinham nomes.



Pretendiam que fosse Aécio Neves, mas ele recusou. Pior, demorou para confirmar sua recusa.

Os DEM mostraram os dentes e disseram que, se não fosse Aécio, o vice seria deles. 

Disseram que tinham um nome, um bom nome. Nunca nenhum tucano desmentiu.

Via imprensa, a direita esboçou alguns nomes do DEM para ver a aceitação. Agripino Maia, Kátia Abreu, José Carlos Aleluia e, até Valéria Pires, esposa do deputado Vic Pires. Serra fez cara feia para todos.

Então, foi divulgada a pesquisa CNI/IBOPE colocando Serra 5 pontos atrás de Dilma. Foi o pânico. Correria na administração da campanha tucana para ver se tiravam algum coelho da cartola. Mas, quem?

Quinta-feira passada, foi ao ar o programa do PTB de Roberto Jefferson, o deputado cassado pelo Congresso por não ter provado o "mensalão". Bob Jeff, como é conhecido, articulou o apoio de seu partido à chapa da direita e pretendia - e ainda pretende - tirar o espaço do DEM para se tornar mais próximo do PSDB. No programa de TV, foi mostrado o apoio formal ao candidato Serra e, logo em seguida, via twitter, Bob anunciou que o vice da chapa era o senador Álvaro Dias. O senador do botox.

Mais pânico. E mais correria. desta vez, na casa do DEM.



Rodrigo Maia, o presidente, disse publicamente que não concordava com a chapa puro sangue.Ronaldo Caiado fez cara feia e soltou os cachorros na turma tucana:  "Eu não ganho votos apoiando Serra, eu trago votos para ele!", disse em entrevista.


Bornhausen, César Maia e Demóstenes Torres, lideranças fortes do DEM, botaram a boca no trombone. Defendem o rompimento da aliança da direita.
O fato que o comando de campanha tucano, e o próprio candidato, ainda não se deram conta, é que a estrutura do DEM espalhada pelo interior do país é muito importante para vencer uma eleição.

Com centenas de prefeitos em pequenas cidades, o DEM pode proporcionar algum conforto ao candidato Serra, alguns palanques importantes e comicios Brasil àfora. Mas sem vice, nada feito.

Tanto, que alguns DEMs já ameaçam aderir à campanha de Dilma Rousseff. Acreditam, como acreditam as lideranças nacionais do DEM, que o PSDB está abusando demais da paciência deles.

Serra não disse nada. Álvaro Dias posou de bom menino; adoraria ser vice mas não tem coragem de peitar seus aliados. FHC, o nefasto, se mandou para Paris. Alckmin finge que não é tucano. Aécio deve estar rolando de rir.

Acenderam o forno e colocaram uma batata dentro.

A batata chama-se José Serra.

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DEM endurece contra PSDB

LUCIANA NUNES LEAL

O presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), deixou claro que não pretende voltar atrás na exigência de que o partido indique o candidato a vice de José Serra (PSDB) na disputa pela Presidência da República.
Maia anunciou que, se necessário, levará o confronto até a convenção nacional do DEM na quarta-feira. O partido, afirmou, vai esperar até lá que Serra indique um nome do DEM. Caso contrário, o próprio partido fará a indicação.
”Vamos esperar que ele indique. Se ele não indicar vamos aprovar o nosso nome na convenção do dia 30″, afirmou Maia. 
Questionado sobre como se resolveria o impasse, já que o PSDB tem outro candidato, o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), Rodrigo Maia respondeu: 
“Pergunte ao advogado do PSDB. Na convenção, vamos aprovar apoio ao Serra com candidato a vice do DEM.”
Maia não compareceu à convenção nacional do PPS que formalizou o apoio à Serra. 
“Estou cheio de coisas para fazer, atrás de voto para mim”, afirmou o deputado que é candidato a reeleição.

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Serra não consegue um vice, mas consegue um mantra

Agora vai. Nas Páginas Amarelas da VEJA dessa semana, em discurso na convenção nacional do PTB que apoiou sua candidatura no sábado, em entrevistas aos jornais e no Roda Viva, programa da TV Cultura em que é o entrevistado hoje (vai aoar à noite), o candidato da oposição a Presidência da República, José Serra (PSDB-DEM-PPS), depois de testar varios motes nas últimas semanas, fixou-se em um mantra de campanha: a acusação de "loteamento de cargos" no governo Lula.

Pior, repete o mantra com a maior cara de pau, tendo a coragem de dizer que não fez isso quando integrou os dois governos FHC/Serra, como ministro do Planjamento e da Saúde, nem em 1,5 ano em que ocupou a prefeitura paulistana e nem nos 3,5 anos que ficou no governo do Estado. Deixa evidente, então, mais uma vez a hipocrisia de seu discurso eleitoreiro - dele, dos tucanos e da oposição.

É o mesmo discurso velho dele, que tantas vezes já registrei aqui. E as nomeações políticas em São Paulo e Minas Gerais, para ficar só em dois Estados governados pelos tucanos, feitas pelos governadores tucanos José Serra e Aécio Neves e mantidas por seus sucesores, também do PSDB, Alberto Goldman (SP) e Antônio Anastasia (MG)? Os dois Estados tem seus quadros preenchidos na máquina pública por milhares de filiados ao PSDB e a partidos aliados.

Serra nomeou nos ministérios, governo, prefeitura...


E as que Serra fez, aos milhares, na Prefeitura de São Paulo, mantidas até hoje pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM), seu sucessor depois que ele abandonou o cargo após ocupá-lo por poucos meses? É loteamento político da mais pura qualidade e que eles tanto criticam, fisiologismo, nepotismo mesmo.

Serra e os tucanos há tempos vêm, na ausência de propostas e programa, tentando construir esse discurso atrasado udenista sobre aparelhamento, loteamento e nomeações políticas em cima do governo, quando na prática nós recuperamos as agências reguladoras (ANATEL, ANA, ANEEL, etc), os fundos de pensão e os bancos públicos, além das empresas energéticas e da Petrobras.

Com nomeações políticas - quando nós o fazemos, eles chamam de loteamento e aparelhamento, quando eles fazem é preenchimento de cargos de confiança - é obvio, mas de dirigentes qualificados e com experiência e capacidade técnica. Basta ver o resultado.

Ninguém quer ser candidato a vice-presidente pela oposição

Como se fosse um espetáculo em praça pública, continua exposta a vexatória situação da escolha do vice-presidente para ser o companheiro de chapa do candidato da oposição a presidente da República, José Serra (PSDB-DEM-PPS). Ninguém quer ser. Ninguém confessa pulicamente, óbvio, mas todos parecem ter medo de perder.

E sobre a profusão de nomes com os quais o DEM acena para a vaga, Serra silencia porque não quer nenhum. Na verdade, ele gostaria até de se desfazer do fardo de carregar a desgastada legenda, no fundo do poço depois do escândalo do pagamento de propina pelo DEM-Brasília.

Agora o noticiário e os índicios são de que esse vice será o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE). Mas, também ele, que não vai tentar a reeleição, já insinuou à exaustão que só vai para o sacríficio se forçado e prefere ser candidato a deputado federal. E o vice da chapa pode ser, ainda, do PTB, já que o partido entrou na disputa, com seu presidente nacional, Roberto Jefferson, trabalhando para que seja o ex-deputado Benito Gama (PTB-BA).

PPS repete ilegadidade do DEM, e o Ministério Público, nada…

Foi ao ar agora à noite o programa do PPS. Repetiu a dose do DEM, atropelando a lei e exibindo como estrela (cadente) o sr. José Serra. Já ninguém lamenta pelo que um dia foram os integrantes do PPS, mas ainda há muito lamentar quanto à atitude passiva do nosso Ministério Público diante da ilegalidade objetiva de colocar no horário de um partido um filiado a outro partido, o que é expressamente proibido pela lei. Atropelaram-na há 15 dias, no programa do DEM, atropelam-na agora e vão atropelá-la no dia 24, no programa do PTB. Avisam nos jornais e nos sites do crime que vão cometer.
Mas o Ministério Público Eleitoral está por demais ocupado em ver propaganda antecipada apenas no que falam e fazem Dilma Rousseff e Lula. Hoje mesmo a Ministra Nancy Andrighi negou mais uma ação contra o Presidente, por uma entrevista de rádio onde Lula falou em Dilma. Mas, com a ressalva de que o fez porque se tratou de uma entrevista concedida antes do que ela chamou de “novo entendimento jurisprudencial”, onde, ao que parece, tudo o que for manifestação, mesmo subjetiva,  da preferência política e eleitoral passa a ser considerado transgressão.
A ordem jurídica foi, mais uma vez, afrontada. E o será de novo no dia 24. Mas isso, ao que parece, não comove o MPE.

A guerra suja da campanha de Serra

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La Paz (Bolívia)
Com o tempo fica claro que a questão da Bolívia e do narcotráfico é uma operação organizada no comando da campanha do candidato da oposição a presidente, José Serra (PSDB-DEM-PPS), articulada mais uma vez com a grande imprensa. Ele voltou a explorá-lo no fim de semana, num encontro de tucanos em Cuiabá (MT). Basta ver as matérias da VEJA dessa semana e da Folha de S.Paulo desse domingo. 


Mesmo com a mais absoluta falta de provas e indícios e com a produção irrisória de cocaína pela Bolívia - 60% dessa droga produzida no mundo vêm da Colômbia, 600 toneladas ao ano - tanto a revista quanto o jornal deram cobertura e apoio ao caso. Continua>>>

A piada da semana

Toda essa história da escolha do vice-presidente na chapa do candidato da oposição ao Planalto, José Serra (PSDB-DEM-PPS), e da tentativa de enfiar o cargo goela abaixo do ex-governador de Minas, Aécio Neves (PSDB) virou, como ele próprio definiu, uma piada. E um espetáculo ridículo. 


A encenação se torna ainda mais rizível quando o próprio candidato a presidente afirma que Aécio nunca foi cogitado para ser seu número 2. Se nunca foi, que teatro era aquele encenado antes e durante as férias de pouco mais de um mês que o ex-governador tucano de Minas ficou na Europa? Porque você pega os jornais de hoje e ainda está lá a "plantação" dando conta de que enquanto alguns tucanos de alta plumagem consideram a questão Aécio-vice uma carta já fora do baralho, outros conversaram com o mineiro ficaram com impressão oposta. Continua>>>

Um balanço da campanha à presidência

A quinzena se encerra sem nenhum fato político novo na campanha de José Serra, pelo contrário, continua sem alianças e sem vice. 


Apesar de todos os balões de ensaio da mídia, nem Aécio Neves, nem Itamar Franco e muito menos Francisco Dorneles se decidiram. 


Na verdade, Serra encerra a semana com uma vitória de Pirro, já que, na prática, o PTB está dividido, a maioria da bancada apoia Dilma Roussseff e grande parte dos Estados não deve acompanhar a decisão do presidente do PTB, Roberto Jeferson, que vai apoiar Serra. 


Já Dilma Rousseff, vai contar com o apoio do PSB e, ainda, pode contar com o apoio ou a neutralidade do PP. 


Sobre o DEM e a indicação do vice, o silêncio domina não apenas a aliança tucano-pefelista, mas a mídia que o apoia, tal o desgaste do partido, principal aliado do José Serra. 


Até mesmo a aliança com Orestes Quércia, o arqui-inimigo histórico dos tucanos, desapareceu da mídia, apesar de sua candidatura ao Senado por São Paulo na chapa DEM-PMDB e sua entrada no governo de Alberto Goldman, sucessor de José Serra. 


Os tucanos cinicamente esperaram Serra se desincompatibilizar para dar cargos aos quercistas. Continua>>>

DEM e PP caluniam Dilma e PT usando estrutura da Câmara Federal


Servidores de gabinetes do DEM e do PP usaram e-mail funcional para distribuir mensagens difamatórias contra Dilma
Além disso, aliados de Serra distribuíram ofícios com timbre da Casa contendo orientação a parlamentares sobre temas para discursos
VALDO CRUZ e ANDREZA MATAIS
A oposição usou a estrutura da Câmara para orientar deputados a defender as ideias do tucano José Serra nos debates da campanha. Além disso, servidores de dois gabinetes, do DEM e do PP, repassaram por e-mail funcional mensagens com ataques à pré-candidata petista Dilma Rousseff.
Documentos obtidos pela Folha mostram que ofícios com timbre da Câmara, assinados pelo líder do DEM, Paulo Bornhausen (SC), distribuíram “paper” para a campanha do tucano, com a orientação de que parlamentares da oposição deveriam utilizá-lo em discursos e entrevistas.
A reportagem também teve acesso a cópias de e-mails que servidores dos gabinetes de ACM Neto (DEM-BA) e de João Pizzolatti (PP-SC) repassaram com mensagens dizendo “Dilma Rousseff e suas vítimas fatais”, acompanhadas de fotos de militares que teriam sido “assassinados pelo grupo terrorista” da petista.
Os ofícios distribuídos por funcionários do DEM foram parar, por engano, em gabinetes de deputados petistas, que também receberam os e-mails repassados com os ataques.
O líder do governo na Casa, Cândido Vaccarezza (PT-SP), pediu abertura de sindicância ao presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), para apurar a “divulgação de campanha difamatória contra a senhora Dilma Rousseff”, por meio de uso “indevido do serviço de correio eletrônico”.
Vaccarezza criticou também o uso ilegal da estrutura do gabinete da liderança do DEM para distribuição de material de campanha de Serra.
Procurados pela Folha, os deputados reconheceram os desvios e anunciaram providências como a exoneração dos servidores que repassaram os e-mails e a devolução do dinheiro gasto na distribuição do “paper” da campanha do tucano. Os servidores exonerados negaram intenção política.
“Além de devolver o dinheiro, eu aguardo um pedido de desculpas público do líder do DEM, que participa da campanha do tucano José Serra, pelo uso indevido da estrutura da Câmara”, cobrou Vaccarezza.
As mensagens repassadas por servidores do PP e do DEM citam a participação da candidata na luta armada durante o regime militar. “Ela teve amnésia e não se lembra dos assaltos a banco, dos sequestros, delação de colegas e tudo o mais. Só lembra que foi torturada”, diz um dos e-mails, sobre fatos sempre negados por Dilma.
A mensagem contra Dilma causou desconforto no PP porque o partido, apesar de apoiar o governo Lula, está dividido entre Serra e a petista.
“Paper”
No ofício encaminhado aos deputados da oposição, o líder Paulo Bornhausen diz que a “coordenação de campanha de José Serra à Presidência produz, todos os dias, “papers” sobre temas a serem abordados pelos parlamentares dos Democratas, PPS e PSDB” em discursos, entrevistas e artigos.
“Esta é uma maneira efetiva de participarmos da dura campanha que se prenuncia”, diz o documento, que acabou sendo entregue por engano também nos gabinetes dos deputados Cândido Vaccarezza (PT-SP) e Luiz Sérgio (PT-RJ).
Anexado ao papel timbrado da Câmara, o “paper” produzido pela campanha de Serra e enviado de São Paulo ao líder do DEM orienta os aliados do tucano também a não usar a expressão “continuidade”, mas “avanço”.

Folha, uma credibilidade em ruína

"O que eu considero surpreendente é o fato de ele ter subido 9 pontos, na pesquisa anterior, só com essa declaração [de que seria candidato]. Agora, pela nova pesquisa, o Serra não cresceu nada, oscilou apenas para cima, mas dentro da margem de erro, mesmo depois de ter deixado o governo, depois de ter lançado a candidatura em Brasília, de ter dado várias entrevistas e feito várias viagens. Então, para mim, foi surpreendente a subida anterior e foi mais surpreendente agora por ter apenas oscilado", disse ao Estadão o deputado Raul Jungmann (PPS-PE), apoiador incondicional de Serra. 

Quer dizer, até eles acham que nessa maionese tem ovo podre.